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ROTOR-ESTATOR
Rio de Janeiro
Agosto de 2017
SIMULAÇÃO NUMÉRICA DE UM ROTOR DE JEFFCOTT COM CONTATO
ROTOR-ESTATOR
Examinado por:
iii
Agradecimentos
Dedico este trabalho a minha vó, Susana Collares Galvão, que sempre valorizou
muito minha educação, mas que infelizmente não está aqui para presenciar este
momento.
Gostaria de agradecer minha mãe, Monica Collares Galvão, que sempre traba-
lhou muito para me sustentar, e sempre me apoiou em tudo que fiz, sem você eu
não teria chego até aqui, e eu não poderia ter esperado uma mãe melhor. Gostaria
de agradecer minha tia, Márcia Collares Galvão, que sempre esteve ao nosso lado, e
sempre me tratou como um filho. Minha tia, Ana Luiza, e meus primos, Fernanda,
Gustavo e André.
Meu amigo de longa data, Michael Mitzuck, e todos amigos que me acompanha-
ram nesta vida.
Aos amigos que fiz aqui, Gabriel Guibu, Felipe Delano, Fernando Leitão, Stephan
Kulina, Pedro Caetano, Marcos Carnevale, Marcus Vinicius, Rafael Cardoso, Ga-
briel Guibu e aos demais amigos da engenharia mecânica, pelas horas divididas em
momentos de dificuldade e descontração. A faculdade teria sido mais custosa sem a
companhia de vocês.
O Professor Thiago Ritto, pela orientação, conhecimento e compreensão, sem os
quais este trabalho não seria realizado.
E por último, gostaria de agradecer aos meus amigos mais recentes, mas que cuja
convivência durante este último ano foi um grande suporte, obrigado Marco, Diego,
Natália, Jubini, Raphael, Paula, Vini e Sérgio e todos que conheci com este novo
Hobby.
iv
”Educai as crianças e não será
preciso punir os homens.”
– Pitágoras
v
Resumo do Projeto de Graduação apresentado à Escola Politécnica/UFRJ como
parte dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Engenheiro Mecânico.
Agosto/2017
vi
Abstract of Undergraduate Project presented to POLI/UFRJ as a partial fulfillment
of the requirements for the degree of Engineer.
August/2017
Rotating shafts can be found on the most diverse industrial machinery, such
as pumps, turbines and electric motors. The efficiency of this machines can be
improved by reducing the clearance between stator. However, any mass unbalance
of the rotor will cause vibrations which could cause contact between the rotor and
stator. This work utilizes the Jeffcott rotor model with two degrees of freedom
and an accelerating shaft to numerically simulate the vibrations that occur during
the operation, since it’s start, of an unbalanced rotor. The numerical results were
analyzed in order to better comprehend the non-linear dynamics of the rub-impact.
There’s also an effort to animate the results in a programming environment in order
to better visualize the phenomenon of interest.
Palavras-chave: Rotor dynamicas, Numeric Methods, Vibrations
vii
Sumário
Lista de Figuras x
1 Introdução 1
1.1 Motivação e Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.2 Organização do trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
2 Modelo teórico 3
2.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2.2 Equações cinemáticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.3 Vibração livre não-amortecida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.4 Vibração livre amortecida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.5 Constantes K e C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.6 Impacto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
3 Modelagem do sistema 10
3.1 Massa do disco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.2 Massa do disco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3.3 Constantes do sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3.4 Modelagem numérica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3.5 Animação em Python . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
4 Resultados 18
4.1 Analise sem impacto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
4.1.1 Amplitude . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
4.1.2 Diferença de fase . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
4.2 Visualização da diferença de fase . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
4.3 Analise com impacto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
4.3.1 Sem atrito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
4.3.2 Com atrito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
5 Conclusão 37
5.1 Trabalhos Futuros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
viii
A Códigos em Matlab 38
A.1 Função principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
A.2 Função auxiliar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
B Códigos em VPython 43
Referências Bibliográficas 47
ix
Lista de Figuras
x
4.20 Orbitas do centro geométrico do disco . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
4.21 Orbita para ω = 2, 32ωn . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
4.22 Orbita para ω = 2, 32ωn . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
4.23 impacto com µ = 0, 05 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
xi
Capı́tulo 1
Introdução
1
Este trabalho tem dois objetivos. O primeiro é modelar e simular numéricamente
as vibrações que ocorrem durante a operação de um rotor desbalanceado, e o que
ocorre quando há contato do rotor e estator, sem a nescessidade de resolver sistemas
complexos de equações. Para isto foi utilizado o modelo simples de um eixo bi-
apoiado, com um disco desbalanceado engastado em seu mediano, porém, apesar
de sua simplicidade, os fenômenos de vibração discutidos aqui são frequentemente
observados em aplicações reais.
