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COMBUSTÃO INTERNA
título de Engenheiro.
Castro Pinto
Rio de Janeiro
Agosto de 2019
PROJETO DE SISTEMA DE ESCAPAMENTO PARA MOTORES DE
COMBUSTÃO INTERNA
ENGENHEIRO MECÂNICO.
Examinado por:
AGOSTO DE 2019
Martins, Túlio Menezes
Pinto
Projeto de Graduação UFRJ/ Escola Politécnica/
iii
"Milagres acontecem quando a
gente vai à luta."
Sergio Vaz.
iv
Agradecimentos
Gostaria de agradecer primeiramente à minha família, por todo o apoio , sem vocês
isso não seria possível. Agradeço também aos meus amigos de faculdade Ramon,
Agnese, Begni, Zé, Rodrigo, Gustavo, Vinicius, Bonani, Vitor Hugo, Bruno, João,
Camila, Giovana, Yasser e Marcos pelos ótimos momentos e por fazer essa passagem
por ser meu pilar na reta nal da graduação, seu suporte foi essencial.
e amizade durante o meu tempo na equipe, a garra que vocês têm de transformar
o projeto sair do papel é surreal, co muito feliz de ver o projeto se manter vivo
e Vibrações, por todo o suporte para que esse projeto nal fosse concluído com êxito.
E por m agradeço a toda população brasileira que, por meio dos impostos, mantêm
uma universidade de excelência e por fazer possível o meu sonho em me formar nessa
instituição.
v
Resumo do Projeto de Graduação apresentado à Escola Politécnica/ UFRJ como
COMBUSTÃO INTERNA
Agosto/2019
vi
Abstract of Undergraduate Project presented to POLI/UFRJ as a partial fulllment
August/2019
for internal combustion engines, starting from the analytical calculations and
achieve better engine performance and the attenuation of the noise generated by it
mission Loss.
vii
Sumário
Lista de Figuras x
Lista de Tabelas xii
1 Introdução 1
1.1 Motivação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.3 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
2 Acústica de dutos 4
2.1 Ondas de Pressão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.2 Interferência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3 Escapamento 16
4 Silenciadores automotivos 21
4.1 Parâmetros de desempenho acústico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
viii
6 Projeto 30
6.1 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
6.2 Escapamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
6.3 Silenciador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
7 Conclusão 46
Referências Bibliográcas 47
A Códigos no Scilab para a obtenção da Perda de Transmissão. 49
A.1 Pelo método da Matriz de Transferência . . . . . . . . . . . . . . . . 49
ix
Lista de Figuras
(MOURA [2]). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.7 Interferência de ondas com direções opostas, criando uma onda esta-
x
3.6 Máquina curvadora de dutos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
4.4 Calandra. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
6.6 Torque . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
6.7 Potência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
microfones. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
xi
Lista de Tabelas
xii
Capítulo 1
Introdução
1.1 Motivação
Motores à combustão interna são máquinas empregadas em larga escala nas mais
diversas aplicações ao redor do mundo. Aplicações estas que vão desde simples
É sabido que, cada vez mais, se faz necessário extrair a máxima a potência des-
Deste modo, só resta aos fabricantes de motores, a busca por formas de aumentar a
O ruído gerado por um veículo possui diferentes pontos de origem, com diferentes
níveis de pressão sonora. Por exemplo, um veículo, emite ruído dos pneus, da caixa
namentais estabelecem cada vez mais requisitos legais com o objetivo de controlar
Neste projeto, o foco está em motores ciclo Otto 4 tempos empregados na pro-
1
1.2 Sistema de escape
O sistema de escape pode ser resumido em quatro funções de grande importância
motor pode ser reduzido até cerca de 50 dB. Tendo em conta que o ruído emitido
pelo motor pode atingir 125 dB, a redução obtida pelo sistema de escape é bastante
óxido de azoto, desta forma são libertados pelo escape oxigênio, azoto, dióxido de
carbono e água.
