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(15.0/20.0) Hélio
CODEX Alimenterius
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CODEX Alimenterius
Docente
………………………….. …………………………
PDCA - Plan-Do-Check-Act
HACCP - Hazard Analysis And Control Critical Points/ Análise de Perigos e Controlo dos
Pontos Críticos (APPCC)
GENERALIDADES ......................................................................................................................... 8
2.2. ISO........................................................................................................................................ 10
2.2.4. Propósito....................................................................................................................... 11
ISO, que são normas internacionais que ajudam a melhorar a qualidade e a segurança de bens e
serviços e melhorar o intercambio entre passes e empresas. A normatização destina-se a
promover a cooperação entre instituições e empresas nos negócios, tecnologias e ciência. Comentário [H6]: citar
1.1. Objetivo
1.1.1. Geral
Compreender a Organização Internacional para a Padronização (ISO).
1.1.2. Especifico
Descrever a ISO 9001, 22000,17025 e a legislação Moçambicana referente a
alimentação;
Identificar a importância da ISO 9001, 22000,17025 e a legislação Moçambicana
referente a alimentação.
1.2. Metodologia
O procedimento metodológico usado para a realização deste trabalho, foi baseado
fundamentalmente na revisão bibliográfica, que consiste na consulta de manuais, artigos
científicos que contém conteúdos sobre as ISOs.
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II. REVICAO DE LITERATURA
GENERALIDADES
A abordagem das normas foi algo indispensável durante vários anos pela a sociedade. Desde a
idade média, os filósofos padronizavam medidas e cálculos nos primeiros documentos
relacionados a padrões técnicos. A ideia de validar um conceito documentando-o e apresentando-
o a sociedade enfatizou a importância em qualificar quaisquer produtos ou serviços com
definições de suas principais diretrizes e restrições (1).
O estabelecimento de modelos padrões para serem seguidos contribui com fatores de grande
importância em todo o mundo. Seja em proporções grandes ou pequenas, a diferenciação
qualitativa que pode ser obtida com a implantação de regras específicas serve como base para
elaborar, ou mesmo melhorar legislações específicas para organizações, independente de
tamanho e área relativa de abrangência. Os documentos, intitulados normas, são descritos como
textos técnicos que buscam fixar padrões regulamentadores garantindo a qualidade de um
produto, processo ou serviço com o intuito de prover segurança durante sua usabilidade (1).
A ISO (2007) afirma que ―pode-se também incluir ou tratar exclusivamente com a terminologia, Comentário [H7]: usar norma
Vancouver, nao APA
símbolos, embalagem, marcação ou rotulagem, uma vez que se aplicam a um método de
produção.‖ A criação, edição, monitoramento e publicação, além de várias atividades que
verificam e validam as normas são realizados através de vários processos hierárquicos intitulados
de esboços gráficos, por instituições colaborativas denominadas organismos normativos (1).
Organismos Normativos
Para haver um controle unificado e evitar formação de grupos e comitês distintos, a hierarquia
dos órgãos foi distribuída tomando por base os aspectos geográficos para facilitar a modificação
e atualização das normas [ISO 2009a]. De abrangência internacional, nacional ou mesmo
regional, a criação de instituições normativas contribuiu muito na evolução e expansão para o
uso de normas, deixando a sociedade consciente de que qualidade não é um componente
complementar, mas sim indispensável (1).
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Atualmente existe uma grande quantidade de organismos normativos espalhados pelo mundo.
Grande parte deles aborda assuntos que condizem normas técnicas e normas de procedimentos
relacionadas à avaliação de sistemas de qualidade, como por exemplo, a ISO 9001, ou para
fatores ambientais, como por exemplo, a ISO 140002. A principal instituição normativa que
define os padrões técnicos aplicáveis para normas está localizada na Europa. A ISO é a
responsável por grande parte das normas existentes, sendo reconhecida pela imposição da
rigorosidade nos documentos para aplicação e validação das normas pelas demais instituições
normativas (1).