O segundo objetivo é a criação de uma animação destes resultados, o que pode
auxiliar na visualização e didática deste assunto, proporcionando algo mais concreto
à uma base teórica, sem a nescessidade de uma bancada de testes.
2
Capı́tulo 2
Modelo teórico
2.1 Introdução
Nesta análise irei me basear nos conceitos desenvolvidos pelo estudo da roto-
dinâmica. Esta área da mecânica aplicada procura desenvolver ferramentas para
que possamos prever e prescrever o comportamento de estruturas rotatórias.
Enquanto sistemas rotordinâmicos reais são complexos demais para uma solução
analı́tica completa, com o desenvolvimento de modelos simplificados e o avanço do
poder computacional, soluções numéricas tornaram-se uma importante ferramenta
para lidar com rotordinâmica [YOON, 2013].
O modelo fı́sico utilizado neste trabalho foi inicialmente desenvolvido por August
Föppl, em 1895, porém ficou mais conhecido após os trabalhos de Henry Jeffcott, em
1919, que incluiu a ação da viscosidade, e foi publicado na lingua inglesa [NELSON,
2007].
Este modelo consiste de um disco desbalanceado, localizado no mediano de um
eixo de massa desprezı́vel, que gira ao redor de seu eixo axial apoiado em suas
extremidades por mancais. Apesar da simplicidade do modelo, ele nos permite
observar e melhor entender muitos fenômenos corriqueiros da rotordinâmica, como
as velocidades crı́ticas e a inflência das resistências viscosas sobre a estabilidade
[ADMAS, 2001].
3
Figura 2.1: Rotor de Jeffcott com um disco central [YOON, 2013]
00
myG = −Ky − Cy 0 (2.1b)
4
Onde as coordenadas do centro de massa e do centro geométrico do disco podem ser
relacionadas pela seguinte relação:
xG = x + ecos(φ) (2.2a)
yG = y + esen(φ) (2.2b)
00
yG = y 00 − eω 2 sen(φ) + eω 0 cos(φ) (2.3b)
Substituindo as Eqs. 2.3 nas Eqs. 2.1, chegamos nas equações de movimento
para o rotor de Föppl/Jeffcott.
Estamos considerando que os apoios são rigidos o suficiente para evitar um desali-
nhamento do disco, evitando assim efeitos giroscópicos, e não estamos considerando
efeitos gravitacionais. Antes de buscar a solução das eqs.(2.4), analisaremos algumas
situações especificas mais simples.
my 00 + Ky = 0 (2.5b)
5
Onde s = i.r é uma constante complexa qualquer e os valores de c são defini-
dos pela condição inicial do sistema. Substituindo a solução nas equações 2.5, nós
chegamos na seguinte igualdade:
my 00 + Ky + Cy 0 = 0 (2.8b)
6
2.5 Constantes K e C
Considerando que o disco não altera a rigidez do eixo, a rigidez de deflexão lateral
no centro de uma viga bi apoiada é dada por:
48EI
(2.13)
L3
Onde E é o modulo de elasticidade do material do eixo, L o comprimento entre
os apoios e I seu momento de inércia, que é dado por:
π.D4
(2.14)
64
Sendo D o diametro do eixo.
2.6 Impacto
Muitas vezes, máquinas rotatórias estão envolvidas por algum tipo de carcaça
que limita a amplitude aceitavel do sistema. Estas carcaças possuem diferentes
propósitos para cada tipo de máquina, como os estatores em motores elétricos
[LI G.X., 1994], que são utilizados para gerar o campo magnético que induzira a
corrente elétrica, ou como as volutas nas bombas centrı́fugas, que restringem o fluxo
do liquido a fim de transformar a energia cinètica adquirida no impelidor em energia
potêncial de pressão.
Em nosso modelo, trabalharemos com uma carcaça cilı́ndrica coaxial com o sis-
tema em repouso. Definiremos uma distância d, em função da excentricidade e, tal
que, para amplitudes > d, haverá impacto do disco com a carcaça.
7
Figura 2.3: Folga entre o disco e a parede
8
Onde:
p
δ= x2 + y 2 − d (2.15)
Onde:
Temos então um sistema de EDOs de segunda ordem não lineares e não continuas.
