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Universidade Católica de Moçambique
Instituto de Educação a Distância
Centro de Recursos de Quelimane
3
Índice
Agradecimentos............................................................................................................................ iv
Lista de abreviatura ....................................................................................................................... v
Lista de tabelas e gráficos ............................................................................................................ vi
Dedicatória .................................................................................................................................. vii
Resumo ....................................................................................................................................... viii
Abstract ........................................................................................................................................ ix
CAPÍTULO I: ASPECTOS INTRODUTÓRIOS ....................................................................... 10
1.1. Introdução ............................................................................................................................ 10
1.2. Problematização ................................................................................................................... 11
1.3. Objectivos ............................................................................................................................ 11
1.3.1. Objectivo Geral ................................................................................................................. 11
1.3.2. Objectivos Específicos ...................................................................................................... 11
1.4. Perguntas da pesquisa........................................................................................................... 11
1.5. Justificativa .......................................................................................................................... 12
1.6. Delimitação do tema............................................................................................................. 12
CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA ......................................................................... 13
2.1. Revisão da literatura ............................................................................................................. 13
2.1.1.Pressupostos Conceituais ................................................................................................... 13
2.2. Tipos de Pesca ...................................................................................................................... 14
2.3. Características da pesca artesanal a nível internacional ....................................................... 15
2.4. Caracterização da Pesca Artesanal em Moçambique ........................................................... 16
2.5. Artes da Pesca Artesanal ...................................................................................................... 17
2.6. Importância do sector das pescas para o país e para as famílias. ......................................... 18
2.7. Impacto da Pesca Artesanal ao meio Ambiente ................................................................... 18
2.8. Distrito de Nicoadala............................................................................................................ 19
2.8.1. Indicadores Demográficos do Distrito .............................................................................. 19
2.8.2. Projecção da população ..................................................................................................... 19
2.8.3. História, Cultura e Sociedade ............................................................................................ 19
2.8.4. Clima, Relevo e Solos ....................................................................................................... 19
2.9. Rio Mucelo ........................................................................................................................... 20
2.9.1. Historial e Origem ............................................................................................................. 20
2.9.2. Povoado do Mucelo Ponte................................................................................................. 20
CAPÍTULO III: METODOLOGIA DE PESQUISA .................................................................. 22
3.1. Tipo de pesquisa ................................................................................................................... 22
4
3.2. Local de estudo .................................................................................................................... 22
3.3. Universo e amostra ............................................................................................................... 23
3.3.1. Universo ............................................................................................................................ 23
3.3.2. Amostra ............................................................................................................................. 23
3.4. Técnicas de recolha de dados ............................................................................................... 23
3.5. Instrumentos ou ferramentas de análise de dados ................................................................ 23
CAPITULO IV: APRESENTAÇÃO, ANALISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ......... 25
CAPITULO V: CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ......................................................... 34
5.1. Conclusões ........................................................................................................................... 34
5.2.Recomendações ..................................................................................................................... 35
5.2.1. Recomendações para os pescadores .................................................................................. 35
5.2.2. Recomendações para os técnicos ...................................................................................... 35
Referências Bibliográficas .......................................................................................................... 36
Apêndices .................................................................................................................................... 38
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Declaração
Sumila Mamane Lino, declaro que o presente trabalho intitulado Impacto do Uso das
Artes Nocivas ao Meio Ambiente na Pesca Artesanal no Distrito de Nicoadala – estudo
de caso das comunidades de pesca do Rio Mucelo no Período entre 2018 – 2020, foi
elaborado por mim, sob orientação do meu supervisor Mestre Tomé Lima Candiva.
O seu conteúdo é original e fi-lo com recurso a metodologia apresentada ao longo do
mesmo, respeitando as orientações do meu supervisor.
Declaro ainda que esta monografia não foi apresentada em nenhum momento para a
obtenção de qualquer grau académico ou outros fins.
Estudante
……………………………………
Sumila Mamane Lino
Supervisor
……………………………………………….
Tomé Lima Candiva
iii
Agradecimentos
iv
Lista de Abreviatura
v
Lista de Tabelas e Gráficos
vi
Dedicatória
Ao meu querido pai Mamane Lino Sumila (em memoria), que apesar da eterna saudade,
sempre será meu grande Mestre e incentivador.
À minha mãe Ana Hussene, pelo incentivo e carinho nas horas de desespero, pelo apoio
moral e psicológico.
