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Gabarito

Comentado

Prof Renato Brito


Gabarito Comentado
Exercícios de Casa
Capítulo 1 - Vetores Para estar em repouso, sua velocidade precisa ser nula, o
que ocorre nos dois extremos da oscilação. Nesses pontos, o
1) a) 2 , b) 2 , c) 4, d) 2 corpo encontra-se momentaneamente em repouso (V=0),
2) D embora não esteja em equilíbrio ( FR  0).
3) B 4) a) Não, pois trata-se de um repouso apenas momentâneo, a
4) C caixa parou apenas para inverter o sentido do movimento,
5) a) 3a, b) 2a, c) nula portanto ela não está em equilíbrio. b) sim, ela está
6) B momentaneamente em repouso. c) Nesse instante, a força
7) B resultante na caixa aponta para cima FR (para que ela volte
8) é só decompor  , s = 16, d = 12 a subir após parar), portanto temos Fel > P . c) A caixa
9) B não tem velocidade (v=0) visto que está parada, mas tem
10) a)  2, b)  2 3 , c) nulo, d)  2 2 aceleração a para cima, aceleração essa causada pela
11) a) 5 b) 13 força resultante FR que aponta para cima.
12) a) N = P. cos = 160N 5) a) sim, o MRU é um dos dois possíveis estados de
b) Fat = P. sen = 120N equilíbrio. b) FR = 0, a caixa move-se em equilíbrio portanto
13) 60° Fat = P.sen = 20 N, adicionalmente tem-se N = P.cos.
14) a) 5 , b) 6 6) E
15) a) 5 , b) 6 7) a) Não, pois no MCU a direção da velocidade varia durante o
16) 5 m/s movimento, portanto, a velocidade (grandeza vetorial) da
17) b)  10, c)  10 2 criança não é constante. b) sim, visto que se trata de um
18) a) 5 , b) 5, c) 5 movimento uniforme. c) Não, visto que a velocidade da
criança não é constante. A criança está sujeita a uma força
19) D
resultante centrípeta responsável pela variação da direção da
20) D
21) B velocidade em cada instante.
8) Apenas os casos a, b, d, h.
Capítulo 2 - De Aristóteles A Galileu 9) a) sim, como por exemplo um corpo em MRU. b) sim, um
 - Gostaria de assistir a essa aula novamente na íntegra ? corpo em repouso momentâneo, como a caixa da questão 4.
Acesse o nosso site www.fisicaju.com.br/resolucoes c) sim, é o caso do repouso permanente experimentado pelo
1) a) equilíbrio aparelho de ar-condicionado da sua sala de aula.
b) MRU, equilíbrio 10) E
c) não equilíbrio 11) a) Aristóteles desconhece a inércia. Para ele, a pedra cai
d) equilíbrio verticalmente em relação à terra, à medida que o navio
e) não equilíbrio continua se movendo para frente, caindo portanto atrás do
f) MRU, equilíbrio mastro.
g) actp, não equilíbrio b) Galileu conhece a inércia. Para ele, navio e pedra
h) não equilíbrio prosseguem se movendo juntos para a frente horizontalmente
i) força peso, não equilíbrio para a frente, à medida que a pedra também vai caindo
j) actp, não equilíbrio vertical e, portanto, cai no pé do mastro.
k) velocidade escalar constante significa |v| = constante mas, c) conceito de inércia.
e quanto à direção da velocidade ? Não temos certeza se 12) A – lei da inércia. A pedra e o carro compartilham a mesma
é um MRU ou não. Falso. Vx em relação à Terra, por isso, nenhum deles ultrapassa o
l) uniforme e retilíneo ? ou curvilíneo ? Nada se pode afirmar outro. A pedra cai no mesmo ponto sobre o carro.
m) MRU ou não ? Falso. Pergunta 1: (letra B) nesse caso, a velocidade Vx da
n) equilíbrio caminhote acelerada iria aumentando, mas a Vx da pedra
o) MRU, equilíbrio. permaneceria constante. A caminhonete acelerada iria
2) Não, visto que a velocidade (grandeza vetorial) não é deixando a pedra para trás. A pedra iria alcançar a pedra, iria
constante durante o movimento. Afinal, a direção da cair atrás dela.
velocidade está sempre variando durante qualquer Pergunta 2: (letra C) agora seria o contrario. Com o carro
movimento não retilíneo e toda variação de velocidade freiando, a pedra acabaria era ultrapassando o carro e cairia
implica uma aceleração. A aceleração centrípeta (grandeza à frente dele.
vetorial) também varia durante todo o MCU, visto que sua 13) D
direção vai se adaptando, em cada ponto da trajetória, de 14) a) Somente uma, a força peso;
forma a sempre apontar para o centro da curva. b) A aceleração em cada instante será a da gravidade a = g
3) Durante a oscilação do pêndulo, ele nunca estará em vertical e para baixo;
equilíbrio, pois a resultante entre as duas únicas forças que c) A bola está indo para onde aponta o vetor velocidade, ou
agem sobre o corpo ( a tração T e o peso P) nunca será seja, para a direita.
nula. Afinal, em nenhum momento essas forças terão a 15) a) F b) V c) F d)V e) V f) F g) V
mesma direção, o mesmo valor e sentidos contrários. 16) Resposta da pergunta conceitual: nula, portanto, letra D,
Mesmo no ponto mais baixo da oscilação, onde elas têm a viu, Aristóleles ? Não haverá força de atrito entre os blocos,
mesma direção e sentidos contrários, tem-se T > P, já que a visto que não há tendência de escorregamento relativo entre
resultante delas é centrípeta naquele ponto. eles. Os blocos já estão se movendo com a mesma
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velocidade V em relação à terra e, portanto, estão parados 7) C
entre si, se movem por inércia. MRU é um movimento que se 8) C
mantém mesmo na ausência de forças. Só haveria atrito se A 9) C
estivesse acelerada. Adicionalmente, lembre-se que velocidade 10) Letra A. Atenção, a velocidade média não é a média
não é força. aritmética das velocidades, exceto no MUV. Essa questão
17) Letra A, é zero. Veja a questão anterior. Os blocos se movem não é um MUV.
juntos por inércia. Nenhum deles tende a escorregar em 11) Letra D. Ignore o tempo de descanso. O veículo andou a
relação ao outro, ou seja, nenhum deles tende a escorregar primeira metade da distância com velocidade 60 km/h e a 2ª
em relação ao outro já que nenhum deles está acelerado nem metade da distancia com velocidade 100 km/h. Essa
retardado. A força de atrito só atua entre esses dois blocos se questão é clássica.
eles estiverem se movendo acelerados ou retardados. É 12) B
pegadinha mesmo a questão, mas com o tempo você vai se 13) C, Torricelli
acostumar a esse tipo de questão, não tenha medo . 14) 15s, intuitivo. Lembre-se: o que significa aceleração ? Pense
Estudaremos ainda muito sobre a força de atrito daqui a dois em progressão aritmética.
meses.  Vai dar tudo certo, aguarde ! 15) a) sim, qualquer corpo em MRU. b) sim, um corpo lançado
18) Esquerda (v), retardado (a), direita (FR), aceleração, verticalmente para cima, ao atingir a altura máxima, tem
direita, maior aceleração a=g, mas sua rapidez é, momentaneamente,
19) Direita (v), acelerado (a), direita (FR), aceleração, nula v = 0.
direita, maior 16) 60 m, veja exemplo resolvido 1 página 36.
20) a) incompatível, pois FR pra direita implica aceleração pra 17) A, igual à questão anterior.
direita 18) C
b) compatível 19) A
c) compatível 20) Letra E, faça o gráfico do módulo de V em função de t.
d) FR = 0, o corpo pode estar em MRU sim – compatível 21) C, velocidades iguais nesse caso implicam retas tangentes
e) incompatível, o corpo está se movendo para aponta a sua aos gráficos paralelas.
velocidade, ou seja, para a direita. 22) letra E, método da gravata.
f) compatível – o corpo está indo para a direita embora 23) Letra D, método da gravata.
esteja retardando 24) Letra C, método da gravata.
21) a) V b) F c) F d) V e) V f) V g) V 25) B, calcule a área sob o gráfico e divida pelo tempo total.
h) F i) F j) V k) F l) F m) V 26) a) 3s , b) 125m, c) 8 s
27) D, Torricelli
22) a) V b) V c) NPA d) NPA e) F f) V g) V 28) a) 30 m/s, b) 45m , c) 10 m/s
h) F i) F j) V k) V l) V m) V 29) Letra C
n) F o) V 30) letra A , use 1x, 3x, 5x ...... proporções de galileu !
23) D, equilíbrio pois as massas são iguais, nenhum blocos 31) letra E , use 1x, 3x, 5x ...... proporções de galileu !
tende a acelerar nem para cima nem para baixo, aceleração 32) A
nula, força resultante nula ( T = m.g). Os blocos podem estar 33) C
parados ou em MRU. A letra C não tem nada a ver. Em 34) 0,5 Hz = 0,5 voltas / seg
qualquer posição que os blocos forem abandonados em 35) B
repouso, eles permanecerão em repouso, visto que teremos 36) B
T = m.g em qualquer um deles, em qualquer posição. 37) E
24) Como MA > MB, A tem aceleração para baixo, B tem 38) B
aceleração para cima, ainda que nada se possa afirmar 39) D
sobre suas velocidades. O peso do bloco A certamente é 40) A (aproximadamente) , v = 4,8 km/h
maior que a tração no fio 1, visto que A tem aceleração 41) C
para baixo. Isso independe de A estar subindo V ou 42) 60 m/s, 45 m (sem fórmulas por favor )
descendo V , resposta Letra E 43) 50 m/s, 80 m (dica: ache Vx, depois Vy, depois use
25) a) F b) V c) F d) F e) F f) F g) V pitágoras para achar V)
h) V i) F j) F k) F 44) 60 m/s, 120 m
45) 30 m, 6 s
Capítulo 2 – Parte 2 – Galileu e o movimento acelerado (página 49) 46) E
47) 300 m/s
1) B, V = d / t = 9 / 1,5 = 6 m/s, sim , só isso  !!
48) E
2) D, mostre que em 1 minuto de funcionamento o nível da
49) D
água sobre 60 mm e lembre-se que 1m3 = 1000 litros.
50) a) 45o, b) 40 m, c) 10 m
3) E
51) B
4) 350 km – dica: calcule durante quanto tempo a abelha
52) B
permanecerá voando ida e volta, ou seja, calcule o tempo de
53) C, use a fórmula do alcance dada na questão 50, para
encontro dos trens. Depois multiplique esse tempo pela
velocidade da abelha  só isso ! É sério ! Juro  alcance máximo use  = 45o
5) E, Teorema de Pitágoras.
6) B

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Física 407

deformada, teríamos N, M.g e Fel e N = Fel + M.g,


portanto N > M.g. Quando a mola encontra-se em seu
Capítulo 2 – Parte 3 – O conceito de Força (página 74) comprimento natural, teremos Fel =0 e N = M.g.
1) C 25) a) Tanto pode estar indo pra direita v em movimento
2) A, quem sente a força é o operador, quem faz a força é a acelerado a, como indo pra esquerda v em movimento
corda. retardado a, b) Só sabemos que a aceleração do vagão,
3) C, ação e reação bem como da bola, é para a direita a, mas não temos
4) Letra D. Lembre-se que velocidade não é força, e que a força como tirar conclusões sobre a velocidade,
que jogador aplicou na bola, no momento do arremesso, só c) a = g.tg = 7,5 m/s2 , d) 50N, e) 2 cm
atua na bola enquanto houver contato entre as mãos e a 26) E, F2  F1X = m.a
bola. As mãos do jogador não vão junto com a bola  ! 27) D
5) Letra D. O dinamômetro é, meramente, um medidor de tração
T no fio. Essa tração T é a força que a pessoa aplica à
corda e que esta aplica tanto à caixa quanto à pessoa.
Capítulo 3 - Atrito
6) B, escreva a 2ª Lei de Newton para cada bloco, resolva o
sisteminha 2 x 2, ache a tração T no fio, igual à questão 2 de 1) 25 N
classe página 70. 2) a questão garante que o sistema está em equilíbrio estático,
7) Letra C. Faça H = s = a.t² / 2, use a = 4 m/s2 assim, não requer análise. Fat = T = PB = 30 N
3) a questão garante que o sistema está em equilíbrio estático,
8) Letra D, faça tabelinha, essa é fácil e intuitiva.
assim, não requer análise. Fat = 10 N
9) Letra D
4) Fat = P.sen = 200. (3/5) = 120 N
10) a) T – P = m.a, a = 2 m/s2 , b) ou ele está subindo acelerado 5) Letra E, Como PB.sen30 = PA , as caixas não tendem a
v, a ou ele está descendo retardado v, a. Note que o escorregar em nenhuma direção ou sentido, portanto,
180 N dado na questão é a tração T no fio. Fat = 0.
11) D 6) a questão garante que o sistema está em equilíbrio estático,
12) C assim, não requer análise. Letra A
13) a) 0 < t < 0,3 s , subindo acelerado N > P; 7) A, lembre-se que m.g.sen < m.g , ou seja, o bloco sobre
b) N – P = m.a, onde a = tg no grafico, balança marcará a rampa tem a tendência a subir a rampa, portanto recebe
N = 560N. Fat ladeira abaixo, na mesma direção e sentido do P.sen.
c) sensação de peso normal significa N = P, que ocorre nos 8) a) 120N, b) 100N, c) Fat = 80N, a = 6 m/s2
intervalos de tempo 0,3 < t < 1,3 s e t > 1,7s ; 9) a) 30N, b) sim, pois se Fat consegue segurar 30N, ela
d) a balança marcará N = P = 400N; conseguirá segurar 10N, e teremos Fat = 10N, c) 60 N
e) mais leve, N < P, subindo retardado , 1,3 < t < 1,7 s. 10) a) não, pois o coeficiente de atrito estático se relaciona com
f) P – N = m.a, onde a = tg no grafico, balança marcará a força de atrito apenas na situação de iminência.
N = 280N. Entretanto, sabemos apenas que a caixa está em equilíbrio,
14) B mas não sabemos se a força de atrito está no seu limite
15) A máximo. b) 4m
16) C 11) a) a caixa não escorregará e teremos Fat = P.sen = 240N
17) A b) a caixa escorregará e teremos Fat = FatCINETICO = 96N
18) A 12) D, analise e conclua que a caixa escorrega.
19) Analise o corpo C, depois o B. Ao final, considere todos 13) a) caixa não escorregará e T = PB = 20N, b) caixa
como se fossem um corpo só e determine F. Você escorregará, Fat cin = 8N, resolvendo o sistema teremos
encontrará a = 40/ 3 m/s2 e F = 800 N. Não arredonde a = 7,2 m/s2 e T = 22,4 N
frações calculando na calculadora, ok ? Dá azar  ! 14) E
20) a = 3 m/s2, T = 45N. (analise a figura olhando a vista lateral 15) a) calcule FatMAX e analise, caixa está em equilíbrio mas
do desenho). fora da iminência, teremos Fat = PB = 200N , b) 280N
21) a) 7,5 m/s2 , b) 25 N 16) Zero
22) 120 N 17) 0,5 m/s2 , note que N + FY = P.
23) Letra A. Lembre que molas que estejam comprimidas 18) D, analise e resolva o sistema de equações.
atuam empurrando os corpos em volta dela, ao passo que 19) a) 4 m/s2 , b) 0,4
molas que estejam elongadas atuam puxando os corpos em 20) a) 2 m/s2 , b) 0,2
volta dela. Como a mola dessa questão está comprimida, ela 21) D
fará na bola uma força para baixo. A velocidade da bola não 22) C, igual ao raciocínio da questão 20 de casa. A caixa
influencia em nada, apenas indica para onde ela está indo. primeiro vem em MRU com velocidade V = 60 m / 5 s =
24) Letra D. Lembre-se que a marcação da balança é a normal 12 m/s e, em seguida, entra no trecho com atrito. A partir
N que ela troca com a caixa. Sobre a caixa atuam a normal daí se inicia o MRUV retardado com velocidade inicial
N, o seu peso M.g e a força elástica Fel no teto da caixa, Vo = 12 m/s.
que pode apontar para cima ou para baixo, conforme a mola 23) A
esteja respectivamente comprimida ou elongada. Se a mola 24) E
estivesse comprimida, teríamos N, M.g e Fel e 25) Letra A, o solo aplica sobre a caixa a força de atrito Fat e
N + Fel = M.g, portanto N < M.g. Se a mola estivesse a normal N , portanto a força (total) que o solo aplica
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sobre a caixa é a resultante (pitagórica) entre N e Fat  Capítulo 4 – Dinâmica do movimento curvilíneo
pegadinha ! Fique atento a esse tipo de questão ! 1) A
26) B 2) B
27) B 3) C
28) a) 2 m/s2 , b) 5 s 4) Posição A:[ 5, 2, 3, 1 ] , posição B: [ 5, 3, 3, nula ]
29) D 5) a) Posição A, b) 12 m/s2 , c) 6 m/s , d) aumentando de
30) D valor, pois a componente tangencial Atg da aceleração
31) a) II, b) IV está a favor da velocidade.
32) C 6) a) 4 m/s, b) 60 N, c) 80 N , d) 100N
33) B 7) B
34) C 8) TA = 1680N, TB = 940 N, TC = 400N, TD = 20 N
35) A 9) a) N – P = m.V2/ R , N = 3500 N , b) N = Papar = m.gapar,
36) a  25 m/s2 b) F 250N, c)   0,5 assim, teremos gapar = 5.g, = 50 m/s2 . (é por isso que um
37) 24N piloto de caça da AFA passa por um exame físico severo 
38) 48 N para suportar uma gravidade aparente tão intensa. Apesar
39) 3 m/s2 ( para que nenhuma caixa escorregue, devemos ter de chamarmos de g aparente, o efeito dela para quem está
a  3 e a  3,5 simultaneamente, portanto, basta termos dentro da aeronave é real .
a  3) 10) D
40) E 11) D, FIN – FOUT = N – 0 = m.v2 / R
41) A, coisa que eu morro de falar em sala , concorda ? 12) a) N + m.g = m.v2/R, com N = 0, v = 8 m/s
42) D b) 3600 N
43) 5. 10–5 kg, Equilíbrio (MRU) , K.V = m.g 13) A, igual à questão 7 de classe, quando calculamos NB e ND.
44) B 14) B
45) D, veja questão 18 de Classe - (leia a teoria) 15) A
46) A 16) D
47) B 17) A
48) a) F 18) D
b) V (atrito viscoso) 19) E
c) F 20) TA = 12 N, TD = 140N
d) V ( FResist = K.V N) 21) B
e) F, (somente o Fat cinético e o Fat estático Max são 22) D
diretamente proporcionais à normal N) 23) B
f) V 24) C
g) V 25) Segundo o enunciado: peso aparente = N = m.g / 2 , só que
h) F P – N = m.V2 /R. Assim, a correta é letra C
i) V 26) D
j) F, é estático, visto que o pneu rola sem escorregar 27) E
k) V 28) a) 1200 N, b) 20 m/s
l) V ( vácuo, sem resistência do ar, vale o raciocínio do 29) 2 m
Galileu) 30) A
m) V, veja figura 49a, página 84 31) C
n) V 32) P = fat, FIN – FOUT = N – 0 = m.2.R ,  = 5 rad/s
o) V 33) C, apenas tração e peso, nada de inventar uma “força
p) F (nada a ver, a gravidade existe lá sim e é originada centrípeta” .
pela massa da lua) 34) D, aceleração resultante no MCU é actp, não tem atg.
q) F , (nada impede) 35) B
r) F, (na lua tem gravidade ! ) 36) A
49) a) Chegarão ao mesmo tempo. 37) B
b) Não são relevantes. 38) B
50) a) Chegarão ao mesmo tempo. 39) D, aproximadamente. Mesmas equações da questão 17 de
b) A bola de ferro chegará primeiro. aprendizagem, determine tg e veja como você encontrará
c) A situação da letra b. a letra D.
51) E 40) B
52) B 41) T.cos = m.g, T.sen = m.v2/R, v = 10 m/s
53) A
42) a) 5 N b) 20 / 3 rad/s
43) A
44) A
45) T.cos = m.g, T.sen = m.2.R, divida uma pela outra e
lembre-se que, pela figura, tg = R / H. Você encontrará
que 2.H = g, onde g é constante, portanto 2.H antes é
igual a 2.H depois. Assim, letra C.
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Física 409

46) Letra E, na caixa note que T.sen + N = M.g, T.sen = Fat, 14) E, use conservação de energia
iminência Fat = .N. No pêndulo cônico vem T.cos = m.g, 15) B, 1º passo: ache Vo por conservação de energia, 2º passo
T.sen = m.2.R, diga que Vx = Vo.cos
47) C, lembre-se que movimento uniforme significa apenas 16) B, use conservação de energia
módulo que o módulo da velocidade é constante, mas a 17) B, use conservação de energia
velocidade pode ser variável (em direção), no caso dos 18) letra D, note que a letra B viola a conservação de energia.
curvilíneos. 19) 10 m/s, use conservação de energia 
48) D , elas variam em direção, são grandezas vetoriais. 20) C
49) D 21) B, use conservação de energia
50) E, movimento acelerado é aquele que tem aceleração, quer 22) a) v = g.L , b) T = 2.mg , c) a = actp = V2/R = g, vertical,
tangencial, quer centrípeta ou as duas. Acelerar um móvel
apontando para cima (actp).
significa fazer a sua velocidade (grandeza vetorial) variar,
23) C
quer em direção, quer em sentido, quer em valor.
24) A
51) D
25) calcule V lá em cima por conservação de energia e depois
52) C
use T + P = m.v2 / R , resp: Letra B
26) B
27) D
Apêndice – Forças Fictícias 28) C
1) E 29) D
2) C 30) 0,9 m
3) A 31) 9,2 m
4) A) 2,4 m/s2 , T = 57,6 N 32) a) 40 m, b) 600 N/m
5) a) 4,5 m b) a = 9 m/s2 , c) 1 s 33) FNC = EmecF – Emec i
6) A TFat = m.v2 / 2 – m.g.H = –480 J
7) C Resp: –480 J
8) B 34) a) –2000 J , b) 0 J pois Ttotal = EcF – Eci
9) B 35) D
10) E 36) A
11) D 37) A
38) B
Capítulo 5 – Trabalho e Energia 39) D
40) A
1) letra A, a mesma variação de Ecin implica trabalhos iguais.
41) C
Assim, se as forças são iguais, as distâncias serão iguais.
42) A, lembra da questão 20 de classe, letra B, página 93 ? 
2) A
43) 0,027 J, passe a massa para kg e a velocidade para m/s e
3) 4 m/s
calcule a variação da Ecin sofrida pelo sangue.
4) Letra C, igual à questão 2 de aprendizagem 
44) C, calcule a variação de Ecin de cada objeto, fácil fácil .
5) letra C, idem exercício 3 de aprendizagem
45) C,
6) A
46) C
7) letra E, faça o gráfico e calcule a área. Lembre-se que áreas
47) D
abaixo do gráfico são tomadas negativas, assim, a “área”
será numericamente igual a 9 – 1 = 8, use o princípio do 48) 50 litros, pot = m.g.H / t
trabalho total. 49) 52 segs
8) Letra B, Lembre-se: Escreva uma ÚNICA equação, não 50) E
divida a resolução em duas etapas sem necessidade. 51) 400 W
Princípio do trabalho total: 52) a) 1200 W, b) 60%
Ttotal = Tpeso + Tnormal + Tfat = EcF – Eci , de onde vem 53) a) 2600 N, b) 5200 w
54) C
(+mg.H) + ( 0 ) + (–..m.g.D) = 0 – 0, usando o principio
55) C
da trajetória alternativa.
9) pára no ponto C, use o princípio do trabalho das forças não- 56) letra D, note que v = constante, portanto F = 4.P.sen,
conservativas. O trabalho do Fat so levam em conta a Potmec = F.v = 4.m.g.sen . v , Potmec = 0,75 .Potelétr , onde
distância total percorrida no trecho horizontal visto que as Potelétr = U. i.
paredes são lisas. 57) A, visto que ele quer a força feita por CADA MÃO e a pessoa
10) Ttotal = Tpeso + Tnormal + Tfat = EcF – Eci tem duas mãos  normalmente.
(+mg.H) + ( 0 ) + (–..m.g.D) = 0 – m.v2 / 2
resp: letra C
11) 1 m
12) B, veja exercício de aprendizagem 6
13) FNC = EmecF – Emec i
TFat + Tnormal = (m.v2 / 2) – (m.g.h)
resp: letra C

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410 Física
Capítulo 6 – Sistemas de Partículas 13) B
1) B 14) 60 cmHg
2) A 15) D, P2 = P4 = Pgas , mas P3 =P4
3) E 16) B
4) E 17) C
5) B, veja questão 3 de aprendizagem 18) C
6) B 19) D
7) B 20) B, lei de stevin
8) C 21) A
9) D 22) D
10) VA = 4 m/s , VB = 1 m/s 23) C
Qdm: Ma.Va = Mb.Vb, 24) C, afinal: EI = P I , E II = PII , EIII = PIII (todos estão em
Energia: Ma .Va2 / 2 + Mb .Vb2 / 2 = K.X2 / 2 equilíbrio) , porém P I = PII = P III = m.g (massas
X = 20 cm – 16 cm = 4 cm = 0,04 m iguais), portanto, E I = E II = E III.
11) 3 m/s 25) D
12) C 26) C, ao invés da torneira ir enchendo o recipiente, imagine
13) 2,4 kg que ele estava inicialmente cheio e foi sendo esvaziada
14) E por baixo, gradativamente. Em que instante o cubo
15) D tocará o fundo do recipiente ? Veja resolução no
16) A caderno de resoluções.
17) C, veja questão 12 de aprendizagem 27) A
18) A 28) E
19) C 29) A
20) C 30) D
21) D 31) C
22) E 32) D
23) a) 20 kg , b) 0,6 33) A
24) 85 N 34) 25 N
25) a) 6 m/s b) 4,8 m/s c) 270 N 35) C
26) C, use o teorema do impulso. 36) B
27) E 37) C
28) 3 m/s ←, 7 m/s → 38) a) 200 kgf, b) 60 kg de óleo, portanto, 75 litros .
29) 6 m/s →, 8 m/s → 39) D – Basta entender o Princípio de Arquimedes – sem
30) a) ← 2 m/s, → 3 m/s matemátiquês ! Veja autoteste 3, página 209, com
b) → 2 m/s, → 3 m/s resolução comentada na página 213.
c) ← 2 m/s, ← 1 m/s 40) a) 100 + 200 – 16 = 284 kgf
d) 0 m/s , → 4 m/s b) 20 litros , c) sim
31) B d) sim, N + E = P, N + 16 = 200, N = 184 kgf
32) A A marcação da balança passou de 100 para 284 kgf,
33) C portanto variou exatamente 184 kgf 
34) C 41) C, essa é legal 
35) bola 80 m/s, caminhão 30 m/s veja teoria, seção 10, página 42) E
180 e 181. 43) A
36) C 44) a) 17,6 kgf , 42,4 kgf, b) 60 kgf
37) a) 4 s, b) 20 m/s, c) 15 m/s 45) 82 N
38) B 46) B
47) C
48) D
Capítulo 7 – Hidrostática 49) E
1) D 50) E
2) C 51) B
3) A 52) B
4) B 53) B
5) E 54) A densidade do ar acima da caixa vai diminuir quando
6) a pressão exercida apenas pela água vale .g.h parte dele vazar. a caixa desce, h1 diminui, h2
7) C aumenta.
8) E 55) E
9) D, compare com a coluna que se obteria usando 56) B, o gelo subiria, se não fosse a mola, que está
somente mercúrio puro. impedindo a sua subida, empurrando o gelo para baixo.
10) E A mola está, portanto comprimida, inicialmente. Ao final,
11) A ela estará relaxada, seu tamanho aumentará
12) A 57) h diminui, H constante
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Física 411