9
Capı́tulo 3
Modelagem do sistema
10
bomba devido às altas velocidades e elevação da temperatura. Também é preciso
tomar cuidado quando trabalhando com acoplamento de aços diferentes, pois a agua
salgada, por ser uma ótima condutora, acelera qualquer processo de corroção eletro-
quimica[MORROW, 2010]. Por isso considerei os aços AISI 316L (UNS S31603) e
ACI CF8M para o eixo e impelidor respectivamente, essa combinação de materiais é
muito utilizada na industria naval, pois apresentam boa resistência em operações ma-
ritimas, e sua proximidade na série galvânica evita a corroção galvânica[MORROW,
2010].
Sabendo que o peso especı́fico do ACI CF3M é 7900kg/m3 [J. SHIGLEY, 2004]
é possivel então estimar a massa do impelidor:
11
3.3 Constantes do sistema
Das propriedades do aço AISI 316L, temos que seu módulo de elasticidade E =
193 GPa [AZOM, 2001] e com e equações 2.13 e 2.14 podemos estimar um K para
o nosso modelo:
π(0, 6)4
I= = 6, 36e−3 (3.2)
64
48 × 193e9 × 6, 36e−3
K= 3
= 3, 35e9 (3.3)
2, 6
12
1 p h i=wf ∗( t +20∗exp(− t /2 0) ) ;
2 w=wf∗(1− exp(− t / 20) ) ;
3 a=(wf∗ exp(− t / 20) ) / 2 0 ;
4 dz =[ z ( 3 ) ;
5 z (4) ;
6 (−c ∗ z ( 3 )− ks ∗( d e l t a ) ∗ z ( 1 ) /amp + Mi∗ ks ∗( d e l t a ) ∗ z ( 2 ) /amp +
m∗u∗wˆ2∗ c o s ( p hi ) + m∗a∗u∗ s i n ( ph i ) ) /m;
7 (−c ∗ z ( 4 )− ks ∗( d e l t a ) ∗ z ( 2 ) /amp − Mi∗ ks ∗( d e l t a ) ∗ z ( 1 ) /amp +
m∗u∗wˆ2∗ s i n ( ph i ) − m∗a∗u∗ c o s ( p hi ) ) /m] ;
Onde a,w e phi são os valores do angulo φ de rotação do rotor e suas derivadas
em função do tempo. Escolhi trabalhar com uma velocidade angular final prescrita,
que é definida por wf, e utilizar uma função exponencial onde limt→∞ w(t) = wf
para definir a velocidade angular.
w = wf ∗ (1 − exp(−t/20));
13
x
y
z=
x0
y0
E retorna a matriz dz:
x0
0
y
z0 =
x00
y 00
Utilizando esta função auxiliar, nossa EDO de segunda ordem foi transformada
em um sistema de EDOs de primeira ordem, e assim podemos utilizar as funções
ode45 (Matlab) e odeint (Python) para definir os arrays z e t. Ambas funções
resolvem iterativamente o sistema utilizando um dos métodos de Runge-Kutta, co-
nhecido como ODE45. Este método em sua forma atual foi introduzido no anos 90,
e se baseia no método Runge-Kutta-Fehlberg [MOLER, 2014].
Para a análise com impacto, foi preciso também tomar cuidado com a integração
próximo ao ponto de contato, pois é um ponto onde nossa equação não é completa-
mente suave, e isso poderia acarretar em erros do método ode45. Foi utilizado então
o objeto events das funções ode do Matlab. Este objeto permite criar condições nas
quais é interrompida a integração:
2 o p t i o n s = o d e s e t ( ’ Events ’ , @events ) ;
3
Quando a função events, que foi definida como a diferença entre a amplitude e
a folga inicial entre o disco e o voluto, chega a 0, a função ode é interrompida.
14
E, para garantir a integração no periodo desejavel, foi utilizado um loop:
1 while t s t a r t < t f i n a l − .0001
2
Enquanto o último t análisado for menor que o t final, este loop retoma a integração
utilizando como condições iniciais os últimos pontos.
15
1. Um cilindro, que representa o disco, e cuja posição é atualizada de acordo com
os resultados da integração.
2. Uma curva, definida por 21 pontos, que representa o eixo. O ponto central é
definido com as coordenadas do centro do disco para aquele instante, enquanto
os demais pontos são frações da posição central, aproximando o formato do
eixo à uma parabola.
4. Três labels, que foram utilizadas para expor a velocidade de rotação do cilin-
dro, em Hz e em função da frequência natural, e o instante t reespectivo de
integração.
Note.png
16
A fim de melhorar a visualização, utilizei a propiedade rate do VPython, que
limita a quantidade de iterações que um loop pode fazer por segundo, e, com o auxı́lio
da variavel FatorT, é possivel definir com certa precisão a velocidade da animação.
