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Orientador:
Co-orientador:
Niterói,
2005
1
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MANUELA FONTANA
BANCA EXAMINADORA:
___________________________________________
Prof. Emmanuel Paiva de Andrade, D.Sc.
Universidade Federal Fluminense
__________________________________________
Prof. Sergio Sodré da Silva, D. Sc.
Universidade Federal Fluminense
__________________________________________
Prof. Heloisa Medina de Vasconcellos, D. Sc.
Universidade Federal do Rio de Janeiro – Cetem
__________________________________________
Gian Gomes Marques, M. Sc.
Volkswagen Caminhões e Ônibus
Niterói,
2005
2
“Ecologica ou economicamente, aquilo que não
se modifica e evolui, morre”. Michael
Silverstein.
3
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais, Antônio e Sonia, meu marido, Luciano, e meus irmãos,
Gabrielle, Luiz e Christiane, pelo apoio e por sempre serem os primeiros a
acreditarem em mim.
4
ÍNDICE
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
2) METODOLOGIA 19
3) ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO 19
1) A TEORIA DA INOVAÇÃO 25
3.1) ECO-CONCEPÇÃO 35
5
CAPÍTULO V - MATERIAIS NA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA 61
1.1) EUROPA 94
1.2) EUA 97
1.3) BRASIL 99
6
4.1.1) MATERIAIS 125
7
LISTA DE FIGURAS
8
Figura 24. Produção e refino das frações provenientes do processo VW-
SiCon 106
Figura 29. Tipos de Polímeros (em peso) presentes na cabine S2000 119
9
LISTA DE QUADROS
10
LISTA DE ABREVIATURAS
CE - Comunidade Européia
PA - Poliamida
PC - Policarbonato
PE - Polietileno
POM - Polioximetileno
PMMA - Polimetilmetacrlato
PP - Polipropileno
PS - Poliestireno
PUR - Poliuretano
11
S2000 - Caminhão modelo Série 2000
VW - Volkswagen
12
RESUMO
13
ABSTRACT
The present work has its focus on the innovation of materials in the automobile
industries; more specifically for commercial vehicles and attempts to show which
changes has occurred in the past 20 years and its result for the environmental
impact.
With these propose and by utilizing the concept of Life Cycle Assessment, a
comparative study between an old and a new project for cab will be done. At this
study it will be take in account the following stages of a product life cycle:
production, maintenance and final disposal.
By getting all different materials which the cab is made and its relation with the
total weight for the cab it will be possible to identify the process of material
substitution that has been occurring in automobilist industries and its relation at
the increasingly environmental worrying.
14
CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO
15
O veículo automotor constitui o produto industrial que contempla tanto uma
considerável criação de riqueza econômica quanto sérios aspectos negativos
na natureza. A indústria tem respondido, conforme ressalta Wells (2005), à leis
ambientais cada vez mais restritivas investindo em pesquisas ambientais,
buscando aumentar a produtividade de recursos e utilizar tecnologias limpas 1;
objetivando a conservação de materiais e energia, tanto por questões
ambientais quanto econômicas.
1
Conceito desenvolvido pelo PNUMA – Programa das Nações Unidas pelo Meio Ambiente – que propõe
a aplicação permanente de uma estratégia ambiental preventiva aos processos industriais, visando
aumentar a eco-eficiência e reduzir os riscos ao ser humano e ao meio ambiente. Esta estratégia busca
redefinir os processos de produção para minimizar o uso de matérias-primas e energia, substituir
substâncias tóxicas por outras menos tóxicas e evitar, ao máximo, a produção de resíduos perigosos.
16
pesquisas abrangentes nos últimos anos. Além disso, como o segmento tem
sido impactado por várias e importantes mudanças – entrada e saída de
montadoras, mudanças na organização da produção, modernização e
ampliação da capacidade produtiva, intensificação da introdução de
componentes eletrônicos, introdução de normas regulatórias progressivamente
mais rígidas etc-, parece oportuna e necessária a realização de um estudo que
procure esclarecer, por exemplo, como as diversas montadoras de caminhões
e ônibus estão reagindo e se adaptando a estas novas circunstâncias.
2
Bens de capital são instalações, máquinas, equipamentos, acessórios e suas peças de reposição usadas
para produzir outros bens ou prestar serviços.
17
Embora, devido aos fatores citados, o processo de inovação na área de
veículos comerciais ocorra de forma e velocidades diferentes, tem-se verificado,
nos anos recentes, uma incorporação mais acelerada de novas e mais
sofisticadas tecnologias pelo setor, como as novas formas de propulsão dos
veículos automotores.
18
2) FERRAMENTA UTILIZADA
A ferramenta utilizada para a realização desse estudo foi a ACV, que será
mais profundamente detalhada à frente. A escolha da ACV como ferramenta
deve-se ao fato dela englobar todas as fases do ciclo de vida do produto;
dando-nos, por esse motivo, a oportunidade de analisar, paralelamente, a
inovação de materiais e a consequente reestruturação organizacional.
3) ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO
19
Nesse sentido, a intenção é mostrar como as montadoras têm reagido à
crescente preocupação ecológica mundial e quais mudanças essa nova
realidade trouxe e trará para o desenvolvimento de seus produtos e processos;
identificando a nova visão que se faz necessária às organizações frente a essa
nova realidade e que deve buscar um equilíbrio entre a utilização de materiais
ecologicamente corretos e a viabilidade econômica do processo e produto.
20
cabines – em separado. De posse dos resultados dessas análises, faremos a
comparação entre os modelos, identificando os dados necessários à resposta
de nossos questionamentos inciais.
21
CAPÍTULO II - METODOLOGIA DA PESQUISA
1. As questões de estudo:
3. Unidade(s) de análise(s):
22
Um projeto completo de pesquisa abrange os cinco componentes
apresentados; o que exige o desenvolvimento de uma estrutura teórica para o
estudo de caso que será conduzido.
Além disso, Yin aponta que o estudo de caso deve maximizar quatro
condições relacionadas à qualidade do projeto:
b) validade interna: estabelecer uma relação causal, por meio da qual são
mostradas certas condições que levem a outras condições;
23
Coleta de dados
Segundo YIN (2005), as evidências para estudos de caso podem vir de seis
fontes: documentação, registros em arquivos, entrevistas, observação direta,
observação participante e artefatos físicos; das quais foram utilizadas:
24
CAPÍTULO III - INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
1) A TEORIA DA INOVAÇÃO
3
Joseph Schumpeter: economista austríaco, professor da Universidade de Harvard; lançou as bases da
teoria da inovação.
4
A expressão, cunhada por Schumpeter, designa o processo de evolução da indústria visto como de
recriação permanente do seu sistema de acumulação sob as bases da destruição das antigas formas de
organização industrial. É um processo de seleção natural, por analogia à biologia, onde a competição
destrói os mais fracos e só os mais fortes sobrevivem. Para Schumpeter a força competitiva está na
capacidade de inovação de cada empresa.
25
da figura emblemática do empresário-inovador já continha a semente do que,
meio século mais tarde, historiadores e sociólogos da inovação viriam a
denominar de “rede tecno-econômica”.
