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MANIFESTAÇÕES DE ARTE
INTEGRADAS À SAÚDE
Curitiba / Brasil
2020
Editora Brazil Publishing
Presidente:
Rodrigo Horochovski (UFPR - Brasil)
Membros do Conselho:
Anita Leocadia Prestes (Instituto Luiz Carlos Prestes - Brasil)
Claudia Maria Elisa Romero Vivas (Universidad Del Norte - Colômbia)
Fabiana Queiroz (UFLA - Brasil)
Hsin-Ying Li (National Taiwan University - China)
Ingo Wolfgang Sarlet (PUCRS - Brasil)
José Antonio González Lavaut (Universidad de La Habana - Cuba)
José Eduardo Souza de Miranda (Centro Universitário Montes Belos - Brasil)
Marilia Murata (UFPR - Brasil)
Milton Luiz Horn Vieira (UFSC - Brasil)
Ruben Sílvio Varela Santos Martins (Universidade de Évora - Portugal)
DOI: 10.31012/
www.aeditora.com.br
Agradecimentos
5
Prefácio
7
latórios e dos prêmios regionais e nacionais por ele auferidos. Contudo, seu
maior reconhecimento está estampado nos olhares e faces de agradecimento
de pacientes e acompanhantes. É um dos principais programas de extensão da
nossa Universidade.
Nossa Diretoria deu total apoio ao então “Projeto Mais”. Esperamos que
a atual Diretoria possua a sensibilidade para reconhecer e redescobrir a im-
portância deste Programa, prestando-lhe integral e irrestrito apoio, pois disso
ele carece, e muito!
Mesmo não me considerando suficientemente habilitado para tarefa tão
desafiadora, aceitei, com muita honra e orgulho, o convite para abrir este livro
por meio deste singelo prefácio, e o finalizo vaticinando que a arte talvez seja
o único caminho de salvação da humanidade!
8
Abstract
9
Sumário
Vamos precisar
de uma lista de
abreviações:
UFPE -
Universidade
Federal de
pernambuco
HC - Hospital
das Clínicas
CAC - Centro
de Artes e
Comuicação
CCS - Centro
de Ciencias da
Saúde
10
Capítulo 1
O Início
11
paciente, fundamental para que este fosse adequadamente avaliado pelo profis-
sional de saúde. Para tal, o acolhimento e, principalmente, a escuta eram funda-
mentais nesse processo.
O médico Wilson Oliveira expressa muito bem esse momento ao dizer
que “A Medicina sofre de uma obesidade tecnológica e uma desnutrição hu-
manística”. Mas como tratá-las?
Por meio da Arte, o fio condutor dessa história.
Em 2006 apresentei ao Prof. José Thadeu Pinheiro, à época Diretor do
Centro de Ciências da Saúde da UFPE, a proposta de um projeto envolvendo
atividades de arte que seriam levadas no HC, com o objetivo de contribuir
para humanizar o espaço hospitalar. Obtida a sua aprovação, o passo seguinte
foi apresentar à Direção do HC, o então Projeto Mais: Manifestações de Arte
Integradas à Saúde. Aprovado o projeto e passando a contar com a partici-
pação do Prof. Luiz Gonzaga de Castro e Souza Filho, médico e membro da
diretoria, como Vice-Coordenador, partimos em busca das parcerias que for-
mariam o eixo do projeto, com professores do Centro de Artes e Comunicação
(CAC) da UFPE.
A proposta seguiu ao CAC, onde foi acolhida pelo Departamento de
Teoria da Arte e Expressão Artística (hoje Departamento de Artes) e pelo
Departamento de Música, que indicaram o Prof. José Francisco Filho e o Prof.
Artur Duvivier Ortenblad como seus representantes.
A etapa seguinte foi apresentação e posterior aprovação do Projeto
Mais: Manifestações de Arte Integradas à Saúde pela Pró-Reitoria de Extensão
da UFPE.
Em 04 de junho de 2007 o projeto foi iniciado no HC com apresenta-
ção da peça “Seis personagens à procura de um autor” do dramaturgo Luigi
Pirandello, dirigida e adaptada pelo Prof. José Francisco Filho, contando
com a participação de alunos dos Departamentos de Música e Artes do CAC,
que constituíram o nosso primeiro grupo com integrantes do corpo discente
da UFPE.
12
Necessário inserção de figura e fonte.
INserir as fotos
já enviadas
para Prof
Everson e me
re-enviar para
nova correção,
por favor.
INserir a foto e
me reenviar
para correção
das imagens
13
Inserir a foto e
me reenviar
para correção
Fig. 3- Prof. Luiz Gonzaga de Castro e Souza Filho com o Prof. Duvivier à esquerda.
Inserir foto e
me reenviar
para correção
Fig. 4- José Francisco Filho e Leniée Campos Maia ladeados pelos alunos do Departamento
de Artes/CAC/UFPE.
14
-feiras nas enfermarias, ambulatórios, serviço social, corpo de enfermagem e
direção do hospital.
Inserir foto e
me reenviar
para correção
Inserir foto e
me reenviar
para correção
15
Inserir foto e
me reenviar
para correção
Inserir foto e
me reenviar
para correção
Inserir foto e
me reenviar
para correção
17
Inserir foto e
me reenviar
para correção
Fig.11- Apresentação musical na UTI. Dra. Cláudia Ângela Vilela Buril à esquerda.
Faltou
Ao acompanhar e documentartabulação
fotograficamente as atividades, logo percebi a
evidente transformação nos espaços. O relaxamento, bem-estar e descontra-
ção dos pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde presentes durante
as apresentações, apontavam a importância que a Arte exercia como ferramen-
ta terapêutica complementar.
18
Inserir foto e
me reenviar
para correção
Inserir foto e
me reenviar
para correção
Corrigir
tabulação
Um espaço no HC, o Alojamento das Mães, abrigando mulheres que acompa-
nham seus bebês internados na UTI neonatal, inspirou a construção de uma
oficina de arte/artesanato com alunas da disciplina de Terapia Ocupacional.
Essa oficina denominada “O uso do Artesanato no ócio hospitalar”, passou a
19
ser levada semanalmente e comprovou sua eficácia, resultando em diminuição
expressiva da tensão e ansiedade ali presentes, ajudando a construir um espa-
ço de integração, aproximando as mães e facilitando o compartilhamento de
suas ansiedades e temores.
20
Essa visão permitiu perceber algo além sobre as atividades que pode-
riam ser levadas ao hospital e junto ao Departamento de Artes do CAC foram
discutidas propostas que resultaram no reconhecimento do HC como espaço
de estágio supervisionado de observação, atividade obrigatória da disciplina
TE 658 Prática de Ensino em Artes Cênicas. Esse processo contou com impor-
tante participação da Profa. Kalyna de Paula Aguiar.
Rafael Barreiros, hoje colaborador do programa, foi nosso primeiro alu-
no de estágio de Graduação. Procurada por ele, fui apresentada a proposta ou-
sada de desenvolver contação de estórias na Enfermaria de Obstetrícia, espaço
muito delicado e sensível visto ser o HC de referência em casos de gravidez
de alto risco.
21
Corrigir em
TODO TEXTO
para Contação
Fig. 17- Atividade de Contação de estórias na Enfermariade Histórias
de Ginecologia/Obstetrícia.
(COM H)
Essa experiência despertou em mim o desejo de tornar-me personagem
direta nas atividades, surgindo assim o embrião da contação de estórias no HC
denominado “Fiando histórias e tecendo sonhos”, no qual, em parceria com a
Dra. Maria de Fátima Gaspar Pinheiro, passamos a levar histórias às enferma-
rias como parte da programação regular.
