UNIVERSIDADE ABERTA ISCED – UnISCED

Faculdade de Engenharia e Agricultura

Curso de Engenharia Informática, Agronegócios e Desenvolvimento Agrário

Suinicultura em Moçambique

Rosa Cidalia Afonso: 51230535

Chimoio, Março de 2024

1
 UNIVERSIDADE ABERTA ISCED – UnISCED
Faculdade de Engenharia e Agricultura
Curso de Engenharia Informática, Agronegócios e Desenvolvimento Agrário

Suinicultura em Moçambique

Trabalho de campo da cadeira Metodologia de Trabalho

Científico (MIC), a ser submetido na Coordenação do
Curso de Engenharia Informática, Agronegócios e
Desenvolvimento Agrário do ISCED.
Tutor:

Rosa Cidalia Afonso: 51230535

Chimoio, Março de 2024

2
Índice
Capitulo 1 .................................................................................................................................. 1
1.1.Introdução ............................................................................................................................. 1
1.2.Objectivos da pesquisa ......................................................................................................... 1
1.3.Metodologia .......................................................................................................................... 1
1.4.Justificativa ........................................................................................................................... 2
Problematização.......................................................................................................................... 2
1.5.Hipoteses .............................................................................................................................. 2
1.6.Resultados esperados ............................................................................................................ 2
Capitulo 2 .................................................................................................................................. 3
2.1. Discussão conceptual........................................................................................................... 3
2.1.1. Suinicultura seu conceito .................................................................................................. 3
1.2.2. Importância da suinicultura em Moçambique .................................................................. 3
Capitulo 3 .................................................................................................................................. 5
3.1. Cronograma ......................................................................................................................... 5
3.2. Orcamento ........................................................................................................................... 6
Capitulo 4 .................................................................................................................................. 7
4.1. Conclusão ............................................................................................................................ 7
3.2. Referencias bibliograficas ................................................................................................... 8

0
Capitulo 1
1.1.Introdução
O trabalho que ora se apresenta é um projecto de pesquisa inserido na cadeira de Metodologia
de Trabalho Científico (MIC), neste trabalho de campo foram observados aspectos inerentes
a suinicultura em Moçambique. A priori urge referir que a limpeza da pocilga proporciona a
diminuição da carga bacteriana nas granjas e reduz a possibilidade de transmissão de doenças
e, consequentemente, a mortalidade no lote de suínos. Estes aspectos contribuem para redução
de doenças que acometam estes animais e por vezes os humanos, dai a importância desta
prática para a preservação da saúde pública. A suinicultura desempenha um papel
significativo no contexto agrícola e econômico de Moçambique, contribuindo para a
segurança alimentar, geração de emprego e crescimento do setor agroindustrial. Com um
potencial ainda a ser explorado, a suinicultura representa uma importante fonte de proteína
animal e geração de renda para muitos moçambicanos. No entanto, o setor enfrenta desafios
que vão desde questões sanitárias até a falta de acesso a tecnologias modernas de produção.
Nesse contexto, compreender a realidade e os desafios enfrentados pela suinicultura em
Moçambique torna-se fundamental para o desenvolvimento sustentável do país.

1.2.Objectivos da pesquisa
Geral:
 Conhecer a importancia da suinicultura em Moçambique,
 Saber os elementos constituintes de uma pesquisa,

Específicos:
 Explicar importancia da suinicultura em Moçambique;
 Descrever o ciclo de vida dos suinos,
 Elaborar projecto de pesquisa com o tema em questao.

1.3. Metodologia
O método que possibilitou o alcance dos objectivos preconizados para a presente pesquisa foi
o bibliográfico. As técnicas empregues consistiram essencialmente na análise e síntese
bibliográfica de obras e artigos electrónicos que versam sobre a temática em apreço. O
recurso a observação também permitiu a recolha de informações sobre como é feito o
processo de limpeza das pocilgas e outros aspectos. As obras usadas são devidamente
apresentadas no corpo, nas notas e na bibliografia final do presente trabalho. A pesquisa

1
procurou respeitar as exigências da sua realização, como sejam: o limite máximo de páginas a
utilizar (quatro), tipo de letra o tamanho da fonte entre outros.