Também inclui a variavel FatorL, que exacerba a amplitude de deformação.
17
Capı́tulo 4
Resultados
Iremos analisar fenômenos que ocorrem quando um sistema deste tipo é acelerado
desde o repouso até a operação supercrı́tica. Para facilitar a visualização destes
fenômenos foram plotados gráficos em Matlab e desenvolvido uma animação gráfica
em Python. Todas equações foram resolvidas numericamente em função do tempo,
porém, devido as propriedades do sistema, os gráficos serão plotados em função da
razão de velocidade de rotação do disco. Como predeterminamos nossa velocidade
atravez de uma função, podemos associar a cada instante de tempo da matriz t a
uma velocidade relativa:
Isto foi feito pois grande parte dos fenômenos de interesse ocorrem em função da
proximidade da rotação de operação com a frequência natural do sistema.
18
Figura 4.1: Posição x durante o tempo com ζ = 0.2 e velocidade final = 3.6wn
19
0, pois as forças de desbalanceamento ainda são muito pequenas. O comportamento
do sistema quando a operação se aproxima da frequência natural depende muito do
fator de amortecimento ζ. Para ζ < 0.5, pode-se observar um pico consideravel de
amplitude próximo ao ponto fr = 1, e que este pico é aproximadamente 2ζ1 .
20
Figura 4.4: Amplitudes Para ζ pequeno
21
4.1.2 Diferença de fase
Podemos utilizar os resultados numéricos para também observar o que ocorre
com a diferença de fase entre o angulo do centro de massa em relação ao centro do
disco φ e o angulo do centro do disco em relação ao eixo axial θ.
22
Figura 4.6: Diferença de fase Para diferentes ζ
23
Figura 4.7: Trajetória do centro geométrico no primeiro segundo de movimento ζ
24
Figura 4.8: rotações sub e super crı́ticas[TIWARI, 2006]
25
Figura 4.9: Posição relativa do centro de massa para diferentes modos de operação.
26
Figura 4.10: Sistema com Ks = 100K,ζ = 0, 2,µ = 0 e d = 2
27
próximo a região de ressonância. Porém, podemos observar que apesar de a ampli-
tude máxima realmente permanecer menor no periodo observado, não há a quebra
de contato com a parede pós o periodo de ressonância, e também, a derivada da
amplitude permanece positiva, o que indica que não chegamos ao ponto de máximo.
Estendendo o periodo de análise para as mesmas condições, temos:
Aqui podemos observar que não só o periodo de contato se extende, como também
a amplitude máxima é maior. Também podemos observar que logo após a máxima
amplitude, temos uma diminuição quase que imediata da amplitude, assim como
uma breve oscilação de amplitude máxima (fig 4.13), após a qual o sistema segue
na amplitude esperada para o regime permanente, que é próximo ao valor da ex-
centricidade ( |Ue | = 1) quando a velocidade de operação é afastada o suficiente da
frequência natural.
O que está acontecendo é, ao introduzir a resistência da parede, nós temos a
seguinte equação dinâmica:
xC
mx00G + Cx0C + KxC + Ki.δ. = meω 2 cos(ωt) + meω 0 cos(ωt) (4.1)
amp
Que pode ser reescrita da seguinte forma:
δ
mx00G + Cx0C + (K + Ki. )xC = meω 2 cos(ωt) + meω 0 cos(ωt) (4.2)
amp
28
Figura 4.13: oscilação pós amplitude máxima
29
O aumento da frequência desloca o ponto de maior amplitude para a direita, e ex-
plica o porque o contato com a parede se extende muito alem da regiâo de ressonância
do sistema original. Outra caracteristica importante deste modelo matemático é a
razão de amortecimento. Como observado anteriormente nos resultados anteriores,
a amplitude máxima é inversamente proporcional à razão de amortecimento:
|U | 1
= (4.4a)
e ωn 2ζ
C
ζ= (4.4b)
Ccritico
30
Figura 4.15: Folga d = 1e
31
Figura 4.16: Amplitude em função da velocidade relativa
32
Enquanto antes a amplitude do sistema era única para cada valor de razão de
velocidade, agora temos uma banda de amplitudes. Para se comprovar que este
novo comportamento é realmente caótico, seria nescessário um aprofundamento com
outras ferramentas matemáticas, como por exemplo, o expoente de Lyapunov [SAVI,
2006]. Esta mudança de comportamente pode ser observado quando o sistema se
encontra no estado permanente, por exemplo, para velocidade de operação de 2ωn :
33
Esse novo comportamento também pode ser observado se traçadas as orbitas
de movimento do centro geométrico para cada fração de velocidade. Os gráficos a
seguir traçam o movimento do centro geométrico no espaço de um décimo de segundo
quando o sistema se encontra no estado permanente, para diferentes velocidades
relativas finais. Novamente, as constante dos sistemas são ζ = 0.2, Ks = 100K e
µ = 0.2.