A minha esposa Lurdes Domingos Anselmo, pela dedicação aos meus estudos, tempo
de ausência em períodos de secções na academia.
vii
Resumo
Este estudo procura analisar a pesca artesanal e o Impacto do uso das artes nocivas na
pesca artesanal, tendo como estudo de caso as comunidades de pesca de Mucelo
localizado no Distrito de Nicoadala, sendo uma comunidade da província da Zambézia.
A localidade de Mucelo tem sido palco nos últimos anos de uma intensa actividade da
pesca, sobretudo da pesca artesanal, devido, entre vários motivos, à falta de colocação
no mercado de emprego, envolvendo pessoas de ambos sexos e idades que variam entre
20 e 60 anos. O objectivo principal deste estudo é analisar o impacto do uso das artes
nocivas na pesca artesanal, pesca de Mucelo, procurando perceber até que ponto esta
actividade contribui para o bem - estar dos agregados familiares. Para o alcance do
objectivo central desta dissertação, foi definida uma amostra de 19 pessoas envolvidas
na actividade de pesca, e um técnico dos serviços de actividades económicas de
Nicoadala, para aprofundar os dados colhidos através do inquérito, foram administradas
entrevistas semi-estruturadas. Este trabalho concluiu que a pesca artesanal é com artes
nocivas afectada o meio ambiente sendo uma actividade que não e permitida por lei por
degradar o meio ambiente, entre outros factores, à ocorrência do esforço de pesca.
Os resultados da pesquisa mostram ainda que o grupo de pescadores o seu produtos não
e somente para o comércio mas sim também para o consumo diário.
viii
Abstract
This study seeks to analyze the fishing Impact of the use of harmful gear in artisanal
fishing, taking as a case study the fishing communities of Mucelo located in the District
of Nicoadala, being a community in the province of Zambézia. The locality of Mucelo
has been the scene in recent years of intense fishing activity, especially artisanal fishing,
due, among several reasons, to the lack of placement in the job market, involving people
of both sexes and ages ranging between 20 and 60 years old. The main objective of this
study is to analyze the impact of the use of harmful gear in artisanal fishing, Mucelo
fishing, trying to understand the extent to which this activity contributes to the
wellbeing of households. In order to achieve the central objective of this dissertation, a
sample of 19 people involved in the fishing activity was defined, and a technician from
the economic activity services of Nicoadala, in order to deepen the data collected
through the survey, semi-structured interviews were administered. This work concluded
that artisanal fishing is harmful to the environment and is an activity that is not allowed
by law to degrade the environment, among other factors, to the occurrence of fishing
effort. The survey results also show that the group of fishermen their products are not
only for trade but also for daily consumption.
Keywords:Arts,harmful,artisanalfishing.
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CAPÍTULO I: ASPECTOS INTRODUTÓRIOS
1.1. Introdução
O presente trabalho, trata-se de uma monografia científica, com o tema Impacto do uso
das artes nocivas ao meio ambiente na pesca artesanal no Distrito de Nicoadala:
Estudo de caso do rio Mucelo no período entre 2018 – 2020. Este trabalho procurou
realizar uma pesquisa de forma a analisar os impactos do uso das artes nocivas ao meio
ambiente na pesca artesanal no Distrito de Nicoadala, em particular no rio Mucelo, no
período compreendido entre 2018 – 2020.
De acordo com Ngale, (2012, p. 1) cit. (Smith, 2000; Gabriel et al., 2005) A prática da
pesca artesanal é uma actividade que existe há muito tempo, bem antes do surgimento
da pesca industrial na Idade Média, na Europa, como resultado da maior procura de
bacalhau para alimentação e da baleia para produção de óleo.
O mesmo, espera realizar uma pesquisa do tipo qualitativa, usando o método descritivo,
como forma de apresentar os resultados da pesquisa, contando que contara com a
participação de pescadores que realizam actividades pesqueiras no rio Mucelo, como
grupo alvo do estudo.
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1.2. Problematização
A pesca artesanal é uma actividade tradicional e inscrita na prática social e cultural das
populações costeiras e de algumas regiões do interior de Moçambique. Esta actividade
constitui a maior fonte de rendimento e de emprego para as populações destas zonas.
Estima-se que cerca de 2/3 da população moçambicana vive na zona costeira e ganha a
sua subsistência à custa da exploração dos recursos ali existentes. A principal razão de
atracção da população para a zona costeira está relacionada com o acesso facilitado aos
recursos, à existência de oportunidades, se se considerar que as principais cidades,
serviços e indústrias tais como turismo, comércio e portos estão localizados na zona
costeira (Ngale, 2012, p.2 e 3)cit. Honguane, 2007).
