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Técnicas de DO

Os agentes de mudança utilizam várias técnicas de DO para fazer colheita de dados, diagnóstico
organizacional e ação de intervenção. As técnicas são utilizadas para melhorar a eficácia das
pessoas, as relações entre duas ou três pessoas, o funcionamento de grupos, as relações entre
grupos ou a eficáciada organização como uma totalidade.

1-Técnicas de intervenção para indivíduos

A principal técnica de DO para as pessoas é o treinamento da sensitividade. É uma modalidade


de dinâmica de grupo destinada a reeducar o comportamento humano e melhorar as relações
sociais. É realizado por meio de grupos chamados 'T-groups"(grupos de treinamento que
recebem nomes como Técnicas de intervenção para indivíduos

A principal técnica de DO para as pessoas é o treinamento da sensitividade. É uma modalidade


de dinâmica de grupo destinada a reeducar o comportamento humano e melhorar as relações
sociais. É realizado por meio de grupos chamados 'T-groups"(grupos de treinamento que
recebem nomes como learning groups, grupos de encontro, grupos auto-analíticos), que têm por
volta de 10 participantes e são orientados em laboratório (sala de aula ouárea isolada) por um
psicólogo a fim de aumentar sua sensibilidade quanto às suas habilidades de relacionamento
interpessoal. Em várias reuniões, os participantes diagnosticam e experimentam o seu
comportamento em grupo, atuando como sujeitos e
experimentadores ao mesmo tempo e recebendo assessoria de um psicólogo.

O laboratório de sensitividade pressupõe o afastamento da situação que o indivíduo ocupa na


organização e a inexistência de relações hierárquicas entre os participantes. O objetivo é o
autoconhecimento e o conhecimento do impacto que o indivíduo exerce sobre as outras pessoas,
além do aperfeiçoamento da comunicação interpessoal pela eliminação de suas barreiras. Com
isso, o indivíduo torna-se menos defensivo acerca de si mesmo, menos temeroso das intenções
dos outros, mais responsivo aos outros e suas necessidades deixarão de ser interpretadas pelos
outros de uma maneira negativa. O resultado será maior criatividade (menor temor dos learning
groups, grupos de encontro, grupos auto-analíticos), que têm por volta de 10 participantes e são
orientados em laboratório (sala de aula ou área isolada) por um psicólogo a fim de aumentar sua
sensibilidade quanto às suas habilidades de relacionamento interpessoal. Em várias reuniões, os
participantes diagnosticam e experimentam o seu comportamento em grupo, atuando como
sujeitos e experimentadores ao mesmo tempo e recebendo assessoria de um psicólogo.
O laboratório de sensitividade pressupõe o afastamento da situação que o indivíduo ocupa na
organização e a inexistência de relações hierárquicas entre os participantes. O objetivo é o
autoconhecimento e o conhecimento do impacto que o indivíduo exerce sobre as outras pessoas,
além do aperfeiçoamento da comunicação interpessoal pela eliminação de suas barreiras. Com
isso, o indivíduo torna-se menos defensivo acerca de si mesmo, menos

temeroso das intenções dos outros, mais responsivo aos outros e suas necessidades deixarão de
ser interpretadas pelos outros de uma maneira negativa. O resultado será maior criatividade
(menor temor dos outros e menos posição defensiva), menor hostilidade quanto aos outros
(devido à melhor compreensão dos outros) e maior sensitividade às influências sociais e
psicológicas sobre o comportamento em trabalho.30 O treinamento da sensitividade é projetado
para desenvolver a sensitividade social de uma pessoa e a flexibilidade de seu comportamento
em relação aos outros por meio da prática e da experiência. Daí, ser experiencial. É aplicado de
cima para baixo, começando na cúpula da organização e descendo até os níveis mais baixos. Um
dos problemas de sua aplicação é o retorno do indivíduo à situação normal de trabalho, quando a
autenticidade da comunicação pode criar problemas com os demais indivíduos que não passaram
ainda pelo mesmo tipo de treinamento. Sua eficácia é inegável na melhoria da competência
individual e interpessoal,diminuição da ansiedade e redução do conflito intergrupal.