58) h diminui, H diminui Capítulos 10, 11, 12, e 13 - Óptica Geométrica


59) h diminui, H constante  - Quer assistir toda a teoria e as resoluções de todas as questões
60) E, não é incrível ?  de classe de novo sobre espelhos planos ? acesse nosso site:
61) B. www.fisicaju.com.br/resolucoes
62) A 1) B
63) D 2) C
64) C 3) C
65) C 4) A
66) D 5) E
67) A 6) C
68) B 7) C
69) B 8) D
70) A 9) A
71) D 10) B
72) A 11) B
73) D, essa é legal  12) D
74) Todas são corretas. Ao contrario dos sólidos e dos
13) a) 3 cm, b) 30o
líquidos, os gases são compressíveis, portanto, o
aumento da pressão sobre o sistema acaba levando à 14) Parte1: a) 9m/s b) 3 m/s, Parte 2: C , pois a velocidade
redução do volume do balão de gás no interior do com ela se aproxima da sua imagem será 45+45 = 90 cm/s
líquido. 15) D
75) Apenas 01 e 02 são corretas. Agora a bolinha não é 16) A
compressível, visto que ela é sólida. Seu volume não 17) B
muda, mesmo com o aumento da pressão sobre o 18) B
sistema. 19) E
76) a) 4 atm, b) não poderá ultrapassar pois a uma 20) a) invertida, b) 7 cm, c) 12 cm
profundidade superior a 30 m seu volume estará menor 21) E
do que 25% do volume inicial. 22) E
23) B
24) B
Capítulo 8 – Estática 25) C
1) D 26) a) 6 cm b) 3 cm
2) B 27) D
3) a) NA = 30 N, NB = 1470 N b) 800 N 28) B
4) B 29) D
5) D 30) 60º
6) B 31) C
7) C, (5 kg + 7 kg + 37 + 6,5 + 4 + 6,5)10 = 660 N 32) 45º
8) B 33) B
34) C
Capítulo 9 – Gravitação 35) C
1) A 36) 6,4 m
2) C 37) B
3) D 38) 60º  30º = 30º
4) A 39) C
5) C 40) A
6) a) F, b) V, c) F, d) V, e) V, f) F 41) X = 400 m, y = 150 m, x + y = 550 m
7) A 42) C
8) E 43) A
9) A 44) D
10) a) B, b) B, c) A, d) 135 anos 45) B
11) duplica 46) D
12) D 47) C
13) C 48) A
14) Apenas o item f é falso. A rotação que ocorre é do 49) C
sistema Terra+lua em torno do centro de massa desse 50) 30º
sistema, e não, uma mera rotação da Terra em torno do 51) B
centro dela. 52) D
15) A 53) B
16) E 54) D
17) E 55) B
56) E
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412 Física
57) A
58) D
59) B
60) D
61) D Capítulo 14 – Gases e Termodinâmica
62) B
63) D 1) B
64) B 2) A
65) B 3) E
66) D 4) E
67) E 5) A
68) B 6) 4,5 atm
69) A 7) A
70) D 8) C
71) C 9) D
72) F = 50 cm = +0,5 m, V = +2 di 10) B
73) 180 cm 11) C
74) 29,5 cm 12) C
75) B 13) A
76) 7,5 cm 14) A
77) B 15) B
78) B 16) C, volume ficou 27 vezes maior, raio triplicou.
79) E 17) B
80) C 18)
81) D
82) A
83) C
84) E
85) B
86) E
87) E
88) D
89) A
90) D 19)
91) D Pcd
92) D V
93) D c
94) B Pab
95) a) Pela foto, é um senhor de idade. Tem dificuldade para d b
enxergar de perto, por isso, afasta o livro para ler. Quando
a idade avança, a partir dos 40 anos, a hipermetropia passa a
a ser chamada de presbiopia ou vista cansada. Esse senhor
Ta Tb T
tem presbiopia. Se a foto mostrasse um jovem, diríamos
que ele tinha hipermetropia. 20) B
b) convergente 21) C
c) + 3 di 22) Vb > Va. O maior coeficiente angular corresponde ao menor
96) A volume.
97) A 23) Letra D. A reta passa pela origem se T estiver na escala
98) Receita 1: olho direito com 1 grau de miopia, olho esquerdo kelvin, mas não passa pela origem se T estiver na escala
com 2 graus de hipermetropia, astigmatismo nos dois olhos. Celsius ou Fahrenheit, por exemplo.
Como a parte PARA PERTO (3ª idade) não está preenchida, 24) B
ele não tem presbiopia. 25) B
Receita 2: Miopia no olho direito, hipermetropia no olho 26) D
esquerdo. Astigmatimo apenas no olho esquerdo. Como a 27) E
parte PARA PERTO (3ª idade) está preenchida, indica que 28) D
essa pessoa tem presbiopia e precisa de um óculos para ler 29) B
de perto. Uma alternativa para ele também é a lente bifocal 30) a) massa de uma molécula de gás
que conseguirá contornar todas as ametropias num única b) 5,33 x 1023 g
lente. c) sim
Receita 3: Hipermetropia no olho direito, miopia no olho d) sim, visto que a temperatura permanece constante.
esquerdo. Não tem astigmatismo (dioptria cilíndrica em Podemos ignorar os demais parâmetros e nos concentrar
branco) nem tem presbiopia (PARA PERTO em branco).
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Física 413

apenas na temperatura, quando se trata da energia cinética e c d) U = 600 J


das moléculas dele. 51) a) cedeu
e) temperaturas iguais implicam ecin iguais, mas massas b) || = n.R.T = 3x 8 x 40 = 960 J
diferentes implicam velocidades diferentes, tendo maior c) U aumentou, T aumentou
velocidade aquela molécula que tiver menor massa, no caso, d) U = +1440 J
o hidrogênio . 52) E, isob = P.V = n.R.T
f) 4 vezes maior 53) A
g) para 600 K 54) O trabalho na transformação II é maior que o trabalho na
h) pra velocidade dobrar, sua ecin terá que quadruplicar, transformação I, visto que a área hachurada II é maior que a
portanto, sua temperatura kelvin ela terá que quadruplicar área I. Não caia mais nessa pegadinha, calcule sempre a área
passando de 300K para 1200 K, mas 1200 K = 927 oC, toda abaixo do gráfico, até tocar no eixo horizontal .
portanto, a temperatura do gás tem que aumentar para 927 oC.
i) sim, é verdade 
j) sim, é verdade.
k) T = P.V / n.R, com n = m/M
TO2 = TN2, UO2 = UN2, ecin O2 = ecin N2 , vO2 < vN2
31) a) recipiente B contendo H2
b) recipiente B contendo H2
c) temperaturas iguais, ecin iguais
d) recipiente B contendo H2 55) D
32) a) O2 56) B
b) O2 57) B
c) nada se pode afirmar, pois não sabemos a massa gasosa 58) E
de cada amostra. 59) C
33) E 60) D
34) A 61) B
35) C 62) E
36) D QP n.CP .T CP 5R / 2 5
37) D 63) a)    
Q V n.C V .T C V 3R / 2 3
38) C
39) E b) U iguais, pois são amostras com mesmo numero de mols
40) D n e sofrendo a mesma variação de Temperatura, apesar de
41) B seguirem transformações diferentes.
42) B c) Qp = n.Cp.T = n.(5/2).R.T
43) D Qv = n.Cv.T = n.(3/2).R.T
Efusão é a passagem de um gás através de uma abertura de um U = n.Cv.T = n.(3/2).R.T
orifício. A velocidade de efusão de um gás é diretamente isob = n.R.T (isobárico)
proporcional à sua velocidade quadrática média. Você lembra Assim, vemos, de cada expressão acima, que:
que, se dois gases estão a uma mesma temperatura, suas
moléculas tem energias cinéticas iguais, mas como suas massas Qp Qv U isob
n.R.T     , de onde se conclui
moleculares são diferentes, suas velocidades médias são 5 3 3 1
diferentes, tendo maior velocidade aquele que tiver menor massa 2 2 2
     
molecular. Por esse motivo, se tivermos dois gases H 2 e He a
uma mesma temperatura, as moléculas de H2 terão maior QP QV U isob
que:   
velocidade quadrática média que as moléculas de He e, 5 3 3 2
consequentemente, maior velocidade de efusão. Se ambos
estiverem confinados num recipiente podendo sair apenas através
de um orifício, a velocidade com que o gás H 2 escapará pelo furo
QP QV U isob
64) a)    , então, se Q1 = Qv = 240J, substi-
(velocidade de efusão) será maior que a velocidade com que o He 5 3 3 2
escapará. Assim, dizemos que o gás de menor massa molecular tuindo, vem Qp = 400 J.
terá maior velocidade de efusão. b) 160 J
44) a) T diminui, U = 300J c) 240 J
b) T aumenta, U = +350J Q Q U isob
c) T diminui, U = 350J 65) a) P  V   , então, isob = 180J, substituindo,
5 3 3 2
d) T aumenta, U = +400J vem Q1 = Qp = 450 J.
45) 2 + 8 + 16 = 26
b) U = 270 J
46) D
c) Qc = 270 J
47) B
48) D
49) C 66) a) Qp = Qv  n.Cp.Tp = n.Cv.Tv  Cp.Tp = Cv.Tv
50) a) recebeu  (5R/2).(360  300) = (3R/2).(x  300)  x = 400k
b) || = P.V = 4 atm.L = 400J
c) U diminui, T diminui
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414 Física
QP QV U isob Qciclo = Qrecebido  Qcedido = 200  80 = 120 J
b)    , se Qp = 600J, então isob = 240J
5 3 3 2 Portanto ciclo = 120 J
que corresponde ao trabalho realizado sobre o êmbolo da 89) C, afinal U = Q  
amostra A. No caso B, o processo é isovolumétrico, B = 0 90) a) 1J, b) TD < TA < TC < TB,
c) UA = 360 J, UB = 600J c) recebeu 2,5.106 x 2.105 = 0,5 J, d) zero.
67) a) isobárica 91) C
b) Qp = n.Cp.T = 2400 J UACB = UADB visto que independe do caminho, assim,
c) isob = n.R.T (isobárico) = 960 J, você não calculou a QACB  ACB = QADB  ADB
área sob o gráfico não, calculou ?  Note que não é um 92) C
gráfico PV, e sim, PT, portanto, essa área não serve.  93) D
Pegadinha !!!! 94) D
d) U = n.Cv.T = 1440 J (essa relação é geral, vale 95) E
sempre), mesmo que a transformação não seja isovolumétrica. 96) E
Também poderia ter calculado usando U = Q   = 1440 J 97) a) 20 cal , b) 20%, c) 320K
68) letra D 98) E
UABC = QABC  ABC 99) E
U = Q  [ AB + BC ], com AB = área do retângulo 100) D, ela viola o postulado de Carnot, o rendimento dela seria
U = Q  [ PA.(VB  VA) + W ] maior do que o rendimento máximo permitido, o que não é
U = Q  PA.(VB  VA)  W possível de ocorrer.
Q = U + PA.(VB – VA) + W 101) B
69) Qv = 9600 J 102) E
70) A 103) a) 60 J, b) 4
P.V 3  2 6  1 104) a) 1440 J b) 1890 J
71) a) TA  TC    , b) 4000 J 105) A
n.R n.R n.R 106) Apenas B, L e M são falsas.
72) C
73) A
74) E
75) D
76) D
77) a) 8 J/mol.k , b) 9 atm, c) 909 K.
78) U = +14.000 J,  = 14.000J.
79) a) 0 J, b) –4000 J, c) +4000J, d) T, V
80) aV, bF, cF, dV, eV, fV, gV
81) D
82) D
83) D
84) E
85) E
a) sim
b) não. A energia total se conserva em todo e qualquer
processo.
86) C
87) Q quente = 300 + 100 = 400J
Q Fria = 60  100 = 160 J
Q Ciclo = 400  160 = 240 J
 Ciclo = Q Ciclo = 240 J
 ciclo 240
 = =  0,6  60%
Q quente 400
Qq = 400 J QF = 160 J

Fonte Fonte
quente fria

Ciclo ABCDA = 240 J


88) a) O ciclo se inicia com a compressão adiabática ab
seguida, respectivamente, das transformações isovolumétrica
bc, expansão adiabática cd e isovolumétrica da.
b) Uciclo = Qciclo  ciclo = 0  ciclo = Qciclo

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Manual de
Resoluções

Prof Renato Brito


Física 417

AULA 1 - VETORES Aula 1 - Questão 3 - resolução

Aula 1 - Questão 1 - resolução


1
F
a) = + =
F
= 1 = F
2 F
F F 2F
1
1
= + =

b)
Aula 1 - Questão 4 - resolução
= + =
reposicionando os vetores , temos:


2 2
0 + 1 = = = =
1

c)

= + = = + + =

1
1
1 1 1 1
1
= + + =
= + =
1 1 1 1
2a
1 2a
2a
A resultante terá módulo 2a+2a+2a = 6a
= =
2 + 2 = 4 resposta correta: Letra C

d)
= + =
Questão 5 - resolução
Letra A)

= 1 + 0 = = + + =
1 2

1 2a
a
= + 2a + =
1

Aula 1 - Questão 2 - resolução = 2a


+ 2a + a = 3a
C

Letra B)

B D = + =
+


=
a
+
a
+ 0 = 2a

A E Letra C)
observando a figura da questão, note que:
AB + BE = AE e CA + AE = CE
  
assim, o prof Renato Brito pode escrever:
= + = 0 + 0 = 0
AB + BE + CA = ( AB + BE ) + CA = (AE ) + CA = CA + AE = CE

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418 Física
Aula 1 - Questão 7 – resolução alternativa b)
Decompondo o 10U
Deslocando, convenientemente, o vetor b, prontamente determinamos o  sen = 0,6 cos = 0,8
20 U 
10 U
vetor soma a graficamente. o seu módulo, como se pode verificar na  10 U 10 U
10 U.sen 6U
figura abaixo, vale s = 5 + 5 = 10 cm 1U
10 U 
10 U.cos 8U
12 cm 12 cm
 20 U.sen 12U

5 cm b 5 cm 5 cm Decompondo o 20U
 sen = 0,6 cos = 0,8 20 U
 20 U.cos
20 U
 16 U
12 cm S 12 cm

16 U 12 U
5 cm  5 cm  5 cm 20 U 
a b 
10 U
12U
6U

1U
= 1U 8U = 5U
12 cm 12 cm 10 U
10 U

   pitágoras 13U
para achar o vetor d = a – b , encare essa operação de subtração
     =
como uma operação de soma : d = a – b = a + (– b ).
 Aula 1 - Questão 13 - resolução
Prontinho, para o prof Renato Brito determinar o módulo de d , basta A expressão abaixo calcula o módulo da soma S entre dois vetores a e b
  que formam um ângulo  qualquer entre si
achar a resultante (+) entre os vetores a e (– b ) assim:
S2 = a2 + b2 + 2.a.b.cos
Segundo a questão, S = 13, a = 8, b = 7 ,  = ?
12 cm 12 cm
132 = 82 + 72 + 2 x 8 x 7.cos
5 cm 5 cm 5 cm 169 – 64 – 49 = 112. cos
12 cm 12 cm 56 = 112. cos  cos = 0,5   = 60



a
-
5 cm 5 cm
5 cm b Aula 1 - Questão 14 - resolução
a)
12 cm  12 cm
d

b 


)

 a a
deslocando, convenientemente, o vetor a , e invertendo a flecha do
(
( a) 

 
vetor b , a fim de encontrar o vetor – b , prontamente determinamos o
d

 
  -b -b

diferença d = a + (– b ) graficamente. o seu módulo, como se
pode verificar na figura acima, vale :
d = 12 + 12 = 24 cm
3
pitágoras
Aula 1 - Questão 11 – resolução7 4  |d | =5
d
Decompondo o 10U
sen = 0,6 cos = 0,8
b) 
10 U 10 U 10 U b
a) 6U
4U  10 U.sen

10 U.cos 8U  
 
3U a -b a -b

d
pitágoras
10 U 6U 3U
4U  4U 5U
= 8U = 4U =
3U
3U Contando quadradinhos vemos que : |d | = 6

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Física 419

Aula 1 - Questão 15 - resolução


a) a = 2i + 2j, b = 5i  2j
letra C- resolução:
d = a  b = 2i + 2j  (5i  2j) = 3i + 4j
6 8 
|d |= 32  42 = 5 30o 30o
2X
6
b) a = +4i + 3j, b = 2i + 3j 
30o 8
d = a  b = +4i + 3j  (2i + 3j) = 6i + 0j 30o
2X
30o
|d |= 62  02 = 6 6 6
Aula 1 - Questão 16 – resolução 
8
  2X
 m A .VA  m B .VB 4.( 3.i  5.J)  2.( 6.i  1.j ) 30o 30o
Vcm = =
120o
m A  mB 42 6
6 
 8
12.i  20.j  12.i  2.j 24.i  18.j 2X
Vcm = = 6
6 6
  8
Vcm = ( 4.i + 3.j ) m/s  | Vcm | = 4 2  3 2 = 5 m/s 
2X 6
Aula 1 - Questão 18 - resolução
pitágoras:
letra A - resolução: 2x
6 (2x)2 = (8) 2 + (6)2
6   2 x = 10
2 6 2X 0 8 x =5

6  
2 6 2X 0

6  
8 2X 0
 6
2X 8 graficamente, vem:

pitágoras:
2x
8 (2x)2 = (8)2 + (6)2
2x = 10
6 x=5
letra B- resolução:

4
60o  4
2X 6
60o
4

 4
4 6
2X

 4 4
2X 6

 8
2X 6

graficamente, vem:

pitágoras:
2x (2x)2 = (8) 2 + (6)2
6
2 x = 10
8 x =5

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420 Física
AULA 2 – DE ARISTÓTELES A GALILEU

Aula 2 - Questão 5 - resolução


a) sim, o corpo está em equilíbrio visto que, segundo o enunciado, ele
está se deslocando em MRU e, conforme você leu na evolução das idéias
do Aristóteles ao Galileu, o MRU é um dos dois possíveis estados de
equilíbrio, chamado de equilíbrio dinâmico, isto é, equilíbrio com
velocidade.
Para um observador na margem do rio vendo o barco passar e a pedra
cair, esse movimento resultante é parabólico, como mostra a trajetória
b) FR = 0, a caixa move-se em equilíbrio, as forças devem se cancelar
azul na figura acima.
ao longo de cada eixol
Para quem está no interior da embarcação, barco e pedra se movem
em MRU para frente e, portanto, o MRU não é percebido, apenas a queda
livre é notada. Assim, para quem está no barco, a pedra descreverá um
Fat N movimento de queda vertical, como mostra a trajetória vermelha acima.
Navio e pedra se movem para frente enquanto a pedra despenca em
P.Sen queda livre. Para qualquer observador, entretanto, a pedra cai no pé
Pcos
do mastro.
c) conceito de Inércia

Aula 2 - Questão 16 - resolução


Se as caixas se movem em MRU em relação à Terra, a resultante das
Portanto Fat = P.sen = 40 x 0,5 = 20 N.
forças que agem em qualquer uma das caixas é nula. Ambas as caixas
Não ache que o corpo estará parado pelo fato de P.sen = Fat . Lembre-
têm a mesma velocidade V constante em relação à terra, portanto estão
se que, se a resultante das forças sobre o corpo é nula, ele pode estar
em repouso entre si.
parado ou em MRU.
A está parado em
Lógico que, para essa caixa começar a andar, inicialmente, P.sen foi relação a B

maior que o Fat, mas agora que ela estah em MRU, certamente tem-se
P.sen = Fat. Do contrário, se P.sen > Fat, a sua velocidade estaria
aumentando, o que não é verdade no movimento em questão (MRU).
B B B

A A A
Aula 2 - Questão 11 - resolução
v v
a) Aristóteles ignora a inércia. Para ele, quando a pedra perde o contato
com as mãos da pessoa, ela deixa de ir para frente, deixando de
acompanhar o movimento horizontal do barco, ficando, portanto, para trás, Qual caixa tende a ultrapassar a outra ? resp: nenhuma. Não há
visto que nenhuma força a empurra mais pra frente. Entretanto, a pedra tendência de escorregamento relativo, portanto não há atrito horizontal
vai para baixo, visto que ela é puxada pra baixo pela força peso P. Para agindo na fronteira entre as caixas. O atrito só aparece quando ele é
Aristóteles, o movimento numa direção so ocorre na presença de força requisitado para tentar impedir alguma tendência de escorregamento
naquela direção. Portanto, a pedra deixa de ir pra frente, deixa de relativo entre superfícies.
acompanhar o movimento horizontal do navio, ela simplesmente cai na Adicionalmente, se houvesse atrito, ele causaria aceleração (a ou )
vertical, portanto, segundo aristóteles, a pedra cairá atrás do mastro. e as caixas não estariam em MRU, contradizendo o enunciado.
b) Galileu conhece a inércia. Para ele, quando a pedra perde o contato Ambas as caixas prosseguem em MRU por inércia, na ausência de forças
com as mãos, a sua velocidade horizontal Vx permanece constante ( a horizontais empurrando uma ou outra.
pedra acompanha o barco horizontalmente, por inércia) devido à ausência Para o garoto sobre a caixa A, a caixa B está simplesmente parada sobre
de forças horizontais Fx. Entretanto, superposto a esse MRU pra frente A, e não há nenhuma tendência de escorregamento de uma em relação à
haverá o movimento de queda livre vertical, devido à ação da força peso outra e, por isso, mesmo que as superfícies das caixas sejam rugosas, a
P, que propiciará à pedra uma velocidade Vy crescente. O movimento força de atrito não estará presente, visto que a força de atrito so age
global da pedra será a composição, a superposição de dois movimentos quando há alguma tendência de escorregamento entre duas superfícies
simples: um MRU horizontal (por inércia) e uma queda livre vertical. O em contato mútuo.
movimento observado na natureza, de fato, ocorre dessa forma. Somente o peso e a normal atuam na caixa B. Somente haveria atrito
entre as caixas no caso em que elas se movessem aceleradas. Fique

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Física 421

tranquilo. O prof Renato Brito falará tudo sobre atrito no capítulo 5. Take it Aula 2 - Questão 24 - resolução
Nesse problema, o bloco A é mais pesado que B. Nesse caso, as leis de
easy !  Newton garantem que o bloco A tem aceleração para baixo (tendência de
movimento) e o bloco B tem aceleração para cima, mas essas leis nada
Aula 2 - Questão 20 - resolução afirmam sobre o sentido do movimento do blocos, isto é, sobre a
velocidade deles.
a) incompatível - força resultante apontando para a direita fr  causando
aceleração para a esquerda  a. absurdo.
b) compatível - a força resultante e aceleração do móvel apontam na
mesma direção e sentido 
c) compatível - a força resultante e aceleração do móvel apontam na T1 T1
T1 T1
mesma direção e sentido  B a B
FRB
a A FRA A
d) compatível - fr = 0 , nada impede que o corpo esteja em mru.
mg mg
e) incompatível – a velocidade de um móvel sempre indica para onde o
2mg 2mg
móvel está indo naquele momento. a figura sugere um corpo se
movendo para a direita v, contradizendo a descrição dada. No bloco A: 2m.g > T1 No bloco B: T1 > m.g
f) compatível – a velocidade de um móvel sempre indica para onde o FRA = 2m.g – T1 FRB = T1 – m.g
Se o bloco A tem aceleração para baixo, ele pode estar descendo
móvel está indo naquele momento. a figura sugere um corpo se acelerado ou subindo retardado, ou até mesmo pode estar
movendo para a direita v, de acordo com a descrição dada. momentaneamente em repouso, caso ele pare a fim de inverter o sentido
do movimento, como mostra a figura a seguir.
Em qualquer desses casos, a aceleração do bloco A aponta para baixo, a
Aula 2 - Questão 23 - resolução força resultante sobre ele aponta para baixo e, portanto, o seu peso 2.mg
Num sistema desse tipo, a caixa mais pesada tem aceleração para baixo é maior que a tração T1 (2m.g > T1 ).
(é para onde ela gostaria de ir) e a mais leve. para cima. Entretanto, como
nesse problema as duas caixas têm massas iguais, percebe-se que
nenhuma delas terá aceleração alguma. As caixas estão em equilíbrio, o
que permite ao prof Renato Brito distinguir três possibilidades:
T1
I) as caixas estão paradas em repouso (equilíbrio estático) T1
T1 T1
a V a V
II) a caixa A está descendo e a caixa B subindo, ambas em MRU A B a A B
a V
(equilíbrio dinâmico) V mg
mg
III) a caixa B está descendo e a caixa A subindo, ambas em MRU 2mg
2mg

(equilíbrio dinâmico) A subindo e B descendo


A descendo e B subindo em movimento retardado
A tração T no fio satisfaz a relação T = m.g em qualquer uma dessas em movimento acelerado
situações, afinal, se a caixa está em equilíbrio, a resultante das forças 2mg > T1 > mg
2mg > T1 > mg
sobre ela deve ser nula, independente dela estar parada ou em MRU.
Assim, vejamos cada uma das opções oferecidas na questão:
Assim, como os blocos têm massas
a) os blocos estão necessariamente em repouso; diferentes, eles sempre terão
Falsa, eles podem estar em MRU. aceleração e, portanto, nunca
estarão em equilíbrio, conforme T1
b) se o bloco A estiver subindo, a tração no fio 1 será maior que o peso explicado pelo prof Renato Brito em
T1
B a
dele; sala. V=0
a A
V=0
Se ele estiver subindo, certamente estará subindo em MRU, em Resposta correta – letra E mg
2mg
equilíbrio, por inércia e, portanto, a tração será igual ao peso dele. A e B momentaneamente em
c) os blocos só ficam em repouso, caso estejam lado a lado, na mesma repouso no instante da
inversão do sentido do
altura; movimento
2mg > T1 > mg
Não há nenhuma razão para isso ocorrer. Os blocos ficam lado a lado
em repouso com qualquer desnível entre eles, visto que têm massas
iguais.
d) os blocos estão necessariamente em equilíbrio em qualquer instante; Aula 2 - Cinemática - Questão 1 - resolução
verdadeiro V = d /t = 9 m / (1,5 s) = 6 m/s  difícil, né ? affff 
e) o bloco A pode estar se movendo com aceleração constante não nula.
Falso, sua aceleração é necessariamente nula, visto que os blocos têm Aula 2 - Cinemática - Questão 2 - resolução
massas são iguais. Segundo o sistema métrico decimal: 1m3  1000 litros, portanto
1200 litros  1,2 m3 . O prof Renato Brito admitirá que o tanque esteja
inicialmente vazio. Após 1 minuto, o volume V de água no seu interior
será:
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422 Física
Assim, no instante t = 5 s, qual a distância D entre o sapo e a lagartixa ?
A figura acima mostra que essa distância é dada simplesmente pelo
teorema de Pitágoras no triângulo retângulo:
D  1202  502  130cm  1,3 m
H
4m 4m Aula 2 - Cinemática página 49 - Questão 6 - resolução
5m 5m
Observando atentamente, você perceberá que a distância entre 2 picos de
1 minuto contração é de 2 cm. Ora, mas quanto tempo o papel milimetrado demora
recipiente depois....
recipiente com para percorrer 2 cm = 20 mm ?
inicialmente
1,2m3 de água d 20mm
vazio t    0,8 s
v 25mm / s
V=ax bx c  1,2 m3 = 5m x 4m x H  H = 0,06 m = 60mm Assim, vemos que o coração está dando uma contração a cada 0,8 s,
portanto, nesse ritmo, ele dará quantas contrações a cada 60 segs ?
O nível da água sobe 60 mm a cada 60 segundos, ou seja, sobe 1 mm a Iiiisso, regra de 3 ! Vamos lá ?
cada 1 segundo portanto V = 1 mm/s
1 contração  0,8 s
Aula 2 - Cinemática página 49 - Questão 3 - resolução X contrações  60 s  X = 75 contrações por minuto
Qual o volume de água que evapora em 2h ?
Resposta: V = 2m x 1m x 3.103 m = 6.103 m3 em 2h Aula 2 - Cinemática página 48 - Questão 7 - resolução
Esse volume corresponde a qual massa de água ? Imagine que os carros A e B (respectivamente o primeiro e o último
kg colocado) se movem em MCU com velocidades tais que V A > VB.
M = d . V = 10 3 3  6 103 m3  6kg em 2h Segundo o enunciado, após o tempo que os carros levam para dar 10
m
voltas na pista, o carro A coloca UMA VOLTA de vantagem sobre o carro
Isso corresponde a 6 kg de água em 120 min, ou seja, 0,05 kg de água a B. Isso indica que no dobro desse tempo (ou seja, após 20 voltas na pista),
cada 1 minuto. ele terá o dobro da vantagem, ou seja, colocará DUAS voltas de vantagem
sobre o carro B. Assim, após o triplo desse tempo (após 30 voltas na
Aula 2 - Cinemática página 49 - Questão 4 - resolução pista), ele terá colocado TRÊS voltas de vantagens sobre o carro B.
Se os trens se movem com velocidades 60 km/h e 40 km/h em sentidos Resposta: letra C
opostos. Qual a velocidade relativa entre eles ? Ora, eles se aproximam
mutuamente com uma velocidade 60 + 40 = 100 km/h. Assim, se a Aula 2 - Cinemática página 48 - Questão 8 - resolução
distância incial entre eles vale 500 km, eles vão se encontrar após
d = distância
t = d / V = 500 / 100 = 5 h de viagem.
Durante essas 5h de viagem, a abelha está percorrendo 70 km a cada Sinal 1 tem velocidade maior v1 = 7500 m/s portanto demora
1 hora, portanto, ela percorrerá 5 x 70 = 350 km em 5h de viagem. Você menos tempo, demora apenas t1 = t.
não estava pensando em calcular pedacinho por pedacinho, estava ?  Sinal 2 tem velocidade menor v 2 = 4500 m/s portanto demora mais
tempo, demora apenas t2 = t + 20.
Aula 2 - Cinemática página 49 - Questão 5 – resolução Mas a distancia percorrida é sempre a mesma, portanto, usando
O sapo se move ao longo do solo (direção horizontal, eixo x) enquanto a trianglinho mágico  vem:
lagartixa se move ao longo da vertical (eixo y). A figura abaixo mostra a d = v1.t1 = v2.t2  7500t = 4500.(t+20)
configuração inicial (t = 0) do sistema sapo + lagartixa. 7500t  4500t = 90000  t = 30 s
Assim d = v1.t1 = 7500×30 = 225.000m = 225 km.
Y Se preferir, pode escrever:
Instante t = 0 d = v2.t2 = 4500×(t+20) = 4500×(30+20) = 225.000m = 225 km.