1.4.Tema da pesquisa
 Suinicultura em Moçambique

1.5. Justificativa
A suinicultura em Moçambique merece atenção e estudo devido à sua relevância para a
economia, segurança alimentar e desenvolvimento sustentável do país, é crucial considerar o
papel fundamental que a produção suína desempenha na geração de empregos, no
fornecimento de fontes de proteína animal e no impacto econômico para as comunidades
rurais e urbanas. Além disso, a suinicultura enfrenta desafios específicos em Moçambique,
tais como questões sanitárias, acesso limitado a tecnologias modernas e práticas de produção
eficientes. Portanto, investigar e compreender a suinicultura em Moçambique é essencial para
identificar oportunidades de melhoria, promover a adoção de boas práticas e contribuir para o
crescimento sustentável do setor. Dessa forma, justifica-se o interesse e a importância de
explorar o tema da suinicultura em Moçambique.

1.6.Problematização
A falta de conhecimento e capacitação dos produtores em relação às melhores práticas de
criação de suínos e gestão eficiente das propriedades é um desafio significativo. face a este
pensamento formulei a seguinte pergunta de pesquisa:
Quais são os principais desafios enfrentados pelos produtores de suínos em
Moçambique em relação ao manejo, nutrição e saúde dos animais?

1.7.Hipoteses
 A escassez de capacitação e treinamento dos produtores em relação às melhores
práticas de criação de suínos pode estar impactando negativamente a saúde e o
desempenho dos animais,
 A falta de infraestrutura adequada nas propriedades suinícolas pode estar limitando o
potencial de crescimento e desenvolvimento sustentável da suinicultura em
Moçambique.
1.8.Resultados esperados

2
Identificação dos principais desafios enfrentados pelos produtores de suínos em relação ao
manejo, nutrição e saúde dos animais, proporcionando um entendimento mais profundo das
questões enfrentadas no setor e proposição de soluções e estratégias viáveis para superar os
desafios identificados, visando melhorar a produtividade, a qualidade dos produtos suínos e o
bem-estar animal.

Capitulo II

2.1. Discussão conceptual

2.1.1. Suinicultura seu conceito

A revisão da literatura revelou que a suinocultura é um campo da zootecnia que visa a criação
de suínos para a produção de carne e produtos cárneos. Sobre as origens dos porcos e a sua
domesticação, o Sebrae (2017: 63) afirma que pesquisas com recurso a fósseis mostram que
estes surgiram há mais de 40 milhões de anos e que existem três tipos de porcos: celíacos,
ibéricos e asiáticos.
Segundo Nathusius e Rutirmayer (2016:23), as atuais raças de suínos descendem do javali
asiático, do javali europeu ou de um cruzamento entre estas duas raças. A história da criação
de porcos mostra que a domesticação existe na China há 5.000 anos. No entanto, muitos
asiáticos e egípcios não comiam carne de porco por medo da lepra, o que impedia a
propagação da espécie em alguns países.
Machado (1997:62) revela que a raça de porco mais popular em Moçambique é a raça
tradicional. Os animais desta raça possuem cabeça longa e perfil côncavo. Orelhaslongas e
finas, curvadas para frente, tipo celta. Perfeitamente moldado para a produção de carne, o
corpo é bastante longo e fino, com largura e espessura consistentes. A pele é fina, solta, sem
rugas e descolorida, mas nas regiões tropicais é preferencialmente coberta por
manchas marrons.
1.2.2. Importância da suinicultura em Moçambique
Segundo Embrapa (1998), a importância da suinicultura em Moçambique está relacionada à
segurança alimentar, geração de empregos, contribuição para a economia e diversificação da
produção agropecuária, destacando-a como uma atividade fundamental para o
desenvolvimento sustentável do país.
A suinicultura desempenha um papel significativo em Moçambique por diversas razões:

3
 Segurança Alimentar: a produção suína contribui para a disponibilidade de fontes de
proteína animal na dieta da população, ajudando a suprir as necessidades nutricionais do
país,
 Geração de empregos: A suinicultura cria oportunidades de emprego tanto nas áreas
rurais, onde a criação de suínos é comum, quanto nas áreas urbanas, onde ocorre o
processamento e comercialização dos produtos suínos,
 Contribuição para a economia: O sector suinícola pode ter um impacto significativo no
crescimento económico do país, através da produção de carne suína e outros derivados,
bem como pela geração de renda para os produtores e demais envolvidos na cadeia
produtiva,
 Diversificação da produção agro-pecuária: A suinicultura representa uma oportunidade
para diversificar a produção agro-pecuária em Moçambique, reduzindo a dependência de
um único tipo de actividade e promovendo a resiliência do sector.

