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ANAIS

Organizadores:
Bruno Ferreira
Carolina Libério
Jane Maciel

Anais do IV Simpósio
Nacional de Arte e Mídia

1ª edição

São Luís

2020
Copyright © 2020 by EDUFMA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

Prof. Dr. Natalino Salgado Filho


Reitor

Prof. Dr. Marcos Fábio Belo Matos


Vice-Reitor

EDITORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO


Prof. Dr. Sanatiel de Jesus Pereira
Diretor

CONSELHO EDITORIAL
Prof. Dr. Esnel José Fagundes
Profa. Dra.Inez Maria Leite da Silva
Prof. Dr. Luciano da Silva Façanha
Profa. Dra Andréa Dias Neves Lago
Profa. Dra. Francisca das Chagas Silva Lima
Bibliotecária Tatiana Cotrim Serra Freire
Prof. Me. Cristiano Leonardo de Alan Kardec Capovilla Luz
Prof. Dr. Jardel Oliveira Santos
Prof. Dr. Ítalo Domingos Santirocchi

Projeto Gráfico
Bruno Ferreira

Revisão
Bruno Ferreira
Carolina Libério

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Simpósio Nacional de Arte e Mídia (4.: 2019: São Luís, MA)

Anais do IV Simpósio Nacional de Arte e Mídia [recurso eletrônico]


/ Organização: Bruno Ferreira, Carolina Libério, Jane Maciel. — São Luís:
EDUFMA, 2020.

331 p.

Modo de Acesso: World Wide Web.

ISBN: 978-65-86619-08-9

1. Arte e Mídia- Anais. 2. Arte e Mídia- Anais. I. Titulo.

CDD 700.105
CDU 7.01:004

Elaborada por Neli Pereira Lima— CRB-13/600


COMISSÃO DE ORGANIZAÇÃO

Coordenação Geral
Dra. Jane Cleide de Sousa Maciel (UFMA)

Coordenação do Comitê Científico


Dr. Marcus Ramusyo de Almeida Brasil (IFMA)
Dr. Matheus Araújo dos Santos (UNEB)

Coordenação de Oficinas
Dr. Bruno Soares Ferreira (UFMA)
Dre. SaraElton Panamby (NUPPI)

Coordenação de Comunicação
Dra. Carolina Libério (UFMA)

Coordenação de Monitores
Dra. Francinete Louseiro de Almeida (UFMA)
Dra. Patrícia Rakel de Castro Sena (UFMA)
Esp. Mary Áurea de Almeida Costa Everton (UFMA)

Coordenação de Produção Cultural


Me. José Raimundo Araujo Júnior (CHÃO SLZ)

Comitê Científico e Coordenação dos Grupos de Trabalho


Dr. Leandro Pimentel Abreu (UERJ)
Dr. Vinicios Kabral Ribeiro (UFRJ)
Dr. Wladimir Silva Machado (UNIVASF)
Dra. Elane Abreu de Oliveira (UFCA)
Dra. Beatriz Morgado de Queiroz (UFRJ)
Dr. Diego Paleólogo Assunção (UFRJ)
Dra. Gisele Soares de Vasconcelos (UFMA)
Dr. Márcio Leonardo Monteiro Costa (UFMA)
Dra. Letícia Conceição Martins Cardoso (UFMA)
Dra. Patrícia Azambuja (UFMA)
Dr. Ramon Bezerra Costa (UFMA)
Me. Carlos Benedito Alves da Silva Junior (UFMA)
Dr. Josoaldo Lima Rêgo (UFMA)
Dr. Alberto Greciano (NUPPI
Dr. Bruno Soares Ferreira (UFMA)
Dre. SaraElton Panamby (NUPPI)
Dra. Carolina Libério (UFMA)
Dra. Jane Cleide de Sousa Maciel (UFMA)
Dr. Marcus Ramusyo de Almeida Brasil (IFMA)
Dr. Matheus Araújo dos Santos (UNEB)

Arte e Design
Layo Bulhão
Gê Viana
Kérol Kemblim

Videomaker
Nayra Albuquerque

Assessoria de Imprensa
Poliana Ribeiro
APRESENTAÇÃO
Carolina Libério e Jane Maciel

