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UNIVERSIDADE LÚRIO
Faculdade de Ciências de Saúde
Licenciatura em Enfermagem Geral
Saúde da Comunidade IV
IV Semestre
2o ano
Discentes:
Turmas de Enfermagem Geral
Laboral e Pós-Laboral
O trabalho em aluão é de caractér avaliativo
da cadeira da saude da comunidade IV com
o tema “Impacto dos factores de risco
associados ao desenvolvimento de
Esquistossomose em moradores de
Mucopoa abrangidos pelo programa
um estudante uma família” leccionado
pelos docentes:
Atija
Cecília Boaventura
France Riane
Issa Horta
Suale Puchar
Zena Albino
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ÍNDICE
1. RESUMO .............................................................................................................................................. 5
2. INTRODUÇÃO................................................................................................................................. 6
3. ESQUISTOSSOMOSE ..................................................................................................................... 7
4. EPIDEMIOLOGIA NO MUNDO ..................................................................................................... 7
5. EPIDEMIOLOGIA EM MOÇAMBIQUE ........................................................................................ 8
5.1.
Breve descrição sobre Moçambique .................................................................................................. 8
5.2. Características climáticas .............................................................................................................. 8
5.3. Perfil de Moçambique em doenças tropicais negligencias ............................................................ 9
5.4. Esquistossoma na província de Nampula .................................................................................... 10
6. HISTÓRIA DA ESQUISTOSSOMOSE NO MUNDO .................................................................. 11
7. REVISÃO DA LITERATURA ....................................................................................................... 11
7.1. Esquistossomose. ......................................................................................................................... 11
8. AGENTE ETIOLOGICO ................................................................................................................ 12
8.1. Período de Incubação .................................................................................................................. 14
7.2 Período de Transmissibilidade .......................................................................................................... 14
8.2. Susceptibilidade e Imunidade ...................................................................................................... 14
8.3. Transmissão e ciclo de vida de Schistosoma. .............................................................................. 14
8.4. Factores de risco. ......................................................................................................................... 15
8.5. Sinais e sintomas. ........................................................................................................................ 16
8.6. Diagnóstico.................................................................................................................................. 16
8.7. Tratamento................................................................................................................................... 16
8.8. Critério de cura pós-tratamento ................................................................................................... 17
8.9. Factores protectores/prevenção ................................................................................................... 17
9. METODOLOGIA DE CONTROLE DA ESQUISTOSSOMOSE (BILHARZIOSE) .................... 17
9.1. Problematização .......................................................................................................................... 18
11. OBJECTIVO GERAL ................................................................................................................. 19
11.1. Objectivos específicos ............................................................................................................. 19
12. METODOLOGIA ....................................................................................................................... 19
12.1. Tipo de estudo ......................................................................................................................... 19
12.2. Local e tempo de estudo .......................................................................................................... 20
12.3. População em estudo ............................................................................................................... 20
12.4. Critérios de inclusão dos participantes .................................................................................... 20
12.5. Critérios de exclusão ............................................................................................................... 20
12.6. Técnicas e instrumentos de recolha de dados .......................................................................... 20
12.7. Variáveis .................................................................................................................................. 20
12.8. Variáveis dependentes ............................................................................................................. 21
12.9. Recolha e processamento de dados. ........................................................................................ 21
3
12.10. Processamento dos dados ........................................................................................................ 21
12.11. Resultados esperados ............................................................................................................... 22
13. ANEXO ....................................................................................................................................... 23
13.1. Inquérito sociodemográfico, (Tipo de estudo a realizar.) ........................................................ 23
13.2. questionarios do inquérito ....................................................................................................... 23
14. CONCLUSÃO............................................................................................................................. 24
15. REFERENCIAS BIBLIOGRAFIAS ........................................................................................... 25
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1. RESUMO
Resultados: Espera-se com este estudo perceber-sea influencia dos factores de risco associados
ao desenvolvimento de Schistosoma (esquistossomose)sobre os moradores do bairro de
Mucopoua abrangidos pelo programa um estudante uma família (1E1F). Os resultados serão
apresentados nesta instituição.