A pesca artesanal no rio Mucelo, é caracteriza, pelo uso das artes de nocivas e não
nocivas ao meio ambiente, actividade realizada pela maior parte dos pescadores, que
olham para esse método como o mais fácil, no processo de captura do pescado. É na
base dessa realidade que surge a necessidade da formulação da seguinte questão para o
estudo: Quais são os impactos negativos do uso das artes nocivas ao meio ambiente na
pesca artesanal no rio Mucelo, no período compreendido entre 2018 - 2020?
1.3. Objectivos
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O que é que as autoridades estão a fazer para minimizar o uso das artes nocivas
usadas por pescadores artesanais no rio Mucelo?
Que medidas devem ser desenvolvidas de modo a satisfazer as necessidades dos
pescadores artesanais e salvaguardar as espécies aquáticas no rio Mucelo?
1.5. Justificativa
Sob ponto de vista científico, é importante por poder contribuir nas abordagens
relacionadas a pesca artesanal vs. uso das artes nocivas, no que se revela, ser prejudicial
ao meio ambiente, o que de forma directa afecta a sociedade; sob ponto de vista social,
poderá ajudar a sociedade a compreender os males que essas práticas causam ao meio
ambiente, tanto como as suas próprias comunidades, desde a fonte alimentar a até a
renda familiar; por tanto sob ponto de vista académico, contribui na maior
aprendizagem no assunto em estudo, sendo que como académico, a aprendizagem desse
assunto irá fortificar na intervenção social.
É pertinente o assunto temático visto que com a extinção do pescado prejudica não só a
comunidade local, mas também as futuras gerações. É um tema que preocupa tanto o
governo, os académicos e a sociedade em geral, sendo actualmente uma preocupação
generalizada em Moçambique.
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CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA
2.1.1.Pressupostos Conceituais
Pesca: O conceito de pesca se estabelece pela retirada de um ser vivo do seu habitat,
que é obrigatoriamente aquático. Por mais que o termo seja derivado da palavra
“peixe” em latim, a pesca se aplica à grande maioria dos animais aquáticos, como
pequenos crustáceos e moluscos, até grandes mamíferos aquáticos como baleias,
(Ngale; 2012, p. 6).
Pesca artesanal: Capece e Gomes, (2013, p. 48), definem a Pesca Artesanal como
sendo a Pesca realizada com ou sem embarcação (motorizada ou não), sendo que
tendo embarcação esta é de cumprimento inferior a 10 metros e que as artes são
operadas manualmente, utilizando-se sistemas simples de conservação de pescado
abordo (protecção do sol e uso de gelo) e que a zona de pesca é local ou costeira.
Momade (2000, p.2), define a pesca artesanal como sendo de carácter local, produzindo
excedentes para a comercialização, realizada com ou sem embarcação cujo
comprimento total não excede os dez metros, propulsionados a remos, a vela, ou por
motores fora de bordo, ou no interior de pequena potência, utilizando raramente gelo
para a conservação do pescado a bordo e fazendo o uso de artes de pesca tradicional.
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Período Defeso: De acordo com o decreto no43/2003 são épocas de interdição da
pesca para protecção da desova.
Veda: De acordo com o decreto no43/2003, é a interdição da pesca em áreas ou
épocas com vista à protecção de exemplares de juvenis.
Pesca artesanal: Pesca realizada com ou sem embarcação, que pode ser motorizada ou
não. As artes são operadas manualmente. Utilizam-se sistemas simples de conservação a
bordo (protecção do sol e gelo). A zona de pesca é local ou costeira e as campanhas são
normalmente de um dia no mar.
Pesca de subsistência: Pesca praticada com ou sem embarcação com meios artesanais
elementares, e que constitui uma actividade secundária para as pessoas que a praticam,
fornecendo bens alimentares para o consume próprio e não produz excedentes
significativos comercializáveis.
Pesca familiar: A actividade de pesca é praticada por pescadores da mesma família que
não têm patrão (ou que faz parte da família) e não se efectuam remunerações.
Pesca industrial: aquela que é praticada no alto mar, cujas embarcações que vão acima
de 20 metros de comprimento, (barcos de grande porte, navios...), que tem como
finalidades comercio interno e externo.
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2.3. Características da pesca artesanal a nível internacional
As regiões costeiras são importantes para a Humanidade, tanto do ponto de vista
ecológico e cultural quanto do ponto de vista económico e social. “Cerca de 60% da
população mundial vive num raio de até 60 km da orla litorânea e estima-se que essa
proporção aumente para 75% em 2025” (AGENDA 21, 1992, p. s/p).