Dentro desta visão, Schumpeter propôs três fases básicas para o processo
de inovação:
26
y Implementação de equipamento em um novo processo que é comprado
de uma outra empresa ou venda de um novo produto obtido de outra
empresa. Para este tipo de inovação não se faz necessário nenhum
intelectual inventivo ou esforço criativo; e
5. Mudança organizacional.
27
Inovação não se limita ao produto, pois uma empresa pode ser altamente
inovadora sem vender um produto tecnologicamente superior ao de seus
concorrentes, pois se pode inovar tudo: dos processos de fabricação à relação
com o mercado e à gestão organizacional.
28
empresa individual continue sendo a unidade fundamental da capacidade
tecnológica, a capacidade nacional é mais do que a soma das aptidões das
empresas individuais ela abrange o sistema extra-mercado das redes e vínculos
entre as empresas, os estilos de fazer negócios e as redes de instituições de
apoio (Lall, 2005).
29
Dentro desse contexto, pesquisadores apontam quatro forças responsáveis
pelo aumento da importância da inovação a partir dos anos 80 (Pereira, 2002):
30
de produtos (e processos) nessa indústria; e será abordada sob as seguintes
óticas:
5
Principal indicador da atividade econômica, o PIB - Produto Interno Bruto - exprime o valor da
produção realizada dentro das fronteiras geográficas de um país num determinado período, independente
da nacionalidade das unidades produtoras. Em outras palavras, o PIB sintetiza o resultado final da
atividade produtiva, expressando monetariamente a produção, sem duplicações, de todos os produtores
residentes nos limites da nação avaliada.
31
O segmento de caminhões e ônibus é parte integrante da indústria
automotiva e gerou, em 2000, R$ 2,8 bilhões de valor adicionado (VA) 6 e
empregou 20 mil pessoas, o que equivale a 14,3% do VA dessa indústria e
7,1% do pessoal nela ocupado; e configura, do ponto de vista desta pesquisa,
um universo específico de atividades e de produtos (Finep, 2005).
6
Riqueza gerada pela empresa através de seu processo de produção ou serviços. Calculado como o
resultado das vendas, excluindo-se todos os valores pagos a terceiros (fornecedores de produtos e/ou
serviços).
32
como resposta das siderúrgicas mundiais ao avanço do alumínio e plástico na
indústria automotiva.
7
Proconve - Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores – é a iniciativa brasileira
para controlar as emissões veiculares, tendo como principal objetivo a redução dos níveis de poluentes
33
Durante os anos 60 e 70, um conjunto de intelectuais de diferentes
correntes teóricas baseou suas colocações sobre a crise ambiental em uma
crítica contundente ao desenvolvimento técnico.
emitidos por veículos automotores. IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis) é o responsável pelo estabelecimento dos padrões de emissão em todo o país.
34
Como resultado do aumento da preocupação ambiental a níveis globais, os
atributos ambientais do produto passaram a fazer parte da visão estratégica das
empresas; surgindo, assim, o conceito de eco-concepção.
3.1) ECO-CONCEPÇÃO
8
Também chamado de Design for Environment - DFE (Projeto para o Meio Ambiente).
35
Figura 1. Os dois objetivos da eco-concepção (OTA, 1992)
36
Na realidade, a eco-concepção busca conectar duas funções até o
momento tradicionalmente separadas: o desenvovimento de produtos e o
gerenciamento ambiental; colocando-as em maior contato e respondendo à
questões relacionadas ao ciclo de vida do produto que são frequentemente
ignoradas.
y Melhorias em projetos;
É importante ressaltar que essa visão não implica que um produto seja
desenvolvido apenas levando-se em consideração as questões ambientais. A
intenção é que a eco-concepção torne-se parte do processo de
desenvolvimento de produtos juntamente com outras considerações de projeto,
como viabilidade econômica, requisito dos clientes e outras, conforme indicado
na figura 2.
37
Com as tecnologias disponíveis para a criação de novos materiais e para
combiná-los de diferentes maneiras, engenheiros têm de lidar com uma
quantidade de opções maior que nunca, buscando aliar maior performance
ambiental e viabilidade econômica.
9
Capacidade de um material, peça de um componente ou ambos de serem resgatados de um produto em
fim de vida para reciclagem (ISO, 2004).
38
Categoria Descrição Exemplo
1 Pode ser desmontada manualmente Cobertura do painel
com facilidade. interno
2 Pode ser desmontada manualmente,
porém com algum esforço.
3 Desmontado com esforço, através de Bancos, Pára-Brisas
separação mecânica ou triturador; com
processo estabelecido
4 Desmontado com esforço, através de Painel de instrumentos
separação mecânica ou triturador; com
processo em desenvolvimento
5 Não pode ser desmontado Vidro temperado
Quadro 2 – Categorias de facilidade desmontagem para a separação de
materiais ou componentes.
39
y Modularidade: projetar em módulos que possam ser aperfeiçoados
dissociadamente. Um módulo poderá servir a diversos modelos de uma
linha de produtos.
40
CAPÍTULO IV - IMPACTO AMBIENTAL DOS VEÍCULOS AUTOMOTORES
10
Cilindrada é o volume interno do motor; obtida por fórmula que considera o diâmetro dos cilindros, o
curso dos pistões e o número de cilindros. Pode ser expressa em centímetros cúbicos (cm3), polegadas
cúbicas (pol3) e litros (como em 1,6 l). Juntamente com a taxa de compressão, seu valor afeta o consumo e
desempenho do motor.
41
Os planos da VW ganharam novo impulso quando, em junho de 1956, o
governo brasileiro criou condições para instalar no Brasil a indústria
automobilística, fixando as bases para o rápido desenvolvimento do setor. No
mesmo ano, a Volkswagen decidiu construir sua fábrica em São Bernardo do
Campo (SP) – denominada Anchieta. Já em 2 de setembro de 1957, produzia a
Kombi, o primeiro VW fabricado no Brasil, com 50% de suas peças e
componentes produzidos no país.
42
Figura 3 – O processo de produção do Consórcio Modular VW-CO (fonte:
intranet VW-CO)
43
Figura 4 – Parceiros do consórcio modular (fonte: intranet VW-CO)
44
Figura 5 – Contribuições Estratégicas para o Desenvolvimento Sustentável no
Grupo VW (fonte: VW Group, 2004)
45
O projeto Formare iniciou suas atividades em março de 2000. Seis turmas já
foram formadas e o aproveitamento dos profissionais, que era de 83%, passou
a 100% em 2004.
46
6. Solo/Água: O projeto do veículo deve ter como dado de entrada
medidas que facilitem a sua manutenção, bem como o aumento do
intervalo de troca de fluidos.
Fica aqui evidente que esses objetivos não são quantitativos e servem como
base para as pessoas envolvidas no desenvolvimento de produtos e processos
na VW-AG e que se aprofundam, conforme sua necessidade e atuação;
buscando sempre minimizar os impactos ambientais adversos gerados pelos
produtos oferecidos.
Cabe aqui ressaltar que cada unidade do grupo deve, em função dos inputs
apresentados, mensurar os objetivos ambientais de acordo com sua realidade.
47
Aquecimento Global
Poluição Atmosférica
Desenvolvi Definição Manufatura Transporte Montagem Uso Reutiliza- Disposição
mento e de Materiais do Veículo ção Final
Design e Peças
Resíduos
Poluição da Poluição da Poluição da
água e do solo água e do solo água e do solo
A vida de um veículo não se define apenas por sua fase de uso. Apesar de
aproximadamente 85% do impacto ambiental do produto estar concentrado em
sua fase de uso (Volvo, 2003), o ciclo de vida de um veículo inicia-se na
concepção do modelo e se finda com sua disposição final. E o gerenciamento
adequado dos resíduos gerados possibilita o fechamento desse ciclo; através
do reaproveitamento e/ou reciclagem de peças e materiais, que voltam a seu
processo de produção.