2.1.2. Historial
A Comissão do Códex Alimentarius (CAC) foi criada em 1962, durante a Conferência Mundial
da Saúde, organizada pela FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e
Alimentação) e pela OMS (Organização Mundial da Saúde), com objectivo de iniciar um
programa conjunto FAO/OMS relativo a normas sobre alimentos. Os integrantes da Comissão do
Codex Alimentarius são os Estados-membros da ONU, além de Associações Internacionais,
representantes dos consumidores e outros, que notificaram seu interesse em participar do grupo
(2).
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2.2. ISO
2.2.1. Origem da palavra
A palavra ISO não é, apesar de parecer, acrossemia para a organização, mas é derivada do
prefixo grego ISOS, que significa igual; como em isóbaras, isonomia de lei ou das pessoas
perante a lei. O termo ISO é utilizado em todo o mundo e evita uma superabundância potencial
de acrossemias, se cada país resolvesse criar a sua própria sigla com base na tradução de seu
próprio idioma para o nome da organização. Até hoje o trabalho realizado pela ISO resultou em
mais de 11.000 normas internacionais. Alguns dos exemplos mais conhecidos, além da série IS0
9000 e ISO 14000, são: o código ISO para velocidade de filme fotográfico; o sistema universal
de medidas conhecido como SI; tamanhos de papel, conhecido como ISO 216; os códigos
internacionais ISO para nomes de países, moedas e línguas; e o sistema métrico ISO de roscas e
parafusos (1,3).
2.2.2. Conceito
A ISO (International Organization for Standardization) é uma federação mundial dos organismos
nacionais de normalização. Começou no campo da eletrotécnica e seu antecessor foi a IEC
(International Electrotechnical Commission) que foi criada em 1906. A ISO começou com a
união de duas organizações: a ISA (International Federation of the National Standardizing
Associations), a qual foi instituída em 1926, que empreendeu um trabalho pioneiro na área de
engenharia mecânica; e a UNSCC (United Nations Standards Coordenating Committee) criada
em 1944 e instalada em Londres (1,3).
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Canadá – Série Z 299, França – AFNOR X 50-110, Alemanha – DIN 55-355, Reino Unido –
Série BS 5750, EUA – ANSI/ASQC Z-1.15 etc e OTAN – Série AQAP (3).
Nas décadas de 1960 e 1970, a Grã-Bretanha sofreu um forte revés em suas indústrias, devido à
baixa produtividade e baixa qualidade de seus produtos. Entre os esforços empreendidos para
vencer esta má reputação estava a primeira tentativa de se estabelecer um modelo viável de
sistema de garantia da qualidade, que possibilitaria às empresas resolverem seus problemas de
qualidade (3).
Com a globalização de mercado, as empresas multinacionais que exportavam tinham que atender
a diferentes normas de qualidade para cada país. Em 1985, a Comunidade Econômica Europeia
reconhece os vários regulamentos técnicos e normas nacionais dos Estados membros e buscou
padronizá-los. A partir dessa necessidade, em 1987, fundou-se o Comitê Técnico ISO/TC 176,
em Genebra, na Suíça, que lançou a primeira versão das Normas da série ISO 9000 sobre
sistemas de qualidade. Em 1994, essas normas sofreram a primeira revisão e em dezembro de
2000 foi feita a segunda e em 2007 a atual versão (3).
2.2.4. Propósito
O propósito da ISO é desenvolver e promover normas e padrões mundiais que traduzam o
consenso dos diferentes países do mundo de forma a facilitar o comércio internacional
(3).
A norma ISO 9001 foi instituída com o propósito de descrever os requisitos para possibilitar a
implantação e administração de um modelo para garantia de qualidade para produtos e serviços
através de um Sistema de Gestão de Qualidade. Como estratégia de negócios para apresentar
uma base sólida de segurança e qualidade nas empresas, esta norma é caracterizada como uma
certificação através de auditorias, inspeções, dentre outras atividades que classifiquem e
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garantam boa procedência para verificação e validação de processos e serviços conforme as
terminologias e vocabulários apresentados pela ISO na versão 9000 (1).
Esta norma fomenta a adoção de uma abordagem por processos ao desenvolver, implementar e
melhorar a eficácia de um sistema de gestão de qualidade, para aumentar a satisfação do cliente,
ao satisfazer os seus requisitos (4).
