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Ano 2016/2017
GESTÃO DA QUALIDADE
Introdução à Engenharia e Gestão Industrial
Porto, 2016
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 3
2. QUALIDADE .......................................................................................................... 4
2.1. QUALIDADE: UM CONCEITO DINÂMICO – ALGUMAS DEFINIÇÕES. 4
2.2. QUALIDADE – UM CONCEITO MULTIDIMENSIONAL ........................... 5
3. GESTÃO DA QUALIDADE - DA INSPEÇÃO À GESTÃO DA QUALIDADE
TOTAL ............................................................................................................................ 7
3.1. ERA DA INSPEÇÃO ........................................................................................ 7
3.2. ERA DO CONTROLO DA QUALIDADE....................................................... 8
3.3. ERA DA GARANTIA DA QUALIDADE ....................................................... 8
3.4. GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL .............................................................. 8
3.5. ALGUNS OUTROS MODELOS DE ABORDAGEM À QUALIDADE ........ 9
4. SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE .................................................... 10
4.1. FAMÍLIA DE NORMAS ISO 9000 ................................................................ 11
4.2. NORMA ISO 9001:2015 ................................................................................. 12
4.3. ALICERCES DA NORMA ISO 9001:2015 ................................................... 14
4.3.1. O ciclo PDCA............................................................................................... 14
4.3.2. A abordagem por processos ......................................................................... 15
4.3.3. O pensamento baseado em risco .................................................................. 18
4.4. PRINCÍPIOS DE GESTÃO DA QUALIDADE ............................................. 18
5. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 20
6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 21
7. ANEXOS ................................................................................................................ 22
2
1. INTRODUÇÃO
3
2. QUALIDADE
4
Para Armand Feigenbaum, qualidade é a composição total das características de
marketing, projeto, produção e manutenção dos bens e serviços, através dos quais os
produtos atenderão às expectativas do cliente. Esta sua definição de qualidade surge
como fruto do seu trabalho, em que defende uma abordagem sistémica da qualidade nas
organizações e que resultou na formulação do sistema de Controlo Total da Qualidade
(Carvalho et al., 2012).
Philip Crosby, defende que a qualidade é conformidade às especificações.
(Carvalho et al., 2012). Esta definição adquire uma perspetiva essencialmente do ponto
de vista do produtor, centrando sua atenção em fatores como o cumprimento das
tolerâncias e dos requisitos estabelecidos (Bergman & Klefsjo, 2010).
Kaoru Ishikawa refere que a qualidade é satisfazer radicalmente ao cliente, para
ser agressivamente competitivo. (Carvalho et al., 2012). Esta sua definição remete-nos
para a ideia de que o conceito da qualidade consiste na prática em desenvolver, produzir
e fornecer um produto que é o mais económico, útil e que satisfaz por completo as
necessidades do cliente (Pinto, 2012).
Por último Genichi Taguchi defende que a qualidade é a diminuição das perdas
geradas por um produto, desde a produção até seu uso pelos clientes. Neste sentido,
Taguchi defende que, conforme a qualidade se afasta do valor-alvo, aumenta a “perda
para a sociedade”, mesmo que eventualmente esteja dentro dos limites de especificação,
(Carvalho et al., 2012).
5
Dimensões da qualidade dos produtos Dimensões da qualidade dos serviços
Confiabilidade Confiabilidade
Impacto
Perfeição Cortesia Comunicação
ambiental
Capacidade de
Aparência
Resposta
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3. GESTÃO DA QUALIDADE - DA INSPEÇÃO À GESTÃO DA
QUALIDADE TOTAL
7
a quantidade e não sobre a qualidade. No entanto e muito por força das falhas detetadas
nos equipamentos militares durante a primeira guerra mundial impôs-se a necessidade de
fazer face a estas falhas, tendo a solução passado pela inclusão de inspetores no seio das
instituições, coma responsabilidade de assegurarem a conformidade dos produtos com as
especificações (Pires, 2007). Vivia-se a era da inspeção da qualidade.
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decorrente da alta qualidade dos seus produtos e da exponencial diminuição da
percentagem de itens defeituosos e consequentemente do desperdício. Isto apenas foi
conseguido devido à aplicação do conceito de gestão da qualidade total que visava a
melhoria contínua da qualidade em todos os processos dentro da organização, desde o
processo de projeto até o processo de produção passando pelo processo de abastecimento
(Avraham & Yuval, 2016).
Bergman & Klefsjo (2010) descrevem o conceito gestão da qualidade total como
um conceito holístico, onde valores, metodologias e ferramentas são combinados no
sentido de se atingir ou mesmo exceder a satisfação das necessidades e expetativas dos
clientes a par de uma diminuição do consumo de recursos e onde o enfoque incide sobre
a prevenção e a melhoria contínua dos processos através do envolvimento de todos os
intervenientes. Segundo os mesmos autores, a gestão da qualidade total assenta em 6
pilares basilares: comprometimento da liderança; foco no consumidor; tomada de
decisões baseadas em fatos; foco nos processos; melhoria continua; e envolvimento e
comprometimento de todos.
9
4. SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE
10
Antes de continuarmos a desenvolver os próximos pontos do trabalho, não
poderíamos deixar de fazer referência ao conceito de Sistemas de Gestão Integrados, que
sob pena de nos afastarmos do objeto central do presente trabalho, não será
exaustivamente explorado, mas que nos remete para umas das mais recentes abordagens,
com cerca de uma década de evolução em Portugal e que tem por base a integração dos
vários sistemas de gestão no seio de uma organização, sendo os sistemas de gestão da
qualidade, ambiente e segurança e saúde no trabalho os referenciais com maior adesão
pelas organizações no que respeita a esta integração (Pinto, 2012). De acordo com Pinto
(2012), um sistema de gestão integrada possibilita uma melhor gestão e otimização dos
processos, a diminuição da complexidade, evitando a duplicação de recursos e a
sobreposição de procedimentos, com consequente aumento da produtividade e da
rentabilidade, numa base de evolução sustentada, de satisfação das partes interessadas,
e assegura o cumprimento das responsabilidades sociais da organização, com a
consequente melhoria da imagem e da aceitação no mercado, face à concorrência.
Como podemos observar na página 4 do Anexo 2, o Instituto Nacional de
Emergência Médica (INEM), dispõe de um Sistema de Gestão Integrado da Qualidade,
Ambiente e Segurança, e que portanto para além da qualidade engloba as áreas de
ambiente e segurança.
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Norma Designação
ISO 9000:2015 Sistemas de gestão da qualidade — Fundamentos e vocabulário
ISO 9001:2015 Sistemas de gestão da qualidade — Requisitos
Gestão do sucesso sustentado de uma organização — Uma
ISO 9004:2009
abordagem da gestão pela qualidade
ISO 19011:2011 Linhas de orientação para auditorias a sistemas de gestão.
