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UNIVERSIDADE LÚRIO

Faculdade de Ciências de Saúde


Licenciatura em Farmácia; 4o Ano; Semestre II
Cadeira de Bromatologia e Hidrologia

(13.0/ 20.0) Hélio

ISO 17025, ISO 9001, ISO 22000 e DM 137/2007

Discente:
Nilton Lucas Victor

Docentes:

dra. Célia Cassamo

&

dr. Hélio João


Nampula, Setembro de 2023 Comentário [H1]: porque negriu?

Discente:
Nilton Lucas Victor

ISO 17025, ISO 9001, ISO 22000 e DM 137/2007 Comentário [H2]: porque não negriu

Docente:

______________________________
dra. Célia Cassamo
Sumário

I. Introdução........................................................................................................................... 5

1. Objectivos .......................................................................................................................... 5

1.2. Objectivos específicos: .................................................................................................. 5

II. Revisao de Literatura ....................................................................................................... 6

ISO (9001:2015) - Sistema de gestão de qualidade ............................................................ 6

2.1. Objectivo desta norma ................................................................................................... 7

2.2. Aplicação ........................................................................................................................ 7

2.3. Gestão da Qualidade ..................................................................................................... 7

3.1. ISO (22000:2005) – Sistema de gestão alimentar........................................................ 8

3.2. Objectivo desta norma .................................................................................................. 9

3.3. Aplicações ...................................................................................................................... 9

3.4. Importância ..................................................................................................................... 9

3.5. Codex alimentarius - princípios gerais do codex sobre higiene dos alimentos ....... 10

3.6. Objectivo ...................................................................................................................... 10

3.7. Aplicação ...................................................................................................................... 10

3.8. Os Princípios Gerais do Codex sobre Higiene dos Alimentos: ................................ 10

4.1. ISO/IEC 17025: 2017 .................................................................................................. 12

4.2. Conceito ........................................................................................................................ 12

4.3. Objectivos ..................................................................................................................... 12

5.1. Diploma Ministerial n.o 137/2007 cria o Comité Nacional do Codex Alimentarius 15

4.2. INNOQ ......................................................................................................................... 16

4.3. Missão ........................................................................................................................... 17

4.4. Visão ............................................................................................................................. 17


III. Conclusão ...................................................................................................................... 18

IV. Referências bibliográficas ............................................................................................ 18


Comentário [H3]: todos títulos deve
estar a maiúscula e tamanho 14
I. Introdução

O código alimentar Consiste numa colecção de normas alimentares internacionais


aprovadas, apresentadas de uma maneira uniforme. Alem so, este codigo disposições de
carácter consultivo, sob a forma de códigos de práticas, directrizes e outras medidas
recomendadas, destinadas a alcançar os objectivos do Codex Alimentarius. A
segurança alimentar é uma questão complexa, que tem ganhado cada vez mais
relevância em debates nacionais, assim como em organizações internacionais. Este tema
tem estado no topo das agendas de várias organizações internacionais e constitui um
aspecto muito importante para muitos países, em especial, para os países africanos.

O sistema de gestão da qualidade é composto por um conjunto de recursos e


regras mínimas, que podem ser implantadas, com objetivo de orientar cada parte de uma
organização para que execute de maneira correta sua tarefa. Os requisitos da ISO 9001,
foca na orientação das empresas quanto à gestão da qualidade, buscando a melhoria
contínua e assegurando a competitividade da empresa. com objectivo de apresentar os
códigos internacionais de práticas recomendadas referente aos princípios gerais de
higiene dos alimentos e também sobre as normas ISO, foram tracados os seguintes
objectivos: Comentário [H4]: citação ?