2. Técnicas de intervenção para duas ou mais pessoas

É o DO bilateral ou de relações interpessoais. A Análise Transacional (AT) é a técnica mais


conhecida e visa ao autodiagnóstico das relações interpessoais.31 É uma técnica destinada a
indivíduos e não a grupos, pois analisa as transações e o conteúdo das comunicações entre as
pessoas. Ela ensina as pessoas a enviarem mensagens claras e ágeis e darem respostas naturais e
razoáveis, reduzindo os hábitos destrutivos de comunicação - os chamados "jogos" nos quais o
significado das mensagens fica obscurecido. O objetivo é fazer com que as pessoas reconheçam
o contexto de suas comunicações para torná-las mais abertas e honestas e endereçar as suas
mensagens. Na AT são estudados:
a. Estados do eu
As pessoas apresentam mudanças nos sentimentos,atitudes e pensamentos conforme as pessoas
ou situações com que se defrontam. Existem "pessoas"diferentes em cada indivíduo,
predominando uma ou outra conforme a pessoa ou a situação:

são os"estados do eu". Existem três estados do eu, ou seja, três posições típicas em que o ego se
manifesta nas relações com as pessoas:
Pai. Posição do ego que se manifesta por meio da exortação e que moraliza, castiga e impõe.É o
ego protetor ou dominante.
2 a criança. Posição do ego que se manifesta por meio de reações típicas da infância, como choro
e necessidade de proteção frente ao mundo exterior Pai. Posição do ego que se manifesta por
meio da exportação e que moraliza, castiga e impõe.É o ego protetor ou dominante.

2. Criança. Posição do ego que se manifesta por meio de reações típicas da infância, como choro
e necessidade de proteção frente ao mundo exterior. Éo ego inseguro, frágil e dependente.
3. Adulto. Posição do ego que se manifesta por meio do raciocínio lógico e de relações
construtivas. É o ego maduro e independente, racional e lógico.

b. Transações

As relações interpessoais ocorrem através de transações. A transação significa qualquer forma de


comunicação, mensagem ou de relação com as demais pessoas. A transação é a unidade básica
da relação social e representa a forma de comunicação ou relação interpessoal utilizada pela
pessoa. Cada pessoa se comporta de maneira diferente conforme as situações e pessoas
envolvidas no seu relacionamento. A pessoa pode assumir ou reagir como pai, criança ou adulto
para se ajustar ao papel no qual a outra pessoa a coloca. Assim, existem dois tipos de transações:
as paralelas e as cruzadas.
1. Transações paralelas. Quando a pessoa A ajusta-se ao papel no qual a pessoa B a enquadra
para permitir melhor entendimento e continuidade do relacionamento. As transações paralelas
podem ser:
a. de pai para pai: as contra-argumentações não permitem o acordo.ai. Posição do ego que se
manifesta por meio da exortação e que moraliza, castiga e impõe. É o ego protetor ou dominante.
2. Criança. Posição do ego que se manifesta por meio de reações típicas da infância, como choro
e necessidade de proteção frente ao mundo exterior. Éo ego inseguro, frágil e dependente.
3. Adulto. Posição do ego que se manifesta por meio do raciocínio lógico e de relações
construtivas. É o ego maduro e independente, racional e lógico.

3. Técnicas de intervenção para equipes ou grupos

As duas principais técnicas de DO para equipes ou grupos são a consultoria de procedimentos e


o desenvolvimento de equipes.
1. Consultoria de procedimentos. Ou consultoria de processos, é uma técnica que utiliza equipes
coordenadas por um consultor interno ou externo. O consultor promove intervenções nas equipes
para torná-las mais sensíveis aos seus processos internos de estabelecer metas e objetivos,
participação, de sentimentos, lidrança, tomada de decisões, confiança e criatividade. O consultor
trabalha com os membros da equipe para ajudá-los a compreender a dinâmica de suas relações de
trabalho em situações de grupo ou equipe, a mudar os meios com os quais eles trabalham juntos
e a desenvolver o diagnóstico e as habilidades de solução de problemas que eles necessitam para
poder aumentar sua eficácia.
2. Desenvolvimento de equipes. É uma técnica de alteração comportamental na qual grupos de
pessoas de vários níveis e áreas reúnem-se sob a coordenação de um consultor e criticam-se
mutuamente, procurando um ponto de encontro em que a colaboração seja mais frutífera,
eliminando-se as barreiras interpessoais de comunicação através do esclarecimento e
compreensão das suas causas. Cada equipe auto-avalia seu desempenho e comportamento através
de determinadas variáveis específicos de cada departamento, proporcionando uma predisposição
sadia para a criatividade e a inovação.
O objetivo é criar e desenvolver equipes sem diferenças hierárquicas e sem os interesses
específicos de cada departamento dos quais se originam os participantes. Cada equipe é
coordenada por um consultor,cuja atuação varia enormemente, para tornar a equipe mais sensível
aos seus processos internos de metas,participação, confiança mútua, comunicação de sentimentos
.McGregor32 recomenda uma escala para avaliar a eficiência da equipe