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FOCO SECÇÃO BREVE DESCRIÇÃO
1.Objetivo e campo de aplicação Detalhe do objetivo da norma (BSI Group, 2015).
Introdução e âmbito
2. Referências normativas Referência à norma ISO 9000:2015 (BSI Group, 2015).
da norma
3. Termos e definições Os mesmos da norma ISO 9001:2015 (BSI Group, 2015).
4. Contexto da organização Esta é uma nova cláusula, introduzida nesta versão de 2015 e propõe que as organizações
determinem o contexto do negócio no qual operam, quer a nível dos fatores internos (ex.
estrutura organizacional), quer a nível do fatores externos (ex. ambiente económico), para
assegurarem que o sistema de gestão da qualidade se adequa a esse contexto (APCER, 2015).
5. Liderança Esta cláusula é dirigida à gestão do topo da organização, aplicando-se no entanto também aos
restantes líderes a todos os níveis da organização e apresenta como objetivo clarificar o papel da
liderança na gestão da qualidade, com vista a criação de valor para a organização e suas partes
interessadas (APCER, 2015).
6. Planeamento O planeamento é já um elemento habitual da ISO 9001, havendo no entanto nesta versão da
norma uma incidência sobre o mesmo, no sentido de assegurar que ele é considerado. É
pressuposto que a organização planeie ações para a identificação de riscos e oportunidades e
para fazer face aos mesmos, devendo posteriormente avaliar e monitorizar as ações planeadas
(BSI Group, 2015).
Requisitos 7. Suporte Esta cláusula surge no sentido de incentivar a organização a determinar e promover os recursos
internos e externos, necessários para estabelecer, implementar, manter e melhorar
continuamente o sistema de gestão da qualidade (BSI Group, 2015).
8. Operacionalização A presente cláusula incide sobre a forma como a organização planeia, executa e controla os
processos necessários ao fornecimento do produto e prestação do serviço, assegurando a
conformidade com os requisitos (APCER, 2015).
9. Avaliação do desempenho A avaliação do desempenho abrange muitas das áreas da versão anterior da norma. São
considerados os requisitos para a monitorização, medição, análise e avaliação, que permitam à
organização gerar informação consistente relativa ao desempenho do sistema de gestão da
qualidade e à satisfação dos clientes (BSI Group, 2015).
10. Melhoria A organização deve promover ações de melhoria para responder aos requisitos dos clientes,
aumentando a sua satisfação. Estas ações devem incidir ao nível da melhoria dos produtos e
serviços, da correção, prevenção ou redução de efeitos não desejados, bem como ao nível da
melhoria do desempenho do sistema de gestão da qualidade (APCER, 2015).
Tabela 3 - estrutura da norma ISO 9001:2015
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4.3. ALICERCES DA NORMA ISO 9001:2015
14
Figura 2 – Estrutura da norma no ciclo PDCA (IPQ, 2015)
O ciclo PDCA é um dos pontos-chave desta norma e pode ser integrado num outro
ponto-chave, a abordagem por processos. Para além de representar um dos pontos-chave,
a abordagem por processos, representa mesmo um dos princípios de gestão da qualidade
elencado nas normas ISO, como iremos demonstrar em tópicos seguintes e também um
dos aspetos centrais em vários outros modelos de gestão da qualidade. Um antigo CEO
da Toyota afirmou o seguinte: Uma brilhante gestão dos processos é a nossa estratégia.
Conseguimos resultados brilhantes com pessoas comuns porque temos processos
brilhantes. Constatamos que os nossos concorrentes geralmente obtêm resultados médios
(ou piores) com pessoas brilhantes porque têm processos inadequados (Lean Enterprise
Institute, 2003).
Muitas organizações encontram-se estruturadas em áreas funcionais constituídas
por pessoal especializado na realização das suas tarefas. As funções são como silos em
que o trabalho é passado e executado sob a direção de um gestor funcional, antes de ser
passado para um outro silo. No próximo silo, o trabalho aguarda a sua vez, porque as
pessoas naquele silo têm prioridades diferentes e não tiveram a sorte de receber os
recursos que solicitaram. Cada área funcional compete por recursos escassos e completa
uma parte do que é necessário para entregar o produto aos clientes (Hoyle, 2007). Esta
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descrição descreve um modelo comumente adotado pelas organizações, o modelo
funcional, em que estas surgem organizadas por divisões ou departamentos como um
conjunto de pessoas especializadas nas funções referente à sua unidade. No entanto, a
evidência atual, tem demonstrado que as unidades funcionais das organizações começam
a deixar de ser consideradas como um conjunto de unidade isoladas, para passarem antes
a serem abordadas como grupos flexíveis e interligados de fluxos de informações que
atravessam horizontalmente todas a unidades de uma organização, o que nos remete para
este conceito de abordagem por processos, sendo que, para que possa ser implementada
com sucesso e consequente beneficio organizacional, esta abordagem não deve destruir
as áreas funcionais, devendo antes coexistir e cooperar com estas (Pires, 2007). Figura 3
representa uma comparação elucidativa entre as duas abordagens.
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Figura 4 – Representação de um processo simples (IPQ, 2015)
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4.3.3. O pensamento baseado em risco
Foco no cliente
O foco primordial da gestão da qualidade é a satisfação dos requisitos dos
clientes e o esforço em exceder as suas expetativas (APCER, 2015).
Liderança
Os líderes estabelecem, a todos os níveis, unidade no propósito e direção e criam
as condições para que as pessoas se comprometam em atingir os objetivos da
Organização (APCER, 2015).
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Abordagem por processos
Resultados consistentes e previsíveis são atingidos de modo mais eficaz e eficiente
quando as atividades são compreendidas e geridas como processos inter-relacionados
que funcionam como um sistema coerente (APCER, 2015).
Melhoria
As Organizações que têm sucesso estão permanentemente focadas na melhoria
(APCER, 2015).
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5. CONCLUSÃO
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6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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7. ANEXOS
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ANEXO 1 – Manual da qualidade ISEP
MANUAL DA QUALIDADE
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Data: 2016-06-08
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ÍNDICE
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O presente Manual da Qualidade descreve o Sistema de Gestão da Qualidade do ISEP, de acordo com os
requisitos da norma ISO 9001:2015 e é uma referência organizacional que fornece as orientações necessárias à
condução dos processos inerentes à sua atividade.
Compete à Presidência do ISEP assegurar o cumprimento das determinações que constam do presente
Manual, devendo estas ser seguidas por todos os colaboradores. O Manual da Qualidade é aprovado pelo
Presidente.
Sempre que se torne necessário, este documento será atualizado de acordo com as orientações que nele
se expressam, não obstante a análise da sua adequabilidade ser efetuada uma vez por ano, no momento da
revisão do Sistema de Gestão da Qualidade.
A presente edição do Manual da Qualidade entra em vigor a partir da data da sua aprovação.