1.3 Objetivo
O objetivo desse projeto é criar um manual de projeto de sistema de escapamento,
2
1.4 Descrição do texto
O texto está organizado em um total de 7 capítulos. O capítulo 2 faz um resumo
escapamento é fabricado.
fabricado.
simulado.
de um sistema de escapamento.
3
Capítulo 2
Acústica de dutos
valor de equilíbrio. Estas variações são muito pequenas quando comparadas com
tipos de onda será feito supondo-se que a mesma é plana: considera-se as variá-
Existem dois tipos básicos de movimento das ondas mecânicas: ondas longitudi-
ao longo do duto em coerência com a onda, mas simplesmente oscilam para frente e
propagação da onda.
4
Nas ondas transversais (Figura 2.2), o deslocamento da partícula é perpendicular
mas oscilam para cima e para baixo em torno da sua posição de equilíbrio enquanto
a onda viaja.
Ondas que ocorrem em uidos com superfície livre (superfície de um lago, por
0,2)
Como ilustrado na Figura 2.4, as ondas de pressão (acústicas) podem ser de dois
5
esquerda. Em certo ponto na onda de compressão, a pressão é maior que a pressão
2.2 Interferência
Um fenômeno de superposição ocorre sempre que duas ou mais ondas viajam
6
Figura 2.5: Interferência entre ondas viajando em sentidos opostos (BLAIR [1]).
A Figura 2.6 mostra duas ondas (com mesma frequência e amplitude) se deslo-
cando na mesma direção, a onda resultante da superposição das duas ondas depende
da fase entre ambas. Quando as duas ondas estão em fase elas interferem construti-
vamente entre si, resultando em uma onda que é a soma das amplitudes. Quando as
◦
ondas estão em fase oposta (180 ) elas interferem destrutivamente e cancelam uma
à outra.
◦
Figura 2.6: Interferência de ondas com fase próxima a 180 , se cancelando (MOURA
[2]).
ção delas cria uma onda estacionária, isto é, uma onda que não há mais dependência
entre a posição e o tempo. Assim a energia não se desloca, mas permanece parada
vibrando com a frequência original, variando a amplitude entre zero e sua amplitude
máxima.
7
Figura 2.7: Interferência de ondas com direções opostas, criando uma onda estacio-
na mesma direção das ondas geradoras, e possui duas características. Uma parte
é uma onda que oscila com a média da frequência das ondas primitivas. Esta é a
frequência que seria percebida por um ouvinte. A outra parte é uma onda que oscila
com uma frequência igual à diferença entre as frequências das ondas primitivas. Esta
das ao encontrar mudanças no estado do meio onde viajam. Essas mudanças podem
extremidade aberta do duto por uma onda viajante é a inversão da mesma. Isto é,
uma onda positiva de pressão será reetida de volta como uma onda de expansão
8
Figura 2.9: Reexão da onda ao encontrar uma terminação aberta (WINTERBONE
e PEARSON [3]).
onda viajante é a reexão da mesma. Isto é, uma onda positiva de pressão será
e PEARSON [3]).
A velocidade da onda ao atingir uma extremidade fechada num duto é zero, assim
dois dutos com diâmetros diferentes a onda percebe uma mudança de impedância.
Assim, quando uma onda de pressão incidente encontra um aumento súbito de seção,
uma onda de expansão é reetida de volta pelo duto. A Figura 2.11 ilustra o
fenômeno:
9
Figura 2.11: Reexão de onda ao encontrar uma variação de seção (WINTERBONE
e PEARSON [3]).
interface entre gases quentes e frios em um duto (Figura 2.12). Desta forma não
contrar uma interface entre gases a temperaturas diferentes, uma onda viajante é
forma uma onda que tende a oscilar entre as duas extremidades gerando um padrão
10
de ondas estacionárias. Os fenômenos de ressonância estão sempre associados a um
Pode-se perceber na Figura 2.13 que a coluna de ar está parada nas extremidades
deslocamento onde o deslocamento será máximo, porém são nós de pressão (a pressão
a
Figura 2.13: Fundamental e 1 . harmônica de um duto fechado em ambas as extre-
Quando uma extremidade do duto está aberta (Figura 2.14), o ar ca livre para
Este sistema é conhecido por isto como ressonador de 1/4 de onda e é comumente
de combustão interna.