34
Como podemos ver, a orbita descrita pelo centro do disco nesta região não é mais
circular, e a distância dele com o centro dos eixos de coordenadas não é mais cons-
tante para uma mesma velocidade relativa. Encontramos diversas orbitas peculiares
nesta região, por exemplo, podemos observar na figura 4.21 uma região próxima a
t = 80s temos uma região onde o máximo de y é menor que o de x.
35
Figura 4.23: impacto com µ = 0, 05
36
Capı́tulo 5
Conclusão
37
Apêndice A
Códigos em Matlab
1 function j e f f c o t t
2 close all
3 clear all
4 clc
5
6 %d e c l a r a c a o de v a r i a v e i s g l o b a i s
7 g l o b a l m c k u w wf ph i d ks
8
10 %e n t r a d a s
11 m=6602;
12 k =3.35∗10ˆ9;
13 wn=s q r t ( k/m) ;
14 c c r i t =2∗m∗wn ;
15 u=1;
16 wf = 6 . 6 ∗wn ; %v e l o c i d a d e f i n a l
17 ks = 100∗ k ; %K de impacto
18 d = 2∗u ; %tamanho do gap
19
20 o p t i o n s = o d e s e t ( ’ Events ’ , @events ) ;
21 fatorC = 0 . 2 ;
22 c=c c r i t ∗ f a t o r C ;
23
24 %c o n d i c o e s i n i c i a i s
25
38
26 x0 =0;
27 y0 =0;
28 dx0 =0;
29 dy0 =0;
30
31 tstart = 0;
32 t f i n a l = 100;
33 tout = t s t a r t ;
34 zout = [ 0 0 0 0 ] ;
35 teout = [ ] ;
36 zeout = [ ] ;
37 ieout = [ ] ;
38 z0 =[ x0 ; y0 ; dx0 ; dy0 ; ] ;
39
46
47 nt = l e n g t h ( t ) ;
48 t o u t = [ t o u t ; t ( 2 : nt ) ] ;
49 z o u t = [ zout ; z ( 2 : nt , : ) ] ;
50 teout = [ teout ; te ] ;
51 zeout = [ zeout ; ze ] ;
52 ieout = [ ieout ; ie ] ;
53
60
39
61
62 t s t a r t = t ( nt ) ;
63 end
64
65 x=z o u t ( : , 1 ) ;
66 y=z o u t ( : , 2 ) ;
67 dx=z o u t ( : , 3 ) ;
68 dy=z o u t ( : , 4 ) ;
69
70
74 wot = (w/wn) ;
75
76
77
78 figure
79 axes ( ’ f o n t s i z e ’ ,14)
80 p l o t ( tout , x , tout , y , ’ l i n e w i d t h ’ , 0 . 0 1 )
81 y l a b e l ( ’ amplitude [m] ’ , ’ f o n t s i z e ’ , 1 6 )
82 x l a b e l ( ’ tempo [ s ] ’ , ’ f o n t s i z e ’ , 1 6 )
83 legend ( ’x ’ , ’y ’ )
84 g r i d on
85
86 figure
87 axes ( ’ f o n t s i z e ’ ,14)
88 p l o t ( wot , x , wot , y , ’ l i n e w i d t h ’ , 0 . 0 1 )
89 y l a b e l ( ’ amplitude [m] ’ , ’ f o n t s i z e ’ , 1 6 )
90 x l a b e l ( ’ \omega/\ omega n ’ , ’ f o n t s i z e ’ , 1 6 )
91 legend ( ’x ’ , ’y ’ )
92 g r i d on
93
94
95 figure
96 axes ( ’ f o n t s i z e ’ ,14)
97 p l o t ( wot , s q r t ( x .ˆ2+ y . ˆ 2 ) , ’ l i n e w i d t h ’ , 1 )
98 x l a b e l ( ’ \omega/\ omega n ’ , ’ f o n t s i z e ’ , 1 6 )
99 ylabel ( ’ | u |/ e ’ , ’ f o n t s i z e ’ ,16)