48
- Utilização e Manutenção: emissões geradas no uso do veículo, peças
de reposição, troca de óleo, etc.;
Extração de Processamento de Processo de Manufatura Entrega do Fase de Disposição do Veículo em Fim de Vida
matéria-prima materiais do veículo veículo Uso
Carvão
1 Ferro Peças Estoque
Calcário 14 16 14 Peças 22
embaladas de peças remanufatura
Fe Minério 1
Ligas 1 Aço
Bauxita 1 Al Sucata Fe
Cu Minério 1 Cobre 16 19 21 Veículo
Aço Outras
ferro 33 aplicações
abandonado 31
Pb Minério 1 Bronze 28
Metal 9 Peças 12 Veículo Veículo 20 Sucatea prensa 27 sucata Lingote 32 Outra
4 15 17 Uso 23
Lingote fabricadas Montado pronto mento metal sucata
ZN Minério 1 Zinco 28
18 23
Sílicio 1 16 Sucata
Consu Outras
Carvão 1 Vidro 5 Não ferrosa 31
míveis peças
8 Venda 30
Cal 2 10 11 13 24 29
veículos 2
Gás Natural 2 Resina 6 Plástico Peças
pelotas 14 25 recicladas
Petróleo 2 Al
Borracha Borracha Resíduos Sucata Bronze
Natural 2 Borracha 6 sólidos Prensada Zn
pelotas Pintura
Petróleo, plásticos Pintura Cu
Gás Natural, 2 Pigmentos 7 Tintas 26
Químicos metais
Metais
Processamento
1 Mineração, Refino e 7 Processo de Pintura 13 Spray 19 25 Venda, auto ou 31
Venda de peças do material
Processamento de minérios outras aplicações
recuperado
2 Perfuração, destilação e 8 Mistura (compostos) 14 Empacotamento 20 Venda de veículos 26 Disposição em
processamento sucateados aterro Mistura de
Fundição, extrusão, 32
3 Colheita e 9 15 Preparação do veículo 21 Reuso / 27 Prensamento outras
Processamento do látex estampagem, junção para entrega manufatura sucatas
Fabricação de
4 Fusão, fundição 10 Moldagem por sopro e 16 Entrega às concessionárias 22 Venda de peças 28 Separação 33 outros
por injeção de ar remanufaturadas magnética
produtos
5 Fusão, Refino e 17 Venda ao consumidor 23 Desmontagem do 29 Separação dos
Processamento 11 Pintura Spray veículo metais não Fe
Separação por ar
6 Molde 12 Montagem do veículo 18 Utilização de consumíveis 24 30
Figura 7 – Ciclo de vida dos veículos e os processos que ocorrem durante esse
ciclo. Os processos listados ao final do gráfico são processos chaves durante
os cinco estágios do ciclo de vida mostrados acima. (Meyer apud Allenby e
Graedel, 2001)
49
Com o crescimento da sensibilidade ecológica, explanada nos capítulos
anteriores, tornou-se impossível considerar apenas a fase de utilização ou da
produção do veículo quando do levantamento de seu impacto ambiental.
• Realização do inventário,
• Avaliação do impacto,
11
A ISO 14040 faz parte da ISO 14000, uma série de normas internacionais que trata da gestão ambiental,
elaborada pela Organização Internacional de Normatização (ISO), com sede em Genebra, Suiça. As
normas dessa série foram elaboradas para auxiliar empresas e demais organizações no gerenciamento de
seus sistemas ambientais.
50
FASES DA ACV
Objetivo e
Escopo Interpretação
Análise do
Inventário
Avaliação
do Impacto
51
Reciclagem / Disposição Final
Energ ia Separador de Al, Zn, metais vermelhos
Substâncias Químicas não ferrosos
Blend pesado Depósito de resíduos
Desmontador
Peças usadas
Fabricação do
Produto Fluidos
Lubrificantes Acabamento Sucata de Embalagem
Montagem e Acabamento Interno Exaustão
Montagem do A
Chassi Eletro - precipitador Depósito
B
Essa ferramenta vem sendo muito utilizada em todos as áreas, pois facilita
a identificação de pontos de melhoria no produto e/ou processo e a seleção de
indicadores ambientais relevantes para o Sistema de Gestão Ambiental.
12
Montadora da Suécia e uma das divisões do Grupo Volvo, que atua em diversos segmentos como
caminhões, ônibus, carros e equipamentos de construção; foi criada em 1928. É uma das maiores
concorrentes da VW-CO, com 9 plantas localizadas em diversos países e presente no Brasil desde 1979.
Mais de 90% de sua produção situa-se na classe dos pesados, de véiculos com peso bruto total acima de 16
t.
52
como resultado de tais estudos, o EPD 13 - Environmental Product Declaration -
para os modelos FH e FM 14 de sua linha; que contém informações sobre
consumo de energia, emissões e os materiais consumidos no ciclo de vida
destes produtos. Com base no EPD, a Volvo desenvolveu, em sua página na
Internet, uma ferramenta através da qual é possível realizar o cálculo do
impacto ambiental de seus veículos comerciais.
58%
30%
12%
5%
-5%
13
O EPD (Environmental Product Declaration ou Declaração Ambiental do Produto) é uma ferramenta
utilizada pelas companhias que desejam demonstrar seu comprometimento ambiental aos clientes.
14
Esses dois modelos são Cavalos-Mecânicos: equivalentes ao VW 18.310 Titan Tractor, nosso objeto de
estudo.
53
3.1) IMPACTOS NA FASE DE USO
54
A figura 10 mostra, também, que através do gerenciamento dos resíduos em
seu fim de vida útil (reciclagem ou reaproveitamento), pode-se recuperar cerca
de 5% do impacto ambiental total.
55
emissões sobre as quais já se estabeleceram padrões de vigilância, aferição e
limites; enquanto que as segundas são aquelas substâncias que, por serem
comuns na natureza e por exercerem uma ação comprovadamente nociva ao
meio ambiente, são fiscalizadas sob o prisma da quantidade e proporção de
lançamento na atmosfera, sem que hajam limites especificados por lei, como
por exemplo, o dióxido de carbono (CO2) e os óxidos de enxofre (SOx).
56
3.1.1.1) POLUIÇÃO LOCAL
15
Pode ser definido como uma mistura de fumaça (smoke) e névoa (fog) que encobre os centros urbanos,
sendo formado pelo ozônio troposférico, em baixa altitude, em conjunto com o material particulado fino e
outros poluentes, como os aldeídos.
57
3.1.1.2) POLUIÇÃO REGIONAL
16
Medida de concentração relativa dos íons de hidrogênio numa solução; esse valor indica a acidez ou
alcalinidade na solução. É calculado como o logaritmo negativo de base 10 da concentração de íon de
hidrogênio em moles por litro. Um valor de pH 7 indica uma solução neutra; índices de pH maiores de 7
são básicos, e os abaixo de 7 são ácidos.
58
3.1.1.3) POLUIÇÃO GLOBAL
O passo seguinte foi dado pelo químico Svante Arrhenius, em 1986. Ele
publicou um estudo relacionando o efeito na temperatura média global com a
duplicação na concentração natural de dióxido de carbono no ar.