O
Simpósio de Arte e Mídia coloca-se como único encontro de abrangência nacional
voltado especificamente para a interseção entre os campos da Arte e da Comuni-
cação. A realização do evento justifica-se pela necessidade de continuidade de um
importante espaço de trocas acadêmicas, midiáticas e artísticas, que vem promovendo
a circulação de saberes nessas áreas e fortalecendo as redes locais em intercâmbio
direto com os circuitos nacionais. Neste sentido, proporcionar a vinda de pesquisado-
res, pensadores e artistas como palestrantes foi uma enriquecedora oportunidade para
movimentar e instigar os debates sobre Arte e Mídia no Maranhão. Inegável também a
importância da chamada para participação em comunicações orais e relatos de experi-
ência, no que tange a diversidade de pontos de vistas que maranhenses e pessoas de
diversas partes do país puderam debater durante os três dias do Simpósio na cidade de
São Luís. Foram 103 trabalhos apresentados cujos resumos expandidos compilamos e
apresentamos nestes Anais.

A escolha temática para a realização da IV edição do Simpósio apoiou-se na ne-


cessidade de aprofundarmos as discussões e buscarmos aportes e experiências críticas
e metodológicas capazes de explorar os efeitos da construção e partilha de imaginários
como atos que têm implicações diretas sobre corpos e vidas. Há construções de saberes
que operam em dissidência, que estabelecem múltiplos modos de conhecer e experien-
ciar o mundo fora de uma lógica normativa, carregando consigo outras epistemologias
de criação e afirmação. Por outro lado, testemunhamos no cenário atual estratégias
correntes que intentam estabelecer narrativas sobrepujantes pela via do silenciamento
e da violência.

A partir do tema “Imagina(R)Existências”, propusemos a acadêmicos, artistas e


demais profissionais dos campos da arte e da mídia a reflexão sobre a potência da ima-
ginação como dimensão emancipadora, capaz de afirmar e fazer repercutir existências
que muitas vezes se contrapõem a redutores estereótipos reforçados por imagens he-
gemônicas. Os mais diversos modos de vida reivindicam o direito a imagens de si como
processo constitutivo, e por esse motivo, entendemos o Imaginar não como ato abstrato
e afastado do real, mas como a capacidade de fornecer imagens que têm implicações
diretas sobre as percepções e construções que os sujeitos fazem de si e do mundo que
os cerca e, mais ainda, como ato não dissociado do relato e das ações do documentar.

Em um cenário em que a arte é alvo de debates quanto a sua função social e


em que a partilha de imagens em rede tem sido instrumental ao acirramento de pola-
rizações ideológicas, apostamos na importância da fabulação e da ficção para a confi-
guração da experiência política e estética. Assim, interessou-nos evocar por meio de
conferências, mesas redondas, palestras, grupos temáticos, oficinas e ações artísticas
as possibilidades de resistência das/com/nas imagens e das subjetivações que se cons-
troem continuamente por meio delas.

A temática nesta IV edição do Simpósio de Arte e Mídia discutiu como, concomi-


tantemente à consolidação moderna e à expansão contemporânea da arte, da mídia e
da ciência, empreendimentos sucessivos intentaram – e ainda intentam – a dominação, o
silenciamento e o extermínio direto e indireto de negros, indígenas, mulheres, gays, lés-
bicas, transexuais e travestis. Não à toa, estas existências ainda estão assimetricamente
representadas nos espaços artísticos e midiáticos, em especial no que tange os lugares
de poder e gestão. Nosso objetivo foi então criar um espaço de diálogo em que corpos
e subjetividades dissidentes ocupassem o lugar central de fala, um ambiente propício
para exercícios de escuta e de relação recíprocas como modos de acesso a conhecimen-
tos tão enriquecedores como a diversidade dos mundos de onde provêm.

Em suma, buscamos um contato direto com diferentes modos de existência e suas


formas de imaginar o mundo não como um tema a ser abordado acadêmica ou artisti-
camente, como um falar ‘sobre’, mas sim um falar com, falar a partir do diálogo e do in-
teresse em aprender conjuntamente. Assim, consideramos de grande relevância termos
feito da programação do IV Simpósio Nacional de Arte e Mídia um espaço no qual todos
os participantes pudessem debater temas tão caros à atualidade, a partir dos seus luga-
res de fala e de suas experiências de vida. Defendemos ainda o lugar do Simpósio como
instrumento de comunicação que corrobora com as mais variadas formas de resistência
política e expressiva desses sujeitos e coletivos, bem como de suas imagens.

Entendemos que a participação de pesquisadores nacionais da área de arte e


mídia ofereceu uma oportunidade de estímulo à formação de novos pesquisadores e
artistas, bem como para formação de público. Acreditamos que novas parcerias e trocas
surgirão a partir dos diálogos incitados durante o evento.

