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UNIVERSIDADE LÚRIO

Faculdade de Ciências de Saúde


Licenciatura em Farmácia. 4°. Ano; II Semestre

Bromatologia & Hidrologia

(15.0/20.0) Hélio

CODEX Alimenterius

ISO 9001, 22000, 17025 & Legislação Moçambicana Referente a Alimentação

Discente Docente:

Clércia Natividade dra. Célia Cassamo


dr. Hélio João
Nampula, Outubro de 2023

Clércia Natividade

CODEX Alimenterius

ISO 9001, 22000, 17025 & Legislação Moçambicana Referente a Alimentação

Trabalho de Levantamento Bibliográfico,


referente a Cadeira de Bromatologia & Hidrologia, de caracter
avaliativo a qual é lecionada pela dra. Célia & o dr. Hélio.

Docente

………………………….. …………………………

dra. Célia Cassamo dr. Hélio João


Nampula, Outubro de 2023

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS Comentário [H1]: Negrir e tamanho 14


todos titulos

ISO - International Organization for Standardization

PDCA - Plan-Do-Check-Act

HACCP - Hazard Analysis And Control Critical Points/ Análise de Perigos e Controlo dos
Pontos Críticos (APPCC)

PCC - Identificação dos Pontos Críticos de Controlo

SAN - Segurança Alimentar e Nutricional

CONSAN - Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

CAC - A Comissão do Codex Alimentarius

O Códex - Código ou Lei


RESUMO Comentário [H2]: Negrir e tamanho 14
todos titulos

Introdução: como forma de garantir a padronização da qualidade dos alimentos em diferentes


organizações, o governo nacional e dos outros países viram a necessidade de editarem leis e
normas regulamentares, visando assegurar a melhor qualidade do produto e forçar a observância
de requisitos mínimos de higiene e sanitização. A normalização da qualidade nos diversos
segmentos e actividades organizacionais tem sido o grande desafio da International
Organizational Standardization (ISO). A expressão ISO tem o significado semântico de
igualdade ou padrão, a missão que norteia as actividades da ISO é promover a normalização de
produtos e serviços para que a qualidade dos mesmos seja sempre melhorada. Objectivo:
Compreender a organização internacional para a padronização (ISO). Metodologia: o presente
trabalho foi baseado na revisão bibliográfica, que consiste na consulta de manuais, artigos
científicos que contém conteúdos sobre as ISOs. Conclusão: as ISOs 9001, 22000, 17025 e a
Legislação Moçambicana Referente a Alimentação tem como objetivo garantir ao consumidor
produtos de qualidade e seguros, ou seja, que não possam lhe causar danos. Comentário [H3]: tamanho 10 corpo
do resumo, espassamento 1

Palavras-chave: Códex alimentar, Normas ISO, Decretos alimentares Moçambicanos.


Comentário [H4]: mausculo e tamanho
Índice 14
I. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 7

1.1. Objetivo .................................................................................................................................. 7

1.1.1. Geral ............................................................................................................................... 7

1.1.2. Especifico ....................................................................................................................... 7

1.2. Metodologia ........................................................................................................................... 7

II. REVICAO DE LITERATURA .................................................................................................... 8

GENERALIDADES ......................................................................................................................... 8

Organismos Normativos ................................................................................................................... 8

2.1. CODEX Alimenterius (FAO/WHO Food Standards) ......................................................... 9

2.1.1. Conceito .......................................................................................................................... 9

2.1.2. Historial .......................................................................................................................... 9

2.2. ISO........................................................................................................................................ 10

2.2.1. Origem da palavra ........................................................................................................ 10

2.2.2. Conceito ........................................................................................................................ 10

2.2.3. Histórico das Normas ISO........................................................................................... 10

2.2.4. Propósito....................................................................................................................... 11

2.3. Norma ISO 9001: Sistema de Gestão de Qualidade.......................................................... 11

2.4. Norma ISO 22000: Segurança Alimentar .......................................................................... 14

2.5. Norma ISO 17025: Laboratório de Ensaios ....................................................................... 19

2.6. Legislação Moçambicana Referente a Alimentação ......................................................... 22

III. Conclusão ................................................................................................................................ 24

IV. Referencias bibliográficas ...................................................................................................... 25


I. INTRODUÇÃO
No mundo existem diversas organizações, cada uma com seus padrões e regras. Devido a essa
existência de diversas organizações e a necessidade de evitar a questão da diferenciação da
qualidade, surge a padronização ou normalização que é um processo que consiste em garantir a
uniformização de produtos, serviços e atividades. Nesse ato de padronização surgem as normas Comentário [H5]: acto

ISO, que são normas internacionais que ajudam a melhorar a qualidade e a segurança de bens e
serviços e melhorar o intercambio entre passes e empresas. A normatização destina-se a
promover a cooperação entre instituições e empresas nos negócios, tecnologias e ciência. Comentário [H6]: citar

1.1. Objetivo
1.1.1. Geral
Compreender a Organização Internacional para a Padronização (ISO).

1.1.2. Especifico
Descrever a ISO 9001, 22000,17025 e a legislação Moçambicana referente a
alimentação;
Identificar a importância da ISO 9001, 22000,17025 e a legislação Moçambicana
referente a alimentação.

