ROGERS, Carl R. “Tornar-se Pessoa”. 6ª Ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009, p.

228.

Publicado em 1961, a obra Tornar-se Pessoa do psicólogo Carl Rogers transmite

uma sensação de continuidade e complexidade olhando profundamente para dentro de si
mesmo, examinando o sujeito e sua totalidade como o projeto de uma pessoa entendendo
sua subjetividade. De início, Rogers Acreditava que ele estava conversando com um
terapeuta e só depois disso, descobriu que na verdade "ele estava escrevendo cartas para as
pessoas - enfermeiras, donas de casa, famílias, empresários, pastores, professores, jovens".
Este livro vendeu milhões na época, tornando o Rogers reconhecido como o psicólogo da
América, com isso qualquer questão sobre a mente o mesmo era consultado.

O propósito deste livro é compartilhar algumas das experiências de Rogers -

algo sobre o mesmo e o que passou a acreditar, de maneira que a melhor vida é um processo
fluido e mutável no qual nada é fixo. Quando se trata de lidar com pessoas, descobre que
agir como se não fosse alguém não ajuda a longo prazo. Quando uma pessoa se torna capaz
de assumir sua própria experiência, ela passa a aceitar a experiência dos outros, apreciando
e valorizando suas próprias experiências e as dos outros. Portanto, era satisfatório abrir
canais onde outras pessoas pudessem comunicar seus sentimentos e suas perspectivas
particulares sobre o mundo

O primeiro capítulo Carl Roger fala sobre sua trajetória, como se tornou psicólogo
e que houve dúvida se seguia a carreira, fala do surgimento
da psicologia humanista e seus fenômenos. Rogers moldou sua vida través da leitura e
de suas próprias experiências de vida, ele descreve que crescimento humano  nasce da relação
de confiança entre as pessoas. Fala na importância da afinidade terapeuta e cliente. Diz que se
sente mais eficaz quando passa a ouvir ele mesmo. O momento que você aceita outra pessoa,
torna-se um momento enriquecedor. Terapia é a entrega subjetiva. Assim, reconheceu que a
razão pela qual recruta na pesquisa e na construção de teoria é para satisfazer a necessidade de
apreender a ordem e o significado de uma necessidade subjetiva que existe dentro dele. Às
vezes ele envolvia-se em pesquisas por outros motivos: para satisfazer os outros, para
convencer oponentes e céticos, para promover sua profissão, para ganhar prestígio e por
outros motivos menos nobres. Esses erros em seu julgamento e atividade serviram apenas
para se convencer de que só há uma razão para exercer a atividade científica: a satisfação de
sua necessidade interior de encontrar significado.
 O Segundo capítulo destaca a ACP de maneira especial.
O processo é criado através da relação terapeuta/cliente.
A mudança acontece construindo relacionamentos com os outros, descobrindo dentro de si a
capacidade de aproveitar esses relacionamentos crescendo. É assim que a mudança
e o desenvolvimento acontecem. porque isso é
Você deve estar ciente de suas emoções e estar pronto para aceitá-las
Relações com o consumidor. Esta relação terapêutica apresenta as qualidades necessárias para
:
Nasce uma relação de entreajuda, nasce uma atitude de confiança mútua.
próprios sentimentos e experiências. assim deve o terapeuta
Seja transparente em seus relacionamentos ou conte a eles o que sua experiência mostra. Da
mesma forma, a necessidade de mostrar uma atitude positiva em relação à outra parte,
Construir relacionamentos benéficos e permitir que os terapeutas demonstrem compreensão e 
presença
Livre de qualquer julgamento. Além das características, existem condições necessárias.
Crescimento pessoal (por exemplo, combinar onde o terapeuta pode experimentar crescimento 
pessoal)
Seja autêntico, transparente
e honesto em seus próprios sentimentos: relacionamentos. ainda não
Outra condição: consideração positiva incondicional, uma atitude positiva
Aceite os outros. A terceira condição é ser sensível
as emoções e significados pessoais que o cliente experimenta em cada momento, ou
Significa ser sensível ao que o cliente está apresentando.
emoções e experiências.

E no Capítulo 3, examinamos o tornar-se humano como um processo.
Prossegue para outros estágios do continuum da geração. Junto
O processo de mudança envolve uma reestruturação que o cliente experimenta.
aceite sua vida. Em busca da existência ele põe de lado sua máscara
quem ele realmente é e lutando pela liberdade aberta
crie sua própria experiência. então a pessoa está
Um estágio em um processo contínuo que muda de estacionário para fluido.
De um ponto próximo ao pólo contínuo estático para um ponto próximo a ele
a haste está se movendo. Com o tornar-
se uma pessoa, os clientes atingem os seguintes objetivos:
Congruência de experiência e percepção emocional. sua experiência
ter experimentado métodos fluentes e significados que podem orientá-lo
Ação. Os problemas são subjetivos e aceitáveis
9
Responsabilidade para com eles e, portanto, para a pessoa que está considerando o processo
de mudança
Torna-se uma entidade em movimento. As pessoas mudam, mas é assim que parece
Mais importante, tornou-se um processo integrado.
Transformação, ou seja, tornar-se quem você realmente é, tornar-se humano.

A existência humana é moldada pela experiência. Essa mudança ocorre em

constante mudança, através da autocriação. Porque todo ser humano tem os pré-requisitos
necessários que o tornam possível. Mas o crescimento só é possível se você se permitir.
Obtenha elementos positivos através das atitudes psicológicas dos outros. As pessoas que
estão em constante crescimento tendem a: Permita-se explorar e crescer naturalmente. Uma
atitude psicológica positiva em psicoterapia.