Corrigir em
TODO TEXTO
para Contação
de Histórias
(com H)
Histórias com
H maiusculo
pois se trata de
nome
Fig. 18- Atividade de Contação de estórias na Pediatria pela de de Fátima
Dra. Maria
Gaspar Pinheiro. Projeto
22
Com H
maiusculo
Fig. 19- Atividade de Contação de estórias na Pediatria pela Profa. Leniée Campos Maia.
23
A experiência resultou em parceria e o Maestro Jadson de Oliveira tor-
nou-se colaborador no projeto, passando a levar mensalmente um de seus
corais para apresentação, surgindo assim na programação o “Dia do Canto”,
com apresentações mensais de Canto Coral no HC.
24
Ao fim do primeiro ano de atividades, os resultados obtidos mediante
a redução da ansiedade nas salas de espera, redução da ansiedade nos pa-
cientes internados e seus acompanhantes, melhoria das condições de trabalho
e atendimento dos profissionais de saúde, nos momentos em que as ativi-
dades artístico-culturais eram levadas, reforçados pelas observações na UTI
onde nos dias das apresentações musicais o uso de ansiolíticos e analgési-
cos era reduzido, resultou na elaboração do primeiro dos inúmeros trabalhos
desenvolvidos posteriormente e apresentado no I Congresso Luso-Brasileiro
de Medicina Intensiva/V Congresso Pernambucano de Medicina Intensiva/III
Sepse Nordeste.
25
É possível que o observar e o fazer artístico estimulam uma maior pro-
dução de neurotransmissores, responsáveis pela liberação dos chamados hor-
mônios da felicidade: endorfina, serotonina, dopamina e oxitocina, respon-
sáveis pelas sensações de prazer, recompensa e bem-estar, o que torna a Arte
uma ferramenta bastante eficaz contra os altos índices de estresse presente no
ambiente hospitalar. Uma possibilidade terapêutica sem contraindicações.
Embalada com os resultados até então obtidos e, tendo conhecimento
do XI Congresso de Cantadores do Nordeste, a ser levado no Recife, busquei
seus coordenadores Antônio Lisboa e Edmilson Ferreira levando a proposta de
incluírem o HC nas atividades externas do congresso.
Uma vez apresentados às diretrizes do Projeto Mais, o aceite foi imedia-
to e, em 07 de dezembro de 2007, o HC foi ocupado por cantadores, poetas,
repentistas e emboladores, que levaram sua arte às enfermarias, portarias e
UTI, surpreendendo, encantando e comprovando que a arte, em suas múl-
tiplas expressões é aceita sem restrições no espaço hospitalar, promovendo
alívio, consolo e muita alegria.
26
Fig. 27- XI Congresso de Cantadores do Nordeste. Apresentação na UTI.
27
de enfermagem e Assistência Social, buscando construir e ampliar os laços
participativos.
Assim surgiu a ideia de utilizar a literatura de cordel como veículo in-
formativo, por sua inestimável importância na manutenção da cultura e iden-
tidades locais e das tradições literárias regionais, atingindo por meio de uma
linguagem simples e acessível o objetivo de informar educando. O cordel
“Você é importante para o HC” foi produzido por Allan Sales, contendo infor-
mações sobre os direitos e deveres dos pacientes internados e acompanhantes,
tornando-as mais acessíveis.
28
Fig. 30 - Cordel “Você é especial para o HC”.
29
Fig. 31- Convite para a inauguração do Ponto de Leitura Mais.
Fig. 32- Ponto de Leitura Mais com sua primeira funcionária Edileuza Nogueira
do Nascimento.
31
O ano de 2010 foi bastante representativo. Por meio das conquistas
obtidas pelo Prêmio Cultura e Saúde e o Ponto de Leitura Mais, o Projeto
Mais firmou sua importância no HC, conquistando parcerias, atraindo novos
alunos das diversas áreas de saúde como Terapia Ocupacional, Enfermagem,
Biomedicina e Medicina e também desenvolvendo novas atividades, entre elas
a Palhaçoterapia por iniciativa do Prof. Bruno Severo Gomes.
32
Fig. 36- Prof. Lourival Pereira Pinto participando do Sarau Poético/literário.
33
Fig. 38 e 39 - Oficinas de Arteterapia com a Dra. Maria de Fátima Gaspar Pinheiro.
34
Fig. 40 e 41 - Atividade de teatro de animação na Enfermaria Pediátrica.
35
Fig. 43- Atividade de dança no ambulatório de Quimioterapia.
As imagens já
foram
enviadas. por
favor contactar
Everson. A
fonte das
imagens são
da própria
autora Coleção
pessoal da
professora
Leniée
Campos Maia
Fig. 44- Arte interativa nos espaços de espera.
Necessário inserção de figura e fonte.
Faltou espaço
38
11.“Dia do Canto”
Maestro Jadson de Oliveira”
12.“Ponto de Leitura MAIS”
Coordenação: Profa. Leniée Campos Maia
13.“Mala Direta”
Coordenação: Profa. Leniée Campos Maia
14.“Bonecos de travesseiro: teatro de animação no HC”
Coordenação: Profa. Izabel Concessa de Alencar Arraes.
Problemas gerais do
capítulo:
1. falta das imagens as
quais precisrão ser
verificadas pelos autores
2. O nome do projeto é
Contação de Histórias,
sempre com H e ambas
com primeira letra
maiúsculas.
3. o Programa MAIS é uma
entidade acadêmica que
abranje vários Projetos.
deve sempre ser referido
como Programa e com
letras maiúsculas
39
Se vc padronizar que vai comolar
Capítulo 2
Projetos com "P" maiusculo,
precisará Colocar por todo texto o
O programa Mais: Guarda-Chuva
MAIS sempre "P" de Programa empara mausculo
deverá ser também, pois Programa é =
referido em diversos Projetos de Arte
Conjunto no HCnesse
de projetos
letras contexto
maiusculas. Depois de sua transformação em programa com um amplo leque de
atuação, o Mais serviu de estímulo para que docentes e discentes dos diversos
Centros da UFPE e instituições externas de ensino além de funcionários do
HC, trouxessem suas próprias experiências e habilidades em atividades artís-
Retirarticas para somar-se às já desenvolvidas.
"Projeto
Os projetos que se seguem, abrangendo as várias expressões artísticas
Mais" ecompõem
colocarum cenário inédito em serviços de saúde: nenhum outro hospital
Programa
do mundo desenvolve tantas atividades, com tanta diversidade e regularidade
MAIS por
comotodo
o Projeto Mais para seus usuários. Esse aspecto se torna ainda mais rele-
texto. vante por se tratar de um hospital universitário que fornece amplo campo de
subistituir
formação para os alunos por do programa, originários dos diversos
participantes
Centros
centros da UFPE: saúde, artes, humanas e exatas, permitindo amplo compar-
tilhamento de conhecimento e experiências, expressando o caráter multidis-
ciplinar, profundamente enriquecedorPrograma com
na formação acadêmica dos discentes.
'P" maiúsculo
A seguir estão breves descrições dos projetos de extensão abrigados no
grande “guarda-chuva” do programa, com referências dos seus diversos coor-
denadores e algumas imagens capturadas durante as intervenções.
40
Do ponto de vista de formação dos alunos de música, existem poucos
lugares na universidade onde possam atuar tocando diretamente para o pú-
blico. O Hospital é um espaço aberto e receptivo. Para os alunos essa opor-
tunidade é muito valiosa, pois permite treinarem suas habilidades, podendo
escolher diversas formações instrumentais, ambientes e públicos, incluindo
também atividades interdisciplinares com atores, contadores de história, pa-
lhaços e artistas plásticos, que também integram outras áreas do projeto.
