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Resenha - Tornar-se Pessoa, Carl Rogers (Capitulo 02, 03, 04)

Professor Eduardo Hideto – Teoria Existencial Humanista

GRUPO 04 – Ana Clara Lopes, Barbara Melo, Cibele Vieira, Gabrielly Máximo, Poliana Massuia,
Rayane Evangelista e William Wallace.

Capitulo 02

Rogers levanta as hipóteses sobre o processo de facilitador do crescimento pessoa e a relação com
pessoa.
Falando sobre relação de facilitador, tinha como um desafio o “Como ele poderia ajudar uma
pessoas perturbadas e em conflito, reviu todos os seus métodos de sua formação, porém chegou a
conclusão de que aquilo que faz mais sentido foi o aprrendizado continuo, ou seja, a partir de suas próprias
experiencias, sendo um meio mais eficaz para sua finalidade de trabalhar com esse grupo de pessoas. A
partir disso desenvolveu um método refinado e remodelado pelas experiencias e pesquisas adicionais.
Entanto, Rogers se pergunta como ele poderia proporcionar uma relação em que a pessoa poderia
utilizar para seu crescimento pessoal, foi quando percebeu que se tratava de uma abordagem transversal
onde podia aplicar com todos. Reforçando de que abordagens baseadas em conhecimento, treinamento,
não se mostram eficaz, é inútil, pois só traz mudanças temporárias e inconscientes. Logo afirmou que
mudança verdadeira surge pelas experiencias na relação.
Explorando mais, descobriu que quanto mais genuína for a relação, mais útil, e assim conhecemos a
primeira condição para que haja uma cara, “Porque genuíno?”, pois expressa s sentimentos através de
palavras, comportamentos, atitudes, sentimentos é uma forma de expressar a realidade em mim, e isso
estimula o outro, o importante é ser algo real.
Em segunda condição, é quanto mais eu tenho aceitação e apreço eu sinto por alguém, mais
impacto há em contribuição a mudança. Nisso Rogers indaga ainda como poderia ajudar os ouros, e
idealiza que somente quando aceitamos o outro como a nos mesmos, com bem e mau, é que somos
realmente livres e o outro sente-se livre para explorar a si próprios em níveis de consciência ou
inconsciente.
Encerrada a parte de relação, falamos sobre a motivação para mudança, onde o individuo
descobrirá dentro de si a capacidade de utilizar essa relação ter um crescimento pessoal. Em relação
crescimento ele diz que em condições psicológicas adequadas o individuo é capaz de liberta seu potencial
para se tornar real, e se torna evidente quando ele se mostra capaz de revisitar aspectos de sua vida que
causam dor e insatisfação, e até que escondeu de si mesmo, reorganizando sua personalidade.
Rogers afirma que o potencial de cada individuo, aguarda somente pelas condições apropriadas
para ser libertado e descoberto.
Em terceira hipótese, diz que é na relação em que o individuo se organizara, em nível consciente e
inconsciente, quanto em níveis profundos de personalidade, em maneira de enfrentar sua vida de forma
construtiva e inteligente.
Pesquisas apontam que indivíduos que tiveram essa experiencia, mesmo que por um momento
apresentam mudanças profundas significativas quanto a personalidade, atitudes e comportamento.
Com o resultado de tudo isso, é um individuo mais integrado, equilibrado, sadio, que muda a
percepção de si mesmo trazendo pontos relevantes adquiridos na personalidade e comportamento.

Capítulo 3

Comparado com o texto do capítulo 2 o capítulo 3 é muito mais sustentado em pesquisa e


apresenta vários estudos. Foram apresentadas neste capítulo 11 pesquisas confirmando as hipóteses que
Rogers já havia apresentado no capítulo anterior.
Rogers elenca 10 questões subjetivas que ele se faz como psicoterapeuta, que são:

1. Poderei conseguir ser de uma maneira que possa ser apreendida pela outra pessoa como
merecedora de confiança, como segura ou consistente no sentido mais profundo do termo?
2. Poderei ser suficientemente expressivo enquanto pessoa para que o que sou possa ser
comunicado sem ambiguidades?
3. Serei capaz de vivenciar atitudes positivas para com o outro - atitudes de calor, de atenção, de
afeição, de interesse, de respeito?
4. Poderei ser suficientemente forte como pessoa para ser independente do outro?
5. Estarei suficientemente seguro no interior de mim mesmo para permitir ao outro ser
independente? Serei capaz de lhe permitir ser o que é - sincero ou hipócrita, infantil ou adulto,
desesperado ou presunçoso? Poderei dar-lhe a liberdade de ser?
6. Poderei permitir-me entrar completamente no mundo dos sentimentos do outro e das suas
concepções pessoais e vê-los como ele os vê? Poderei entrar no seu universo interior tão plenamente que
perca todo desejo de avaliá-lo ou julgá-lo?
7. Poderei aceitá-la como ela é? Poderei comunicar-lhe essa atitude?
8. Serei capaz de agir com suficiente sensibilidade na relação para que meu comportamento não
seja percebido como uma ameaça?
9. Poderei libertá-lo do receio de ser julgado pelos outros?
10. Serei capaz de ver esse outro indivíduo como uma pessoa em processo tornar-se ela mesma, ou
estarei prisioneiro do meu passado e do seu passado?

- As duas primeiras questões são voltadas para aquilo que chamamos de congruência, ser a si
mesmo a confiança na relação, uma comunicação clara e a auto aceitação desse processo.

- As questões de 3, 4 e 5 mostre os desafios no ente da relação ou seja entre as duas partes da


relação, um desafio de muita proximidade muitas vezes não podemos mostrar todo esse interesse uma
maior independente.

- A questão 6, é relacionada a empatia

- As questões 7, 8 e 9 estão relacionadas à aceitação de como a pessoa é, sem ser entendido como
ameaça, sem julgamentos.

- Finalmente a 10° questão, diz ser preciso considerar a pessoa em processo.

Ainda no capítulo 3, Rogers descreve passo a passo do processo de atendimento psicológico.

Destacando:

- Quem passa por um processo terapêutico dessa abordagem, aprende a gostar mais de si.
- A natureza humana é essencialmente positiva, não significa que é boa, mas sim que temos em
nossa essência, condições de reagir e sair da situação, mudar o panorama.
-O que mais importa para Rogers não é o resultado do trabalho, mas o trabalho em si, o processo,
este precisa ser fundamentado pelo respeito pelo outro, aceitação incondicional e aposta em suas
capacidades de lidar com a vida.
-A natureza deste processo é a convicção no ser humano, entender que ele vale a pena; a aposta é
humanidade como um todo, não no indivíduo específico.

-Observações sobre o processo:

Precisamos observar se algumas coisas estão acontecendo com o paciente para confirmar que o
processo terapêutico está acontecendo, como:

- Aumento das análises penetrantes


- Maior maturidade nos comportamentos
- Atitudes mais positivas
- Maior aceitação de si
- Incorporação de experiências previamente negadas
- Observar o paciente sair da posição de vítima e de queixas para uma experienciação de si mesmos
- empoderamento
- Experiência integral de uma relação afetiva - aceitação plena e livre dos sentimentos.

- Diferente da transferência na psicanálise, aqui, a relação entre paciente e terapeuta não é


unidirecional, é uma via de mão dupla, não é apenas o terapeuta que precisa de empatia, como o paciente
também precisa ter empatia com o psicólogo, é uma relação dialética
- O terapeuta não faz cara de paisagem, ele demonstra para o paciente se ficou feliz, se está
orgulhoso, se não gostou do que ele disse.