59
Já o efeito estufa é o aquecimento da Terra e da atmosfera devido à
presença de gases que possuem a propriedade de reter calor, como o vidro de
uma estufa de plantas. A cobertura de gases, como o vidro, permite a
passagem da radiação solar, mas evita a liberação da radiação infravermelha
emitida pela superfície da Terra. O efeito estufa chamado natural, ou que não
foi potencializado pelas atividades humanas, resulta numa temperatura média
da Terra em torno de 15°C. Se não houvesse o efeito estufa natural, a
temperatura da superfície da Terra estaria em torno de – 18ºC. A temperatura
média de 15ºC permite uma condição favorável a muitas formas de vida, já que
possibilita a existência da água em forma líquida, ingrediente essencial para
vida .
60
CAPÍTULO V - MATERIAIS NA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
61
1) DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS
y Aço
62
Os principais tipos de aço, segundo o processo de laminação e acabamento,
usados pela indústria automotiva são (BNDES, 2000):
y Tintas e Solventes
63
base de fósforo – que, além de também proteger a superfície contra a corrosão,
a prepara para receber as camadas de tinta.
y Alumínio
64
y Resistência à corrosão;
y Reciclabilidade.
• Ferro Fundido
- Custo reduzido
65
- Absorção de vibrações, o que aumenta a resistência à falha por fadiga
– razão de sua utilização na carcaça de motores na indústria
automobilística.
• Plásticos ou Polímeros
66
Material % Aplicação
pára-choques, painel de instrumentos, apóia-
braço, carcaça de farol, revestimentos
PP e compostos 35,0
internos, filtro de ar, caixa de ar, caixa de
bateria
Fibras 16,0 tecidos, tapetes, cinto de segurança
67
Figura 13 – Tabela de Compatibilidade entre Plásticos (adaptado de norma
interna VW-AG)
• Vidro
68
y Óleo Lubrificante
Os óleos podem ser reciclados (filtrados para retorno para o mesmo uso) ou
re-refinados, gerando óleos básicos para novas formulações.
69
2) NOVOS MATERIAIS DE ENGENHARIA
70
A indústria automotiva, por ser uma área de relevante participação na
economia dos países onde se encontra instalada, é um agente promovedor de
inovações; pois, na disputa por um espaço em seu processo de produção,
vários materiais têm sido aperfeiçoados e até mesmo desenvolvidos.
71
Os aços fundidos começaram a se tornar comercialmente viáveis, através
do processo de fundição por areia verde 17. A indústria automobilística passa a
ser a segunda maior consumidora de aços fundidos; utilizados em juntas e
eixos, por exemplo.
17
A fundição busca dar uma forma desejada a um metal, vertendo-o na cavidade de um recipiente
denominado molde, o qual tem a forma da peça que se deseja fabricar. Existem vários processos de
fundição (coquilha, shell moulding, etc) e a fundição por areia verde é responsável por mais de 60% da
produção mundial dos fundidos. Nesse processo, o metal é fundido num molde composto por areia, argila
e aditivos misturados através de uma galga.
18
A SAE - Society of Automotive Engineering ou Sociedade de Engenheiros da Mobilidade foi fundada
por Henry Ford em 1905.
72
1915 - 1925: Em 1920, a Volvo produz seu primeiro caminhão. A cabine,
agora fechada, era totalmente constituída de aço com estrutura de madeira e
teto de lona. Os pneus eram, ainda, de borracha sólida.
73
Em 1928, são introduzidos os pneus com câmara de ar em lugar dos pneus
de borracha sólida, em caminhões Volvo. E em 1930, as rodas de madeira são
substituídas por rodas de aço.
1939 - 1949: A chamada era moderna do transporte foi marcada pela moda
dos plásticos coloridos. Com a escassez de matéria-prima causada pela II
Guerra Mundial, a necessidade de reduzir o consumo dos materiais metálicos,
tais como aço, cobre e alumínio, acarreta mudanças nos padrões SAE. A falta
de cobre, especialmente, ocasionou o desenvolvimento de ligas de zinco e
alumínio como substitutos do bronze.
Na Europa, a Volvo lança seu primeiro caminhão com motor a diesel; mas a
maior parte ainda tem motor Hesselman 19. Uma significante mudança ocorrida
foi a substituição das cordas de algodão por rayon nos pneus, oferecendo maior
conforto e segurança sem causar problemas à sua durabilidade.
19
Inventado por Jonas Hesselman, era um motor alternativo aos motores a gasolina e diesel; com a mesma
taxa de compressão do motor a gasolina, mas podia ser utilizado com diesel ou qualquer outro tipo de
óleo. Tornou-se muito popular, porém, não era tão eficiente quanto o motor a diesel de alta compressão.
74
em peças estruturais nos modelos esportivos, é o maior marco dessa época. O
plástico começa a ser utilizado no interior dos veículos, como item de
acabamento (um automóvel, em 1955, continha aproximadamente 5 Kg de
plástico).
Surge nas pessoas e governos uma preocupação que irá transformar tanto
design como materiais: a poluição do ar. Nessa fase, iniciam-se os estudos
para desenvolvimento de catalisadores, para melhorar as emissões durante o
uso do automóvel.
75
na cabina; mas visando, também, a redução de peso. O primeiro caminhão com
cabine basculante data dessa época.
76
1981 - 1996: Eficiência computadorizada é o que marca produto e processo
de produção nessa fase. Os últimos 15 anos foram caracterizados pela
integração dos componentes e dos materiais no carro como um todo. Os
automóveis não são produzidos somente com ferro, aço, alumínio, borracha e
plásticos; mas também, e cada vez mais, compósitos, fibra de vidro, eletrodos e
sensores de zircônio. Mas a competição é intensa e os materiais tradicionais
melhoram e se desenvolvem para ganhá-la. O ferro e aço ainda representavam,
em 1995, 67,5% do peso do automóvel médio contra 7,7% dos plásticos e 5,8%
do alumínio.
77
1996 – 2005: A preocupação com o potencial de reciclabilidade do veículo
se une aos já habituais objetivos de redução de seu peso e economia de
combustível, devido à necessidade de redução das emissões gasosas. Assim,
acentua-se a busca por novos materiais e a disputa entre aço e plástico
aumenta: de um lado, o baixo peso dos termoplásticos e, de outro, a alta
reciclabilidade dos aços. Surgem os materiais inteligentes e os nanomateriais.
78
Figura 15 – Lista de materiais positivos para o meio ambiente (Fonte: Grupo
VW)
Segundo Andrade & Pfeiffer (1999), metais pesados são aqueles que
possuem densidade acima de 5; porém, a expressão metais pesados
geralmente está associada a uma conotação de poluição e/ou toxicidade.
79
Veremos, a seguir, suas características e outros fatores que influenciam
sua utilização e substituição na indústria de veículos automotores.
y Chumbo
80
Figura 16 – Aplicação do chumbo na indústria automotiva (fonte: Environmental
Defense, 2003)
81
disposição final. Indicadores mostram que 80% das baterias automotivas no
Brasil são recicladas, chegando a 85% nos grandes centros urbanos (Cempre).
y Cromo Hexavalente
82
A exposição aguda a esse elemento resulta em problemas de trato
respiratório, fígado e rins; além de ser cancerígeno.
y Mercúrio
Até 2002, o mercúrio era utilizado nas luzes internas ao veículo (luzes de
conveniência) e nos sensores de sistemas anti-roubo. Atualmente, ele somente
é utilizado em lâmpadas de descarga (10 mg de Hg) e nos mostradores do
painel de instrumentos (5 a 10 mg de Hg, dependendo do tamanho).