5
2. INTRODUÇÃO
A schistosomose é uma doença parasitária se não for controlada permanece como importante
problema médico-social nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Mesmo conhecendo-se
a eficácia, efectividade e eficiência de várias medidas preventivas e de controle disponíveis, os
agravos da doença provavelmente continuarão, por décadas, representando um dos maiores
desafios sociais e de saúde pública.A schistosomose ou bilharziose é endémica em Moçambique,
afectando sobretudo crianças e jovens dos meios suburbanos e rurais.
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3. ESQUISTOSSOMOSE
Desenvolve-se quando as pessoas entram em contacto com água contaminada por determinados
caracóis portadores dos parasitas causadores da doença, que penetram a pele e circulam pelo
corpo. A infecção afecta principalmente o sistema urinário ou intestinal, causando problemas de
saúde crónicos e, em alguns casos, a morte. [1]
Estudos têm demostrado que os factores de risco como a falta do sanemento do meio, idade, o
genero, baixo nível sócio-económico, fecalismo a céu aberto,predispõem ao desenvolvimento do
esquistossomose. [1,2]
4. EPIDEMIOLOGIA NO MUNDO
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Segundo WHO (2018) estima-se que cerca de 220 milhões de infectados, 800 mil mortes/ano.
Predominância da doença em função do subtipo do Schistosoma:
5. EPIDEMIOLOGIA EM MOÇAMBIQUE
5.1.
Breve descrição sobre Moçambique
Moçambique é um país da costa oriental da África Austral, localizado entre os paralelos 10°-27′ e
26°-52′ de latitude Sul, e entre os meridianos 30°-12′ e 42°-51′ de longitude Este, tendo como
limites: a Norte, a Tanzânia; a Noroeste o Malawi e a Zâmbia; a Oeste o Zimbabué e a
Suazilândia; a Sul a África do Sul e a Leste, a secção do Oceano Índico designada também por
Canal de Moçambique. Possui uma área de 799.380 quilómetros quadrados (km2), dos quais
13.000 km2, são de águas interiores (CESO CI-Portugal, 2011). [4]
Segundo Instituto Nacional de Estatistica (INE) na actualização das placas informativas com
dados das projecções sobre o número de habitantes referentes ao ano de 2021, projectada que
Moçambique contém cerca de 30,832,244 habitantes. []
5.2.Características climáticas
Outros autores no ano de 1987 observaram uma prevalência de 19,4% numa aldeia na província
de Maputo. Em 1992, foi realizado uma pesquisa envolvendo prisioneiros de três cadeias também
8
nos arredores da capital do país, tendo sido obtida uma prevalência de schistosomose urogenital
equivalente a 17,4%. Mais tarde viria a ser realizado um estudo na região Norte do país,
concretamente na província de Cabo Delgado, envolvendo crianças de 12 escolas, tendo-se
constatado altas prevalências de S. haematobium em todas as escolas, sendo de 77,5% a
prevalência mais elevada [4,5]
Constatou-se pouca investigação sobre a patologia a nível do país, dado que estudo mais recente
sobre tal remota ao ano de 2009, tal estudo abrangiu todos os distritos de Moçambique em que
como resultado obteu-se uma prevalência geral de 47% para S. haematobium, sendo 53,5% para
as helmintoses intestinais e 1% para S. mansoni. Em termos de distribuição, de uma forma geral a
schistosomose urogenital era predominante nas regiões do norte e centro do país, concretamente
nas províncias de Nampula, Niassa, Zambézia e Cabo Delgado, com prevalências que atingiam os
77,7%, em comparação com as províncias do Sul, com registo de prevalências máximas de
34,2%. O baixo nível socioeconómico, cultural, as condições ambientais, a baixa higiene
individual e coletiva, assim como a falta de políticas adequadas com vista a reduzir o impacto
destas doenças, são alguns dos factores que foram atribuídos a estas prevalências. [4,5]
A título de exemplo, no que diz respeito às condições de habitação, somente um quinto (22%) dos
agregados familiares em Moçambique utilizam instalações sanitárias melhoradas, só para uso de
agregado familiar. Entre as províncias, Maputo Cidade é a que possui maior percentagem de
agregados familiares que utiliza instalações sanitárias melhoradas de uso apenas do agregado
familiar enquanto nas províncias de Cabo Delgado e Zambézia, mais de 90% de seus agregados
familiares utilizam latrinas rudimentares de uso colectivo no exterior das habitações. [5]
9
[5]
base em dados de 2016. As doenças tropicais negligenciadas é um conjunto de doenças
endémicas em algumas zonas do Planeta, sobre tudo onde escasseia o saneamento do meio e a
água potável, e para as quais as indústrias farmacêuticas não tinham prestado nenhum interesse.