Esta norma baseia-se nos princípios de gestão de qualidade descritas na ISO 9000. As descrições
incluem uma declaração para cada principio, uma fundamentação para a importância do
principio para a organização, alguns exemplos de benefícios associados ao principio e exemplos
de ações típicas para melhorar o desempenho da organização quando o principio e aplicado (4).
Foco no cliente
Liderança
Os colabores precisam estar conscientes que são as peças chaves para o progresso da
organização. Suas habilidades precisam ser lapidadas e aperfeiçoadas para que os resultados
apareçam com suas aplicações (1).
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A imposição de atividades definidas e com práticas bem-apresentadas formaliza os passos certos
para desenvolver processos executáveis em organizações (1).
Melhoria
Não basta apenas produzir. A melhoria e evolução são fatores que emanam confiança e
segurança nos produtos e serviços diferenciando-os entre qualitativos ou não (1).
A análise dos dados, principalmente das documentações, relatórios, etc., ditam decisões coesas e
seguras habilitando a organização para obtenção de perspetivas favoráveis e resultados positivos
(1).
Gestão de relações
O ciclo de PDCA pode ser aplicado a todos os processos e ao sistema de gestão de qualidade
como um todo. O ciclo de PDCA pode ser descrito resumidamente da seguinte forma:
Planear
Estabelecer os objetivos do sistema e os seus processos, bem como os recursos necessários para
obter resultados de acordo com os requisitos do cliente e as politicas da organização e identificar
e tratar riscos e oportunidades (4).
Executar
Verificar
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Monitorizar e medir os processos e os produtos e serviços resultantes por comparação com
politicas, objectivos, requisitos e atividades planeadas e reportar os resultados (4).
Atuar
A segurança alimentar está relacionada com a presença de perigos associados aos géneros
alimentícios no momento do seu consumo (ingestão pelo consumidor). Como a introdução
desses perigos pode ocorrer em qualquer etapa da cadeia alimentar, torna-se essencial a
existência de um controlo adequado ao longo da mesma. Consequentemente, a segurança
alimentar é assegurada por meio dos esforços combinados de todas as partes que integram a
cadeia alimentar (5).
Comunicação interativa;
A gestão do sistema;
Os programas pré-requisito;
Os princípios HACCP (5).
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A comunicação ao longo da cadeia alimentar é essencial para assegurar que todos os perigos
relevantes para a segurança alimentar são identificados e adequadamente controlados em cada
elo da cadeia alimentar. Isto implica comunicação entre as organizações a montante e a jusante
na cadeia alimentar. A comunicação com os clientes e os fornecedores, sobre os perigos
identificados e as medidas de controlo, permitirá ajudar a clarificar os requisitos dos clientes e
dos fornecedores (p.ex. em matéria de exequibilidade e de necessidade destes requisitos e do seu
impacto no produto acabado) (5).
A organização deve:
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avaliar periodicamente e atualizar, quando necessário, o sistema de gestão da segurança
alimentar para assegurar que o sistema reflete as actividades da organização e incorpora
as informações mais recentes sobre os perigos para a segurança alimentar a controlar (5).
Fornecedores e contratados,
Clientes ou consumidores, em particular em relação à informação sobre o produto
(incluindo instruções referentes à utilização prevista, requisitos específicos de
armazenagem, e, quando adequado, prazo de validade), inquéritos, contratos ou
tratamento de encomendas, incluindo alterações, e retorno de informação dos
consumidores, incluindo reclamações;
Autoridades estatutárias e regulamentares; e
Outras organizações que têm impacto ou sejam afetadas pela eficácia ou atualização do
sistema de gestão da segurança alimentar (5).
Quanto aos recursos humanos, a equipa da segurança alimentar e outro pessoal que desempenha
actividades com impacto na segurança alimentar deve ser competente e deve ter escolaridade,
formação, saber fazer e experiência, apropriados. Quando solicitada a ajuda de peritos externos
para o desenvolvimento, implementação, funcionamento ou avaliação do sistema de gestão da
segurança alimentar, devem estar disponíveis os registos do acordo ou contratos, que definem a
responsabilidade e a autoridade desses peritos externos (5).