40
100 legend ( ’ 0.2 ’ )
101 g r i d on
102
103 figure
104 axes ( ’ f o n t s i z e ’ ,14)
105 p l o t ( tout , s q r t ( x .ˆ2+ y . ˆ 2 ) , ’ l i n e w i d t h ’ , 1 )
106 x l a b e l ( ’ tempo [ s ] ’ , ’ f o n t s i z e ’ , 1 6 )
107 ylabel ( ’ | u |/ e ’ , ’ f o n t s i z e ’ ,16)
108 legend ( ’ 0.2 ’ )
109 g r i d on
110
111 figure
112 axes ( ’ f o n t s i z e ’ ,14)
113 p l o t ( tout ,w/wn , ’ l i n e w i d t h ’ , 1 )
114 x l a b e l ( ’ tempo [ s ] ’ , ’ f o n t s i z e ’ , 1 6 )
115 y l a b e l ( ’ \omega/\ omega n ’ , ’ f o n t s i z e ’ , 1 6 )
116 g r i d on
117
118
41
A.2 Função auxiliar
1 f u n c t i o n dz=s u b e q 4 ( t , z )
2 g l o b a l m c k u a w wf p hi d ks amp d e l t a
3
4 amp = s q r t ( z ( 1 ) ˆ2 + z ( 2 ) ˆ 2) ;
5 d e l t a = amp − d ;
6 p h i=wf ∗( t +20∗exp(− t /2 0) ) ;
7 w=wf∗(1− exp(− t / 20) ) ;
8 a=(wf∗ exp(− t / 20) ) / 2 0 ;
9 Mi = 0 . 0 5 ;
10
11
12 i f delta > 0
13 dz =[ z ( 3 ) ;
14 z (4) ;
15 (−c ∗ z ( 3 ) − k∗ z ( 1 ) − ks ∗( d e l t a ) ∗ z ( 1 ) /amp + Mi∗ ks ∗(
d e l t a ) ∗ z ( 2 ) /amp + m∗u∗wˆ2∗ c o s ( p hi ) + m∗a∗u∗ s i n (
p hi ) ) /m
16 (−c ∗ z ( 4 ) − k∗ z ( 2 ) − ks ∗( d e l t a ) ∗ z ( 2 ) /amp − Mi∗ ks ∗(
d e l t a ) ∗ z ( 1 ) /amp + m∗u∗wˆ2∗ s i n ( ph i ) − m∗a∗u∗ c o s (
p hi ) ) /m] ;
17 else
18 dz =[ z ( 3 ) ;
19 z (4) ;
20 (−c ∗ z ( 3 ) − k∗ z ( 1 ) + m∗u∗wˆ2∗ c o s ( p hi ) + m∗a∗u∗ s i n ( ph i
) ) /m
21 (−c ∗ z ( 4 ) − k∗ z ( 2 ) + m∗u∗wˆ2∗ s i n ( ph i ) − m∗a∗u∗ c o s ( p hi
) ) /m] ;
22 end
42
Apêndice B
Códigos em VPython
1 #importando os modulos
2 import numpy as np
3 import s c i p y . i n t e g r a t e as i n t e g r a t e
4 import math
5 from vpython import ∗
6 import i p y w i d g e t s as wd
7
9 #EDO
10 def sub edoRotorJeffcottSelo (z , t ) :
11 dz =[ z [ 2 ] ,
12 z [3] ,
13 (−c ∗ z [2] − k∗ z [ 0 ] + m∗( a∗ t ) ∗∗2∗u∗math . c o s ( a∗ t ∗∗2/2) + m∗a∗u
∗ s i n ( a∗ t ∗∗2/2) ) /m,
14 (−c ∗ z [3] − k∗ z [ 1 ] + m∗( a∗ t ) ∗∗2∗u∗math . s i n ( a∗ t ∗∗2/2) − m∗a∗u
∗ c o s ( a∗ t ∗∗2/2) ) /m]
15 r e t u r n dz
16
17
18 #J a n e l a de v i s u a l i z a c a o
19 s c e n e . width = 800
20 s c e n e . h e i g h t = 600
21 s c e n e . background = c o l o r . white
22 s c e n e . c e n t e r =vec ( −10 , −10 ,0)
23 s c e n e . f o r w a r d = v e c t o r (−1,−1,−3)
24
25 #Butoes
43
26 on = True
27 BP = wd . Button ( d e s c r i p t i o n= ’ Pausar ’ )
28 BR = wd . Button ( d e s c r i p t i o n= ’ R e s e t a r ’ )