[5]
As cinco doenças tropicais negligenciadas mais frequentes podem ser tratadas com quimioterapia
preventiva, utilizando a administração em massa de medicamentos por pessoa e por ano. Estas
doenças são as seguintes:
Filaríase linfática
Oncocercose
Esquistossomose
Helmintos transmitidos pelo solo
Tracoma
Os esforços de combate a estas doenças são apoiados por uma das maiores parcerias
público-privadas no domínio da saúde global, mediante o auxílio de doadores, da
Organização Mundial da Saúde e de empresas farmacêuticas, que doam todos os
medicamentos necessários para alcançar os objectivos de controlo e erradicação das
DTN. [5]
Através da aplicação de soluções simples e comportáveis, poderá prevenir e tratar estas 5 doenças
e melhorar as vidas de milhões de cidadãos. [5]
Nampula é uma província situada na região norte de Moçambique. A sua capital é a cidade
de Nampula, localizada a cerca de 2150 km a norte da cidade de Maputo, a capital do país. Com
uma área de 81 606 km² e uma população de 6 102 867 habitantes em 2017, é a província que
está dividida em mais distritos, 23, e possui, desde 2013, 7 municípios: Angoche, Ilha de
Moçambique, Malema, Monapo, Nacala Porto, Nampula e Ribaué[6]
Uma observacão feita no distrito de Muecate, na provincia de Nampula, concorre para o aumento
dos casos de bilharziose, sobretudo em crianças e adolescentes dos 5 aos 15 anos de idade, devido
ao uso de água contaminada, sobretudo dos rios e lagoas para o consumo humano e higiene
individual. [6]
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6. HISTÓRIA DA ESQUISTOSSOMOSE NO MUNDO
7. REVISÃO DA LITERATURA
7.1.Esquistossomose.
A schistosomose é uma doença de maior problema de saúde humana nos países tropicais e
subtropicais de África, Ásia e América Latina. [1,8]
Conforme esses vermes põem seus ovos, a barriga do hospedeiro incha – é um dos sintomas
diferenciais da infecção. A evolução é lenta e, mesmo depois de tratado, o problema pode
demorar semanas ou até anos para ir embora. [1,8]
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intermediários. Isso significa que, para completar seu ciclo de vida, o Schistosoma mansoni
necessita do caramujo. [1,8]
As pessoas adquirem esquistossomose ao nadar ou tomar banho em água doce que esteja
contaminada com os trematódeos. [1,8]
Assim sendo, fica claro que a esquistossomose é uma doença parasitária que pode acometer
pessoas de qualquer idade e sexo. E tem uma base forte no saneamento básico do meio, ou
seja, todos nós, sobretudo as crianças, estamos sujeitos à contrair a Bilharziose desde que não
observámos regras básicas de saneamento na comunidade com maior destaque às águas dos
rios. [1,8]
8. AGENTE ETIOLOGICO
Atualmente, reconhecem-se 23 espécies de Schistosoma, das quais apenas oito (8) foram
identificadas no homem: S. haematobium, responsável pela schistosomíase urinária, S. mansoni,
S. intercalatum, S. guineensis, S. mattheei, S. japonicum, S. mekongi e S. malayensis, causadores
da schistosomíase intestinal [9].
Contudo, resumem-se a três as espécies com maior impacto na saúde pública: S. haematobium, S.
