Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
VILA VELHA - ES
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
SUMÁRIO
1 SISTEMA DE NUMERAÇÃO ...................................................................... 5
2
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
7 DIVISIBILIDADE ....................................................................................... 21
14 OS TEOREMAS DE EULER.................................................................. 62
3
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
22 A TRANSCENDÊNCIA DE ...................................................... 99
4
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
1 SISTEMA DE NUMERAÇÃO
Fonte: www.universiaenem.com.br
5
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
6
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
7
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
8
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
3 CÓDIGO ASCII
9
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
4 SISTEMA HEXADECIMAL
10
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
11
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
12
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
ele se encontra, sendo que o dígito mais a direita é 0. No final somamos todas as
multiplicações obtidas.1
5 CONJUNTOS NUMÉRICOS
Os números naturais são usados para indicar uma contagem, uma ordem ou
um código. A sequência dos números naturais é: 0, 1, 2, 3, ..., e o conjunto que
representa esta sequência de números é denotado por:
1
Texto extraído: SCOTTI, Haline S. FERREIRA, Rodrigo F. Sistemas de Numeração
Disponível em http://www.inf.ufsc.br/~bosco.sobral/extensao/sistemas-de-numeracao.pdf.
Acesso em: 27/12/2018 às 12:48h.
13
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
14
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
O conjunto dos números reais é a união entre o conjunto dos números racionais
com o conjunto dos números irracionais. Pode ser representado por:
Diagrama geral
15
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
De onde temos:
6 OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS
16
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
Exemplo: 5 + 0 = 5
Exemplo: 6 + 10 = 16 = 10 + 6
17
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
18
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
19
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
No conjunto dos números naturais, a divisão não é fechada, pois nem sempre
é possível obter um número natural como resultado na divisão de outros dois números
naturais.
20
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
7 DIVISIBILIDADE
Fonte:www.lomeutec.com.br
2
Texto extraído: ASSIS, Luciana M. Elias. Conjunto dos Números Naturais. Disponível
em:
http://sinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_9327apostila_matematica_b
asica_pdf.pd f-Acesso em 27/12/2018 às 13:37h.
21
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
Exemplo 2. Os números 1316, 2208, 145728 e 74648 são divisíveis por 4, pois
seus dois últimos algarismos, respectivamente 16, 08, 28 e 48, formam números
divisíveis por 4. Os números 4443, 1817, 2015 e 63663 não são divisíveis por 4, pois
seus dois últimos algarismos, respectivamente 43, 17, 15 e 63, formam números que
não são divisíveis por 4.
Exemplo 3. Os números 14136, 13184, 2088 e 111112 são divisíveis por 8, pois
os números formados por seus três últimos algarismos, respectivamente 136 = 8 · 17,
184 = 8 · 23, 088 = 8 · 11 e 112 = 8 · 14, são múltiplos de 8. Os números 1881, 321123,
777778 e 91919292, pois os números formados por seus três últimos algarismos,
respectivamente 881, 123, 778 e 292, não são divisíveis por 8.
22
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
Observe que essa generalização precisa ser justificada. Uma vez provada a
sua validade, estarão também demonstrados os critérios que exibimos antes.
Veremos mais adiante como justificar essa generalização. Por enquanto, vamos
checar a validade do critério no caso p = 4.
Exemplo 4. Considere o número natural N = 234828432. Vamos verificar se N
é divisível por 16. Os 4 últimos algarismos de N formam o número 8432 = 16 · 527,
divisível por 16. Assim, confiando na validade do critério, afirmamos que N é divisível
por 16. Claro que podemos verificar esse fato diretamente, dividindo N por 16 e
obtendo N = 16 · 14676777. A vantagem do critério é que reduzimos o cálculo a uma
divisão onde o dividendo tem, no máximo, 4 algarismos. Para números muito grandes
isso pode fazer uma diferença significativa no esforço a ser despendido nesse cálculo.
Observação 5. Vale ressaltar que os critérios exibidos acima não só apontam
quando um número é divisível por uma potência de 2, como também determinam o
resto da divisão por essa potência de 2. Por exemplo, o número 222222 não é divisível
por 4 pois 22 não é divisível por 4. Além disso, como 22 deixa resto 2 quando dividido
23
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
por 4, 222222 também deixa resto 2 quando dividido por 4. Da mesma forma, 222222
deixa resto 6 quando dividido por 8, pois esse ´e o resto que 222 deixa quando dividido
por 8.
