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Qualidade e Fiabilidade
QUALIDADE E FIABILIDADE
ÍNDICE
MOTIVAÇÃO......................................................................................... 3
OBJECTIVOS ........................................................................................ 4
INTRODUÇÃO ....................................................................................... 5
1. QUALIDADE ..................................................................................... 7
1.1. CONCEITOS DA QUALIDADE ........................................................ 7
1.1.1. Gestão da qualidade ........................................................................ 9
1.2. NORMAS PORTUGUESAS E INTERNACIONAIS DA QUALIDADE.
FAMÍLIA ISO 9000 .................................................................. 10
1.2.1. Normas portuguesas ...................................................................... 10
1.2.2. Lista das normas ............................................................................ 11
1.3. FERRAMENTAS DA QUALIDADE .................................................. 12
1.3.1. Fluxogramas ................................................................................... 13
1.3.2. Registo e análise de dados ............................................................ 15
1.3.3. Diagramas de causa-efeito ............................................................ 16
1.3.4. Diagrama de Pareto ou Análise ABC.............................................. 18
1.3.5. Histogramas ................................................................................... 19
1.3.6. Cartas de controlo .......................................................................... 20
1.3.7. Diagramas de espelho .................................................................... 23
1.4. GESTÃO DAS NÃO CONFORMIDADES ......................................... 24
1.5. PROCESSOS DE MANUTENÇÃO E A SUA LIGAÇÃO AOS
PROCESSOS DE PRODUÇÃO ..................................................... 26
2. FIABILIDADE .................................................................................. 29
2.1. CONCEITOS DE FIABILIDADE ..................................................... 29
2.1.1. Medição da fiabilidade ................................................................... 29
2.1.2. Etapas da fiabilidade ...................................................................... 31
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Unidade didáctica 10
QUALIDADE E FIABILIDADE
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Unidade didáctica 10
QUALIDADE E FIABILIDADE
MOTIVAÇÃO
Vamos agora abordar um aspecto muito importante para o sucesso das empre-
sas. Este aspecto é a qualidade e fiabilidade dos produtos trocados entre os
fornecedores e os clientes.
Como sabes, a concorrência a nível dos mercados é muito grande, e ter os pro-
dutos com a melhor qualidade é um factor determinante para que escolham os
nossos.
Vamos começar?
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OBJECTIVOS
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INTRODUÇÃO
É cada vez mais difícil realizar de uma forma contínua a venda de produtos e a
prestação de serviços, pois os mercados são cada vez mais competitivos, fa-
zendo com que a melhoria da qualidade dos produtos, para conseguir satisfazer
estas necessidades, se tenha tornado uma luta diária.
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1. QUALIDADE
Qualidade
Qualidade da
conformidade
Qualidade da Qualidade do
concepção desempenho
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O planeamento da qualidade;
A análise de resultados;
A análise de reclamações;
A definição de métodos estatísticos;
A preparação de programas de prevenção de defeitos;
A análise de causas de defeitos;
O acompanhamento da qualidade dos fornecedores;
A análise de custos da não qualidade;
A qualificação de novos produtos;
Auditorias, etc.
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Dentro destas funções existem dois pontos essenciais para garantir elevados
índices de qualidade, que são o planeamento e a melhoria da qualidade. O pla-
neamento é essencial para atingirmos os objectivos da qualidade, e a melhoria
da qualidade visa uma procura contínua da qualidade, aumentando a qualidade
dos produtos e baixando os custos.
A primeira etapa para conseguir satisfazer estas necessidades passa por reali-
zar um estudo e identificá-las, de forma a podermos transformá-las em caracte-
rísticas, como cores e formas. Estas características são transportadas para o
produto e para o processo, envolvendo vários departamentos da organização.
Detectar a variação;
Identificar as causas;
Corrigir o processo.
Os problemas crónicos são as diferenças entre o nível antigo e o nível que pre-
tendemos atingir e passam por:
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Criar equipas;
Realizar um diagnóstico;
Vencer a resistência à mudança;
Melhorar;
Controlar os resultados obtidos.
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Fluxogramas;
Registo e análise de dados;
Diagramas de causa-efeito, também conhecidos por diagramas em es-
pinha de peixe ou diagramas de Ishikawa;
Diagramas de Pareto;
Histogramas;
Cartas de controlo;
Diagramas de espelho.
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1.3.1. FLUXOGRAMAS
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O nome deste diagrama deriva do seu criador, Pareto, que estudava a distribui-
ção da riqueza. Ele utilizou este diagrama para mostrar as desigualdades que
existiam entre as classes sociais.
Devemos ter cuidado quando escolhemos o tipo de dados recolhidos, isto por-
que se recolhermos apenas informações sobre defeitos, podemos chegar a um
diagrama em que a categoria de defeitos se salienta relativamente aos outros.
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Por exemplo, se agruparmos no diagrama algumas peças com defeito por per-
centagens, a primeira coluna vai-nos dar a peça com maior percentagem e, por-
tanto, a que tem mais defeitos.
1.3.5. HISTOGRAMAS
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Figura 6. Histograma
A redução das variações acaba por exigir a detecção da origem, para isso, é
necessário distinguirmos dois conceitos:
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Existem dois tipos de cartas de controlo, a carta X e a carta R, que são usadas
no controlo por atributos e construídas do mesmo modo. Por exemplo, reco-
lhemos 20 subgrupos, cada um deles com quatro itens, e calculamos a média e
a amplitude para cada um deles. Se a média das médias for X =15,1 e a ampli-
tude média R = 4,1 temos:
Carta X
Carta R
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Os dados são marcados num gráfico em que cada um dos eixos é usado para
cada um dos tipos de dados da análise. Normalmente, o eixo vertical é usado
para as características que queremos prever e o eixo horizontal para a caracte-
rística que usámos para fazer a previsão.
