LAUDO TÉCNICO DE

INSPEÇÃO PREDIAL
DA PARTE CIVIL

Instrumento particular de inspeção predial, que entre si fazem, de um lado como

Solicitado, a Sra. Luma Lopes Engenheira Civil pela Universidade PUC GO,
Especialista em Patologias das construções pelo centro de ensino IPOG GO,
inscrita no CREA/GO sob nº XXXX, e de outro lado, como Solicitante:
Edificio Tropicalia .

Nome: EDIFICIO TROPICALIA

End. Vistoriado: Rua C 149 numero 899 Ed tropicália Jardim America

 ÍNDICE

Item Página
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS OU INTRODUÇÃO 3
1.1 OBJETIVO 3
1.2 METODOLOGIA
2. INSPEÇÃO VISUAL 5
2.1 PROFISSIONAIS RESPONSÁVEIS PELAS INSPEÇÕES 6
2.2 DATA DA INSPEÇÃO
2.3 LOCALIZAÇÃO E TIPOLOGIA DO IMÓVEL 7
2.4 REPORTAGEM FOTOGRÁFICA 8
3. CONCLUSÃO 9
4. GLOSSÁRIO 10
5. ENCERRAMENTO 11
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O IBAPE Nacional recomenda mostrar, no laudo de inspeção predial, as manifestações

patológicas e indicar o grau de risco que as mesmas representam para a edificação, para os
usuários e para o meio-ambiente. Assim, o IBAPE Nacional considera:

Grau de Risco Crítico: aquele que apresenta “risco de provocar danos contra a saúde e
segurança das pessoas e do meio ambiente; perda excessiva de desempenho e
funcionalidade causando possíveis paralisações; aumento excessivo de custo de
manutenção e recuperação; comprometimento sensível de vida útil.”

Grau de Risco Médio: aquele que apresenta “risco de provocar a perda parcial de
desempenho e funcionalidade da edificação sem prejuízo à operação direta de sistemas, e
deterioração precoce.”

Grau de Risco Mínimo: aquele que provoca “risco de causar pequenos prejuízos à estética
ou atividade programável e planejada, sem incidência ou sem a probabilidade de ocorrência
dos riscos críticos e regulares, além de baixo ou nenhum comprometimento do valor
imobiliário.”

Desta forma, abaixo de cada foto apresentada deste laudo, estará indicado o grau de risco
que o problema oferece à edificação, as recomendações técnicas e o prazo para que sejam
reparados.

Os anexos contém também a ART da Engenheira Civil e os resultados dos ensaios

fornecidos pela empresa ...................................

1.1. OBJETIVO

O presente trabalho técnico tem por objetivo exemplificar uma vistoria de patologias
presentes em edificações, considerando esta uma edificação já em uso e com falhas de
manutenção.

1.2. METODOLOGIA

Para desenvolver este trabalho foram consideradas as seguintes etapas:

 1ª Etapa – Inspeção Visual;
Nosso principal objetivo nesta etapa foi identificar as principais patologias visíveis no
empreendimento e auxiliar um direcionamento plausível para amenizar futuros acidentes
decorrentes;
2ª Etapa – Ensaio “in loco” realizado pela xxxxxxx para verificar a resistência do
emboço, da argamassa de assentamento e da pastilha cerâmica em pontos pré-
determinados. Os resultados fornecidos pela empresa ...................................................... ,
estão nos anexos deste laudo de inspeção e serviram como base para as recomendações
sobre os revestimentos da fachada da edificação;

3ª Etapa – Inspeção predial e Ensaios “in loco” realizados pela

.....................................................para verificar a falta de aderência dos materiais
(utilizando martelo de percussão), a alcalinidade do concreto (com fenolftaleína) e
identificar a presença da corrosão de armaduras em peças estruturais;

4ª Etapa – Relatório técnico com o objetivo de descrever a inspeção predial,

acompanhado de documentação fotográfica.

2. INSPEÇÃO VISUAL

2.1. PROFISSIONAIS RESPONSÁVEIS PELAS INSPEÇÕES

O profissional responsável pela inspeção e elaboração do laudo da parte civil foi a

Engenheira Civil Luma Lopes (CREA/GO: ................../D).

2.2. DATA DA INSPEÇÃO

A inspeção visual foi realizada na semana de 02/12/2022.

2.3. LOCALIZAÇÃO E TIPOLOGIA DO IMÓVEL

O imóvel inspecionado é de concreto armado, com paredes em alvenaria, sem

revestimento externo, e com pintura externa e está localizado na Rua C 149 JARDIM
AMERICA
 Há considerações importantes sobre a edificação , sendo esta uma construção antiga sem
garagem subterrânea e de pequeno porte vertical. Considerando tais condições, o
edifício não porta elevadores , sendo seu único acesso por meio de escadas.