De um modo mais geral, podemos afirmar que um número deixa o mesmo resto
que a soma de seus algarismos quando dividido por 9. Exemplo 8. O número 18135
é divisível por 9, pois 1+ 8+ 1 + 3 + 5 = 18 é divisível por 9. Exemplo 9. Vamos testar
a divisibilidade por 9 de um número grande:
24
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
Exemplo 12. Os números 2025, 117175, 14650 e 80100 são todos divisíveis
por 25, pelo critério acima. Os números 121314, 25026, 10001 e 23461 não são
divisíveis por 25.
25
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
26
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
respectivamente, 913, 728, 356 e 214. Finalmente, vamos denotar por a soma
dos números das classes ímpares e por a soma nos números das classes
pares de um dado número. Por exemplo, para o número
e Com essa
preparação, podemos escrever nosso primeiro critério de divisibilidade por 7:
27
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
28
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
Observação 19. Note que N = 10b + a pode ser divisível por 7 sem que b − a
seja divisível por 7. Por exemplo, se N = 21 = 7·3, então b = 2, a = 1 e b−a = 1 não é
divisível por 7. Isso indica que o critério acima não pode ser usado para encontrar o
resto da divisão de um número por 7. Finalmente, vamos estabelecer um critério para
a divisibilidade por 11.
29
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
Observação 20. De modo mais geral, podemos dizer que N deixa o mesmo
resto que Soi − Sop quando dividido por 11. Exemplo 21. Considere o número N =
3767632. Temos
30
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
8 O ALGORITMO DA DIVISÃO 3
Portanto, para realizar uma divisão pelo método da chave, temos como pré-
requisito saber toda a tabuada de multiplicação.
3
Texto extraído: NETO, Ângelo P.N. Critérios de Divisibilidade. Disponível:
https://portaldosaber.obmep.org.br/uploads/material_teorico/5obdvodxmnk8c.pdf. Acesso
em: 27/12/2018 às 15:02h.
31
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
32
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
9 DIVISÃO EUCLIDIANA
Euclides enunciou, porém não demonstrou, uma das regras mais importantes
dentro da Matemática, a divisão euclidiana, conhecida também como divisão com
resto.
Esse resultado é visto por todos desde o Ensino Fundamental e aplicado, não
somente no interstício escolar, mas em diversas situações do dia a dia. Dados a b
4
Texto extraído: Algoritmo da divisão. Mundo Educação.
Disponível em:
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/matematica/algoritmo-divisao.htm. Acesso em:
27/12/2018 às 15:21h.
33
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
.
A demonstração é análoga ao caso anterior. Na divisão euclidiana, o número q
é chamado quociente da divisão de a por b e r o resto dessa divisão. É importante
observar que o teorema enunciado acima considera números inteiros. Contudo,
Euclides quando enunciou essa regra, considerava medidas representadas por
números naturais. Segundo [9], a noção de números inteiros veio séculos depois, com
Brahmagupta (628 d.C.) interpretando noções de dívidas, entretanto, vários séculos
se passaram desde sua aparição até sua aceitação, uma vez que haviam dúvidas
quanto a sua veracidade. No século XVI, Stiffel denominava-os de números absurdos
e Cardano, de soluções falsas de uma equação. Na divisão euclidiana de 257 por 13
temos o quociente 19 e resto 10, ou seja, 256 = 13(19) + 10.
34
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
Fonte:www.revistazunai.com.br
35
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
Chamamos de número primo qualquer número natural n>1 que tenha apenas
dois divisores diferentes: 1 e ele próprio. Os números que têm mais de dois divisores
são chamados de números compostos.
Exemplos:
a) 23 é um número primo. Seus únicos divisores são: 1 e 23.
b) 42 é um número composto. Além de ser divisível por 1 e 42, é também
divisível por 2, 3, 6, 7, 14 e 21.
36
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
marcado, que neste caso, é o número 5, será o nosso terceiro número primo da
sequência numérica da tabela. Seguindo este raciocínio um número finito de vezes, é
possível ao final determinar todos os números primos p compreendidos entre 2 e 100
da tabela acima.
Obs.: é possível ainda, criar uma sequência de números primos acima de 100
a partir do crivo de Erastóstenes. Além disso, para saber se um número é primo,
podemos utilizar o seguinte algoritmo:
1. Dado um número natural n, calcule. Se a raiz for exata,
significa que temos um número quadrado perfeito e, portanto,
composto. Se a raiz quadrada não for exata, pegue somente
a parte inteira do número obtido.