A prática de todo o suporte teórico que os alunos aprendem no curso e
o feedback do público dão as premissas de novas ações. É extremamente im-
portante a orientação dos mais experientes e a prática, pois elas vão burilando
as abordagens musicais e estratégias de aproximação. Cada participante traz
um suporte teórico diferenciado, e a “química” que os grupos geram é única,
visto que cada setor do hospital tem um tipo diferente de público.
O desenvolvimento do projeto se fez por meio de apresentações musi-
cais de caráter variado e Oficinas de Música, realizadas por alunos e profissio-
nais do Departamento de Música da UFPE, da Escola Municipal de Arte João
Pernambuco, voluntários e artistas convidados.
Essas apresentações e desenvolvimento das Oficinas ocorreram em lo-
cais e horários previamente selecionados, definidos a partir do consenso entre
as diversas Chefias de Enfermagem do HC e de acordo com as necessidades e
especificações do espaço. As atividades foram divulgadas semanalmente me-
diante a programação encaminhada às chefias de Enfermarias, Ambulatórios,
Assistência Social e Direção do HC.
Essas apresentações não se limitam a um repertório pré-definido, mas
se dão a partir da interação com os pacientes e profissionais da saúde, bus-
cando adaptá-las aos gostos pessoais e por meio do diálogo e de brincadeiras,
alegrá-los e descontraí-los.
As atividades práticas, quando não estão vinculadas com alguma dis-
ciplina, por exemplo, a Prática de Música de Câmara, contam para os alunos
como Atividades Artísticas Culturais e lhes dão um leque de experiências,
vinculando assim Ensino e Extensão, pois também incidem sobre o grande
número de usuários do HC, caracterizando um forte cunho de extensão.
41
Fig. 1- Música na Pediatria.
42
Fig. 4 a 9 – Música nas Enfermarias.
43
Figs. 11 a 13- Música no “Hall” da Portaria.
44
respiratória. Sedação e analgesias são comumente utilizadas para controlar
dor e ansiedade nos pacientes submetidos à ventilação mecânica, porém, essas
drogas causam muitas complicações, como aumento do tempo de ventilação
mecânica, aumento de infecções, do tempo de internamento na UTI, de deli-
rium e dos custos hospitalares.
A internação na UTI causa estresse, ansiedade e angústia na família dos
pacientes. A gravidade do quadro clínico, alteração do nível de consciência e a
impossibilidade de comunicação são fatores importantes de ansiedade. O fato
de não poder acompanhar o paciente internado, a curta duração das visitas e
o desconhecimento do estado real de saúde do paciente e seu prognóstico são
fatores estressantes. Para os familiares visualizar seu paciente entubado, no
respirador, cheio de fios e tubos e sem saber se ele está sentindo dor, fome ou
sede é uma verdadeira tortura. A UTI é um ambiente estranho, misterioso e
pouco acolhedor, frio e impessoal, estressante para os pacientes, seus familia-
res e os profissionais de saúde.
A equipe de saúde multiprofissional da UTI cuida de pacientes graves
e instáveis, com risco iminente de morte, em um ambiente em que decisões
acertadas devem ser tomadas rapidamente. O trabalho na UTI é cansativo e
Substituir por
nem sempre gratificante.
MAIS
A UTI sempre foi um dos setores privilegiados do Programa Mais, por
ser um dos locais mais estressantes do hospital. As apresentações musicais são
realizadas por grupos de alunos e professores do Departamento de Música do
Centro de Artes e Comunicação da UFPE, por alunos e professores de outros
departamentos da UFPE, por músicos voluntários e por grupos de outras ins-
tituições, como corais, grupos de chorinho, repentistas e orquestras.
O repertório é variado, abrangendo vários estilos musicais, desde mú-
sica popular brasileira, música sacra, gospel, música clássica, sambas, frevos,
chorinhos, marchinhas, baiões e xotes.
Na maioria das vezes procura-se atender às solicitações dos pacientes,
seus familiares e profissionais da saúde, buscando adaptar o repertório às pre-
ferências pessoais. Como a necessidade de conforto espiritual é muito grande
na UTI, as músicas espirituais são as mais solicitadas.
Os instrumentos mais utilizados são: a voz, o violão, a flauta doce, acor-
deom e pandeiro, mas também se ouvem a sanfona, a zabumba, o triângulo,
o oboé, o teclado, o saxofone, o clarinete, o violino, o violoncelo, o trompete
e a flauta transversal.
Sentimentos causados pela música e referidos pelos pacientes e fami-
liares: alegria, paz, prazer por escutar uma música de boa qualidade, emoção,
45
saudades, esperança, conforto espiritual, louvor e adoração. A mudança de
expressão dos pacientes é visível: aqueles pacientes que anteriormente mos-
tram-se apáticos, tristes, desanimados, ansiosos, com fáceis de dor e de medo,
passam a apresentar expressões de alegria, calma, tranquilidade, prazer, esbo-
çam sorrisos, lágrimas, aplausos. Muitos cantam, acompanham a música com
gestos ou tocam algum instrumento (pandeiro, violão, acordeom, triângulo).
Os acompanhantes acham que a música torna o horário da visita mais
agradável e ficam felizes por saberem que a UTI se preocupa com seus pa-
cientes. Os familiares ficam mais emotivos com seus pacientes e demonstram
expressões de afeto e de carinho por meio de toques, beijos e abraços.
Para os profissionais de saúde, a música propicia momentos de relaxa-
mento e descontração. Alguns cantam, dançam, acompanham de perto as apre-
sentações e ficam surpresos com os benefícios da música sobre os pacientes.
Resultados observados durante e após as apresentações: 1. Redução do
estresse e da ansiedade em pacientes, acompanhantes e profissionais da UTI;
2. Alterações de sinais vitais: frequência cardíaca (FC), pressão arterial (PA) e
frequência respiratória (FR), inclusive nos pacientes com nível de consciên-
cia reduzido; 3. Diminuição de dor e da necessidade de sedação e analgesia,
principalmente nos pacientes em Pós-Operatório Imediato (POI); 4. Melhora
na qualidade do sono. Muitos pacientes adormecem tranquilamente após as
apresentações musicais e referem melhora da qualidade do sono durante a
noite; 5. Facilitação de desmame de ventilação mecânica e de extubação dos
pacientes pela diminuição da ansiedade; 6. Redução da incidência de delirium
nos pacientes internados na UTI; 7. Aumento do nível de alerta, com superfi-
cialização dos escores da Escala de Coma de Glasgow; 8. Melhora das condi-
ções de trabalho da Equipe Multidisciplinar da UTI; 9. Aumento de integração
entre pacientes, familiares, profissionais de saúde e estudantes.
Os resultados obtidos com as apresentações musicais na UTI têm sido di-
vulgados em apresentações locais e em Congressos Brasileiros e Internacionais,
reconhecidos por meio de Prêmios:
46
Inserir a imagem enviada
Figs. 14 a 17
para Everson para que seja
feita a descrição adequada.
Necessário descrição das figuras, inserção de figura e fonte.
48
Substituir por
História com H
Figs. 19 a 22 – Contação de estórias na Pediatria
Histórias com
H
Figs. 23 e 24 – Contação de estórias nas Enfermarias
Necessário descrição das figuras, inserção de figura e fonte.
Solicitar imagens a Everson. As
imagens são todas do banco
pessoal da profa. Leniée Campos
Maia
49
PROJETO MEDIAÇÃO DE LEITURA
Coordenador: Prof. Lourival Pereira Pinto.
50
Figs. 25 a 28 – Mediação de Leitura.
52
Substituir por
MAIS e Risos Terapêuticos/PERTO”. O Projeto construiu um grupo de palhaços li-
gados ao Programa Mais atuantes de forma exclusiva no HC, dedicado a le-
comletras
var alegria a pacientes de todos os setores e clínicas, acompanhantes, pais e
maiusculas
profissionais de saúde, por meio da arte do palhaço, nutrindo essa forma de
expressão como meio de enriquecimento da experiência humana.