11
a
Figura 2.14: Fundamental e 1 . harmônica de um duto fechado em uma extremidade
o
Para um duto aberto nas duas extremidades, a frequência fundamental e o 1 .
a
Figura 2.15: Fundamental e 1 . harmônica de um duto aberto em ambas as extremi-
12
Duto com extremidades fechadas f1 = c/2L f2 = c/L f3 = 3c/L
Duto com uma extremidade aberta f1 = c/4L f2 = 3c/4L f3 = 5c/4L
Duto com extremidades abertas f1 = c/2L f2 = c/L f3 = 3c/2L
Uma correção que deve ser feita para o cálculo das frequências de ressonância
dutos antes que a reexão efetivamente ocorra. Outro efeito que inuencia nos
valores analíticos é devido ao atrito. Existe uma correlação onde se assume que o
comprimento efetivo de um duto com extremidade aberta é L mais 0,6 vezes o raio
do mesmo. Assim o comprimento efetivo Le q é L(1 + 0, 6r) para um duto com uma
extremidade aberta e L(1+1, 2r) para duto com as duas extremidades abertas. Essa
completo. Assim, este sistema pode ser representado pela seguinte analogia: o uido
massa-mola-amortecedor.
13
Figura 2.16: Ressonador de Helmholtz e sistema massa mola.
A frequência de ressonância em hertz para este sistema é dada pela equação 2.1
(KINSLER [6]):
s
c Ap
f0 = (2.1)
2π lp · V
Assim como no caso dos dutos, deve ser feita uma correção do comprimento do
pescoço devido ao efeito de ponta somado às perdas viscosas. Essa correção deve
ser feita quando se deseja correlacionar medições experimentais com o valor teórico.
[6]).
14
complexa do escoamento v.
p
Z= (2.2)
v
A impedância acústica é dependente de vários fatores como a densidade do uido,
ρ0 · c
Z= (2.3)
A
kg
ρ0 =Densidade do meio ;
m3
da onda não é plana, sendo assim, a onda pode colidir inúmeras vezes na parede
frequências abaixo de uma certa frequência, somente ondas planas podem propagar-
se. Ou seja, acima desta frequência as ondas não podem ser consideradas, pois não
corte.
1.84 · c
fc = (2.4)
π·D
Acima da frequência de corte a hipótese da propagação de ondas unidimensional
não é válida.
15
Capítulo 3
Escapamento
positiva segue pelo coletor de escape até chegar ao m do duto primário de escape,
ao chegar ao m, onde há uma mudança da área da seção, a mesma é reetida como
São denidos objetivos de emissão de ruído para o silenciador para o nível geral
e para algumas faixas de frequências críticas geradas pelo motor. Estas faixas de
16
frequências estão correlacionadas com a rotação do motor por:
n
f= · Oi (3.1)
60
RPM gera um ruído natural de 167 Hz. Este projeto trabalha com um motor que a
rotação varia entre 1000 e 12000 RPM, gerando assim um ruído de primeira ordem
a 1200 Hz.
O arranjo que entrega a maior potência é o 4-1, que é o que os 4 dutos primários se
unem em um duto, porém ele pesa mais e quando se tem limitações de espaço, surgem
problemas para a disposição dos dutos, ele também, no caso do motor de 4 cilindros,
máxima em rotações intermediárias, mas nesse arranjo sua potência máxima cai
17
Figura 3.3: Escapamento 4-2-1 (BELL [5]).
Duto primário
Curto com o diâmetro grande Maior torque e potência em RPM mais altas
são dobrados e soldados para a confecção do escapamento. A dobra dos dutos é feita
com auxílio de uma curvadora de dutos (Figura 3.6). A Figura 3.5 é um exemplo
18
Figura 3.4: Soldagem de dutos.