1. Objectivos

1.1. Objectivo Geral


 Compreender a ISO 9001: sistemas de qualidade; ISO 2200: Segurança
alimentar; ISO 17025: Laboratórios de ensaios e Legislação Moçambicana
referente a Alimentação;

1.2. Objectivos específicos:

 Avaliar a ISO 9001: sistemas de qualidade; ISO 2200: Segurança alimentar;


ISO 17025: Laboratórios de ensaios e Legislação Moçambicana referente a
Alimentação;
 compreender a ISO 17025: Laboratórios de ensaios e Legislação Moçambicana
referente a Alimentação;

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II. Revisao de Literatura

ISO (9001:2015) - Sistema de gestão de qualidade

. A ISO 9001:2015 é a 5 edição que substitui a (ISO 9001:2008), que foi objecto de uma
revisão de carácter técnico, através de uma revisão na sequência de secções, da
adaptação dos princípios de gestão de qualidade revistos e de nova qualidade, revisto e
de novos conceitos.(1)

Esta norma reune requisitos que visam sobretudo dar credibilidade aos produtos e
serviços proporcionados por uma organização.

___________________________________________________________

A adopção de um sistema de gestão da qualidade com base na norma


ISO 9001 é uma decisão estratégica duma organização que pode ajudar
a melhorar o seu desempenho global e proporcionar uma base sólida
para iniciativas de desenvolvimento sustentável. Sua implementação
correcta acarreta benefícios, tais como:

__________________________________________________________

 habilidade para fornecer produtos que satisfaçam os requisitos dos clientes,


exigências estatais e regulamentares;
 faculdade para demonstrar a conformidade com requisitos especificados do
sistema de gestão da qualidade;
 Tratar dos ri
 scos e oportunidades associadas ao seu contexto e objectivos.
Esta norma baseia-se no princípios de gestão da qualidade, a saber:

 Foco no cliente;
 Liderança;
 Comprometimento com as pessoas;
 Abordagem por processos;
 Melhoria;
 Tomada de decisão baseada em evidências; e
 Gestão de relações.

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2.1. Objectivo desta norma

A presente norma, constitui modelo de gerenciamento numa organização para que


sejam padronizados os processos de trabalho e com isso, ajudem a organização a
realizar serviços e produção de bens que atendam aos requisitos dos clientes.(1)

As acções para enfrentar os riscos e oportunidades são uma das principais mudanças em
2015 na revisão da ISO 9001, sendo o estabelecimento de uma abordagem sistemática
ao risco, em vez de tratá-lo como um único componente de um sistema de gestão da
qualidade.

Nas edições anteriores da ISO 9001, a acção preventiva era tratada em cláusula
separada, portanto, com a gestão do risco a prevenção é considerada explicitamente ao
longo de toda a norma.

Actualmente, esta norma busca ajudar as organizações a padronizar seu sistema de


gestão permitindo aprimorar sua habilidade em fornecer produtos e serviços com
qualidade, satisfazendo as necessidades dos seus clientes. Comentário [H5]: citação ?

2.2. Aplicação

Esta norma especifica requisitos para um sistema de gestão da qualidade quando uma
organização:(1)

 Precisa demonstrar a sua capacidade, para de forma consistente, fornecer


produtos e serviços que satisfaçam tanto os requisitos dos clientes como as
exigências estatais e regulamento aplicáveis;
 Tem em vista aumentar a satisfação do cliente através da aplicação eficaz do
sistema, processos para sua melhoria e para garantia da conformidade com os
requisitos do cliente as exigências estatais e regulamento aplicáveis.

2.3. Gestão da Qualidade

A gestão da qualidade baseia-se nos seguintes princípios:

 Focalização no cliente – as organizações dependem dos seus clientes, devem


compreender as suas necessidades actuais e futuras e esforçarem-se por exceder
as suas expectativas;

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 Liderança – os líderes devem saber manter um ambiente interno motivador, de
modo a obterem a envolvência das pessoas para atingirem os objectivos
previstos pela organização;
 Envolvimentos das pessoas – as pessoas são a principal valia de uma
organização, o seu envolvimento permite que as suas aptidões sejam utilizadas
em benefício da organização;
 Abordagem dos processos – quando as actividades e os recursos que lhes estão
associados são geridos por processos, os resultados desejados são atingidos de
forma mais eficiente; Abordagem da gestão como um sistema – gerir processos
inter relacionados como um sistema, contribui para que a organização atinja os
seus objectivos com eficácia; 6. Melhoria contínua – deve ser uma preocupação
constante, com avaliação sistemática do desempenho global da organização;
 Abordagem factual – decisões eficazes, são baseadas na análise de factos,
dados, informações.