1.2. Metodologia
O procedimento metodológico usado para a realização deste trabalho, foi baseado
fundamentalmente na revisão bibliográfica, que consiste na consulta de manuais, artigos
científicos que contém conteúdos sobre as ISOs.

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II. REVICAO DE LITERATURA
GENERALIDADES
A abordagem das normas foi algo indispensável durante vários anos pela a sociedade. Desde a
idade média, os filósofos padronizavam medidas e cálculos nos primeiros documentos
relacionados a padrões técnicos. A ideia de validar um conceito documentando-o e apresentando-
o a sociedade enfatizou a importância em qualificar quaisquer produtos ou serviços com
definições de suas principais diretrizes e restrições (1).

O estabelecimento de modelos padrões para serem seguidos contribui com fatores de grande
importância em todo o mundo. Seja em proporções grandes ou pequenas, a diferenciação
qualitativa que pode ser obtida com a implantação de regras específicas serve como base para
elaborar, ou mesmo melhorar legislações específicas para organizações, independente de
tamanho e área relativa de abrangência. Os documentos, intitulados normas, são descritos como
textos técnicos que buscam fixar padrões regulamentadores garantindo a qualidade de um
produto, processo ou serviço com o intuito de prover segurança durante sua usabilidade (1).

A ISO (2007) afirma que ―pode-se também incluir ou tratar exclusivamente com a terminologia, Comentário [H7]: usar norma
Vancouver, nao APA
símbolos, embalagem, marcação ou rotulagem, uma vez que se aplicam a um método de
produção.‖ A criação, edição, monitoramento e publicação, além de várias atividades que
verificam e validam as normas são realizados através de vários processos hierárquicos intitulados
de esboços gráficos, por instituições colaborativas denominadas organismos normativos (1).

Organismos Normativos
Para haver um controle unificado e evitar formação de grupos e comitês distintos, a hierarquia
dos órgãos foi distribuída tomando por base os aspectos geográficos para facilitar a modificação
e atualização das normas [ISO 2009a]. De abrangência internacional, nacional ou mesmo
regional, a criação de instituições normativas contribuiu muito na evolução e expansão para o
uso de normas, deixando a sociedade consciente de que qualidade não é um componente
complementar, mas sim indispensável (1).

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Atualmente existe uma grande quantidade de organismos normativos espalhados pelo mundo.
Grande parte deles aborda assuntos que condizem normas técnicas e normas de procedimentos
relacionadas à avaliação de sistemas de qualidade, como por exemplo, a ISO 9001, ou para
fatores ambientais, como por exemplo, a ISO 140002. A principal instituição normativa que
define os padrões técnicos aplicáveis para normas está localizada na Europa. A ISO é a
responsável por grande parte das normas existentes, sendo reconhecida pela imposição da
rigorosidade nos documentos para aplicação e validação das normas pelas demais instituições
normativas (1).

2.1. CODEX Alimenterius (FAO/WHO Food Standards)


2.1.1. Conceito
O Códex Alimentarius do latim (significa Código ou Lei dos Alimentos) é um conjunto de
padrões alimentares que contem uma coleção de normas alimentares internacionais aprovadas,
apresentadas de uma maneira uniforme. Para melhorar a segurança é recomendada, sempre que
possível, uma abordagem baseada num sistema HACCP- Sistema de Análise de Perigos e de
Pontos Críticos de Controlo (HACCP) e Diretrizes para a sua Aplicação, que permite
identificar, avaliar e controlar os perigos significativos para a segurança dos alimentos (2). Comentário [H8]: PORUE ESTA
VEMELHO?

2.1.2. Historial
A Comissão do Códex Alimentarius (CAC) foi criada em 1962, durante a Conferência Mundial
da Saúde, organizada pela FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e
Alimentação) e pela OMS (Organização Mundial da Saúde), com objectivo de iniciar um
programa conjunto FAO/OMS relativo a normas sobre alimentos. Os integrantes da Comissão do
Codex Alimentarius são os Estados-membros da ONU, além de Associações Internacionais,
representantes dos consumidores e outros, que notificaram seu interesse em participar do grupo
(2).

São objectivos da publicação desses padrões alimentares:


 Proteger a saúde do consumidor e garantir práticas leais no comércio internacional de
alimentos.
 Orientar e estimular a elaboração e o estabelecimento de definições e exigências para
alimentos de modo a promover sua harmonização e facilitar o comércio internacional (2).