19
Figura 3.6: Máquina curvadora de dutos.
20
Capítulo 4
Silenciadores automotivos
com volumes e formas diferentes. Tais elementos são unidos para causar, em toda
21
silenciadores compostos pela combinação dos tipos reativo e dissipativo.
silenciador.
Silenciadores reativos:
Vantagens:
Desvantagens:
22
Silenciadores dissipativos:
Vantagens:
reativos.
Desvantagens:
Desvantagens:
internos são geralmente dutos, perfurados ou não, suportados por chapas para o
23
4.1 Parâmetros de desempenho acústico
O desempenho acústico de um silenciador é medido e caracterizado através da
A perda por inserção (IL) é denida como sendo a diferença entre o nível de po-
tência acústica irradiada num mesmo ponto do sistema de exaustão sem silenciador
ou
W1
IL = 10 · log [dB] (4.2)
W2
onde:
seja, não haja reexão no duto de saída. A perda de transmissão pode ser calculada
por:
ou
S1 · A21
T L = 10 · log10 [dB] (4.4)
S2 · A22
onde:
24
LWi é o nível de potência sonora incidente na entrada do silenciador [W ];
LWt é o nível de potência sonora transmitida após o silenciador [W ];
|A1 |2 é o quadrado da amplitude da onda complexa na entrada do silenciador em
2
[P a ];
p1
N R = 20 log = LP1 − LP2 [dB] (4.5)
p2
onde:
25
4.2 Método da matriz de transferência
O método da matriz de transferência foi criado para o cálculo das propriedades dos
dos quatro polos, são compostas de quatro elementos que representam cada elemento
Um silenciador real, por sua vez, é composto por vários elementos diferentes,
tais como uma expansão abrupta, ou mesmo uma contração abrupta, ou ainda por
26
individual das matrizes do sistema, ou seja:
B Y n
r
Y1
A + + Y n · C + · D
Y 1 Y 1
T L = 20 · log10
Yn . (4.6)
2
27
Capítulo 5
Simulação por elementos nitos
da saída do duto após o silenciador, que é uma superfície não reexiva, imitando
pelo mínimo comprimento de onda esperado, deseja-se que a malha seja de tamanho
onde foi utilizado o recurso loft, para melhor exportação do modelo, é preciso que a
que o SolidWorks exporta, porém, após testes realizados, este formato foi o que
28
microfones são os nós da malha onde são coletados os dados de pressão acústica.
Para uma melhor coleta dos dados os microfones têm de estar a uma distância
espaçamento dos microfones deve ser menor que a metade do menor comprimento
de onda de interesse.
i·k·s
e 12 − H12 G11 Sant
T L = 20 · log10 i·k·s34
+ 10 · log10
+ 10 · log10
(5.1)
e − H34 G33 Spos
onde:
k = Número de onda;
s12 = Distância entre os pontos 1 e 2;
s34 = Distância entre os pontos 3 e 4;
H12 = Função de transferência entre os pontos 1 e 2;
29
Capítulo 6
Projeto
6.1 Objetivos
Para o projeto de um sistema de escapamento, devemos primeiramente saber a
veículo para tal nalidade. Nesse projeto o veículo em questão é uma motocicleta,
6.2 Escapamento
onde:
rior;
30
interior ID: r
cc
ID = · 53, 34 [mm] (6.2)
(P · 0, 03937) · 25
Onde cc é a cilindrada do motor em cm3 .
Porém, para um veículo de passeio, que é o objetivo do projeto, o ideal é usar
P2 = P − P1 = 191mm (6.3)
√
ID2 = ID2 · 2 · 0, 93 = 42mm (6.4)
s
cc · 2
ID3 = · 2 = 50mm (6.5)
(P + 76, 2)
milímetros) é:
Diâmetro Comprimento
31
7. Simulação 1D.
Com essa primeira aproximação, agora podemos colocar nossa primeira apro-
do sistema.
32
Figura 6.2: Torque para diferentes diâmetros.
33
Figura 6.3: Potência para diferentes diâmetros.