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2. DISPOSIÇÕES GERAIS
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3. APRESENTAÇÃO DO ISEP
O ISEP foi fundado em 1852, no período de ascensão do liberalismo português, pela força de uma ideia de
progresso: Portugal, país com uma estrutura predominantemente rural e de serviços, precisava de dar um
passo em frente. Foi no reinado de D. Pedro V que Fontes Pereira de Melo, ministro das Obras Públicas, do
Comércio e Indústria, desagradado pelo irreversível caráter academista do ensino de então, lançou o primeiro
sistema público de ensino industrial, assente na ideia de educação para o desenvolvimento, onde a nossa
matriz, a Escola Industrial do Porto foi uma das duas primeiras, em confronto com a Academia Politécnica, cuja
referência era o modelo elitista, academista e retórico da Universidade de Coimbra que, incapaz de responder
às necessidades emergentes, vinha sendo contestado pelos intelectuais mais esclarecidos.
A Escola Industrial do Porto, ficou sediada no Palácio dos Estudos (atualmente o edifício da Reitoria da
Universidade do Porto), juntamente com a Academia Politécnica do Porto.
Em 1864, sob a égide do Ministro Conselheiro João Chrysostomo de Abreu e Sousa, efetua-se uma ampla
reforma e expansão do ensino industrial. O ensino "superior" industrial é, então, dividido em duas partes: a
primeira incluía formação geral comum a todas as artes, ofícios e profissões industriais, integrando duas
componentes: o ensino teórico, ministrado na Escola, e o ensino prático, ministrado nas oficinas do Estado ou,
sob acordo, em fábricas particulares; a segunda incluía o ensino especializado de certas artes e ofícios, e
também de diversos serviços públicos tais como obras públicas, minas e telégrafos.
No âmbito desta reforma a Escola Industrial passa a Instituto Industrial do Porto, formando "mestres",
"condutores" e "diretores de fábrica".
Em 1881, durante a visita ao Porto do Rei D. Luís, o então Ministro do Reino Tomás Ribeiro e o Ministro
das Obras Públicas Rodrigues de Freitas, propuseram a fusão das duas escolas de topo do ensino industrial - a
Academia Polytéchnica do Porto e o Instituto Industrial do Porto - numa só, denominado Instituto
Polytéchnico do Porto.
O Conselho Escolar, considerando que tal projeto era contrário ao seu percurso histórico - recusa o
projeto de fusão com a Academia Polytéchnica, assim dando corpo a uma cultura institucional que perdura até
hoje: ensinar, não só, o saber conhecer, mas, também, o saber fazer.
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Em 1886, com a reforma do ensino industrial e comercial em Portugal, o Instituto assume a designação de
Instituto Industrial e Comercial do Porto até 1918 altura em que se dá a separação do ensino industrial e
comercial, passando o Instituto a ser novamente Instituto Industrial do Porto.
Entre 1924 e 1933, o Instituto passa novamente a chamar-se Instituto Industrial e Comercial do Porto,
passando a conferir o título profissional de agente técnico de engenharia. Em 1933, a secção industrial separa-
se definitivamente da secção comercial. O agora rebatizado Instituto Industrial do Porto passa a ocupar as
antigas instalações da Faculdade de Letras na Rua do Breiner.
Durante todo o período da I República discutiu-se se Portugal deveria ser, essencialmente, um país de
indústrias ou um país agrícola, diluindo-se nesta indecisão a definição de uma política industrial que se ia
afirmando no exterior. E o advento do Estado Novo não altera significativamente o status quo. Mantém-se
assim uma situação de grande indefinição, que há de perdurar até quase aos nossos tempos.
A estrutura do ensino industrial refletirá isso mesmo: só entre 1947 e 1950 se redefine o papel dos
Institutos Industriais no âmbito de uma reformulação do ensino industrial, colocando-os no vértice da
estrutura de ensino industrial, classificando o seu ensino de "técnico médio no ramo industrial", tendo como
objetivo a formação de agentes técnicos de engenharia em todas as especialidades clássicas, dotados de um
perfil que lhes possibilita a entrada direta no sistema produtivo no desempenho das funções operacionais de
topo necessárias ao nascente desenvolvimento industrial.
As atuais instalações, na Rua se S. Tomé, são inauguradas em 1967, com amplas salas de aula,
laboratórios e oficinas.
Em 1974, através do Decreto-Lei n.º 830/74 de 31 de dezembro converteram-se os Institutos Industriais
em Institutos Superiores de Engenharia.
No preâmbulo deste Decreto-Lei reconhece-se que "os Institutos Industriais são escolas com um longo
passado que formaram gerações de profissionais que, indiscutivelmente, deram um fundamental contributo
para o desenvolvimento da indústria portuguesa".
É no âmbito deste reconhecimento que os Institutos são inseridos na estrutura do ensino superior, como
Escolas independentes dotadas de personalidade jurídica e autonomia administrativa, convertendo-se o
Instituto Industrial do Porto no atual Instituto Superior de Engenharia do Porto, habilitado à concessão, entre
outros, dos graus de bacharel e de licenciado em engenharia, a que correspondem os títulos profissionais de
engenheiro técnico e engenheiro.
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O primeiro ciclo (grau de licenciatura), com a duração de três anos, pode ser frequentado no regime
normal de escolaridade, em regime diurno ou pós-laboral.
O segundo ciclo (grau de mestrado), com a duração de dois anos, pode ser frequentado no regime geral
diurno mas é, geralmente, frequentado em regime pós-laboral, permitindo aos estudantes que já dispõem da
habilitação antecedente ingressar no mercado de trabalho ou frequentarem estágios e outros cursos de
formação complementar que constituam fator de preferência no momento de abordagem do mercado de
trabalho.
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Licenciaturas Mestrados
Biorrecursos Energias Sustentáveis
Engenharia Biomédica Engenharia Civil
Engenharia Civil Engenharia de Computação e Instrumentação Médica
Engenharia de Computação e Instrumentação Médica Engenharia de Instrumentação e Metrologia
Engenharia de Instrumentação e Metrologia Engenharia e Gestão Industrial
Engenharia de Sistemas Engenharia Eletrotécnica – Sistemas Elétricos de Energia
Engenharia e Gestão Industrial Engenharia Eletrotécnica e de Computadores
Engenharia Eletrotécnica – Sistemas Elétricos de Energia Engenharia Geotécnica e Geoambiente
Engenharia Eletrotécnica e de Computadores Engenharia Informática
Engenharia Geotécnica e Geoambiente Engenharia Mecânica
Engenharia Informática Engenharia Química
Engenharia Mecânica Matemática Aplicada à Engenharia e às Finanças
Engenharia Mecânica Automóvel
Engenharia Química
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Em 2011, o ISEP iniciou uma nova oferta académica - o European Project Semester at ISEP (EPS@ISEP).
Este programa europeu foi desenhado para alavancar a formação de profissionais de Engenharia com perfis
propensos a carreiras internacionais. É uma formação de 30 ECTU, integralmente lecionada em inglês, com a
duração de um semestre, destinada a estudantes finalistas do primeiro ciclo de estudos de engenharia de
diversas áreas científicas e nacionalidades, que implementa a aprendizagem baseada na realização de projetos
e fomenta o trabalho de equipa e o desenvolvimento de competência complementares.