O palhaço está presente no hospital para ajudar as crianças, jovens e
seus familiares a suportar melhor a hospitalização. Manifesta a sua atividade
por meio do humor e fantasia e pode também transportá-las para o meio hos-
pitalar. O palhaço deve estar sempre consciente de que as suas intervenções
devem ser no sentido de melhorar o bem-estar das crianças, jovens e seus
familiares, em estreita colaboração e respeito com toda a equipe de saúde
(Código Deontológico de Palhaços de Hospital, 2007).
Figs. 36 a 42 – PERTO.
Necessário descrição das figuras, inserção de figura e fonte.
54
Figs. 43 a 50
Necessário descrição das figuras, inserção de figura e fonte.
DIA DO CANTO
Coordenador: Maestro Jadson Araújo de Oliveira
55
Figs. 51 a 63
Necessário descrição das figuras, inserção de figura e fonte.
56
Fig. 64 – Prof. Saulo Santos e alunos.
Necessário inserção de figura e fonte.
Figs. 65 a 67
Necessário descrição das figuras, inserção de figura e fonte.
58
Figs. 68 a 70
Necessário descrição das figuras, inserção de figura e fonte.
“PROJETO CINECLUBE+”
Coordenadora: Profa. Leniée Campos Maia
“DIA DA MÚSICA”
Coordenadora: Profa. Leniée Campos Maia
Vice-Coordenadora: Dinara Pessoa
MAIS com
letras
maúsculas
O Dia da Música foi instituído no HC como parte das atividades do
Programa Mais em 2015.
Realizado no dia 22 de novembro, dia de Sta. Cecília, padroeira dos mú-
sicos, procura nesse dia contemplar com atividades musicais todos os espaços
do HC, levando apresentações pela manhã, tarde e início da noite, contando
com a participação dos alunos e professores do Departamento de Música da
UFPE, além colaboradores e músicos convidados.
61
Figs. 76 a 85
Necessário descrição das figuras, inserção de figura e fonte.
62
Capítulo 3
63
Fig.1– Visão externa do Ponto de Leitura.
64
Fig 5 – Prof. Lourival Pereira Pinto à direita e alunos de biblioteconomia.
SubstituirNecessário
po descrição das figuras, inserção de figura e fonte.
MAIS
O Ponto de Leitura é cadastrado anualmente como ação do Programa
Mais, vinculado à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura podendo, assim, dispor
de recursos financeiros ou bolsas de extensão para discentes da Universidade.
Nesse contexto, a participação de alunos de Biblioteconomia por meio de es-
tágio e extensão foi fundamental para catalogação das obras e organização do
processo de empréstimo.
Desde então, o espaço acumula uma função central no Programa que
vai de instrumento de Humanização oferecendo aos pacientes, estudantes e
profissionais de saúde momentos de “fuga para o mundo imaginário” até pon-
to de apoio para outros projetos como o “Contos no Ponto” e “Mediação de
leitura” levados às enfermarias com livros do espaço.
65
Fig 6 – Mediação de Leitura em enfermarias com alunos de biblioteconomia.
66
Fig 8 e 9 – Contação de história.
Necessário descrição das figuras, inserção de figura e fonte.
São também desenvolvidos Saraus poético/literário/musicais iniciados
em 2011, como parte da programação do Ponto de Leitura Mais, permitindo
maior visibilidade às atividades literárias desenvolvidas no HC oferecendo es-
paço de expressão para os usuários presentes durante as apresentações, sendo
acompanhados pela distribuição de livros.
Fig 13 e 14
Necessário descrição das figuras, inserção de figura e fonte.
68
Fig 15 e 16
Necessário descrição das figuras, figura e fonte.
O Ponto de Leitura também oferece espaço físico para os alunos da
palhaçoterapia se caracterizarem, para os integrantes dos projetos musicais
apoiarem instrumentos e realizarem “aquecimento”, é ponto de encontro de
alunos e extensionistas e acolhimento para os artistas convidados e atuantes
no Projeto Mais.
Substituir
Projeto Mais or
Programa
MAIS
Proggrama
Fig. 20 – Alunos integrantes do programa.
com P
maiúsculo
70
Fig. 21 – Músicos convidados com Sevi Nascimento ao centro.
substituir por
Você com V
mauusculo
Fig.25 a 27
Necessário descrição das figuras, figura e fonte.
Substituir po r
MAIS em letras
maiúsculas
72
Fig. 28 – Prêmio Pastoral da Saúde.
73
Tommasi (2005) destaca que a arte sempre esteve vinculada à existência
humana, como meio de diálogo, interação social, registro histórico, desenvol-
vimento do belo e do harmônico. Assim, entende-se que dentro de um contex-
to hospitalar é imprescindível a utilização de mecanismos que corroborem não
apenas para uma melhor estadia, mas que contribuam para uma estabilidade
emocional e mental, que proporcionem uma integração indivíduo-contexto, a
fim de reajustá-lo na realidade vivida sem causar danos negativos a sua saúde.
Utilizar a leitura como ferramenta complementar no tratamento das do-
enças e promoção da saúde por outro lado também sensibilizar e estimular
para novas experiências artísticas e culturais. Dessa forma, o sujeito que se vê
doente naquele ambiente hospitalar hostil, encontra na literatura ferramentas
que favoreçam o processamento de sentimentos dolorosos e difíceis permitin-
do senti-los plenamente e pensar sobre eles, em vez de não lhes dar atenção
necessária ou evitá-los.
Ao oferecer espaço de leitura, atividades literárias e pleno acesso à co-
munidade hospitalar do seu acervo, o Ponto de Leitura Mais vem contribuin-
do para a construção de novos leitores e melhora na qualidade de vida de
pacientes, acompanhantes e na formação de profissionais de saúde.
74
Agradecimento
Agradecemos a todos os alunos extensionistas que participaram ao
longo dos anos de funcionamento de projeto. À editora Universitária (UFPE)
pela impressão dos cordéis produzidos em conjunto com nosso projeto e ao
Professor Lourival Pereira Pinto pela organização e participação nos saraus
poéticos/literários.
substituir por
Editora (E
mausculo)
75
Capítulo 5
77
por editais públicos vinculados aos Editais PIBEX da Pró-Reitoria de Extensão
e Cultura. MAIS com
Em agosto de 2018, a UFPE produziu vídeo letras
institucional sobre o pro-
jeto de Oficinas de Cordel quando uma das intervenções
maiuscuas foi gravada e hoje
disponibilizada na página do Programa Mais. O projeto foi bem aceito pelo
público-alvo e dentro de um crescimento previsto à medida que os nossos
encontros ocorriam. Em parte, a ampla aceitação pode buscar respaldo nos
testemunhos dos participantes os quais relatam relações culturais fortemente
enraizadas com a literatura de cordel utilizando folhetos de feira, especialmen-
te com familiares mais velhos que liam em casa ou de leituras públicas nas
feiras do interior e do Recife, principalmente nos Bairros de São José, Santo
Antônio, Afogados, e Casa Amarela.
O projeto atingiu todos os objetivos propostos por meio de suas ofici-
nas, possibilitando um ambiente de descontração; reduzindo o ócio e o es-
tresse; contribuindo na criação de laços de amizade; elevando a autoestima;
ajudando nos processos de resiliência; confirmando identidades por intermé-
dio da cultura popular e estreitando laços entre a instituição e a comunidade.
78
Necessário legenda e fonte da imagem.
79
Agradecimento especial a Américo Furtunato Gomes da Silva “Meca
Moreno” e sua carinhosa dedicação como extensionista.