83
y Cádmio
y Amianto ou Asbesto
O amianto ou asbesto é uma fibra mineral natural sedosa que, por suas
propriedades físico-químicas (alta resistência mecânica e à alta temperatura,
incombustibilidade, boa qualidade isolante, durabilidade, flexibilidade,
indestrutibilidade, resistência ao ataque de ácidos, álcalis e bactérias, facilidade
de ser tecida etc.), abundância na natureza e, principalmente, baixo custo; tem
sido largamente utilizada na indústria.
84
e vítimas levaram o mundo "moderno" ao conhecimento e reconhecimento de
um dos males industriais do século XX mais estudados em todo o mundo,
passando a ser considerado daí em diante a "poeira assassina".
85
Figura 17 – Participação dos materiais no peso do automóvel (fonte: BNDES,
2000)
21
Dados fornecidos pelo gerente ambiental da Volvo Trucks Corporation, Lars Mastersson, por email.
86
Material Veículo ano Veículo ano
1978 2001
Metais Ferrosos (aço e 73,8% 69,6%
Ferro)
Metais Não-Ferrosos 5,5% 11%
Plásticos 5,0% 7,6%
Quadro 6 – O processo de Substituição de materiais automotivos (Keloeian)
As siderúrgicas, então, uniram esforços para mostrar que o aço pode ser
ambientalmente amigável e compatível com os veículos do futuro; através da
demonstração da aplicação de novos aços, processos avançados de
manufatura e conceitos inovativos de design.
Dessa união foi criado o programa ULASB – AVC (Ultra Light Steel Auto
Body – Advanced Vehicles Concepts); totalmente voltado para o
desenvolvimento de novas tecnologias na produção do aço para o setor
automotivo.
87
Na primeira metade dos anos 80, foram desenvolvidos os aços Dual-Phase
(DP) e os aços Bake-Hardenable (BH), seguido pelos Intersticial Free (IF), de
alta resistência.
Posteriormente, nos anos 90, surgiram os aços Isotrópicos (HSZ), bem como os
aços TRIP (Transformation Induced Plasticity).
Descobertas Benefícios
Aços de Alta Resistência Mais leves e seguros, com menor
espessura e muito mais resistentes.
Aços Livre de intersticiais (Intersticial Facilidade de conformação.
Free IF)
Aços bifásicos ou Dual Phase Apresentam elevada ductilidade
aliada a bom nível de resistência
mecânica.
Aços TRIP Apresentam altíssima ductilidade
aliada a alto nível de resistência
mecânica.
Aços Bake-Hardenable São facilmente estampáveis e
endurecem durante a cura da pintura
Aços martensíticos Aços com auto-endurecimento,
maior segurança aliada a menor
custo.
Aços revestidos avançados Alta resistência à corrosão para
veículos.
Quadro 7 - Benefícios da descoberta de novas tecnologias nos produtos do aço
(Fonte: IISI, 2002)
88
Nesse sentido, as montadoras têm buscado avaliar os plásticos quanto à
sua reciclabilidade no processo de definição dos materiais a serem utilizados
em novos projetos automotivos, conforme mostra o quadro 8. Estudos
(Minnesota Office of Environmental Assistance, 2003) mostram que o
polipropileno e o polietileno – conhecidos como termoplásticos poliolefinos ou
“TPO” – são os plásticos atualmente com maior potencial de reciclagem e que o
PVC e os compósitos são os menos recicláveis (compósitos são misturas de
materiais: plásticos combinados com outros materiais, como a fibra de vidro).
89
Buscando aumentar o conhecimento das indústrias de quais plásticos são
os mais seguros à saúde humana, cientistas do Greenpeace avaliaram os
plásticos baseados na toxicidade durante seu ciclo de vida. O resultado é a
“Pirâmide de Plásticos do Greenpeace”, apresentada na figura 18.
90
Figura 19 - Uso dos aços e do alumínio em um automóvel médio, 1978-2000
(Fonte: http://www.equilibrium.trix.net///acocomomaterial.html)
91
(segurança, resistência, durabilidade) através de uma grande variedade de
ligas, com diferentes propriedades e aplicações, aliadas a um menor custo –
quando comparado aos metais não ferrosos – e a uma alta taxa de
reciclabilidade.
92
CAPÍTULO VI - RECICLAGEM DE VEÍCULOS AUTOMOTORES
93
• 1990: Os resíduos provenientes do triturador passam a ser utilizados
como combustível e matéria prima em outros processos.
1.1) EUROPA
94
Figura 20 – Principais passos para a reciclagem de VFVs de acordo com a
diretiva européia (Fonte: Kanari et al., 2003)
22
Em outras palavras, mínimo de 85% de reciclabilidade; sendo 80% através de reutilização e reciclagem
e, no máximo, 5% de recuperação.
95
- A partir de 2015:
y Outras determinações.
23
Ou seja, os veículos passam a ter mínimo de 95% de reciclabilidade; com 85% de reciclagem e
reutilização e 10% (máximo) de recuperação.
96
de reciclabilidade e por informar os procedimentos de desmontagem de seus
veículos.
1.2) EUA
Segundo Keoleian et al. (2001), nos EUA a disposição final de veículos tem
recebido bem menos atenção que na Europa. Apenas uma iniciativa foi
introduzida, a nível nacional, especificamente focando o gerenciamento de
VFVs: o Automobile Recycling Study Act – Ato para Estudo da Reciclagem de
Automóveis - de 1991 (HR 3369). A legislação proposta teria requerido a EPA,
em conjunto com as Secretarias de Transporte e Comércio, que estudasse o
potencial para crescimento da reciclagem de veículos. Esse estudo iria, no
mínimo:
97
y Identificar os materiais tóxicos e os não-recicláveis utilizados em
veículos e buscar substitutos a esses materiais.
24
Automotive Shredder Residue- Resíduo da Trituração de Automóveis
98
- 48 estados têm legislações/regulamentações para disposição final de
pneus.
1.3) BRASIL
99
em andamento) com as iniciativas européias e ao fato de que a disposição de
resíduos gerados por VFVs está se tornando uma preocupação global, a
legislação brasileira deve englobar essa questão em médio ou longo prazo.
25
Lars Mårtensson, from Volvo Trucks Corporation
100
Figura 21 – Processo atual de reciclagem de veículos automotores (Adaptado
de Krinke, 2003)
101
dos esforços voltados à reciclagem é manter, ou melhorar, as taxas iniciais de
reciclabilidade, ao mesmo tempo em que permite a utilização de novos
materiais e projetos que melhor se encaixam aos outros objetivos e requisitos.
102
material que as constitui. Por isso a importância da identificação das
peças plásticas: para facilitar a separação e a reciclagem.
103
pré-tratamento, resultando em um aumento da demanda por
tecnologias de separação.
26
Os produtos de linha branca são aqueles de utilidade doméstica (cozinha / área de serviço), não
portáteis; como geladeiras, máquinas de lavar, etc.
104
Figura 23 – A nova cadeia de tratamento de VFV’s (Fonte: Krinke, 2003)
105
Figura 24 – Produção e refino das frações provenientes do processo VW-SiCon
(Fonte: Krinke, 2003)
27
Vinyloop® é um processo que recupera os resíduos PVC (de indústria automotiva, cabos, etc)
transformando-o em PVC regenerado, que pode ser utilizado na produção cabos, membranas à prova
d’agua e mangueiras.