29 FatorL = wd . F l o a t S l i d e r ( d e s c r i p t i o n= ’ Fator deformacao ’ , min
=1, max=10 , s t e p =1, v a l u e =10)
30 FatorT = wd . F l o a t S l i d e r ( d e s c r i p t i o n= ’ Fator tempo ’ , min =0.01 ,
max=1, s t e p =0.01 , v a l u e =0.1)
31 c o n t a i n e r = wd . HBox( c h i l d r e n =[BP,BR, FatorL , FatorT ] )
32 display ( container )
33 l a b e l 1 = l a b e l ( pos=vec ( 2 5 , 2 5 , 0 ) , t e x t= ’ ’ )
34 l a b e l 2 = l a b e l ( pos=vec ( 2 5 , 3 0 , 0 ) , t e x t= ’ ’ )
35 l a b e l 3 = l a b e l ( pos=vec ( 2 5 , 3 5 , 0 ) , t e x t= ’ ’ )
36 def P handler ( s ) :
37 g l o b a l on
38 on = not on
39 i f s . d e s c r i p t i o n == ’ Continuar ’ : s . d e s c r i p t i o n = ’ Pausar
’
40 e l s e : s . d e s c r i p t i o n = ’ Continuar ’
41 BP. o n c l i c k ( P h a n d l e r )
42
43 d e f R ha nd le r ( s ) :
44 global j
45 j = 0
46 BR. o n c l i c k ( R h and le r )
47
48
49
50
51 # V a l o r e s do s i s t e m a
52 m=1
53 L=1.6
54 k=400
55 wn=(k/m) ∗ ∗ ( 1 / 2 )
56 c c r i t =2∗m∗wn
57 c=c c r i t ∗ 0 . 2
58 u=.01
59 Hz=10
60 w=0
61 a = wn/3
44
62 #Condicoes i n i c i a i s
63 x0=0
64 y0=0
65 dx0=0
66 dy0=0
67 i =[x0 , y0 , dx0 , dy0 ]
68
69 #Espaco de tempo a s e r i n t e g r a d o
70 tspan=np . l i n s p a c e ( 0 , 1 0 , 1 0 0 0 1 )
71
72
73
74
75 #I n t e g r a c a o
76 z=i n t e g r a t e . o d e i n t ( s u b e d o R o t o r J e f f c o t t S e l o , i , tspan )
77
78
79
80
81 #animacao
82 Vel=tspan ∗a/wn
83 p h i = np . power ( tspan , 2 ) ∗a /2
84 v e l a b s = tspan ∗a /(2∗ math . p i )
85 za = ( 0 , 4 0 , 8 0 )
86 j =[[0.0 , 0.0 , 0.0] , [0.0 , 0.0 , 80.0]]
87 e i x o = c u r v e ( pos=( j ) , r a d i u s =0.3)
88 r o t o r = c y l i n d e r ( pos=v e c t o r ( 0 , 0 , 4 0 ) , a x i s=v e c t o r ( 0 , 0 , 1 ) ,
r a d i u s =10)
89 CM = c y l i n d e r ( pos=v e c t o r ( 1 , 0 , 4 0 ) , a x i s=v e c t o r ( 0 , 0 , 1 ) , r a d i u s
= −0.2 , l e n g t h =1.5)
90 EixoX = arrow ( pos=v e c t o r ( −30 ,0 ,41) , a x i s=v e c t o r ( 6 0 , 0 , 0 )
, s h a f t w i d t h =0.1 , headwidth = 1 , h e a d l e n g t h = 1 )
91 EixoY = arrow ( pos=v e c t o r (0 , −30 ,41) , a x i s=v e c t o r ( 0 , 6 0 , 0 )
, s h a f t w i d t h =0.1 , headwidth = 1 , h e a d l e n g t h = 1 )
92 CM. c o l o r = v e c t o r ( 0 , 0 , 0 )
93 EixoX . c o l o r = v e c t o r ( 0 , 1 , 1 )
94 EixoY . c o l o r = v e c t o r ( 0 , 1 , 1 )
