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Na verdade, quando temos mais do que uma onda num mesmo meio, temos de ter em
conta que elas se irão sobrepor.
Vamos imaginar que temos duas ondas sinusoidais, cujo comportamento é descrito por
uma função de onda.
y 1 =Asen ( kx −wt )
e para a onda 2 vamos supor que a única diferença em relação à primeira é uma
diferença de fase φ e que tanto o comprimento de onda como a frequência se mantêm
iguais:
y 2 =Asen ( kx −wt + ϕ )
A função de onda para a sobreposição de duas ondas iguais com uma diferença de fase
φ é:
Uma função de variável inteira positiva designada por f ( n ) ouu n ou ainda de an onde
n=1,2,3,… chama-se sucessão. Ou seja uma sucessão é uma aplicação de N em R .
1.2 Convergência
Diz-se que uma sucessão real converge para o número real a ou que a é o limite da
sucessão ao tender n para o infinito, quando a todo o E>0 corresponde um número
natural n o=n o (E) tal que para todos os termos de ordem n> no se tenha |an−a|< E
n
Ex: prove que lim =1
n→∞ n+2
|n+2n −1|< ε
|n+2n −1|=|n−n−2
n+2 | n+2
=
2
<ε
2−2 ε
De onde resulta: n> que é a ordem a partir da qual se verifica a condição.
ε
2. Séries numéricas
s1=u 1 ; s2=u 1+u 2 ; s3=u 1+u 2+u 3 ; … ; sn =u1 +u2 +u3 +…+u n
que nlim
→∞
S n=S , Chama-se soma da série e diz-se que a série é convergente. Se o limite
não existe diz-se que a série é divergente e que não tem soma.
Exemplo:
∞
a) ∑ 21n
n =1
∞
b) ∑ (−1)n−1
n =1
isto é, se nlim un=0 , ∑ u n, pode ou não convergir. Conclui-se que, se o enésimo termo
→∞
2. Multiplicando cada termo de uma série por uma constante (diferente de zero), a série
contínua convergente ou divergente.
Séries especiais.
∞
a
1. Série Geométrica: ∑ ar
n−1
, onde a e r são constantes. Converge para S=
n =1 1−r
se |r|< 1 e diverge se |r|≥ 1.
∞
1
2. A série em p, ∑ onde p é uma constante. Converge para p>1 e diverge para
n =1 np
p ≤1. A série com p=1 é a série harmónica.
v1 + v 2+ v 3 +…+ v n+ … (2)
Teorema (1) se os termos da série (1) não forem superiores aos correspondentes termos
da série (2) isto é, se un ≤ v n e se (2) converge a série (1) converge também.
Teorema (2) se os termos da série (1) não forem inferiores aos correspondentes termos
da série (2) isto é, se un ≥ v n e se a série(2) diverge a série(1) diverge igualmente.
p
Teorema (1) seja nlim
→∞
n ∗un= A . Então:
1
ln n 2 ln n
∑ √ n+1 diverge pois lim n 1
2
=∞
(n+1)
∫ f ( x ) dx= lim
M →∞ N
∫ f ( x ) dx converge ou diverge. Em particular, podemos ter N=1, como é
N
frequente na prática.
∞ M
1 dx 1
Exemplo: ∑ 2 converge pois
lim ∫ 2 = lim (1− ) existe.
n =1 n M→∞ 1 x M→∞ M
(b) nlim
→∞
un=0 ou ¿ ¿
Exemplo:
∞ n−1
1 1 1 1 (−1) (−1)n −1 1 1
Para a série 1− + − + −…=∑ temos un = ,|u n|= ,|u n+1|=
2 3 4 5 n=1 n n n n+ 1
Teorema:
Seja lim
n→∞ | |
un+1
un
= L , então a série ∑ u n
Seja nlim
→∞
√
n
|un|=L. Então a série ∑ u n
Seja lim n 1−
n→∞ ( | |)
un+1
un
=L. Então a série ∑ u n
Se | |
un+1
un
L c
=1− + n2 , onde |c n|< p para todo n>N, então a série ∑ u n
n n
Exercícios:
√
∞
n+1
∑ n 2 +1
b) n=1
∞
1
∑
c) n=1 √n (n2+1 )
∞
n √n
∑
d) n=1 (n+1)3 √n 3 +1
∞
π
∑ ( sen( n ))2
e) n=1
∞ 3
∑ nn!
b) n=1
∞
n!