106
traçados para as taxas de reciclagem dos veículos automotores. A pequena
quantidade de matéria que ainda resta do processo de refino será disposta em
aterro. Canais adicionais de recuperação e os processos de refino
correspondentes estão atualmente sendo investigados.
Foi com essa visão que a VW-CO decidiu realizar o estudo de ACV para
seus produtos, iniciando-o com a análise comparativa das cabines Tractor, que
será apresentada a seguir.
107
CAPÍTULO VII - ESTUDO DE CASO VOLKSWAGEN-CO
1) CONSIDERAÇÕES GERAIS
y Inventário
y Análise do impacto
y Interpretação
108
os dados de ACV por eles divulgados são relacionados a essa categoria de
veículo comercial. Além disso, o Titan Tractor é campeão de vendas em sua
categoria e um dos principais produtos da VW-CO.
109
2) CONHECENDO MELHOR O CAMINHÃO
110
distância. O conjugado (tipo Romeu e Julieta) liga um veículo e um reboque,
este último adicionado ao primeiro como complementação de transporte de
carga, permitindo a um mesmo veículo trator tracionar um volume maior de
carga, enquanto o combinado (CVC) é uma combinação de mais de duas
unidades (rodotrem ou treminhão), composto por um veículo trator e dois
reboques. É utilizado no escoamento da safra agrícola a granel e cargas gerais.
111
3) INVENTÁRIO CABINE SÉRIE 2000
y Antena,
y Anti-Ruído,
y Bancos,
112
y Buzina,
y Cabine Pronta,
y Cinto de Segurança,
y Coluna de Direção,
y Estribo,
y Etiquetas,
y Faixas Decorativas,
y Faróis,
y Fiação Elétrica
y Grade e Emblema,
y Iluminação Interna,
y Lanterna Delineadora,
y Lanterna Dianteira,
y Limpador de Pára-brisa,
y Painel de Instrumentos,
y Pára-choque Dianteiro,
y Pára-lama Dianteiro,
y Pedais de Comando,
y Pisca Lateral,
y Portas,
y Protetor do Pára-brisa,
y Reservatório de água,
y Revestimento do teto,
y Sistema de aceleração,
y Teto ventilante e
113
y Ventilação e Aquecimento.
3.1.1) MATERIAIS
114
y 2JC : Pára-choque luxo
115
Não foi determinado um peso mínimo de corte para entrada no inventário.
Todas as peças, mesmo as pesando menos de 1g, foram consideradas no
estudo.
A parceira Delga forneceu uma lista com o peso real de algumas peças
utilizadas em seu processo. Dessa maneira, os pesos fornecidos pela Delga,
conforme Anexo II, foram considerados.
116
através dos desenhos e o real. Assumimos a hipótese de que esse erro provém
dos pesos obtidos em desenho; o que iremos verificar posteriormente.
4. Metais Especiais;
8. Eletrônicos / Elétricos;
28
VDA – Verband Der Automobilindustrie E.V. é a associação da indústria automobilística alemã;
equivalente à ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).
117
Aços e Metais Ferrosos 414,6 kg 61,4%
118
devido ao impacto ambiental negativo causado pelo Cr6+, é realizada em 6%
(em peso) das peças.
119
28,2 kg (4,2% em peso da cabine). A figura 30 apresenta os polímeros de
processo utilizados e seus respectivos pesos.
29
Segundo o Conama e a Abilux (Associação Brasileira da Indústria de Iluminação), essa é a qauntidade
média de mercúrio em lâmpadas fluorescentes compactas com potência de 5 a 42W.
120
3.1.2) PROCESSO
30
3.1.3) CONSUMO DE ÁGUA, ENERGIA E GÁS NATURAL
O consumo médio de água por veículo é de 3,1 m3. Esse consumo foi
estimado com base nos dados do SGA (Sistema de Gestão Ambiental) por
veículo, por não ser possível especificar o consumo apenas do módulo VDO.
30
O consumo médio foi calculado com base em valores dos anos 2001, 2002, 2003, 2004 e 2005 (até
março) do SGA.
121
3.1.4) GERAÇÃO DE RESÍDUOS E EMISSÕES
y Acabamento externo
y Acabamento interno
y Admissão de ar
y Alavanca de mudanças
31
Co-processamento é um processo indicado para o tratamento de resíduos industriais, líquidos, sólidos e
pastosos. Esse processo é utilizado em fornos de clinquerização das indústrias cimenteiras onde, em altas
temperaturas, os resíduos são destruídos ao mesmo tempo em que são considerados energia alternativa
para os fornos, em substituição aos combustíveis fósseis ou matéria prima.
122
y Anti-ruído
y Armação
y Áudio
y Bancos
y Basculamento da cabine
y Buzina
y Cabine completa
y Cabine pintada
y Cinto de segurança
y Coluna de direção
y Emblema
y Etiquetas
y Fiação elétrica
y Freio
y Grade frontal
y Iluminação
y Limpador do pára-brisa
y Marcha
y Painel de instrumentos
y Pára-choque
y Pára-lama e estribo
y Pedais
y Portas
y Protetor do pára-brisa
y Sistema de arrefecimento
y Teto
123
y Ventilação e aquecimento
y D9R: motor
124
y 9AB: com sistema de ar condicionado
4.1.1) MATERIAIS
125
Elétricos / Eletrônicos
1,8%
Polímeros de Processo
3,1% Não-Ferrosos
0,9%
Outros Materiais e
Compostos
4,5%
Polímeros
25,9%
126
93,11
29,47
27,36
20,11
11,88 12,30
5,21 6,38
1,69 3,32 1,88 3,40
0,07 0,04 0,41 0,04 0,04
isc
SA
isc
isc
C
PP
C
PA
isc
isc
PE
PC
PC
il
os
xt
PU
PV
BS S+P
+F
PO
er
m
m
+m
+m
+m
T+
/A
Tê
m
PA
C+
C+
BS
PB
M
tô
PC
PP
A
+P
PV
as
D
A
EP
El
A
127
11,63
8,28
7,01
0,798
0,10
4.1.2) PROCESSO
y Nenhuma corrosão;
y Emissões baixas;
32
Fechamento dos painéis internos e externos das portas através de aplicação de cola e prensagem.
128
y Não há necessidade de água de refrigeração.
129
4.1.4) GERAÇÃO DE RESÍDUOS E EMISSÕES
130
Figura 35 – Dimensões cabine S2000 e Constellation, respectivamente.
131
Além disso, a Constellation, conforme citado anteriormente, inovou na
fixação das portas, utilizando o processo de grafagem no lugar da solda; o que
é ambientalmente positivo.
5.2) NÃO-FERROSOS
5.3) POLÍMEROS
33
Zamak é uma liga de zinco, alumínio e cobre; apresentando boa resistência à corrosão, à tração, a
choques e desgastes
132
Conforme indica a tabela de compatibilidade entre polímeros (figura 13),
ABS+PC é compatível com PA e PE apenas em misturas puras; e incompatível
com PE.
133
5.4) POLÍMEROS DE PROCESSO
34
O PVC (selante) é aplicado antes da pintura para vedação das chapas, protegendo a carroceria contra
ruídos, penetração de poeira e corrosão pela umidade.