Os trabalhos apresentados ofereceram uma ampla diversidade de perspectivas


sobre o tema “Imagina(R)Existências e tornam perceptível a produtividade que há no
entrecruzamento dos pensamentos sobre arte e mídia como forma de enriquecimento
para ambas as áreas. O conjunto de resumos aqui apresentados trazem um panorama
crítico relevante para a compreensão e reflexão sobre a sociedade contemporânea,
compilados a partir dos seguintes grupos temáticos:

GT 1 – Estética, mídia e cultura


GT 2 – Arte contemporânea e o contemporâneo das artes
GT 3 – Fotografia, cinema e vídeo
GT 4 – Redes Sociais, Mídias Digitais e Economia das imagens
GT 5 – Corpo, arte e mídia
GT 6 – Palavra, imagem e som
SUMÁRIO
GT1 ESTÉTICA MÍDIA E CULTURA
CULTURA E IDENTIDADE NA MÍDIA: informação e Poder na Revista Cidade Verde - página 16

“Pedreiro e cineasta” - o trabalhador e seu duplo no cinema feito nas periferias do Rio de Janeiro
- página 19

AUDIOVISUAL NA MÚSICA INDEPENDENTE LUDOVICENSE: incidência e repercussão - página 21

DE DESEJO E ENTREGA: a arte como matéria bruta - página 24

TECNICIDADES E RITUALIDADES DAS DELEBS: mediações de Martin-Barbero Sobre a Espessura


ao Espetáculo - página 27

SUJEITOS E MEMÓRIAS: breve reflexão sobre representações e identidades de trabalhadores


rurais angolanos - página 30

MIGRAÇÕES DE SENTIDO DO FEMININO: o poder dos agentes folk no espaço público - página 33

MISSÃO ARTÍSTICA MARANHENSE: apropriação de litogravuras de Jean Baptiste Debret para


aquarelas (re)existentes - página 36

DA ÁFRICA À DIÁSPORA: o kílómbò de lá e o quilombo de cá - página 40

NENHUM MURO A MENOS: expressões comunicacionais inscritas em Juazeiro do Norte - página 44

A AÇÃO EDUCATIVA NO CENTRO DE CULTURA POPULAR DOMINGOS VIEIRA FILHO: considerações


em torno do processo de mediação cultural e artística - página 46

AS TRAMAS DA RENDA DE BILRO: transformações na produção artesanal no município de


Raposa – MA - página 49

Na Rede com o [Aparelho]-: ou [Mapa-Relatos]-: - página 53

Eu vou botar a minha rede na varanda, eu quero ver a minha rede balançar: dança e capoeiragem
como Prática Colaborativa na ACESA Belém - página 56

FRAGMENTOS DE UM FUTURO EM GESTAÇÃO: Oficina Performativa Interdisciplinar Inclusiva


como metodologia para uma mediação teatral ‘com a cena’ - página 58

INTERVENÇÕES ARTÍSTICAS URBANAS: um olhar para os processos educativos e comunicacionais


estabelecidos em Boa Vista/RR - página 61
GT 2 ARTE CONTEMPORÂNEA E O CONTEMPORÂNEO DAS ARTES
ESCAVANDO TERRITÓRIOS DE ARTE E CULTURA VISUAL DO MARANHÃO: pesquisa imagética e
de memória oral para o ensino das Artes Visuais na Educação Básica - página 66

DO PROSAICO AO POÉTICO NA OBRA DE ARTHUR BISPO DO ROSÁRIO: uma reflexão sobre o


conceito de sublime na arte contemporânea - página 70

Um olhar Narcísico contemporâneo na narrativa de “Ataliba, o vaqueiro” Francisco Gil Castelo


Branco - página 73

Dona Rosita, O Simbólico Do Trágico De Lorca Para A Cena Intermedial - página 76

REFLEXÕES SOBRE AÇÕES EDUCATIVAS EM ARTE: análise sobre caderno educativo em exposições
- página 79

CORPO, PAISAGEM E PRÁTICA ARTÍSTICA - página 82

GESAMTKUNSTWERK: Artes Integradas e sociedade contemporânea fragmentada nas


aproximações entre as aulas de música do IFPI – CASJPI e a montagem da Ópera Serra da
Capivara (PI) - página 85

DESENHO E VÍDEO: entre o registro e a ficção - página 88

“Todo menino sonha em ser um jogador de futebol”: uma experiência visual - página 91