Autores como Marchesin e Rui (1985), citados por Oliveira (1988) e FAO (2007),
defendem que a actividade pesqueira é uma das formas mais democráticas em todo o
mundo para gerar emprego e renda. A mesma tem sido a responsável pelo sustento de
grande parte da população mundial.
Uma boa parte das populações da Ásia, África e América Latina depende das pescarias
de pequena-escala e de subsistência no combate à pobreza, sendo este o primeiro dos 8
Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (FAO, 2005, p. s/p).
A pesca artesanal caracteriza-se pelo uso de pequenas embarcações, com menor esforço
unitário de pesca. O regime do trabalho é familiar ou através de grupos de vizinhança ou
parentesco, ou seja, nem sempre a unidade familiar corresponde ao grupo de pescadores
que efectuam o trabalho de captura do pescado. Entretanto, os indivíduos da família
executam, em intensidade variável, outras tarefas importantes no processo de produção,
como o processamento do pescado e a manutenção de equipamentos de pesca. A
unidade familiar frequentemente combina as outras actividades, como por exemplo, a
agricultura, nas comunidades rurais que também possuem terra, a construção civil e o
comércio, nas comunidades pesqueiras situadas em meio urbano (Shatz, 2002, p. s/p).
15
condicionante da pesca artesanal, principalmente pela falta de recursos financeiros e de
organização nas comunidades piscatórias dos países em desenvolvimento, que não
permitem acompanhar a internacionalização dos mercados da indústria pesqueira
(Nielsen et al, 2004, p. s/p).
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As principais razões apontadas para a falta de reconhecimento da importância da pesca
artesanal e de pequena-escala são a informação inadequada e a falta de conhecimento de
alguns aspectos fundamentais relativos à dinâmica social, económica e institucional
(FAO 2007, p. s/p).
Linha de Mão - Arte constituída por uma linha ou fio contendo na sua extremidade um
ou mais anzóis para fixação das iscas e captura do peixe
Emalhe de Fundo: Arte constituída por um pano de rede regular de malha, de altura e
cumprimento variáveis, colocada no fundo do mar, por acção de pequenos pesos. O
peixe é retido pelos opérculos ou barbatanas ao tentar atravessar as malhas.
Arrasto de Praia: Arte de pesca que consiste numa rede formada por um saco de
malhas pequenas prolongadas por duas asas de malha relativamente maior, e que
possuem amarradas na sua extremidade longos cabos de corda para puxar a rede. A rede
é usada em praias marítimas e fluviais, e é lançada à água a partir de uma pequena
embarcação sendo posteriormente puxada para arrastar o pescado para os pescadores
posicionados na terra.
Rede de Cerco - Arte que consiste num pano de rede de malhas variáveis que é lançada
ao mar em forma circular para captura de peixe, geralmente em cardumes.
Gamboa – consiste numa fila de várias estacas fixas na terra onde durante o maré baixa
(Vazante), é coberta por grandes extensões de redes ou esteiras de caniço para retenção
de pescado na maré vazante.
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Tarrafa - Arte que consiste num pequeno pano de rede de emalhe pequena ligada a
duas laterais servindo para puxar a rede por pessoas. É usada junto a margem dos rios,
praias para captura de peixe pequeno e camarão miúdo.
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2.8. Distrito de Nicoadala
19
durante oano, quer de ano para ano, e a temperatura média é de 25.6ºC. (METTIER,
2005, 2)
O rio Mucelo, é constituída por águas doces e salgada, sendo que depende de época por
época, considerando que ele recebe águas dos outros rios, com destaque para rio Licuar
na zona do Mizora e o rio Namacurra na zona de Mutange, rios esses com
características de água doce, que faz com que na época chuvosa, ele seja constituído por
água doce, resultante das enchentes das águas dos rios Licuar e Namacurra, já na época
seca, é constituída por água salgada, resultante da maré alta do rio dos Bons sinaisque é
caracterizada por água salgada.
O rio possui várias espécies marinhas dentre elas peixes: telaphia (pende), peixe barba
ou peixe gato (Mucadje); caranguejos, camarão, entre outras. Tem um grande papel na
vida das comunidades, pois ela fornece vários tipos de pescado que servem para
alimentação e fonte de arrecadação de renda familiar, agua para o uso doméstico e para
irrigação de campos.
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Povoado de Marrongane, a sul, com povoado Wachita, a este com povoado de Cerâmica
e oeste com a Localidade de Nicoadala Sede.