Referências REmover
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o poema heróico. Manuscrito depositado no
para
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (Lisboa), cota: Casa capítulo
do Cadaval, a 2006.
v. 1, fls. 629-37,
ser localizado
BAUER, M.E. Estresse – Como ele abala as defesas do organismo? Ciência Hoje, v. 30, n. 179, 2002.
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. aoRio definal
Janeiro:do
Ed. Lucerna, 37. ed., 1999.
livro.
CAMPELLO, P.B. A receita da vida: A arte na medicina. Ed. EDUPE. 2006.
CAMPOS, Lindoaldo. ABC da Poesia. Natal – RN: Ed. Sebo Vermelho. 2010.
CHOCIAY, Rogério. Teoria do Verso. Ed. Mc Graw Hill do Brasil. 1974.
FREIRE, António de Abreu. Introdução à Literatura de Cordel. Ed. Debatevolution. Primeira Edição.
Estarreja. Portugal.
FREIRE, António de Abreu. O Roteiro do Verso Popular: das taifas de Al Andaluz à foz do Rio das Pérolas.
Ed. Debatevolution. Primeira Edição. Estarreja. Portugal.
MARTINS, Carlos. Noções de Versificação Portuguesa. In: http://www.sobresites.com/poesia/forum/view-
topic.php?t=2243 ,em 01/02/2006
MORENO, Meca. GIRAMUNDO, O Espectador do Fim & Gêneros da Poesia Popular. Ed. Bagaço: Recife,
2005.
80
Capítulo 6
81
No Brasil, o campo da arteterapia tem se expandido na última década
sob influência de diversos cursos que englobam a temática, o que se reflete
na ampliação das publicações dentro dessa proposta. Uma área em que a ar-
teterapia ganha cada vez mais espaço e reconhecimento é a saúde, tal como
mostra Valadares (2008), que em diversos estudos mostra que a arteterapia
vem contribuindo significativamente no tratamento de crianças hospitaliza-
das, destacando a relevância da arteterapia no auxílio para uma humanização
dos espaços de saúde.
A arteterapia pode ser um caminho revelador e inspirador que nos aju-
da a entrar em contato com a possibilidade abundante e generosa de acreditar,
desafiar, reconstruir, criar e expressar emoções, sentimentos e imagens que
trazemos dentro de nós. Andrade (2000), coloca que “aExluir
expressividade
citação e a arte
podem ser empregadas em educação, reabilitação, psicoterapia e prevenção,
pois a força propulsora, a criatividade se realiza em conjunto com o desen-
volvimento da personalidade como um todo”. Indicar página da citação. Do
mesmo modo, Ciornai (1995) vem reafirmar que o fazer artístico auxilia a
pessoa no aprendizado de lidar criativamente com sua própria vida, o que leva
a pessoa a enxergar de uma maneira mais positiva suas vivências, seu contexto
como um todo.
De acordo com a Associação Americana de Arteterapia, Excluir
parágrafo
Arteterapia é um serviço humano profissional, que utiliza os meios artísti-
cos, as imagens, o processo criativo e as respostas dos pacientes e clientes
aos produtos criados como reflexões do desenvolvimento, personalidade,
habilidades, interesse, preocupações e conflitos do indivíduo. A prática
da arteterapia baseia-se em conhecimento do desenvolvimento humano e
teorias psicológicas, as quais são implementadas num amplo espectro de
modelos de abordagem e tratamento, incluindo modelos educacionais,
psicodinâmicos, cognitivos, transpessoais e outros meios terapêuticos re-
conciliadores dos conflitos emocionais, favorecendo o autoconhecimento,
o desenvolvimento de habilidades sociais, o controle de comportamento,
a resolução de problemas, a redução da ansiedade, a colocação em meio à
realidade e aumento da autoestima (PAIN, 1996; ALLESSANDRINI, 2010).
Incluir referência de página.
82
parte de uma relação individual e social, um respeito maior por si próprio,
uma melhora na autoestima, na saúde, nos processos de adaptação, resiliência
(CARDOSO; MUNHOZ, 2013).
Alguns autores pontuam que a arte, além de ser uma facilitadora da
criatividade, ainda se constitui como um importante meio de comunicação
quando as palavras falham, sendo útil nos trabalhos com a fantasia e os aspec-
tos inconscientes. Assim, considerando que o inconsciente se manifesta mais
por meio de imagens do que por palavras, esses conteúdos poderiam chegar
à consciência de forma mais fácil por intermédio das atividades artísticas no
contexto terapêutico (SILVEIRA, 1981; SOUZA, 2000; CAMPELLO, 2006).
Em Arteterapia com abordagem Junguiana, o caminho será fornecer
suportes materiais adequados para que a energia psíquica plasme símbolos em
criações diversas. Essas produções simbólicas retratam múltiplos estágios da
psique, ativando e realizando a comunicação entre inconsciente e conscien-
te. Esse processo colabora para compreensão e resolução de estados afetivos
conflitivos, favorecendo a estruturação e expansão da personalidade por meio
do processo criativo. Esses símbolos, presentes nas criações plásticas, poderão
estar também presentes nas imagens oníricas e até mesmo no próprio corpo
mediante alterações no funcionamento do organismo, gerando as chamadas
“doenças criativas”, que indicam a urgente necessidade de reflexão e transfor-
mação de padrões de funcionamento psíquico (PHILIPPINI, 2008). Excluir
Arteterapia é um serviço humano profissional, que utiliza os parágrafo
meios ar-
tísticos, as imagens, o processo criativo e as respostas dos pacientes e clien-
tes aos produtos criados como reflexões do desenvolvimento, personalidade,
habilidades, interesse, preocupações e conflitos do indivíduo. A prática da
arteterapia baseia-se em conhecimento do desenvolvimento humano e teorias
psicológicas, as quais são implementadas em um amplo espectro de modelos
de abordagem e tratamento, incluindo modelos educacionais, psicodinâmi-
cos, cognitivos, transpessoais e outros meios terapêuticos reconciliadores dos
conflitos emocionais, favorecendo o autoconhecimento, o desenvolvimento
de habilidades sociais, o controle de comportamento, a resolução de proble-
mas, a redução da ansiedade, a colocação em meio à realidade e aumento da
autoestima” (SOUZA, 2000). Verificar se é citação, especificar início e fim da
citação e página de referência.
Embora a proposta do projeto não envolvesse técnicas formais da
Arteterapia enquanto especialidade terapêutica, o fato de contar com uma ar-
teterapeuta formada em sua equipe coordenadora, permitiu-nos, propor ativi-
dades baseadas em seus princípios. Atividades essas que, uma vez levadas ao
83
contexto hospitalar, pudessem ser propulsora de momentos saudáveis e que
contribuam na criação de um espaço criativo, estabelecendo um ambiente de
calmaria, que possibilita o diálogo e que se caracteriza como fonte de combate
ao estresse e ao ócio tão comuns em indivíduos que estão em internamento.
85
Imagem ficou deslocada esta no
documento localizada antes da imagem
1
Figura 2 - Trabalho de pintura em enfermaria de Doenças Infecto Parasitárias (DIP) do
Hospital das Clínicas UFPE.
Incluir fonte da imagem.
Figura 3 - Trabalho de desenho e pintura com lápis colorido realizado sob orientação de
alunos extensionistas na enfermaria de pediatria (HC/UFPE).
Fonte: Acervo pessoal de Leniée campos Maia.
86
A parceria com o Projeto CineClube+ enriqueceu bastante o leque de
opções de divertimento e ludicidade. Essa integração também enriqueceu a
formação acadêmica dos alunos, permitindo conviver e compartilhar experi-
ências com alunos das várias áreas do conhecimento.