3.1. ISO (22000:2005) – Sistema de gestão alimentar

A ISO22000:2005 é mais uma das normas da família ISO (International


Organization for Standardization), porém esta norma tem como foco a segurança
alimentar e a aplicação de requisitos para um “Sistema de Gestão da Segurança de
Alimentos” onde a organização deve controlar os perigos e os chamados “pontos
críticos de controle” com o intuito de evitar qualquer tipo de contaminação do produto e
garantir que ele esteja seguro no momento do consumo.(2)

A segurança alimentar está relacionada com a presença de perigos associados aos


géneros alimentícios no momento do seu consumo (ingestão pelo consumidor). Como
a introdução desses perigos pode ocorrer em qualquer etapa da cadeia alimentar, torna-
se essencial a existência de um controlo adequado ao longo da mesma.
Consequentemente, a segurança alimentar é assegurada por meio dos esforços
combinados de todas as partes que integram a cadeia alimentar.

As organizações intervenientes na cadeia alimentar abrangem desde os produtores de


alimentos para animais e produtores primários, passando pelos fabricantes de géneros
alimentícios e pelos operadores e subcontratados encarregues do transporte e da
armazenagem, até ao retalho e postos de venda.

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Esta Norma especifica os requisitos para um sistema de gestão da segurança alimentar
combinando os seguintes elementos chave:

 Comunicação interactiva: comunicação ao longo da cadeia alimentar é


essencial para assegurar que todos os perigos relevantes para a segurança
alimentar são identificados e adequadamente controlados em cada elo da cadeia
alimentar
 A gestão do sistema: as organizações podem utilizar um sistema de gestão
existente para estabelecer um sistema de gestão da segurança alimentar;
 Os programas pré-requisito;
 Identificação e avaliação de perigos na cadeia alimentar e determinação das
razoes pelas quais estes devem ser controlados numa dada organização.

3.2. Objectivo desta norma

Esta Norma especifica requisitos para um sistema de gestão da segurança alimentar em


que uma organização, que opere na cadeia alimentar, necessita de demonstrar a sua
faculdade para controlar os perigos para a segurança alimentar, de modo a garantir que
um alimento é seguro no momento do consumo humano.(2)

3.3. Aplicações

É aplicável a todas as organizações, independentemente da dimensão, que estão


envolvidas em qualquer aspecto da cadeia alimentar e querem implementar sistemas
que, de forma consistente, permitam fornecer produtos seguros. Os meios para ir ao
encontro dos requisitos desta Norma podem ser realizados pela utilização de recursos
internos e/ou externos.(3)

3.4. Importância

Esta Norma específica requisitos que permitem a uma organização:

 Planear, implementar, operar, manter e actualizar um sistema de gestão da


segurança alimentar destinado a fornecer produtos que, de acordo com a
utilização prevista, são seguros para o consumidor;

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 Demonstrar a conformidade com os requisitos estatutários e regulamentares
aplicáveis à segurança alimentar;
 Avaliar e apreciar os requisitos do cliente e demonstrar a conformidade com os
requisitos relativos à segurança alimentar acordados mutuamente, de modo a
melhorar a satisfação do cliente;
 Comunicar eficazmente as questões relativas à segurança alimentar, aos seus
fornecedores, aos clientes e às partes mais relevantes interessadas na cadeia
alimentar;

3.5. Codex alimentarius - princípios gerais do codex sobre higiene dos alimentos

O Codex Alimentarius (que em latim significa Código ou Lei dos Alimentos) consiste
numa colecção de normas alimentares internacionais aprovadas, apresentadas de uma
maneira uniforme. Contém também disposições de carácter consultivo, sob a forma de
códigos de práticas, directrizes e outras medidas recomendadas, destinadas a alcançar os
objectivos do Codex Alimentarius.