No âmbito da estratégia de internacionalização, o ISEP estabeleceu uma parceria com o Centro Nacional
de Desenvolvimento Profissional do Ministério da Educação e Ciência do Cazaquistão para apoiar o
desenvolvimento de competências dos docentes do ensino superior deste país da Ásia Central. O protocolo
prevê que o ISEP lecione, no Porto, uma série de cursos destinados a docentes de 39 instituições de ensino
superior.
Os temas dos cursos de formação centram-se em áreas de excelência que definem o projeto educativo do
ISEP: ensino aplicado, aprendizagem baseada no desenvolvimento de projetos, aproveitamento de
tecnológicas digitais, ênfase nas competências de trabalho em equipa e desenvolvimento pedagógico. Os
cursos ‘Professional Development in Education for Higher Education Institutions’ são desenhados à medida
para turmas de 30 formandos, com a duração de 80 horas e inteiramente lecionados em inglês por docentes
do ISEP.
O ISEP disponibiliza também formação complementar através do ISEP FORGLOBE. O ISEP FORGLOBE é um
projeto de formação dinâmico e global, que se destina ao público em geral e que inclui temáticas científicas,
técnicas, lúdicas e de valorização pessoal ou profissional. Está organizado em seis áreas: engenharia,
complementar, académico, emprego, atualidades e criar.
O ISEP integra a iniciativa CDIO (Conceive - Design - Implement - Operate), da qual fazem parte um
conjunto de escolas de referência no ensino da engenharia a nível mundial.
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As instalações do ISEP dispõem de acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida, sendo que as
entradas dos edifícios dispõem de rampas de acesso ou de mecanismos de elevação de cadeiras de rodas. Os
edifícios dispõem de elevadores e de instalações sanitárias adaptadas. Nas várias zonas de estacionamento
existentes no campus do ISEP, existem vários locais, devidamente identificados, destinados a pessoas com
mobilidade reduzida.
O ISEP dispõe de um vasto conjunto de laboratórios bem equipados, nos quais os estudantes têm acesso
a toda a instrumentação disponível, mesmo os mais sofisticados equipamentos utilizados em investigação.
O ISEP dispõe de uma Biblioteca académica especializada, localizada no edifício E, em regime de livre
acesso, o que permite, a todos os utilizadores, consultarem livremente os documentos existentes. À Biblioteca
compete o fornecimento de informação à comunidade académica, no apoio ao ensino, aprendizagem,
investigação e disponibilização de espaços de estudo adequados às necessidades dos utilizadores. Tem como
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Na vertente social, o ISEP dispõe de um Meeting Point (cantina, espaço de estudo e socialização), de dois
bares (bar da Associação de Estudantes e bar SASIPP), restaurante, gabinete de reprodução documental,
ginásio, agência de viagens e agência bancária.
Dispõe, ainda, de um Centro de Congressos que constitui um espaço privilegiado para a realização de
exposições e conferências, particularmente as de carácter tecnológico e de vanguarda e, dada a sua
experiência, também as mais diversas manifestações de carácter cultural. Ciência, cultura e tecnologia são
palavras carregadas de significado para uma Escola com mais de 160 anos de existência.
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Possuidor de áreas diversificadas que permitem desde simples exposições a palestras, colóquios,
concertos, workshops, jornadas científicas, reuniões, aulas e formações específicas, pode o Centro de
Congressos do ISEP fornecer desde apoio a eventos singulares até às mais completas realizações de congressos
com serviços de apoio de secretariado, multimédia, tradução simultânea, serviço de reprografia, design,
catering, gravação de som e imagem. Também é possível a conjugação com unidades hoteleiras para garantir
acomodações no caso de organizações que se desenvolvam por mais de uma jornada.
Dispondo de salas com capacidades que vão desde 20 até 100 pessoas, auditórios com capacidades
variáveis desde 50 a 462 pessoas, tudo é passível de ser preparado para que o sucesso das organizações seja
um facto incontestável.
Todos os espaços existentes podem ser configurados com mobiliário de palco adequado aos eventos.
No que diz respeito aos recursos humanos, o ISEP possui cerca de 6400 estudantes, 394 trabalhadores
docentes, 117 trabalhadores não docentes e não investigadores e 2 investigadores.
3.4 LOCALIZAÇÃO
O ISEP situa-se na cidade do Porto, freguesia de Paranhos, junto ao Hospital de S. João, com acesso fácil à
estrada da circunvalação (EN12) e à Via de Cintura Interna.
É servido por uma rede de transportes públicos dos Serviços de Transporte Coletivos do Porto (STCP) e
Metro do Porto (linha D).
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Exercer as demais competências previstas na lei, nos Estatutos do IPP ou nos presentes Estatutos,
bem como as que não sejam atribuídas a outros órgãos.
O Conselho Técnico-Científico é constituído por vinte e cinco membros de acordo com a seguinte
distribuição:
Presidente do ISEP, que preside;
Dezoito representantes eleitos pelo conjunto dos:
Professores de carreira;
Equiparados a professor ou convidado em regime de tempo integral com contrato com o
ISEP há mais de dez anos nessa categoria;
Docentes com o grau de doutor, em regime de tempo integral, com contrato de duração não
inferior a um ano, qualquer que seja a natureza do seu vínculo ao ISEP;
Docentes com o título de especialista não abrangidos pelos pontos anteriores, em regime de
tempo integral com contrato com o ISEP há mais de dois anos;
Cinco representantes dos grupos de investigação;
Um representante dos centros de prestação de serviços.
O Presidente pode nomear um Vice-presidente do Conselho Técnico-científico, de entre os professores de
carreira do ISEP, que está presente nas reuniões, tendo direito a voto apenas quando o Presidente não estiver
presente.
O mandato dos membros eleitos do Conselho Técnico-Científico é de dois anos.
São suas competências:
Elaborar e aprovar o seu regimento;
Apreciar o plano de atividades científicas e de ensino do ISEP;
Pronunciar-se sobre a criação, transformação, cisão, fusão ou extinção de Escolas do Instituto;
Deliberar sobre a distribuição do serviço docente, a homologar pelo Presidente do ISEP;
Pronunciar-se sobre a criação, suspensão ou extinção de ciclos de estudos;
Aprovar os planos de estudos dos ciclos de estudos ministrados;
Aprovar ouvido o Conselho Pedagógico os regimes de transição entre planos de estudos, a
homologar pelo Presidente do ISEP;
Aprovar os regimes de precedências;
Deliberar sobre equivalências e reconhecimento de graus, diplomas, cursos e componentes de
cursos e sobre a creditação de competências adquiridas;
Propor ou pronunciar-se sobre a concessão de títulos ou distinções honoríficas;
Propor ou pronunciar-se sobre a instituição de prémios escolares;
Propor ou pronunciar-se sobre a realização de acordos e de parcerias internacionais;
Propor a composição dos júris de provas e de concursos académicos, ouvido o Departamento
respetivo;
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O Conselho Pedagógico é constituído por doze docentes e doze alunos, eleitos pelo período de dois anos
pelos corpos respetivos do ISEP, em escrutínio secreto.
