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O Quântico
Estar em sintonia com a vida como ela é, assentir (dizer sim), agradecer à vida como é, produz um
salto quântico em nossas vidas. Produz a cura.
A aceitação e a gratidão são forças do campo do espírito, do centro vazio ou do grande Campo,
anteriores às Ordens do Amor. São forças que curam as ordens do amor e curam nossas vidas.
O que Bert Hellinger chama o Amor do Espírito é a visão da vida sobre a qual o novo paradigma
descansa: a visão quântica da vida.
Por um lado, nosso olhar de observador neutro, que vê tudo com amor, gratidão e respeito, muda
o que vê e, ao mesmo tempo, é transformado pelo que vê. A cura se transforma em um círculo de
ressonância sem fim, uma espiral de cura.
Por outro lado, agora sabemos que somos energia e que tudo é, ao mesmo tempo, partícula e
onda. Junto com cada partícula ou realidade materializada (desdobrada) existe um oceano
“implicado”, um oceano de outras probabilidades. O salto da partícula para outra onda de
probabilidade ocorre quando o observador deixa de olhar a partícula e não sabe o que vai
acontecer; ocorre quando sua mente está vazia.
Em nossa vida, as coisas mudam quando deixamos de olhar o problema, quando o aceitamos
plenamente, para depois soltá-lo, deixar de pensar nele, abrir-nos à vida como ela é, a partir da
aceitação incondicional, da gratidão e do respeito. O problema se transforma em outra
probabilidade, sempre melhor para todos que a anterior.
O Desenrolar de uma Constelação Quântica
As Novas Constelações integram a dimensão quântica da vida quando a pessoa se coloca como
observadora da sua vida, aceitando ver tudo o que se desenrola diante dela na constelação,
agradecendo e honrando tudo, em seguida decide se despedir do seu passado e escolhe a vida
com o que lhe cabe, entregando-se ao grande Campo e a todo o possível, com uma sensação
profunda de agradecimento a essa vida.
A constelação se inicia com os representantes que fazem falta. A partir desse momento, peço aos
presentes que se entreguem ao centro vazio e se coloquem a serviço da vida do cliente. Se eles
se sentirem empurrados por alguma força externa para representar, o farão sem saber a que
ancestrais irão representar.
Chega um momento na constelação em que “o movimento da alma” já se mostrou. Em que todos
os ancestrais intrincados na vida do cliente fizeram sua aparição e se mostram.
Então, chega uma nova etapa na constelação.
Em um determinado momento, o constelador sente que é necessário deixar a “partícula”, o
passado, o sofrimento e abrir-se ao presente e às novas possibilidades.
Já não somos os encarregados de curar os nossos ancestrais. Apenas devemos viver, viver com o
que nos cabe e, milagrosamente, tudo começará a se curar.
Então, o constelador pede ao cliente e aos demais que se entreguem de novo ao centro vazio, ao
silêncio, à gratidão e à alegria, para que, em seguida, agradeçam ao passado, que se despeçam
dele e digam “agora escolho a vida”, abrindo-se para a vida, ao futuro, tal como for.
Todos dirigem, então, o olhar para a vida, com decisão e gratidão. Ajudando a que se produza a
cura na vida da pessoa.