3.6. Objectivo

O Codex pretende orientar e promover a elaboração de critérios e requisitos para os


alimentos, contribuir para a sua harmonização, e, deste modo, facilitar o comércio
internacional.

3.7. Aplicação

A comissão expressou a opinião de que os códigos de práticas poderiam ser utilizados


como listas de verificação úteis dos requisitos, pelas autoridades nacionais competentes.

3.8. Os Princípios Gerais do Codex sobre Higiene dos Alimentos:

 Identificam os princípios essenciais da higiene dos alimentos aplicáveis ao longo


de toda a cadeia alimentar (desde a produção primária até ao consumidor final),
a fim de se assegurar que os alimentos são seguros e aptos para consumo
humano;
 Recomendam uma abordagem baseada num sistema HACCP;
 Indicam a forma de implementar esses princípios;

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 Servem como um guia para códigos específicos que podem ser necessários a
sectores da cadeia alimentar e a processos ou produtos básicos, de modo a
ampliar os requisitos de higiene específicos desses sectores.

Definições
 Aptidão Alimentar – Garantia de que o alimento é próprio para o consumo
humano de acordo com o uso a que destina.
 Contaminação – A introdução ou presença de um contaminante nos alimentos
ou no meio alimentar envolvente.
 Contaminante – Qualquer agente biológico ou químico, matéria estranha que
possam comprometer a segurança ou aptidão dos alimentos.
 Desinfecção – A redução do número de microorganismos presentes no meio
ambiente.
 Higiene dos Alimentos – Todas as condições e medidas necessárias para
garantir a segurança e a aptidão dos alimentos em todas as fases da cadeia
alimentar.
 Instalação – Qualquer edifício ou zona em que se manipulam alimentos.
 Limpeza – A remoção de solo, resíduos de alimentos, sujidade, gordura, ou
outra matérias objeccionáveis.
 Manipulador de Alimentos – Toda a pessoa que manipule directamente
alimentos.
 Perigo – Um agente biológico, químico ou físico presente no alimento ou
situação por ele causada que tenha um efeito adverso na saúde.
 Produção Primária – As fases da cadeia alimentar até inclusive, por exemplo, a
colheita, ordenha, abate ou pesca.
 Segurança Alimentar – Garantia de que o alimento não causará danos no
consumidor quando preparado e/ou consumido de acordo com o uso a que se
destina.
 Sistema de HACCP – Um sistema que permite identificar, avaliar e controlar os
perigos significativos para a segurança dos alimentos.

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4.1. ISO/IEC 17025: 2017

4.2. Conceito

A ISO/IEC 17025 é uma norma exclusiva para laboratórios de ensaios e calibração.


Assim, independente de qual parte do mundo, os laboratórios que estiverem acreditados
por esta norma obterão resultados confiáveis e terão um sistema de gestão eficaz. Isso
porque, antes de uma empresa ser acreditada de acordo com a ISO/IEC 17025, ela passa
por avaliações. Esta análise criteriosa por parte dos avaliadores garante o padrão
internacional dos laboratórios, de forma que os resultados dos ensaios serão aceitos em
outros países. Comentário [H6]: citação ?

A ISO/IEC 17.025 foi produzida como resultado de ampla experiência na


implementação da ISO Guia 25 e da EN 45.001, que foram canceladas e substituídas de
modo a serem utilizados textos idênticos nos níveis internacional e regional. Ela
estabelece os critérios para aqueles laboratórios que desejam demonstrar sua
competência técnica, que possuam um sistema de qualidade efetivo e que são capazes
de produzir resultados tecnicamente válidos. (4)

4.3. Objectivos

Os principais objetivos da 17.025 são:


Estabelecer um padrão internacional e único para atestar a competência dos laboratórios
para realização de ensaios e/ou calibrações, incluindo amostragem. Tal padrão facilita o
estabelecimento de acordos de reconhecimento mútuo entre os organismos de
credenciamento nacionais;
 Facilitar a interpretação e a aplicação dos requisitos, evitando ao máximo
opiniões divergentes e conflitantes.
 Estender o escopo em relação à ISO Guia 25, abrangendo também amostragem e
desenvolvimento de novos métodos;