Figura 5 - Nos corredores do hospital das clínicas (UFPE) o cinema ganha um espaço para
quebrar o ócio e levar arte para os pacientes e acompanhantes. O espaço improvisado em
um banco de espera e os equipamentos simples foram suficientes para fazer um momento
diferentes naquela semana desses internos.
Incluir fonte da imagem. Acervo pessoal Profa.
Leniée Campos Maia
Nesse processo se beneficiam os graduandos de diversos cursos, mas
principalmente os discentes da Saúde que podem desenvolver uma prática
humanizada em suas áreas de atuação. Tendo em vista que o ambiente de sala
de aula tradicional, ainda muito fixado ao modelo cartesiano de ensino-apren-
dizagem, oferece poucas oportunidades de reflexão sobre a importância do
trabalho humanizado em saúde, o “projeto Arte como Terapia: um novo olhar
na saúde” possibilita a vivência direta com o doente, na qual vários diálogos
são possíveis e compartilhar a experiência do doente como a subjetividade
inerente do indivíduo humano (portador de uma enfermidade) e com outra
perspectiva além daquela discutida em sala.
Em virtude da dinâmica de ocupação das enfermarias, a elaboração se-
manal do espaço para a organização e desenvolvimento das oficinas de arte,
apresenta aos alunos a necessidade de aproximar, conhecer, convencer, aco-
lher e escutar os pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde. Essa ati-
vidade estimula e desenvolve o sentimento de empatia e impõe a importância
da escuta na construção do espaço.
87
De outro lado, a comunidade ganha o benefício proporcionado dire-
tamente pelo projeto e recebendo momentos de cuidado e relaxamento que
favorecem seu processo de cura ao reduzir o estresse comumente presente no
internamento hospitalar.
À medida que esses projetos de humanização ganham espaço e res-
peito na comunidade acadêmica e científica, novas possibilidades de pes-
quisa também surgem para serem exploradas. Nesse último aspecto, há uma
movimentação atual importante dos docentes envolvidos com o Programa
Mais no sentido de se apropriarem e discutirem possibilidades de projetos
de pesquisa que poderão vir a ser desenvolvidos em seu tempo e trâmites
adequados. Há ainda muitas dificuldades e barreiras acadêmicas para serem
atravessadas.
Referências
ANDRADE, Liomar Quinto de. Terapias expressivas. São Paulo: Vetor. 2000.
BAUER, Moisés Evandro. Estresse. Ciência hoje, v. 30, n. 179, p. 20-25, 2002.
CAMPELLO, Ana Flávia; CAMPELLO, Paulo Barreto. A receita da vida: a arte na medicina. In: A receita da
vida: a arte na medicina, p. 279-279, 2006.
CARDOSO, Angela Maria; MUNHOZ, Maria Luiza Puglisi. Grupo de espera na clínica-escola: intervenção
em arteterapia. Revista da SPAGESP, v. 14, n. 1, p. 43-54, 2013.
CIORNAI, S. Arte-terapia: o resgate da criatividade na vida. arte, p. 59-63. Campinas, SP: Editorial, 1995,
Psy II. In: CARVALHO, Maria Margarida M. J. (Org.). A arte cura?: recursos artísticos em psicoterapia.
Editorial Psy II, 1995.
SOUZA, Álvaro N. As Duas Faces de Apolo: a íntima relação entre a medicina e as artes. Salvador: casa da
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PAÍN, S. - Os fundamentos da arteterapia - Artes Médicas, 1996, RS
Conferir referência. A única encontrada no Google Scholar é: PAÍN, Sara. Os fundamentos da arteterapia.
Petrópolis, Rio de Janeiro, Vozes, 2009.
Pode
PHILIPPINI, Angela. Linguagens e materiais expressivos em arteterapia: uso, indicações e propriedades.
Rio de Janeiro: Wak, 2009. susbstituir pelo
encontrado.
SILVEIRA, Nise da. Imagens do Inconsciente, Ed. Alhambra, Rio de Janeiro, 1981.
- VALLADARES, A. C. A.; COELHO, L. F. A.; COSTA E SILVA, C.; SALES, D. E.; CRUZ, M. F. R.; LIMA, C. R.
O. Arteterapia em saúde mental. In: Jornada Goiana de Arteterapia, 2002, Goiânia. Anais 2. Goiânia: FEN/
UFG/ABC, v. 2, cap. 13, p. 114-122, 2008.
88
Capítulo 7
“PROJETO CINECLUBE+” O
Cineclube+ levando sorrisos mediante
a sétima arte
Figura 1
Inserir legenda e fonte da imagem.
90
Figura 2
Inserir legenda e fonte da imagem.
91
Figura 3
Inserir legenda e fonte da imagem.
92
“Para nós, alunos de comunicação social e participantes do projeto, a ex-
periência foi maravilhosa, pois percebemos que uma atitude que para nós é
tão pequena, pode representar algo grande na rotina daqueles que estão no
hospital” (MGA, Estudante do Curso de Comunicação Social UFPE)
“Através dos diários de bordo após cada intervenção era possível refletir so-
bre como tinha sido o contato com os pacientes e o modo como os curtas
beneficiaram os mesmos naquele momento. Através de conversas, risadas e
brincadeiras, compartilhamos experiências e descobrimos um pouco de cada
pessoa, desde os funcionários até os pacientes e seus familiares” (RLCM,
Acadêmica de Curso de Saúde da UFPE).
93
Inserir legenda e fonte da imagem.
94
Inserir legenda e fonte da imagem.
95
Inserir legenda e fonte da imagem.
96
Referências:
BEHYMER, Alice F. et al. Mental health films in group psychotherapy. Psychiatry, v. 20, n. 1, p. 27-38,
1957.
CAMPELLO, Ana Flávia; CAMPELLO, Paulo Barreto. A receita da vida: a arte na medicina. In: A receita da
vida: a arte na medicina. p. 279-279. Recife: Ed. EDUPE. 2006.
OMELCZUK, Fernanda; FRESQUET, Adriana; SANTI, Angela Medeiros. Educação, cinema e infância:
um olhar sobre práticas de cinema em hospital universitário. Interface-Comunicação, Saúde, Educa-
ção, v. 19, p. 387-394, 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/icse/2015nahead/1807-5762-ic-
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READ, H. A redenção do robô: meu encontro com a educação através da arte. 25. ed. Trad. Fernando
Nuno. São Paulo: Summus, 1986.
SOUZA, Álvaro N. As Duas Faces de Apolo: a íntima relação entre a medicina e as artes. Salvador: casa da
qualidade, 2000.
97
Capítulo 7
Música no Hospital
99
Figura 2 - Alunos de Licenciatura em Música tocando choro numa das apresentações
rotineiras no HC.
Incluir fonte da imagem.
Figura 3 Apresentação do Coro Ars Canticus coordenado pelo Prof. Sérgio Deslandes, do
Departamento de Música da UFPE.
Incluir fonte da imagem.
100
Figura 4 - Grupo Catatreko, coordenado pela Profa. Viviane Louro, se apresentando na
Pediatria.
Incluir fonte da imagem.
101
os pacientes hospitalizados, mas também para todos os que estão presentes,
inclusive os agentes de promoção de saúde. Afinal, a brincadeira trazida pela
música tem o poder de subverter, por um momento, as ordens estabelecidas e
esse efeito catártico é muito terapêutico.
102
Figura 5 - Atividades de aquecimento do Coro do HC, na época dirigido pelo aluno
Waldemiro Ribeiro.