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2.2. ISO
2.2.1. Origem da palavra
A palavra ISO não é, apesar de parecer, acrossemia para a organização, mas é derivada do
prefixo grego ISOS, que significa igual; como em isóbaras, isonomia de lei ou das pessoas
perante a lei. O termo ISO é utilizado em todo o mundo e evita uma superabundância potencial
de acrossemias, se cada país resolvesse criar a sua própria sigla com base na tradução de seu
próprio idioma para o nome da organização. Até hoje o trabalho realizado pela ISO resultou em
mais de 11.000 normas internacionais. Alguns dos exemplos mais conhecidos, além da série IS0
9000 e ISO 14000, são: o código ISO para velocidade de filme fotográfico; o sistema universal
de medidas conhecido como SI; tamanhos de papel, conhecido como ISO 216; os códigos
internacionais ISO para nomes de países, moedas e línguas; e o sistema métrico ISO de roscas e
parafusos (1,3).

2.2.2. Conceito
A ISO (International Organization for Standardization) é uma federação mundial dos organismos
nacionais de normalização. Começou no campo da eletrotécnica e seu antecessor foi a IEC
(International Electrotechnical Commission) que foi criada em 1906. A ISO começou com a
união de duas organizações: a ISA (International Federation of the National Standardizing
Associations), a qual foi instituída em 1926, que empreendeu um trabalho pioneiro na área de
engenharia mecânica; e a UNSCC (United Nations Standards Coordenating Committee) criada
em 1944 e instalada em Londres (1,3).

2.2.3. Histórico das Normas ISO


As Normas ISO nasceram ou foram inspiradas fortemente em duas fontes. Primeiro, nas Normas
Militares, pois durante a 2ª Guerra Mundial os dois blocos de países envolvidos sofreram muitos
problemas, pois não podiam compartilhar a maioria das munições. A partir disso foram criadas
as primeiras normas militares. Segundo, nas Normas de Qualidade que diversos países possuíam:

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Canadá – Série Z 299, França – AFNOR X 50-110, Alemanha – DIN 55-355, Reino Unido –
Série BS 5750, EUA – ANSI/ASQC Z-1.15 etc e OTAN – Série AQAP (3).

Nas décadas de 1960 e 1970, a Grã-Bretanha sofreu um forte revés em suas indústrias, devido à
baixa produtividade e baixa qualidade de seus produtos. Entre os esforços empreendidos para
vencer esta má reputação estava a primeira tentativa de se estabelecer um modelo viável de
sistema de garantia da qualidade, que possibilitaria às empresas resolverem seus problemas de
qualidade (3).

Com a globalização de mercado, as empresas multinacionais que exportavam tinham que atender
a diferentes normas de qualidade para cada país. Em 1985, a Comunidade Econômica Europeia
reconhece os vários regulamentos técnicos e normas nacionais dos Estados membros e buscou
padronizá-los. A partir dessa necessidade, em 1987, fundou-se o Comitê Técnico ISO/TC 176,
em Genebra, na Suíça, que lançou a primeira versão das Normas da série ISO 9000 sobre
sistemas de qualidade. Em 1994, essas normas sofreram a primeira revisão e em dezembro de
2000 foi feita a segunda e em 2007 a atual versão (3).

2.2.4. Propósito
 O propósito da ISO é desenvolver e promover normas e padrões mundiais que traduzam o
consenso dos diferentes países do mundo de forma a facilitar o comércio internacional
(3).

2.3. Norma ISO 9001: Sistema de Gestão de Qualidade


A ISO 9001: Modelo de garantia para qualidade de projeto, desenvolvimento, produção,
montagem e fornecedores aplicando-se às organizações cujas atividades eram voltadas para
criação de novos produtos (1).

A norma ISO 9001 foi instituída com o propósito de descrever os requisitos para possibilitar a
implantação e administração de um modelo para garantia de qualidade para produtos e serviços
através de um Sistema de Gestão de Qualidade. Como estratégia de negócios para apresentar
uma base sólida de segurança e qualidade nas empresas, esta norma é caracterizada como uma
certificação através de auditorias, inspeções, dentre outras atividades que classifiquem e

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garantam boa procedência para verificação e validação de processos e serviços conforme as
terminologias e vocabulários apresentados pela ISO na versão 9000 (1).

Esta norma fomenta a adoção de uma abordagem por processos ao desenvolver, implementar e
melhorar a eficácia de um sistema de gestão de qualidade, para aumentar a satisfação do cliente,
ao satisfazer os seus requisitos (4).

Compreender e gerir processos inter-relacionados como um sistema contribui para eficácia e


eficiência da organização em atingir os resultados pretendidos. Esta abordagem permite á
organização, controlar as inter-relações e interdependências entre os processos do sistema, para
que o desempenho global da organização possa ser melhorado (4).