2. Divida n por todos os naturais maiores do que 1 até chegar ao
número obtido a partir do cálculo da raiz quadrada de n.
3. Se n não for divisível por nenhum dos números da sequência
iniciada
em 2 e terminada no maior número inteiro menor do
37
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
630 = 2 x x 5 x 7
Números primos entre si Dois números são denominados primos entre si,
quando o único divisor comum entre os dois é o número 1.
38
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
O m.d.c. é o produto dos fatores primos comuns com menor expoente (neste
caso, os expoentes são iguais nos dois números, então, basta pegar o fator primo de
qualquer um dos números). Portanto, m.d.c. (84,90) = 2 x 3 = 6
O m.d.c. de dois ou mais números, quando fatorados, é o produto dos fatores
comuns a eles, cada um elevado ao menor expoente.
Cálculo do m.d.c. pelo processo das divisões sucessivas.
Neste processo efetuamos sucessivas divisões utilizando o algoritmo da
divisão, até chegar a uma divisão exata. O último resto não nulo das sucessivas
divisões será o m.d.c. procurado.
39
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
dois ou mais números escritos na forma fatorada, é o produto dos fatores comuns e
não comuns desses números. Os fatores comuns são considerados com o maior
expoente.
Cálculo do m.m.c.
Para calcular o m.m.c. de dois ou mais números podemos usar:
• Decomposição simultânea em fatores primos.
Exemplo:
40
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
11 O ALGORITMO DA DIVISÃO 5
Uma equação diofantina de duas variáveis é dita linear se ela é da forma ax+by
= c, onde a, b e c Z, com a e b não nulos. Uma solução inteira desse tipo de equação
é o par de inteiros x0, y0 que satisfaz a igualdade:
O que mostra que esse par é uma solução. Mas sempre as equações
diofantinas vão ter soluções inteiras? Pretendemos responder essa pergunta logo
abaixo. Porém, antes disso vamos observar a seguinte equação:
Analisando a equação dada é possível verificar que esta não admite soluções
inteiras. A justificativa é simples. Suponhamos que x0, y0, números inteiros, é uma
solução da equação.
5
Texto extraído: ASSIS, Luciana M. Elias. Conjunto dos Números Naturais. Disponível
em:
http://sinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_9327apostila_matematica_b
asica_pdf.pd f-Acesso em 27/12/2018 às 15:47h.
41
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
Por outro lado, 1023 é ímpar. Daí segue que essa equação não admite solução
inteira. Uma das condições para que a equação diofantina da forma ax + by = c admita.
Solução inteira é que m.d.c. (a b) | c. Vamos mostrar esse resultado na seguinte
proposição.
Portanto, d | c.
(⇐) Considere d = m.d.c. (a, b). Pela relação de Bachet-Bézout, existem inteiros
x0 e y0 tais que:
Por hipótese temos que d | c, ou seja, existe t Z tal que c = dt. Segue então
que:
42
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
Dizemos que uma equação diofantina é linear de três variáveis se ela é escrita
da forma: ax + by + cz = s,
43
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
44
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
45
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
Exemplos:
Determine a solução de 56x + 72y + 21z = 317.
Como r assume valores de 0 a 7, o único valor possível de r tal que 8|5 − 21r é
1.
Assim z = 8q + 1 e, portanto, 56x + 72y = 296 − 168q. Determinaremos agora
as soluções particulares dessa equação de duas variáveis.
Pelo algoritmo de Euclides:
46
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
47
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
48
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
49
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
50
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
Vamos ilustrar esse método com o seguinte exemplo referente a uma equação
diofantina composta por 5 variáveis: Exemplo 3.4.1. Determine a solução da equação
30x + 42y + 70z + 105u + 26v = 41. Solução. Para resolver esse exemplo,
primeiramente devemos verificar se a equação possui solução. Como mdc (30, 42,
70, 105, 26) = 1, a solução pode ser determinada. Seja:
51
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
52
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
53
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
54
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
13 CONGRUENCIA NUMERICA6
6
Texto extraído: LIMA, Ricardo V. Equações Diofantinas. Disponível em:
https://www.ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/comat/tcc_Ricardo.pdf. Acesso em:
27/12/2018 às 19:28h.