As principais modificações introduzidas pela 17.025 com relação à ISO Guia 25 podem
ser divididas em dois grupos: mudanças estruturais e mudanças conjunturais. As
estruturais dizem respeito à introdução de novos conceitos e enfoques, bem como ao
ordenamento e à disposição dos requisitos listados na ISO/IEC 17.025, cuja
apresentação difere completamente da estrutura existente na ISO Guia 25. São

12
diferenças não apenas de forma, mas também de conteúdo, e que demonstram
claramente a preocupação da nova norma em estabelecer orientações gerais e modernas
para que os laboratórios desenvolvam um sólido gerenciamento das suas atividades
segundo padrões de qualidade reconhecidos internacionalmente. Além disso, o
aprofundamento de alguns requisitos de caráter técnico, antes superficiais na ISO Guia
25, propiciará melhores condições para que os laboratórios demonstrem de forma mais
consistente sua competência técnica. Dentre as principais mudanças de caráter estrutural
introduzidas pela 17.025, destacam-se:
 Na ISO/IEC 17.025 há uma nítida separação entre os requisitos gerenciais e os
requisitos técnicos; a seção 4 contém os requisitos para a administração, e a
seção 5 especifica os requisitos para a competência técnica dos ensaios e/ou
calibrações que o laboratório realiza. Essa separação facilita a condução das
avaliações, quer sejam internas ou externas;
 Maior atenção deve ser dada aos clientes do laboratório. Deverá ser privilegiada
uma cooperação mais estreita com os clientes no que tange aos aspectos
contratuais e ao acesso do cliente às áreas do laboratório para acompanhamento
dos ensaios e/ou calibrações. Embora não sejam requisitos auditáveis, os
laboratórios são encorajados a estabelecer canais de comunicação e obter
feedback dos clientes;
 Foi incluído o requisito que trata das ações preventivas a serem tomadas pelo
laboratório, pelo qual deverão ser identificadas oportunidades de melhoria;
 Como consequência da extensão do escopo com o desenvolvimento de novos
métodos pelo laboratório, critérios e orientações específicos foram estabelecidos
para a validação de métodos;
 Compatibilidade e convergência com as normas ISO 9.001/9.002. Foram
incorporados na ISO/IEC 17.025 todos os requisitos da 9.001 e 9.002 que são
pertinentes ao escopo dos serviços de ensaio e calibração cobertos pelo sistema
da qualidade do laboratório.

O segundo grupo de mudanças introduzidas pela 17.025, em comparação à ISO


Guia 25, são as diferenças de natureza conjuntural, ou seja, melhorias e
modificações pontuais que se constituem em ponto de partida para a evolução de
aspectos gerenciais e de competência técnica abordados anteriormente na ISO Guia

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25, mas que, por estarem redigidos de forma pouco abrangente, davam margem a
dúvidas, omissões e conflitos. Dentre essas mudanças destacam-se:
 Definição do conteúdo mínimo a ser contemplado na declaração da política
da qualidade do laboratório;
 Inclusão de um requisito específico para a implementação de ações
corretivas;
 Como consequência do alinhamento da ISO/IEC 17.025 com as ISO 9.001 e
9.002, crítica dos pedidos, propostas e contratos, de modo a prover maior
confiança na prestação dos serviços e no relacionamento entre o cliente e o
laboratório;
 Destaque maior é dado à apresentação dos resultados dos ensaios e/ou
calibrações, sendo este tópico muito mais extenso do que aquele contido na
ISO Guia 25.