Incluir fonte e figura. Acervo pessoal
dos autores
Houve momentos especiais em que foi possível congregar as diversas ar-
tes em um projeto comum, como foi o caso da apresentação dos Saltimbancos,
que contou com a ajuda da Profa. Rosemary Martins do Curso de Teatro. Em
2018, a Profa. Viviane Louro e eu incluímos o hospital na disciplina Projeto
Interdisciplinar, na qual colhemos relatos dos funcionários e frequentadores
do hospital e a partir desses relatos, criamos dois espetáculos Cênico Musicais,
que foram lá apresentados. Em 2019 foram realizadas intervenções semanais
na ala de psiquiatria que consistiram da exibição de filmes curtos escolhi-
dos pelo aluno Paulo Henrique Pontes, do curso de Cinema, intercalados por
execuções musicais. Tivemos a contribuição de uma professora (Ana Cristina
Marques) e um aluno de dança na proposição de atividades físicas para esses
pacientes, e devemos continuar essas atividades com um enfoque na pesquisa
dos efeitos que a arte pode ter na saúde mental de pacientes psiquiátricos.
103
Figura 6 - Apresentação do Musical Os Saltimbancos.
Fonte: Acervo Pessoal de Rafael Maia.
104
Figura 8 Atividade com cinema, música e dança no setor de psiquiatria.
Incluir fonte da imagem.
Substituir po
Como o Programa Mais tem caráterMAISinterdisciplinar,
em todo atuando em vá-
rias linguagens artísticas, a utilizaçãotexto
da música nesse contexto se torna uma
experiência com mais potencial de efeitos benéficos. A presença das artes no
ambiente hospitalar é uma oportunidade de integrar conhecimentos de diver-
sas áreas na vida de pessoas que, em geral, não têm oportunidade de viven-
ciá-los, por sua condição social ou física. Para Boal (1998), a descoberta da
capacidade artística de cada indivíduo permite o empoderamento, servindo
assim como instrumento de resistência política pelas classes menos favoreci-
das. O adoecimento mental em nível brando, disseminado em grande parte
da população e, em geral, ignorado, ou agudo, evidenciado pelos pacientes do
setor de Psiquiatria, muitas vezes decorrem dos mesmos fatores: a alienação da
natureza, do contato com o outro ou do pouco autoconhecimento na medida
em que a maior parte da população é sedentária, possuindo pouca consciência
do corpo e de suas necessidades mais básicas, como o de respirar e tomar água
adequadamente.
Segundo Huizinga (2008), a dimensão do jogo, resgatada por meio da
arte, é de fundamental importância para a manutenção da saúde psíquica do
indivíduo. O jogo envolve corpo e mente, já que pressupõe o fazer. Da mesma
forma é a arte, que por mais elaborada que possa ser, surge a partir de um jogo
de ideias, de palavras, de sons, de movimentos, de imagens, e, se também
considerarmos a culinária, de aromas e sabores. Por ser um jogo criativo e por
105
ser realizada com o corpo, a arte é uma importante ferramenta de conscien-
tização das diversas facetas da psique humana. Axis (2000) demonstra como
a arte moderna se nutriu deliberadamente da relação do indivíduo com seu
próprio inconsciente. As artes, como já demonstrado pelo trabalho fascinante
da Dra. Nise da Silveira (1981), têm servido tanto para diagnosticar distúrbios
psíquicos quanto para reorganizar a psique com seu efeito terapêutico. São
inúmeros os artigos que mostram os benefícios e ressaltam a necessidade da
humanização do ambiente hospitalar decorrente da sua conjugação com a prá-
tica artística (BETTINELLI, 2004; BACKES, 2006; MOTA, 2006; AMESTOY
et al., 2006).
106
Fig 10 - Prof. Artur Ortenblad com grupo de alunos na pediatria.
Fonte: Acervo pessoal de Leniée Maia.
Portanto, não estamos realizando nada de novo, e, por isso mesmo, sa-
bemos que estamos no caminho correto – os resultados falam por si. Em 2014,
o Hospital Eskenazi Sydney & Lois, em Indiana, empregou 1,5 milhão de dó-
lares na contratação de 19 artistas para criarem obras de arte que transformas-
sem o ambiente do hospital em um local mais agradável. Segundo a mesma
reportagem, que está baseada em dados da Arts and Health Alliance, na época,
já quase metade dos hospitais americanos possuíam programas que incluíam
música. Enquanto nos Estados Unidos e na Europa o setor hospitalar já tem
a consciência da eficácia do contato com a arte no tratamento dos pacientes,
aqui no Brasil ainda estamos lutando pelo reconhecimento da importância de
iniciativas como o Programa Mais. Esperamos que aos poucos, tanto o poder
público quanto a iniciativa privada sigam o exemplo dos países desenvolvidos.
Referências
AMESTOY, Simone Coelho et al. Dialogic leadership: strategies for application in the hospital environment.
Investigacion y educacion en enfermeria, v. 32, n. 1, p. 119-127, 2014.
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1945-2000. Oxford University Press. p. 37-66, 2000.
BACKES, V. M. S.; PRADO, M. L. do; CARTANA, Maria do Horto Fontoura; REIBNITZ, Kenya Schmidt;
FERRAZ, Fabiane; MARTINS, Sabrina Telma; SCHMIDT, Sandra Marcia Soares; LINO, Mônica Motta. Edu-
cação Continuada ou Permanente: para além das diferenças. In: 57º Congresso Brasileiro de Enfermagem,
2005, Goiânia - GO. Anais do 57º Congresso Brasileiro de Enfermagem, 2005. v. s/p.
107
Referência não encontrada, conferir.
EXcluir
Padronizar PRADO, M. L. do; CARTANA, Maria do Horto Fontoura; (ou apenas as iniciais ou todos com
o nome completo.
BETTINELLI, Luiz Antonio; ERDMANN, Alacoque Lorenzini. Hospitalización en unidad de terapia intensi-
va y la familia: perspectivas de cuidado. Avances en Enfermería, v. 27, n. 1, p. 15-21, 2009.
BOAL, Augusto. Teatro do Oprimido e outras poéticas políticas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1991.
BRITO, Teca Alencar de. Koellreutter Educador: o Humano como objetivo da Educação Musical. São
Paulo: Peirópolis, 2011.
CAMPELLO, Ana Flávia; CAMPELLO, Paulo Barreto. A receita da vida: a arte na medicina. In: A receita da
vida: a arte na medicina, p. 279-279, 2006.
CASSOL, Mauriceia et al. Benefícios do canto coral para indivíduos idosos. Porto Alegre: Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 2004. Se não
CAVALCANTI, R. – Música na cabeça. Sensilis, dez 2006 encontada,
Conferir referência, não formatada. excluir
GASPARINI,G, BEHLAU M. Quality of life: Valiudation of the Brazilian Versoin of the voice related quality
of life.J.Voice. 2009 2009;23:76-81- Música para o coração - Ministério da Saúde
http://www.incl.rj.saude.gov.br/incl/noticias/istoe
Formatar para
Conferir referência, não formatada.
pagina de
HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: O jogo como elemento da cultura. Trad. João Paulo Monteiro. São Paulo:
Perspectiva, 2008. internet de
acordo
MOTA, Roberta. O papel dos profissionais da saúde na política de humanização comPsicologia
hospitalar. a em
Estudo, Maringá, v. 11, n. 2, p. 323-330, maio/ago, 2006.
norma adotada
NOGUEIRA, Monique Andries. A música e o desenvolvimento da criança. Revista da UFG, v. 5, n. 2, p.
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(ABNT?)
PIEROTTI, Juliana Assef. Caderno de Jogos Cooperativo. Disponível no endereço Acesso em 2 jul. 2012.