Capitulo 4 :
Em 1960 Rogers foi convidado a falar de psicoterapia e um programa do Instituto de
Tecnologia da Califórnia.
Assim ou o autor começa falar sobre os progressos da terapia obtidas nos últimos anos e que leva o
desenvolvimento da pessoa no sentido de uma maturidade psicológica.
Conhecimento objetivo:
A terapia no entanto desempenha um papel extremamente importante na libertação e no processo de
facilitação da tendência do organismo para o desenvolvimento psicológico ou tendência do organismo
para o desenvolvimento psicológico ou para sua maturidade quando esta tendência civil bloqueado.
Conhecimento objetivo: Rogers explica sobre as condições que facilita o crescimento psicológico : 1*
congruência , 2* consideração positiva incondicional e 3* terceiro compreensão empática.
Para explicar a primeira condição o autor explica: progredimos na identificação dos agentes primários que
provoca uma alteração que facilita a evolução da personalidade do comportamento no sentido de um
desenvolvimento da pessoa. Sobre esse conhecimento ele continua: descobri o que é transformação
pessoal vai facilitada quando psicoterapeuta aquilo que é ,quando a suas relações com o cliente são
autênticas e sem máscara ,nem fechada, exprimindo abertamente sentimentos e as atitudes que nesse
momento ruim nele. Utilizamos o termo congruência para tentar descrever essa condição.
Segunda condição consideração positiva incondicional significa aceitar de forma positiva o que está no
cliente o sentimento se exteriores e sem reservas e sem avaliações.
Terceira condição: compreensão empática, quando o terapeuta sensível aos sentimentos e as significações
pessoais com cliente vivência cada momento, quando pode aprende-los de dentro, tal como paciente os
vê, e quando consegue comunicar com êxito dessa compreensão ao paciente.
Dinâmica da mudança: levantasse duas questões do texto: mas por que quem procurar ajuda se modifica
para melhor durante um tempo em relação terapêutica que eu e essas três condições e como é
que isso ocorre?
A relação terapêutica, é uma relação de via de mão dupla, e as reações do cliente, é uma recíproca das
atitudes do terapeuta, o terapeuta escuta aceito sentimentos do cliente, e com o tempo, o próprio cliente
começa fazer isso sozinho consigo mesmo. Nesse processo o cliente descobre coisas terrível de si mesmo,
e a partir desse momento, pode passar a perceber que o terapeuta tem para com ele, e para com seus
sentimentos uma atitude com grande uma consideração positiva incondicional.
Conhecimento Subjetivo :
Será abordada questão por dentro e, sem desprezar os conhecimentos objetivos, apresentar essa equação
tal como ela se apresenta subjetivamente tanto ao terapeuta como ao cliente, e isso porque a terapia é, no
seu processo, uma experiência profundamente pessoal e subjetiva. Essa experiência revela qualidades
completamente diferentes das características objetivas que se lhe apontam do exterior.
A experiência do terapeuta: Para o terapeuta, é uma nova aventura que começa. Ele sente: “Aqui está esta
outra pessoa, meu cliente. Sinto um pouco de receio dele, medo de penetrar nos seus pensamentos, tal
como tenho medo de mergulhar nos meus. No entanto, ao ouvi- lo, começo a sentir um certo respeito por
ele, a sentir que somos próximos. Pressinto quão terrível lhe aparece o seu universo, com que tensão
procura controlá-lo. Gostaria de apreender os seus sentimentos e que ele soubesse que eu os
compreendo.

A experiência do cliente: O cliente, por seu lado, atravessa uma série de estados de consciência muito
mais complexos, que apenas podemos sugerir. Esquematicamente, talvez os seus sentimentos assumam
uma das seguintes formas: “Tenho medo dele. Preciso de ajuda, mas não sei se posso confiar nele. Talvez
ele veja em mim coisas de que não tenho consciência — elementos terríveis e maus. Ele não parece estar
me julgando, mas tenho a certeza de que o faz. Não posso dizer-lhe o que realmente me preocupa, mas
posso falar-lhe de algumas experiências passadas em relação com essas minhas preocupações. Ele parece
que compreende essas experiências, logo, posso abrir-me um pouco mais com ele.

“isso só é possível porque me sinto em segurança nas minhas relações com o terapeuta. Ou talvez seja
capaz de ser eu mesmo também fora dessas relações? Talvez! Talvez possa.” O que acabei de relatar não
acontece com muita rapidez. Pode levar anos. Também pode, por razões que não compreendemos muito
bem, não acontecer nunca. Mas pelo menos sugere-nos uma perspectiva interior da imagem objetiva que
procurei apresentar do processo psicoterapêutico, tal como se desenrola tanto no terapeuta como no
cliente.”

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