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CAPÍTULO III: METODOLOGIA DE PESQUISA
Para aplicação prática, escolhe-se o modelo de pesquisa de campo, que de acordo com
Lakatos; Marconi, (1996, p. 75), É a pesquisa em que se observa e colecta os dados
directamente no próprio local em que se deu o fato em estudo, caracterizando-se pelo
contacto directo com o mesmo, sem interferência do pesquisador, pois os dados são
observados e colectados tal como ocorrem espontaneamente
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especificamente o local do estudo no povoado no rio Mucelo, numa área igual a 5000
m2 incluindo zona da ponte sobre o rio Mucelo.
3.3.1. Universo
Para Silva e Menezes (2005, p.32), população (ou universo da pesquisa) é “a totalidade
de indivíduos que possuem as mesmas características definidas para um determinado
estudo”
3.3.2. Amostra
Richardson (1999, p. 157) entende que Amostra “é uma parte da população. Ou
melhor, cada unidade ou membro de uma população, ou universo, denomina-se
elemento, e quando se torna certo número de elementos para averiguar algo sobre a
população a que pertencem, fala-se de amostra”
Para a recolha de dados, será aplicada uma entrevista estruturada, adaptado pelo autor, e
observação directa, que de acordo com Gil (2008), este método apresenta como
principal vantagem em relação as outras técnicas ao permitir perceber directamente os
factos pesquisados, sem qualquer intermediação. Assim, para colectar tais dados,
utilizam-se técnicas específicas, dentre as quais destacam-se a entrevista, adjuvado pelo
guião de entrevista e observação directa adjuvado pelo bloco de notas e máquina
fotográfica.
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O Guia de Entrevista é um instrumento que contém as questões de uma forma
organizada e sequenciada que vão ajudar o autor a ser directo e objectivo no processo de
entrevista.
O Bloco de Notas é uma ferramenta que vai adjuvar a observação directa do autor
através de registo de fenómenos ou processos observados no campo de estudo.
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CAPITULO IV: APRESENTAÇÃO, ANALISE E DISCUSSÃO DOS
RESULTADOS
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tempo por isso, os homens dedicam-se a pesca, vista como actividade mais dura e com
maiores riscos e as mulheres dedicam-se a comercialização.
Importa ainda referir que as mulheres referidas como pescadoras na comunidade não se
fazem ao mar. Elas são proprietárias dos barcos ou das artes de pesca e controlam a
actividade realizada pelos seus trabalhadores (homens) que se fazem ao mar para
pescar.
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Referência Inqueridos Percentagem
A menos de 1 ano 5 26%
Intervalo de 2-5 anos 4 21%
Mais de 5 anos 7 37%
Vivenda temporária 3 16%
Fonte: Autor
Gráfico 1: .
16% 26%
A menos de 1 ano
Intervalo de 2-5 anos
37% 21% Mais de 5 anos
Vivenda temporária
Pode observar através do gráfico que 84% dos pescadores que estão naquela
comunidade do Mucelo Ponte, esse valor compreende a maioria dos pescadores
entrevistados são residentes naquela zona.
Os moradores que responderam estar naquela comunidade acima de um ano, isso quer
dizer que os mesmos, não vêm para ficar temporariamente os mesmos se justificaram:
por ser uma zona que há facilidade pesqueira e com facilidade de vivência, ainda outros
por ser uma zona atraente de vários factores ou mesmos outros dizem que são naturais
daquela desde os tempos.
Dessa maneira verifica-se que a maioria dos moradores da comunidade dos pescadores
tem interesse pela estadia na zona mesmo apesar das dificuldades que eles possam
enfrentar em casos de inundações, pois, a mesma proporciona bom ambiente para os
moradores da comunidade dos pescadores.
Os moradores da comunidade dos pescadores que responderam que estão lá como
vivenda temporária que compreende a uma minoria de 16%, justificaram que o mesmo
vem para fazer o seu pescado para comercialização e seu sustento diário por falta de
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emprego se dedicam a fazer essa viagem ate a comunidade de Mucelo ponte, tendo suas
residências numa outra zona por isso ficam ali por um tempo determinado.
No que diz respeito à habitação, o maior número de pescadores vive em casas com
paredes feitos de caniços e cobertura de capim ou chapas de zinco. A estes grupos de
pescadores que vivem em casas de paredes de caniço e capim, representando 70,0% e os
de parede de caniço e chapas de zinco representa20% e 5% palhotas.
Estes dados permitem concluir que a maioria dos pescadores do Mucelo ponte reside em
casas construídas com base no material precário, não conseguindo satisfazer cabalmente
um dos principais indicadores de desenvolvimento: casa segura e condigna.