34
Figura 6.4: Torque para diferentes comprimentos.
35
Figura 6.5: Potência para diferentes comprimentos.
A partir dos grácos 6.4 e 6.5, pode-se notar um aumento do torque nas
médias rotações com o aumento do duto primário e uma diminuição nas baixas.
Diâmetro Comprimento
de BELL [5].
36
Figura 6.6: Torque
37
Figura 6.8: Modelo do escapamento no SolidWorks
naturais no Abaqus. A Figura 6.9 mostra uma das frequências naturais do escapa-
mento, em 441 Hz, uma diferença de 10,25% dos 400 Hz do ruído de primeira ordem
gerado pelo motor. Como na simulação feita no Ricardo Wave, não são consideradas
as curvas dos dutos de escapamento, esse estudo é necessário para vericar o quanto
38
6.3 Silenciador
Agora, vamos partir para o projeto do silenciador, o mesmo tem como objetivo
ser avaliado será a perda de transmissão (Transmission Loss), pois esse depende uni-
d2 n
Vm = Vf · π · ·l· (6.7)
4 2
onde:
Vf = Fator multiplicador, que varia entre 16 e 25. Para o projeto, usarei Vf = 20;
d= Diâmetro do pistão;
l= Curso do pistão;
n= Número de cilindros.
do elemento podem ser representadas pela soma das ondas incidentes e reetidas.
mento proposto para medição de ruído na saída do escapamento para todas as ro-
39
Figura 6.10: Esquema do silenciador proposto
onde:
Com a geometria denida, são feitos os cálculos para a perda de transmissão pela
40
matriz de transferência e o modelo em CAD para simulação no Abaqus e medição
cos(kc1 · l1 ) i · Y1 · sin(kc1 · l1 )
T1 = i
sin(kc1 · l1 ) cos(kc1 · l1 )
Y1
cos(kc2 · l2 ) i · Y2 · sin(kc2 · l2 )
T2 = i
sin(kc2 · l2 ) cos(kc2 · l2 )
Y2
cos(kc3 · l3 ) i · Y3 · sin(kc3 · l3 )
T3 = i
sin(kc3 · l3 ) cos(kc3 · l3 )
Y3
cos(kc4 · l4 ) i · Y4 · sin(kc4 · l4 )
T4 = i
sin(kc4 · l4 ) cos(kc4 · l4 )
Y4
cos(kc5 · l5 ) i · Y5 · sin(kc5 · l5 )
T5 = i
sin(kc5 · l5 ) cos(kc5 · l5 )
Y5
para os dutos de seção uniforme, e
1 0
1 0 T34 = i
T12 = i 1
Y34
1
Y12
1 0
1 0 T45 = i
T23 = i 1
Y45
1
Y23
por:
ω 2·π·f
k0 = =
c c
Onde as correspondentes impedâncias características são:
ρ0 · c
Y3 =
ρ0 · c S3
Y1 =
S1 ρ0 · c
Y4 =
ρ0 · c S4
Y2 =
S2 ρ0 · c
Y5 =
S5
41
Y23 = −i · Y r23 · cot(k0 · l23 );
ρ0 · c
Y r34 =
ρ0 · c S34
Y r12 =
S12 ρ0 · c
Y r45 =
ρ0 · c S45
Y r23 =
S23
Com o gráco da perda de transmissão, dá para saber como será o ruído que
42
Figura 6.13: Modelo do sistema de escapamento no Abaqus.
para um mesmo esquema de silenciador com a variação do volume sendo feita através
43
Figura 6.15: Perda de transmissão para variação do comprimento
Pela gura 6.14 nota-se que um aumento do volume total do silenciador pela
método das matrizes de transferência que puderam ser comparados com resultados
experimentais realizados pelo método dos dois microfones permitem concluir que
44
Figura 6.16: Perda de Transmissão para Matriz de Transferência e método de dois
microfones.