O presidente do Conselho Pedagógico é um docente eleito por todos os membros do conselho.
São suas competências:
Elaborar e aprovar o seu regimento;
Pronunciar-se sobre as orientações pedagógicas e os métodos de ensino e de avaliação;
Promover a realização de inquéritos regulares ao desempenho pedagógico do ISEP e a sua análise
e divulgação;
Promover a realização da avaliação do desempenho pedagógico dos docentes, por estes e pelos
estudantes, e a sua análise e divulgação;
Apreciar as queixas relativas a falhas pedagógicas, e propor as providências necessárias;
Aprovar o regulamento de avaliação do aproveitamento dos estudantes;
Pronunciar-se sobre o regime de prescrições;
Pronunciar-se sobre a criação de ciclos de estudos e sobre os respetivos planos;
Pronunciar-se sobre os regimes de transição entre planos de estudo;
Pronunciar-se sobre a instituição de prémios escolares;
Pronunciar-se sobre o calendário letivo e os mapas de exames;
Exercer as demais competências que lhe sejam atribuídas pela lei ou pelos Estatutos do ISEP.
O Diretor de Departamento é eleito pelos docentes, investigadores e funcionários não docentes e não
investigadores afetos ao Departamento, eleito por períodos de dois anos, limitados a oito anos consecutivos.
São competências do Diretor do Departamento:
Representar o Departamento junto da gestão do ISEP;
Promover a revisão do Regulamento do Departamento sempre que solicitado por um mínimo de
um terço dos docentes e investigadores;
Elaborar o plano de desenvolvimento e o relatório de atividades do Departamento, em articulação
com o plano de desenvolvimento do ISEP;
Gerir o orçamento do Departamento;
Apresentar ao Conselho Técnico-Científico a proposta de distribuição do serviço docente dos
docentes do Departamento;
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Os Cursos são processos de formação que conferem capacidades e competências de nível superior,
privilegiando as áreas da engenharia.
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O Diretor de Curso é o responsável pela gestão de um curso, sendo nomeado pelo Presidente do ISEP
ouvidos os Conselhos Técnico-Científico e Pedagógico, sob proposta do Departamento com área científica
maioritária no curso nos termos do respetivo regulamento.
São competências e atribuições do Diretor de Curso:
Gerir a relação entre alunos e docentes afetos ao curso, submetendo à gestão do ISEP os
problemas que subsistam;
Participar em júris de concursos que visem, a qualquer título, a admissão de alunos para o curso,
incluindo programas internacionais de intercâmbio;
Garantir a coordenação dos conteúdos entre as diferentes unidades curriculares e a sua
conformidade e coerência com os objetivos do curso;
Aprovar as fichas e relatórios das unidades curriculares do curso, a submeter a homologação do
Conselho Pedagógico;
Propor o número de alunos por turma de cada unidade curricular ao Conselho de Coordenação
dos Cursos, sempre que distinto dos rácios estabelecidos;
Fixar a calendarização das atividades de avaliação;
Propor alterações ao plano de estudos do curso;
Creditar competências em unidades curriculares;
Elaborar o relatório de curso.
São reconhecidos como Grupos de Investigação do ISEP os que se enquadram em, pelo menos, um dos
seguintes critérios:
Unidades de investigação do ISEP reconhecidas e avaliadas, com classificação igual ou superior a
Bom, pelo organismo do ministério da tutela a quem estiverem atribuídas essas competências;
Grupos do ISEP reconhecidos pelo Conselho Técnico-Científico, nos termos de regulamento por si
aprovado e homologado pelo Presidente do ISEP;
Grupos de docentes e investigadores que realizem investigação em espaço de investigação
próprio nas instalações do ISEP e estejam associados a unidades de investigação externas
reconhecidas e avaliadas, com classificação igual ou superior a Bom, pelo organismo do ministério
da tutela a quem estiverem atribuídas essas competências.
Os Centros de Prestação de Serviços são estruturas vocacionadas para a prestação de serviços ao exterior
em áreas em que o ISEP disponha de competências próprias, podendo dispor de recursos humanos e materiais
próprios. Os centros de prestação de serviços podem também prestar serviços ao ISEP, seus departamentos e
grupos de investigação.
Os centros de prestação de serviços são dirigidos por um Diretor nomeado pelo Presidente do ISEP.
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Os centros deverão contratualizar as suas atividades com o Presidente do ISEP, de forma garantir a
coerência das suas atividades com a missão e o plano de atividades e de desenvolvimento do ISEP,
assegurando a adequada utilização dos recursos humanos e materiais que lhe são disponibilizados.
O ISEP dispõe dos Serviços necessários para assegurar a prossecução das suas atribuições e o exercício
das competências dos seus órgãos e, ainda, para prestar o apoio conveniente às unidades de ensino, de
investigação e de prestação de serviços.
A organização e o funcionamento dos serviços do ISEP são determinados pelo Presidente do ISEP, e
constam de regulamentos elaborado por este na matéria em que se fixem a qualificação, o grau e a
designação dos cargos dirigentes desses mesmos serviços, que compreendem cargos de direção superior de
1.º e 2.º grau e cargos de direção intermédia de 1.º, 2.º, 3.º e 4.º grau ou inferior e definam as respetivas
competências e estatuto remuneratório (Despacho n.º 13464/2010 de 19 de agosto (DR n.º 161, 2ª Série, 19-
08-2010) - Regulamento de Serviços do ISEP e Despacho n.º 15564/2010 de 15 de outubro (DR. nº 201, 2ª
Série, 15-10-2010) - Regulamento para Cargos de Direção Intermédia do ISEP).
As competências de cada serviço estão definidas no Regulamento dos Serviços do ISEP (Despacho n.º
13464/2010 de 19 de agosto, publicado no DR n.º 161, 2ª Série, 19-08-2010).
Anualmente, é elaborado o mapa de pessoal onde, para cada unidade/área, estão definidas as
atribuições/competências/atividades bem como o nº de colaboradores, por cargo/carreira/categoria, afetos às
mesmas, com indicação da área de formação académica e/ou profissional.
Para além das funções atrás descritas, e ao nível da qualidade, é também competência do Presidente:
Elaborar e Aprovar a Política da Qualidade;
Aprovar o Plano de Atividades;
Aprovar o Manual da Qualidade;
Autenticar o Livro de Reclamações, definir, implementar e comunicar as respetivas ações
corretivas e informar o utente da decisão que recaiu sobre a reclamação apresentada no livro.