2.1.3. Ciclo de vida dos suínos

Segundo Sartor (2004:53), as fases de produção pós-desmame dos suínos são a criação, o
crescimento e a engorda. Cada um deles possui necessidades nutricionais diferentes, que
dependem principalmente do potencial genético dos animais e da sua idade.
É importante lembrar que o comportamento animal e o desempenho alimentar também estão
ligados ao seu bem-estar, ao meio ambiente, ao manejo animal e à saúde do rebanho. Cabe,
portanto, ao produtor superar os desafios que surgem em cada fase (ibid.).
2.1.3.1.Creche
O desmame é a entrada dos leitões no desmame, momento crítico em que os animais se
separam da mãe, uma mudança no ambiente, um agrupamento e a criação de uma nova
hierarquia, bem como a adaptação aos comedouros e bebedouros e uma nova uma nutrição
ocorre. .
Geralmente ocorre no 21º dia de vida e pode durar até o 28º dia de vida do leitão, com o
objectivo de atingir um melhor peso corporal após sair do criadouro e aproveitar melhor suas
instalações. Este é um momento delicado para manter a higiene, uma vez que as mudanças
ambientais levam à exposição a vários agentes patogénicos e a flutuações de temperatura,
Sartor (2004:54).
2.1.3.2.Crescimento

4
Segundo Bertechini (1997), a fase de crescimento dura de 63 ou 70 dias na vida do porco até
100-110 dias (ou seja,de 25 a 29 kg e de 55 a 65 kg). Os animais são separados de acordo com
o peso.
A deposição de tecido magro ocorre mais rapidamente e a ingestão de alimentos é geralmente
inferior às necessidades nutricionais. Portanto, a ração alimentar deve fornecer energia e
proteínas suficientes para manter e construir músculos de forma adequada.
2.1.3.3.Terminação ou acabamento
A categoria de engorda ou engorda é a fase em que os suínos são alimentados de tal forma
que obtenham as características da carne exigidas pelo mercado de suínos com peso ideal de
abate. O abate geralmente leva de 130 a 140 dias (90 a 100 kg).
suínos pesados, com peso entre 115 e 130 kg, são abatidos entre 163 e 170 dias de idade. Na
fase final, comem mais alimentos do que o necessário e armazenam mais gorduras do que
proteínas.

Capitulo 3

3.1. Cronograma

Janeiro de Fevereiro de Marco Abril de 2024

2024 2024 2024
Apresentar X
o trabalho
ao curso
Colecta de X
dados
Análise de X
dados
Entrega do X
trabalho
final

5
3.2. Orcamento
 Pesquisa de campo e coleta de dados: Despesas com transporte para visitas a
propriedades suinícolas: 2500,00MT,
 Custos de materiais para coleta de dados (questionários, formulários): 1300,00MT
 Custos de comunicação e documentação: 700,00MT,
 Custos associados à organização e armazenamento de dados: 500,00mt,

Total estimado do orçamento: 5000,00MT

6
Capitulo 4

4.1. Conclusão
A suinicultura em Moçambique apresenta um potencial significativo para contribuir para a
segurança alimentar, a geração de empregos e o crescimento econômico do país. No entanto, é
crucial reconhecer os desafios enfrentados pelos produtores de suínos, tais como a falta de
infraestrutura adequada nas propriedades suinícolas, que pode limitar o desenvolvimento
sustentável do sector. Diante desse contexto, é fundamental implementar estratégias e
investimentos direcionados para melhorar a infraestrutura nas propriedades suinícolas,
visando não apenas aumentar a produtividade e a eficiência da produção, mas também
garantir o bem-estar dos animais e a qualidade dos produtos suínos. Além disso, promover o
acesso a capacitação técnica e recursos adequados pode desempenhar um papel crucial na
superação dos desafios enfrentados pelos suinocultores em Moçambique. Ao investir na
suinicultura de forma sustentável e inclusiva, Moçambique pode fortalecer sua base produtiva,
promover a autonomia dos produtores rurais e contribuir para a oferta de alimentos saudáveis
à população. Dessa forma, é essencial que os esforços sejam direcionados não apenas para o
crescimento quantitativo, mas também para a melhoria qualitativa e sustentável da
suinicultura no país.

7
3.2. Referencias bibliograficas
1. Bertechini, A. G. Fisiologia da digestão de suínos e aves. Lavras: ESAL/FAEPE,
1994,
2. Cavalcanti, S. S. Produção de suínos. Belo Horizonte: Rabelo. 1980.
3. Machado, L. C. P. Os suínos. Porto Alegre: Editora e Granja, 1967,
4. Sartor, V. et al. Informações básicas para projetos de construções rurais: instalações
para suínos. Viçosa, MG: UFV, 2004