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CARL ROGERS

TEORIA CENTRADA NA PESSOA


Carl Ransom Rogers,
americano, nasceu em 8
de janeiro de 1902 no
estado de Illinois, e
faleceu em fevereiro de
1987, na Califórnia.
- Carl Rogers foi um dos mais
eminentes psicólogos
americanos de sua geração. A
partir de sua concepção da
natureza humana, elaborou
uma psicoterapia original, que
lhe proporcionou uma visão
muito própria.
- Essa nova concepção de
Rogers, confrontou o
tratamento terapêutico
tradicional, pois no seu
método o profissional é
aquele que estimula o
“paciente” a resolver seus
próprios problemas.
- O pensamento de Rogers, fica melhor
compreendido quando levamos em
conta que ele nasceu em uma família
do meio oeste americano, onde os
valores rurais eram sobremaneira
prezados. - A experiência adquirida por
Rogers no meio rural o convencera
sobre o vigor e sobre o caráter
inelutável do crescimento, ou da
germinação, dos elementos naturais.
- A semente precisa ser
estimulada para o
desenvolvimento. Germinação e
crescimento.
- Na liberação e no
favorecimento do entusiasmo, o
“cliente” ou a pessoa humana é
motivada a germinar e crescer.
- Esse interesse de Rogers pela
natureza e pelo fenômeno do
crescimento, jamais foi desmentido ao
longo de sua existência. - Isso levou-o
a realizar estudos de agronomia na
Universidade de Wisconsin, onde
permaneceu por vários anos antes de
descobrir sua vocação religiosa. - Em
1924, ingressa no seminário de
teologia da “Union” (Union Theological
Seminary).
- Saindo da área religiosa Rogers se
agregou ao centro de formação
pedagógica da Universidade de
Colúmbia. - Descobriu as teses de
John Dewey, que fazem da experiência
a base da aprendizagem. - Foi
fortemente influenciado pelos
ensinamentos de William H. Kilpatrick
nas áreas da educação e da filosofia
da educação.
- Rogers torna-se especialista em
psicologia clínica e, notadamente, em
terapia infantil, profissão que exerceu
durante doze anos na Rochester Child
Guidance Clinic.
- Em 1940, Rogers trocou Rochester
pela Universidade do Estado de
Ohio. * Aconselhamento e
Psicoterapia - Lá ele conscientizou-
se que havia elaborado uma nova
concepção da psicoterapia, que é
apresentada no Counselling and
Psychotherapy* (1942).
- Tornou-se membro da
Universidade de Chicago em 1945
e, cada vez mais consciente da
originalidade de sua concepção da
terapia, publicou, em 1951, uma
obra intitulada Client-Centered
Therapy*. * Terapia Centrada no
Cliente
CONCEITOS PRINCIPAIS
- Premissa fundamental:
pessoas usam sua experiencia
para se definir.
- O Campo da Experiencia: existe um
campo de experiencia único para cada
indivíduo e este contém “tudo o que se passa
no organismo em qualquer momento, e que
está potencialmente disponível à consciência”
– inclui: eventos, percepções, sensações e
impactos dos quais as pessoa não toma
consciência, mas poderia tomar se focalizasse
a atenção nesses estímulos. É um mundo
privativo e pessoal que pode ou não
corresponder à realidade objetiva.
SELF

Dentro do campo de experiencia está o


SELF.

O SELF não é uma entidade estável,


imutável; entretanto, observado num dado
momento, parece ser estável. Isto se dá
porque congelamos uma secção da
experencia a fim de observá-la.
Essencialmente o SELF é uma Gestalt
organizada e consciente num processo
constante de formar-se e reformar-se à
medida que as situações mudam.

Rogers usa o termo SELF para designar


ao contínuo processo de reconhecimento.
Tornar-se AWARE.
SELF IDEAL

Conjunto das características que o indivíduo mais


gostaria de poder reclamar como descritivas de si
mesmo.

Assim como o self, ele é uma estrutura móvel e


variável, que passa por redefinição constante.

A extensão da diferença entre self e o self ideal é


um indicador de desconforto, insatisfação e
dificuldades neuróticas.
Aceitar-se como é na realidade, e não como se
quer ser, é um sinal de saúde mental. Aceitar-se
não é resignar-se ou abdicar de si mesmo; é
uma forma de estar mais perto da realidade, de
seu estado atual.

A imagem do self ideal, na medida em que se


diferencia de modo claro do comportamento e
dos valores reais de uma pessoa é um
obstáculo ao crescimento pessoal.
CONGRUÊNCIA E INCONGRUÊNCIA

I. CONGRUÊNCIA: - […] o terapeuta deve


vivenciar bem sua relação com o paciente e nela
estar perfeitamente integrado.” - A noção de
‘congruência’ do terapeuta, relaciona- se, ao fato
de se verdadeiramente ele mesmo.

- Definição do Aurélio: 1. Harmonia duma coisa com


o fim a que se destina; coerência, congruidade.
- A criança
- O adolescente
- O adulto
- O Idoso
- Você
INCONGRUÊNCIA ???

- Discrepância
- Inautenticidade
- Imprecisão
- Discrepância
Congruência: grau de exatidão entre experiencia da
comunicação e a tomada de consciência.

Um alto grau de congruência significa:

comunicação + experiencia + tomada de consciência


= semelhantes
Tendência à Auto-Atualização
O ser humano possui aptidões naturais
para aprender. A APRENDIZAGEM
CENTRADA NA PESSOA - No ser
humano existe algo dentro de si que o
impulsiona: a Tendência Atualizante,
modos de auto-atualização de suas
potencialidades, de fazer, sentir, agir seu
próprio florescimento.
O ser humano possui aptidões naturais
para aprender. A APRENDIZAGEM
CENTRADA NA PESSOA - No ser
humano existe algo dentro de si que o
impulsiona: a Tendência Atualizante,
modos de auto-atualização de suas
potencialidades, de fazer, sentir, agir seu
próprio florescimento.
O Terapeuta
As condições básicas são:

I. CONGRUÊNCIA

II. CONSIDERAÇÃO POSITIVA INCONDICIONAL

III.A EMPATIA
I. CONGRUÊNCIA: - […] o terapeuta deve
vivenciar bem sua relação com o paciente e
nela estar perfeitamente integrado.”

- A noção de ‘congruência’ do terapeuta,


relaciona- se, ao fato de se verdadeiramente
ele mesmo.
II. CONSIDERAÇÃO POSITIVA
INCONDICIONAL: A segunda condição é que
“o terapeuta demonstre respeito incondicional
em relação ao cliente”.

- Rogers torna claro que: “à medida que o


terapeuta aceita com confiança e compreensão
todas as facetas da experiência de seu cliente
como elementos integrantes de sua
personalidade, ele experimentará, a seu
respeito, um sentimento de respeito
incondicional.”
III. A EMPATIA: A última das condições
essenciais é que o “terapeuta deve
demonstrar compreensão empática no
tocante ao sistema interno de referências
de seu cliente.

- Definição do Aurélio: “Tendência para


sentir o que sentiria caso estivesse na
situação de outra pessoa”. - Uma
compreensão em relação à pessoa e não
em relação ao assunto, e esforçar-se por
lhe comunicar este sentimento”.

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