3.6.1 MISSÃO
O ISEP assume-se como comunidade socialmente responsável que procura a excelência na formação de
cidadãos de elevada competência profissional, científica e técnica, numa ampla diversidade de perfis de
qualificação, na investigação e transferência aplicada de tecnologia e do saber, na criação e difusão da cultura
e do conhecimento científico, no compromisso com o desenvolvimento sustentável do país, num quadro de
referência internacional.
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3.6.2 VISÃO
O ISEP satisfará as necessidades de formação da próxima geração de engenheiros através de uma sólida
formação técnico-científica, sustentada na realização de investigação e desenvolvimento científico e
tecnológico do mais alto nível, reforçando as capacidades, atitudes pessoais, interpessoais e profissionais dos
diplomados, valorizando os diferentes perfis pedagógicos e científicos dos docentes e investigadores,
interagindo com o tecido empresarial e contribuindo para as necessidades de mudança da sociedade.
3.6.3 VALORES
O ISEP tem como valores:
Liberdade Intelectual;
Espírito Crítico;
Ética;
Responsabilidade Social;
Ambição;
Procura de Excelência.
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4. CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO
De acordo com o definido nos Estatutos do ISEP, o ISEP assume-se como comunidade socialmente
responsável que procura a excelência na formação de cidadãos de elevada competência profissional, científica
e técnica, numa ampla diversidade de perfis de qualificação, na investigação e transferência aplicada de
tecnologia e do saber, na criação e difusão da cultura e do conhecimento científico, no compromisso com o
desenvolvimento sustentável do país, num quadro de referência internacional.
O ISEP é uma instituição com experiência na área da engenharia com mais de 160 anos (desde 1862)
tendo como valores a liberdade intelectual, o espírito crítico, ética, a responsabilidade social, ambição e a
procura de excelência.
Mais de 80% dos estudantes do ISEP são provenientes do Distrito do Porto.
O ISEP bem como qualquer outra instituição de ensino irá sofrer as consequências da diminuição
demográfica, mas o impacto desta redução só se irá refletir efetivamente daqui a cerca de 10 anos, pelo que o
ISEP já se encontra a implementar medidas que diminuam o impacto desse decréscimo.
As políticas de financiamento do ensino superior, a crise e o baixo poder económico também são fatores
a ter em conta no funcionamento do ISEP, pelo que se tem vindo a fazer um esforço para aumentar as receitas
próprias.
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Ter acesso a apoio que lhes permita promover a qualidade de vida, bem estar, realização
Ex-alunos pessoal e competências de empregabilidade (apoio psicológico, formação em soft skills,
orientação para a carreira).
Ter acesso a informação de cariz científico, pedagógico, técnico e cultural de suporte às
Investigadores suas atividades funcionais, ao seu desenvolvimento cultural e à sua integração social.
Ter um bom atendimento prestado com eficácia e celeridade.
Clientes Obter o melhor serviço, com qualidade, rapidez e ao melhor preço.
Fornecedores Receber no menor tempo possível.
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O Mapa de Processos do ISEP foi elaborado tendo por base os tipos de processos definidos no documento
ISO/TC 176/SC 2/N544R3 “Introduction and support package: Guidance on the concept and use of the process
approach for management systems”:
Processos de Gestão: incluem processos relativos ao planeamento estratégico, estabelecimento de
políticas, definição de objetivos, fornecimento de comunicação, garantia da disponibilidade dos recursos
necessários e das revisões pela gestão;
Processos de Gestão de Recursos: incluem todos os processos para a disponibilização dos recursos
que são necessários para os processos de gestão de uma Organização, para a realização bem como a medição;
Processos de Realização: incluem todos os processos que proporcionam o resultado (output) previsto
pela Organização;
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Processos de Medição, Análise e Melhoria: incluem os processos necessários para medir e recolher
dados para a análise do desempenho e da melhoria da eficácia e eficiência. Incluem processos de medição, de
monitorização, auditorias, análise de desempenho e melhoria dos processos.
Cada processo tem uma ficha - Descritivo de Processo - onde é feita a caraterização detalhada do mesmo,
nomeadamente:
Entradas (inputs) e saídas (outputs) de cada processo;
Principais atividades associadas a cada processo;
Objetivo do processo;
Gestor do processo;
Procedimentos/documentos aplicáveis ao processo;
Cláusula normativa aplicável;
Responsáveis/Intervenientes em cada uma das atividades do processo;
Indicadores de desempenho do processo.
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Serviços Académicos Gestão administrativa e de apoio às formações graduadas e à educação contínua, atendimento a
estudantes e público em geral, procurando maximizar a eficiência dos serviços e a satisfação dos
clientes.
Orientação Facilitar as condições propiciadoras à atualização dos estudantes no sentido de promover a
Psicológica qualidade de vida, bem-estar, realização pessoal e competências de empregabilidade dos mesmos.
Biblioteca Fornecer aos estudantes, docentes, investigadores, não docentes e serviços a informação de cariz
científico, pedagógico, técnico e cultural de suporte às suas atividades académicas e funcionais, ao
seu desenvolvimento cultural e à sua integração social. Disponibilizar espaços de estudo aos
Museu utentes.
Divulgar o espólio cultural, representativo da evolução do ensino industrial, destacando o seu
contributo para o desenvolvimento nacional através da gestão de bens culturais, materiais e
imateriais.
Reprodução Prestar serviço de reprodução documental, de suporte à atividade letiva e às atividades funcionais
Realização
Gestão de Sistemas e Desenvolvimento de soluções informáticas e manutenção dos sistemas de informação, recursos e
Infraestruturas serviços de informática e redes de comunicação do ISEP.
Informáticas
Gestão da Gestão das infraestruturas de forma a assegurar um adequado ambiente de trabalho.
Manutenção e
Infraestruturas
Comunicação e Promover, uniformizar e projetar a imagem institucional no interior e exterior visando melhorar o
Imagem Institucional posicionamento da marca ISEP na sociedade em geral e em públicos-alvo específicos.
Aquisição de Bens e Garantir a aquisição dos bens e serviços necessários ao funcionamento da organização em
Serviços condições de eficiência (orçamental e financeira) e eficácia (conformidade, prazo), garantindo o
cumprimento dos requisitos legais aplicáveis
Gestão de Recursos
Gestão da Gestão dos requisitos legais e regulamentares e da documentação da instituição com vista a
Documentação garantir a sua salvaguarda e recuperação bem como a preservar a memória institucional.
Medição, Análise e Definir e documentar as atividades que permitem avaliar a eficácia do Sistema de Gestão da
Melhoria Qualidade e desenvolver ações corretivas e preventivas.