Deve ser nomeada uma equipa da segurança alimentar. A equipa da segurança alimentar deve
incluir a combinação de conhecimentos e experiências multidisciplinares no desenvolvimento e
implementação do sistema de gestão da segurança alimentar. Isto inclui, dentro do âmbito de
aplicação do sistema de gestão da segurança alimentar, os produtos da organização, os processos,
o equipamento e os perigos para a segurança alimentar, entre outros. Devem ser mantidos
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registos que demonstram que a equipa da segurança alimentar tem os conhecimentos e
experiência necessários (5).
Estabelecimento do plano HACCP 7.6.1 Plano HACCP O plano HACCP deve ser documentado
e deve incluir a seguinte informação, para cada ponto crítico de controlo identificado (PCC):
Para cada perigo a ser controlado pelo plano HACCP, deve(m) ser identificado(s) o(s) PCC(s)
para as medidas de controlo estabelecidas (5).
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requisitos estatutários e regulamentares e com os requisitos do cliente e podem, por exemplo, ser
baseados na identificação do lote de produto acabado (5).
Os produtos fabricados sob condições em que existam desvios aos limites críticos são produtos
potencialmente não seguros e devem ser tratados de acordo com 7.10.3. Os produtos fabricados
sob condições com as quais o(s) PPR(s) operacional(is) não estão conformes, devem ser
avaliados em relação à(s) causa(s) da não-conformidade e às suas consequências em termos de
segurança alimentar e devem, quando necessário, ser tratados de acordo com 7.10.3. A avaliação
deve ser registada. Todas as correções devem ser aprovadas pela(s) pessoa(s) responsável(is), e
registadas conjuntamente com a informação sobre a natureza da não-conformidade, a(s) sua(s)
causa(s) e consequência(s), incluindo a informação, relacionada com os lotes não-conformes,
necessária para fins de rastreabilidade (5).
As ações corretivas devem ser iniciadas quando existem desvios aos limites críticos (ver 7.6.5)
ou quando existe uma falta de conformidade com o(s) PPR(s) operacional(is) (5).
Os produtos potencialmente não seguros ou todos os lotes de produto que possam ter sido
afetados por uma situação de não conformidade devem ser retidos sob o controlo da organização
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até que tenham sido avaliados. Se os produtos que tenham deixado de estar sob o controlo da
organização são posteriormente determinados como não seguros, a organização deve notificar as
partes interessadas relevantes e dar início uma retirada do mercado (5).
Esta norma estabelece as diretrizes para a capacitação específica dos laboratórios de calibração e
de ensaios. Tem como objetivo principal especificar requisitos gerais para a competência em
realizar ensaios e calibrações, incluindo amostragem. Apresenta os requisitos necessários para
que o laboratório trabalhe em conformidade com o Sistema de Gestão da Qualidade (6).
A ISO/IEC 17025 tem como referência a NBR ISO/IEC 9001, à qual foram incorporados
requisitos pertinentes às atividades de ensaio e calibração, abrangidos pelo Sistema de Gestão do
Laboratório. Desta forma, o laboratório que implementar a ISO/ IEC 17025 operará também de
acordo com NBR ISO/IEC 9001 (7).
A. Requisitos da direção
Organização: a estrutura do laboratório e da empresa da qual ele faz parte deve ser uma
entidade legalmente responsável.
O laboratório deve definir e documentar o conjunto de atividades de laboratório para as
quais está em conformidade com este documento. As atividades de laboratório devem ser
realizadas de modo a atender aos requisitos deste documento, dos clientes do laboratório,
das autoridades regulamentadoras e organizações que fornecem reconhecimento. Isso
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deve incluir as atividades de laboratório realizadas em todas as suas instalações
permanentes, em locais fora das suas instalações permanentes, em instalações associadas
temporárias ou móveis, ou nas instalações de um cliente (7,8,9).
controle de documentos: controle dos documentos que fazem parte do sistema de gestão.
Esse controle envolve elaboração, verificação, aprovação, emissão, distribuição,
alterações, substituição e descarte dos documentos (7).
Análise crítica de pedidos, propostas e contratos: requisitos mínimos para a garantia da
análise crítica do desempenho do laboratório (7).