[3]
japonicum e S. mansoni . Até à data, as restantes espécies de Schistosoma são conhecidas por
só infetarem animais. [9]
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Tabela1:EspéciesdeSchistosomapossíveis
deseremencontradasemMoçambiqueeseushospedeirosdefinitivosnaturais.
Agente Hospedeirosdefinitivosnaturais
S.hippopotami Hipopótamoafricano
S.edwardiense Hipopótamoafricano
S.mansoni Homem;Primatas;Roedores;Insetívoros;Artiodáctilos;Procioníd
eos(guaxinim)
S.rodhani Roedores;CãeseServal; Insetívoros
S.magrebowiei Artiodáctilos(antílopes,gado)
S.leiperi Artiodáctilos(antílopes,gado)
S.mattheei Homem;Primatas;Artiodáctilos(bovinos,antílopes)
S.haematobium Homem;Primatas;Artiodáctilos(porcos,búfalos)
S.curassoni Artiodáctilos(bovinos,caprinos,ovinos)
S.bovis Artiodáctilos(bovinos);CavaloseZebras;
Roedores;Babuínos;Homem
S.kisumuensis Roedores;insetívoros
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8.1.Período de Incubação
Em média, de duas a seis semanas após a infecção
A partir de cinco semanas após a infecção o homem pode excretar ovos viáveis de S. mansoni nas
fezes, permanecendo assim durante muitos anos. Os caramujos infectados liberam cercárias
durante toda a sua vida, que varia de semanas até três meses. [9]
8.2.Susceptibilidade e Imunidade
Apesar disso, o desenvolvimento de imunidade, como conseqüência à infecção, ainda não está
bem definido. [9]
Durante o seu ciclo de desenvolvimento , o parasita passa por uma alternância de fases de
reprodução sexuada (no hospedeiro definitivo) e assexuada nos moluscos hospedeiros
intermediários. Possui um ciclo heteroxénico (requere mais do que um hospedeiro para completar
o seu ciclo evolutivo). [9]
O processo de penetração dura 15 minutos, causando de imediato uma irritação da pele, também
podem penetrar através das mucosas. Após a penetração, as cercárias transformam se emformas
denominadas schistosómulos, ao atingirem os capilares venosos da derme, sãoa rrastados pela
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corrente sanguínea. Cerca de três a sete dias após a infeção, chegam ao pulmão através das
artérias pulmonares. [10]
Entre o 29º e 31º dia ocorre o acasalamento e o par de vermes dirige-se para os respetivos locais
anatómicos onde decorrerá a oviposição. A migração termina nas vénulas e capilares dos plexos
mesentéricos, No caso de S. haematobium os vermes adultos migram para os vasos do plexo
vesical que drenam o sistema urinário e, entre 4 a 6 semanas após à infeção, as fêmeas começam
a eliminar cerca de 50 a 550 ovo. [10]
Uns permanecem nos vasos, sendo transportados para a circulação onde embolizam
órgãos do sistema urinário e genital, fígado, reto, sistema nervoso central e pulmão.
Outros atravessam o endotélio vascular e sob a ação do esporão, do peristaltismo da
musculatura lisa dos vasos e das enzimas proteolíticas secretadas pelo miracídio no
interior do ovo, transpõem a parede dos órgãos e ficam retidos entre a mucosa e
submucosa, dando origem à formação de granulomas, responsáveis pela patogénese da
infeção schistosómica [10]
8.4.Factores de risco.
Frequentar lugares de água doce (rios, lagoas, represas, charcos, tanques de piscicultura,
piscinas não tratadas, …)
Fecalismo a céu aberto por ausência de latrinas;
Consumo de água não tratada ou impropria ao consumo Humano.
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Figura-2 Factores que constituem risco para infecção por Schistosoma
(Esquistossomose_2012.ppt.
8.5.Sinais e sintomas.