55
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
observamos que se trata de uma soma do tipo par + ímpar, logo podemos afirmar que
o resultado é ímpar, sem nem ter calculado seu valor! Na terminologia que
desenvolveremos adiante, dizemos que decidimos a paridade da soma usando
“congruência módulo 2”
Exemplo 1
Mostrar que as sucessivas potências de 10 são números múltiplos de 6
aumentados de 4. Obviamente, 10 = 4 + 6. O caso 100 se reduz a esse: 100 = 10x10
= (4+6) x10 = 40 + 10x6 = 36 + 4 + 10x6 = 6x6 + 4 + 10x6 = 4 + 16x6.
Semelhantemente, o caso 1000 se reduz ao de 100. Contudo, vejamos uma maneira
ainda mais inteligente de raciocinarmos. Introduzindo a notação M6, para indicar
qualquer múltiplo de 6, refaçamos os cálculos acima: 100 = 10x10 = (4+6) x10 = 40 +
M6 = 4 + 36 + M6 = 4 + M6. A vantagem dessa notação fica ainda mais evidente no
caso 1000. Vejamos: 1000 = 10x100 = 10x (4 + M6) = 40 + M6 = 4 + 36 + M6 = 4 +
M6. Também fica evidente que o padrão continua: 10 000 = 10x1000 = 10x (4
+ M6) = etc. Bem, a ideia de Gauss permite abreviar ainda mais esses cálculos.
Exemplo 2
Todo número natural é igual a um múltiplo de 6 somado com seu algarismo das
unidades e mais “o produto de 4 pela soma dos demais algarismos”. Exemplificando,
7452 = M6+2+4× (7+4+5). Provemos isso, iniciando com 7 452 = 7000 + 400 + 50 + 2
e usando o exercício anterior, o que dá:
56
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
Exemplo 3
Se um número natural for tal que “a soma do seu algarismo das unidades com
o produto de 4 pela soma dos demais algarismos” resultar num número divisível por
6, então o número dado também é divisível por 6.
57
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
58
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
59
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
Isso nos leva a investigar quando mn ≡ 0 mod q nos permite concluir que ao
menos um dentre m e n ≡ 0 mod q. Revertendo para a aritmética de inteiros, isso
equivale a perguntar quando q dividindo o produto mn nos permite concluir que q
divide ao menos um dentre m e n. Ora, já sabemos pelo Lema de Euclides que isso
ocorre quando q for primo. Conclusão:
60
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
Exemplo:
O número 74 315 é divisível por 9? Já sabemos que 10n ≡ 1 mod 9 , de modo
que, como 74315 = 70000+4000+300+10+5 = 7×10000+4× 1000+3×100+10+5 ,
obtemos em mod 9: 74315 ≡ 7×1+4×1+3×1+1×1+5 ≡ 7+4+3+1+5 ≡ 20 ≡ 2. Logo, não
podemos chegar a zero mod 9, e assim 74 315 não é divisível por 9.
61
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
14 OS TEOREMAS DE EULER7
7
Texto extraído: Congruência Numérica. Disponível em: http://mat.ufrgs.br/~portosil/aula-5.pdf.
Acesso em: 28/12/2018 às 12:33h.
62
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
14.1 Polígonos
Fonte:www.estudokids.com.br
63
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
a reta diremos então que A, B e C são colineares. Caso contrário, diremos que
A, B e C são não colineares
64
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
65
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
66
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
67
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
14.2 Poliedros
De modo geral, Poliedros podem ser imaginados como sólidos formados por
faces. Definição Poliedro: é uma reunião de um número finito de polígonos
denominados faces, de modo que:
1. Cada lado de um desses polígonos é também lado de um, e
apenas um, outro polígono.
2. A interseção de duas faces quaisquer, ou é um lado comum, ou
é um vértice ou é vazia.
3. E sempre possível ir de um ponto de uma face a um ponto de
qualquer outra, sem passar por nenhum vértice. Chama-se aresta
do poliedro o lado comum a exatamente duas faces. Chama-se
vértice do poliedro a cada vértice da face.
68
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
69
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
Duas desigualdades que ocorrem entre arestas e faces e também entre arestas
e vértices são descritas pela seguinte propriedade:
70
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
15 TEOREMAS DE FERMAT 8
8
Texto extraído: Parreira, José Roberto Penachia. P258p poliedros e o Teorema de Euler
[manuscrito]
/ José Roberto Penachia Parreira. – 2014. 80 f.: il., figs. Disponível em:
https://repositorio.bc.ufg.br/tede/bitstream/tde/2970/5/Poliedros_E_Teorema_de_Euler.pd
f. Acesso em: 28/12/2018 as 13:28h.
