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Wilfred Bion foi um psicanalista de origem indiana, que fez história no Reino
Unido. Pioneiro em teorias sobre dinâmica de grupo, ele desenvolveu um olhar sensível
para o momento do encontro psicanalítico
Bion desenvolveu a teoria dos grupos, explorando as dinâmicas de grupo e os
fenômenos que ocorrem em configurações grupais. Ele analisou a interação entre os
indivíduos dentro do grupo, os processos inconscientes e a formação de fantasias
grupais. Que foi o desenvolvimento da teoria dos grupos, em que ele explorou como os
processos psicológicos individuais podem ser afetados pelo contexto social.
Bion argumentou que os grupos podem ter uma dinâmica própria que pode
influenciar significativamente o comportamento e a psicologia dos indivíduos que os
compõem. À medida que vai observando os grupos.
Disse que a situação emocional e que sempre tensa e desorientadora de maneira
que não é fácil para o psiquiatra .Bion ele gostava de observar os grupos para ele ter
uma satisfação de observar a liderança, ele observava que, ao se envolver em um grupo,
o indivíduo regride a níveis primitivos de funcionamento, característicos das fases
iniciais da vida mental.
Ele se refere ao surgimento inevitável de anseios por conexão emocional bem
como de fantasias inconscientes sobre o significado da vida em grupo. A forma de lidar
com tais anseios determina o comportamento dos indivíduos dentro do grupo, bem
como sua estrutura e o funcionamento do grupo como um todo.
A situação acima observa que ele destaca diversas situações onde o grupo parece
estar mobilizado pela mentalidade de grupo. Quando ele relata que o grupo e suas
culturas e seus conflitos, que possa haver adversidade.
Bion crê que a intervenção nos grupos fortemente influenciados pela
mentalidade de grupo se dá através de uma prática clínica. O terapeuta de grupo vai
interpretando as manifestações da mentalidade de grupos à medida que elas se
manifestam, evitando ocupar o lugar de líder que seria desejado pelo grupo influenciado
por um padrão de comportamento.
Desta forma, os grupos seriam como uma moeda, que possui duas faces, uma
voltada à consecução dos seus objetivos e uma outra regida por impulsos dos seus
membros, impulsos estes que se manifestariam quando se está reunido em um grupo de
pessoas.
Grupos de reflexão;
Cabemos destacar com o autor Bleger (2001) que grupo de reflexão e um destaque em
seu trabalho. Em seu clássico texto sobre grupos operativos no ensino, ele enfatiza a
dimensão psicossocial da aprendizagem e revê a relação professor-aluno. Para ele,
ensino e aprendizagem são elementos de um percurso dialético no qual devem ocorrer
alterações no plano da conduta. No grupo operativo, busca-se o enriquecimento da
personalidade por meio da reflexão problematizadora a respeito de padrões
estereotipados da conduta. O principal objetivo dessa prática é o aprendizado da própria
vivência grupal, na medida em que esta prática permite a apropriação dos vínculos entre
os pares, funcionários, chefes, alunos e professores e com a instituição à qual
pertencem.
Grupos de auto-ajuda;
Na área médica em geral (diabéticos, reumáticos, idosos, etc.). Na área psiquiátrica
(alcoolistas anônimos, pacientes bordeline, etc.) Foi o grupo de Alcoolistas Anônimos que
estabeleceu os parâmetros de formação de que todos os outros grupos de ajuda-mútua
levassem a palavra “anônimos” no nome.
Compartilhar experiências em comum proporciona aos participantes uma energia que
pode ser usada para enfrentar as exigências da vida, dando força para recuperação e
ressocialização.
Grupos de mútua ajuda;
No contexto de suporte e companheirismo que proporciona, os membros dos grupos
readquirem o equilíbrio de que necessitam através de um relacionamento de igualdade e
proximidade. Este novo tipo de relação estabelece o nivelamento entre prestador e
receptor de ajuda. Este fato, permite a valorização das capacidades, o desenvolvimento
da autoestima, confiança e autonomia individual, a diminuição do desequilíbrio
relacional no processo de ajuda e a anulação da estigmatização do pedir e receber ajuda
porque é universalmente
Para ser formado um grupo é necessário ficar claro para os membros, qual o
publico alvo, tema que será abordado, duração de sessões, modo de atuação. Os
pacientes devem saber a formação acadêmica dos lideres do grupo e perfil geral, que
idealmente deve ser correlação com a proposta de abordagem do grupo de terapia. Os
lideres devem ter tido experiencias anteriores na técnica que pretende implementar.
Antes de ser iniciado as atividades, importante frisar que gravações das sessões
são comumente utilizadas para aprendizado futuro e reavaliação do caso mas só podem
ser utilizada caso todos componentes do grupo estejam cientes, inclusive o paciente.
Essas gravações interrompidas e apagadas futuramente caso algum dos membros do
grupos e sintam desconfortáveis ou inibidos. Também deve-se decidir previamente a
possibilidade de desistência de algum membro do grupo e como proceder nesse caso e
avaliar se não houve alguma atitude ou interferência de outro membro que provocou
esta atitude de retirada.
Os líderes precisam ter uma postura correta e motivações adequadas, por que
caso isso não ocorra pode haver perda na qualidade da interação de membros, podendo
levar desmotivação e conflito entre 2 pessoas, indicando atitudes inseguras e
incompetentes dos líderes. Caso seja necessário a pessoa em posição de liderança deve
ter capacidade de explicar suas motivações com fundamentos teóricos que justifiquem a
sua postura no decorrer das sessões. Na posição de líder, é importante a percepção de
conflitos existentes e atitude para soluciona-los, nãos e escondendo ou fugindo do
problema.
Técnicas de confrontação utilizada por líderes podem ser utilizadas para elaborar
defesas ou resistência de membros. A má utilização das técnicas de confronto pode
levar a resultados negativos e contraproducentes em diversas situações. A confrontação,
quando usada de maneira alegre, pode gerar conflitos, danificar relacionamentos e
aumentar a resistência das pessoas envolvidas. Aqui estão alguns exemplos de má
utilização das técnicas de confronto: Agressividade: Se a confrontação for feita de
forma agressiva, com tom de voz elevado, ataques pessoais ou ameaças, é provável que
a outra pessoa se sinta intimidada e se defenda. Isso pode levar a uma escalada do
conflito, onde nenhuma das partes está disposta a ceder ou resolver uma questão de
forma construtiva.
No entanto, é importante ressaltar que o uso dessas técnicas deve ser feito com
responsabilidade e dentro de parâmetros éticos. No entanto, é importante ressaltar que o uso
dessas técnicas deve ser feito com responsabilidade e dentro de parâmetros éticos. Aqui estão
alguns pontos a serem considerados ao utilizar técnicas físicas para expressar sentimentos
agressivos.
Grupo como continente: Bion descreveu o grupo como um "contêiner" que pode
receber e conter os conteúdos emocionais e inconscientes dos membros individuais. O
grupo é visto como um espaço onde as emoções, fantasias e experiências podem ser
compartilhadas, exploradas e processadas.
O psicodrama é uma forma de terapia em grupo que utiliza técnicas teatrais para
explorar e representar as experiências e questões pessoais dos indivíduos. Moreno
desenvolveu o psicodrama como uma metodologia que permite aos participantes recriar
situações de suas vidas, desempenhar papéis diferentes e experimentar novas
perspectivas e soluções.