A maioria dos casos é assintomática. No entanto, na fase aguda, o paciente pode apresentar
diversos sintomas como: febre, cefaleias, sudorese, anorexia, mialgia, tosse, diarreia, calafrios,
fadiga. [11]
Na forma crónica, a diarreia se torna mais constante, alternando-se com prisão do ventre, e pode
aparecer sangue nas fezes. Alem disso, o paciente pode apresentar outros sinais como: Tonturas,
Sensação de plenitude gástrica, Prurido anal, Impotência, Emagrecimento, Endurecimento e
aumento do fígado, se não tratado pode evoluir para Hepatoesplenomegalia, Síndrome ascítico,
Hemorragia digestiva, Hematúria, Hipertensão pulmonar e portal.[11]
E por fim o indesejado, a morte.
8.6.Diagnóstico
Parasitológico
Exame de fezes:
Kato-Katz;
Lutz (sedimentação espontânea)
Biópsia retal, biópsia hepática
Imunológico
ELISA, hemaglutinação, imunofluorescência
8.7.Tratamento
De acordo com as recomendações da WHO (1990, 1991), o tratamento das crianças parasitadas
por Schistosoma haematobium foi feito pela administração de Praziquantel, 40 mg/kg de peso,
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em dose única, sendo que para as parasitoses intestinais fez-se a administração de Albendazol,
400 mg dose única.[11]
8.9.Factores protectores/prevenção
Controle do molusco (drogas ou biológico);
Campanha massiva de profilaxia, (administrar Albendazol e Praziquantel)
Saneamento básico e educação para saúde;Não defecar no rio (usar latrinas), tratar água
de beber, eliminar charcos desnecessários.
Evitar nadar em águas paradas, se for lavar no rio não mergulhar os pés ou sentar na água
por mito tempo.
Tratamento dos doentes: PROBLEMAS;
A metodologia utilizada para controlar a esquistossomose varia de acordo com a área e níveis
detransmissão da doença, e deve incluir ações orientadas para:
Delimitar áreas endêmicas e focais;
Identificar e monitorar áreas vulneráveis;
Diagnosticar e tratar precocemente populações humanas parasitadas;
Investigar e classificar casos da doença;
Implantar sistemas simplificados de eliminação de dejetos e abastecimento deágua
Promover a educação para a saúde;
Fomentar a participação da comunidade na luta contra a doença.
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9.1.Problematização
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10. JUSTIFICATIVA
O estudo deste tema deve ser considerado como um factor crucial para o conhecimento dos
factores desencadeastes da esquistossomose nas comunidades locais, uma vez que Moçambique
em particular é considerado como um dos países com altas taxas de incidência de mortes por
problemas de doencas negligenciadas, em destaque aEsquistossomose.Dados epidemiologicos
sobre a doença nas comunidades locais são exíguos, assim sendo, muitos dos indivíduos são
desprovidos da informação e deixam de lado os factores cruciais para a ocorrência e agravo da
sua condição clinica face Esquistossomose. Apesar deste mal, certas acções preventivas têm
demonstrado impactos positivos na redução da morbidade e mortalidade associada a
Esquistossomose, e doenças negligenciadas. Para planejar, desenvolver e avaliar acções de
prevenção e desses agravos, é necessário o conhecimento da distribuição e do papel conjunto dos
factores de risco. Vários estudos têm sido voltados à população em geral. No entanto, há pouca
discussão sobre os factores associados a esses agravos voltados para as comunidades
moçambicanas. A relevância deste tema é de trazer evidências cientificas que podem por ventura
melhorar a saúde das nossas comunidades locais e reduzir as altas taxas de mortalidade na
comunidade face a prevenção e ou erradicação dos factores de risco da Esquistossomose.
12. METODOLOGIA
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12.2. Local e tempo de estudo
O estudo será realizado no bairro de Mucopoa nas famílias abrangidas pelo programa 1E1F pelos
estudantes do segundo ano 2022.
Serão inclusos neste estudo todos membros abrangidos pelo programa um estudante uma
família que tenham idade igual ou superior a 18 anos.
A estratégia de investigação será orientada sob paradigma quantitativo em função das diferentes
etapas do trabalho utilizando como forma de recolha de dados o uso de questionário, e recorrer-
se-á a revisão da literatura para melhor perceber o tema em estudo.
