Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PSICOLOGIA
THE APPLICABILIDADE DA COMUNICAÇÃO NA
PSICOLOGIA
M. Leiria marianaleiria99@gmail.com
Universidade Autónoma de Lisboa, Portugal
I. Correia
Universidade Autónoma de Lisboa, Portugal
M. Pinto
Universidade Autónoma de Lisboa, Portugal
S. Galvão
Universidade Autónoma de Lisboa, Portugal
M. Lapa Esteves mlesteves@autonoma.pt
Universidade Autónoma de Lisboa (UAL), Portugal
International Journal of Developmental and Educational Psychology, vol. 1, núm. 1, pp. 435-442,
2020
Resumo:Este trabalho tem como objetivo explicar como a comunicação afeta o indivíduo, quer a nível
organizacional, quer a nível clínico. Começamos assim por definir quais os aspetos inerentes à
comunicação, os diferentes tiposde comunicação e como estes têm diferentes resultados nas relações
sociais. De seguida, explicamos o quãoimportante é a comunicação e o tipo de comunicação adequado no
ambiente organizacional e no clínico,demonstrando uma situação especifica de burnout, cuja falha de
comunicação atrapalhou e prejudicou a vida deindivíduos, no contexto organizacional; e ainda como a
comunicação, ou a comunicação assertiva mais especi-ficamente, tem impacto nas relações conjugais.
Torna-se assim urgente a tomada de consciência de que deve-mo-nos abrir para A COMUNICAÇÃO.
Abstract:This article aims to explain how communicationaffects the individual, both organizationally
and clinically. We begin by defining what are the inherent aspects ofcommunication, the different types of
communication, and how they have different outcomes in social relations-hips. Then we explain the
importance of communication and the right type of communication in the organizationaland clinical
environment, demonstrating a specific burnout situation where communication failure has disruptedand
damaged people’s lives in the organizational context and also how communication, or assertive
communication, has an impact on marital relations. This makes it urgent to become aware that we must
open ourselves toCOMMUNICATION.
INTRODUÇÃO
Existem cada vez mais métodos de comunicação, uma vez que embora esteja tudo
praticamente confinado em aparelhos como o telemóvel ou o computador, cada
aplicação instalada nos mesmos, terá a sua especificidadee permitirnos-á comunicar
com outras pessoas de diferentes maneiras.
No entanto, este trabalho tem como objetivo mostrar como um psicólogo pode
comunicar de forma saudávele intervir de modo a ensinar outros a fazer o mesmo, para
que as suas vidas melhorem, na medida em que serãomais felizes, tornar-se-ão pessoas
mais motivadas a fazer diversas tarefas, e poderão ser pessoas mais produtivas.
DESENVOLVIMENTO
A escuta ativa é uma técnica de comunicação que implica que, durante um diálogo
ou processo de comunicação, o recetor comece por interpretar e compreender a
mensagem que o emissor lhe transmite. Parece claro que quem ouve deva estar a
prestar atenção ao que lhe é dito, mas nem sempre isso é verdade, pois boa parte da
informação que é transmitida pode ser mal interpretada ou pode nem ser ouvida com
atenção pelo ouvinte. Émuito frequentemente isto acontecer devido à falta de atenção
por parte do ouvinte, stress ou outras variáveis razões.
Na escuta ativa, para além de ser necessário escutar com atenção o emissor, é
também fundamental prestaratenção aos gestos e emoções demonstrados pelo emissor,
durante todo o processo de comunicação, para queo recetor consiga compreender e
interpretar a mensagem que lhe é transmitida, pois ouvir não é escutar.
-Atitude discrepante: faz a distinção do que foi combinado do que está a ocorrer no
momento;
Burnout O trabalho tem grande valor na vida dos humanos, pois investimos grande
parte na elaboração e no empenhono trabalho, ocupando maior parte da nossa vida. No
entanto, o trabalho nem sempre proporciona um bom crescimento, reconhecimento e
independência profissional, pois podem causar problemas de desagrado, desinteres-se,
irritação e extenuação (Pereira, 2002).
Foi Fregenbauer (1974, citado em Pereira, 2002) quem aplicou o termo Burnout no
sentido que usamos hoje.
O burnout refere-se àquilo que deixou de trabalhar por completa falta de energia
(França, 1987, citado em Carlotto, 2002), sucede-se quando o trabalhador perde a
ligação que possui com o seu trabalho, começando adeixar de se importar com tudo e a
achar que tudo o que faz é inútil não valendo a pena sequer continuar a fazê-lo, ou
seja, o trabalhador deixa de perceber o sentido da sua relação com o seu trabalho. A
síndrome Burnout édefinida por Maslach e Jackson (1981, citado em Carlotto, 2002)
como “uma reação à tensão emocional crônicagerada a partir do contato direto e
excessivo com outros seres humanos, particularmente quando estes estão preocupados
ou com problemas. Cuidar exige tensão emocional constante, atenção perene; grandes
responsabilidades espreitam o profissional a cada gesto no trabalho. O trabalhador se
envolve afetivamente com os seusclientes, se desgasta e, num extremo, desiste, não
aguenta mais, entra em Burnout.”
Foram feitos variados estudos para identificar quais as causas do burnout. Farber
(1991, citado em Carlotto,2002) partia do pressuposto de que estas causas são uma
combinação de fatores individuais, organizacionais esociais, sendo que esta interação
iria produzir uma perceção de baixa valorização profissional, tendo como resultado o
burnout.
O trabalho do psicólogo reside nas relações interpessoais e, sendo que tem que criar
uma relação de confiança e segura, a comunicação é essencial na mesma, assim como
a forma como comunica.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Alberti, R., & Emmmons, M. (2008). Your perfect right .9ª ed). California: Impact Publishers
Codo, W., & Vasques-Menezes, I. (1999). O que é burnout. Educação: carinho e trabalho, 2,
237-254.
Corkindale, G. (2010). Why Are France Telecom Workers Comminttig Suicide?. In Harvard
Business Review
Del Prette, Z. A., & Del Prette, A. (1999). Psicologia das habilidades sociais: terapia e
educação. Vozes.
Del Prette, Z. A. P., Villa, M. B., de Freitas, M. G., & Del Prette, A. (2008). Estabilidade
temporal do inventário dehabilidades sociais conjugais (IHSC). Avaliação Psicológica,
7(1), 67-74.
Kubany, E. S., Richard, D. C., Bauer, G. B., & Muraoka, M. Y. (1992). Impact of assertive
and accusatory commnication of distress and anger: A verbal component
analysis. Aggressive Behavior, 18(5), 337-347.
Mosmann, C., & Falcke, D. (2011). Conflitos conjugais: motivos e frequência. Revista da
SPAGESP, 12(2), 5-16.
Mosmann, C., Wagner, A., & Féres-Carneiro, T. (2006). Qualidade conjugal: mapeando
conceitos. Paidéia,16(35), 315-325.
Norgren, M. D. B. P., Souza, R. M. D., Kaslow, F., Hammerschmidt, H., & Sharlin, S. A.
(2004). Satisfação conjugal em casamentos de longa duração: uma construção possível.
Estudos de Psicologia, 9(3), 575-584.
Selli, M. S., Remião, J. A. A., & Axt, M. (2011). A escuta como possibilidade de
reflexão/construção de uma pratica dialógica. Anais do XVI seminário internacional de
educação, Cachoeira do Sul, 464-476.
Wendling, M. I. (2007). O casamento na contemporaneidade: Construindo espaços para o Eu e
o Nós na relação.Pensando Famílias, Porto Alegre, 11(1), 87-105.