Subcontratação de ensaios e calibrações: requisitos necessários para subcontratação de
ensaios e calibrações (7).
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Ação corretiva: políticas, procedimentos e estabelecimento de responsabilidade na
implementação de ações corretivas quando forem identificados trabalhos não conformes
ou desvios das políticas ou procedimentos (7).
Controle dos registros: forma de identificação, coleta, indexação, acesso, arquivo,
armazenamento, manutenção e disposição de registros técnicos do Sistema de Gestão da
Qualidade (7).
Auditoria interna: realização de auditorias internas das atividades para verificar se as
operações atendem aos requisitos do Sistema de Gestão da Qualidade (7).
Análise crítica pela direção: realização periódica de análise crítica pela alta direção do
laboratório para assegurar a continua adequação e eficácia, e para introduzir mudanças ou
melhorias necessárias (7).
B. Requisitos técnicos
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Rastreabilidade da medição: rastreabilidade metrológica obtida pela calibração dos
equipamentos que tenham efeito significativo sobre a exatidão ou validade dos resultados
do laboratório (7,8).
Amostragem: plano e procedimento para realização de amostragem (7).
Manuseio dos itens de ensaio e calibração: transporte, recebimento, manuseio, proteção,
armazenamento, retenção e/ou remoção dos itens de ensaio e calibração, incluindo as
providências necessárias para proteção da integridade do item de ensaio e para a proteção
dos interesses do laboratório e do cliente (7,8).
Garantia da qualidade de resultados de ensaios e calibração: forma como o laboratório
monitora a validade dos ensaios e calibrações realizados (7,8).
Apresentação de resultados: forma como os resultados são relatados, garantindo a
exatidão, a clareza, a objetividade e adequação às instruções especificadas nos métodos
de ensaio (7,8).
Gerente da qualidade: deve assegurar que o sistema de gestão relacionado à qualidade
seja implementado e seguido (7,8).
Gerente técnico: responsabilidade total pelas operações técnicas, assegurando a qualidade
requerida das operações do laboratório (7,8).
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Coordenação inter-ministerial e institucional da tomada de decisão sobre a
implementação da legislação, políticas, estratégias e programas de Segurança Alimentar e
Nutricional (SAN);
Promoção de ações no âmbito da SAN, respeitando o papel específico das instituições,
entidades e comunidades envolvidas (10).
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III. Conclusão
Varias leis, regras, diretrizes, normas norteiam a organização internacional para a padronização.
É função da ISO desenvolver e promover normas e padrões mundiais que traduzam o consenso
dos diferentes países do mundo de forma a facilitar o comércio internacional.
A ISO 22000 é responsável por garantir que os alimentos que circular num país sejam seguros,
não podendo causar danos nem representar perigo para o consumidor. Trata da questão da
segurança Alimentar.
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A ISO 17025 Esta norma estabelece as diretrizes para a capacitação específica dos laboratórios
de calibração e de ensaios. Tem como objetivo principal especificar requisitos gerais para a
competência em realizar ensaios e calibrações, incluindo amostragem. Apresenta os requisitos
necessários para que o laboratório trabalhe em conformidade com o Sistema de Gestão da
Qualidade. É nesses laboratórios que a qualidade do alimento é verificada para posterior
consumo.
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7. Angélica de Paula Galvão Gomes, Priscila Seixas Sabaini- Comparação de requisitos
para a gestão de qualidade em laboratórios segundo NBR ISO/ IEC 17025 e Boas
Práticas de Laboratório (BPL)-2011;
8. ABNT NBR ISO/IEC 17025:2017, Requisitos Gerais Para a Competência de
Laboratórios de Ensaio e Calibração;
9. ABNT NBR ISO/IEC 17025, Requisitos Gerais Para a Competência de Laboratórios de
Ensaio e Calibração-2005;
10. BOLETIM DA REPÚBLICA, I SÉRIE — Número 181. Decreto n.º 76/2019: Segurança
Alimentar e Nutricional 2019;
11. Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional-CONSEA- Princípios e
Diretrizes de uma Política de Decreto n.º 76/2019-2004;
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