Esta norma baseia-se nos princípios de gestão de qualidade descritas na ISO 9000. As descrições
incluem uma declaração para cada principio, uma fundamentação para a importância do
principio para a organização, alguns exemplos de benefícios associados ao principio e exemplos
de ações típicas para melhorar o desempenho da organização quando o principio e aplicado (4).

Os princípios da gestão de qualidade são:

 Foco no cliente

O pilar prioritário da norma estabelece em focalizações constantes que busquem as necessidades


e expectativas do cliente. A competitividade no mercado existe e enfoca em torno dos clientes,
que são os principais responsáveis pelo crescimento ou fracasso das organizações (1).

 Liderança

Os líderes devem ser conscientes em despertar os propósitos e as metas para a busca de


resultados na organização. A liderança que a norma instaura releva valores como dedicação,
determinação e empenho dos envolvidos (1).

 Comprometimento das pessoas

Os colabores precisam estar conscientes que são as peças chaves para o progresso da
organização. Suas habilidades precisam ser lapidadas e aperfeiçoadas para que os resultados
apareçam com suas aplicações (1).

 Abordagem por processos

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A imposição de atividades definidas e com práticas bem-apresentadas formaliza os passos certos
para desenvolver processos executáveis em organizações (1).

 Melhoria

Não basta apenas produzir. A melhoria e evolução são fatores que emanam confiança e
segurança nos produtos e serviços diferenciando-os entre qualitativos ou não (1).

 Tomada de decisão baseada em evidências;

A análise dos dados, principalmente das documentações, relatórios, etc., ditam decisões coesas e
seguras habilitando a organização para obtenção de perspetivas favoráveis e resultados positivos
(1).

 Gestão de relações

Uma organização é um conjunto de organizações. Boas relações com os fornecedores são


indispensáveis para o fluxo de funcionamento da organização como um todo. Investimentos
entre ambos agregam valores tais como confiança, segurança e estabilidade (1).

O ciclo de PDCA (Plan-Do-Check-Act)

O ciclo de PDCA pode ser aplicado a todos os processos e ao sistema de gestão de qualidade
como um todo. O ciclo de PDCA pode ser descrito resumidamente da seguinte forma:

 Planear

Estabelecer os objetivos do sistema e os seus processos, bem como os recursos necessários para
obter resultados de acordo com os requisitos do cliente e as politicas da organização e identificar
e tratar riscos e oportunidades (4).

 Executar

Implementar o que foi planeado (4).

 Verificar

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Monitorizar e medir os processos e os produtos e serviços resultantes por comparação com
politicas, objectivos, requisitos e atividades planeadas e reportar os resultados (4).

 Atuar

Empreender ações para melhorar o desempenho, conforme necessário (4).

2.4. Norma ISO 22000: Segurança Alimentar


Segurança alimentar Conceito de que um género alimentício não causará dano ao consumidor
quando preparado e/ou ingerido de acordo com a utilização prevista (5).

Cadeia alimentar Sequência de etapas e operações envolvidas na produção, processamento,


distribuição, armazenagem e manuseamento de um género alimentício e seus ingredientes, desde
a produção primária até ao consumo (5).

A segurança alimentar está relacionada com a presença de perigos associados aos géneros
alimentícios no momento do seu consumo (ingestão pelo consumidor). Como a introdução
desses perigos pode ocorrer em qualquer etapa da cadeia alimentar, torna-se essencial a
existência de um controlo adequado ao longo da mesma. Consequentemente, a segurança
alimentar é assegurada por meio dos esforços combinados de todas as partes que integram a
cadeia alimentar (5).

Esta Norma especifica os requisitos para um sistema de gestão da segurança alimentar


combinando os seguintes elementos chave, geralmente reconhecidos como essenciais, que
permitem assegurar a segurança dos géneros alimentícios ao longo da cadeia alimentar, até ao
seu consumo final:

 Comunicação interativa;
 A gestão do sistema;
 Os programas pré-requisito;
 Os princípios HACCP (5).

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A comunicação ao longo da cadeia alimentar é essencial para assegurar que todos os perigos
relevantes para a segurança alimentar são identificados e adequadamente controlados em cada
elo da cadeia alimentar. Isto implica comunicação entre as organizações a montante e a jusante
na cadeia alimentar. A comunicação com os clientes e os fornecedores, sobre os perigos
identificados e as medidas de controlo, permitirá ajudar a clarificar os requisitos dos clientes e
dos fornecedores (p.ex. em matéria de exequibilidade e de necessidade destes requisitos e do seu
impacto no produto acabado) (5).

O reconhecimento do papel e da posição da organização na cadeia alimentar é essencial para


assegurar uma comunicação interativa eficaz ao longo da cadeia, de forma a fornecer, ao
consumidor final, produtos alimentares seguros (5).

Requisitos Gerais Sistema de Gestão da Segurança Alimentar

Estabelecer, documentar, implementar e manter um sistema eficaz de gestão da segurança


alimentar e atualizá-lo, quando necessário, de acordo com os requisitos desta Norma (5).