95 j =0
96 w h i l e True :
45
97 rate (10)
98 i f on and j <10001:
99 l a b e l 1 . t e x t = ’ V e l o c i d a d e = %1.5 f da f r e q u e n c i a
n a t u r a l ’%Vel [ j ]
100 l a b e l 2 . t e x t = ’ tempo = %1.5 f s ’%tspan [ j ]
101 l a b e l 3 . t e x t = ’ V e l o c i d a d e = %1.5 f Hz ’%v e l a b s [ j ]
102 xa =(0 , FatorL . v a l u e ∗100∗ z [ j , 0 ] , 0 )
103 ya =(0 , FatorL . v a l u e ∗100∗ z [ j , 1 ] , 0 )
104 po=(xa , ya , 5 0 )
105 j n =[( xa [ 0 ] , ya [ 0 ] , za [ 0 ] ) , ( 0 . 1 9 ∗ xa [ 1 ] , 0 . 1 9 ∗ ya [ 1 ] , 0 . 0 5 ∗
za [ 2 ] ) , ( 0 . 3 6 ∗ xa [ 1 ] , 0 . 3 6 ∗ ya [ 1 ] , 0 . 1 ∗ za [ 2 ] ) , ( 0 . 5 1 ∗ xa
[ 1 ] , 0 . 5 1 ∗ ya [ 1 ] , 0 . 1 5 ∗ za [ 2 ] ) , ( 0 . 6 4 ∗ xa [ 1 ] , 0 . 6 4 ∗ ya
[ 1 ] , 0 . 2 ∗ za [ 2 ] ) , ( 0 . 7 5 ∗ xa [ 1 ] , 0 . 7 5 ∗ ya [ 1 ] , 0 . 2 5 ∗ za [ 2 ] )
, ( 0 . 8 4 ∗ xa [ 1 ] , 0 . 8 4 ∗ ya [ 1 ] , 0 . 3 ∗ za [ 2 ] ) , ( 0 . 9 1 ∗ xa
[ 1 ] , 0 . 9 1 ∗ ya [ 1 ] , 0 . 3 5 ∗ za [ 2 ] ) , ( 0 . 9 6 ∗ xa [ 1 ] , 0 . 9 6 ∗ ya
[ 1 ] , 0 . 4 ∗ za [ 2 ] ) , ( 0 . 9 9 ∗ xa [ 1 ] , 0 . 9 9 ∗ ya [ 1 ] , 0 . 4 5 ∗ za [ 2 ] )
, ( xa [ 1 ] , ya [ 1 ] , 0 . 5 ∗ za [ 2 ] ) , ( 0 . 9 9 ∗ xa [ 1 ] , 0 . 9 9 ∗ ya
[ 1 ] , 0 . 5 5 ∗ za [ 2 ] ) , ( 0 . 9 6 ∗ xa [ 1 ] , 0 . 9 6 ∗ ya [ 1 ] , 0 . 6 ∗ za [ 2 ] )
, ( 0 . 9 1 ∗ xa [ 1 ] , 0 . 9 1 ∗ ya [ 1 ] , 0 . 6 5 ∗ za [ 2 ] ) , ( 0 . 8 4 ∗ xa
[ 1 ] , 0 . 8 4 ∗ ya [ 1 ] , 0 . 7 ∗ za [ 2 ] ) , ( 0 . 7 5 ∗ xa [ 1 ] , 0 . 7 5 ∗ ya
[ 1 ] , 0 . 7 5 ∗ za [ 2 ] ) , ( 0 . 6 4 ∗ xa [ 1 ] , 0 . 6 4 ∗ ya [ 1 ] , 0 . 8 ∗ za [ 2 ] )
, ( 0 . 5 1 ∗ xa [ 1 ] , 0 . 5 1 ∗ ya [ 1 ] , 0 . 8 5 ∗ za [ 2 ] ) , ( 0 . 3 6 ∗ xa
[ 1 ] , 0 . 3 6 ∗ ya [ 1 ] , 0 . 9 ∗ za [ 2 ] ) , ( 0 . 1 9 ∗ xa [ 1 ] , 0 . 1 9 ∗ ya
[ 1 ] , 0 . 9 5 ∗ za [ 2 ] ) , ( xa [ 2 ] , ya [ 2 ] , za [ 2 ] ) ]
106 e i x o . v i s i b l e=F a l s e
107 e i x o = c u r v e ( pos=( j n ) , r a d i u s =0.3)
108 r o t o r . pos=v e c t o r ( xa [ 1 ] , ya [ 1 ] , 4 0 )
109 CM. pos=v e c t o r ( xa [ 1 ] + 2 ∗ math . c o s ( p hi [ j ] ) , ya [ 1 ] + 2 ∗ math .
s i n ( ph i [ j ] ) , 4 0 )
110 j+=i n t ( FatorT . v a l u e ∗100)
46
Referências Bibliográficas
AZOM. “Stainless Steel - Grade 316 (UNS S31600)l”. 2001. Disponı́vel em:
<https://www.azom.com/article.aspx?ArticleID=863>.
47
W. LI, Y. YANG, D. S. J. C. “A novel nonlinear model of rotor/bearing/seal system
and numerical analysis.” Mechanism and Machine Theory 618-631, 2011.
48