Outro indicador de desenvolvimento é o uso ou não da corrente eléctrica, e neste
indicador os dados mostram que nesta comunidade não existe a rede eléctrica.
Passando para Outra pergunta do questionário foi a seguinte: É pescador? Se sim, a
quanto tempo pratica esta actividade de pescaria?
Neste chama se atenção porque nem todos os que vivem na comunidade do Mucelo
Ponte são pescadores, o número apresentado na amostra em estudo todos são pescadores
mas se diferenciando do tempo de permanência na arte de pesca segundo mostra a
tabela.
Tabela 3: Tempo de permanência na actividade pesqueira
Tempo de permanência Inqueridos Percentagem
5 anos 2 11%
9 anos 5 26%
Mas de 10 anos 12 63%
9 anos
26%
Mas de 10
anos
63%
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dizer sobre uso de artes nocivas na pesca, percebe-se a motivação dos pescadores
através dos seus depoimentos na pergunta feita, Sendo que para um essa profissão é
pouca valorizada por crescer com seus parentes que já vem desde dos tempos remotos a
praticar da mesma actividade por muitos moradores. Um dos principais problemas
decorrentes dessa situação é a longa jornada de trabalho, outro é a necessidade de estar
no mar por longas horas para aquisição do seu produto, sem deixar de traz as artes
usadas precisa de estarem na água sendo umas de redes de arrasto como ilustra a
imagem.
Para esta pergunta recebemos como resposta na maioria dos pescadores inqueridos que
usam barcos a remo, outros tipos de barcos (casca de arvores), redes de arrasto,
Gamboa, Gaiola, Rede de Cerco, Tarrafa e linha de mão, levando em consideração
sobre o uso dos materiais por eles mencionados pode se dizer que um número bastante
reduzido de pescadores de Mucelo beneficiou-se de financiamento do Fundo de
Desenvolvimento Local e do Fundo de Crédito Rotativo. Este último é uma iniciativa
dos próprios pescadores da comunidade, que contribuem mensalmente com um valor de
50 meticais, a fim de fazer face a situações de falta de dinheiro para o desenvolvimento
da actividade, assim como os casos de falecimento dos membros chamado de fundo
social da comunidade. Em situações em que um dos membros necessita de apoio, e
comprovada a justificação, este é apoiado, devendo reembolsar o valor, no período de 6
29
meses, com uma taxa de juros de 1%. É de salientar que para aceder a este fundo os
membros não submetem projectos, muito menos apresentam garantias.
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Esta arte Gamboa tem um comprimento que varia de 500m a 1000 metros, e as mesmas
que consiste numa fila de várias estacas fixas na terra onde durante o maré baixa
(Vazante), é coberta por grandes extensões de redes ou esteiras de caniço para retenção
de pescado na maré vazante, onde tem a possibilidade de captura de qualquer tipo de
espécies mesmo as em via extinção, sendo elas de tamanho menor ou maior o que leva a
se fazer no pescado, porque o tamanho mínimo de malha autorizado por lei (Lei das
Pescas) para captura do pescado é de 38mm. Apesar desta disposição legal, através da
observação directa percebeu-se que um número indeterminado de pescadores utiliza arte
de Gamboa, com malha inferior à regulamentada, concretamente as chamadas redes de
de arrasto. Esta arte Gamboa é usada com o objectivo de alcançar maior produtividade,
a necessidade de maior quantidade de pescado para assegurar alimento para as famílias
e comercializar, pois quando os rios têm pouco recurso pesqueiro alguns pescadores
recorrem ao uso de redes com malhagem mais fina a fim de capturar espécies mais
diversificadas visando a obtenção de maior lucro.
Como consequência, agrava-se a situação de extinção algumas espécies marinhas,
escassez do pescado e pobreza do meio ambiente, colocando-os numa situação de
vulnerabilidades de natureza económica e social, tornando-se um desafio ainda maior do
ponto de vista ambiental, uma vez que estas artes causam efeitos nocivos aos ambientes
ecológicos marinhos. O uso de redes de pesca com malhas finas (que ocorre de forma
clandestina) tem sido uma prática no seio dos pescadores em muitos países.
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Sobre a pergunta do questionário que foi a seguinte: Como tem comportado o rio
Mucelo durante os três últimos anos relativamente abundância do peixes?
Obtivemos as seguintes respostas.
Segundo os pescadores há escassez do pescado nos últimos três anos em comparação
aos anos que lá se foram.