45
Capítulo 7
Conclusão
geometria.
nenhum dos parâmetros depois da otimização, cou muito distante dos resultados
encontrados pelo método analítico, mostrando ser um bom ponto de partida para o
cálculo do escapamento.
considerados foram apenas circulares, sendo esta a forma da maioria dos elementos
exterior dos silenciadores é, em muitos dos casos, oval. O método das matrizes de
transferência não contempla a forma dos elementos, apenas a área da sua seção
silenciador.
O método de elementos nitos evita esses problemas, pois nele se consegue deter-
de ondas planas.
46
Referências Bibliográcas
[4] GARRETT, T. K., NEWTON, K., STEEDS, W. The Motor Vehicle . 13 ed.
[5] BELL, A. G. Performance Tuning in Theory and Practice: Four Stroke . 1 ed.
[6] KINSLER, L. Fundamentals of Acoustics . 4 ed. New Jersey, J. Wiley & Sons,
2000.
<https://www.honda.com.br/pos-venda/motos/sites/customer_
service_motos/files/manuais/CB%20600F%20Hornet%202012.pdf>.
47
[12] SAWANT, P. Exhaust Tuning of an Internal Combustion Engine by the Com-
McGraw-Hill, 1988.
48
Apêndice A
Códigos no Scilab para a obtenção
da Perda de Transmissão.
AREA=%pi ∗ ( d ^ 2 ) / 4
endfunction
c0 =343.24 //m/s
gama = 1 . 4 0 2
TL = [ ]
//Dimensoes do muffler
l 1 =0.085
d1 = 0 . 0 4 6
l 1 2 =0.035
l 2 =0.170 −0.07
d2 = 0 . 2 0 0
l 2 3=l 1 2
l 3 =2∗ l 1 2
d3=d1
l 3 4=l 1 2
l 4=l 2
d4=d2
l 4 5=l 1 2
l 5=l 1
d5=d1
49
//Numeros de Mach
//01<U1/c0 <0.2( chute )
M1= 0 . 1
M2=M1 ∗ ( a r e a ( d1 ) / a r e a ( d2 ) )
M3=M2 ∗ ( a r e a ( d2 ) / a r e a ( d3 ) )
M4=M3 ∗ ( a r e a ( d3 ) / a r e a ( d4 ) )
M5=M4 ∗ ( a r e a ( d4 ) / a r e a ( d5 ) )
f c = ( 1 . 8 4 ∗ c 0 ) / ( %pi ∗ 0 . 1 5 0 )
for fq =0:1: f c
//Numeros de onda
omega=2∗ %pi ∗ f q
k0=omega / c 0 //rad/s
k c 1=k0 /(1 −M1^ 2 )
//Impedancias caracteristicas
Y1=c 0 / a r e a ( d1 )
Yr12=c 0 / ( a r e a ( d2)− a r e a ( d1 ) )
Yr23=c 0 / ( a r e a ( d2)− a r e a ( d3 ) )
Yr34=c 0 / ( a r e a ( d4)− a r e a ( d3 ) )
Yr45=c 0 / ( a r e a ( d4)− a r e a ( d5 ) )
Yn=Y5
50
( ( %i /Y1 ) ∗ sin ( k c 1 ∗ l 1 ) )cos ( k c 1 ∗ l 1 ) ) ]
(
T2 = [ ( cos ( k c 2 ∗ l 2 ) ) ( %i ∗ Y2 ∗ sin ( k c 2 ∗ l 2 ) ) ; . .
T3 = [ ( cos ( k c 3 ∗ l 3 ) ) ( %i ∗ Y3 ∗ sin ( k c 3 ∗ l 3 ) ) ; . .
T4 = [ ( cos ( k c 4 ∗ l 4 ) ) ( %i ∗ Y4 ∗ sin ( k c 4 ∗ l 4 ) ) ; . .
T5 = [ ( cos ( k c 5 ∗ l 5 ) ) ( %i ∗ Y5 ∗ sin ( k c 5 ∗ l 5 ) ) ; . .