Entretanto, 17.025 nos permite afirmar que ela, por ser mais detalhada e explicativa, é
de aplicação mais pragmática e menos ambígua do que a ISO Guia 25. As regras do
jogo foram modernizadas, os requisitos ficaram mais claros, pontos obscuros foram
mais bem explicitados e, por demanda dos laboratórios e como consequência da
proliferação do uso de sistemas da qualidade, houve uma convergência completa com os
requisitos das ISO 9.001 e 9.002. Como mencionado anteriormente, em um futuro não
muito distante será necessário fazer um alinhamento entre a ISO/IEC 17.025 e a nova
ISO 9.001:2000.
No mundo globalizado, a padronização é de fundamental importância para viabilizar e
incrementar as trocas comerciais nos âmbitos regional, nacional e internacional. As
organizações que desenvolvem suas atividades e operam os seus processos produtivos
de acordo com normas e procedimentos harmonizados e aceitos como padrões estarão
em condições mais favoráveis para superar possíveis barreiras não-tarifárias e atender a
requisitos técnicos especificados.
Nesse contexto, a aplicação da ISO/IEC 17.025 é de grande relevância econômica,
pois confere um valor diferenciado aos certificados de calibração e aos relatórios de
ensaio emitidos por laboratórios cuja competência técnica é reconhecida por um
organismo de credenciamento. Esse reconhecimento poderá se reverter em vantagens
econômicas para os laboratórios, tais como:

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 Diferencial competitivo, fator de divulgação e marketing, o que poderá resultar
em maior participação no mercado e, consequentemente, em maior
lucratividade;
 Fidelização dos clientes atuais e conquista de novos clientes, uma vez que o
credenciamento confirma e reconhece a competência técnica do laboratório para
produzir dados e resultados tecnicamente válidos, o que aumenta a sua
credibilidade perante o mercado;
 Crescimento das atividades de certificação de produtos representa um novo
mercado a ser explorado pelos laboratórios de ensaio e/ou calibração;
 Os resultados de ensaio e calibração poderão ser aceitos em outros países, desde
que o laboratório utilize os critérios da ISO/IEC 17.025 e seja credenciado por
um organismo que estabeleça acordos de reconhecimento mútuo com
organismos equivalentes de outros países.

O uso da ISO/IEC 17.025 facilitará a cooperação entre laboratórios e outros


organismos, auxiliando na troca de informações e experiências, bem como na
harmonização de normas e procedimentos, o que poderá significar redução de custos.
Em suma, a adequação das atividades gerenciais e técnicas do laboratório de acordo
com os critérios da ISO/IEC 17.025 deve ser vista não como um custo, mas como um
investimento de médio e longo prazos, cujo retorno comercial e financeiro certamente
será garantido pela comprovação da competência técnica do laboratório perante o
mercado. Comentário [H7]: citação ?

5.1. Diploma Ministerial n.o 137/2007 cria o Comité Nacional do Codex


Alimentarius

Moçambique é como membro da comissão do Codex Almentarius desde 1984 e com


adesão a Organização Mundial de Comercio através da resolução n. o 31/94, de 20 de
setembro, tem a obrigação de participar nos trabalhos da Comissão do Codex
Alimentarius e basear as suas medidas sanitárias e fitossanitárias nas normas, diretrizes
e recomendações do Codex Alimentarius.(5)

Os processos de integração no âmbito regional (SADEC) e internacional, implicam uma


serie de procedimentos e harmonização das normas alimentares. Ê do interesse do pais
como produtor, exportador e importador de alimentos difundir, analisar, compatibilizar

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e adequar estudos de projectos de normas do Codex Alimentarius com interesses
nacionais.

Decreto Ministerial n.o 137/2007 de 24 de Outubro – aprova que é responsabilidade


do governo Moçambicano promover a coordenação das tarefas de normalização e
segurança de alimentos e velar pela saúde dos consumidores, sem que no entanto as
actividades inerentes a implementação destas mesmas normas constituem barreira para
o comércio livre.

A luz da lei 137/2007 de 24 de outubro no seu artigo 4 – aprova que o Comité


Nacional do Codex Alimentarius é composto pelos seguintes órgão:

 Presidência;
 Vice – Presidência;
 Secretariado Executivo.
A luz da lei 137/2007 de 24 de outubro no seu artigo 8 – aprova que o sector privado
vinculado à produção, industria e comércio de alimentos, os centros e unidades de
investigação, as organizações não-governamentais de caracter normativo e cientifico e
de defesa do consumidor participara de forma activa nos subcomités técnicos do Comité
Nacional do Codex Alimentarius através dos seus representantes.