Outro objetivo é diagnosticar as barreiras para o desempenho eficaz da equipe, fortalecer o senso
de unidade entre seus membros, incrementar relações entre os membros, melhorar o
cumprimento das tarefas e o processo de trabalho do grupo. Muitas organizações não satisfeitas
com o desenvolvimento de equipes estão realizando uma etapa mais avançada: o empowerment
ou fortalecimento de equipes. Trata-se de dar mais ênfase, força, liberdade e 4. Técnicas de
intervenção para relações intergrupais

A principal técnica de DO para as relações intergrupais é a técnica das reuniões de confrontação.


Reuniões de confrontação constituem uma técnica de alteração comportamental a partir da
atuação de um consultor interno ou externo (chamado terceira parte), como moderador. Dois
grupos antagônicos em conflito (por desconfiança recíproca, discordância, antagonismo,
hostilidade etc.) podem ser tratados através de reuniões de confrontação, nas quais cada grupo se
auto-avalia, bem como avalia o comportamento do outro, como que se colocado frente a um
espelho. Nas reuniões, cada grupo apresentaao outro os resultados das suas avaliações e é
interrogado no que se refere às suas percepções. Segue-se uma discussão, inicialmente acalorada,
tendendo a uma posição de compreensão e de entendimento recíprocos quanto ao
comportamento das partes envolvidas. O consultor facilita a confrontação, com isenção de
ânimo, ponderando as críticavalor às equipes.

4. Técnicas de intervenção para relações intergrupais

A principal técnica de DO para as relações intergrupais é a técnica das reuniões de confrontação.


Reuniões de confrontação constituem uma técnica de alteração comportamental a partir da
atuação de um consultor interno ou externo (chamado terceira parte), como moderador. Dois
grupos antagônicos em conflito (por desconfiança recíproca, discordância, antagonismo,
hostilidade etc.) podem ser tratados através de reuniões de confrontação, nas quais cada grupo se
auto-avalia, bem como avalia o comportamento do outro, como colocado frente a um espelho.
Nas reuniões, cada grupo apresenta
Lao outro os resultados das suas avaliações e é interrogado no que se refere às suas percepções.
Segue-se uma discussão, inicialmente acalorada, tendendo a uma posição de compreensão e de
entendimento recíprocos quanto ao comportamento das partes envolvidas. O consultor facilita a
confrontação, com isenção de ânimo, ponderando as crítica orientandos a discussão para a
solução construtiva do conflito, eliminando as barreiras intergrupais. 33

5. Técnicas de intervenção

para a organização como um todo


A principal técnica de DO para toda a organização é a retroação de dados. Retroação de dados ou
feedback de dados, ou ainda técnica de levantamento e suprimento de informações é uma técnica
de mudança de comportamento que parte do princípio de que quanto mais dados cognitivos o
indivíduo recebe,tanto maior será a sua possibilidade de organizar os dados e agir criativamente.
A retroação de dados proporciona aprendizagem de novos dados a respeito da própria pessoa,
dos outros, dos processos grupais ou da dinâmica de toda a organização - os quais nem sempre
são levados em consideração. A retroação refere-se às atividades e processos que "refletem"e
"espelham" a maneira pela qual a pessoa, o grupo ou a organização é percebida ou visualizada
pelas demais pessoas, grupos ou organizações.34 A retroação de dados requer um fluxo de
informações na organização, por meio de:
1. Distribuição interna de informações para determinadas posições-chave.
2. Documentação e distribuição de resultados de pesquisas interquanto mais dados cognitivos o
indivíduo recebe,tanto maior será a sua possibilidade de organizar os dados e agir criativamente.
A retroação de dados proporciona aprendizagem de novos dados a respeito da própria pessoa,
dos outros, dos processos grupais ou da dinâmica de toda a organização - os quais nem sempre
são levados em consideração. A retroação refere-se às atividades e processos que "refletem"e
"espelham" a maneira pela qual a pessoa, o grupo ou a organização é percebida ou visualizada
pelas demais pessoas, grupos ou organizações.34
A retroação de dados requer um fluxo de informações na organização, por meio de:

3. Discussões periódicas entre pessoas de diferentes áreas da organização.


4. Palestras sobre assuntos internos, programas e planos de trabalho

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