134
5.7) COMBUSTÍVEIS E MATERIAIS AUXILIARES
M p + M d + M m + M tr
Rcyc = * 100 , onde:
Mv
135
Esta norma informa que devem ser levadas em consideração, para o
cálculo dessa taxa, a facilidade de desmontagem, a correta indentificação dos
materiais plásticos, e a utilização de materiais incompatíveis; porém não indica
como fazê-lo.
• A melhor pontuação é 1;
136
Material Taxa de Razão
Reciclagem
Metal puro 1 Infraestrutura e Tecnologia
existente
Termoplástico puro 3 Tecnologia existe, porém
não há infraestrutura
Termofixo puro 4, 5 Alguma tecnologia em
desenvolvimento.
Incineração possível
Vários Metais 2 Infraestrutura e Tecnologia
existente
Um ou mais metais com 3, 4 Trituração e separação
plástico magnética possível.
Resíduo é apenas um
plástico reciclável.
Vários termoplásticos 3, 4 Existe tecnologia, porém não
compatíveis há infraestrutura
Vários termoplásticos 4, 5, 6 Tecnologia para reciclagem
compatíveis ou separação em
desenvolvimento.
Possibilidade de
incineração.
Vários termofixos 4, 5, 6 Tecnologia para reciclagem
ou separação em
desenvolvimento.
Possibilidade de
incineração.
Quadro 14 – Regras para Avaliação de Reciclabilidade (fonte: Georgia Institute
of Technology)
137
Série 2000 Constellation
Md 216,6 333,7
Mm 344,6 415,3
Mtr 55,5 90,6
Mv 675 885,8
Rcyc 91,1 94,8
Quadro 15 – Taxa de Reciclabilidade das Cabines
De posse desses resultados, verificamos que o novo projeto tem maior taxa
de reciclabilidade do que o atual.
138
CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES
139
quantidade de PP, o plástico mais positivo para o meio ambiente (ver figura 18
e quadro 8). Além disso, todas as peças acima de 100 g são identificadas.
140
TRABALHOS FUTUROS:
141
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Disponível em www.bndes.gov.br/conhecimento/setorial/get2is35.pdf
142
COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS. Proposta de diretiva do
Parlamento Europeu relativa à homologação de veículos a motor, no que diz
respeito à sua reutilização, reciclagem e valorização. 2003.
Disponível em http://www.srl.gatech.edu/education/ME4171/SCDFM96.pdf
Disponível em http://www.cleancarcampaign.org/GettingLeadOut.pdf
143
GORNI, ANTONIO AUGUSTO. Aproveitamento de plástico pós-consumo na
forma de combustível para altos-fornos e coquerias. PlastShow 2004, Aranda
Eventos, São Paulo SP, 27 a 29 de Abril de 2004.
144
KANARI, N.; PINEAU, J.-L. AND SHALLARI, S. End-of-Life Vehicle Recycling.
Journal of the Minerals, Metal & Materials Society, European Union, 2003.
145
MEDINA, HELOISA V. DE; GOMES, DENNYS E. B. Gestão Ambiental na
Indústria Automobilística: O Caso da Reciclagem dos Materiais. 2003.
146
PINTO, JEFFERSON DE SOUZA.; RIOS, JOSÉ A. D. A necessidade de novos
paradigmas em indicadores de desempenho de inovação para as empresas,
2004. Disponível em aplicaciones.icesi.edu.co/ ciela/anteriores/Papers/emtec/1.pdf
147
VOLVO TRUCK CORPORATION. Environmental Product Declaration – Volvo
FH12 and Volvo FM12, Euro 3, 2003.
www.sustainability-and-mobility.com
www.recicloteca.org.br Recicloteca
148
ANEXO I – PEÇAS SEM PESO NO DESENHO (SÉRIE 2000)
149
Peça Denominação Material Peso (g)
2RD953516 COBERTURA INFERIOR Plástico 292
2RG801173A ESTRIBO ANTERIOR Plástico 9000
2RG853653 GRADE DO RADIADOR Plástico 4500
2RG853656 COBERTURA Composto Polimérico 2350
2RP953231 RELE Elétrico 40
2S0011031 ZMACACO Aço 7800
2T0820197A SUPORTE SECADOR Aço 42
2T0820197B SUPORTE SECADOR Aço 92
2T0919305A ZACENDEDOR CIGARROS Elétrico 40
2T0971753 ENCHUFE CONEXION Não-Ferrosos 1345
2VB863708 ISOLADOR Material Orgânico Modificado 25
2VC831141 SUPORTE Aço 5
2VC831142 SUPORTE Aço 5
2VC857998 PARAFUSO Aço 8
2VC863053 ZCOBERTURA Composto Polimérico 650
2VC955215 EIXO COM MANIVELA Não-Ferrosos 26,6
2VC955216 EIXO COM MANIVELA Não-Ferrosos 26,6
2VF805043 SUPORTE Aço 80
2VF821109 PARA-LAMA DIANT. Plástico 4250
2VF857179 COBERTURA Plástico 2
2VR801173 ESTRIBO ANTERIOR Aço 5884
2VR801174 ESTRIBO ANTERIOR Aço 5884
311941189A ILHO PARA CABO Borracha 4
N 0203012 MANGUEIRA Plástico 15
NF 055962DK PARAF.N.8-18X.75 Aço 10
NFE600115C PARAF.M6-1.0X50.0. Aço 1
NFE602352C PARAF.M8-1.25X20.0 Aço 14
NFE620432C PORCA SEXT M6X1X16 Aço 2
NFE621365AA PORCA SOLDA M12 Aço 16,5
NFE621365AA PORCA SOLDA M12 Aço 16,5
NFE623310B PORCA EXPANSIVA Aço 2
NFE630021ED ARRUELA 5,3X10,0 Aço 0,5
NFE630022E ARRUELA LISA 5,3 Aço 1,4
NFE630025E ARRUELA 6,4X17 Aço 4
NFE630027E ARRUELA 8.4X17X2.0 Aço 2
NFE630028C ARRUELA 8.4X19 Aço 4
NFE630032B ARR.LISA 10,5X25 Aço 8
NFE630033B ARRUELA 10,5X30 Aço 1,5
NFE647537AA REBITE 4.8X13.8 Aço 1
NFE647537AA REBITE 4.8X13.8 Aço 2
NFE802415KB PARAF.M6X50.0 Aço 10
NFE802423KA PARAFUSO M12X49.0 Aço 52
NFE830086B ARRUELA 6X25 Aço 6
NFE864143AA CLIP SOLDADO Aço 7
NFE864143AA CLIP SOLDADO Aço 7
150
Peça Denominação Material Peso (g)
NFN603255AB PARAF.M5-0.8X20.0 Aço 4
NFN606677DF PARAF. M6X25X1 Plástico 8
NFN800854LF PORCA M6X23X15 Aço 6
NFN801010DK PARAFUSO M8X25 Aço 14
NFU800708AA REBITE "POP"3.2X8 Aço 2