Medição,
Melhoria
Análise e
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Processo Elementos de Entrada Origem dos Elementos de Saída Destino dos Gestor do
Elementos de Entrada Elementos de Saída Processo
Legislação Diário da República Regulamentação Todos os Processos Presidente
Necessidades partes Partes interessadas Estrutura orgânica/Mapa Pessoal
interessadas Todos os Processos Orientações/Objetivos
Gestão Estratégica
interessadas Divulgações/Informações
PR01
Necessidades partes Partes interessadas Necessidades satisfeitas Partes interessadas Resp. GOR
interessadas Contributos para a resolução das
Biblioteca Orientação
necessidades
PR03
Projetos/atividades de
intervenção
Solicitações Partes interessadas Empréstimos Partes interessadas Resp. DDC
Documentos normativos Resposta a solicitações
Necessidades dos utentes Divulgação dos documentos
PR04
existentes
Espaços de estudo disponíveis
Diretivas da DGPC DGPC Divulgação da Ciência Partes interessadas Resp. DDC
Orientações RPM RPM Divulgação do Acervo
Pedidos de visita/consulta Partes interessadas Museológico
Pedidos de consultadoria Divulgação Externa no Museu do
Museu
Serviços
Disponibilidade do Equipamento
e Infraestruturas
PR08
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Processo Elementos de Entrada Origem dos Elementos de Saída Destino dos Gestor do
Elementos de Entrada Elementos de Saída Processo
Diretivas da Presidência Partes interessadas Redes Sociais dinamizadas Partes interessadas Resp. GC
Necessidades partes Apresentações institucionais
Internacionalização Prestação de Comunicação e Imagem
Fotografia/Vídeo
PR09
Boletins/Relatórios
tos certificados
PGR01
Resultados da avaliação de
desempenho
Plano de Formação
Competências adquiridas
Contrato
Orçamento Processo Gestão Contratos de Prestação de Bens Processo de Gestão Resp. SEF
PAD Económica e Financeira e Serviços Económica e
Documentação Bens e Serviços
requerimentos Correspondência e
PGR03
Departamento Departamento
Apoio à
Orientações da Revisão Todos os processos Relatórios de análise de dados Todos os processos Resp. PQA
pela Gestão Ações corretivas e preventivas
Medição, Análise
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Letiva
Serviços
4.4.4
Melhoria
Humanos
Financeira
Documental
PR05 – Museu
Documentação
PR04 – Biblioteca
PR08 – Gestão da
PGR03 – Gestão da
PR01 – Cooperação
PR06 – Reprodução
Imagem Institucional
PR09 – Comunicação e
PG01 – Gestão Estratégica
PR11 - Internacionalização
X
X
4.1 Compreender a organização e o seu contexto
X
X
4.2 Compreender as necessidades e as expetativas das partes interessadas
X
X
4.3 Determinar o âmbito do sistema de gestão da qualidade
X
X
4.4 Sistema de gestão da qualidade e respetivos processos
X
5.1 Liderança e compromisso
X
5.2 Política
X
5.3 Funções, responsabilidades e autoridades organizacionais
MATRIZ DE PROCESSOS VS REQUISITOS DA NORMA
X
6.1 Ações para tratar riscos e oportunidades
X
6.2 Objetivos da qualidade e planeamento para os atingir
X
6.3 Planeamento das alterações
X
X
X
X
X
X
7.1 Recursos
X
X
7.2 Competências
X
7.3 Consciencialização
7.4 Comunicação
X
7.5 Informação documentada
X
8.1 Planeamento e controlo operacional
X
X
X
X
X
X
8.2 Requisitos para produtos e serviços
X
8.3 Design e desenvolvimento de produtos e serviços
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X
X
X
X
X
X
X
X
X
8.6 Libertação de produtos e serviços
X
8.7 Controlo de saídas não conformes
X
9.1 Monitorização, medição, análise e avaliação
X
9.2 Auditoria interna
X
X
10.1 Generalidades
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10.2 Não conformidade e ação corretiva
X
10.3 Melhoria contínua
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5. LIDERANÇA
5.2 POLÍTICA
A Política da Qualidade está definida e é apropriada ao propósito do ISEP e proporciona o
enquadramento para o estabelecimento e revisão dos objetivos.
A Política da Qualidade é comunicada e entendida por todos os colaboradores e é revista, se necessário,
na reunião de revisão pela Gestão, com o objetivo de a manter atualizada e apropriada.
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6. PLANEAMENTO
As ações definidas para os riscos com um nível de risco ‘Moderado’ e ‘Elevado’ serão monitorizadas.
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7. SUPORTE
7.1 RECURSOS
O Presidente garante que são disponibilizados os recursos necessários para implementar, e manter e
melhorar continuamente a eficácia do Sistema de Gestão da Qualidade.
7.1.1 PESSOAS
A identificação de necessidades de pessoas e o processo de recrutamento de colaboradores são
efetuados de acordo com a legislação em vigor.
De acordo com a periodicidade estabelecida, é feita a identificação das necessidades de formação e é
elaborado um Plano de Formação com vista a proporcionar a formação necessária.
A metodologia adotada no que se refere à forma como são identificadas as competências necessárias
para os colaboradores que desempenham funções que afetam a qualidade, bem como para a formação e
avaliação das ações de formação proporcionadas, encontra-se definido no procedimento “Formação dos Não
Docentes”.
Todos os dados referentes aos colaboradores são devidamente incluídos no processo individual do
trabalhador, sendo a sua constituição, gestão e manutenção da responsabilidade da Divisão de Recursos
Humanos.
7.1.2 INFRAESTRUTURAS
A Presidência assegura os meios necessários à sua atividade, para o que dispõe de um conjunto de
infraestruturas materiais, informáticas, financeiras e organizacionais de suporte, cuja operacionalidade é
assegurada pelos serviços que integram a estrutura orgânica.
Os colaboradores dispõem de um espaço de trabalho e meios associados que incluem equipamentos
(hardware, software, telecomunicações, etc.), adequados ao desempenho das suas funções, que têm em
consideração o conforto e a produtividade.
As instalações do ISEP dispõem de acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida, sendo que as
entradas dos edifícios dispõem de rampas de acesso ou de mecanismos de elevação de cadeiras de rodas. Os
edifícios dispõem de elevadores e de instalações sanitárias adaptadas. Nas várias zonas de estacionamento
existentes no campus do ISEP, existem vários locais, devidamente identificados, destinados a pessoas com
mobilidade reduzida.
A manutenção das instalações é assegurada através de um Plano Anual de Manutenção.
Este requisito não se aplica aos serviços de administrativos de apoio à Gestão e aos departamentos de
ensino. A sua exclusão não afeta a aptidão e responsabilidade do ISEP em proporcionar serviços que
satisfaçam os requisitos exigidos pelos clientes atendendo a que os dispositivos utilizados na monitorização e
medição são controlados e validados, com vista a garantir que constituem meios capazes de monitorização e
medição dos processos e dos serviços prestados, de acordo com o requisito 9.1 da norma de referência.
Este requisito aplica-se apenas ao Processo Prestação de Serviços, nomeadamente ao Centro de Estudos
de Águas, ao Laboratório de Cartografia e Geologia Aplicada e ao Laboratório de Geotecnia e Materiais de
Construção.
