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MAÍLA PENA
FREDERICO WESTPHALEN - RS
2021
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SUMÁRIO
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Identificaçao do solicitante
Este laudo técnico foi solicitado por Fabio Dischkaln do Amaral, professor do curso de
Engenharia civil da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI,
Campus de Frederico Westphalen.
Localização da edificação
Data da diligência
A inspeção efetuada no imóvel, foi realizada no dia 30 de maio de 2021 pela parte da
tarde. O dia se encontrava ensolarado, com temperatura próxima aos 20 °C e com a umidade
relativa próxima aos 68%, segundo o The Weather Channel.
2. METODOLOGIA
Nível utilizado
A norma do IBAPE (2012) menciona três níveis para a inspeção predial, considerando
as características de avaliação. O nível utilizado para a inspeção da edificação foi o Nível 1, o
mesmo é descrito como “inspeção predial realizada em edificação de baixa complexidade
técnica, de manutenção e de operação de seus elementos e sistemas construtivos. Normalmente
empregada em edifícios com planos de manutenção muito simples ou inexistente.”, segundo o
IBAPE (2012).
Grau de risco
O grau de risco pode ser dividido em três definições de acordo com a Norma de Inspeção
Predial do IBAPE (2012), que levam em consideração as patologias existentes na edificação,
considerando o risco oferecido aos usuários, ao meio ambiente e também ao patrimônio. A
seguir constam as definições.
a) Crítico: risco de provocar danos contra a saúde e segurança das pessoas e do meio
ambiente; perda excessiva de desempenho e funcionalidade causando possíveis
paralisações; aumento excessivo de custo de manutenção e recuperação;
comprometimento sensível de vida útil.
b) Médio: Risco de provocar a perda parcial de desempenho e funcionalidade da
edificação sem prejuízo à operação direta de sistemas, e deterioração precoce.
c) Mínimo: Risco de causar pequenos prejuízos à estética ou atividade programável e
planejada, sem incidência ou sem a probabilidade de ocorrência dos riscos críticos e
regulares, além de baixo ou nenhum comprometimento do valor imobiliário.
A edificação pode ser classificada em duas categorias de acordo com o seu uso, como:
a) Uso regular: Quando a edificação inspecionada se encontra ocupada e utilizada de
acordo com o uso previsto no projeto.
b) Uso irregular: Quando a edificação inspecionada se encontra ocupada e utilizada de
forma irregular, com o uso divergente do previsto no projeto.
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Manifestação patológica 01
A seguir na Figura 03, pode se observar a localização da patologia 01, em planta baixa
e no local, e posteriormente na Figura 04, tem-se a patologia.
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Manifestação patológica 02
A seguir na Figura 05, pode se observar a localização da patologia 02, em planta baixa
e no local, e posteriormente na Figura 06, tem-se a patologia.
Manifestação patológica 03
A seguir na Figura 07, pode se observar a localização da patologia 03, em planta baixa
e no local, e posteriormente na Figura 08, tem-se a patologia.
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Manifestação patológica 04
A seguir na Figura 09, pode se observar a localização da patologia 04, em planta baixa
e no local, e posteriormente na Figura 10, tem-se a patologia.
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Manifestação patológica 05
A seguir na Figura 11, pode se observar a localização da patologia 05, em planta baixa
e no local, e posteriormente na Figura 12, tem-se a patologia.
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Manifestação patológica 06
A seguir na Figura 13, pode se observar a localização da patologia 06, em planta baixa
e no local, e posteriormente na Figura 14, tem-se a patologia.
Manifestação patológica 07
A seguir na Figura 15, pode se observar a localização da patologia 07, em planta baixa
e no local, e posteriormente na Figura 16, tem-se a patologia.
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Manifestação patológica 08
A seguir na Figura 17, pode se observar a localização da patologia 08, em planta baixa
e no local, e posteriormente na Figura 18, tem-se a patologia.
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4. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
Indicação de prioridade
Após a inspeção completa na residência, a mesma deve ser reparada imediatamente nos
pontos críticos citados, para total segurança dos usuários. As fissuras são patologias frequentes
da edificação, tendo que haver um cuidado com as mesmas, para que não ocorra prosseguimento
de seu grau de risco. Por fim, a presença de umidade e mofo deve ser tratada e sanada para que
não prejudique a saúde de seus usuários.
Posterior as reparações necessárias, deve-se periodicamente realizar manutenções nos
diversos locais da residência, para garantir a segurança e o desempenho ideal ao longo da vida
útil da estrutura. Também assegurando aos usuários da edificação saúde e confiabilidade.
Recomendações técnicas
Como não foi realizado nenhum ensaio mais detalhado para determinação da causa
exata das patologias, apenas uma análise visual, recomenda-se o acompanhamento das mesmas
para acompanhar sua evolução. As medidas corretivas citadas anteriormente foram definidas
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de acordo com o observado no dia da vistoria, e recomenda-se a aplicação o mais breve possível,
para evitar o agravamento.
Recomenda-se que a inspeção da edificação ocorra a cada ano, para que se possa
observar as correções que foram realizadas, bem como analisar se as mesmas não sofreram
alterações. Com a inspeção, pode-se evitar o surgimento ou agravamento de manifestações
patológicas.
Responsabilidade técnica
Os responsáveis técnicos pela vistoria e laudo técnico, não se responsabilizam pela obra
caso os proprietários não executem as recomendações de reparos necessários, bem como sua
manutenção periódica.
Maíla Pena
CREA – RS 12477-1