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Também existem outras que não podem ser recuperadas e, perante estes ca-
sos, temos de tomar decisões:
Depois de tomada a decisão sobre o produto que foi colocado de parte, a pes-
soa responsável deve anexar ao produto um documento informando desta de-
cisão e, posteriormente, o material deve ser novamente inspeccionado.
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Uma acção correctiva deve ser aplicada pela equipa, que analisará a documen-
tação disponível, como registos de inspecção, registos de não-conformidades,
registos de reclamações, relatórios de auditoria, etc. A equipa irá fazer um diag-
nóstico e definir as acções correctivas adequadas. Depois será necessário re-
gistá-la, incluindo a seguinte informação:
Por vezes o produto tem de ser instalado antes de ser utilizado (sistema de ar
condicionado, por exemplo), esta operação, mesmo não sendo feita na fábrica,
também faz parte do controlo a que as outras operações na fábrica foram sujei-
tas, e por fim temos o produto operacional.
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Muitas empresas têm serviços especializados para apoiar os seus clientes du-
rante a utilização do produto e que é muito importante para satisfazer os pró-
prios com custos mínimos. Por exemplo, algumas empresas de mobílias para a
casa transportam o sofá e colocam-no em casa do cliente, em casos em que
seja necessário o tratamento da pele do sofá, a própria empresa também dis-
ponibiliza um colaborador que se desloca até casa do cliente e faz o respectivo
tratamento da pele. Outro exemplo são as empresas informáticas, ao comprar
um computador, o cliente tem acesso à sua instalação gratuita, ou seja, a em-
presa faz o transporte até casa do cliente e faz a sua instalação, deixando o
produto operacional e pronto a ser utilizado.
Instalação do produto;
Gestão das peças e componentes de reserva;
Gestão da documentação técnica de utilização e manutenção;
Assistência aos distribuidores e clientes;
Formação técnica do pessoal;
Manutenção preventiva e correctiva.
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2. FIABILIDADE
2.1. CONCEITOS DE FIABILIDADE
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Período de
Taxa de Período de Período de enve-
mortalidade
falhas vida útil lhecimento
infantil
Tempo
Taxa de
falhas
constante
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O projecto;
A qualidade dos componentes;
A produção;
A protecção ambiental;
Os métodos de uso.
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A previsão da fiabilidade deve ser encarada como uma base para demonstrar-
mos um objectivo da fiabilidade. Depois de termos determinado os componen-
tes que vão constituir o produto, necessitamos de conhecer todos os dados
sobre a fiabilidade, para podermos avaliar o conjunto.
As taxas de falha disponíveis nos componentes são muito variáveis. Por exem-
plo, na electrónica é mais fácil obter resultados precisos para a fiabilidade, uma
vez que temos um número reduzido de tipos básicos dos componentes e as
aplicações são normalizadas em termos de esforço e condições ambientais.
F A B exp A B t
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Disponibilidade operacional;
Disponibilidade intrínseca.
MTBF
Disponibilidade operacional
MTBF MDT
Onde:
MTBF
Disponibilidade int rín sec a
MTBF MTTR
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CONCLUSÃO
Maior produtividade;
Maior precisão nas estimativas;
Redução de defeitos no produto;
Aumento da fiabilidade do produto;
Menos esforço de retrabalho;
Menos horas-extra de trabalho;
Redução do tempo para atender o mercado;
Redução dos custos de desenvolvimento e manutenção;
Maior competitividade;
Maior índice de satisfação do cliente final.
Do lado do consumidor:
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RESUMO
A evolução das formas de controlo até aos dias hoje é definida por:
Inspecção;
Controlo da qualidade (inspecção + planeamento + análise de resulta-
dos + acções preventivas);
Garantia da qualidade (funções do sistema + controlo da qualidade +
auditoria);
Gestão total da qualidade (garantia da qualidade + custos mínimos +
mobilização de todos).
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Responsabilidade da
Clientes Clientes
Direcção
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AUTO-AVALIAÇÃO
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7. O diagrama ABC:
a) É uma análise gráfica que procura identificar as poucas causas que são
responsáveis pela maioria dos efeitos.
b) É uma análise matemática que procura identificar as poucas causas que
não são responsáveis pela maioria dos efeitos.
c) É uma análise gráfica que procura identificar a maioria das causas que
são responsáveis pela minoria dos efeitos.
d) Nenhuma das respostas está correcta.
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9. A viabilidade de manutenção é:
a) A aptidão que o produto tem para que sejam rectificadas falhas através
da produção.
b) A aptidão que o produto tem para que sejam rectificadas falhas através
da manutenção.
c) A aptidão que o produto tem para que não sejam rectificadas falhas
através da manutenção.
d) Nenhuma das respostas está correcta.
a) Resistência.
b) Viabilidade de manutenção.
c) Disponibilidade.
d) Nenhuma das respostas está correcta.
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SOLUÇÕES
1. a 2. c 3. b 4. a 5. b
6. c 7. a 8. d 9. b 10. c
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BIBLIOGRAFIA
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