PLANETA NA WEB. Site de internet. –Música e Medicina. Disponível em http://www.istoe.terra.com.br/
planetadinamica/ site/reportagem
Conferir referências, não formatadas.
formatar de
acordo com
PONTES, Paulo; BRASOLOTTO, Alcione; BEHLAU, Mara. Glottic characteristics and voice complaint in
the elderly. Journal of Voice, v. 19, n. 1, p. 84-94, 2005. normas ABNT
TAME, D. – O poder oculto da música. Ed. Cultrix, SP para fontes em
internet
Conferir referência, não formatada e com informações incompletas.
SETORSAUDE. Site da internet. Disponível em: https://setorsaude.com.br/arte-ganha-espaco-em-hospi-
tais-americanos/ 20 de agosto de 2014. Acesso em: 8 mar. 2020.
Conferir referência, não formatada e com informações incompletas.
SILVEIRA, Nise da. Imagens do Inconsciente, Ed. Alhambra, Rio de Janeiro, 1981.
SOUZA, Álvaro N. As Duas Faces de Apolo: a íntima relação entre a medicina e as artes. Salvador: casa
da qualidade, 2000.
108
Capítulo 8
O desafio da Avaliaçãosubstituir po r
MAIS em todo
texto
Desde o início da experiência com o Programa Mais houve uma preo-
cupação constante em avaliar os benefícios do Programa sobre o público-alvo.
Em se tratando de uma ação de extensão que aborda aspectos subjetivos do
ser, o desafio
substituir po de quantificar o “bem-estar” promovido nos padrões conserva-
MAISdores da pesquisa dentro do ambiente universitário são quase intransponíveis
nos moldes de nossa proposta.
O Mais, em seu modelo único de atuação, oferece intervenções de arte
tão diversificadas dentro do Hospital das Clínicas, que até nesse sentido seria
necessária uma ferramenta de avaliação individualizada para tipo de inter-
venção levada e para cada condição de paciente atendido. As propostas de
avaliação foram sendo construídas nos últimos 12 anos de atuação, mas a fer-
ramenta avaliativa mais adequada ainda não foi alcançada e está em constante
processo de elaboração.
Um aspecto de valor notoriamente avaliativo são os produtos acadêmi-
cos que se originam do Programa. Os alunos puderam aproveitar os horários
de atuação como horas complementares para seus currículo, espaço para atu-
ação de bolsistas de diversos programas (Bolsa de Incentivo Acadêmico, Bolsas
de Manutenção Acadêmica, Bolsa de Extensão), desde cedo foi propiciado
um espaço para estágios curriculares de diversos Cursos do Centro de Artes e
Comunicação, Biblioteconomia e, mais recentemente, alguns TCCs (Trabalho
de Conclusão de Curso) também foram realizados a partir de experiências
vividas pelo alunos nos estágio.
Sob convênio estabelecido em 2009 com a Coordenação de Estágio do
Curso de Habilitação em Artes Cênicas e Teoria da Arte e um pouco mais cedo em
2006 com o Curso de Biblioteconomia da UFPE, 68 alunos realizaram o Estágio
Obrigatório no HC atuando em seus respectivos campos de conhecimento.
Algumas dessas experiências se tornaram trabalhos de conclusão de curso.
Em 2012, com o intuito de registrar os produtos acadêmicos que foram
criados com o Programa, foi realizado o I Encontro do Programa Mais. O even-
to contou com 16 palestrantes, 30 relatos de experiências, 5 intervenções de
mediação de leitura, 9 intervenções de Clowns, 9 intervenções de música, 134
ouvintes, entre docentes, discentes, e técnicos da UFPE. O II e o III encontro
do Mais em 2014 e 2017 seguiram padrão semelhante de participação.
109
Padronizar em todo livro se a legenda ficará
acima ou abaixo da imagem.
Figura 1 - Convite para I Encontro do Programa Mais realizado no Auditório Jorge Lobo do
Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco em maio de 2012.
110
A Imagem sofreu corte indevido em margem
direita
Figura 3 - Folder do III Encontro do Programa Mais para comemoração dos seu 10 anos
de existência realizado no Auditório Jorge Lobo do Centro de Ciências da Saúde da UFPE
em junho de 2017.
111
Incluir fonte da figura. Acervo pessoal
dos autores
A aceitação do Programa entre o corpo discente foi plena. Ao longo dos
anos a procura de alunos pelos diversos projetos cresceu do período de 2007
a 2018 e foram totalizadas 7814 intervenções com a participação de 1.553
alunos distribuído de acordo com os anos mostrados no gráfico abaixo.
112
Fonte: Dados próprios dos autores. Legenda: MAIS (Manisfestação de Artes Integrada à Saúde),
HC (Hospital das Clínicas).
113
“Ao longo desse ano participando do projeto, amadureci e aprendi coisas
que não imaginava. Antes pensava que iria ao Hospital para ajudar aquelas
mulheres internadas e seus acompanhantes a aprender uma nova ativida-
de, distrair, relaxar, conversar e afastar a ociosidade presente naquele setor.
Hoje vejo que em todas as intervenções que realizei, eu que aprendi, construí,
vivenciei novas experiências e cresci com o projeto. Levo para minha vida
profissional e acadêmica muito mais do que imaginei...” (Discente do Curso
de Enfermagem, UFPE).
114
Gráfico 2 - Representação gráfica das respostas à pergunta “como você se sente agora?”
realizada antes (em azul) e após (em vermelho) a intervenção do projeto de extensão.
Percebe-se o aumento significativo no número de pacientes que se referiram como “bem”
ou “muito bem” depois da intervenção, assim como um decréscimo significativo no
número daqueles que referiram como “péssimos” ou “ruim”.
Inserir fonte do gráfico. Fonte de todos
os graficos:
acervo pessoal
dos autores.
Gráfico 3 - Representação gráfica das respostas à pergunta “Quanta dor você está
sentindo agora?” realizada antes (em azul) e após (em vermelho) a intervenção do
projeto de extensão. Percebe-se a queda dos valores relacionados a linha vermelha, ou
seja, diminuição do número de pacientes que se referiram com dor “leve”, “moderada”,
“intensa” e “muito intensa”, assim como um leve aumento no número daqueles que
referiram estar com “nenhuma” dor.
Inserir fonte do gráfico.
115
Gráfico 4 - Representação gráfica das respostas à pergunta “Quanto estresse você está
sentindo agora?” realizada antes (em azul) e após (em vermelho) a intervenção do
projeto de extensão. Percebe-se a queda dos valores relacionados a linha vermelha, ou
seja, diminuição do número de pacientes que se auto referiram com estresse “moderada”,
“intensa” e “muito intensa”, assim como aumento significativo no número daqueles
que auto-referiram com “nenhum” estresse indicando provável alívio do sintoma após
execução da atividade.
Inserir fonte do gráfico.
116
Gráfico 6 - Representação gráfica das respostas à pergunta “Como você classifica a
iniciativa de apresentar estas atividades para os pacientes do hospital?” construída com o
objetivo de verificar a satisfação do paciente com o projeto e sua abordagem.
Inserir fonte do gráfico.
117
Apenas Reforçando alguns aspectos aqui sobre o
texto de maneira geral:
1. Verificar imagens enviadas para Everson
2. O Programa MAIS deve semre ser referido com
letras minúsculas pois refere-se a sigla
3. verificar as legendas das imagens de acodo
com os arquivos enviados para Everson, se
ausentes por favor, nos repassar nova Broxura
com imagens já inseridas para que possamos
fazer novas correções
4. O Projeto contação de Histórias deve ser
tratado usando História com H ao invéz de
estórias.
5. aredito que criar capítulo final único com todas
as referências fica melhor, pois foram as mesmas
referencias usadas em todos os capítulos.
6. Verificar a arte da capa que já foi aprovada e
não corresponde a esta enviada
7. verifica arte do selo da coleção que também já
foi aprovada e não corresponde ao que está posto
nessa broxura.
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