Aula 2 - Cinemática página 48 - Questão 9 - resolução


Sapo TAB + TBC + TCD = 8 horas
Lagartixa
10 cm/s 16 cm/s x x x
   8  x = 120 km
60 45 36
Assim, a distância total ABCD vale 3X = 360 km. Como a velocidade
200 cm média prevista era de 80 km/h, o tempo previsto para essa viagem
completa então era de:
O sapo se move com velocidade 16 cm/s, portanto, após 5 s ele d 360km
t   4,5 h
terá percorrido uma distância horizontal 16  5 = 80 cm para a v 80km / h
esquerda, portanto estará a uma distância 200  80 = 120 cm da O tempo de viagem previsto era de 4,5 h mas a viagem foi realizada em
parede vertical (veja a próxima figura). A lagartixa, por sua vez, 8h, ou seja, a carga chegou com um atraso de 8h  4,5 h = 3,5 h.
durante esses 5 segs, percorrerá 10 cm/s  5 s = 50 cm para cima Letra C
na vertical, como mostra a próxima figura.
Y Aula 2 - Questão 10- resolução
Como não se trata de um MUV, visto que a velocidade do móvel não varia
Lagartixa lineamente com o tempo mas, sim, de forma brusca, não podemos
Instante t = 5 s
calcular a velocidade média pela média aritmética das velocidades.
50 cm D Devemos buscar a definição mais geral de velocidade média:

Sapo D total D1  D 2 20 km  60 km 80 km 80 km
x Vm       24 km/h
T total T1  T2 20 km 60 km 1 10
 h  3h h
120 cm 80 cm 60 km/h 20 km/h 3 3
Essa é a velocidade média do carro no percurso.
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Física 423

Aula 2 - Questão 11- resolução 1º segundo de queda  cai x = 5 m


Como não se trata de um MUV, visto que a velocidade do móvel não varia
lineamente com o tempo mas, sim, de forma brusca, não podemos 2º segundo de queda  cai 3x = 15 m
calcular a velocidade média pela média aritmética das velocidades. 3º segundo de queda  cai 5x = 25 m
Devemos buscar a definição mais geral de velocidade média: 4º segundo de queda  cai 7x = 35 m
Digamos que a 1ª metade da distância percorrida valha x, a 2ª metade da
distância percorrida valha x e, portanto, a distância total valha 2x. Assim, 5º segundo de queda  cai 9x = 45 m
vem: 6º segundo de queda  cai 11x = 55 m
D total D1  D2 x  x 2x 600 Ops ! O 6º segundo vai do instante t = 5s ao instante t = 6s.
Vm       75 km/h
T total T1  T2 x x 10x  6x 8
 Ou seja, o corpo caiu durante 6 s !!!!!
60 100 600
Qual a altura caída em 6 segs ??? H = g.t2 / 2 = 10.(6)2 / 2 = 180 m
Aula 2 - Questão 19 - resolução
O avião parte do repouso e sua velocidade aumenta uniformemente de Aula 2 - Questão 33 - resolução
0 m/s a 100 m/s em 20 segs. Você diria que essa velocidade está Do gráfico V x t, se a aceleração vale a = 4 m/s2, a velocidade aumenta de
aumentando de quanto em quanto, a cada 1 seg ? Sim, aumentando de 4 em 4 m/s a cada 1 seg, ou seja: 0 m/s, 4 m/s, 8 m/s...... etc
5 m/s em 5 m/s a cada 1 seg, portanto sua aceleração vale a = 5 m/s2.
Qual a distancia percorrida por ele durante esses 20 segs ?
V(m/s)
7x
Podemos fazer pelo gráfico: V(m/s)
100 5x
N b  h 100  20
D  área    1000 m
2 2 8
3x
0
Também podemos usar a expressão do 0 20 t(s) 4
Muv:
s = Vo.t + a.t2 / 2 = 0 + 5.(20)2 / 2 = 1000 m = 1 km 
x
1 2 3 4 t(s)
Aula 2 - Questão 21 - resolução
No gráfico S x t, a inclinação em cada instante está relacionada com a Assim, a área de 1 triângulo x vale: x = 4 x 1 / 2 = 2 m.
velocidade do móvel naquele instante. Observado a figura abaixo, vemos Assim, das proporções de Galileu, vem:
que, no instante t * , os gráficos do móveis têm a mesma inclinação
1º segundo de movimento  percorre 1x = 2 m
( = ) e, portanto, A e B têm velocidades iguais naquele instante.
2º segundo de movimento  percorre 3x = 6 m
A 3º segundo de movimento  percorre 5x = 10 m
X 4º segundo de movimento  percorre 7x = 14 m
 B
 Aula 2 - Questão 34 - resolução
O tempo (t1) decorrido entre duas balas consecutivas é o mesmo tempo
(t2) que o disco leva para girar 1 volta completa.
Mas qual o tempo decorrido entre duas balas consecutivas ?
t1 t2 t3 t (s) Ora, 30 balas a cada 60 segs significa 1 bala a cada 2 segs.
t* A cada 2 segs uma bala atravessa o disco, portanto, a cada 2 segs o disco
dá uma volta completa. Ou seja, o disco está girando num ritmo de 1 volta
Aula 2 - Questão 22 - resolução
a cada 2 segs, portanto (1 volta) / ( 2 segs ), ou seja, 0,5 voltas/seg ou
Você chegará facilmente à resposta se usar o mesmo raciocínio da 0,5 Hz.
questão 4 de classe – método da gravata – solução geométrica.
Aula 2 - Questão 35 - resolução
Aula 2 - Questão 32 - resolução
O tempo (t1) que a bala demora para percorrer uma distância d 1 igual ao
Do gráfico V x t da queda livre na gravidade g = 10 m/s2, a velocidade diâmetro (d1 = 2R) do disco é o mesmo tempo (t2) que o disco leva para
aumenta de 10 em 10 m/s a cada 1 seg girar meia volta, ou seja, sofrer um deslocamento angular  =  rad.
V(m/s) Assim, temos:
d deslocamento angular  2R  rad
11x t1  t 2  1    
V velocidade angular  V 
9x 2R
V

7x
5x Aula 2 - Questão 36 - resolução
3x
Essa questão segue o mesmo raciocínio da questão 16 de classe. A
20 diferença é apenas que quem faz o papel da correia que transmite a
rotação de uma roda, nessa questão, é o próprio chão.
10 V1 = V2  1.R1 = 2.R2  2..f1.R1 = 2..f2.R2
x  40 pedaladas 
1 2 3 4 5 6 t(s)
f1.R1 = f2.R2   .3R  f2 .R  f2 = 2 Hz
 60s 

Assim, a área de 1 triângulo x vale x = 10 x 1 / 2 = 5 m. Aula 2 - Questão 37 - resolução


Assim, das proporções de Galileu, vem: Essa questão segue o mesmo raciocínio da questão 16 de classe. A
diferença é apenas que quem faz o papel da correia que transmite a
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424 Física
rotação de uma roda, nessa questão, é o próprio contato entre as rodas, Aula 2 - Questão 45 - resolução
sem que haja escorregamento.
V1 = V2  1.R1 = 2.R2  2..f1.R1 = 2..f2.R2 Hmax = g.t 2 / 2 , onde t = tsub = tdescida
 1 voltas  1 voltas 45 = (10).t 2 / 2  t = tsub = tdescida = 3 s
f1.R1 = f2.R2     8  f2 5  f2 
 40s  25 seg Tvôo = tsub + tdescida = 3 + 3 = 6 s
1 segs A = Vx . t Vôo = 5 x 6 = 30 m
2   25
f2 volta

Aula 2 - Questão 38 - resolução Aula 2 - Questão 46 - resolução


Essa questão segue o mesmo raciocínio da questão 16 de classe. A Decompondo as velocidades iniciais de lançamento, percebemos que
diferença é apenas que quem faz o papel da correia que transmite a VoyA = VoyB . Isso implica que, na vertical, ambos os projéteis partem
rotação de uma roda, nessa questão, é o próprio contato entre as rodas,
sem que haja escorregamento. com a mesma velocidade inicial Vy  e sofrem exatamente a mesma
V1 = V2  1.R1 = 2.R2  2..f1.R1 = 2..f2.R2 aceleração a = g durante todo o movimento. Assim, os movimentos
 voltas  1 voltas verticais de A e B serão exatamente idênticos, implicando que eles terão
f1.R1 = f2.R2   3   4  f2  60  f2 
 s  5 seg o mesmo tsubida, o mesmo tvôo e atingirão a mesma altura máxima Hmax.
1 segs Como o alcance é dado por A = Vx. tvôo e, sendo VxB = 3.VxA (como
2  5
f2 volta podemos notar decompondo as velocidades iniciais) e tvôo B = tvôo A ,
Aula 2 - Questão 40 - resolução portanto teremos AB = 3.AA. Portanto, devemos assinalar como errada a
Legenda alternativa E.
1 = coroa
2 = catraca
Aula 2 - Questão 47 - resolução
3 = roda
v  3  R 3 , com 3  2 e 1  R1  2  R 2 No lançamento horizontal, temos H = g.t 2 / 2 , onde t = t vôo , assim:
H = g.t 2 / 2  45 = 10.t 2 / 2  t vôo = 3 s
v  2  R 3
Para se obter um alcance de, pelo menos 900 m, devemos ter:
 R  R R
v   1 1   R3  2..f1 1 3 A = Vx . t Vôo  900 = Vo . 3  Vo = 300 m/s
 R2  R2
R R 45 rotações 8.102 Aula 2 - Questão 48 - resolução
v  2..f1 1 3  2  3   0,4
R2 60s 3.102 No lançamento horizontal, temos H = g.t 2 / 2 , onde t = t vôo .
v  4,8 m / s Assim, como as bolas partem de alturas H iguais, passarão o mesmo
tempo no ar ( t vôo A = t vôo B ).
Aula 2 - Questão 41- resolução Como VxB = 3.VxA, é fácil ver que o alcance horizontal da bola B será
Segundo o enunciado, devemos ter V = .R = constante. três vezes maior que o alcance horizontal da bola A (A = Vx . t Vôo)
Como a leitura das trilhas ocorre do centro para a periferia, a cabeça
leitora lê primeiro os raios R menores e vai gradativamente se afastando
do centro do disco, lendo trilhas de raios cada vez maiores. Assim, R vai Aula 2 - Questão 50 – resolução
aumentando, mas como V = .R = constante = 1,3 m/s , se R aumenta, a) O maior valor possível para o seno de qualquer ângulo vale 1, que
então  vai diminuindo. Como o período vale  = 2. / , se  diminui,  ocorre quando esse ângulo vale 90º, afinal, sen90o = 1. Assim, para
aumenta. que sen(2) seja máximo, devemos ter 2 = 90º, portanto,  = 45º.
Vo2
Aula 2 - Questão 42 - resolução b) Amax = sen(2), para  = 45º
g
Hmax = g.t 2 / 2 , onde t = tsub = tdescida = 6 segs / 2 = 3 segs
Hmax = 10.(3)2 / 2 = 45 m Vo2 V2 V2
Amax = sen(90º) = o ×1 = o
Tsub = Voy / g = Vo.sen / g  3 = Vo.(sen 30º) / 10  Vo = 60 m/s g g g
Aula 2 - Questão 43 - resolução Vo2 sen2
c) A questão está pedindo o valor de Hmax = . para =45º ,
Hmax = g.t 2 / 2 , onde t = tsub = tdescida = 8 segs / 2 = 4 segs g 2
Hmax = 10.(4)2 / 2 = 80 m portanto, vamos calcular:
A = Vx . t Vôo  240 = Vx . 8  Vx = 30 m/s Vo2 sen2 V2 ( 2 / 2)2 Vo2
Hmax = .  o. 
Tsub = Voy / g  4 = Voy / 10  Voy = 40 m/s g 2 g 2 4g
(Vo)² = (Vx)² + (Voy)²  Vo = 50 m/s Aula 2 - Questão 51 – resolução
Essa questão requer que lembremos das fórmulas de lançamento de
Aula 2 - Questão 44 - resolução projéteis (infelizmente) :
A = Vx . t Vôo = 30 x 4 = 120 m Vo2 sen2 
Hmax = . (eq1)
Vx = Vo.cos  30 = Vo. cos 60o  Vo = 60 m/s g 2

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Física 425

A=
Vo2 V2
sen(2) = o .2.sen().cos() (eq2)
Aula 2 – O Conceito de Força
g g
Aula 2 - Questão 4 – Página 74 - resolução
 A única força que age na bola, durante o seu vôo (desprezando a
resistência do ar) é a força peso, resultado da atração entre a massa da
Terra e a massa da bola.
Hmax  Lembre-se de que velocidade não é força !
  A força que jogador aplicou na bola, no momento do arremesso, só atua
na bola enquanto as mãos estão em contato com a bola. Como diria o
A/2
prof Renato Brito, as mãos do jogador não vão junto com a bola 
Do triângulo retângulo da figura acima, podemos escrever:
durante o seu vôo !
H max Aula 2 - Questão 5 Pág 74 – resolução (resposta correta – letra D)
tg   (eq3)
A  Como o prof Renato Brito costuma dizer, POR DEFINIÇÃO, o
2 dinamômetro é, meramente, um medidor de tração T no fio.
 A força que o homem aplica na corda é a própria tração T. A força que
Substituindo eq1 e eq2 em eq3, vem:
a corda aplica à caixa (e vice-versa) também se chama tração T.
Vo2
sen  2  Segundo o enunciado, a tração T marcada no dinamômetro
.
H max g 2 sen tg  tg permanece constante.
tg    2    tg 
A Vo 2. cos  2 2  Segundo o enunciado, o coeficiente de atrito cinético, bem como o Fat
.sen. cos 
2 g cinético, têm intensidades variáveis .
A seguir, o prof Renato Brito analisará cada alternativa :
tg  1
  a) a força resultante que atua no objeto é constante.
tg  2
A força resultante é FR = T – fat, sendo T constante e Fat variável,
Aula 2 - Questão 52 – resolução portanto, FR é variável.
A altura H mostrada na figura pode ser determinada a partir da expressão b) o objeto está deslocando-se com velocidade constante;
abaixo: Com base no enunciado, nada se pode afirmar sobre isso.
B
c) o valor da força de atrito entre o objeto e a superfície é dado pela leitura
do dinamômetro.
H
C
O dinamômetro mede a tração T no fio, por definição.
A
d) a força que a pessoa aplica no objeto é constante;
1,70 m Sim, visto que essa força é a tração T constante registrada pelo
D dinamômetro.
e) a força de atrito entre o objeto e a superfície é constante.
V2 sen2  2002 (1/ 2)2
H o .  .  500m , visto que sen30o =1/2 Não, ela é variável, visto que o coeficiente de atrito cinético entre o solo
g 2 10 2
e o objeto é variável.
Outra maneira de calcular essa altura H na figura seria, primeiro,
calculando o tempo de subida de A para B usando a cinemática somente Aula 2 - Questão 18 - resolução
na vertical: Qual o ritmo com que a velocidade horizontal da caixa aumenta ?
Vy  Voy  g.t  0  Vo.sen30  g.t  0  200.(0,5)  10.t De acordo com a tabela, a velocidade da caixa aumenta V = 10 m/s a
t  10s cada t = 2s, o que dá uma taxa de variação:
Em seguida, calculamos H na figura usando: a = V/t = 10 / 2 = 5 m/s2 .
g.t 2 10.(10)2 Mas qual a força horizontal culpada pelo aparecimento dessa aceleração
H   500m
2 2 horizontal (veja figura adiante) ?
Na questão da Unifor, a altura maxima desejada é a altura TOTAL em Ora, certamente é a força FX , que causa uma aceleração a de acordo
relação ao chão, e vale, portanto:
com a 2ª Lei de Newton:
Htotal = H + 1,70 = 500 + 1,7 = 501,70 m
FX = m. a  F.cos = m . a  F . 0,5 = 10 x 5  F = 100 N

Aula 2 - Questão 53 – resolução FY


N
Nessa questão, faremos uso da expressão do alcance horizontal já
utilizada na questão 45. A condição de máximo alcance é obtida FX
considerando  = 45o. Lembrando que 108 km/h = 30 m/s, vem:
2 2
Vo 30 900 P
Amax = sen(2) = sen(90o) = x 1 = 90 m
g 10 10
Como a caixa não apresenta aceleração na vertical, a força resultante na
vertical deve ser nula. Assim, o prof Renato Brito pode escrever :
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426 Física
N + FY = P  N + F.sen = P CASO 2- MOLA COMPRIMIDA:
N + 100 x 0,86 = 100  N = 14 newtons
Já na figura 2 a mola encontra-se comprimida. Assim, essa mola está
Aula 2 - Questão 20 - resolução empurrando tudo a sua volta. Por exemplo, ela empurra o teto da caixa
A caixa B é a mais pesada e acelera ladeira abaixo (figura 2), ao contrário para cima k.x e empurra a bola preta para baixo k.x. Portanto, sobre
da caixa A, que acelera ladeira acima (figura 1). Assim, podemos escrever a bola agem duas forças k.x e m.g  prá baixo e, inevitavelmente,
a lei de Newton para caixa e resolver o sistema.
essa bola está acelerada para baixo FR a2 . Assim, essa bola tanto
a T a T
pode estar descendo v acelerada a2 , como pode estar subindo v
n retardada a2 . Como ocorre em todos os instantes, a caixa na figura 2
. se n
PA . se está em equilíbrio e, portanto, podemos escrever N2 + k.x = M.g 
PB
  N2 = M.g – k.x  N2 < M.g [eq-2].
A balança registrará um valor N2 menor que o peso M.g da caixa nesse
Figura 1 figura 2 caso.
(caixa A – figura 1) (caixa B – figura 2)

mola comprimida
T – PA .sen = mA . a PB .sen – T = mB . a k.x
k.x
T – 50 .( 0,6 ) = 5 . a 150.(0,6) – T = 15.a
T – 30 = 5 . a 90 – T = 15.a
Somando membro a membro, M.g
vem: k.x
90 – 30 = 20.a  a = 3 m/s2
Substituindo, vem: N2
T – 30 = 5 . a
T – 30 = 5 x 3 k.x
T = 45 N N2
a2
Aula 2 - Questão 21 - resolução m.g
FR = M.a  M.g – T = M.a
FR = M.a  T + M.g.sen = M.a
Resolvendo-se o sistema de equações acima, determina-se a tração T e
a aceleração a.
Figura 2
Aula 2 - Questão 24 - resolução
CASO 3- MOLA MOMENTANEAMENTE RELAXADA:
CASO 1- MOLA ELONGADA: Na figura 1, a mola encontra-se elongada,
A figura 3 mostra o exato instante em que a mola atinge o seu
portanto está puxando tudo a sua volta. Por exemplo, ela puxa o teto da
caixa para baixo k.x e puxa a bola preta para cima k.x. Portanto, comprimento natural, isto é, o exato instante em que sua deformação é
sobre a bola agem duas forças k.x  e m.g . momentaneamente nula x = 0.
Dependendo da deformação x da mola, a resultante sobre a bola na figura Essa situação ocorre uma única vez durante a subida da bola e outra vez
1 pode ser prá cima (k.x > m.g), prá baixo (k.x < m.g) ou até na descida. Nesse lapso instante, a mola não exerce força elástica
momentaneamente nula, no lapso instante em que ocorrer k.x = m.g. alguma (x = 0, k.x = 0). Sobre a bola, portanto, só agirá a força peso
Assim, não há temos como concluir para onde aponta a aceleração da m.g, portanto a bola certamente está acelerada para baixo. Uma vez
bola da figura 1. A caixa, entretanto, está sempre em equilíbrio e, assim, mais, existem duas possibilidades para o movimento da bola nesse
podemos escrever N1 = k.x + M.g [eq-1] e, portanto, N1 > M.g na instante: essa bola tanto pode estar descendo v acelerada a3 , como
figura 1. A balança registrará um valor N1 maior que o peso M.g da caixa pode estar subindo v retardada a3 .
nesse caso.
mola relaxada ( x = 0)

k.x
mola elongada

k.x
M.g
M.g
N3
N1 k.x
N3
k.x a3
N1 m.g

m.g

Figura 3
Como ocorre em todos os instantes, a caixa na figura 3 está em equilíbrio
Figura 1 e, portanto, podemos escrever N3 = M.g [eq-3]. Nesse lapso instante,
a balança portanto registrará um valor N3 igual ao peso M.g da caixa.
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Física 427

AULA 3 – Estudo do Atrito


Agora, vejamos as opções dessa questão - A respeito da marcação da
balança, pode-se afirmar que: Aula 3 - Questão 3 - resolução
a) sempre acusará um peso maior que M.g
O enunciado da questão garante que o sistema encontra-se em equilíbrio.
falsa, a normal da caixa pode ser maior ou menor que M.g, dependendo Assim, podemos escrever:
do estado da mola.
b) quando a esfera pára na altura máxima, a balança acusará um peso
Equilíbrio da caixa A: T1 = PA = 50N
maior que M.g Equilíbrio da caixa C: T2 = PC = 40N
falsa, pois nesse caso teremos mola comprimida (figura 2) e, segundo
(eq-2), teremos N2 < M.g, ou seja, a balança marcará um valor menor T1 T2
que o peso M.g da caixa. B
c) quando a esfera sobe em movimento acelerado, a balança acusará um
peso menor que M.g T1 T2
falsa, pois esfera subindo acelerada requer v, a, o que só pode
ocorrer na esfera da figura 1, no caso em que tivermos k.x > m.g. A C
Assim, se a bola estiver subindo acelerada, a mola só pode estar PA
elongada (figura 1) e, nesse caso, segundo [eq-1] teremos N1 > M.g, PC
isto é, a balança estará marrando um valor maior que o peso M.g da Assim, sendo T1 > T2 , a caixa B tende a escorregar prá esquerda em
caixa. relação ao piso. Como o enunciado garante que a caixa B também está
d) quando a esfera passa pela posição em que a mola encontra-se no seu em equilíbrio, certamente há uma Fat agindo nela impedindo esse
comprimento natural, a balança acusará um peso M.g escorregamento:
Verdadeiro. Isso ocorre na figura 3.
tendência de escorregamento
e) quando a esfera passa pela sua posição de equilíbrio, a balança
acusará um peso M.g T1 T2
falsa. Para a esfera estar momentaneamente em equilíbrio, a resultante B
das forças que agem sobre a esfera deve ser nula e isso só tem como
acontecer na figura 1, no caso em que k.x = m.g. Assim, quando a
esfera estiver momentaneamente em equilíbrio, a mola estará elongada T1 T2
(figura 1) e, segundo [eq-1], teremos N1 > M.g , isto é, a balança
estará marrando um valor maior que o peso M.g da caixa. A C
PA PC
Aula 2 - Questão 26 - resolução
F2  F1X = m.a Assim, para o equilíbrio da caixa C, o prof Renato Brito pode escrever :
F2  F1.cos60o = m.a T1 = T2 + Fat  50 = 40 + Fat  Fat = 10 N
30  40.(0,5) = 2.a
a = 5 m/s2 T1 T2
Aula 2 - Questão 27 - resolução B
F1  f = MA.a Fat
41  f = 8.a (eq1) T2
T1
f  F2 = MB.a A C
f  13 = 6.a (eq2)
PA PC
somando eq1 e eq2, membro a membro, vem:
41  13 = 14.a  a = 2 m/s² 50N 40N
f  13 = 6.a
f  13 = 6.(2) B
f = 25 N
10N
50N 40N
A C
50N 40N

Aula 3 - Questão 7 - resolução


A caixa B tende a escorregar prá cima ou prá baixo ? Para responder isso,
devemos analisar quem é maior, M.g ou M.g.sen ? Ora, sabemos que
o seno de qualquer ângulo agudo está sempre na faixa
0 < sen < 1, portanto, M.g > M.g.sen.
Assim , a caixa B tende a escorregar ladeira acima e, portanto, recebe um
Fat ladeira abaixo, como mostra a figura acima. Como o enunciado
garante que o sistema encontra-se em equilíbrio, podemos escrever:

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428 Física
N
t
es end Fat T1
co ên
rre cia
T ga de A
me
T nto
B
3.mg T1
A M.g.sen
 B
M.g Figura 1 2.mg

Equilíbrio do corpo A : T = M.g


Equilíbrio do corpo B : T = Fat + M.g.sen e N = M.gcos Como o Fat estático é capaz de “segurar” uma força 2mg, certamente ele
será capaz de segurar 1,5m.g , 1.m.g, 0,5.m.g .... etc
Não temos como saber se Fat consegue segurar mais que 2.m.g, visto que
T não conhecemos o E. Assim, garantimos até agora apenas um
N Fatmax = 2.m.g.
T B
M.g.sen tendência de escorregar
A N
M.g.cos  Fat T2 T1= 2mg
M.g
A
Fat
Como a questão pede o menor coeficiente de atrito  que permite que o
T2 3.mg T1= 2mg
sistema ainda esteja em equilíbrio, isso indica que o sistema encontra-se
na iminência de escorregar e, portanto, podemos usar a “condição de B
iminência” para o corpo B: C 2.mg
Condição de iminência de escorregar: Fat = Fatmax = .N
Substituindo, podemos facilmente determinar o coeficiente de atrito  : Figura 2
Pc
T = Fat + M.g.sen  M.g = .N + M.g.sen  A caixa C mais pesada que se pode pendurar de forma que ainda se
M.g = .M.g.cos + M.g.sen possa garantir que a caixa A não escorregará (figura 2) está relacionada
com o maior valor que o Fat consegue atingir nessa questão, até agora,
M.g – M.g.sen = .Mg.cos  M.g.( 1 – sen ) = .Mg.cos
2m.g.
1  sen
=
cos  Como queremos uma caixa C mais pesada possível, a caixa A tenderá a
escorregar para a esquerda  (figura 2) e, portanto, o Fat sobre ela
Aula 3 - Questão 10 - resolução apontará para a direita . O maior Pc possível é aquele que levar Fat
a) O enunciado garante que o sistema encontra-se em equilíbrio, portanto ao seu maior valor que se pode garantir (Fat = 2m.g), assim (figura 3):
temos: 2.mg = T1 e T1 = Fat  Fat = T1 = 2.mg além de T1 + Fat = T2  2.mg + 2.mg = T2  T2 = 4.m.g
N = 3.mg mas T2 = Pc  4.m.g = mC .g  mC = 4.m
N
Fat T1 T2= 4mg T1= 2mg