A organização deve definir o campo de aplicação do sistema de gestão da segurança alimentar. O


campo de aplicação deve especificar os produtos ou categorias de produto, processos e locais de
produção, contemplados pelo sistema de gestão da segurança alimentar (5).

A organização deve:

 Assegurar que perigos para a segurança alimentar, de ocorrência razoavelmente


expectável em produtos abrangidos pelo campo de aplicação do sistema, são
identificados, avaliados e controlados de forma a que os produtos da organização não
causem dano, direto ou indireto, ao consumidor;
 comunicar a informação apropriada ao longo da cadeia alimentar relativamente a
questões de segurança relacionadas com os seus produtos;
 Comunicar a informação relativa ao desenvolvimento, implementação e atualização do
sistema de gestão da segurança alimentar ao longo da organização, na extensão
necessária para assegurar a segurança alimentar requerida por esta Norma; e

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 avaliar periodicamente e atualizar, quando necessário, o sistema de gestão da segurança
alimentar para assegurar que o sistema reflete as actividades da organização e incorpora
as informações mais recentes sobre os perigos para a segurança alimentar a controlar (5).

Durante o processo de segurança alimentar, á necessário ter os documentos em dia e os mesmos


precisam ser controlados para a sua confirmação. Os registos devem ser estabelecidos e mantidos
para proporcionar evidências da conformidade com os requisitos e da operação eficaz do sistema
de gestão da segurança alimentar. Durante este processo deve haver responsabilização ou
comprometimento para garantir desenvolvimento, melhoria e eficácia neste sistema de gestão. A
comunicação também é um requisito bastante importante para o sucesso da implementação deste
sistema. Assim sendo, é importante a manter comunicação com:

 Fornecedores e contratados,
 Clientes ou consumidores, em particular em relação à informação sobre o produto
(incluindo instruções referentes à utilização prevista, requisitos específicos de
armazenagem, e, quando adequado, prazo de validade), inquéritos, contratos ou
tratamento de encomendas, incluindo alterações, e retorno de informação dos
consumidores, incluindo reclamações;
 Autoridades estatutárias e regulamentares; e
 Outras organizações que têm impacto ou sejam afetadas pela eficácia ou atualização do
sistema de gestão da segurança alimentar (5).

Quanto aos recursos humanos, a equipa da segurança alimentar e outro pessoal que desempenha
actividades com impacto na segurança alimentar deve ser competente e deve ter escolaridade,
formação, saber fazer e experiência, apropriados. Quando solicitada a ajuda de peritos externos
para o desenvolvimento, implementação, funcionamento ou avaliação do sistema de gestão da
segurança alimentar, devem estar disponíveis os registos do acordo ou contratos, que definem a
responsabilidade e a autoridade desses peritos externos (5).

Deve ser nomeada uma equipa da segurança alimentar. A equipa da segurança alimentar deve
incluir a combinação de conhecimentos e experiências multidisciplinares no desenvolvimento e
implementação do sistema de gestão da segurança alimentar. Isto inclui, dentro do âmbito de
aplicação do sistema de gestão da segurança alimentar, os produtos da organização, os processos,
o equipamento e os perigos para a segurança alimentar, entre outros. Devem ser mantidos

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registos que demonstram que a equipa da segurança alimentar tem os conhecimentos e
experiência necessários (5).

Estabelecimento do plano HACCP 7.6.1 Plano HACCP O plano HACCP deve ser documentado
e deve incluir a seguinte informação, para cada ponto crítico de controlo identificado (PCC):

 O(s) perigo(s) para a segurança alimentar a ser controlado no PCC;


 A(s) medida(s) de controlo;
 O(s) limite(s) crítico(s);
 O(s) procedimento(s) de monitorização;
 As correções e ação(ões) corretiva(s) a empreender se houver desvios aos limites críticos;
 As responsabilidades e as autoridades;
 O(s) registo(s) da monitorização (5).

Identificação dos Pontos Críticos de Controlo (PCC)

Para cada perigo a ser controlado pelo plano HACCP, deve(m) ser identificado(s) o(s) PCC(s)
para as medidas de controlo estabelecidas (5).

Antes dos alimentos entrarem na cadeia de comercialização devem ser verificados e os


resultados de verificação devem ser registados e devem ser comunicados à equipa da segurança
alimentar. Os resultados da verificação devem ser proporcionados para permitir a análise dos
resultados das actividades de verificação. Se a verificação do sistema é baseada em ensaios com
amostras do produto acabado e se as amostras ensaiadas apresentarem não-conformidade com os
níveis de aceitação dos perigos para a segurança alimentar, os lotes de produto afetados do
produto acabado devem ser tratados como potencialmente não seguros (5).