∑ 3 x 5x 5x 7 x... x(2n−1)
c) n=1
∞
2x 4 x 6 x... x(2n)
∑ 2 x5 x 8x .. . x(3 n−1)
d) n=1
∞
nn
∑
e) n=1 (2n)!
3. Estude a natureza das seguintes series pelo critério da raiz ou de Cauchy
n
∞ 2
n
∑ (log( n ))n
a) n=2
( )
∞
n+1
∑ n
c) n=1
( )
∞ n
∑ n1n 1n −1
d) n=1
∑ ( sen( πn ))
∞ n
e) n=1
∑ √n−1
∞
c) n=1 n
∞
(2 n+1)!
∑
d) n=1 nxn !
5. Usando o critério do integral, estude a natureza das seguintes series:
∞
1
∑ n ( log n )2
a) n=2
∞
1
∑ n log n
b) n=1
∞
1
∑ √n+1−1
c) n=1
∑( )
∞
1 √n
d) n=1 2
6. Determine a natureza das seguintes séries. Em caso de convergente, indique se e
simples ou absoluta:
∞ n n
∑ en n!
a) n=1
b) n=1
∞
n2 +2 n+1
∑ 3 n2 +2
c) n=1
∞
2 cos ( nθ )
∑ 5
n=1 2
d) n
3
∞
∑ (−1 ) n √ n2+1
e) n=0 n+3
3. Sucessões de funções
f
Seja n uma sucessão de funções,
f n : D⊂ R →R .
f
Diz-se que n converge num ponto se a sucessão numérica (f n (a)) é convergente com
limite finito.
Exemplo:
x
(1+ )n
A sucessão de funções n ,definido em R, converge qualquer que seja x∈ R . A
x
lim(1+ )n =e x
x
função limite é f (x )=e . Ou seja: n
4. Séries de funções
Chama-se serie de funções a toda a série na qual o termo geral é uma função duma
variável x.
Ao conjunto dos valores x para os quais a série de funções converge chama-se domínio
de convergência ou campo de convergência de série.
Exemplo:
2 3 n
x +1 ( x+1 ) (x +1 ) ( x+1 )
+ + + .. .+ +.. .
1∗2 2∗22 3∗23 n∗2n
u
Chamando de n o termo da série teremos:
|x+1|
Se 2
<1
|x+1|<2 ; { x+1<2¿ ¿¿¿ −3<x <1 campo de convergência.
|x +1|
>1 ; ¿ { x +1> 2 ¿ ¿ ¿
A série é divergente se 2 isto é: −∞< x <−3 ou
1< x< ∞ .
Convergência uniforme.
∞
∑ f n( x) f em D≠φ
Diz-se que a série n=1 converge uniformemente para a função D⊂ R
se:
Critério de Weierstrass
∞
∑ an
Se existir uma série numérica convergente, de termos positivos, n=1 tal que
∞
Este critério da uma condição suficiente e não necessária para a convergência uniforme,
isto é, uma série pode ser uniformemente convergente, mesmo quando o critério não é
aplicável.
Exemplo:
Critério de Dirichlet
Suponhamos que:
∞
a1 u1 ( x)+a2 u 2 ( x)+. ..+a n un ( x )+.. .= ∑ an un ( x)
n=1 é uniformemente convergente em
a≤x≤b .
Este teorema estabelece que uma série de funções continuas, que é uniformemente
convergente, é também uma função continua.
b ∞ b
∫ S( x)dx= ∑ ∫ u n( x)dx
a n=1 a
{ }
∞ ∞
d d
dx
∑ un( x ) = ∑ un ( x )
n=1 n=1 dx
Esta é a condição para que possamos diferenciar uma série, termo a termo.