A A
Fat = 2.m.g
T2= 4mg T1= 2mg
3.mg T1
B
B
C Figura 3 2.mg
Figura 1 2.mg

Pc = 4mg
b) A expressão Fat = E .N é a chamada de condição de iminência e só
é válida se a caixa estiver na iminência de escorregar. O enunciado Aula 3 - Questão 13 - resolução
informa apenas que a caixa está em equilíbrio, podendo estar ou não na a) Determinando Fat max:
iminência de escorregar. Portanto, não há como se determinar o valor do
Fat max = E . N = E . PA = 0,5 x 80 = 40 N
E com os dados que dispomos. Nessas condições, só podemos garantir
Assim, vemos que Fat pode assumir qualquer valor real apenas no
que Fat  E .N.
intervalo 0  Fat  40 N.
Qual valor de Fat seria necessário para que o sistema permanecesse em
c) O enunciado garante que o sistema encontra-se em equilíbrio, portanto
equilíbrio ? Condições de equilíbrio estático:
temos: 2.mg = T1 e T1 = Fat  Fat = T1 = 2.mg além de
PB = T = Fat  20 = T = Fat  Fat = 20 N.
N = 3.mg
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Física 429

N Aula 3 - Questão 15 - resolução


Fat T Resolução da Letra A:
Análise do escorregamento ou não da caixa (figura 1):
A Passo 1) Fat max = . N = . PA = 0,8 x 600 = 480 N
Assim, vemos que Fat pode assumir qualquer valor real apenas no
T intervalo 0  Fat  480 N.
PA Passo 2) Qual valor de Fat seria necessário para o sistema permanecesse
B em equilíbrio (figura 1) ?
PB = T = Fat  200 = T = Fat  Fat = 200 N.
PB
N N
Conclusão: Como Fat segura até 40 N, ela certamente será capaz de Fat T Fat T
segurar 20N, portanto, o sistema realmente encontra-se em equilíbrio e,
A A
assim, teremos: PB = T = Fat = 20N
F
T T
b) ) Determinando Fat max: PA
PA
Fat max = E . N = E . PA = 0,8 x 20 = 16 N B B
Assim, vemos que Fat pode assumir qualquer valor real apenas no
intervalo 0  Fat  16 N. PB PB
Qual valor de Fat seria necessário para que o sistema permanecesse em Figura 1 Figura 2
equilíbrio ?
Condições de equilíbrio estático: PB = T = Fat  80 = T = Fat  Conclusão: Como Fat segura até 480 N, ela certamente será capaz de
Fat = 80 N. segurar 200N, portanto, o sistema realmente encontra-se em equilíbrio e,
assim, teremos: PB = T = Fat = 200N
Conclusão: Como Fat só segura até 16 N, Fat não será capaz de
segurar os 80 N que seriam necessários para garantir o equilíbrio do Resolução da Letra B:
sistema, portanto, o sistema não está em equilíbrio. Ambas as caixas Devido à presença do peso B (figura 2), é mais fácil fazer a caixa A se
estão aceleradas e teremos PB > T > Fat. mover para a direita. O menor valor de F, que deixará a caixa A na
O Fat será cinético e valerá: Fat = Fat c = C .N = 0,4 x 20 = 8 N iminência de escorregar, levará o Fat ao seu valor estático máximo
Precisamos aplicar a lei de Newton a cada bloco e determinar a tração T e Fat = Fat max = 480 N.
a aceleração do sistema. Para o bloco B, podemos escrever: Da condição de equilíbrio + iminência, o prof Renato Brito pode escrever:
PB – T = mB . a  80 – T = 8.a F + T = Fat com T = PB = 200 N
Para o bloco A, podemos escrever: T – Fat = mA . A  T – 8 = 2.a F + 200 = 480  F = 280 N.
Somando as equações membro a membro, vem: Pronto ! Uma força F = 280 N coloca a caixa na iminência de escorregar.
80 – 8 = 10.a  a = 7,2 m/s2 . Qualquer força F >280N moveria essa caixa para a direita.
Substituindo em qualquer equação vem T – 8 = 2.a 
T – 8 = 2 x (7,2)  T = 22,4 N Fat =480N T =200N
A
Aula 3 – Questão 14 – resolução F = 280 N
T =200N
a) O coeficiente de atrito E estático é definido pelo quociente entre a
força de atrito máxima (Fatmax = 40 N) e a normal N (N = P = M.g = B
50N), assim temos: E = Fatmax / N = 40 / 50 = 0,8. Alternativa falsa;
b) O coeficiente de atrito C cinético é definido pelo quociente entre o PB =200N
valor cinético da força de atrito (Fatcin = 30 N) e a normal N (N = P = Aula 3 - Questão 16 - resolução
M.g = 50N), assim temos: C = Fatcin / N = 30 / 50 = 0,6. Na vertical, a caixa não tem aceleração, ou seja, ela está em equilíbrio
Alternativa falsa; nessa direção. Assim, podemos escrever:
c) Estando o bloco em repouso, ele só começará a escorregar para uma
força solicitante F > Fatmax, isto é, Fat > 40 N. Alternativa falsa; FY
N
d) Esse mito é falso. Para entender o porquê, note que, se o bloco
Fat FX
estiver em repouso e aplicamos sobre ele os seguintes valores
crescentes de força solicitadora F = 10N, F= 20N, F = 30 N, o bloco não
se moverá e a força de atrito sobre ele, em cada caso, terá o mesmo P
módulo da força solicitadora Fat = 10N, Fat 20N e Fat = 30 N a fim de N + FY = P  N + F.sen = P  N + 160 x 0,6 = 400
mantê-lo parado. Vemos que a força de atrito agindo no corpo N = 304 newtons
aumentou gradativamente nesse episódio ( Fat = 10N, 20N, 30N )
Fat Max = E.N = 0,5 x 304 = 152 N
embora a normal N que age no corpo seja CONSTANTE, o que nos
Fx = F.cos = 160 x 0,8 = 128 N
mostra que a força de atrito agindo no corpo não é diretamente
Sendo 128 < 152 (Fx < Fatmax), a caixa não escorregará !
proporcional N.
Ela permanecerá em repouso permanente (equilíbrio) a = 0. Nesse caso,
Esse fato só ocorre em duas situações muito particulares: (1) se o
teremos apenas Fat = Fx = 128 N
corpo já estiver escorregando (atrito cinético Fatcin =C.N) ou (2) se
estiver na iminência de escorregar (Fat = Fatmax =E.N). Aula 3 - Questão 17 - resolução
Alternativa falsa;
Na vertical, a caixa não tem aceleração, ou seja, ela está em equilíbrio
e) Se o bloco estiver escorregando (Fat cinético Fatcin = 30N) sob ação de
nessa direção. Assim, podemos escrever:
uma força solicitante F = 20 N, ele estará escorregando em movimento
retardado (Fatcin > F). Independente de ser acelerado ou retardado, o N + FY = P  N + F.sen = P  N + 200 x 0,6 = 400
fato de o corpo estar escorregando garante que a força de atrito N = 280 newtons
assumiu o seu valor cinético Fatcin = 30N. Alternativa correta. Fat Max = E.N = 0,5 x 280 = 140 N
Fx = F.cos = 200 x 0,8 = 160 N

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430 Física
Sendo 160 > 140 (Fx > Fatmax), a caixa escorregará sim !
a Vo2
Dcin  (eq1)
N FY 2. cin .g
Fat FX No 2º caso, quando freia com ABS, no limite mas sem travar as rodas,
portanto fazendo uso do  estático, a distância De percorrida então é dada
P por:
Fat = Fat cinético = C . N = 0,5 x 280 = 140 newtons Vo2
A lei de Newton na horizontal permite escrever: De  (eq2)
2. e .g
FR = ( FX – Fat ) = m.a  F.cos – Fat = m.a 
200 x 0,8 – 140 = 40.a  a = 0,5 m/s2 Dividindo eq1 por eq2, membro a membro, obtemos:
Dcin  e
Aula 3 - Questão 19 - resolução   De  e  Dcin  cin
De  cin
Análise preliminar:
Enquanto o corpo se move para a direita v em movimento retardado De (0,4) = 6 (0,3)  De = 4,5 m
a, a força de atrito Fat é a responsável pela aceleração da caixa.
Assim, a 2ª lei de Newton permite escrever: Aula 3 - Questão 28 - resolução
FR = m.a  Fat cin = m . a   . N = m.a O teorema de Pitágoras permite determinar a hipotenusa desse triângulo.
.m.g = m.a  a = .g [eq-1] Efetuando os cálculos, encontramos hipotenusa = 25m.
Como a caixa está escorregando, o Fat que age sobre ela é o cinético,
A cinemática desse MUV permite escrever : cujo valor é constante, dado por Fat cin =  .N , onde  é o coeficiente de
Vo atrito cinético.
V = Vo – a.T  0 = Vo – 2..g.T  T = [eq-2] Aplicando a 2ª lei de Newton, podemos relacionar a força resultante na
2..g
direção do movimento com a aceleração que ela causa:
a V FR = m.a  (P.sen – Fat ) = m.a  m.g.sen – .N = m.a
m.g.sen – .N = m.a, com N = m.g.cos, vem:
m.g.sen – . m.g.cos = m.a  cancelando a massa, vem:
N
Fat
a = g.sen – .g.cos
Fat N

P a
15 m
A expressão eq-2 nos mostra quais fatores influenciam o tempo T que a P.cos P.sen
caixa leva até parar nesse episódio. Note que esse tempo de frenagem 
independe da massa da caixa.
Resolução da questão: 20 m
a) Aplicando a função horária da velocidade do MUV, vem:
V = Vo – a.T  0 = 20 – a.( 5 )  a = 4 m/s2 sen = 15 / 25 = 3 / 5 = 0,6 cos = 20 / 25 = 4 / 5 = 0,8
b) A 2ª lei de Newton permite escrever: Substituindo, vem: a = g.sen – .g.cos 
FR = m.a  Fat cin = m . a   . N = m.a  a = 10 x 0,6 – (0,5).10.(0,8)  a = 6 – 4  a = 2 m/s2
.m.g = m.a  a = .g  4 =  x 10   = 0,4 A caixa desce, a partir do repouso, em MRUV, com aceleração
a = 2 m/s2 percorrendo uma distância S = 25 m. Isso permite
Conselho do prof Renato Brito: Não tente memorizar expressões como determinar quanto tempo ela gasta para percorrer essa distância:
eq-1 e eq-2, visto que elas tem validade restrita. Procure entender os
S = Vo .t + a.t2 / 2  25 = 0 + 2.t2 / 2  t = 5 s
princípios utilizados para chegar até elas, e seja capaz de reproduzir o
raciocínio quando lhe for útil.
Aula 3 - Questão 29 - resolução
Aula 3 - Questão 25 - resolução Como a caixa está escorregando, o Fat que age sobre ela é o cinético,
cujo valor é constante, dado por Fat cin =  .N , onde  é o coeficiente de
O solo aplica sobre a caixa uma força de atrito Fat = 30 N para a
atrito cinético.
esquerda e uma normal N = 40 newtons para cima. Assim, a força total Aplicando a 2ª lei de Newton, podemos relacionar a força resultante na
que o solo aplica sobre a caixa é a resultante desse 30 N com esse 40 N direção do movimento com a aceleração que ela causa:
que, por Pitágoras, vai dar 50 N !  Pegadinha, né ?  FR = m.a  (P.sen + Fat ) = m.a  m.g.sen + .N = m.a
m.g.sen + .N = m.a, com N = m.g.cos, vem:
Aula 3 - Questão 27 - resolução m.g.sen + . m.g.cos = m.a  cancelando a massa, vem:
Conforme aprendemos em sala de aula (veja suas anotações do caderno, a = g.sen + .g.cos
questão 8 de classe, página 90), a distância que esse móvel percorre até V
parar, é dada por: N
Vo2
D Fat a
2..g
No 1º caso, quando freia sem ABS, travando as rodas e, portanto, P.cos P.sen 
derrapando na pista fazendo uso do  cinético, a distância Dcin percorrida 
então é dada por:

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Física 431

Durante a descida: Aplicando a 2ª lei de Newton na direção da rampa,


Aplicando a equação de Torricelli no movimento retardado da
vem:
subida, temos: Fat N
V2 = Vo2  2.a.D, com V = 0 e a = a = g.sen + .g.cos
a
02 = Vo2  2.( g.sen + .g.cos).D

Vo 2 P.cos P.sen 
D= 
2g.(sen   cos )
FR = m.a’  m.g.sen  Fat = m.a’
m.g.sen  .m.g.cos = m.a’
Aula 3 - Questão 30 - resolução g.sen  .g.cos = a’

N Vemos claramente que a > a’ , portanto o gráfico correto da aceleração


em função do tempo será o II . Lembrando que, no gráfico V x t, a
a V aceleração está relacionada à inclinação , o gráfico correto da velocidade
será o IV.
P.cos P.sen 
 Aula 3 - Questão 35 - resolução
Decompondo a força F, podemos determinar suas componentes:
1º caso: Inicialmente sem atrito: FX = F.sen = 50 x 0,6 = 30 N
FY = F.cos = 50 x 0,8 = 40 N
Aplicando a 2ª lei de Newton na direção da rampa, vem:
P = m.g = 20 N
FR = m.a  m.g.sen = m.a  a = g.sen Eita ! Se FY > P, a caixa tende a escorregar prá cima  ! Portanto,
receberá da parede um Fat para baixo conforme a figura acima.
Análise do escorregamento da caixa:
2º caso: Agora com atrito, aplicando a 2ª lei de Newton na direção da Passo 1:
rampa, vem: Fat max = E. N = E . FX = 0,5 x 30 = 15 N, ou seja: 0 Fat 15N
Fat N Passo 2: Condição de equilíbrio vertical da caixa:
Fat + P = FY  Fat + 20 = 40  Fat = 20N.
a

P.sen  FY Fat
P.cos
 FX N N
FX

FR = m.a’  m.g.sen  Fat = m.a’ P Fat


m.g.sen  .m.g.cos = m.a’
FY
g.sen  .g.cos = a’
Conforme solicitado no enunciado, temos: a' = a / 2 
a = 2.a’  g.sen = 2.(g.sen  .g.cos) P
sen = 2.sen  2.cos
sen = 2..cos   = tg / 2
Conclusão: Como o Fat necessário para que a caixa fique em equilíbrio
para  = 45o, vem:  = 0,5 (Fat = 20N) está fora do intervalo de valores possível para o Fat nas
condições dessa questão ( 0 Fat 15N), a caixa vai escorregar (acelerar)
Aula 3 – Questão 31 – resolução para cima  inevitavelmente. Assim, o Fat será cinético e seu valor será
dado por:
Durante a subida: Aplicando a 2ª lei de Newton, podemos relacionar a
Fat cin = C .N = C .FX = 0,4 x 30 = 12N  Fat = Fat cin = 12N
força resultante na direção do movimento com a aceleração que ela causa:
Com que aceleração o bloco vai escorregar para cima ? Determinemos
FR = m.a  (P.sen + Fat ) = m.a  m.g.sen + .N = m.a através da 2ª lei de Newton:
m.g.sen + .N = m.a, com N = m.g.cos, vem: FR = m.a  (FY – P – Fat ) = m.a  (40 – 20 – 12) = 2.a 
m.g.sen + . m.g.cos = m.a  cancelando a massa, vem: a = 4 m/s2 .
a = g.sen + .g.cos
Aula 3 - Questão 39 - resolução
V Seguindo o mesmo raciocínio da questão 13 de classe, o aluno concluirá
N
que:
A condição para a caixa A não escorregar é:
Fat a a  A . g  a  0,35 x 10  a  3,5 m/s2 , onde a é a
aceleração do caminhão.
P.cos P.sen  A condição para a caixa B não escorregar é:
 a  B . g  a  0,30 x 10  a  3,0 m/s2 , onde a é a
aceleração do caminhão.

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432 Física
a m.g m.g
P = K.Vn  m.g = K.Vn  V= n  VL = n
Fat K K
Como as duas esferas têm o mesmo formato esférico (mesmo Cx), têm a
N m.g mesma área A de secção transversal à direção do movimento, se movem
através do mesmo ar (mesma densidade ), significa que elas têm o
N Fat a mesmo valor do coeficiente K.
Assim, como as bolas de chumbo e madeira diferem apenas pela massa
m, de acordo com o resultado encontrado para a velocidade limite V L,
vemos que a bola que atingirá maior velocidade limite será a bola que tiver
Qual o maior valor de a que satisfaz, ao mesmo tempo, ambas as maior massa m (a de chumbo). Desta forma, a de chumbo atinge maior
condições acima ? velocidade e, assim, chega ao solo antes.
Sim ! Uma aceleração a = 3 m/s2 ! Porque uma aceleração a = 3,1 m/s2
já faria com que a caixa B escorregasse para trás, em relação ao Ainda que fosse considerado o empuxo do ar, a resposta não mudaria.
caminhão !  Durante a queda da bola, ao atingir a velocidade limite (F R = 0), o
Assim, o maior valor possível para a aceleração a do caminhão, de forma equilíbrio das forças daria:
que nenhum dos dois escorregue é a = 3 m/s2 . E + K.Vn = P
As bolas sofrem empuxos iguais do ar, por terem volumes iguais e estarem
Aula 3 - Questão 42 - resolução mergulhadas no mesmo fluido de mesma densidade. Isolando a
velocidade limite V na expressão acima, temos:
Quando o corredor empurra o chão para trás Fat, o chão empurra o E + K.Vn = P
corredor para frente Fat. Assim, a força de atrito que age sobre o K.Vn = m.g  E
homem é a força resultante externa agindo sobre o homem, portanto, pela
2ª Lei de Newton, podemos escrever: m.g E
VL = 
FR = m.a k k
Fat = m.a, com Fat = 0,6.m.g conforme o enunciado disse. Assim, como as bolas de chumbo e madeira diferem apenas pela massa
m, de acordo com o resultado encontrado para a velocidade limite V L
0,60.m.g = m.a  a = 0,6.g = 0,6.(10)  a = 6 m/s2 acima, vemos que a bola que atingirá maior velocidade limite será a bola
Assim, s = a.t2/ 2 = 6.(2)2 / 2 = 12 m que tiver maior massa m (a de chumbo). Desta forma, a de chumbo atinge
Aula 3 - Questão 50 - resolução maior velocidade e, assim, chega ao solo antes.
a) no vácuo (sem a resistência do ar), a aceleração de queda livre de De fato, se levarmos em conta resistência do ar, a bola que pesa MAIS
qualquer corpo é dada por: chegará ao solo antes da bola mais leve, com dizia o velho Aristóteles.
FR Peso massa  g Entretanto, se consideramos vácuo, isto é, se a resistência do ar puder ser
a=   g desprezada, bolas de pesos diferentes chegam ao solo juntas, como
massa massa massa
corrigiu Galileu.
b) Aprendemos nas paginas 82 e 83 da teoria que a força de resistência O erro do Aristóteles foi achar que estava enunciando leis gerais do
do ar que age no corpo em queda é dada por : movimento, quando, na verdade, todas as leis do movimento dele traziam
1 embutidas o atrito como parte inerente do movimento, o que é um erro.
FRes = .Cx..A.V n = K.V n Afinal, é possível ocorrer movimento sem atrito nem qualquer resistência.
2
1 Aula 3 - Questão 52 - resolução
com K = .Cx..A
2 Análise preliminar:
A velocidade limite atingida por elas, em queda, pode ser determinada Quanto vale o atrito disponível capaz de impedir o escorregamento dessa
fazendo: caixa, o famoso Fatmax ?
Ora, Fatmax =  ×N = 0,35 × 9000 = 3150 N
m.g m.g
P = K.Vn  m.g = K.Vn  V= n  VL = n Portanto, se Fatmax = 3150N, a força de atrito “consegue segurar” ate
K K 3150N sem escorregar. Quem segura 3150N, segura 2900 N ? sim ! A
Como as duas esferas têm o mesmo formato esférico (mesmo Cx), têm a caixa vai escorregar ? Não ! Então quanto vai valer o Fat ?
mesma área A de secção transversal à direção do movimento, se movem Ora, Fat = F = 2900 N ! Já pensou se Fat fosse maior do que F ?  Se
através do mesmo ar (mesma densidade ), significa que elas têm o Fat fosse maior do que F, o atrito empurraria a caixa contra o operador,
mesmo valor do coeficiente K. corra, mande benzer sua casa !!  Teria fantasmas na jogada ! 
Entretanto, a bola de ferro de raio R tem maior massa do que uma bola de Quando essa questão caiu na Unifor, todos os meus alunos lembraram
isopor de mesmo raio R, portanto, atingirá maior velocidade limite vL e, que essa questão é manjada já das nossas apostilas e das nossas
portanto, chegará ao solo antes. questões de classe  e pensaram: é a noooova ! 
c) como vemos, o formato do corpo, assim como sua massa, só é
relevante quando a resistência do ar é levada em conta. No vácuo,
todos caem juntos independentemente do formato e da massa.
AULA 4 – Dinâmica do Movimento curvilíneo
Aula 3 - Questão 51 - resolução
Aprendemos nas paginas 82 e 83 da teoria que a força de resistência do Aula 4 - Questão 6 - resolução
ar que age no corpo em queda é dada por :
1 S = 2 – 8.t + 3.t2 (SI). Determine, no instante t = 2 s:
FRes = .Cx..A.V n = K.V n
2 a) a velocidade do móvel
1 Comparando com a função geral S = So + Vo .t + (a/2).t2 , temos que:
com K = .Cx..A
2 So = 2m, Vo = –8 m/s, a/2 = 3  a = 6 m/s2
A velocidade limite atingida por elas, em queda, pode ser determinada
Assim, V = Vo + a.t  V = –8 + 6.t
fazendo:
Para t = 2s, temos que V = –8 + 6.t = –8 + 6 x2  V = 4 m/s
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Física 433

Lembre-se que o peso aparente é dado pelo valor da força normal N, ou


b) a intensidade da componente tangencial da força resultante
seja, N = Peso aparente = m  gaparente
a aceleração escalar é o módulo da aceleração tangencial a cada instante:
aTG = a = 6 m/s2, conforme determinamos inicialmente, a partir da Assim, para calcular a gravidade aparente, vem:
função horária. N = Peso apar = M . gapar  3500 = 70 . gapar 
Aplicando a 2ª lei de Newton na direção tangencial, vem: gapar = 50 m/s2 = 5g !!!!!
FR TG = m. aTG  FR TG = 10 x 6  FR TG = 60 N
c) a intensidade da componente centrípeta da força resultante Aula 4 - Questão 10 - resolução
Seguindo o mesmo raciocínio da questão anterior, vem:
aCTP = V2 / R , com V = 4 m/s (em t = 2 s) e R = 2m, assim :
FR ctp = Fin – Fout = M.V2 / R
aCTP = V2 / R = 42 / 2  aCTP = 8 m/s2 N – P = M.V2 / R
Aplicando a 2ª lei de Newton na direção tangencial, vem: N = M.V2 / R + M.g , com V = 210 m/s
FR CTP = m. a CTP  FR CTP = 10 x 8  FR CTP = 80 N Assim, o quociente N / P = N / M.g é dado por:
d) a intensidade da força resultante
N 1 M.V 2 1 V2
Achando a resultante das duas componentes perpendiculares entre si,   M.g  1
M.g M.g R M.g R.g
pelo teorema de Pitágoras, vem:
(FR )2 = (FR TG)2 + (FCTP)2 N V2 2102
 1   1  8  N  8.M.g
(FR )2 = ( 60)2 + ( 80)2  FR = 100 N M.g R.g 630  10
Assim, no ponto mais baixo da curva, o piloto sentirá um peso aparante (N)
Aula 4 - Questão 7 - resolução
8 vezes maior do que o seu próprio peso e, portanto, desmaiará.
tg
V Aula 4 - Questão 11 - resolução
Sendo N a normal que age no piloto e
a P, o peso do piloto, percebemos que
60o apenas a normal N está sobre o eixo N
centrípeto, naquela posição do avião, ctp
portanto, apenas a normal N será a P
ctp
responsável pela aceleração centrípeta
do avião, naquele ponto:
tg
FR ctp = Fin – Fout = M.V2 / R
N – 0 = M.V / R2

Actp = V² / R e, da figura acima , vemos que Actp = a . cos60 N = M.V2 / R , com V = 216 km/h = 60 m/s
N = 80 x 602 / 90 = 3200  N = 3200 newtons
Assim, o prof Renato Brito pode escrever :
Actp = V² / R = a . cos60, com R = 1 m Aula 4 - Questão 21 - resolução

V² / 1 = 32 x 0,5  v = 4 m/s A figuras 1 mostra o diagrama das forças tração T e peso P que agem
num pêndulo simples, durante a sua oscilação. Adotando-se o par de
Aula 4 - Questão 8 - resolução
eixos padrão (tangencial e centrípeto), decompõe-se a força que encontra-
Em cada expressão abaixo, use a velocidade correta da bolinha em cada
ponto: se fora do par de eixos (no caso o peso P).
TA  P = M.(VA)2 / R
TB  P.cos60 = M.(VB)2 / R
TC = M.(VC)2 / R  
TD + P = M.(VD)2 / R
T FR ctp
Aula 4 - Questão 9 - resolução FR
FR ctp = Fin – Fout = M.V2 / R
Sendo N a normal que age no piloto e P, o peso do piloto, podemos e n P.cos
P.s FR tg
escrever:
FR ctp = Fin – Fout = M.V2 / R figura 1 figura 2
N – P = M.V2 / R
N = M.V2 / R + M.g , com V = 144 km/h = 40 m/s A 2a lei de Newton na direção radial (centrípeta) permite escrever:
N = 70 x 402 / 40 + 70 x 10 = 3500
N = 3500 newtons m.V 2 6.(5) 2
FRctp = T – P.cos =   40N
R 3,75
FRctp = 40 N
Na direção tangencial, a força resultante tangencial vale:
FR tg = P.sen = 60. sen30o = 60 . 0,5 = 30 N
N FR tg = 30 N
Assim, a força resultante agindo na bola é dada pelo teorema de
Pitágoras:
(FR)2 = (FRctp)2 + (FRtg)2
(FR)2 = (40)2 + (30)2
P FR = 50 N

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434 Física
Aula 4 – Questão 22 – resolução 2
V2 0
Apenas a tração T e o peso P agem sobre a bolinha do pendulo. Usando Fctp = T – P.cos = m. = m.  0  T = P.cos
o par de eixos padrão (tangencial e radial), decompomos a força peso P R R
em suas componentes: Ou seja, no extremo da oscilação, a tração T e a componente P.cos
momentaneamente se cancelam (figura 2).
Naquele instante, a força resultante agindo sobre o pêndulo será
apenas a componente P.sen. Assim, no extremo da oscilação, a 2ª
 
lei de Newton permite escrever:

(T
C C

-P
FR = m.a  m.g.sen = m.a  a = g.sen

.co
T Naquele instante, a aceleração resultante do pêndulo será totalmente

s
tangencial e terá módulo a = g.sen.

)
n
B
P.