A organização deve estabelecer e aplicar um sistema de rastreabilidade que permita a


identificação dos lotes de produto e a sua relação com os lotes de matérias primas e os registos
de processamento e entrega. O sistema de rastreabilidade deve permitir identificar os materiais
recebidos dos fornecedores diretos, assim como a rota inicial de distribuição do produto acabado.
Os registos de rastreabilidade devem ser mantidos, durante um período definido, para a avaliação
do sistema, para permitir o tratamento de produtos potencialmente não seguros e na
eventualidade de um procedimento de retirada. Os registos devem estar de acordo com os

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requisitos estatutários e regulamentares e com os requisitos do cliente e podem, por exemplo, ser
baseados na identificação do lote de produto acabado (5).

Os produtos fabricados sob condições em que existam desvios aos limites críticos são produtos
potencialmente não seguros e devem ser tratados de acordo com 7.10.3. Os produtos fabricados
sob condições com as quais o(s) PPR(s) operacional(is) não estão conformes, devem ser
avaliados em relação à(s) causa(s) da não-conformidade e às suas consequências em termos de
segurança alimentar e devem, quando necessário, ser tratados de acordo com 7.10.3. A avaliação
deve ser registada. Todas as correções devem ser aprovadas pela(s) pessoa(s) responsável(is), e
registadas conjuntamente com a informação sobre a natureza da não-conformidade, a(s) sua(s)
causa(s) e consequência(s), incluindo a informação, relacionada com os lotes não-conformes,
necessária para fins de rastreabilidade (5).

As ações corretivas devem ser iniciadas quando existem desvios aos limites críticos (ver 7.6.5)
ou quando existe uma falta de conformidade com o(s) PPR(s) operacional(is) (5).

A organização deve estabelecer e manter procedimentos documentados que especifiquem ações


apropriadas para identificar e eliminar a causa das não-conformidades detetadas com o fim de
evitar repetições e de repor o processo ou o sistema sob controlo, depois da não-conformidade ter
sido detetada (4). Esta ações incluem:

 A revisão das não-conformidades (incluindo reclamações do cliente);


 A revisão das tendências dos resultados da monitorização susceptíveis de indicar uma
evolução no sentido da perda de controlo;
 A determinação da(s) causa(s) das não-conformidades;
 A avaliação da necessidade de ações que assegurem a não repetição das não
conformidades;
 A determinação e implementação das ações necessárias;
 O registo dos resultados das ações corretivas empreendidas; e
 A revisão das ações corretivas empreendidas, com o fim de assegurar que são eficazes.
As ações corretivas devem ser registadas (5).

Os produtos potencialmente não seguros ou todos os lotes de produto que possam ter sido
afetados por uma situação de não conformidade devem ser retidos sob o controlo da organização

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até que tenham sido avaliados. Se os produtos que tenham deixado de estar sob o controlo da
organização são posteriormente determinados como não seguros, a organização deve notificar as
partes interessadas relevantes e dar início uma retirada do mercado (5).

2.5. Norma ISO 17025: Laboratório de Ensaios


Laboratório de ensaios são setores que controlam a qualidade de produtos com intuito de
garantir a adequação as normativas exigidas no momento da fabricação. Os laboratórios de
ensaios têm como função avaliar os produtos por meio de testes que os submeterão ao
funcionamento, tanto em condições normais para analisar seu desempenho e nível de qualidade
(6).

Esta norma estabelece as diretrizes para a capacitação específica dos laboratórios de calibração e
de ensaios. Tem como objetivo principal especificar requisitos gerais para a competência em
realizar ensaios e calibrações, incluindo amostragem. Apresenta os requisitos necessários para
que o laboratório trabalhe em conformidade com o Sistema de Gestão da Qualidade (6).

A ISO/IEC 17025 tem como referência a NBR ISO/IEC 9001, à qual foram incorporados
requisitos pertinentes às atividades de ensaio e calibração, abrangidos pelo Sistema de Gestão do
Laboratório. Desta forma, o laboratório que implementar a ISO/ IEC 17025 operará também de
acordo com NBR ISO/IEC 9001 (7).

A norma ISO/IEC 17025 é estruturada em duas partes: requisitos da direção e requisitos


técnicos.

A. Requisitos da direção

Neste ponto tratam-se assuntos relacionados a:

 Organização: a estrutura do laboratório e da empresa da qual ele faz parte deve ser uma
entidade legalmente responsável.
O laboratório deve definir e documentar o conjunto de atividades de laboratório para as
quais está em conformidade com este documento. As atividades de laboratório devem ser
realizadas de modo a atender aos requisitos deste documento, dos clientes do laboratório,
das autoridades regulamentadoras e organizações que fornecem reconhecimento. Isso

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deve incluir as atividades de laboratório realizadas em todas as suas instalações
permanentes, em locais fora das suas instalações permanentes, em instalações associadas
temporárias ou móveis, ou nas instalações de um cliente (7,8,9).

 sistema de gestão: documentação das políticas, sistemas, programas, procedimentos e


instruções na extensão necessária para assegurar qualidade dos ensaios (7).

 controle de documentos: controle dos documentos que fazem parte do sistema de gestão.
Esse controle envolve elaboração, verificação, aprovação, emissão, distribuição,
alterações, substituição e descarte dos documentos (7).
 Análise crítica de pedidos, propostas e contratos: requisitos mínimos para a garantia da
análise crítica do desempenho do laboratório (7).
 Subcontratação de ensaios e calibrações: requisitos necessários para subcontratação de
ensaios e calibrações (7).

