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3º ETD – ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO – II UNIDADE

1.De acordo com Husserl, qual o ponto de partida de todo conhecimento? Forghieri nos
apresenta onde se inicia o processo terapêutico. Fale um pouco e apresente que ele se
constitui?
R: O aconselhando, ao procurar um aconselhador, geralmente encontra-se aflito e/ou
deprimido, angustiado, meio confuso, com grande dificuldade, ou sem conseguir aceitar e
enfrentar as contrariedades, frustrações e conflitos de sua existência. Sente-se sozinho,
com pouca ou nenhuma liberdade para entrar em sintonia em seu ser-no-mundo e abrir-se
às suas múltiplas possibilidades. O fluxo de seu existir encontra-se encoberto pelas cinzas
de seus sofrimentos, mesmo em ocasiões que poderiam lhe propiciar bem-estar.
Assim sendo, a primeira tarefa do aconselhador ou terapeuta é remover aquelas cinzas
que estão encobrindo o fluxo do existir do aconselhando ou cliente para que ele seja
estimulado a fluir. Para que isto aconteça é necessário que o aconselhador esteja
plenamente presente ao aconselhando propiciando-lhe uma vivência imediata de bem-
estar, na relação entre ambos.

2.Como deve ser a linguagem entre terapeuta e cliente? Por qual motivo?
R: A linguagem entre o terapêutico e o cliente deve ser simples e direta, livre de termos e
conceitos sofisticados, cientificamente estabelecido ,para se tornar o mais próximo
possível da vivência imediata, e a partir dela expressar seus significados e seu sentido. Os
conceitos e termos científicos, principalmente os psicológicos, podem obscurecer e
dificultar uma compreensão das vivências imediatas.
3.Conforme Forghieri, o processo terapêutico desenvolve-se em dois momentos básicos.
Cite-os e descreva-os. 
Evolui-se em dois momentos básicos foram nomeados como envolvimento existencial e o
distanciamento reflexivo. Um é constituído de vivências racionais e o outro, de vivências
imediatas. Estes ciclos são capazes de ser considerados como uma perspectiva
psicológica terapêutica da redução fenomenológica.
4. O que é propiciado ao cliente, a partir do envolvimento que o psicólogo se permite ter
com o cliente?
A partir do envolvimento do cliente com o terapeuta, há uma sintonia , despertando a
igualdade e solidariedade, o terapeuta repassa ao cliente a confirmação que ele não estar
só é não precisa sentir-se só, mas sim, participativo com o processo. O envolvimento
existencial permite o amor entre ambos de forma saudável e não em questões afetivas de
envolvimento. O amor e acolhimento do terapeuta permite significar e descobrir uma
parte do existir do seu ser, buscando desenvolver e ressignificar.
5.As vivências com seres humanos, inicialmente podem ser ameaçadoras, mas são
importantes. Apresente, conforme o texto, o que as tornam ameaçadoras e porque mesmo
assim são importantes. Onde essas vivências levam o cliente?
R: Podem ser ameaçadoras pois envolve reciprocidade e responsabilidades, mas são
importantes pois desenvolvem potencialidades peculiar como a liberdade e a
solidariedade. Todas essas vivências circundantes do mundo humano levam ao cliente a
entrar em contato e desenvolver o seu mundo, a si próprio e a sua própria identidade.
6. Em que consiste as interpretações existenciais?
R: Entende-se que diante das interpretações existenciais, todos nós somos livres para
fazermos nossas escolhas e que nossa existência está sempre em transformação.
Buscando entender o sujeito de acordo de como ele sente e enxerga suas vivencias. Sendo
primeiro existência e só depois essência, depois de suas experiências e vivências.
7. A respeito de que são realizadas as interpretações existenciais?
R:As interpretações existências são realizadas a respeito dos significados de vivencias os
máximos possível próximas as situações que estão ocorrendo com o cliente ou
aconteceram em um passado próximo a estas com o terapeuta ou em sua vida cotidiana.
O presente e o passado recente do cliente são considerados mais importantes do que seu
passado remoto pois este pode ser superado pelas vivencias atuais
8.O que pode acontecer se o cliente não sentir a presença do terapeuta?
R: Não é necessário o cliente sentir a presença do terapeuta como alguém semelhante a
ele, que participa de seus sofrimentos, como amigo. O importante é que o terapeuta
possua a capacidade e recursos para ajudar o cliente a superar suas próprias dificuldades.
9. Quais a dificuldades que costumam surgir para o terapeuta durante a prática? Fale um
pouco sobre elas. 
R: É importante que o terapeuta procure evitar a psicologização de todos os sintomas e
dificuldades do cliente, pois ele pode estar fisicamente doente e necessitando de
tratamento médico. Por isso é importante que o terapeuta, sempre que julgar necessário,
solicite a colaboração de um médico clínico geral ou psiquiatra.
10. O que pode sinalizar os momentos de lentidão ou de retrocesso que podem surgir no
processo terapêutico?
R: Tal vez o cliente esteja contaminando o terapeuta com os seus sintomas, em lugar de
o terapeuta influenciá-lo. Caso isso ocorra é necessário que o terapeuta examine essa
situação e reflita sobre ela, procurando descobrir seus próprios limites que estão
interferindo no andamento da terapia.

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