Para essa questão opinamos que isto deve se devido o uso das artes nocivas que os
pescadores do povoado vem usando a anos, não respeitando o tempo de veda para
reprodução das especiais e período defesos sendo uma época de interdição da pesca para
protecção da desova, podemos dizer que a deficiente fiscalização do pessoal dos
serviços de actividades económicas, caso não se tome medida poderá abranger varias
camadas sociais que poderiam se beneficiar deste rios digamos a gerações vindouras.
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Com esta respostas concluímos que o técnico tem muita experiencia na área de pesca
sabendo por lei tudo o que e nocivo na arte pesqueira.
Na questão a seguir sobre: Os pescadores artesanais do rio Mocelo têm licença para
prática da pesca?
O técnico inquerido diz que os pescadores artesanais não possuem licença para a pesca,
fazendo com que os mesmos não tivessem um financiamento por parte do governo.
Na opinião do autor isto revela que os pescadores não têm acesso a financiamento por
motivo de não estarem licenciados, o que revela que no banco de dado do SDAE não
aparece o registo dos mesmos para uma planificação eficaz dos técnicos para supervisão
e assistências técnica.
A outra pergunta que diz: O que e que a estrutura local ou governamental esta a
fazer para diminuir o uso das artes nocivas por parte dos pescadores?
A estrutura local respondeu que tem um plano para poder diminuir uso das artes nocivas
sendo que os técnicos passaram nas comunidades próximas aos rios para auferir de
perto quais são os moradores que praticam arte de pesca para com isso poderem fazer
um registo e licenciar os mesmos para o benefício futuro. A Posterior farão palestra
sobre uso das artes nocivas que consequências esta arte traz para o meio ambiente
marinho e para sociedade no futuro sendo a extinção da espécie marinha.
Na pergunta: O que e que tem a dizer sobre a pesca artesanal, extinção do pescado e
a pesca ilegal?
Para esta pergunta a segundo Momade (2000, p.2) a pesca artesanal é de carácter local,
produzindo excedentes para a comercialização, realizada com ou sem embarcação cujo
comprimento total não excede os dez metros, propulsionados a remos, utilizando
raramente gelo para a conservação do pescado a bordo e fazendo o uso de artes de
pesca tradicional. Devido a este acto os moradores do povoado usam frequentemente as
artes nocivas para a captura do pescado sendo um dos meios tradicional na pesca
artesanal. Sobre a extinção do pescado e a pesca ilegal nos como SDAE temos a dizer
que a extinção do pescado e notório no rio Mucelo porque se formos a fazer uma
pequena comparação entre os anos que lá se foram com os actuais, observamos a não
existência de pescados de qualidade e em grandes quantidades. Como a maior parte dos
pescadores do Mucelo não possuem licença para exploração do rio isso chamamos de
pesca ilegal, por isso o que é legal é conhecido e tem registo nos serviços distritais de
actividades económicas.
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CAPITULO V: CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
5.1. Conclusões
O estudo nos levou há conhecer um pouco sobre o impacto do uso das artes nocivas ao
meio ambiente na pesca artesanal no distrito de Nicoadala, assim analisou se os
impactos do uso das artes nocivas ao meio ambiente na pesca artesanal no rio Mucelo, a
pesca artesanal é o acto ou pratica de uso de materiais não apropriados e prejudicais,
para caça ou pesca deixando os meios ambientais degradados. Por exemplo o uso da
rede mosquiteira, e produtos tóxicos na pesca artesanal, e uso das armadilhas e
queimadas na caça, no caso das comunidades em estudo, o impacto das artes nocivas ao
meio ambiente não tem visto muito este aspecto negativo porque as artes nocivas lhe
traz muitos benefícios no pescado, não tem observado que o mesmo degrada o meio
ambiente e prejudica a produção futura nos rios, o que constitui um factor inibidor para
o exercício da actividade pesqueira no Distrito de Nicodala.
De acordo com os resultados obtidos, que são verificados e expressos através do
inquérito feito, percebe-se que a actividade da pesca artesanal é um meio do estar dos
pescadores porque têm resultados positivos e isso mostra que estão a obter lucros nesta
actividade mas não tem noção que uso destas artes nocivas traz grandes consequências
futuras no ambiente marinho.