NFU800766AA CINTA 205MM Plástico 0,6
NFU800830DK PORCA REB.M6X13,5 Aço 3
NFU800859B PORCA SEXT.M18X1.5 Aço 10
NFU800875AB ARRUELA 13X31 Aço 18
NFW700925PK PARAFUSO M8 X 8 Plástico 4
T00511239 LUVA Aço 20,5
T00511239 LUVA Aço 20,5
T00721411 CONEXAO Não-Ferrosos 40
T00801063A PARTE ASSOALHO LAT Aço 3860
T00817207 COXIM Borracha 10
T00837567 ESCUADRA Aço 111
T00845255 Vidro, QUEBRAVENTO Vidro 500
T00873109 COXIM Borracha 1,5
T00955117 SUPORTE Aço 350
T00955325 VARETA ACIONAMENTO Aço 220
T00955326 VARETA ACIONAMENTO Aço 150
T16012219 ZALAVANCA Aço 2000
TAS809271 SUPORTE TIRANTE Plástico 10
TE3801182 ARRUELA Plástico 0,2
TF3955973 PRESILHA Aço 0,4
TJG012501 GRAMPO Aço 30
TJG012503 SUPORTE Aço 25
TJG807413 PRESILHA Aço 26
TJG863723B ANTIRUIDO ASSOALHO Material Orgânico Modificado 2802
TJG863883A ANTIRUIDO ASSOALHO Material Orgânico Modificado 1455
TJG867651 PORCA EXPANSIVA Plástico 2
TJG899313A CHAPA SUPORTE SUP Aço 212
TJG945427 CARCACA Plástico 36
151
ANEXO II – LISTA DE PEÇAS PESADAS DELGA
152
Número Peso calculado Pesado Fisicamente Peso médio
2RD831533 0,116 0,115 0,115 0,120 0,115 0,115 0,116
2RD867163 0,095 0,095 0,095 0,095 0,095 0,095 0,095
2RG805261 3,133 3,130 3,140 3,140 3,130 3,125 3,133
2RG809207 1,249 1,260 1,245 1,230 1,245 1,265 1,249
2RG809208 1,253 1,250 1,255 1,240 1,260 1,260 1,253
2RG809217 1,890 1,895 1,895 1,875 1,890 1,895 1,890
2RG809218 1,884 1,875 1,890 1,895 1,890 1,870 1,884
2RG809243 3,095 3,100 3,090 3,100 3,095 3,090 3,095
2RG809244 3,095 3,120 3,125 3,125 3,125 3,090 3,117
2RG831333 1,525 1,525 1,525 1,525 1,525 1,525 1,525
2RG831334 1,516 1,515 1,515 1,515 1,515 1,520 1,516
2S0801844 3,788 3,780 3,775 3,800 3,795 3,790 3,788
2S0805035 5,370 5,385 5,340 5,380 5,370 5,375 5,370
2TA801813 1,140 1,140 1,125 1,145 1,145 1,145 1,140
2TA801843 C 3,797 3,795 3,805 3,770 3,810 3,805 3,797
2VB721083 0,903 0,910 0,895 0,900 0,900 0,895 0,900
2VB721137 0,470 0,470 0,470 0,470 0,470 0,470 0,470
2VB721869 0,035 0,035 0,035 0,035 0,035 0,035 0,035
2VB721875 0,363 0,360 0,365 0,360 0,360 0,370 0,363
2VB801055 9,815 9,800 9,810 9,815 9,840 9,810 9,815
2VC809205 2,592 2,600 2,590 2,595 2,580 2,595 2,592
2VC809206 2,566 2,580 2,555 2,580 2,565 2,550 2,566
2VC821115 0,055 0,055 0,055 0,055 0,055 0,055 0,055
2VC821115 0,055 0,055 0,055 0,055 0,055 0,055 0,055
2VC821115 0,055 0,055 0,055 0,055 0,055 0,055 0,055
2VC821115 0,055 0,055 0,055 0,055 0,055 0,055 0,055
2VC831141 0,005 0,005 0,005 0,005 0,005 0,005 0,005
2VC831142 0,005 0,005 0,005 0,005 0,005 0,005 0,005
2VF801823 1,725 1,725 1,725 1,730 1,720 1,725 1,725
2VF801824 1,725 1,715 1,715 1,720 1,720 1,710 1,716
2VF805057 0,049 0,050 0,050 0,050 0,050 0,045 0,049
2VF809969 0,478 0,450 0,445 0,445 0,450 0,445 0,447
2VF809970 0,478 0,445 0,445 0,445 0,445 0,445 0,445
T00801195 0,401 0,405 0,400 0,400 0,400 0,400 0,401
T00809225 0,050 0,050 0,050 0,050 0,050 0,050 0,050
T00809227 0,083 0,080 0,085 0,085 0,085 0,080 0,083
T00809228 0,080 0,080 0,080 0,080 0,080 0,080 0,080
T00809233 0,065 0,055 0,055 0,055 0,055 0,055 0,055
153
Número Peso calculado Pesado Fisicamente Peso médio
T00809275 0,040 0,040 0,040 0,040 0,040 0,040 0,040
T00817187 0,055 0,042 0,042 0,042 0,042 0,042 0,042
T00817199 0,035 0,035 0,035 0,035 0,035 0,035 0,035
T00817521 0,105 0,105 0,105 0,105 0,105 0,105 0,105
T00817522 0,105 0,100 0,105 0,105 0,105 0,105 0,104
T00831121 0,953 0,760 0,760 0,760 0,760 0,760 0,760
T00831331 0,424 0,340 0,340 0,340 0,340 0,340 0,340
T00831332 0,400 0,340 0,340 0,340 0,340 0,340 0,340
T12809229 0,459 0,460 0,460 0,460 0,455 0,460 0,459
T12809230 0,458 0,455 0,460 0,455 0,460 0,460 0,458
T12817575 1,106 1,110 1,110 1,110 1,095 1,105 1,106
T16801064 3,833 3,840 3,830 3,835 3,815 3,845 3,833
TAP801059 0,609 0,615 0,610 0,610 0,605 0,605 0,609
TAP801083 3,524 3,180 3,175 3,180 3,180 3,175 3,178
TAP805429 5,859 4,635 4,645 4,630 4,645 4,650 4,641
TAP809257 1,748 1,740 1,740 1,745 1,760 1,755 1,748
TAP817235 0,545 0,515 0,520 0,520 0,515 0,520 0,518
TAP817315 0,892 0,885 0,900 0,895 0,885 0,895 0,892
TAP817316 0,898 0,895 0,900 0,900 0,900 0,895 0,898
TAP817519 1,610 1,605 1,610 1,620 1,610 1,605 1,610
TF3805039 2,980 2,965 2,990 2,980 2,965 3,000 2,980
TF3817243 0,709 0,710 0,705 0,710 0,710 0,710 0,709
TH7801173 1,333 1,335 1,335 1,335 1,335 1,325 1,333
TH7801174 1,342 1,340 1,340 1,345 1,340 1,345 1,342
TH7801367 0,500 0,500 0,500 0,500 0,500 0,500 0,500
TH7831123 0,443 0,445 0,440 0,450 0,440 0,440 0,443
TH7831124 0,334 0,340 0,335 0,330 0,335 0,330 0,334
TJG801057 8,554 8,570 8,580 8,530 8,535 8,554 8,554
TJG801199 0,538 0,555 0,555 0,535 0,520 0,525 0,538
TJG801200 0,523 0,515 0,525 0,525 0,525 0,525 0,523
TJG801281 0,371 0,370 0,370 0,375 0,370 0,370 0,371
TJG801282 0,375 0,375 0,375 0,375 0,375 0,375 0,375
TJG801847 1,012 1,045 1,035 1,050 1,050 1,030 1,042
TJG801848 0,992 1,035 1,080 1,075 1,020 1,040 1,050
TJG899377 0,492 0,485 0,495 0,495 0,490 0,495 0,492
154
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