Os logradouros, para os quais faz frente, possuem todos os melhoramentos públicos

convencionais, tais como: rede de água potável, rede de esgoto, rede de energia elétrica,
iluminação pública, rede de telefonia, energia elétrica domiciliar, coleta de lixo, guias,
sarjetas e transporte coletivo local.

Figura 1 - Localização do Condomínio Edifício Jardim América – Goiania

2.4. REPORTAGEM FOTOFRÁFICA

A reportagem fotográfica está apresentada a seguir, indicando o grau de risco de cada situação.
Figura 2 – Fachada frontal da edificação contendo aparente desgaste da pintura externa

Grau de Risco: mínimo.

Recomend. Técnicas: A massa corrida deve ser removida, aplicando-se em seguida uma demão de
fundo preparador de paredes. Depois, corrigir as imperfeições com massa acrílica e aplicar
acabamento.

Figura 65 –Deslocamento de revestimento

Cerâmico do banheiro
Grau de Risco: Médio
Recomend. Técnicas: Tratar as causas, substituir o reboco e tratar possíveis
falhas de materiais ou assentamento.
Prazo para Execução: Imediato.
Figura 176 – Parede banheiro/sala – infiltração avançada
Grau de Risco: Crítico
Recomend. Técnicas: Fazer ensaios dirigidos para descobrir as causas da patologia
apresentada, podendo elas serem: problema no rejunte cerâmico do banheiro, ponto de
infiltração na tubulação ou falha na escolha da peça cerâmica uma vez que esta absorva
umidade. Fazer o reparo imediato
 Figura 176 –Estufamento do piso cerâmico da sala.
Grau de Risco: Critico
Recomend. Técnicas: geralmente o estufamento do piso cerâmico acontece pela
metragem inadequada do espaçamento entre as peças impedindo o processo natural de
contração e expansão. Retirar todos as peças e refazer os processos de assentamento
respeitando as normas técnicas de espaçamento.

3. CONCLUSÃO

A inspeção predial mostrou que o imóvel da solicitante encontra-se em bom estado de

conservação, porém apresenta algumas manifestações patológicas, descritas no relatório
fotográfico.
Pôde-se constatar que o imóvel da solicitante apresenta as seguintes manifestações
patológicas:

Fissuras verticais em pilares;

Processo de infiltração avançado;
Problemas oriundos de tubulação antiga;
Problemas oriundos da ausência ou ineficiência da caixa de gordura;
Fissuras tipo mapa em reboco;
Reparos realizados no reboco da fachada, porém evidenciando novas aberturas
de fissuras;
Desplacamento de pintura;
Presença de eflorescência em revestimentos;
Rejuntes defeituosos em alguns pontos;
Abertura no reboco na fachada para instalação de equipamento de ar
condicionado;
Porta de correr do salão de festas que dá acesso à área de lazer apresentando
dificuldade para ser aberta;
Rodapés quebrados ou ausentes em alguns pontos da edificação; e
Outras anomalias que estão descritas no presente laudo.

Foram encontrados dois pontos de risco iminente para os usuários que precisam ser
sanados imediatamente, que são estufamento de piso cerâmico, desplacamento de peças
cerâmicas no banheiro e infiltrações avançadas nas paredes.
Algo mais grave, existente na edificação, são as infiltrações ilustradas.
Este é o problema mais grave da edificação devendo ser corrigido imediatamente.

O conteúdo deste laudo deve ser apresentado pelo responsável pelo imóvel a todos os
condôminos e usuários da edificação e suas respectivas medidas corretivas devem ser
providenciadas dentro dos prazos estipulados. Findos estes prazos, o responsável pelo
imóvel deverá providenciar a elaboração de um laudo técnico complementar que ateste
que o imóvel já se encontra em condições adequadas de conservação, estabilidade e
segurança.
O prazo recomendado para nova inspeção é de quatro anos, após a inspeção
complementar.

Isto posto, o material apresentado representa fielmente a situação geral do imóvel da

solicitante na data da inspeção, tendo, portanto, o mesmo efeito de uma produção antecipada
de provas, na eventualidade de futuras demandas judiciais.

4. GLOSSÁRIO

Desplacamento ceramico -

Corrosão de Armaduras -

Eflorescência -

Fissura -

Fissura de Canto -

Reparar -

5. ENCERRAMENTO

O presente laudo de inspeção é constituído por 11 (onze) folhas de papel impressas

somente no anverso, estando esta última datada e assinada.

Os signatários agradecem a confiança e colocam-se à disposição para quaisquer

esclarecimentos necessários.

Goiânia, ..02. de Novembro de 2022.

Luma Lopes
Engenheira Civil - CREA n.º
Doutora em