Ainda se desta que não foi fácil em dialogar com os técnicos dos serviços distritais
devido a grande ocupação destes não deixando de lado que para se dirigir aos moradores
devia se usar meios adequados como o uso da língua local para fácil comunicação com
os pescadores e ainda temos a dizer sobre a via de acesso que tivemos de caminhar
enormes distancia devido ao tipo de terreno existência lá ate chegar a residência da
comunidade dos pescadores do Mucelo, para existência do e conclusão do trabalho foi
preciso a colaboração de um técnico que temos muito agradecer e aos pescadores do
Povoado do Mucelo que sem eles não seria possível a elaboração do ao terminar dizer
que os técnicos e os pescadores devem fazer uma parceria de forma a existência de uma
associação dos pescadores daquela comunidade porque existindo um líder será capaz de
se licenciar muitos pescadores e com isso passaram a usar matérias exigido pela lei
assim evitaria o uso das artes nocivas.
34
5.2.Recomendações
35
Referências Bibliográficas
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MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. Rio de Janeiro,
2. BITAR, O. Y; ORTEGA, R. D.; (1998). Gestão Ambiental; Geologia de
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4. CAPECE, Tome Nhamadinha; GOMES, Rosita A.R.A.; (2013). Censo Nacional
da Pesca Artesanal 2012: Principais Resultados; Ministério das Pescas, Instituto
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5. DEGNBOL, P.; EIDE, A.; ALMEIDA, J.; JOHNSEN, V.; NIELSEN, J. (2002).
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9. KNECHTEL, Maria do Rosário. (2014). Metodologia da pesquisa em educação:
uma abordagem teórico-prática dialogada. Curitiba: Intersaberes,
10. METTIER; (2005); Perfil do Distrito de Nicoadala Provincia da Zambezia;
Ministerio da Administração Estatal; Maputo;
11. MICHAQUE, Carlos Alfredo; (2008). ECONOMIA PESQUEIRA. IMPACTO
DA PESCA ARTESANAL NO COMBATE A POBREZA ABSOLUTA (2000
– 2006); Trabalho de Licenciatura em Gestao; UEM, Faculdade de Economia;
Maputo;
12. MOMADE, Fernando Charamatane; (2000). SISTEMA DE CRÉDITO À PESCA
ARTESANAL; Trabalho de Licenciatura em Economia; Universidade Mondlane;
Maputo;
13. NGALE Arlindo João; (2012). Pesca artesanal: a sua contribuição no
rendimento dos agregados familiares da cidade de Maputo, Estudo de caso das
36
comunidades de pesca de Gwachene e de Marítimo; Universidade Eduardo
Mondlane; Maputo;
14. NIELSEN, J.; DEGNBOL, P.; VISWANATHAN, K.; AHMED, M.; HARA,
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apresentada no curso de geografia. Fundação de Ensino Pólo Geoeducacional do
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16. RICHARDSON, Roberto Jarry (1999). Pesquisa Social: Métodos e Técnicas.
São Paulo: Atlas.
18. SILVA, Edna Lúcia da & MENEZES, Estera Muszkat (2005). Metodologia da
pesquisa e elaboração de dissertação. 4.ª Edição. Revista e actualizada.
Florianópolis: Laboratório de Ensino a Distância da UFSC.
37
Apêndices
38
GUIÃO DE ENTREVISTA PARA AUTORIDADES LOCAIS
1. Dados Pessoais
a) Nome: ______________________________________________________________
b) Idade: _____________ c) Sexo: ________________
2. Ocupação
a) Técnico (a) ______________
b) Secretario (a) _______________
c) Líder/Rainha (a) _____________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
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5. O que é que a estrutura local está a fazer para diminuir o uso de artes nocivas por
parte dos pescadores?
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6. O que é que tem a dizer sobre a pesca artesanal, extinção do pescado e pesca ilegal?
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______________________________________________________________________
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7. Como tem sido o resultado pesqueiro dos últimos três anos, relativamente a pesca,
(captura do peixe)?
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Apêndices
1. Dados Pessoais
a) Nome: ______________________________________________________________
b) Idade: _____________ c) Sexo: ________________
2. Ocupação
a) Camponês (a) ______________
b) Pescador (a) _______________
c) Carpinteiro (a) _____________
d) Outra (mencionar) _____________________________________________________
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6. Que tipo de instrumento utiliza para a captura do pescado no rio Mucelo?
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______________________________________________________________________
7. Relativamente as artes de pesca que utilizam, na sua opinião, acha que tem algum
impacto negativo para o ecossistema marinho no rio Mucelo? Sim ou não?
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______________________________________________________________________
8. Como tem comportado o rio Mucelo durante os últimos três anos, relactivamente a
abundancia dos peixes?
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______________________________________________________________________
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10. Como pescador, o que é que o governo deve fazer para travar com a extinção de
espécies pesqueiras no rio Mucelo?
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______________________________________________________________________
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42