)
co

se  n
P.
s

P .se Aula 4 - Questão 24 - resolução


(P
Na situação inicial de equilíbrio, temos:
T2X = T1 e T2Y = T2.cos = P  T2 = P / cos (eq1)
Em seguida, identificamos a componente tangencial (F Tg = P.sen) da
força resultante FR e a componente centrípeta (FTg = T  P.cos) da
força resultante FR. 
Finalmente, encontramos a força resultante agindo na bolinha: 
T1 T2
 P
(T

C
-P
.co

Quando o fio é rompido, a tração no fio 1 se anula (pois o fio foi cortado) e
s

FR o pêndulo não estará mais em equilíbrio, passando a valer as equações


)

 B
(T

 ) da Dinâmica do pêndulo simples:


-P

en
.co

.s
(P
s
)

Se a força resultante FR aponta na direção horizontal, o triangulo 


retângulo nos permite escrever:
cateto oposto T  P.cos  T2'
tg   P.cos
cateto adjacente P.sen
P.sen
sen T  P.cos  P.sen2
  T  P.cos  
cos  P.sen cos 
FRctp = Fin  Fout = T2’  P.cos = m.v2 / R
P.cos2  P.sen2 P.1 Entretanto, como o fio acabou de ser rompido, teremos ainda v = 0,
T     P.sec 
cos  cos  cos  portanto:
T2’  P.cos = m.v2 / R = 0  T2’ = P.cos (eq2)
 P 
Aula 4 - Questão 23 - resolução
T2  cos   1
A figuras 1 mostra o diagrama das forças tração T e peso P que agem Dividindo eq1 por eq2, temos:    sec 2 
num pêndulo simples, durante a sua oscilação. Adotando-se o par de T2 ' P.cos  cos2 
eixos padrão (tangencial e centrípeto), decompõe-se a força que encontra-
se fora do par de eixos (no caso o peso P). Aula 4 - Questão 29 - resolução
Para a bolinha sobre a mesa, usamos a idéia do esquema de forças da
figura 70, página 104, afinal, seu movimento trata-se de um MCU num
A 2a lei de Newton na direção radial (centrípeta) permite escrever:
plano horizontal:
Fctp = FIN – FOUT = m. actp
Na vertical, temos:
Fctp = T – PY = m. actp , com PY = P.cos N = m.g (eq1)
V2 Na direção radial, temos:
Fctp = T – P.cos = m.
R FR ctp = Fin  Fout = m.v² / R
Entretanto, na posição B da oscilação (figura 2), ele encontra-se T  0 = m.v² / R
momentamente em repouso (V = 0, actp = 0), o que permite escrever: T = m.v² / R (eq2)

Adicionalmente, como a caixa pendurada encontra-se em equilíbrio,


temos:
  V=0 T = M.g (eq3)
actp = 0 A partir de eq2 e eq3, chega-se à resposta do problema.

T T
Aula 4 - Questão 30 - resolução
Px Como a moeda não apresenta aceleração vertical, ela está em equilíbrio
Py
 e n P.cos na vertical, podemos escrever: N = P = M.g [eq-1]
P P.s
figura 1 figura 2
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Física 435

Na direção radial ou centrípeta, a dinâmica do movimento curvilíneo nos Assim, quando o disco vai girando com velocidade angular , todos os
blocos A, B e C giram juntos com o disco, compartilhando dessa mesma
permite escrever a 2a Lei de Newton: velocidade angular . Entretanto, a velocidade angular do sistema vai
FR ctp = Fin – Fout = M. (2. R) aumentando e, cedo ou tarde, atingirá a velocidade angular crítica do
Fat – 0 = M. (2 . R)  Fat = M. (2 . R) [eq-2] bloco B, que escorregará nesse momento (B é o primeiro a escorregar).
Em seguida, a velocidade angular do disco continua aumentando até que
N a velocidade angular crítica do bloco A será atingida, levando A a
Fat escorregar. Finalmente, a velocidade angular do sistema continua
 aumentando até atingir a velocidade angular crítica do bloco C, que
P
escorregará por último.

Lembrando que a força de atrito estática “não é a mulher-maravilha”, ela Aula 4 - Questão 39 - resolução
trabalha dentro de um limite, podemos escrever: Apenas duas forças agem no carro: a normal N e o peso P, visto que o
Fat  Fat max  Fat   . N [eq-3]
A condição para que as equações 1 e 2 sejam satisfeitas, dentro dos enunciado afirma que a curva está sendo traçada sem a ajuda da força de
limites impostos pela equação 3, é encontrada, substituindo-se 1 e 2 atrito, graças à inclinação da pista.
em 3: A resultante centrípeta é dada por:
Fat   . N  M. (2 . R)   . M.g  2 . R   . g, FR ctp = Fin – Fout = ( Nx – 0) = N.sen = m.(V2 / R) [eq-1]
como todos os números são positivos, podemos simplesmente isolar : Na direção vertical, podemos escrever: Ny = N.cos = m.g [eq-2]
.g 0,1 10 Com V = 180 km/h = 50 m/s e R = 820m
      2 rad/s  max = 2 rad/s
R 0,25
Dividindo [eq-1] por [eq-2], vem:
Aula 4 - Questão 31 - resolução V2 50 2 2500
Durante o movimento de cada bloquinho, a força de atrito radial produz a tan   = = = 0,304
R.g 820  10 8200
aceleração centrípeta (actp) necessária para a execução do movimento
circular. Enquanto os três bloquinhos giram solidários ao disco, sem 
N
escorregar, eles compartilham da mesma velocidade angular  do disco,
mesmo período  e mesma frequência.

N 

A B C P
x
Fat Consultando a tabela trigonométrica fornecida na questão, vemos que
3x
2x P tan17 = 0,306 e, portanto,  = 17.

Aula 4 - Questão 40 - resolução


Analogamente à questão anterior, vem:
Assim, aplicando a 2ª lei de Newton na direção radial para um bloquinho
qualquer, temos: V2 V2
tan    tan30 o  
FRctp = m. actp  Fat = m.2.R (eq1) R.g R.g
Equilíbrio vertical: N = P  N = m.g (eq2)
Admitindo iminência de escorregar: Fat = Fat max = .N (eq3) 3 V2 1,7 V2
De eq1, eq2 e eq3, temos:     v  40 m / s
Fat = m.2.R 3 282 10 3 2820
.N = m.2.R
Aula 4 - Questão 43 - resolução
.g Ver demonstração na página 104, figura 73
.m.g = m.2.R  max = (eq4)
R
A relação eq4 informa a velocidade angular crítica acima da qual o bloco Aula 4 - Questão 45 - resolução
escorregará. Como vemos, a massa de cada bloquinho não influencia Apenas duas forças agem num pêndulo: a tração T e o peso P.
nessa velocidade angular crítica. Calculando essa velocidade angular No caso do pêndulo cônico, a resultante centrípeta é dada por:
crítica para cada um dos blocos A, B e C, com os valores fornecidos, FR ctp = Fin – Fout = ( T.sen – 0) = T.sen = m.(2.R) [eq-1]
temos: Na direção vertical, podemos escrever: T.cos = m.g [eq-2]
.g 0,30. g Dividindo [eq-1] por [eq-2], vem:
max-A = = tan = 2 . R / g [eq-3]
R x
.g 0,50.(g) 0,25. g
max-B = = =
R 2x x

.g 1,20.(g) 0,40. g
max-C = = =
R 3x x T.cos
T.sen
Vemos que as velocidades angulares críticas dos blocos seguem a ordem
eixo ctp
max-B < max-A < max-C.
P
O triângulo retângulo permite determinar a tan:
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436 Física
Tan = R / H [eq-4] Aula 4 - Questão 51 - resolução
Das relações 3 e 4, podemos escrever:
actp  2 .R  640.g
tan = 2 . R / g = R / H , cancelando R , vem:
2 . H = g = constante ( g não muda, concorda?) (2.f) 2 . R  640  10
Assim, podemos dizer que: 4  2 .f 2 . (0,1)  6400
antes2 . Hantes = depois2 . Hdepois = g = constante
(6)2 . 1 = (3)2 . Hdepois  Hdepois = 4 m 4  10.f 2 . (0,1)  6400
4  f 2  6400  f  40Hz
f = 40 voltas/seg = 40 x 60 RPM = 2400 RPM

H  L Aula 4 - Questão 52 - resolução


A 2ª Lei de Newton na direção centrípeta nos permite escrever:
FR ctp = Fin – Fout = M. (2. R), com  = 2..f
Fel = k.x = M. (2..f)2.R
R
k.x = 4.M.2.(f)2.R, com R = Lo + x
Aula 4 - Questão 46 - resolução Nessa questão, o enunciado diz que o raio da trajetoria não muda, o que
implica que a deformação x da mola permanence invariável. Assim, de
acordo com o resultado encontrado acima, vemos que a constant elastic
T N da mola é diretamente proporcional a (f)2:
 4M.2 .(f)2 .(L o  x)
Fat
 M k
x

Portanto se a frequencia f do movimento duplica sem que o raio da
T M.g trajetoria seja alterada (deformação x da mola constante), só se a
constante elastica k da mola quadruplicar. Assim, k2 = 4.k1.
m.g

REFERENCIAIS NÃO INERCIAIS

T.sen
N Aula 4 - Questão 5 – Referenciais não inerciais
 Fat a) seja s o comprimento dessa hipotenusa. Da geometria, podemos
 T.cos M escrever:
h 2,7
sen  0,6   0,6   s  4,5m
T.cos

 s s
T.sen
M.g b) dentro desse elevador, a gravidade resultante valerá:
ctp g’ = g+a = 10 + 5 = 15 m/s2.
m.g Na colocação de forças nesse bloquinho, a normal N cancela com o
P’.cos e sobrará apenas a componente P’.sen ladeira abaixo, que
será a responsável pela aceleração a’ do bloco ladeira abaixo, em relação
Apenas duas forças agem num pêndulo: a tração T e o peso P. No caso ao elevador. Aplicando a 2ª lei de Newton ao bloco, teremos:
do pêndulo cônico, a resultante centrípeta é dada por: FR = m.a’  P’.sen = m.a’  m.g’.sen = m.a’ 
FR ctp = Fin – Fout = ( T.sen – 0) = T.sen = m.(2.R) [eq-1] m.(g+a).sen = m.a’  a’ = (g+a).sen = 15×(0,6) = 9 m/s2
Na direção vertical, podemos escrever: T.cos = m.g [eq-2]
c) Teremos um MUV ladeira abaixo, portanto escrevemos:
A caixa sobre a mesa está em equilíbrio e na iminência de escorregar. s = Vo’.t + a’.t2 / 2
Assim, podemos escrever: 4,5 = 0 + 9.t2 / 2
Condição de equilíbrio da caixa: Vertical: T.sen + N = M.g [eq-3] t=1s

Condição de equilíbrio da caixa: Horizontal: T.cos = Fat [eq-4]


AULA 5 – Trabalho e Energia
Condição de iminência: Fat = Fatmax: Fat = .N [eq-5]
Note que a tração T que age na caixa é a mesma tração T que age no Aula 5 - Questão 1 - resolução
pêndulo, visto que se trata do mesmo fio ideal.
Substituindo 1 em 3, vem: T.sen + N = M.g 
m.(2.R) + N = M.g  N = M.g – m.(2 .R) [eq-6]
Substituindo [eq-6], [eq-2] e [eq-4] na relação [eq-5], vem:
Fat = .N
T.cos = .N O enunciado afirmou que o caminhão e o carro estão se movendo com
energias cinéticas iguais. Entretanto, a massa do caminhão, com certeza,
T.cos = . ( M.g – m.2.R ) é maior que a massa do carro.
m.g = .( M.g – m.2.R)
 =
m.g
=
2  10

20
=1
Ecin Caminhão = Ecin Carro  M .v 2
= M. V 2

2
M.g  m. .R 2
2,4  10  2  2 .  0,5 20
2 2
Assim, facilmente concluímos que a velocidade do carro é maior que a
=1 
velocidade do caminhão. Afirmativa I é verdadeira.
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Física 437

O trabalho realizado para frear cada móvel é a variação da Ecin que cada Aula 5 - Questão 7 - resolução
um sofre durante a frenagem. Como no início ambos têm a mesma energia F(N) F = 2x - 2
cinética (segundo o enunciado) e, ao final, ambos terão Ecin nula (vão
parar), é fácil perceber que o trabalho que se realiza para parar qualquer 6
um desses dois móveis será exatamente o mesmo  = Ecin F – Ecin i.
Afirmativa II é falsa.
Os trabalhos realizados serão os mesmos em cada caso: 0
+
X(m)
A = FA . DA = B = FB . DB - 1 4
Se eles forem realizados com forças de intensidades iguais em cada caso
-2
(FA = FB), eles certamente irão requerer deslocamentos iguais ( DA = DB).
Afirmativa III é falsa
Se essas respostas vão um pouco contra a sua intuição física, isso ocorre Calcularemos os trabalhos no intervalo [0m, 4m]. A posição inicial é
porque você (sem querer) está imaginando situações do dia-a-dia, carros e x = 0 m, a posição final é x = 4m.
caminhões andando com velocidades iguais, em vez de energias cinéticas Ttotal = TP + TN + TF = EcinF – Ecin i
iguais, como foi proposto no problema. Se as velocidades fossem iguais, O trabalho da força F no intervalo [0m, 4m] é calculado pela área sob o
certamente a Ecin do caminhão seria bem maior que a do carro, o trabalho gráfico. A área inferior é tomada como negativa (força contrária ao eixo X)
para frear o caminhão seria bem maior e a distância percorrida pelo e a área superior é tomada como positiva (força a favor do eixo X ).
bh BH 2  1 6  ( 4  1)
caminhão até parar também seria maior. O charme dessa questão, Assim: TF =   =   = –1 + 9 = +8 J
2 2 2 2
portanto, é exatamente ela ter proposto que as suas energias cinéticas é
que são inicialmente iguais, a fim de avaliar os seus conhecimentos Ttotal = TP + TN + TF = EcinF – Ecin i
conceituais. 0 + 0 + 8 = (0,8).V2 / 2 – (0,8).42 / 2  V = 6 m/s

Aula 5 - Questão 2 - resolução Aula 5 - Questão 8 - resolução


TN = 0 Calcularemos todos os trabalhos entre os pontos inicial e final. Note que
TFAT = 0 + (–Fat. b) temos Vinicial = 0 e Vfinal = 0.
TP = 0 Tpeso = Tpeso-vert + Tpeso-hor = +(m.g).h + 0 ,
TF = F. (a + b) (pela trajetória alternativa)
Pelo princípio do trabalho total, temos: Tnormal = 0 ,  = 90 com a trajetória original em cada ponto do
total = TN + TFAT + TP + TF = Ecin = EcinF – Ecini percurso.
início
–Fat . b + F. (a + b) = 0 – 0
Fat = F .(a + b) / b = F . ( a/b + 1)
m

Aula 5 - Questão 3 - resolução


TN = 0 h final
trajetória
TFAT = TFAT1 + TFAT2 = (1.m.g.d1) + (2.m.g.d2) original
TP = 0
Pelo princípio do trabalho total, temos: trajetória
total = TN + TFAT + TP = Ecin = EcinF – Ecini alternativa
0  1.m.g.d1  2.m.g.d2 + 0 = 0  m.vo2/2 d
Note que a rampa é lisa, só há Fat no trecho horizontal
Cancelando a massa e multiplicando membro a membro por 2, vem
Fat = u.N = u.m.g
2.1.g.d1 + 2.2.g.d2 = vo2
Tfat = T fat rampa + Tfat-hor = 0 – Fat.d = –Fat. d = –u.m.g.d
2.(0,3).10.1 + 2.(0,25).10.2 = 16 = vo2  vo = 4 m/s T total = TP + T fat + TN = Ecin F – Ecin i
+m.g.H – u.m.g.d + 0 = 0 – 0  d=H/u
Aula 5 - Questão 5 - resolução
Pelo princípio do trabalho total, podemos escrever: Aula 5 - Questão 9 - resolução
T total = Ecin F – Ecin i
–F.D = 0 – m.V2/ 2  F.D = m. V2 / 2 Emec F = Epot F + Ecin F = 0 + 0 = 0
A questão afirma que quando a bala é atirada com velocidade V 1, ela Emec i = Epot i + Ecin i = M.g.H
m.V12 Aplicando TFNC = Emec F – Emec i , vem:
penetra D1 : F. D1 
2 TFNC = Emec F – Emec i  T fat + Tnormal = 0 – M.g.H
Por outro lado, quando a bala é atirada com velocidade V 2, ela –u.mg.D + 0 = 0 – M.g.H  D = h / u = 5 / 0,2 
m.V22 D = 25 m , mas o que essa distância D significa ?
penetra D2. : F. D 2 
2 A caixa percorreu 25 m em trechos com atrito, ou seja, 25 m no trecho
Note que a força F é a mesma em casa episódio, conforme o enunciado. horizontal. Assim ela andou 10 m AE, mais 10 m EA , mais 5 m
Dividindo uma equação pela outra, vem: AC, parando no ponto C, percorrendo um total de 25 m na presença
2 2 do atrito. Note que as paredes são lisas, não têm atrito, não consomem
D1 V12 D1  V1  10cm  400  Emec, somente o trecho horizontal dissipa Emec em calor. A caixa pára
      
D2 V22 D 2  V2 
 D2  600  no ponto C.

10cm 4 Aula 5 - Questão 10 - resolução


  D2 = 22,5 cm TFNC = Emec F – Emec i , onde o início é o ponto A e final é o ponto
D2 9
D.
Emec F = Epot F + Ecin F = 0 + 0 = 0
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438 Física
Emec i = Epot i + Ecin i = M.g.H + M.v2 / 2 Vemos que essa altura máxima atingida só depende da velocidade inicial
O trabalho do Fat T fat no percurso todo é o trabalho realizado apenas no Vo e da gravidade g. Essa é a altura máxima atingida tanto pela bola 1
trecho horizontal, visto que a rampa é lisa: como pela bola 2, visto que ambos têm a mesma velocidade inicial Vo.
T fat = – fat.d = (u.N).d = –u.M.g.d Vo2
Aplicando TFNC = Emec F – Emec i , vem: H1 = H2 = .
2.g
TFNC = Emec F – Emec i
Tfat + Tnormal = 0 – ( M.g.H + M.v2 / 2 ) As bolas partem com a mesma velocidade inicial Vo e vão ser retardadas
–u.Mg.d + 0 = 0 – ( M.g.H + M.v2 / 2 ) até parar. Qual delas vai levar mais tempo para ser retardada até parar?
u.Mg.d = M.g.H + M.v 2 / 2 Logicamente, aquela que for retardada de forma mais suave, com menor
u.g.d = g.H + v2 / 2 aceleração, vai demorar mais tempo até parar.
0,1 x 10 x d = 10 x 7 + ( 2)2 / 2  d = 70 + 2  F M.g
A bola 1 é retardada com aceleração a 1 = R   g , ao passo que
d = 72 m M M
a bola 2 é retardada com aceleração a2 tal que:
Aula 5 - Questão 11 - resolução F M.g.sen
início a2 = R   g.sen .
M M
final Vemos que a bola 2 é retardada mais suavemente, mais lentamente,
visto que g.sen < g. Isso sugere que ela vai demorar mais tempo até
H=
x parar.
Imagine, para facilitar, a1 = g = 10 m/s2 e a2 = g.sen = 5 m/s2 (só
para exemplificar).
Se as duas bolas são lançadas com Vo = 30 m/s, qual delas levará mais
TFNC = Emec F – Emec i , onde o início é o ponto A e o ponto final é tempo prá parar ( v = 0) ?
onde a caixa finalmente pára a prá voltar, a uma altura h do solo, como
mostra a figura acima. Bola 1 ( Vo = 30 m/s diminuindo de 10 em 10 m/s a cada 1 seg)
V (m/s) 30 20 10 0 (parou !)
 Emec F = Epot F + Ecin F = 0 + M.g.(x)
T(s) 0s 1s 2s 3s 
 Emec i = Epot i + Ecin i = M.g.H + 0 = M.g.H
O trabalho do Fat T fat no percurso todo é o trabalho realizado apenas no
trecho horizontal, visto que as rampas são lisas: Bola 2 ( Vo = 30 m/s mas diminuindo apenas de 5 em 5 m/s a cada
1 seg)
T fat = –fat.d = u.(N).d = –u.M.g.d, onde d = BC = 5m
Aplicando TFNC = Emec F – Emec i , vem: V (m/s) 30 25 20 15 10 5 0 (parou !)
TFNC = Emec F – Emec i T(s) 0s 1s 2s 3s 4s 5s 6s 
T fat + Tnormal = M.g.x – M.g.H
–u.Mg.d + 0 = M.g.x – M.g.H  –u.d + 0 = x – H Logicamente, a bola 2 levará mais tempo prá parar, por isso ela chegará lá
em cima depois da 1 ter chegado lá. Em suma, as bolas atingem a mesma
– 0,4 x 5 = x – 3  –2 = x – 3  x = 1m
altura máxima, mas não chegam lá ao mesmo tempo. A bola 1 chega lá
antes. A bola 2 chega lá depois. Mas ambas atingem a mesma altura
máxima, como se pode perceber facilmente pela conservação de energia.
Aula 5 - Questão 14 - resolução
Claramente temos um sistema conservativo, visto que a única força que Aula 5 - Questão 17 - resolução
realiza trabalho é a força peso (a normal N é não-conservativa, mas não
realiza trabalho nesse episódio). Assim, podemos escrever: Um projétil é lançado com velocidade inicial Vo (o ângulo  não interessa)
EpotA + EcinA = Epot c + Ecin c = Epot d + Ecin d do alto de um prédio de altura H. Com que velocidade ele chegará ao
M.g.H + 0 = M.g.h + M.(Vc)2 / 2 = 0 + M.(Vd)2 / 2 solo ?
g.H + 0 = g.h + (Vc)2 / 2 = 0 + (Vd)2 / 2 Epot i + Ecin i = Epot f + Ecin f
10 x H = 10 xh + (10)2 / 2 = 0 + (20)2 / 2 M.Vo2 M.V 2
M.g.H + = 0 + , a massa cancela
10 H = 10h + 50 = 0 + 200 2 2
h = 15m , H = 20 m
Vo2 V2
g.H + = 0 +  V = 2.g.H  (Vo )2
Aula 5 - Questão 16 - resolução 2 2
Agora, conhecendo Vo , g e H facilmente determinamos a velocidade
final V.
O ângulo  não é necessário aos cálculos, visto que energia não tem
n direção !
se
H1 g g. O cálculo feito acima é o mesmo para as bolas A, B ou C !
H2 Elas chegam ao solo com a mesma velocidade final V determinada pela
equação acima, como pode ser facilmente percebido pela conservação de
Vo Vo Emec (não é incrível ?!! ) ..
 E o tempo de vôo ? O tempo que a pedra leva para atingir o solo é
determinado exclusivamente pelo movimento vertical da bola :
1 2  A bola A tem VY inicial para cima .
Claramente temos um sistema conservativo, visto que a única força que  A bola B não tem Vy inicial (apenas VX ) .
realiza trabalho é a força peso. Para calcular a altura máxima atingida por  A bola C tem Vy inicial para baixo .
cada bola, vemos que cada uma delas parte com a mesma velocidade Em outras palavras, olhando apenas o movimento vertical delas, a bola A
inicial Vo e ambas param ao atingir a altura máxima. Assim, pela foi impulsionada para cima , a bola B foi abandonada a partir do
conservação de energia, podemos escrever: repouso e a bola C foi impulsionada para baixo ,
M.Vo2 Vo2 todas simultaneamente ( ao mesmo tempo) !!!!
Emec i = Emec f  = M.g.H  H= . Qual delas chegará ao solo primeiro ?
2 2.g Resposta: Logicamente, a que foi lançada para baixo (bola C)!
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Física 439

Qual delas demorará mais tempo para chegar ao solo ?


Resposta: Logicamente, a bola que foi impulsionada para cima (bola A),
visto que ela primeiro irá subir , para depois descer.
Assim, TA > TB > TC !!!!!!!

Aula 5 - Questão 18 - resolução


T eixo
tangencial
início final Vx
M P
H H
eixo
P centrípeto
VB2
aR = actp = , com R = L e VB = g.L
R
Já sei ! Você quer saber porque não pode ser a letra B, certo ? 
Vamos ver como a letra B VIOLA A CONSERVAÇÃO DE ENERGIA : ( g.L)
aR = actp = = g , radial, apontando para cima 
Veja a figura acima. No início, a bola teria Epot = M.g.H e Ecin = 0 (parte L
do repouso). Lembre-se, para calcular acelerações, investigue primeiro as forças !
M.VX2
No final, a bola teria a mesma Epot = M.g.H e teria Ecin = Aula 5 - Questão 23 - resolução
2
Assim, teríamos:
Emec final = M.g.H + M.(Vx)2 / 2 > Emec inicial = M.g.H + 0
L 2L
Ela teria mais Emec ao final que no início, como pode isso, já que a única
força que realiza trabalho é a força peso e ela eh
conservativa !!!!!!!! ??????
No vértice do movimento parabólico, a bola terá que ter V X , isso é L H=L
inevitável. Para ela pode ter esse VX sem violar a conservação de
energia, ela terá uma altura menor que antes no vértice da parábola, ela
perderá um pouco de Epot para ter direito a essa Ecin final, portanto, a
resposta correta é a letra D mesmo.  L 1
a) Pela figura anterior, vemos que cos =    = 60
2L 2
Aula 5 - Questão 22 - resolução Temos um pêndulo simples oscilando, portanto, na direção radial, no ponto
a) Como  = 60, temos que L.cos = L.cos60 = L / 2, como mostra a A, podemos escrever:
figura a seguir. M.VA2
Pela conservação de energia, temos: TA – P.cos = , entretanto, nos extremos da oscilação a
R
Epot A + Ecin A = Epot B + Ecin B
velocidade do pêndulo é momentaneamente nula V A = 0, assim:
M.VB2 M.VA2
M.g.H + 0 = 0 + , com H = L/2 TA – P.cos =
2 R
M.VB2 M.(0) 2
M.g.L / 2 + 0 = 0 +  VB = g.L TA –M.g.cos60 = = 0
2 R
TA = M.g.cos60 = M.g / 2 , (TA = TC )
L
b) Para determinar a tração no ponto B, determinemos a velocidade V B
2 por conservação de energia:
L Epot A + Ecin A = Epot B + Ecin B
H
2 M.VB2
M.g.H + 0 = 0 + , com H = L
2
b) Para achar a tração no ponto B, temos que:
M.VB2
M.VB2 M.g.L + 0 = 0 +  VB = 2.g.L
T–P= , com R = L e VB = g.L 2
R
M.(g.L ) Para achar a tração no ponto B, temos que:
T – M.g =  T = 2.M.g
L
M.VB2
c) Olhe a figura ao lado. Quando a bola passa pelo ponto B, a força TB – P = , com R = 2L e VB = 2g.L
resultante que age na bola vale FR = Fin  Fout = T – P, correto ? R
M.(2.g.L)
TB – M.g =  TB = 2.M.g
Essa força resultante aponta para o centro , ela é centrípeta, portanto, 2L
causa uma aceleração radial centrípeta para cima actp.
Você está vendo alguma força sobre o eixo tangencial na posição B da Aula 5 - Questão 24 - resolução
figura ? Não, portanto, sem forças tangenciais, não há aceleração Sabendo a velocidade da bola no ponto mais alto do movimento,
tangencial. Assim, a única aceleração da bola, ao passar pelo ponto B é calcularemos a velocidade da bola em seu ponto mais baixo por
a actp, ela é a aceleração resultante e é dada por: conservação de energia:

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440 Física
m.v 2 m.(v ')2 g.R
 m.g.H  , com H = 2R = 2L g.H = g.(2R) +  H = 2,5. R
2 2 2
v2 (v ')2 16 (v ')2
 g.2L    10  2 
2 2 2 2 Aula 5 - Questão 27 - resolução
v '  56 m / s No ponto mais alto da trajetória, podemos escrever:
No ponto mais baixo, a 2ª lei de Newton, na direção radial (centrípeta), M.V 2
FR ctp = Fin – Fout =
permite escrever: R
m.(v')2 m.(v')2 M.V 2
FRctp = Fin  Fout =  T  m.g = FR ctp = (T + P) – 0 =
R R R
1 56 M.V 2
T  10 =  T = 66N T + P = , a esfera conseguirá passar pelo ponto mais alto da
1 R
curva “nas últimas” se o fio estiver quase afrouxando ao passar por aquele
Aula 5 - Questão 25 - resolução ponto, isto é, T  0 . Substituindo T = 0 na relação acima, temos:
M.VB2 M.V 2
FR ctp = Fin – Fout = 0 + M.g =  V = g.R
R R
M.VB2 Para determinarmos a altura H de onde o corpo foi abandonado a partir
FR ctp = (T + P) – 0 = do repouso, fazemos uso da conservação de energia:
R
M.VB2 Epot i + Ecin i = Epot f + Ecin f
T + P = , entretanto, para determinarmos a tração T, M.V 2
R M.g.H + 0 = M.g.HD + , com H = 2R e V = g.R
precisamos descobrir a velocidade VB , que faremos por conservação de R
energia: M.(g.R)
Epot A + Ecin A = Epot B + Ecin B M.g.H + 0 = M.g.(2R) +
2
M.VA2 M.VB2
0 + = M.g.H + , com H = 2R = 0,8 m e g.R
2 2 g.H = g.(2R) +  H = 2,5. R
2
VB = 6 m/s
VA2 VB2 Aula 5 - Questão 28 - resolução
= g.H +
2 2 VOCÊ QUER SABE POR QUE O GRÁFICO DA ENERGIA CINÉTICA
NÃO É UMA PARÁBOLA ?
(6) 2 VB2
= 10 x ( 0,8 ) +  VB = 20 m/s RESPOSTA: porque queremos o gráfico da Ecin em função de H, e não
2 2
Agora sim, estamos aptos a calcular a tração T no ponto mais alto da em função de V. Leia o restante para entender melhor:
trajetória: Um martelo de massa M caiu de uma altura H, a partir do repouso
M.VB2 0,2  (20) VO = 0. A energia potencial do materlo, em cada instante, em função da
T + P =  T + 2 =  T=8N
R 0,4 altura H, é dada por Epot = M.g.H1 .
Vemos que Epot(H) = (M.g).H1 trata-se de uma função do 1º grau na
Aula 5 - Questão 26 - resolução variável H, (M.g) é apenas uma constante, portanto o gráfico
No ponto mais alto da trajetória, podemos escrever: Epot x H é uma reta (veja figura 1).
M.VD2 Como apenas a força peso realiza trabalho e ela é conservativa, então a
FR ctp = Fin – Fout =
R Emec se conserva durante o movimento, ou seja, Emec = constante com
M.VD2 o passar do tempo. Assim, podemos escrever:
FR ctp = (N + P) – 0 =
R Epot + Ecin = Emec = constante = K
M.VD2 M.g.H1 + Ecin = K
N + P = , mas segundo o enunciado, temos N = 0 no ponto
R Ecin = K – M.g.H1 , onde K e M.g são constantes.
mais alto, assim: Vemos que a função Ecin(H) trata-se de uma função do 1º grau na
M.VD2 variável H.
0 + M.g =  VD = g.R Ecin = K – M.g.H1 , por exemplo, poderia ser Ecin = 10 – 2.H1 ,
R
claramente uma função linear decrescente, cujo gráfico Ecin x H é uma
Para determinarmos a altura H de onde o corpo foi abandonado a partir
reta decrescente (veja figura 2 adiante).
do repouso, fazemos uso da conservação de energia:
Epot Ecin
Epot A + Ecin A = Epot D + Ecin D
M.VD2
M.g.H + 0 = M.g.HD + , com HD = 2R e VD = g.R
2
M.(g.R)
M.g.H + 0 = M.g.(2R) +
2 H
H
Figura 1 Figura 2
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Física 441

M.V 2 Portanto, na posição final, a altura da bola, em relação ao nível de


Mas professor, como na expressão da Ecin = aparece V2 , o referência, valerá Hf = x + y. A caixa percorrerá uma altura x + y
2
subindo até parar novamente (v=0) na posição final.
gráfico da Ecin não deveria ser uma parábola ????? 
(Acredite, o prof Renato Brito lê mentes humanas !!!!!) Assim, pela conservação de Energia, podemos escrever:
Resposta: Seria uma parábola se fosse pedido o gráfico da Ecin em
função de V ! O gráfico pedido foi da Ecin em função de H. Nesse caso, Epot i + Ecin i = Epot f + Ecin f
conforme mostrei anteriormente, a função Ecin(H) é uma função linear K.x2 / 2 + 0 = M.g.(x + y) + 0, onde a deformação final da mola
decrescente na variável H (Ecin = K – M.g.H1) , portanto seu gráfico vale x = 0,5 – 0,2 = 0,3 m
aparece na figura 2. 1200.(0,3)2 / 2 = 6. ( 0,3 + y )
54 = 6. ( 0,3 + y )
Aula 5 - Questão 30 - resolução
9 = ( 0,3 + y )  y = 8,7 m
início v=0 mas, afinal, qual a altura final H atingida pela caixa, em relação ao solo?
Veja a figura:
y
H H = y + 50 cm  H = 8,7m + 0,5 m  H = 9,2 m 
final v=0 x NR
0,3 m
0,1m Aula 5 - Questão 32 - resolução
início

Observe a figura. A caixa encontra-se inicialmente em repouso ( V = 0) na


posição inicial de onde será abandonada. Ela percorrerá uma altura x + y
até parar novamente (v=0) na posição final, onde adotamos o nível de
referência (NR) para a Epot grav, isto é, nesse ponto final tomamos H = 0.
Toda altura, para fins de cálculo de mg.H, será medido a partir do nível de Lo
referência (NR) onde adotamos H = 0 arbitrariamente. Portanto, no ponto
inicial, a altura da caixa é a distância dela até o nível de referência, ou
seja, H i = y + x
V
Assim, pela conservação de Energia, podemos escrever:
Epot i + Ecin i = Epot f + Ecin f X
M.g.(x + y) + 0 = K.x2 / 2 + 0 , onde a deformação final da mola H=0
V=0
NR
vale x = 0,3 – 0,1 = 0,2 m final

5 x 10. ( 0,2 + y) = 2000. (0,2)2 / 2 a) Segundo o enunciado, o comprimento não deformado do elástico vale
Lo = 30 m, e a máxima deformação x sofrida pelo elástico vale
50. ( 0,2 + y) = 40 x = 10 m. Assim, a distância do atleta à plataforma, quando ele estiver o
( 0,2 + y) = 0,8 mais perto possível da água ( v = 0, homem parou para voltar), será:

y = 0,6 m mas qual a altura H da mesa então, afinal ? D = Lo + x = 30 + 10 = 40 m

Veja a figura: H = y + x + 0,1 b) Na posição inicial, o atleta não tem Ecin ( v = 0), mas tem
Epot = Mg.H em relação ao nível de referência de altura mostrado na
H = 0,6 + 0,2 + 0,1  H = 0,9 m  figura. Na posição final, ele não tem Ecin (V = 0), e toda sua
Epot = m.gH terá se transformado em Epot = K.x2 / 2. Pela conservação
Aula 5 - Questão 31 - resolução de energia, podemos escrever:
Observe a figura. A caixa encontra-se inicialmente em repouso ( V = 0) na
Epot i + Ecin i = Epot f + Ecin f
posição inicial de onde será abandonada. Nesse ponto inicial, adotamos o
nível de referência (NR) para a Epot grav, isto é, nesse ponto final M.g. (Lo + x) + 0 = K.x² / 2 + 0 , onde a deformação final da
tomamos H = 0. Toda altura, para fins de cálculo de mg.H, será medido a mola vale x = 10 m
partir do nível de referência onde adotamos H = 0 arbitrariamente. K
750 . (30 + 10) = .(10) 2
final 2
v =0
30.000 = K. 50  K = 600 N/m

Aula 5 - Questão 34 - resolução


y
a) altura inicial Hi = 130 m, a pedra caiu 120m, portanto:
altura final Hf = 130 – 120 = 10 m
Emec i = Epot i + Ecin i = M.g.Hi + 0 = M.g.Hi
x Emec F = Epot F + Ecin F = M.g.Hf + M.(Vf)2 / 2 , com
início Vf = 20 m/s (velocidade limite final)
NR
Aplicando TFNC = Emec F – Emec i , vem:
TFNC = Emec F – Emec i
Tf resistencia = M.g.Hf + M.( Vf )2 / 2 – M.g.Hi

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442 Física
Tfres = 2 x10 x 10 + 2x 202 / 2 – 2 x10 x130 Aula 5 - Questão 41 - resolução
Pelo princípio do trabalho das forças Não-conservativas, sendo R a força
Tfres = 200 + 400 – 2600 de resistência do ar, podemos escrever:
Tfres = –2000 J FNC  R  ( EmecF  Emeci ), R = resistencia do ar
b) durante os últimos 10 m, temos um MRU com velocidade contante, R  (Epot  Ecin)F  (Epot  Ecin)i
Ecin constante, portanto o trabalho Total = Ecin F – Ecin i = 0.
R  (0  m.v 2 /2)  (m.g.H  0)
Aula 5 - Questão 35 - resolução R  m.v 2 /2  m.g.H
O Trabalho realizado pela força resultante, pelo teorema da Ecin, é igual
ao trabalho total realizado sobre o corpo e é dado pela variação da Ecin do Aula 5 - Questão 42 - resolução
corpo. Segundo o enunciado, o corpo desce com velocidade constante, Uma vez atingida a velocidade limite (velocidade terminal), o corpo
portanto Ecin constante. Assim, a variação da Ecin dele será nula, portanto prossegue caindo com velocidade constante. A partir daí, independente da
o trabalho da força resultante sobre ele (trabalho total) será nulo. altura da queda, a velocidade final dele permanece inalterada.
Letra A
Aula 5 - Questão 36 - resolução
Pelo princípio do trabalho total, também conhecido como Teorema da Ecin, Aula 5 - Questão 45 - resolução
temos: Qual velocidade limite esse corpo atingirá ?
total  peso  normal  Fat  ( EcinF  Ecini ) Ora, igualando os módulos da força peso e da força resistência do ar,
peso  normal  Fat  ( EcinF  Ecini ) temos:
R = P  2.V1 = m.g  2.V1 = 210  V = 10 m/s
( m.g.H)  0  Fat  ( 0 )
Assim, a metade da velocidade limite (velocidade terminal) vale 5 m/s.
Fat   m.g.H O trabalho realizado pela força resultante, desde quando a velocidade
valia Vi = 0 m/s até quando a velocidade atingiu V F = 5 m/s é dada pela
Aula 5 - Questão 37 - resolução variação da Ecin do corpo nesse trecho (pelo teorema da Ecin):
Se o corpo desce com velocidade constante durante aquele intervalo de total  forçaresul tante  ( EcinF  Ecini )
tempo t, a força resultante sobre ele tem que ser nula, portanto, a força
R de resistência do ar obrigatoriamente está equilibrando a força peso, 2.52
forçaresul tante   0  25 J
tendo portanto o mesmo valor, mesma direção e sentido contrario da força 2
peso, ou seja, R = m.g.
Aula 5 - Questão 46 – Primeira resolução
Aula 5 - Questão 38 - resolução Esse movimento é um MUV que parte do repouso Vi = 0 e atinge a
Durante aquele intervalo de tempo t, o corpo se move em MRU com velocidade final VF no instante t = 9,58 s. Como determinar essa V F ? Ora,
velocidade constante v, percorrendo portanto uma distância vertical no MUV, é valida a seguinte relação:
D = v.t. Seja R a força de resistência do ar. Durante esse intervalo de s Vi  VF 100m 0  VF
Vmédia      VF  20,87m/s
tempo, pelo princípio do trabalho total, também conhecido como Teorema t 2 9,58s 2
da Ecin, temos: Pelo teorema da Ecin, o trabalho realizado pelo homem nesse episódio é
 total  peso  R  ( EcinF  Ecini ) dado pela variação da Ecin dele, dada por:
peso  R  ( EcinF  Ecini ) total  ( EcinF  Ecini )
( m.g.D)  R  ( 0 ) , visto que o corpo desce em MRU nesse trecho. 94  (20,87)2
total   0  20.471 J
R   m.g.D   m.g.v.t 2
Aproximadamente letra C (veja a 2ª resolução a seguir)
Aula 5 - Questão 39 - resolução
Aula 5 - Questão 46 – Segunda resolução
O Trabalho realizado pela força resultante, pelo teorema da Ecin, é igual
A aceleração do atleta, suposta constante, é dada por:
ao trabalho total realizado sobre o corpo e é dado pela variação da Ecin do
corpo. Segundo o enunciado, o corpo desce com velocidade constante a.t 2 a.(9,58)2
s   100   a  2,18 m/s2
durante aquele intervalo de tempo t, portanto Ecin constante. Assim, a 2 2
variação da Ecin dele será nula, portanto o trabalho da força resultante
Assim, a força que o acelera nesse trecho inicial é dada por:
sobre ele (trabalho total) será nulo naquele intervalo t apenas.
F = m.a = 94 2,18 = 204,92 N
Aula 5 - Questão 40 - resolução Assim, o trabalho realizado por ela, ao longo desse deslocamento de
Segundo o enunciado, no início da queda o corpo parte do repouso D = 100 m, é dado por:
(Ecin = 0) e no final da queda o corpo tem velocidade terminal v, portanto,  = F.D = 204,92  100 = 20.492 J
EcinF = m.v2 / 2.
Aproximadamente letra C
O Trabalho realizado pela força resultante, pelo teorema da Ecin, é igual
ao trabalho total realizado sobre o corpo e é dado pela variação da Ecin do
corpo. Assim, o trabalho realizado pela força resultante, durante toda essa Aula 5 - Questão 50 - resolução
queda, é dado por: Essa usina tem potência final de saída (potencia elétrica) de 512 milhões
total   forçaresul tante  ( EcinF  Ecini ) de watts. Quanta potencia mecânica ela precisa utilizar para produzir 512
milhoes de potencia elétrica, se a conversão é feita com rendimento de
 m.v 2 
forçaresul tante    0 90% ? Ora, fácil:
 2 
  Pot elétrica = (0,9). Pot mecânica
m.v 2 512.000.000 = (0,9). Pot mecânica
forçaresul tante 
2 Pot mecânica = 569.000.000 w (aproximadamente)

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Física 443

Ora, mas a potência de hidrelétricas é dada por: Pot eletr = 400w


m m Mas Pot eletrica = U x i  400 = 200 x i  i =2A
Potmec  g.H  569.106   10  (120)
t t
m Aula 5 - Questão 57 - resolução
 474.166kg / s que, no caso da água, corresponde a 474.166litros / s Seja F a força feita por CADA MÃO. Assim, como o homem tem 2 mãos, a
t
Assim, a alternativa mais próxima é a letra E. força total que ele aplica à maquina de remar vale F+F = 2F.
 (2F).D 2F.(1,2)
Aula 5 - Questão 53 - resolução Pot    72   F  45N  fácil, né ?
t t 1,5
 Na figura, o contrapeso desce com velocidade constante, portanto
temos: AULA 6 – Sistemas de Partículas
TC = PC = 900x 10 = 9000 N
TC = 9000 N
Aula 6 - Questão 2 - resolução
 Na figura, P é o peso dos 3 passageiros, somado ao peso do elevador,
ou seja: Afirmação I - O enunciado afirmou que o caminhão e o carro estão se
P = (Ma + Mb + Mc + Melev) x g = ( 1000 + 40 + 50 + 70) x 10 = movendo com Quantidade de movimento I G U A I S. Entretanto, a massa
11600N do caminhão, com certeza, é maior que a massa do carro. Assim,
Como o elevador sobe com velocidade constante, podemos escrever: facilmente concluímos que a velocidade do carro é maior que a velocidade
T + TC = P do caminhão, para compensar:
T + 9000 = 11600  T = 2600 N M .v = M. V
Afirmativa I é verdadeira.
Afirmação II - Veja as perguntas chave:
 Quem tem maior QDM no início ? resposta: ambos têm a mesma
qdm, conforme enunciado.
Tc  Quem tem maior QDM ao final, quando eles pararem? resposta:
ambas serão nulas.
T Tc V  Quem sofreu maior variação de QDM, ou seja, maior impulso
I = Q final  Q inicial ?
Afirmativa II é falsa.
V Pc
Afirmação III
Os Impulsos aplicados serão os mesmos em cada caso:
A = FA . tA = B = FB . tB
P Se eles forem realizados com forças de intensidades iguais em cada caso
(FA = FB), eles certamente irão requerer intervalos de tempo
 A potência desenvolvida por uma força é dada por Pot = F. v. Assim, a iguais ( tA = tB).
potência desenvolvida pelo motor será a potência da força que ele Afirmativa III é falsa
aplica ao elevador, isto é, a potência desenvolvida pela tração T: Afirmação IV
Potência da tração T = T x v = 2600 N x 2 m/s = 5200 w
V V
Aula 5 - Questão 56 - resolução Vcarro
Como as caixas são rebocadas com velocidade constante, a força Vcaminhão
F com que a esteira reboca as caixas deve ser tal que: F = 4P.sen
F
t t t t
4.P.sen A área sob os gráficos V x t acima fornecem as distâncias percorridas
pelos móveis até pararem. Note que Vcarro > Vcaminhão ( conforme
afirmação I) mas o tempo para frear t será o mesmo
(conforme connluímos na afirmação III), portanto, a área amarela sob o
Motor gráfico V x t do carro será claramente maior que a área sob o gráfico do
caminhão. Isso significa que o carro percorre uma distância maior que o
U caminhão até parar.
Afirmativa IV é falsa
A potência desenvolvida pelo motor é a potencia desenvolvida pela força
Aula 6 - Questão 6 - resolução
que o motor faz, no caso, a força F.
A esse problema, daremos um tratamento escalar, adotando um eixo
positivo para a direita e atribuindo um sinal algébrico às grandezas
Potência Bomba Potência vetoriais, para simplificar. Serão positivas as grandezas que apontarem a
elétrica n = 75% mecânica
? favor do eixo e, negativas, as grandezas que apontarem contra o eixo.
300 w

VB = 6 m/s
Potência VA = 6 m/s
Dissipada m
B
Assim: M
A
Pot motor = Pot F = F . V = 4.P.sen . V = 4 x 50 x 3 x 0,5 = 300 w antes
Como o rendimento do motor vale 75%, temos que a Pot mec vale 75%
da Pot elétrica que o motor recebeu (veja o diagrama anterior), ou seja:
Pot mec = 0,75 x Pot eletr  300 = 0,75 x Pot eletr 
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444 Física
VB' = 6 m/s Se as caixas têm massas M e 4M, pela conservação da quantidade
V A' = ? de movimento, elas irão adquirir velocidades respectivamente
m iguais a V e 4V, veja:
M 0 + 0 = 4M.(V) + M.(+4V).
depois
Agora, queremos saber qual caixa atingirá maior altura ao subir a sua
respectiva rampa. Faremos uso da conservação de energia para cada
Pela conservação da quantidade de movimento total do sistema, podemos
caixa:
escrever:
TODAS AS VELOCIDADE SÃO TOMADAS EM RELAÇÃO À TERRA: MA .(VA )2 / 2 = MA .g. HA MB .(VB )2 / 2 = MB .g. HB
Qsist antes = Qsist depois (VA )2 / 2 = g. HA , com VA = V, (VB )2 / 2 = g. HB com VB = 4V,
QA + QB = QA’ + QB’ vem: vem:
+M .VA + m.VB = +M .VA’ + (–1).m.VB’ , o sinal (–) se deve ao (V )2 / 2 = g. HA (4V)2 / 2 = g. HB
sentido de VB V2 / 2 = g. HA [eq-1] 16V2 / 2 = g. HB [eq-2]
+3 x 6 + 0,5 x 6 = +3.VA’ + (– 0,5) .6
18 + 3 = +3.VA’ – 3 V2 g.H A
Dividindo [eq-1] por [eq-2], vem:   HB = 16. HA
VA’ = 8 m/s 16.V 2 g.HB
Resposta correta : LETRA D
Aula 6 - Questão 8 - resolução Aula 6 - Questão 10 - resolução
TODAS AS VELOCIDADE SÃO TOMADAS EM RELAÇÃO À TERRA
Admitamos que as caixas têm massas M e 4M, com M = 2kg.
Se as caixas têm massas M e 4M, pela conservação da quantidade
M + 9M de movimento, podemos escrever:
M M + 9M V'
(QA + QB)antes = (QA + QB)depos
9M H
0 + 0 = M.(VA) + 4M.(+VB)
V
( A) ( B) ( C) VA = 4.VB
Em outras palavras, elas irão adquirir velocidades respectivamente
As figuras A e B mostram a colisão inelástica (bate e gruda) da bala com iguais a 4V e V, veja:
o bloco de madeira. A conservação da qdm (durante a colisão) nos (QA + QB)antes = (QA + QB)depos
permite determinar a velocidade V ’ do bloco logo após o impacto: 0 + 0 = M.(4V) + 4M.(+V)
Q-sist-antes = Q-sist-depois
M.V + 9M.(0) = ( M + 9M ). V ’  V ’ = V / 10 ***
A energia mecânica diminui da situação da figura A para a situação da
figura B, visto que não se trata de uma colisão elástica. Entretanto, após a
colisão, a sobra de Emec permanece constante do instante B até o
VV
4V 4V
instante C, o que permite usar a conservação de energia no trecho BC. M M 4M 4M M M 4M4M
A Ecin do conjunto caixote+bala, logo após o impacto, será totalmente Pela conservação de energia, o prof Renato Brito afirma que:
convertida na Epot gravitacional do conjunto:
K.X 2 M.(4V)2 4M.(V)2
E mec no instante B = E mec no instante C    K.X 2  M.16V 2  4M. V2 
2 2 2
Ecinetica em B = Epot grav em C K.X 2  20M.V 2 , com M = 2 kg,
(M  9M).(V' )2 (V' )2 K = 25 x103 N/m , e a deformação X inicial da mola é dada por
 (M  9M).g.H   g.H
2 2 X = |L – Lo| = 0,20 – 0,16 = 0,04 m
Usando a relação ***, vem:
K.X 2  20M.V 2  25x103 . (16 x 10–4) = 20x 2 x V 2 
1  V 
2
V = 1 m/s ( essa é a velocidade da caixa de massa 4M, ou seja, da
 g.H  V 2 = 200.g.H = 200x10x 0,45  V = 30 m/s
2  100  caixa B). A velocidade da caixa A será 4V = 4 m/s

Aula 6 - Questão 9 - resolução


TODAS AS VELOCIDADE SÃO TOMADAS EM RELAÇÃO À TERRA:

V 4V
A K B
4M M

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Física 445

Aula 6 - Questão 11 - resolução


Observe os sinais algébricos positivos para grandezas que apontam a
TODAS AS VELOCIDADE SÃO TOMADAS EM RELAÇÃO À TERRA:
Vo favor do eixo e vice-versa.
m  (M.v) + (+m.vo.cos) = 0 + 0
Assim, podemos escrever:
 M.V = m.Vo.cos  M x 5 = 4 x 6 x (0,5)  M = 2,4 kg
V

M Aula 6 - Questão 14 - resolução


antes depois Uma granada de massa 3M se movia com velocidade V O e explodiu em
3 fragmentos de mesma massa M cada. A conservação da QDM do
O sistema bola+carro encontra-se isolado na horizontal. A quantidade de sistema permite escrever:
movimento vetorial do sistema, antes e após a explosão, permanecerá  
inalterada na direção horizontal, visto que a ausência for forças externas Q sistema antes  Q sistema depois
horizontais agindo no sistema garante o seu isolamento nessa direção:
Qxcarro-inicial + Qxbola-inicial = Qxcarro-final + Qxbola-final 0,4.M
3M.Vo 60o 0,8.M
Observe os sinais algébricos positivos para grandezas que apontam a
favor do eixo e vice-versa. 60o
0 + 0 = (M.v) + (+m.vX) 0,4.M
0 + 0 = (M.v) + (+m.vo.cos)
3M.Vo 0,4.M 0,8.M
M.V = m.Vo.cos  10 x V = 1,5 x 40 x (0,5)  V = 3 m/s
Essa é a velocidade do recuo do canhão !
3M.Vo 1,2.M

Aula 6 - Questão 12 - resolução


Pela conservação da quantidade de movimento horizontal do sistema 3M.VO = 1,2.M  VO = 0,4 km/s
bala+canhão, durante o disparo da bala, temos:
QX sistema antes = QX sistema depois Aula 6 - Questão 15 - resolução
O rojão de massa 2M e velocidade inicial V explode em dois fragmentos
Qcanhão + Qbala = Qcanhão’ + Qbala’ de mesma massa M e velocidades iguais a V ’ , conforme o diagrama
0 + 0 = M.V + m.VX , com VX = Vo.cos abaixo:
Assim, a velocidade de recuo do canhão é dada por
m
V=  . Vo . cos  (eq1). (2M).V antes
M
Após o disparo, o canhão recua com velocidade V dada por eq1, sendo
retardado pela força de atrito Fat até parar, após percorrer uma distância
(M).V’
d. Pelo Teorema da Energia cinética (Princípio do trabalho total), temos: 60o 60o
Ttotal = EcinF  Ecin i
depois
TFat + Tpeso + Tnormal = 0  M.V² / 2
Fat.d + 0 + 0 =  M.V² / 2 A conservação da QDM durante a explosão permite escrever:
.M.g.d + 0 + 0 =  M.V² / 2 2M.V = M.V ’ .cos60o + M.V ’ .cos60o
V² = 2..g.d = 2.(0,5).10.(1,6)  V = 4 m/s 2M.V = M.V ’ / 2 + M.V ’ / 2

Substituindo em eq1, vem: 2M.V = M.V ’  V ’ = 2.V = 2 x 20 = 40 m/s


m 2
V=  . Vo . cos   4 =  . Vo .(0,5)
M  10  Aula 6 – Questão 16 – resolução
Vo = 40 m/s Adotando o eixo y para baixo, todos os vetores para baixo receberão sinal
Aula 6 - Questão 13 - resolução algébrico positivo, e vice-versa.
TODAS AS VELOCIDADE SÃO TOMADAS EM RELAÇÃO À TERRA: Pela conservação da Quantidade de movimento na vertical, temos:
m vocos  Qy antes = Qy depois
M v=0 M +4M.V = + M.6V.cos + M.6V.cos + 2M.V’
v
+4M.V = + 12M. V.(0,5) + 2M.V’
antes depois V’ = V
O sistema bola+carro encontra-se isolado na horizontal. Assim, esse Ou seja, o 3º pedaço tem uma velocidade V apontando para cima.
episódio trata-se de uma mera colisão horizontal, para a qual podemos
escrever a equação escalar:
Qxcarro-inicial + Qxbola-inicial = Qxcarro-final + Qxbola-final

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446 Física
Aula 6 - Questão 18 - resolução
Aula 6 - Questão 17 - resolução
 O móvel A percorre a distância 2x no mesmo tempo em que o móvel A QDM total do sistema antes do impacto deverá ser igual à sua QDM
B percorre a distância 4x, colidindo no ponto P ( Veja a figura 1 após o impacto, visto que o sistema encontra-se isolado durante a colisão
adiante). bidimensional. Assim, podemos escrever a equação vetorial:
 Isso permite concluir que A e B se movem (em MRU) com
velocidades 2V e 4V (só interessa a proporção entre as velocidades –
MA.VA
 MB.VB
'
figura 2 adiante). 0 MA.VA
'

 Conhecendo-se as massas 3m e m, bem como suas velocidades,


20 x 5
 MB.8
2V e 4V, deduzimos suas quantidades de movimento 3m.(2V) e 0 20 x 3
m.(4V), isto é, 6m.V e 4m.V. ( Figura 3 adiante )
 Assim, podemos determinar o vetor QDM total do sistema 100 MB.8
60
(Qsist = QA + QB ), antes da colisão, como mostrado na figura 3
adiante.
O teorema de pitágoras
 Como a QDM do sistema ANTES e DEPOIS da colisão é A MESMA, 100
60 permite escrever:
o vetor Qsistema da figura 3 também representa a QDM total do 8.MB= 80 MB= 10 kg
8.MB
sistema APÓS a colisão.