STENCIL ART: uma experiência de ensino-aprendizagem com alunos da UEB Gomes de Sousa -
página 92

EXTRAORDINÁRIO: loucura, desrazão e fantasma - página 96

Mossane, expressão de subjetividades femininas no cinema africano de Safi Faye - página 99

CINEMA DE ENCONTRO: um filme-jurema - página 102

MEMÓRIAS DE RESISTÊNCIA: mulheres negras e o cabelo crespo na arte contemporânea - página 104

ROBÔS ARTISTAS E O IMPACTO NA ARTE - página 106

O VAQUEIRO DE LUXO NA INTERNET: mudanças de referenciais identitários do sertanejo na


música - página 109

ARQUEOLOGIA PESSOAL: historicizando o invisível - página 112

Videodança entre territórios e provocações transdisciplinares no Human Connection Project -


página 114
UMA PERFORMANCE SOBRE O AMOR: o antes e o depois de a “menina com balão” de Banksy -
página 118

ARTES VISUAIS, ARTIVISMO GAY E UTOPIAS PEDAGÓGICAS COMO GESTO DE (RE)EXISTÊNCIA -


página 121

“AQUI ESTÁ MINHA CARA. FALO POR MINHA DIFERENÇA. DEFENDO O QUE SOU.” - página 125

ARTE, GRAFFITI E O ESPAÇO URBANO DE SÃO LUÍS: a cena dos grafiteiros da ilha - 128

GT 3 FOTOGRAFIA, CINEMA E VÍDEO


A MONTAGEM E A COMPOSIÇÃO DE VÍDEO PERFORMANCES GENERATIVAS - página 132

APARELHO “ÓPTICOFOTOGRÁFICO” DE IMAGENS-HISTÓRIAS DE PAULA SAMPAIO - página 136

IMAGENS DO NEGRO NA AMAZÔNIA NO SÉCULO XIX: reflexões sobre a série de fotografia “Tipos
Mistos” realizada na expedição Thayer em Manaus - página 140

FOTOGRAFIA E VIDA ÍNTIMA: conversa sobre imagens latentes - página 142

PEQUENAS LUZES E GRANDE LUZ - página 145

CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS A RESPEITO DAS CONDIÇÕES DE ‘ABERTURA CRÍTICA’ NOS TRAILERS


- página 147

PRODUÇÃO AUDIOVISUAL COMO PROCESSO POLÍTICO DO COTIDIANO: perspectiva metodológica


amparada na análise cultural - página 150

A “DIMENSÃO IMPRECISA” NO CINEMA MAINSTREAM: caso A Forma da Água - página 153

Cinema: ciência e ficção das imagens, em movimentos - página 157

Vestígios, ruínas e fotografias... ou sobre alguns acontecimentos da imagem - página 159

RESGATANDO MEMÓRIAS E HISTÓRIAS: o Memorial IFMA e as fotografias de Helber Macambira


- página 162

ABREM-SE AS CORTINAS DO PALCO DA MEMÓRIA: elementos visuais do espetáculo Negro Cosme


em Movimento - página 165

NEGA SIM, SUA NÃO: a decodificação do olhar para mulher negra do Brasil - página 168

FOTOGRAFIA ANALÓGICA: uma ferramenta no espaço do sagrado - página 172

A impressão fotográfica na Revista do Norte pela Typogravura Teixeira - página 176


O ENCOURAÇADO PONTENKIN: análise da construção imagética do filme - página 178

ALICES, O CINEMA E O TEMPO: breve análise das adaptações cinematográficas do conto


“As aventuras de Alice no país das maravilhas” - página 181

DA PRODUÇÃO À EXIBIÇÃO: existências concretas em dois documentários - página 184

VÍDEO COMUNITÁRIO ESTUDANTIL: a autorrepresentação de moradias universitárias -


página 187

ANO 3000: vídeo, gambiarra e afetividade na construção da obra - página 190

OS CONCEITOS DE REALIDADE NA CONSTITUIÇÃO DA FOTOGRAFIA: análise do ensaio


fotográfico “Abandono, patrimônio e pertencimento” - página 193

A arte como ferramenta do processo criativo na fotografia autoral - página 196

UM FESTIVAL DE CINEMA ENQUANTO INTERMÍDIA: a Mostra Internacional de Cinema de


São Paulo - página 200

VIVER É PRECISO: em busca de Iara - página 203

TONS POR VIR: do silenciamento à utopia de existir - página 206

O CINEMA E A NARRATIVA DO ENCONTRO: novas perspectivas a partir de O Abraço da


Serpente - página 209

AS TECNOLOGIAS E O ENSINO DE ARTE: um estudo sobre projeto “cineanimAÇÃO” do


IEMA-UP de Coroatá - página 213

GT 4 REDES SOCIAIS, MÍDIAS DIGITAIS E ECONOMIA DAS IMAGENS


NOVOS EMPREENDIMENTOS DIGITAIS DE JORNALISMO: uma análise do Nexo Jornal - página 217