É da responsabilidade dos Centros de Prestação de Serviços procederem à calibração, verificação e
manutenção dos equipamentos e instrumentos necessários à execução dos ensaios que realiza no âmbito do
seu campo de atividade.
A calibração e a manutenção do equipamento são feitas de acordo com as instruções do fabricante, ou
seguindo métodos descritos nas normas internacionais ou nacionais em uso nos laboratórios.
7.2 COMPETÊNCIAS
O ISEP dispõe de um Plano de formação elaborado tendo por base as necessidades de formação
identificadas. Todas as ações de formação contempladas no Plano de Formação são alvo de avaliação de
eficácia.
O ISEP dispõe de Política de Substituições sendo que em alguns serviços existe ainda a rotatividade de
tarefas.
Dependendo da competência, poderá haver reafectação de pessoas.
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7.3 CONSCIENCIALIZAÇÃO
O ISEP pratica uma política de envolvimento das pessoas. Assim, as pessoas são chamadas a participar na
elaboração do Plano de Atividades, definição de indicadores dos processos, na reunião de Revisão pela Gestão.
As pessoas são ainda informadas da Política da Qualidade, objetivos e não conformidades que lhes estão
associadas.
A Presidência realiza anualmente (final do ano) uma reunião aberta, prevista estatutariamente, onde
efetua o balanço do ano que termina e apresenta as perspetivas para o ano seguinte.
7.4 COMUNICAÇÃO
A comunicação interna tem como suporte o correio eletrónico, o portal e o site do ISEP.
No site do ISEP são divulgadas as informações necessárias (oferta formativa, eventos) que está acessível a
todas as partes interessadas internas e externas.
Periodicamente, é enviado por correio eletrónico o ‘ISEP Minutos’ com informação sobre atividades que
se realizaram ou vão realizar.
São divulgadas por correio eletrónico variadas informações relativas ao Sistema de gestão da Qualidade,
nomeadamente Política da Qualidade, objetivos, monitorização dos indicadores.
Tal como referido no ponto anterior, a Presidência comunica o balanço do ano que termina e as
perspetivas para o ano seguinte numa reunião aberta a toda a comunidade ISEP.
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Estão também definidas as regras aplicáveis ao controlo dos registos gerados no âmbito do Sistema de
Gestão da Qualidade e que constituem a evidência da conformidade do mesmo. As regras de controlo dos
registos estão definidas no procedimento “Controlo dos Registos”.
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8. OPERACIONALIZAÇÃO
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9. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
A Revisão pela Gestão tem como principal propósito analisar problemas e avaliar eventuais necessidades
de mudança e oportunidades de melhoria.
Os resultados desta reunião deverão ser documentados através da ata da mesma e difundidos pela
organização.
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10. MELHORIA
10.1 GENERALIDADES
A melhoria é demonstrada através de várias ações nomeadamente, dos resultados dos inquéritos,
sugestões, resultados das auditorias, identificação das necessidades e expetativas dos clientes e da
identificação de riscos.
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12. APROVAÇÃO
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ANEXO 2 - Manual de gestão INEM
Manual de Gestão
Índice
1. PROMULGAÇÃO ......................................................................................................................................... 4
6. ALTERAÇÕES ........................................................................................................................................... 23
Página 2 de 23
MANUAL DE GESTÃO
Principais Siglas
Página 3 de 23
MANUAL DE GESTÃO
1. Promulgação
O INEM, I.P, pretende assegurar a satisfação das necessidades e expetativas dos clientes,
ou seja, aqueles que, direta ou indiretamente, beneficiam com os resultados da
organização, nos seus âmbitos:
Página 4 de 23
MANUAL DE GESTÃO
O Dr. José Manuel Mestre (Vogal do Conselho Diretivo) é nomeado como representante do
Conselho Diretivo, atribuindo-lhe a responsabilidade de assegurar o bom funcionamento no
que respeita à definição, implementação, manutenção e melhoria do SGIQAS.
Página 5 de 23
MANUAL DE GESTÃO
2.1 Introdução
2.2 Exclusões
Página 6 de 23
MANUAL DE GESTÃO
Qualidade
Ambiente
Segurança
Página 7 de 23
MANUAL DE GESTÃO
Página 8 de 23
MANUAL DE GESTÃO
3. Apresentação da Organização
Designação da Organização
Natureza
Órgão de Gestão
Página 9 de 23
MANUAL DE GESTÃO
Em 1990 começa a funcionar no CODU uma secção diferenciada, dirigida aos doentes no
mar: o CODU-Mar. Em 1991 é inaugurado o CODU Norte, abrangendo uma população de
cerca de 1 milhão e 200 mil habitantes. Em 1995 nasce o CODU Centro e em 2000 é
inaugurado o CODU Algarve que recebe, apenas nesse ano, um total de 34761 chamadas
de emergência.
Em 2010 obtém a certificação ISO 9001 do seu Sistema de Gestão da Qualidade nos
âmbitos da Formação em Emergência Médica e Acreditação de Entidades para Formação
em Emergência Médica.
Página 10 de 23
MANUAL DE GESTÃO
4. Organização do INEM
VALORES
Garantir a prestação de cuidados de
MISSÃO
emergência médica
Qualidade
Competência
Ética
Ser uma organização inovadora, sustentável, Credibilidade
VISÃO motivadora e de referência na prestação de Eficiência
cuidados de emergência médica
Página 11 de 23
MANUAL DE GESTÃO
Página 12 de 23
MANUAL DE GESTÃO
Página 13 de 23
MANUAL DE GESTÃO
Planear
Executar
Página 14 de 23
MANUAL DE GESTÃO
Verificar / Analisar
Melhorar
Página 15 de 23
MANUAL DE GESTÃO
Manual
de Gestão
Processos
Procedimentos de gestão
Instruções de Trabalho
Modelos
Página 16 de 23
MANUAL DE GESTÃO
Siglas e
Designação
Responsáveis
Processos do SGIQAS
P.08.GGCCP Compras
Página 17 de 23
MANUAL DE GESTÃO
Siglas e
Designação
Responsáveis
Procedimentos de Gestão do SGIQAS
PG.04.GQ Reclamações
Página 18 de 23
MANUAL DE GESTÃO
Siglas e
Designação
Responsáveis
Instruções de Trabalho
Página 19 de 23
MANUAL DE GESTÃO
Página 20 de 23
MANUAL DE GESTÃO
IT.50.GLO Fiscalização
Normas gerais de descontaminação e desinfeção em casos de
IT.51.DEM
virus hemorrágicos
IT.52.DGRH Ajudas de custo
Página 21 de 23
MANUAL DE GESTÃO
PROCESSOS DE GESTÃO
PROCESSOS SUPORTE
SATISFAÇÃO CLIENTE
REQUISITOS CLIENTE
PROCESSOS DE GESTÃO
Página 22 de 23
MANUAL DE GESTÃO
6. Alterações
Página 23 de 23