//Dutos extendidos
T12 =[1 0 ; 1 / Y12 1]
//Matriz de transferencia
T=T1 ∗ T12 ∗ T2 ∗ T23 ∗ T3 ∗ T34 ∗ T4 ∗ T45 ∗ T5
TT12=T ( 1 , 2 )
TT21=T ( 2 , 1 )
TT22=T ( 2 , 2 )
//Calculando a TL
TL( $ +1)=20 ∗ log10 ( sqrt ( Y1/Yn) ∗ abs ( ( TT11+(TT12/Y1 ) + . .
Yn∗ TT21+(Yn/Y1 ) ∗ TT22 ) / 2 ) )
end
disp ( mean ( abs (TL ) ) )
s t y l e =[ c o l o r ( " r e d " ) ]
xtitle ( " Transmission Loss " , " Frequencia ( Hz ) " , ( "TL ( dB ) " ) )
x l s _ o p e n ( 'C : \ U s e r s \ T u l i o \ D e s k t o p \ S a i d a _ M u f f l e r _ s i m p l e s . x l s ' )
[ V a l u e , T e x t I n d ]= x l s _ r e a d ( f d , S h e e t p o s ( 4 ) )
51
mclose ( f d )
tempo=V a l u e ( : , 1 )
p r e s s a o _ e n t r a d a _ 1=V a l u e ( : , 2 )
p r e s s a o _ e n t r a d a _ 2=V a l u e ( : , 3 )
p r e s s a o _ s a i d a _ 1=V a l u e ( : , 4 )
p r e s s a o _ s a i d a _ 2=V a l u e ( : , 5 )
//FFT
x1=2∗ f f t ( p r e s s a o _ e n t r a d a _ 1 ) / length ( p r e s s a o _ e n t r a d a _ 1 )
x2=2∗ f f t ( p r e s s a o _ e n t r a d a _ 2 ) / length ( p r e s s a o _ e n t r a d a _ 2 )
y1=2∗ f f t ( p r e s s a o _ s a i d a _ 1 ) / length ( p r e s s a o _ s a i d a _ 1 )
y2=2∗ f f t ( p r e s s a o _ s a i d a _ 2 ) / length ( p r e s s a o _ s a i d a _ 2 )
c o n j u g a d o _ y 1=conj ( y1 )
c o n j u g a d o _ y 2=conj ( y2 )
d34 = 1 . 4 1 6 6 7 e −2
d _ d e p o i s =46e −3
S _ a n t e s=%pi ∗ ( ( d _ a n t e s ) ^ 2 ) / 4
S _ d e p o i s=%pi ∗ ( ( d _ d e p o i s ) ^ 2 ) / 4
f a q =1/( i n t e r v a l o )
n= length ( p r e s s a o _ e n t r a d a _ 1 )
d f=f a q / n
f r = 0 : ( n − 1)
f r=f r ∗ df
52
//Criando o vetor TL
TL = [ ]
//Velocidade do som
C0=343
// Autoespectros
X1X1e=x1 . ∗ c o n j u g a d o _ x 1
X2X2e=x2 . ∗ c o n j u g a d o _ x 2
Y1Y1e=y1 . ∗ c o n j u g a d o _ y 1
Y2Y2e=y2 . ∗ c o n j u g a d o _ y 2
// Espectros Cruzados
X1X2e=x1 . ∗ c o n j u g a d o _ x 2
X2X1e=x2 . ∗ c o n j u g a d o _ x 1
Y1Y2e=y1 . ∗ c o n j u g a d o _ y 2
Y2Y1e=y2 . ∗ c o n j u g a d o _ y 1
//Numero de onda
k =(2 ∗ %pi . ∗ f r ' ) / C0
H12=X2X1e . / X1X1e
H34=Y2Y1e . / Y1Y1e
G11=X1X1e
G33=Y1Y1e
c0 =343.24 //m/s
f c = ( 1 . 8 4 ∗ c 0 ) / ( %pi ∗ 0 . 1 5 0 )
end
y l a b e l ( "TL ( dB ) " )
53
plot ( f r , TL)
ax=g c a ( )
54