Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CONTINENTE:
Quando se refere ao continente é algo estável; ex; copo e água, o copo será o continente que
contem a água e a água é que é o contido. O copo é estável portanto pode conter o líquido.
Portanto o continente é o ambiente estável onde as relações ocorrem, e oferece condições
para que o outro se manifeste com suas características de tranformação
Ex. os braços da mãe é o continente para as angustias do bebe. Para que o bebe possa ser
contido é preciso que ele esteja em constante transformação. Para poder se tornar continente
a mãe precisa ter passado pelo processo de ter sido contida anteriormente pela função
paterna.
E assim sucessivamente se passa a atuar uma geração para a outra. Quando ocorre o contrário
também se repete, Ex: uma mãe que não foi contida não consegue ser continente para o bebe
e sucessivamente até que alguém venha agir sobre esse ambiente promovendo mudanças
NO SETING
CONTIDO: é o paciente que chegar confuso, inquieto ansioso, e o terapeuta deve possuir
condições para ser continente, conter essas angustias, essa inquietação do paciente, conter
suas próprias angustia e oferecer um ambiente com características favoráveis estáveis e
constante paro o acolhimento. Alem do que o paciente deve ter a capacidade de se
disponibilizar para que a transformação aconteça.
Zimerman (1995) baseado nas idéias de Bion descreve que as condições mínimas necessárias
para uma análise eficaz são representadas por uma série de atributos do analista, e entre estes
está a identidade analítica. A identidade analítica implica a capacidade que o analista tem de
se manter basicamente o mesmo, apesar das pressões provindas de fora e de dentro dele.
Conforme Bion (1992) a empatia é uma característica essencial sendo esta a capacidade que o
psicanalista deve ter de se colocar no papel do paciente, entrar dentro dele e sentir junto dele
o seu sofrimento. A empatia é resultante da capacidade
do analista de poder utilizar as fortes cargas das identificações projetivas, como uma forma de
comunicação primitiva do paciente.