Exercícios
x
n−1
∞
∑
a) n=1 n 3n
∞
(−1)n−1 x 2 n−1
∑ (2n−1)!
b) n=1
n
n( x−1)
∑ 2n(3 n−1)
c)
( )
∞ n
1 x +2
∑ 2 n−1 x−1
d) n=1
x x x
senx +2 sen + 4 senx +…+2 n sen n +…
e) 3 9 3
k k k
2 2 3 3 n
x+ x + x +…+ x n +…
f) 2! 3! n!
5. Séries de potências
Docente: Nasma da Gló ria J. Langa
nasmadagloria@yahoo.com.br/nasmalanga@gmail.com Pá gina 13
Chama-se série de potências ou série inteira de
x−x 0 a uma série de forma:
∞
∑ a n( x−x0 )n an ∈ R , ∀ n ∈ N
n=0 com
∞
Em geral, uma série de potências converge para |x|<R e diverge para |x|>R , onde a
constante R é o raio de convergência da série. Para |x|=R a série pode ou não convergir.
Podem aparecer dois casos especiais R=0 e R=∞ . No primeiro caso a série converge
somente para x=0 ; para segundo caso converge para todos os valores de x .
Integrais impróprios
Definição
∫ f ( x)dx
A integral a denomina-se integral imprópria se:
pontos de singularidades de f (x ) .
b b
∫ f ( x )dx=lim
b→∞
∫ f ( x )dx
a a
Analogamente, definimos:
b b
∫ f ( x)dx=a→−∞
lim ∫ f ( x)dx
a a
[ ] ( )
∞ b b
dx dx x−1 1
∫ x2 =lim ∫
b→∞ 1 x
2
=lim
−1 1
=lim − +1 =lim (−0+1 )=1
b
Exemplo 1: 1 portanto a
∞
dx
∫ x2
integral 1 é convergente.
u u
∫
−∞
coxdx= lim ∫ coxdx=lim [ senx ]a =lim ( senu−sena )
a→−∞
u
existe a integral −∞
∫ cos xdx é divergente.
Da mesma forma definimos:
x0
∞ ∞
∫ f (x )dx=−∞
−∞
∫ fxdx+∫ f ( x )dx
x0
∞
∫ e−tx dx
1. Integral geométrica ou exponencial a onde t é uma constante, converge
−t −tx
Note-se a analogia com a série geométrica com r=e de modo que e =r .
∞
dx
∫ xp
2. Integral em p da 1ª espécie a onde p é uma constante e a>0 , converge se
p>1 e diverge se p≤1 . Compare com a série em p .
Os critérios que se seguem são validos para casos em que um dos limites de integração é
∞ . Para caso de −∞ a mudança da variável x=− y torna o limite em ∞ .
x
1
≤
1
x
=e−x e−x dx ∫
Exemplo: como e +1 e e integral a converge, também converge a
∞
1
∫ ex +1 dx
integral a .
∞ ∞
dx dx
1 1
> ∫x ∫ ln x
Exemplo: como ln x x para x≥2 e 2 diverge a integral 2 também diverge.
lim
f ( x)
= A≠0 ou ∞ ∫ f ( x)dx ∫ g( x)dx
(a) Se f (x )≥0 e g( x )≥0 e se x → ∞ g( x ) então a e a
convergem ambas ou ambas divergem.
∞ ∞
∫ g( x)dx ∫ f ( x)dx
(b) Se A=0 em (a) e a converge, então a converge.
∞ ∞
∫ g( x)dx ∫ f ( x)dx
(c) Se A=∞ em (a) e a diverge, então a diverge.
lim x p f ( x )dx= A
Teorema1. Seja x→∞ . Então
∞
∫ f ( x)dx
(i) a converge se p>1 e A é finito.
∞
∫ f ( x)dx
(ii) a Diverge se p≤1 e A≠0 ( A pode ser infinito).
3. Critério da série para integral, cuja integranda não é negativa
∞
∫ f ( x)dx ∑ u n , onde un =f (n) , converge ou
a Converge ou diverge, de acordo com
diverge.
∞ ∞
∫|f ( x)|dx ∫ f ( x)dx
Teorema 2. Se a converge, então a converge. Ou seja uma integral
absolutamente convergente é convergente.
b b
b b−ε
b x0 −ε1 b
Pode acontecer que os limites do segundo membro da integral anterior não existam