Aula 6 - Questão 19 - resolução


figura 1 figura 2

m.VB
2x A 2V p M.VA M.VC
A p B
3m A C
4x 4V

m  
B B Q sistema inicial  Q sistema depois
 M.VA
m.VB M.VC
R 0
m.VB M.VC
e ma M.VA
4m.V i st
Qs

M.VC = M.VA + m.VB  M.VC > M.VA  VC > V A
p 6m.V
Aula 6 - Questão 20 - resolução
figura 3
B
A
 O vetor Qsistema (figura 3) indica a direção da velocidade seguida
(M+m) .VAB C M.VC
pelos móveis A e B, após se agruparem num só corpo AB. B
 A reta R dá a direção seguida pelo conjunto AB após a colisão. O
ângulo  dá a inclinação da reta R, isto é, tang() = 4 / 6 = 2 / 3.
 Observando as alternativas, vemos que apenas a reta C tem essa
 
mesma inclinação tang()= 2 / 3. Q sistema inicial  Q sistema depois
 (M+m) .VAB M.VC
a b 0
c (M+m) .VAB M.VC

(M + m). VAB = M.VC , mas (M + m) > M  V AB < VC


d
A p e

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Física 447

Aula 6 - Questão 25 - resolução


Aula 6 - Questão 22 - resolução
Se a bola cai de uma altura H a partir do repouso, com que velocidade
Trata-se de um mero problema de compensação. As partes se
ela se choca no solo? Conservação de energia:
movem   de forma que o CM do sistema permanece em repouso
em relação à Terra. Assim, podemos dizer: M.g.H = M.V2 / 2  V= 2.g.H  2 10 1,8  6 m / s
M Lâmina x D Lâmina- Terra = M formiga x D formiga- terra Essa é a velocidade antes do impacto com o solo Vi = 6 m/s  vertical
Observando o antes e o depois, percebemos que: para baixo.
1 cm Seja VF a velocidade da bola logo após o impacto. Para o cálculo do
parede
coeficiente de restituição, a Vrel entre a bola e o chão antes do impacto
vale Vi = 6 m/s (já que o solo não se move), ao passo que a V relativa
antes entre a bola e o chão, logo após o impacto, vale V F. Assim:

parede | Vrelativaapós | VF VF
1 cm x e= =   0,8  VF = 4,8 m/s 
| Vrelativaantes | Vi 6
D
Pelo teorema do impulso, temos a seguinte relação vetorial:
depois
   
Qfinal  Qinicial    m.VF  = m.V i  + 
1) a distância que a lâmina se move, em relação à Terra, vale:
D Lâmina- Terra = 1 cm passando o vetor para o outro lado e invertendo a flecha, vem:
2) a distância que a formiga se move, em relação à Terra, vale:  
Dformiga - terra = X = ( D  1 ) m.VF  + m.V i  =   ( m.VF + m.V i )  = 
Substituindo, vem: Se dois dois vetores são iguais, elem precisam ter módulos iguais, assim:
M Lâmina x D Lâmina- Terra = M formiga x D formiga - terra 
(5m) x 1 = m x (D  1) |( m.VF + m.V i ) | = |  |  m.( VF + V i ) = 
5 = D  1  D = 6 cm
m. (VF + V i ) = Fmédia .t
Aula 6 - Questão 23 - resolução 0,5 x ( 4,8 + 6 ) = Fmédia . ( 0,02)
O gráfico mostra que as velocidade escalares dos móveis antes e após a 5,4 = Fmédia . ( 0,02)  Fmédia = 270 N
colisão têm sinal algébrico positivo +. Isso indica que, antes e após a
colisão, suas velocidade apontam sempre no sentido positivo do Aula 6 - Questão 26 - resolução
referencial, ou seja, nenhum deles inverte o sentido do seu movimento
durante a colisão. A colisão pode ser esquematizada pela figura abaixo: Ao cair de uma altura h = 11,25 cm o atleta chegará ao solo com que
velocidade ? Ora, na queda livre temos a = g = 10 m/s2. Assim, Torricelli
+6 m/s +1 m/s vem:
antes 11,25
A V2  Vo2  2.a.s  V 2  0  2.(10).  V  2,25  1,5m/s
B 100
Assim, no início do impacto com o solo, o atleta apresenta uma quantidade
+2 m/s +5 m/s de movimento dada por:
depois Qi = m . Vi = 70 x 1,5 = 105 kg.m/s
A B
Ao término do impacto, o atleta está parado, ou seja, Qf = 0.
Pelo teorema do impulso, vem:
a) MA.VA + MB.VB = M A .VA’ + MB.VB’ Qf = Qi + I
20 x 6 + MB x1 = 20 x 2 + MB x 5
Qf = Qi + F.t
80 = 4. MB  MB = 20 kg
0 = 105 + F.(0,01)
Vrel após 5  2 F = 10500 N
b) e =   0,6
Vrel antes 6  1 |F| = 10500 N

Aula 6 - Questão 24 - resolução Aula 6 - Questão 27 - resolução


Solução vetorial: Pelo teorema do impulso, temos a seguinte relação vetorial:
        
Qfinal  Qinicial   Qfinal  Qinicial    m. VF = m. V i + 

m.VF = m.V i  +  Essa relação é representada graficamente nos esquemas abaixo:
passando o vetor para o outro lado e invertendo a flecha, vem:

m.VF + m.V i  =  M.VF M.VF

m.( VF + V i)  = 
Se dois dois vetores são iguais, elem precisam ter módulos iguais, assim: F.t 15

| m.( VF + V i)  | = |  |
m.( VF + V i) =  M.Vi 20
m.( VF + V i) = F.t
Calculando M.Vi e F.t, podemos determinar M.VF pelo teorema de
50x10–3 . ( 10 + 7) = F . (10x 10–3)  F = 85 N Pítágoras:
M . V i = 5 x 4 = 20  F. t = 150 x 0,1 = 15,
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448 Física
Pelo teorema de Pítágoras: Como vemos, o mesmo impulso pode ser obtido através de uma
(20)2 + (15)2 = (M.VF)2  M.VF = 25  5 x VF = 25 força grande ou de uma força pequena. O papel do air-bag é fazer
VF = 5 m/s
prolongar a duração da interação entre a pessoa e o carro, ou seja,
aumentar o t para sofrer uma força F menor durante o impacto,
Aula 6 - Questão 32 - resolução já que o impulso é sempre o mesmo, com ou sem airbag.
Pela conservação da quantidade de movimento horizontal durante a Letra B
colisão, temos: AULA 7 – Hidrostática
QX sistema antes = QX sistema depois
m.Vo + 0 = (M+m).Vx, onde vx é a velocidade do conjunto logo após a Aula 7 - Questão 1 - resolução
colisão.
m.Vo = (M+m).Vx (eq1) Para que a alimentação endovenosa esteja no limiar de conseguir
O alcance horizontal A , no lançamento horizontal, é calculada por: entrar na corrente sanguínea, a pressão da coluna líquida
A = Vx . Tqueda (eq2)
Pcol = d.g.h deve ser igual à pressão sanguínea média do
onde Tqueda é o tempo de queda do conjunto, calculado por:
paciente. Assim, teremos:
H = g.T² / 2  Tqueda = 2H / g (eq3)
O alcance A vale D, segundo a figura da questão. Psanguinea = Pcol
Assim, substituindo eq1 e eq3 em eq2, vem: kg m N
Psanguinea = dliq. g.h = 1030  10  0,9m  9270
m.Vo 2H D.(M  m) g m 3
s 2
m2
A = Vx . Tqueda  D = .  Vo = .
(M  m) g m 2H  76cmHg 
Psanguinea = 9270 N/m² = 9270 N/m2   5   7 cmHg
 10 N/m2 
Aula 6 - Questão 36 - resolução
Conforme demonstrado na questão 20 de classe, veja seu caderno, a força Aula 7 - Questão 2 - resolução
média nessa colisão é dada por: A pressão sanguínea média do paciente vale:
2.m.v.cos  2.(50.103 ).30.(0,8)  105 N/m2 
Fm    12N Psanguinea = 14 cmHg = 14cmHg   2
t 0,2   18421 N/m
 76cmHg 
Aula 6 - Questão 37 - resolução A densidade do conhaque vale:
a) O gráfico mostra que a força está a favor do movimento (seu valor é  103 kg/m3 
positivo) no intervalo 0  t  4 s, intervalo de tempo em que o movimento é dliq = 1,2 g/cm3 = 1,2 g/cm3     1,2  103 kg/m3
acelerado (módulo da velocidade aumentando até atingir o valor máximo  1 g/cm3 
 
em t = 4s). A força passa a apontar contra o movimento no intervalo de
tempo 4s  t  6s, quando o movimento passa retardado (o módulo da Para que o conhaque esteja no limiar de conseguir entrar na
velocidade passa a diminuir. Portanto, a velocidade máxima é atingida no corrente sanguínea, a pressão da coluna líquida Pcol = d.g.h deve
instante t = 4s. ser igual à pressão sanguínea média do paciente. Assim, teremos:
b) calcular a velocidade máxima é calcular a velocidade da caixa no
instante t = 4s. Assim, aplicaremos o teorema do Impulso no intervalo 0  Psanguinea = Pcol
t  4 s: Psanguinea = dliq. g.h
bh 4  20 kg m
QF = Qi + I , com I =   40 N.s 18421 N/m2  1,2  103  10 h  h = 1,53 m
2 2 m 3
s2
2.VF = 2.(0) + 40  VF = 20 m/s
c) Aplicando o teorema do Impulso no intervalo 4s  t  6s, vem: Aula 7 - Questão 3 - resolução
b  h 2  10 A bomba d’água deverá vencer a pressão da coluna de água,
QF = Qi + I , com I =   10 N.s
2 2 portanto, deverá vencer a pressão:
Note que, no intervalo 4s  t  6s, temos Vi = +20 m/s (em t = 4s). kg m
Pcol = dliq.g.h = 103  9,8  10m  98  103 N/m2
3
2.VF = 2.(20)  10  VF = 15 m/s m s2
Letra A
Aula 6 - Questão 38 - resolução
O impulso que as pessoas (de massa M) no interior do carro vão sofrer é
Aula 7 - Questão 4 - resolução
dado diretamente pela variação da QDM sofrida por elas, dada por:
I = Q = M.VF  M.Vi = M.(VF  Vi) Qual a pressão exercida por 2000 m de água ?
Assim, o impulso que o passageiro vai sofrer numa colisão só A forma mais rápida de responder é lembrando que 1 atm = 10 m
depende da velocidade com que o carro vinha antes do impacto de água, assim, podemos fazer 1 regra de 3:
(Vi), a velocidade final dele que será nula VF = 0 após o impacto e
 1atm 
a massa da pessoa M. Assim, com ou sem airbag, o impulso Pcol  2000 m de água     200 atm
 10 m de água 
sofrido no impacto é sempre o mesmo.
Entretanto esse impulso é dado pelo seguinte produto: Letra A

I  F t  F t
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Física 449

Aula 7 - Questão 8 - resolução Aula 7 - Questão 26 - resolução


 Qual a altura da coluna de cajuína que exerce a pressão de 1 atm ? A quantidade de água na vasilha vai aumentando. O empuxo vai
 Qual a altura da coluna de cajuína que exerce a mesma pressão de aumentando, a normal N vai diminuindo. A partir do momento em que a
uma coluna de mercúrio de 76 cm de altura ? normal N se anula (N = 0), teremos E = P = constante.
 Qual a altura da coluna de cajuína que exerce a mesma pressão de A partir daí, mesmo que mais
uma coluna de água de 10 m de altura ? água seja adicionada à vasilha, o
Todas as perguntas acima são equivalentes, mas o cálculo é empuxo permanece constante
enormemente facilitado quando trabalhamos com a água. x
E = P, portanto Vsub permanece
Pcol cajuína = Pcol 10m de água constante, assim como x
pemanece constante. x
dcaj. g. Hcaj = dágua. g . Hágua
Portanto, para determinar a altura
0,625 g/cm3 . Hcaj = 1 g/cm3. 10 m  Hcaj = 16 m x, basta fazer E = P.
E = P  Dliq . Vsub . g = Dcorpo . V. g
Aula 7 - Questão 9 - resolução Dliq . ( x. A). g = Dcorpo . ( H. A). g
Para resolver o problema, faça Pa = Pb. Dliq . x = Dcorpo . H
1 . x = 0,4 . 4 cm
Pa = pressão atmosférica = 2 atm = 2 x 76 cmHg = 152 cmHg X = 1,6 cm resposta – Letra C
Ou seja, Pa é a pressão exercida por uma
coluna de Hg de 152 cm de altura. vácuo Aula 7 - Questão 32 – resolução
Pa = d.g.h = d. g. 152 onde d = dHg Na bola A: EA = PA + T (eq1)
Pb = Pcolx + Pcol a (veja figura) a
h
Na bola B: EB + T = PB (eq2)
Pb = d.g.(x) + (d/2).g.a, onde d = dHg x Somando membro a membro, vem: EA + EB = PA + PB
Fazendo Pa = Pb vem: a EA + EB = PA + PB
b
d. g. 152 = d.g.(x) + (d/2).g.a
dLiq1 . vA . g + dLiq2 .vB . g = dA . vA . g + dB .vB . g
com d = d Hg e a = 64cm
(2d) . v . g + (3d) .v . g = d. v . g + dB .v. g
d. g. 152 = d.g.(x) + (d/2).g. 64
(4d) . v . g = dB .v. g  dB = 4d
d. g. 152 = d.g.(x) + d.g. 32  x = 120 cm
h = x + a = 120 + 64 = 184 cm Aula 7 - Questão 34 - resolução
Inicialmente, temos Eantes = P = 100 N (veja figura). Depois, uma força F
Aula 7 - Questão 15 - resolução
afundará o bloco. O empuxo que age no corpo é diretamente proporcional
Dentro de um gás, a lei de Stevin (P A = PB + d.g.H) se reduz a ao volume submerso:
PA = PB = n.R.T/ V, visto que a densidade (d) do gás é desprezível para E antes E depois 100N E depois
    Edepois = 125 N
alturas H usuais. A variação da pressão com a altitude H, no interior de Vsub antes Vsub depois 8V 10 V
um gás, só não será desprezível para alturas quilométricas, em geral, F + P = Edepois  F + 100 = 125  F = 25N
envolvendo a atmosfera. Ar
Por esse motivo, temos que: 1 2
Eantes = 100N
P4 = P2 = Pgás = n.R.T / V Edepois
Pela lei de Stevin, sabemos que: 3 4 F
2V
P5 = P6 e P3 = P4 embora P1  P2 6
Portanto, P2 = P4 = P3
5
8V 10V
Água

Resposta correta: letra D


P = 100N P = 100N
Aula 7 - Questão 18 - resolução
Prá variar, faça PA = PB .  Aula 7 - Questão 36 - resolução
Inicialmente, uma força F mantém o bloco em equilíbrio submerso:

X Eantes Edepois
32 cm água
óleo 6 cm F
a Y

b
P
mercúrio P
Eantes = F + P (eq1)
PA = PB  dA . g. 32 = dHg . g. y + doleo. g. 6
Depois que a força F é suprimida, o corpo passa a flutuar em equilíbrio
1 x 32 = 13,6 . y + 0,8 x 6  y = 2 cm
na superfície da água: Edepois = P (eq2)
Portanto, o desnível X pedido vale
O empuxo que age no corpo é diretamente proporcional ao volume
X = 32  ( 6 + y) = 32  ( 6 + 2) = 24 cm
submerso:

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450 Física
E antes E depois E antes E depois o fundo do recipiente (a bola não toca o fundo), exercendo sobre ele uma
   
Vsub antes Vsub depois V V força de pressão dada pelo produto F = (Pressão) x (área do fundo), onde
3
Eantes = 3. Edepois, usando as relações eq1 e eq2, vem: a pressão hidrostática exercida sobre o fundo do recipiente é dada pela
F + P = 3.P  20 + P = 3P  P = 10N pressão exercida pela coluna líquida Pcol localizada sobre ele.
A pressão atmosférica não influencia, visto que ela age tanto em cima
Aula 7 – Questão 37 – resolução como embaixo do prato da balança
Inicialmente, o recipiente desloca um volume de água correspondente a 3 Fantes = Pcol antees . área = d.g.H antes . área
tabletes. Como o recipiente vazio encontra-se em equilíbrio, podemos Fdepois = Pcol depois . área = d.g.H depois . área
dizer que o empuxo tem o mesmo valor do peso do recipiente: Dividindo membro a membro, vem:
E = Peso do recipiente vazio, ou, pelo Principio de Arquimedes: Fantes d.g.H antes . área H 4
  antes 
Peso de 3 tabletes de água = Peso do recipiente vazio (eq1) Fdepois d.g. H depois . área H depois 5

Em seguida, adicionamos + N tabletes de água no interior do cilindro, e o A razão Hantes / Hdepois = 4/5 pode ser vista pela figura.
empuxo aumenta até o seu valor máximo, antes que o recipiente afunde Assim, sendo Fantes = 12 kgf, temos que Fdepois = 12 . ( 5 / 4 ) = 15 kgf
completamente (veja figura abaixo):
Aula 7 - Questão 44 - resolução

E T E N’
E E

PB PB
PA N PA N

N N’ N
Antes de cortar o fio Após cortar o fio
Emax = Peso do liquido deslocado = peso de 6 tabletes de água (eq2)
Como o recipiente continua em equilíbrio, nessa situação final (figura O valor do empuxo E é igual ao valor do peso da água deslocada, ou
acima), temos: seja, é igual ao peso de 2,4 litros de água. ( E = 2,4 kgf)
Peso do recipiente vazio + peso N tabletes de água = E max (eq3)
Antes de cortar o fio: a balança é um aparelho que mede o valor da
Substituindo eq1 e eq2 em eq3, vem: normal N. Como a água está em equilíbrio, podemos escrever:
Peso do recipiente vazio + peso N tabletes de água = E max
N = PA + E = 40 kgf + 2,4 kgf = 42,4 kgf
Peso 3 tabletes de água + peso N tabletes de água = peso de 6 tabletes
de água O dinamômetro é um aparelho que mede a tração T. Uma bolinha de
peso N tabletes de água = peso de 3 tabletes de água  N = 3 massa 20 kg tem peso PB = 20 kgf. Como a bolinha está em
O recipiente deverá conter 3 tabletes de água, na situação final de equilíbrio, pemite escrever:
equilíbrio, prestes a afundar completamente, como mostra a figura abaixo:
E + T = PB  2,4 kgf + T = 20 kgf  T = 17,6 kgf

Depois de cortar o fio: a balança é um aparelho que mede o valor da


normal N + N ’ . Como a água e a bolinha estão em equilíbrio, podemos
escrever:
N = PA + E
+ N ’ + E = PB
-----------------------------------
Fórmulas ?????  Fórmula é para quem vai fazer farmácia ! Fórmula de N ’ + N = P A + PB
xampu, fórmula de perfume, fórmula de remédio etc  Né ?  N ’ + N = 40 kgf + 20 kgf
N ’ + N = 60 kgf

Aula 7 - Questão 41 - resolução A balança marcará 60 kgf após o fio ser cortado e a bola repousar no
Conforme vimos na questão 17 de classe, ao abandonarmos a bola de fundo do recipiente
madeira no recipiente A, ela boiará na superfície do líquido e a marcação
Aula 7 - Questão 48 - resolução
da balança não sofrerá alteração. Quando a bola de chumbo for Para entender a resolução dessa questão, é imprescindível ler
abandonada no recipiente B, aí sim a balança desequilibrará com a previamente o Exemplo resolvido 9, pagina 228. Caso ainda não tenha
descida da lata B. Para restituir o equilíbrio inicial, basta colocar mais lido, não prossiga antes de ler.
uma bola de chumbo na lata A, visto que a bola de madeira que boia na Considere os seguintes parâmetros:
superfície da água não influencia em nada a marcação da balança.
Pa = peso da água inicialmente contida no recipiente
Po = peso do óleo inicialmente contido no recipiente
Aula 7 - Questão 43 - resolução
Eo = empuxo devido ao óleo
A balança marca a força de contato total exercida no fundo do recipiente
Ea = empuxo devido à água
(internamente). No caso, vemos que apenas a água está em contato com
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Física 451

Pod = peso do óleo derramado. duas situações. Assim, como o empuxo total não muda de valor, o mesmo
deve ocorrer ao volume submerso total.
Pfe = peso da bola de ferro
ferro

Vsub inicial hF Vsub 1


Na situação inicial, a balança marca 10 kgf, assim, temos: hi

Pa + Po = 10 kgf (eq1) H H ferro Vsub 2


A balança 2 marcará: Pa + Po + Eo  Pod.
Entretanto, pelo princípio de Arquimedes, temos: Eo = Pod, portanto, a 2ª antes depois

balança marcará: Nas figuras acima, portanto, devemos ter:


Pa + Po + Eo  Pod = 10 kgf Vsub inicial = Vsub1 + Vsub2
Assim, certamente, Vsub1 < Vsub inicial, portanto h F < hi  !
A balança 3 marcará:
Massa né ? 
(Pa + Po) + Ea  Pod = (10kgf) + (1 kgf)  0,8 kgf = 10,2 kgf
A balança 4 marcará:
Aula 7 - Questão 67 - resolução
(Pa + Po) + Pfe  Pod = (10 kgf) + 8 kgf  0,8 kgf = 17,2 kgf
Do estudo da hidrostática no ref. não-inercial, sabemos que:
tg = a / g e da figura abaixo, temos tg = 2x / 4x = 1/2
Aula 7 - Questão 49 - resolução
Assim, vem a / g = 1 / 2  a = g/2
Na fase 1, a balança mede o peso da água como sendo 400 gf (grama
força).
x
Na fase 2, a balança mede o peso da água mais o empuxo E que o
sólido faz na água como sendo 440 gf.
x  a
O acréscimo de 40 gf, da fase 1 para a fase 2 deve-se ao empuxo E 4x
que o sólido exerce na água que, portanto, vale E = 40 gf.
Ora, mas o empuxo é igual ao peso do líquido deslocado pelo corpo
(princípio de Arquimedes).
Se o empuxo E devido a essa bola vale 40 gf, esse é o peso do volume
Aula 7 - Questão 76 - resolução
de água deslocada pelo sólido completamente imerso. a) a cada 10 m de água, a pressão aumenta 1 atm, assim, uma coluna de
Ora, mas um peso de 40 gf de água implica uma massa de 40 g de 30 m de água exerce uma pressão de 3 atm, adicionando a pressão
atmosférica, teremos uma pressão total 3 + 1 = 4 atm a 30 m de
água, portanto, um volume de 40 cm3 de água foi deslocado quando o
profundidade.
sólido foi nela mergulhado. Daí, deduzimos que o volume do sólido vale b) Vejamos a que pressão o volume do nosso pulmão se reduz a 25% do
V = 40 cm3. valor inicial na superfície da água, admitindo que a temperatura do gás
seja constante:
Da fase 1 para a fase 3, o acréscimo na marcação da balança (600 gf 
400 gf = 200 gf) deve-se ao peso do sólido abandonado no interior do P.V = P’.V’  1 atm . V = P’. (0,25V)  P' = 4 atm
recipiente que, portanto, tem uma massa m = 200 g. Mas a que profundidade a pressão vale 4 atm ? Do resultado do item a,
Finalmente, sabendo a massa (m = 200 g) e o volume do sólido (V = 40 vimos que a 30 de profundidade o volume dos pulmões cairia a 25% do
volume inicial. Se o mergulhador descer a uma profundidade ainda maior
cm3), determinamos a sua densidade: que 30 m, o volume dos pulmões ficaria ainda menor do que 25%, o que
m 200 g seria danoso. Assim, o mergulhador não deve ir abaixo de 30 m de
d =  = 5 g/cm3
V 40 cm 3 profundidade.

A presente questão já caiu no vestibular da UECE há muitos anos.

Aula 7 - Questão 56 - resolução


O gelo quer subir até a superfície da água, mas a mola está impedindo a
subida do gelo. O gelo empurra a mola, comprimindo essa mola. A mola
comprimida empurra o gelo para baixo.
A mola, portanto, encontra-se, inicialmente, comprimida.
Quando o gelo vai derretendo, a mola vai gradativamente voltando ao seu
tamanho natural (deixando de estar comprimida). Quando o gelo estiver
totalmente fundido, a mola atingirá o seu comprimento natural.

Aula 7 - Questão 59 - resolução


Como aprendemos nas questões anteriores, bem como no Exemplo
Resolvido 8 pagina 216, como o “peso total depois” tem o mesmo valor do
“peso total antes”, assim, o “empuxo total depois” também deve ter o
mesmo valor do “empuxo total antes”, uma vez que “E = Peso total” nas
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452 Física
AULA 8 ESTÁTICA T1
Aula 8 - Questão 2 T1
T2
P T2

P
N N Aula 8 - Questão 6
P
/2 /2 Vamos colocar o nosso parafuso virtual sobre a extremidade direita da
barra. Assim, faremos a soma dos momentos horários é igual a soma dos
momentos anti-horários:
A normal NA  = 400 N produz momento horário em relação ao nosso
90/2
parafuso, momento esse de módulo 400  3.
/2 /2 O peso da barra vale 200 N e produz momento anti-horário de valor
200  1,5 em relação ao nosso parafuso.
O peso do palhaço sobre a bicicleta também exerce momento anti-horário
Pelo equilíbrio das forças na direção vertical, podemos escrever: em relação ao nosso parafuso, de módulo 500.X onde X é a distancia dele
ao parafuso.
Assim, fazendo a soma dos momentos horários é igual a soma dos
Ny + Ny = P  2.Ny = P momentos anti-horários, temos:
200.(1,5) + 500.X = 400.(3)  X = 1,8 m
m.g
2.N.sen(/2) = m.g  N
 Aula 8 - Questão 7
2.sen  
2 Vamos supor que o homem fique apoiado apenas sobre a perna esquerda,
Aula 8 - Questão 3 retirando a direita do solo. Qual o peso total sobre a perna esquerda ?
Item B: Como está na iminência de perder o contato em A, fizemos N A = 0, Vamos lah:
tiramos logo o suporte A da figura abaixo. Assim, para a barra estar em Cabeça 5 kg + par de braços 3,5 kg + 3,5 kg + tronco 37 kg + duas coxas
equilíbrio de momentos, temos: 6,5 kg + 6,5 kg + perna + pé direito 4 kg = 66 kg
Momento do peso = momento da normal Assim, o peso total valerá 66 kg10m/s2 = 660 N
Letra C
P . (1,5) = 2 . N
N = peso do homem = 600 newtons. Aula 8 - Questão 8
P . (1,5) = 2 x 600 Nessa questão, vamos dividir o comprimento total dessa barra em 6 partes
P = 800 newtons iguais, assim, digamos que essa barra tem um comprimento total 6L, onde
L é o comprimento de cada uma dessas 6 partes idênticas.
O menor peso da barra para que ela não gire vale 800 newtons. Vamos colocar o nosso parafuso virtual sobre a extremidade direita da
barra, mais uma vez.
Como o bloco está mais próximo da extremidade esquerda, do que da
1,5 m 2m N direita, o suporte esquerdo A estará “suportando um peso maior” do que o
NA = 0
direito C, nessas condições. Digamos então que o suporte A esteja
suportando seu peso limite, ou seja, digamos que a normal N A nessa
P extremidade esquerda já esteja valendo 65 kg10 m/s2 = 650 N, ou seja,
B
NA = 650 N, portanto ela produz, em relação ao nosso parafuso, um
momento total NA.6L = 650.(6L) no sentido horário.
5m 2m O peso dessa caixa vale M.g e encontra-se a uma distância 4L do nosso
parafuso, e produz um momento anti-horário de módulo M.g.(4L).
Aula 8 - Questão 5 O peso da barra vale 30.(10) = 300 N e encontra-se a uma distância 3L
O equilíbrio das caixas permite escrever: do nosso parafuso, e produz um momento anti-horário de módulo 300.(3L).
T1 = P = 60 N e T2 = P = 60 N Assim, fazendo a soma dos momentos horários é igual a soma dos
No pé do homem agem duas trações de mesmo módulo. momentos anti-horários, temos:
Assim, a tração resultante no pé do homem está bem na bissetriz  entre 650.(6L) = M.g.(4L) + 300.(3L)
T1 e T2 e vale: 650.(6L) = M.(10).(4L) + 300.(3L)
Tresultante = T1X + T2X = 60.cos30o + 60.cos30o = 120.cos30o 3900 = 40.M + 900
3 M = 75 kg
Tresultante = 120  103,2 N , aproximadamente letra D
2

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Física 453

Optica – Questão 6 – resolução


AULAS 10, 11, 12 e 13 – OPTICA

Óptica - Questão 1 - resolução


 calma, não se deprima ! O espelho usado na vida real tem uma lamina 0,1m
de vidro que cobre a película espelhada de prata para protegê-la evitando
oxidação. 0,1m
50 m 50 m
Suponha um espelho com vidro de espessura e = 6 mm. Quando você
encosta seu lápis nele, na verdade, seu lápis tocou apenas em uma das
faces do vidro, que está a 6 mm da face oposta onde encontra-se colada a
película de prata (veja a figura).
x 0,5m 0,5m 0,5m
Vidro do x+1
espelho
Semelhança de triângulos:
objeto 0,5 x  1
imagem   x  249m
0,1 50
12 mm

Optica – Questão 7 – resolução


6mm 6mm
Vamos imaginar que, uma pessoa, ao se olhar num espelho plano
Assim, seu lápis está, na verdade, a 6 mm da película de prata que é o distante, enxergue apenas 2/3 de seu corpo. Se ela se aproximar ou se
espelho propriamente dito. Sendo X = X', a imagem do seu lápis aparecerá afastar do espelho, o que ocorrerá com sua imagem? Vejamos os
do outro lado, a 6 mm de distancia da película de prata e, portanto, a desenhos abaixo:
6 + 6 = 12 mm de distancia do seu lápis. Caso 1: Pessoa longe do espelho plano:
Considere uma pessoa de altura 3b, que está a uma distância 2a de um
Óptica - Questão 3 - resolução espelho plano de altura b e que enxerga apenas 2/3 de seu tamanho total,
Ela segue a mesma resolução da questão 2 de classe, que foi explicada ou seja, vendo apenas uma extensão 2b da altura total 3b da imagem.
tão detalhadamente que ganhou 3 vídeos =)
Pegue o ponto F, rebata e acha um F' lá embaixo (ao rebater, a distância a a a a
tem que ficar igual e o ângulo tem que ser de 90 graus). Após achar o F',
ligue F' até o ponto P. Ao ligar, no caminho, sua reta vai passar pelo ponto b
3. a a a a

b b
2b

objeto imagem

b 2b
Observe a semelhança de triângulos e a proporção  , e o ângulo
2a 4a
b
visual  tal que tg  .
2a
Caso 2: Pessoa próxima ao espelho plano
Agora, vamos considerar que a mesma pessoa de altura 3b aproximou-se
Assim, você acabou de determinar que o caminho da luz vai ser ponto F - do espelho, e encontra-se agora a uma distância a do mesmo espelho de
ponto 3 - ponto P. altura b. Ela verá novamente apenas 2/3 de sua imagem, isto é, vendo
apenas uma extensão 2b da altura total 3b da imagem.

a a

b
a a

b b
2b

objeto imagem

b 2b
Observe a semelhança de triângulos e a proporção  , e o ângulo
a 2a
2b
visual  >  tal que tg  .
2a

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454 Física
A única forma de passar a ver uma fração maior do seu corpo é aumentar Assim, observando a figura abaixo, não é difícil compreender porque a
o tamanho do espelho, portanto, a única afirmativa correta é a III. imagem final da moça estará horizontal, quando ela se observar num
espelho que forme 45o com a vertical.
Por que tenho a impressão de que a minha imagem aumenta de
tamanho, à medida que me aproximo do espelho lá de casa ? Portanto, observando a figura acima, vemos que a moça deve mirar um
Por causa do aumento do ângulo visual (Veja as figuras dos casos 1 e 2 ponto entre A e C a fim de observar a imagem dos seus sapatos, isto é,
em que temos  > ) que dá essa sensação de que a imagem aumenta deve mirar o ponto intermediário B.
de tamanho quando você se aproxima do espelho. No entanto, a altura da
imagem é constante, sempre igual à altura do objeto.