O TERRITÓRIO FOTOGRAFÁVEL: pensando políticas de visibilidade a partir das fotografias


nas mídias sociais - página 219

IDENTIDADE INSTITUCIONAL: uma análise das imagens postadas no perfil oficial do


Instagram da Universidade Federal do Piauí (UFPI) - página 222

O jornalista frente à convergência de mídias - página 225

GRÊMIO VERSUS INTERNACIONAL: uma disputa simbólica de identidades - página 228

Juventude e sociabilidades: um estudo sobre os modos como os jovens da Universidade


Federal do Piauí utilizam o Facebook como ferramenta de sociabilidade - página 231
ATIVISMO E ARTE NAS INTERVENÇÕES SOBRE ARQUIVOS TELEVISUAIS - página 234

Arte nas redes sociais: o uso do Instagram como promoção artística - página 237

Eleições 2018: uma análise do movimento “Mulheres unidas contra Bolsonaro” - página 240

NARCISISMO: a autoestima do “novo vaqueiro nordestino” - página 243

INSTAGRAM: relações entre capital social e a comunidade artística - página 246

Midiativismo, Movimentos Sociais e o papel ativo dos sujeitos comunicantes - página 249

MÍDIAS DINÂMICAS INCORPORADAS À ARTE LITERÁRIA: aplicativos infantis de literatura-


serviço - página 252

GT 5 CORPO, ARTE E MÍDIA


CADA PESSOA QUE PASSA EM NOSSA VIDA DEIXA UM POUCO DE SI E LEVA UM
POUCO DE NÓS”: narrativas sobre experiências em Teatro e educação no GEPAT-PESSOAS/
IFMA-Campus Zé Doca - página 255

TERRA FÉRTIL – UMA DANÇA PARA OS MORTOS - página 258

PULSAR - página 261

GORDÊNCIA: criando conceito escorregadio do corpo ao prazer - página 264

PRODUÇÃO DISCURSIVA DA DIFERENÇA: performatividade de gênero nas campanhas


publicitárias de cosméticos - página 267

NOMEAR LUGARES: uma experiência em torno do gesto da escuta - página 270

Pós-pornografia em foco - página 272

Cura – a casa dos espíritos - página 275

Como Luz Del Fuego: enfrentando os perigos da nudez - página 279

CORPO AUSENTE, IMAGEM PRESENTE: as manifestações imagéticas de Lula na mídia


online durante as eleições 2018 - página 282

O ACONTECIMENTO TEATRAL HISTÓRIA SOB ROCHA E O MÉTODO SAMBAQUI: em busca


de um teatro direto - página 285

VÍDEOPERFORMANCE: experimentações em sala de aula sobre o corpo em movimento -


página 287
Grupos Teatrais de São Luís/MA: organização e relação com o objeto técnico - página 289

TRILHA DOS IPÊS: uma experiência de criação teatral inspirada em videoclipes - página
291

NO CAMINHO DO ROSÁRIO - página 295

ARTE TRANSVAGINAL: O útero e os ovários como agentes performáticos produtores de


ações - 298

ESTÉTICAS SAPAS PORNOTERRORISTAS COMO RESISTÊNCIAS CRIATIVAS FRENTE A


NORMATIVAS HETEROSSEXUAIS - página 301

POSSÍVEIS CAMINHOS PARA A PARTILHA - página 305

O QUE SOBROU DO CÉU: a atuação dos coletivos culturais do Rio de Janeiro sobre os
rastros da Cidade Olímpica - página 307

O corpo feminino na fotografia feminista na obra de Francesca Woodman - página 310

GT 6 PALAVRA, IMAGEM E SOM


SINCRONIZANDO O TRÂNSITO NAS RUAS E ESTRADAS BRASILEIRAS CCR Nova
Dutra, Rádio Trânsito, Freeway FM e customização radiofônica - página 314