4.2. INNOQ

O Instituto Nacional de Normalização e Qualidade (INNOQ), e um instituto público


de âmbito nacional, tutelado pelo Ministério da Industria e Comercio (MIC), dotado de
personalidade jurídica e com autonomia administrativa. Foi criado em 1993, e rege pelo
Decreto 74/2013 de 31 de Dezembro aprovado pelo conselho de Ministros.

Esta instituição foi criada com objectivo fundamental de impulsionar e coordenar a


Politica Nacional da Qualidade, através da concretização de actividades de
normalização, metrologia, certificação e gestão de qualidade que visem o
desenvolvimento da economia nacional.

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4.3. Missão

Promover a qualidade em Moçambique e ser responsável pela coordenação, gestão geral


e implementação do sistema Nacional de qualidade (SNQ), bem como de outros
sistemas de quantificação no domínio regulamentar que lhe sejam conferido por lei.

4.4. Visão

Prestar serviços de qualidade de modo a ser reconhecido, regional e internacional,


como um organismo eficaz e credível nas suas diversas áreas de actividade.

No âmbito internacional o INNOQ é membro correspondente a:

 Organização Internacional de Normalização (ISO);


 Organização Internacional de Metrologia Legal (OIML);
 O INNOQ é ponto de inquérito e de notificações da Organização Mundial de
Comércio (OMC em Barreiras Técnicas ao Comércio (TBT);
 O INNOQ é membro afiliado da Comissão Internacional Electrotécnica (IEC);
 O INNOQ participa nas actividades do CODEX Alimentarius.
No âmbito regional o INNOQ

 Participa nas seguintes estruturas da SADC:


 SADCSTAN (Cooperação Regional para a Normalização);
 SADCMET (Cooperação Regional para a Rastreabilidade das Medições);
 SADCMEL (Cooperação Regional para a Metrologia Legal);
 SADCA (Cooperação Regional para a Acreditação);
 SADCAS (Serviços de Acreditação da África Austral);
 SADCTBTC (Comité dos Parceiros da SADC para as Barreiras ao Comércio);
 SADCTRLC (Comité de Ligação sobre Regulamentos Técnicos).

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III. Conclusão

De uma forma conclusiva, foi possivel perceber que a adopção de um sistema de gestão
da qualidade com base na norma ISO 9001 é uma decisão estratégica duma organização Comentário [H8]: citação ?

que pode ajudar a melhorar o seu desempenho global e proporcionar uma base sólida
para iniciativas de desenvolvimento sustentável, por outro lado A ISO22000:2005 tem
como foco a segurança alimentar e a aplicação de requisitos para um “Sistema de
Gestão da Segurança de Alimentos” onde a organização deve controlar os perigos e os
chamados “pontos críticos de controle” com o intuito de evitar qualquer tipo de
contaminação do produto e garantir que ele esteja seguro no momento do consumo, e a
ISO 17025 tem como objectivo estabelecer um padrão internacional e único para atestar
a competência dos laboratórios para realização de ensaios e/ou calibrações, incluindo
amostragem. Comentário [H9]: Até agora não sab
que fazer conclusão é só responder os
objectivos específicos?

Como é que nos vossos textos não têm citações? De onde tiraram todas
informações? Em 5 livros, apenas?
Têm poucas obras, aqueles que praticamente eu dei. As vossas discussões não são
aprofundadas.

IV. Referências bibliográficas

1. Norma Europeia, sistema de gestão de qualidade requisitos, ISO 9001:2015, setembro


2015.

2. Instituto português da qualidade, Norma portuguesa, Sistemas de gestão da segurança


alimentar, Requisitos para qualquer organização que opere na cadeia alimentar (ISO
22000:2005)

3. Da Rocha, Jacita Manfio et all, ISO 22000: Gestão da segurança de alimentos

4. Fidelis, Gilberto Carlos, a história da evolução da ISO/IEC 17025

5. Republica de Moçambique, Ministério de saúde, agricultura, das pescas, da industria


e comercia, Diploma ministerial n.0 137/2007

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