Para a realização desta pesquisa, foram incluídas artigos cientifico mediante o uso das palavras-
chave através das plataformas online Google académico, Scielo, Pubmed e pelo site do ministério
de saúde de Moçambique, publicados nos últimos oito anos. Nesta pesquisa foram incluídos
artigos publicados em revistas portuguesas, brasileiras e Moçambicanas, que responderam a pelo
menos aos objectivos do estudo.
12.7. Variáveis
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12.8. Variáveis dependentes
As características do estilo de vida posse de vaso sanitario ( se tem latrina ou não) , rios ( viver
proximo do rio) Presença de patologias entre os familiares.
A recolha de dados será feita com base num questionário estruturado que será direcionda aos
membros das famílias.
Os dados serão analisados através dos programas: Statistical Package for the Social Sciences
(SPSS) versão 27.0 para Windows e Microsoft Office Excel (2016)
Para elaboração deste trabalho serão respeitados aspectos éticos do ponto de vista moral, de auto-
estima individual, sem lesões de sensibilidade de cada um dos participantes, pelo que nenhum
dos participantes será obrigado a responder aos instrumentos de recolha de dados para esta
pesquisa e se salvaguardará o anonimato dos participantes e em adoptar uma postura neutra
evitando comentários que possam ser interpretados como discordâncias. Será garantido
confidencialidade dos dados demográficos e não será exposto nenhum nome dos participantes.
Depois do processamento dos dados os questionários usados para o estudo serão destruídos. Os
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participantes serão livres de interromper a participação sem nenhuma implicação negativa na sua
pessoa.
Período
Actividade Mês/ semana
Março Abril Abril
1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª
Elaboração do protocolo X
Pedido de carta de cobertura X
institucional
Submissão ao comité bioética X
Correcção do protocolo X
Recolha de dados X
Analise dos dados X
Discussão dos resultados X
Apresentação dos resultados X
Publicação dos resultados
Fonte: autores, 2022.
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13. ANEXO
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14. CONCLUSÃO
Entende-se que para a eliminação da schistosomíase é preciso tratar os ser humano infectados,
promover a saúde, melhoria da qualidade da água, do saneamento do meio e da higiene individual
e coletiva adicionado a quimioterapia preventiva, tratamento e manejo dos animais domésticos e
do gado e controlo de caracóis vetores de S. haematobium.
24
15. REFERENCIAS BIBLIOGRAFIAS
3. Astal, Z., 2004. Epidemiological survey of the prevalence of parasites among children in
Khan Younis governorate, Palestine. Parasitology Research, 94, 449-51.
4. Augusto, A., Nalá, R., Casmo, V., Sabonete, A., Mapaco, L., Monteiro, J., 2009.
Geographic Distribution and Prevalence of Schistosomiasis and Soil-Transmitted
Helminths among Schoolchildren in Mozambique. American Journal of Tropical
Medicine and Hygiene, 81(5), 799–803.
5. Azevedo, J. F., Colaço, A. T., Faro, M. M., 1954. As schistosomíases humanas no Sul do
Save (Moçambique). Anais do Instituto de Medicina Tropical, 9, 1-137.
7. European Centre for Disease Prevention and Control., 2014. Local transmission of Schistosoma
haematobium in Corsica, France, First update–23 July 2015. Stockholm: ECDC, p-1.
8. Belo, S., Rompão, H., Gonçalves, L. & Grácio, M. A. A., 2005. Prevalence, behavioral
and social factors associated with Schistosoma intercalatum and geohelminth infections in
São Tomé and Principe. Parassitologia, 47, 227-231.
10. WHO, 2013. Sustaining the drive to overcome the global impact of neglected tropical
diseases: Second WHO report on neglected tropical diseases, pp: 99-104.
11. Carneiro, T. R., 2011. Avaliação da reação em cadeia da polimerase (PCR) em amostras
de fezes, para diagnóstico da esquistossomose em região de baixa endemicidade, no
estado do Ceará, Fortaleza, Brasil. Tese de Mestrado, Universidade Federal do Ceará, pp:
53-59.
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