SENTIDOS E EXPERIÊNCIAS DE PALESTRAS-PERFORMANCES NA BAHIA - página 318

DEVANEIOS SOBRE A FUNÇÃO DA ARTE EM FISHER - página 320

A TERRA RESSOA: reflexões acerca da relação entre escuta, desmatamento e


transformação urbana em Alter do Chão, PA - página 323

Uma breve cartografia dos anos 80 a partir dos Titãs e da Legião Urbana: semiótica,
mídia e produção de sentidos - página 325

ANEXOS
PROGRAMAÇÃO COMPLETA - página 328
VÍDEOPERFORMANCE: experimentações em sala de aula
sobre o corpo em movimento1
Meiriluce Portela Teles Carvalho2
Gisele Vasconcelos3

Resumo:
O presente trabalho traz uma reflexão sobre a representação da performance associada a utilização do vídeo,
conhecida como vídeoperformance, que envolve arte, corpo e tecnologia, com os alunos do 2º ano do ensino
médio na modalidade integrada do curso Técnico em Programação em Jogos Digitais do IFMA/Campus São
José de Ribamar de modo a propiciar a exibição de movimentos corporais, favorendo uma interatividade da
arte teatral com instrumento tecnológico de maneira a despertar no aluno diferentes possibilidades de expres-
são e comunicação para construção de conhecimento, interatividade e socialização das experimentações.

Palavras-chave: corpo; tecnologia e movimento

O uso de recursos tecnológicos vem se tornando cada vez mais presente em sala de aula. Por isso, sur-
ge a necessidade de está sempre em busca de uma educação renovada e dinâmica, através do estudo sobre a
videoperformance com experimentações em sala de aula sobre o corpo em movimento, buscou-se investigar a
relevância da arte e tecnologia dentro do contexto escolar com o intuito de oferecer um estudo sistemazado e
experimental, com a possibilidade de socializar conhecimentos, despertando uma consciência critica e reflexi-
va dos alunos do ensino médio na modalidade integrada do IFMA/Campus São José de Ribamar.
A pesquisa está concentrada na vivência entre performance e vídeo com o intuito de dinamizar e oferecer uma
aprendizagem participativa e significativa sobre a importância do vídeo na elaboração do movimento corporal
envolvendo a criatividade, sociabilidade e concentração.
Estudos (GOLDBERG, 2006) apontam que no século XIX a performace era entendida como uma
atividade artística que só acontecia mediante uma plateia para ser apreciada, porém foi por meados do século
XX, que ela aparece com a estrutura de manifestação artística, estabelecendo relações com a linguagem cênica,
poética, músical, visual, dentre outras.
Sendo assim, a possibilidade de utilizar a tecnologia com a educação escolar e tornar as vivências dos
(as) alunos (as) ainda mais interativas tem sido bastante promissor para despertar o interesse pelo teatro, co-
adunando com várias outras linguagens artísticas para propiciar um estudo pautado numa abordagem ativa
dentro do processo de ensino e aprendizagem.
Segundo Antunes (2007, p.70) “Com as novas tecnologias é possível passarmos de uma escola especia-
lista em ‘ensino’ para uma escola que se especializa em ‘aprendizagem’.”, de forma que o aluno tenha interesse
em se tornar um protagonista da ação criando novos meios de experimentos através do corpo para a efetivação
da ação cênica de forma enriquecedora para arraigar ainda mais o processo do aprender a aprender. “(...) As
tecnologias transformam suas maneiras de pensar, sentir e agir. Mudam também suas formas de se comunicar
e de adquirir conhecimentos”. (KENSKI, 2010, p.21).
A videoperformance vem ganhando novos olhares a partir da década de 70, sendo realizada através
de movimento performático realizado na frente da câmera sem a presença de espectador para a efetivação do
vídeo.
Na medida em que não existe interatividade com o público, com audiência, ou com o outro, a inte-
ratividade do corpo do artista é produzida no enfrentamento com a própria câmera de vídeo. Desse
modo, tais tipos de manifestações são frutos do diálogo contaminado entre a linguagem do corpo e

1 Trabalho apresentado ao Grupo de Trabalho: Corpo, arte e mídia, do IV Simpósio Nacional de Arte e Mídia.
2 Mestranda em Artes Cênicas pelo PROFARTES UFMA/UDESC, Especialista em Metodologia do ensino Superior pela UFMA/
2004. Professora EBTT do Campus IFMA. meiriluce.carvalho@ifma.edu.br
3 Professora orientadora do PROFARTES do Departamento de Artes Cênicas da UFMA. vasconcelosgisele@yahoo.com.br
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