Essa mesma sensação ocorre quando observamos os postes de uma A


avenida. Certamente a prefeitura não comprou 100 postes de tamanhos
diferentes para a Av. Santos Dumont. No entanto, quando caminhamos a B
pé pela calçada, temos a impressão de que os postes mais próximos
(ângulo visual , veja figura abaixo) são maiores que os postes mais C
distantes (ângulo visual  < , veja figura abaixo). Novamente, é uma
mera questão de ângulo visual.

  Prof Renato Brito


Óptica – Questão 13 – resolução
Pela propriedade da Rotação dos Espelhos planos, se  = 15o, teremos
 = 30o na figura a seguir, o que nos permite escrever:
E1 E2
Os postes mais próximos são vistos sob ângulo visual maior ( > ),
dando a impressão de que são maiores que os postes mais distantes, mas A
C
todos têm o mesmo tamanho .

Óptica - Questão 8 - resolução 
Ao todo são 24 bailarinas, sendo que, das 24, temos 3 bailarinas de
verdade e 21 bailarinas imagens. Isto significa que o par de espelhos está
conjugando 21 imagens a partir de 3 objetos, ou seja, o par de espelhos
está “produzindo” 7 imagens a partir de cada 1 objeto. Assim:
N = 360/  – 1  7 = 360/  – 1   = 45o

B
Óptica - Questão 10 - resolução
Abra a apostila na página 269, veja a figura do pirata diante do par de AB 3 AB
a) tg   tg30o    AB  3 cm
espelhos perpendiculares entre si, observando suas 3 imagens. Veja que AC 3 3
o pirata R1 nessa figura é uma imagem enantiomorfa (invertida), enquanto Se AB triplicará de valor, AB passará de 3 cm para 3 3 cm .
o pirata R2 é uma imagem não-enantiomorfa (não-invertida). Para
entender melhor, leia todo o diálogo dos piratas nessa página. Quanto valerá o novo  nessa situação :
AB 3 3
tg  =  3 cm   = 60o
Óptica - Questão 11 - resolução AC 3
Pela propriedade da rotação dos espelhos planos, sabemos que quando Pela lei da rotação ( = 2), sendo  = 60o e teremos  = 30o.
um espelho gira em um ângulo  = 45o , a sua imagem vai girar um
ângulo  = 2. = 90o no mesmo sentido. Óptica – Questão 17 – resolução
Imagem Sejam a e b as extremidades do objeto extenso. Onde se localizam
final
as imagens a’ e b’ dessas extremidades, conjugadas pelo espelho
côncavo ?
= 45o
a

= 90o b
V
C F

objeto Imagem
inicial

Antes de girar o Após girar o


espelho espelho 45o Efetuando os traçados dos raios, facilmente localizamos os pontos
a’ e b’, imagens de a e b conjugadas pelo espelho côncavo.
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Física 455

Óptica - Questão 28 - resolução


Desvio =  = 15o
N
Ângulo de refração =  45 º
45º
C F V + = 45o (opostos pelo vértice)
Portanto  = 30o
b'
Da lei de Snell, temos :  N
nar. Sen45o = nvidro . sen 
a'

Assim, após termos localizado as extremidades da imagem,


2
2 = nvidro. sen 30o  nvidro = 2 Vidro
1.
acabamos localizando toda a imagem extensa

Óptica - Questão 29 - resolução


C F V Lei de snell: n1. sen = n2. sen
Nessa questão, foi dito que quando  = 90o, teremos  = 30o
b'
A pergunta é: Se agora  = 30o, quanto valerá  ?
a' Antes: n1. sen 90o = n2. sen30o
Depois: n1. sen 30o = n2. sen 
Óptica – Questão 21 – resolução
Dividindo as equações acima, membro a membro, encontramos
Na figura, temos P’ > 0, P > 0 e P’ > P, assim:
sen = 1/4 = 0,25. Observando o gráfico da função seno dado na
P '
P’  P = 24, A = 4 =  P’ = 4P questão, vemos que o ângulo cujo seno vale aproximadamente 0,25 é
P
Resolvendo o sistema, encontramos P = 8 cm e P’ = 32 cm 15 graus.
1 1 1 Óptica – Questão 30 – resolução
   F = 6,4 cm  R = 12,8 cm
F P P'
Óptica - Questão 22 - resolução
“....Um objeto encontra-se a 20 cm de um espelho, sua imagem direita
(e, portanto, virtual) encontra-se a 40 cm do referido espelho....”  
Traduzindo: inicialmente, quando P = + 20 cm, tínhamos P´ = –40 cm ar 
(imagem virtual e direita) vidro 
“......Se o objeto for posicionado a 80 cm do espelho, sua imagem será...”
Traduzindo: Se agora tivermos P = +80 cm, então P´ valerá quanto ?

1 1 1 1 1
   
F P P' P P' Na figura, temos  = 90    sen = cos
antes depois Snell: nar . sen = nvidro . sen, com sen = cos
1 1 1 1 1 nar . sen = nvidro . cos
     P ’ = + 80 cm (real)
F 20 ( - 40) 80 P ' 1 . sen = 3 .cos  tg = 3   = 60o
Resposta correta- letra E
Óptica – Questão 32 – resolução
Óptica – Questão 23 – resolução
Na figura, temos P’ > 0, P > 0 e P > P’, assim:
1 P ' 
P  P’ = 4, A = =  P = 3.P’
3 P

Resolvendo o sistema, encontramos P’ = 2 cm e P = 6 cm  
1 1 1
   F = 1,5 cm  R = 3,0 cm
F P P'

Óptica – Questão 25 – resolução


Snell na entrada : nar . sen = nvidro . sen (eq1)
Na figura, temos P’ < 0 (imagem soim virtual), P > 0 , assim:
Snell na saída: nvidro . sen = nar . sen (eq2)
|P| + |P’| = 20 cm, mas, sendo P’ < 0, temos |P’| = (1). P’, assim:
1 P ' De eq1 e eq2, vem:
P  P’ = 20 cm, A = =  P = 3.P’
3 P nar . sen = nvidro . sen = nar . sen
Resolvendo o sistema, encontramos P’ = 5 cm e P = +15 cm nar . sen = nar . sen   =  = 45o
1 1 1 Note que o triângulo dentro da circunferência é isósceles por ter
   F = 7,5 cm  R = 15 cm
F P P' dos lados iguais entre si (raio e raio).

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456 Física
Óptica - Questão 35 - resolução Óptica - Questão 46 - resolução
A luz sai do objeto, sofre reflexão e vai em direção ao olho do observador.
Entretanto, como o observador enxerga no prolongamento, ele verá a
45o imagem virtual mostrada abaixo.
o
45
60o Imagem
virtual

30o
60o

Da lei de Snell, temos : nar. Sen45o = nvidro . sen30o objeto

2 Óptica - Questão 48 - resolução


= nvidro. sen 30o  nvidro = 2
2
N
Determinando o ângulo limite para a mudança de meio vidro ar: 45º
nar 1 2 Ar .
SenL =    L = 45o
nvidro 2 2 Vidro
 x e
e
Óptica – Questão 38 – resolução
3 nmenor 1 Ar
senL =    nvidro = 3
3 nmaior nvidro
nar. Sen45o = nvidro . sen  1. 2 = 2 . sen
2
nvidro . sen = nar . sen
sen = 1/2   = 30o
nvidro . sen = nar . sen 
3 . sen30o = 1. sen   = 60o
No triângulo retângulo em destaque, temos:
Desvio = 60º  30o = 30o
e 3 3 3 3
cos = cos30o =     X = 6 cm
X 2 X 2
Óptica - Questão 43 - resolução
Se a placa de vidro tem uma espessura e = 5 cm, quando ela cobrir a Óptica - Questão 49 - resolução
60o
foto, conjugará uma imagem dessa foto numa posição um pouco acima
da foto verdadeira, dando a impressão de que a fotografia agora está X
centímetros acima da posição real. Esse X, certamente, não passará de
5 cm de altura ( X < 5 cm), visto que a imagem virtual da fotografia deve 
se formar no interior da placa de vidro (a imagem do peixe vista pelo

E h d
pescador sempre é formada dentro da água  ). Por esse motivo, para
que a distância da câmera fotográfica até a fotografia (ou até a sua
imagem conjugada pela placa de vidro) permaneça inalterada (antes e d
depois), devemos levantar a câmera fotográfica  em uma distância
exatamente igual a X centímetros.  A lei de Snell-Descartes permite escrever:
Resposta correta – Letra A nar . sen60o = nvidro . sen
1 . 3 /2 = 3 . sen  sen = 1/2   = 30o
Óptica - Questão 45 - resolução  Oposto pelo vértice:  +  = 60o   = 30o
Da lei de Snell, temos :  Observando os triângulos retângulos, podemos escrever:
60o E E
nar. Sen45o = nvidro . sen30o cos =  h=
N h cos 
1. 2 = nvidro. sen 30o 60o 60o d d
2 45o sen =  h=
30o h sen
nvidro = 2
Igualando as duas expressões acima para h, vem:
N
E d 2 3cm d
=    d = 2 cm
cos  sen 3 1
2 2

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Física 457

Óptica - Questão 50 - resolução Usando a equação dos pontos conjugados, encontramos P2’ = 7,5 cm
(imagem virtual, P2’ negativo).
r N Assim, a distância da imagem final até a ocular vale |P2’| = 7,5 cm
s 30º
Óptica - Questão 77 - resolução
60 º . L2
L1
Eixo
r F1 principal
5, 0 cm
F1 F2 X F2

s
Conforme demonstrado em sala de aula, uma das propriedades da lâmina F2
F1
de faces paralelas é que o raio de luz que sai é paralelo ao raio incidente,
ou seja, a reta r é paralela à reta s na figura abaixo: r//s. Em outras
Os triângulos acinzentados na figura acima são semelhantes:
palavras, as retas r e s formam o mesmo ângulo, por exemplo, com a
vertical, de forma que necessariamente, temos  = 30º. Se conhecemos F1 F 4 cm 6 cm
as propriedades, não precisamos fazer cálculos nessa questão.  2    X = 7,5 cm
5 cm X 5 cm X
Logicamente que, se o fizermos (o que não vale a pena), encontraremos a
mesma resposta.
Óptica - Questão 78 - resolução
O ponto A é o foco da lente divergente ( “.....raios que incidem paralelos
Óptica - Questão 64 - resolução ao eixo principal de uma lente divergente, divergem passando pelo
A imagem conjugada pela lente divergente é virtual, p’ negativo. foco.....” )
Seja X um número real positivo. Segundo os dados do enunciado, Ele também coincide com o centro C de curvatura do espelho côncavo
temos: ( “.....raios que incidem no espelho esférico passando pelo centro de
P = +X curvatura C, refletem-se sobre si mesmos....” )
P’ = – X / 2 (note que X é positivo mas P’ é negativo) Assim, a distância focal da lente tem módulo igual a 40 cm e o espelho
F = – 30 cm (divergente) esférico tem distância focal (40 + 40) / 2 = 40 cm
1 1 1 1 1 1
      X = 30 cm
F P P'  30 X (-X / 2)
Óptica – Questão 79 – resolução

Óptica - Questão 66 - resolução Não se afobe, não dá para sair fazendo conta. A questão deve ser
Note que a imagem é invertida e 3x menor, portanto temos A = 1/3. resolvida só com base nas propriedades gráficas das construções das
Com essa dica, agora você resolve a questão . imagens, só por dedução, sem matematiquês.

Óptica - Questão 68 - resolução lente


Atenção, tem que passar tudo para milímetros (1 m = 1000 mm).
A questão está pedindo a distância p’ da lente até a imagem. 1
3 espelho

s
Óptica - Questão 69 - resolução
R
A = – 24 , F = + 9,6 cm 2
A imagem é 24 vezes maior que o objeto, porém invertida em relação a
ele. Agora é so fazer as continhas  x y z
1 1 1
A = – p’ / p e  
F P P'
A questão pede o valor de D = P + P’ A seta 1 “joga luz na lente” que conjuga a imagem seta 2. A seta 2 “joga
luz no espelho que conjuga a imagem seta 3. Note que, segundo o
Óptica - Questão 74 - resolução enunciado, as seta 2 e 3 devem estar exatamente sobre o mesmo ponto S
Dados da questão: F1 = + 5 mm e P1 = +5,1 mm do eixo. Adicionalmente, a seta 3 tem exatamente o mesmo tamanho e a
Usando a equação dos pontos conjugados, achamos P 1’ = 255 mm mesma orientação da seta 1.
Dados da questão: F2 = +4,8 cm e P2’ = 24 cm (imagem virtual) Assim, deduzimos que as 3 setas terão o mesmo tamanho, as setas 1 e 2
Usando a equação dos pontos conjugados, achamos P 2 = 4 cm = 40 mm estão sobre os pontos anti-principais da lente (para que elas tenham
A questão pede o valor de D = P1’ + P2 = 255 + 40 = 295 mm = 29,5 cm tamanhos iguais entre si) e as setas 2 e 3 estão sobre o centro de
curvatura do espelho esférico (para que as setas 2 e 3 estejam sobre o
Óptica - Questão 76 - resolução mesmo ponto S do eixo e tenham tamanhos iguais).
Dados da questão: Assim, temos: x = y = 2f (lente) = 2 x 15 = 30 cm
D = P1’ + P2 = 253 cm Z = R = 2f (espelho) = 2 x 20 = 40 cm
P1 = + Letra E
F1 = +2,5 m Óptica – Questão 80 – resolução
Usando a equação dos pontos conjugados, encontramos P 1’ = 2,5 m, ou O raio de uma de suas superfícies é o triplo do raio da outra e igual à
seja, P1’ = 250 cm. distância focal da lente.
Da relação D = P1’ + P2 = 253 cm, com P1’ = 250 cm, concluímos que O raio R2 da face 2 é o triplo do raio R1 da outra e o raio R2 também é igual
P2 = 3 cm. à distância focal F da lente.
O enunciado deu que F2 = +5 cm Em outras palavras: R2 = 3.R1 e R2 = F
Assim, vem:
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458 Física
  Aula 14 – Gases - Termodinâmica
1  nL  1 1  1  n  1 1 
   1       1   
F  nM  R1 R 2  R2  1   R2 R2  Questão 2 - resolução
 
 3  Como o êmbolo deve estar em equilíbrio mecânico, a força FH que o
gás hidrogênio exerce no êmbolo deve equilibrar a força F O  que o gás
1  n  3 1  1  4 
   1       n  1)   oxigênio exerce no êmbolo.
R2  1   R2 R2  R2  R2  FH Fo n .R.T no .R.T
1 FH  Fo    PH = Po  H 
n 1   n  1,25 A A VH Vo
4 nH no
 , com VH = y.A e Vo = x.A (volume do cilindro)
Óptica – Questão 93 – resolução VH Vo
O míope sonha em ver estrelas. nH n 12 / 2 64 / 32
Porém, o “mais próximo que ele enxerga” sem fazer esforço de  o    y = 3.x, com x+y = 40 cm
acomodação visual é a 40 cm de distancia do olho dele. y.A x.A y x
Assim, a lente divergente terá que produzir, a partir de uma estrela de x = 10, y = 30 cm
verdade (P = +) uma imagem (virtual) a uma distância de 40 cm dos Questão 6 - resolução
olhos dele (P’ = 40 cm). Seja ni = n o número de mols de gás inicialmente no interior do
1 1 1 1 1 1 1 1 recipiente.
       0 
F P P' F  40 F 40 O enunciado disse que 25% do gás escaparam, restando apenas 75% do
gás (restando apenas nF = 0,75.n mol de moléculas dentro do recipiente
1 1 no final do vazamento).
F = 40 cm = 0,4 m  V    2,5di
F 0,4m No início temos: Pi.Vi. = ni.R. Ti, com ni = n
No final temos: PF.VF = nF.R.TF, com nF = 0,75n
Óptica – Questão 94 – resolução Dividindo uma equação pela outra, membro a membro, temos:
1 1 1 1 1 1 1 40  25 Pi .Vi n .R.Ti 6.V n .R.T
        i    PF  4,5 atm
F P P' F 25cm 40cm F 1000 PF .VF nF .R.TF PF .V 0,75n.R. T

1000 10 1 1 15
F cm  m  V    1,5di Questão 8 - resolução
15 15 F 10 / 15 10 Qual a força que a pressão atmosférica exerce de fora para dentro, nessa
tampa, empurrando-a para baixo ?

Óptica – Questão 95 – resolução Fatm = Patm x área = 1 atm x 12 cm² = (105 N/m²)(12.10 4 m2) = 120N
a) veja a foto, ele não enxerga bem de perto. Ele teria hipermetropia ou Além dessa força empurrando a tampa para baixo, temos também a força
Presbiobia ? Bom, pela foto, ele já tem idade bastante avançada. Se ele da mão da pessoa de 240N. Assim, a força total empurrando a tampa
não enxerga bem de perto, com essa idade, ele certamente tem para baixo é de 120 + 240 = 360 N. Essa é a força que impede que o gás
presbiobia. consiga levantar a tampa, essa força empata com a força que o gás faz na
b) Presbiobia usa a mesma lente da hipermetropia, ou seja, lente tampa de dentro para fora.
convergente. São recomendadas também as lentes bifocais, que Assim, concluímos que o gás exerce nessa área da tampa uma força de
modernamente já evoluíram as as multifocais (ou progressivas). 360 N de dentro para fora. Com isso, descobrimos a pressão do gás lá
c) a seguir, veja o cálculo: dentro:
1 1 1 1 1 1 1 Força gás 360N
      4 1   3 360N
F P P' F 0,25 m 1m F Pgas     3.105 N/m2  3.105 Pa
área 2 4 2
12cm 12.10 m
1
 V  3di
F Questão 25 - resolução
Óptica – Questão 96 – resolução Da equação de Claperon, P.V = n.R.T, portanto, pedir o gráfico de PV em
Veja a resolução em vídeo em função de V é o mesmo que pedir o gráfico de n.R.T em função de V, ou
seja, T em função de V. Ora, se a transformação é isotérmica, T será
 www.fisicaju.com.br/resolucoes constante, por isso, o gráfico correto é o da letra b.

Questão 59 - resolução

P P
3a a 3a

2a + b 2a b
+
a a c
+ -
-
a 2a 3a V a 2a 3a V
Figura 1 Figura 2

O trabalho realizado na expansão ab (expansão) é positivo, sendo dado pela


área em destaque na Figura 1 acima.

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Física 459

Já o trabalho realizado na compressão bc é negativo e seu módulo é dado Questão 76 - resolução


pela área hachurada na Figura 2 acima. Assim, o trabalho realizado pelo Seguindo um raciocínio semelhante ao da questão anterior, também
gás, no percurso completo abc, é dado pela soma algébrica das podemos demonstrar que, em toda transformação adiabática, também se
áreas 1 (positiva) e 2 (negativa) e é mostrado graficamente na Figura 3
mantém constante o produto (P)1 .(T) , isto é, (P)1 .(T) = K.
ao lado. Seu módulo vale (1/2).R² = .a² / 2. Letra C - FALSA
n.R.T
P.(V)   K  cons tante, com V  ,substituindo, vem:
P P
3a a 
 n.R.T  1  K
P.   K  P .T   cons tante  P1 .T   K'
 P  (n.R) 
2a d + b
A alternativa errada é a letra D mesmo.
a c Questão 85 - resolução
V (Preste muita atenção às unidades físicas).
a 2a 3a
Toda a Emec é convertida em energia térmica, na forma de calor sensível:
Figura 3 g.H
M.g.H = M.c.  c
Por que a letra E está correta ? 
Note que o estados a e b têm temperaturas iguais, como se pode notar de Conforme explicado em sala de aula, em problemas que misturam
Mecânica com Termologia, devemos usar todos os valores no sistema
Clapeyron T = P.V /n.R. Assim, a variação da energia interna Uab = 0 e, internacional:
portanto, vem: g.H 9,8  200 J 196 . 1J
c=  
Uab = Qab  ab  10 kg.o C 1 kg. 1o C
0 = Qab  ab  Qab = ab = área sombreada na Figura 1. Como todos os dados estão no SI, o resultado encontrado acima também
A área sombreada na Figura 1 é a área de um retângulo mais a área de está no SI. Entretanto, a questão pediu o resultado num outro sistema de
unidades. Vamos converter:
1/4 de um círculo, que somando, de fato, resulta (2 + /4).a2. Faça a
conta no seu rascunho aih, sem preguiça, ok ?  196 . 1J (196 / 4)cal 2 cal
c   c  4,9.10
1 kg. 1o C (103 g). 1o C g. o C
Questão 70 - resolução
resposta – letra E
O estado inicial A tem pressão e volume iguais a 6 atm e 6 litros.
O estado final B tem pressão e volume iguais a 4 atm e 9 litros. Qual
estado tem maior temperatura, A ou B ? Pela equação de Clapeyron Questão 88 - resolução

T = P.V / n.R, vemos que as temperaturas são iguais, portanto, não Durante as 4 etapas do ciclo, a máquina recebe calor da fonte quente no
trecho bc (Qquente = 200 J) e rejeita calor para a fonte fria no trecho
ocorre variação da energia interna nesse processo U = 0, e portanto,
da (Qfrio = 80 J). A máquina não troca calor em nenhuma outra etapa.
temos U = Q  T = 0  Q = T  T = 240 J.  (dá raiva né) Assim, podemos dizer que o trabalho realizado por essa máquina, no ciclo,
é dado por:
Questão 71 - resolução
P.V 3  2 6  1
ciclo = Qquente  Qfrio = 200  80 = 120 J
a) TA  TC    , Assim, o rendimento, nesse ciclo é dado por:
n.R n.R n.R
b) UAC = QAC  AC
ciclo ela aproveitou 120 J 120
n    0,6  60%
Qquente do total de 200 J 200
Entretanto, UAC = 0, pois TA = TC. Além disso, AC é dado pela área do
retângulo sob o trecho BC, ou seja:
Questão 102 - resolução
AC = base x altura = (62).102.(1.105) = 4000 J. Assim, temos:
T 279k 300  279k 21 7
UAC = QAC  AC ncarnot  1  F  1      7%
Tq 300k 300k 300 100
0 = QAC  4000  QAC = 4000 J
Potência útil de 210KW significa que essa máquina vai produzir um
Questão 75 - resolução trabalho (do ciclo) de 210 kJ a cada 1 segundo. Ou seja, vamos usar que
Em toda transformação adiabática, vale a relação : o trabalho do ciclo vale ciclo = 210 kJ e queremos saber o Qquente.
n.R.T Assim, pelo conceito de rendimento:
P.(V)   K  cons tante, com P  ,substituindo, vem: 7  210kJ
V ncarnot    Qquente   3000kJ
n.R.T K 100 Q quente 0,07
.(V)   K  T.(V) 1   cons tante  T.(V) 1  K'
V n.R
Ou, seja, o produto T.(V) 1 também é constante, numa
transformação adiabática. Assim:
1 1
 Ti   Vf   2.Vi 
(Ti).(Vi) 1  (Tf).(Vf) 1          2 1
 Tf   Vi   Vi 

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Calendário das Aulas da Frente 2 - 1º Semestre 2015
CALENDÁRIO DAS AULAS FRENTE 2 – 1º semestre 2015
ANUAL DE FÍSICA PARA MEDICINA - Prof. Renato Brito
Compromisso com a sua aprovação

Código da Aula Dia e Horário da Aula


OPTICA 1 19 de fevereiro (5ª feira) – 18h às 22h30
OPTICA 1 20 de fevereiro (6ª feira) – 14h às 18h30
OPTICA 2 26 de fevereiro (5ª feira) – 18h às 22h30
OPTICA 2 27 de fevereiro (6ª feira) – 14h às 18h30
OPTICA 3 05 de março (5ª feira) – 18h às 22h30
OPTICA 3 06 de março (6ª feira) – 14h às 18h30
OPTICA 4 12 de março (5ª feira) – 18h às 22h30
OPTICA 4 13 de março (6ª feira) – 14h às 18h30
OPTICA 5 19 de março (5ª feira) – 18h às 22h30
OPTICA 5 20 de março (6ª feira) – 14h às 18h30
OPTICA 6 26 de março (5ª feira) – 18h às 22h30
OPTICA 6 27 de março (6ª feira) – 14h às 18h30
TERMOD 1 02 de abril (5ª feira) – 18h às 22h30
TERMOD 1 03 de abril (6ª feira) – 14h às 18h30
TERMOD 2 09 de abril (5ª feira) – 18h às 22h30
TERMOD 2 10 de abril (6ª feira) – 14h às 18h30
TERMOD 3 16 de abril (5ª feira) – 18h às 22h30
TERMOD 3 17 de abril (6ª feira) – 14h às 18h30
TERMOD 4 30 de abriol (5ª feira) – 18h às 22h30
TERMOD 4 01 de maio (6ª feira) – 14h às 18h30
TERMOD 5 07 de maio (5ª feira) – 18h às 22h30
TERMOD 5 08 de maio (6ª feira) – 14h às 18h30
TERMOD 6 14 de maio (5ª feira) – 18h às 22h30
TERMOD 6 15 de maio (6ª feira) – 14h às 18h30
ESTÁTICA 21 de maio (5ª feira) – 18h às 22h30
ESTÁTICA 22 de maio (6ª feira) – 14h às 18h30
GRAVITAÇÃO 28 de maio (5ª feira) – 18h às 22h30
GRAVITAÇÃO 29 de maio (6ª feira) – 14h às 18h30
No mês de Junho, teremos aulas dos conteúdos da Frente 1 que ficaram pendentes.
Geralmente é a parte de hidrostática. Com essa precaução, muito provavelmente não
precisaremos ter aula do nosso curso de Física Anual em Julho e você ficará livre para
fazer os famosos e mais antigos Cursos de Férias de Fortaleza: matemática, Química e
Biologia no Simétrico. Imperdível ! Faça a sua reserva antecipada na Recepção com as
meninas pois todo ano muitos alunos ficam se fora sem vagas.

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