 Aquisição de serviços e suprimentos: requisitos para seleção, contratação e compra de


serviços técnicos e de suprimentos utilizados e que afetem a qualidade dos ensaios e
calibrações (7).
 Atendimento ao cliente: forma de cooperação (relacionamento) que o laboratório
estabelece com o cliente (7).
 Tratamento de reclamações: modo como o laboratório trata e soluciona as reclamações
recebidas de clientes ou outras partes (7).
 Controle de trabalhos de ensaio ou calibração não conformes: políticas e procedimentos
implementados quando quaisquer aspetos do trabalho não estiverem em conformidade
com os procedimentos estabelecidos pelo laboratório ou requisitos acordados com o
cliente (7).
 Melhoria: aprimoramento continuo da eficácia do seu sistema de gestão (7).
 Ação preventiva: identificação de potenciais fontes de não conformidades, além do
desenvolvimento, implementação e monitoramento dos planos de ação para reduzir a
probabilidade de ocorrências de tais não conformidades e para aproveitar as
oportunidades de melhoria (7).

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 Ação corretiva: políticas, procedimentos e estabelecimento de responsabilidade na
implementação de ações corretivas quando forem identificados trabalhos não conformes
ou desvios das políticas ou procedimentos (7).
 Controle dos registros: forma de identificação, coleta, indexação, acesso, arquivo,
armazenamento, manutenção e disposição de registros técnicos do Sistema de Gestão da
Qualidade (7).
 Auditoria interna: realização de auditorias internas das atividades para verificar se as
operações atendem aos requisitos do Sistema de Gestão da Qualidade (7).
 Análise crítica pela direção: realização periódica de análise crítica pela alta direção do
laboratório para assegurar a continua adequação e eficácia, e para introduzir mudanças ou
melhorias necessárias (7).

B. Requisitos técnicos

Tratam de aspetos relacionados a:

 Pessoal: forma de assegurar a competência de todos que os envolvidos nos ensaios ou


calibrações (7,8)
 Acomodações e condições ambientais: instalações do laboratório para ensaio e calibração
de forma que a realização correta dos ensaios seja assegurada (7,8).
 Métodos de ensaio e calibração e validação de métodos: utilização de métodos e
procedimentos apropriados para os ensaios dentro do seu escopo, incluindo amostragem,
manuseio, transporte, armazenamento e preparação dos itens a serem ensaiados e, onde
apropriado, estimativa da incerteza de medição, bem como as técnicas estatísticas para a
análise dos dados (7,8).
 Equipamentos: identificação, controle, especificações, manutenção e registros
relacionados aos equipamentos (7,8).

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 Rastreabilidade da medição: rastreabilidade metrológica obtida pela calibração dos
equipamentos que tenham efeito significativo sobre a exatidão ou validade dos resultados
do laboratório (7,8).
 Amostragem: plano e procedimento para realização de amostragem (7).
 Manuseio dos itens de ensaio e calibração: transporte, recebimento, manuseio, proteção,
armazenamento, retenção e/ou remoção dos itens de ensaio e calibração, incluindo as
providências necessárias para proteção da integridade do item de ensaio e para a proteção
dos interesses do laboratório e do cliente (7,8).
 Garantia da qualidade de resultados de ensaios e calibração: forma como o laboratório
monitora a validade dos ensaios e calibrações realizados (7,8).
 Apresentação de resultados: forma como os resultados são relatados, garantindo a
exatidão, a clareza, a objetividade e adequação às instruções especificadas nos métodos
de ensaio (7,8).
 Gerente da qualidade: deve assegurar que o sistema de gestão relacionado à qualidade
seja implementado e seguido (7,8).
 Gerente técnico: responsabilidade total pelas operações técnicas, assegurando a qualidade
requerida das operações do laboratório (7,8).

2.6. Legislação Moçambicana Referente a Alimentação


Em Moçambique, o órgão que trata assuntos referentes a alimentação é o Conselho Nacional de
Segurança Alimentar e Nutricional, que de forma abreviada é designado por CONSAN, um órgão
de consulta e coordenação, em matéria de promoção e implementação da legislação, políticas,
estratégias e programas atinentes à Segurança Alimentar e Nutricional (10).

Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) é a realização do direito de todos ao acesso regular e


permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a
outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde, que
respeitem a diversidade cultural e que sejam social, econômica e ambientalmente sustentáveis
(11).