71
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
72
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
73
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
74
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
75
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
16 TEOREMA DE WILSON9
9
Texto extraído: BARBOSA, Henrique F. Teoria dos Números e Criptografia. Disponível
em: https://www.dm.ufscar.br/~ptlini/TCC_Henrique_Favarom_Barbosa.pdf.Acesso em :
28/12/2018 às 14:00h.
76
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
17.1 Origem
17.2 O Teorema
77
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
78
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
79
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
Dado um número real x, sempre é possível dizer que ou ele será um número
inteiro n, ou estará entre um inteiro n e o seu sucessor n+1. Por exemplo, o número
real 2,7 está entre os inteiros 2 e 3; o número real -2 está entre os inteiros -2 e -1, o
número real está entre 3 e 4 e o número real 5 é o próprio número inteiro 5. Usando a
linguagem matemática, acabamos de dizer que, para todo número real x, existe um
único inteiro n tal que n menor ou igual que x menor que n+1. Esse número inteiro n
é chamado de "parte inteira de x", cuja notação é [x]. Em relação aos exemplos, segue
que: [2,7] = 2, [- 2] = -2; [3,5] = 3 e [5] = 5.
Vamos ver agora uma aplicação da função parte inteira. Se eu corro x
quilômetros em t minutos, como posso saber o tempo médio por quilômetro? Se corri
5 km em 30 minutos, faço a divisão de 30 por 5 e concluo que o tempo médio é de 6
minutos/ km, mas, se tivesse corrido os mesmos 5 km em 31 minutos, qual seria o
significado de 31/5 que me conduziria ao número 6,2? A parte inteira indica 6 minutos
e a parte decimal 1/5 de minuto ou, de outra forma, 20% de 60 segundos. Usando o
conceito e o símbolo da função parte inteira, concluímos que o tempo médio por
quilômetro corrido será dado por: [x/t] minutos e {(x/ t) -[x/ t]}.60 segundos.
A função parte inteira, que à primeira vista pode parecer uma simples
brincadeira matemática, constitui importante ferramenta para a programação de
computadores. Convido agora você a construir o gráfico da função parte inteira no
plano cartesiano.
Definimos função parte inteira de x à função f: R → R definida por f(x)=[x] onde
[x] é o maior inteiro menor que x Gráfico de f(x)=[x]
10
Texto extraído: TORRES, F. Teorema Chinês do Resto. Disponível em:
https://www.ime.unicamp.br/~ftorres/ENSINO/MONOGRAFIAS/Yana1_EA2016.pdf.
Acesso em 28/12/2018 às 14:27h.
80
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
81
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
19 RESÍDUOS QUADRÁTICOS11
11
Texto extraído: Tipos importantes de funções. Disponível em:
https://miltonborba.org/CD2/MaisFuncoes.pdf. Acesso em: 28/12/2018 às 14:34h.
82
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
83
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
84
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
𝑚−1
Para um número ímpar m temos que é par se m ≡1(mod 4) ,
2
enquanto
𝑝−1 𝑞−1
ímpar se m ≡ 3 (mod 4) . Assim, o produto ( )( ) é ímpar (par) ⇔, ambos
2 2
85
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
86
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
87
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
88
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
89
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
90
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
91
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
92
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
93
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
94
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
95
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
96
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
12
Texto extraído: Introdução `a Teoria dos Números: Funções Aritméticas disponível em:
http://www.uel.br/eventos/colmatsul/livros/Funcoes_Aritmeticas.pdf. Acesso em 28/12/2018 às 15:27
97
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
20.1.1 Transcendentes
98
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
21 NÚMEROS DE LIOUVILLE
22 A TRANSCENDÊNCIA DE
99
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
22.1 A série
100
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
101
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
102
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
103
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
104
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
105
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
106
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
23 BIBLIOGRAFIA BÁSICA
107
INTRODUÇÃO A TEORIA DOS NÚMEROS
SANTOS, José Plínio de Oliveira. Introdução à Teoria dos Números. IMPA. Rio de
Janeiro, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BURTON, David M. Elementary Number Theory. Allyn and Bacon, Inc. Boston,
1976.
108