São atribuições do CONSAN:

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 Coordenação inter-ministerial e institucional da tomada de decisão sobre a
implementação da legislação, políticas, estratégias e programas de Segurança Alimentar e
Nutricional (SAN);
 Promoção de ações no âmbito da SAN, respeitando o papel específico das instituições,
entidades e comunidades envolvidas (10).

São competências do CONSAN:

 Aconselhar o Governo na coordenação interministerial e promoção da SAN;


 Garantir a coordenação intersectorial entre as entidades públicas, organizações da
sociedade civil, instituições religiosas, sector privado, e outros parceiros que atuam em
SAN;
 Propor a formulação, implementação e aprovação de legislação, políticas, estratégias,
planos, programas e diretrizes no âmbito das suas atribuições;
 Assegurar a planificação, orçamentação, mobilização de recursos, monitoria e avaliação
das políticas, estratégias e programas e outras ações no âmbito da SAN;
 Propor ao Governo a definição das diretrizes, princípios e prioridades de legislação,
políticas, estratégias, planos, programas e alocação orçamental;
 Garantir a disponibilização atempada de informação sobre a situação de SAN no País;
 Propor a ratificação de convenções e acordos internacionais no âmbito das suas
atribuições;
 Apreciar o funcionamento do Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e
Nutricional, abreviadamente SETSAN;
 Aprovar o Plano de Actividades e Relatório Anual do órgão;
 Elaborar e aprovar a respetiva regulamentação interna (10).

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III. Conclusão
Varias leis, regras, diretrizes, normas norteiam a organização internacional para a padronização.
É função da ISO desenvolver e promover normas e padrões mundiais que traduzam o consenso
dos diferentes países do mundo de forma a facilitar o comércio internacional.

A ISO 9001 é responsável por descrever os requisitos para possibilitar a implantação e


administração de um modelo para garantia de qualidade para produtos e serviços através de um
Sistema de Gestão de Qualidade, de modo a garantir que os produtos que circulam num dado
pais sejam de qualidade independentemente do seu local de produção, esta norma garante um
sistema de qualidade eficaz dos produtos.

A ISO 22000 é responsável por garantir que os alimentos que circular num país sejam seguros,
não podendo causar danos nem representar perigo para o consumidor. Trata da questão da
segurança Alimentar.
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A ISO 17025 Esta norma estabelece as diretrizes para a capacitação específica dos laboratórios
de calibração e de ensaios. Tem como objetivo principal especificar requisitos gerais para a
competência em realizar ensaios e calibrações, incluindo amostragem. Apresenta os requisitos
necessários para que o laboratório trabalhe em conformidade com o Sistema de Gestão da
Qualidade. É nesses laboratórios que a qualidade do alimento é verificada para posterior
consumo.

Na Legislação Moçambicana Referente a Alimentação o Conselho Nacional de Segurança


Alimentar e Nutricional, designado por CONSAN, é que trata da consulta e coordenação, em
matéria de promoção e implementação da legislação, políticas, estratégias e programas atinentes
à Segurança Alimentar e Nutricional.

IV. Referencias bibliográficas


1. Hugo Vieira Lucena de Souza, Normas ISO para Qualidade de Processos de Software-
Capítulo 7;
2. Comissão do Codex Alimentarius e o Programa de Normas Alimentares da FAO/OMS,
Código Internacional Recomendado de Práticas – Princípios Gerais de Higiene dos
Alimentos Versão Portuguesa CAC/RCP 1-1969 Rev. 4 – 2003
3. MARIANI, Édio João, AS NORMAS ISSO-2006;
4. Norma Portuguesa, Sistema de Gestão de Qualidade-Requisitos (ISO 9001-2015);
5. Norma Portuguesa, Sistemas de Gestão da Segurança Alimentar Requisitos Para
Qualquer Organização que opere na Cadeia Alimentar (ISO 22000:2005);
6. Instituto Tecnológico de Ensaios Ltda- Laboratórios de Ensaio;

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7. Angélica de Paula Galvão Gomes, Priscila Seixas Sabaini- Comparação de requisitos
para a gestão de qualidade em laboratórios segundo NBR ISO/ IEC 17025 e Boas
Práticas de Laboratório (BPL)-2011;
8. ABNT NBR ISO/IEC 17025:2017, Requisitos Gerais Para a Competência de
Laboratórios de Ensaio e Calibração;
9. ABNT NBR ISO/IEC 17025, Requisitos Gerais Para a Competência de Laboratórios de
Ensaio e Calibração-2005;
10. BOLETIM DA REPÚBLICA, I SÉRIE — Número 181. Decreto n.º 76/2019: Segurança
Alimentar e Nutricional 2019;
11. Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional-CONSEA- Princípios e
Diretrizes de uma Política de Decreto n.º 76/2019-2004;

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