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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO MÉDIO DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO/ UÍGE

ÁREA DE FORMAÇÃO: INFORMÁTICA


CURSO DE INFORÁTICA DE GESTÃO

PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL


(PAP)

CONCEPÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM
SISTEMA DE GESTÃO DE PEQUENAS E
MÉDIAS EMPRESAS COMERCIAS, CASO
“ANGO-ALISSAR”

Por :
MARCELINA SIMÃO FRANCISCO

UÍGE/2020
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO MÉDIO DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO/ UÍGE
ÁREA DE FORMAÇÃO: INFORMÁTICA
CURSO DE INFORÁTICA DE GESTÃO

PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL


(PAP)

CONCEPÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM
SISTEMA DE GESTÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS
EMPRESAS COMERCIAS, CASO “ANGO-
ALISSAR”

Por:

MARCELINA SIMÃO FRANCISCO

Monografia apresentada ao Instituto Médio de


Administração e Gestão do Uíge como parte do requisito
parcial para obtenção do grau de Técnico Médio no
Curso de Informática de Gestão.

Orientador:
Eng. Família António Cabando

UÍGE/2020
DECLARAÇÃO DE HONRA

Marcelina Simão Francisco aluna finalista do Instituto Médio de Administração e


Gestão do Uíge, do curso de Informática de Gestão, matriculado nesta Instituição de ensino
médio, sob nº 1577, declara por sua honra académica que o presente trabalho é de sua autoria.
Fruto de pesquisa cientifica com consultas bibliográficas e/ou Web grafia mencionadas
respectivamente.

Uíge/_______/________/2020

A Candidata

_________________________________

Marcelina Simão Francisco

O Tutor

__________________________________
Eng. Família António Cabando

i
ÍNDICE
DECLARAÇÃO DE HONRA .................................................................................................................... i
ÍNDICE ................................................................................................................................................ ii
DEDICATÓRIA...................................................................................................................................... v
AGRADECIMENTO .............................................................................................................................. vi
EPÍGRAFE .......................................................................................................................................... vii
RESUMO .......................................................................................................................................... viii
ABSTRACT .......................................................................................................................................... ix
LISTA DE TABELAS ............................................................................................................................... x
LISTA DE FIGURAS .............................................................................................................................. xi
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS..................................................................................................... xii
0. - INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 1
0.1- PROBLEMÁTICA........................................................................................................................... 2
0.2- HIPÓTESES .................................................................................................................................. 2
0.3- OBJECTIVO GERAL ....................................................................................................................... 2
0.4- OBJECTIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................................ 2
0.5- MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADAS ............................................................................................. 3
0.5.1- Métodos Utilizados .............................................................................................................. 3
0.5.2- Técnicas Utilizadas ............................................................................................................... 3
0.6- DELIMITAÇÃO TEMA ................................................................................................................... 3
0.7- ESCOLHA E INTERESSE DO TEMA ................................................................................................. 3
0.8- DIFICULDADES ENCONTRADAS .................................................................................................... 4
0.9- ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO .................................................................................................. 4
CAPITULO I - ESTUDO DO EXISTENTE .................................................................................................. 5
1.1 SITUAÇÃO ACTUAL DA INSTITUIÇÃO……………………………………………………………………………………………..5
1.1.1 - Definição De Actividades Exercidas ...................................................................................... 5
1.1.2 - Breve Historial ..................................................................................................................... 5
1.1.3 - Localização Geográfica ........................................................................................................ 6
1.1.4 - Situação Jurídica .................................................................................................................. 6
1.2 - ESTRUTURA ORGANIZACIONAL .................................................................................................. 6
1.3 - ORGANIGRAMA ......................................................................................................................... 6
1.3.1 - Apresentação do Organigrama ............................................................................................ 7
1.4 - DESCRIÇÃO DOS POSTOS DE TRABALHO ..................................................................................... 7
1.5 - ANÁLISE DOS RECURSOS E DESCRIÇÃO DOS DOCUMENTOS ....................................................... 8
1.5.1 - Documentos Utilizados ........................................................................................................ 8

ii
1.6 - DESCRIÇÃO DOS RECURSOS........................................................................................................ 9
1.6.1- Recursos Humanos ............................................................................................................... 9
1.6.2 - Recursos Matérias ..............................................................................................................10
1.6.3 - Recursos Financeiros ..........................................................................................................11
1.7 - CRÍTICAS E PROPOSTAS DE NOVAS SOLUÇÕES ...........................................................................11
1.7.1 - Recursos Humanos .............................................................................................................11
1.7.2 - Recursos Matérias ..............................................................................................................11
1.7.3 - Recursos Financeiros ..........................................................................................................12
1.8 - PROPOSTAS DE NOVAS SOLUÇOES ............................................................................................12
1.8.1 - Solução Material ................................................................................................................12
1.8.2 - Solução Informática ............................................................................................................12
CAPITULO II – FUNDAMENTOS SOBRE BASE DE DADOS .....................................................................13
2.1 - GENERALIDADE DAS BASE DE DADOS ........................................................................................13
2.1.1-Conceitos .............................................................................................................................13
2.1.2 - Vantagens e Desvantagens .................................................................................................13
2.1.2.1 - Vantagens .......................................................................................................................13
2.1.2.2 - Desvantagens ..................................................................................................................14
2.2 - BREVE HISTORIAL DAS BASES DE DADOS ...................................................................................14
2.2.1 - Base de dados na década de 60 ..........................................................................................14
2.2.2 - Modelo de dados em rede ..................................................................................................14
2.2.3 - Modelo de dados hierárquicos ...........................................................................................15
2.2.4 - Base de dados na década de 70 ..........................................................................................15
2.2.5 - Base de dados em 1976 ......................................................................................................15
2.2.6 - Metade dos anos 80 ...........................................................................................................15
2.2.7 - Base de dados no início dos anos 90 ...................................................................................15
2.2.8 - Final dos anos 90 ................................................................................................................16
2.2.9 - Base de dados no século 21 ................................................................................................16
2.2.10 - Base de dados em 2003 ....................................................................................................16
2.3 -MODELOS DE BASE DE DADOS ...................................................................................................16
2.3.1 -Modelo Hierárquico ............................................................................................................16
2.3.2 -Modelo em Rede .................................................................................................................17
2.3.3 -Modelo relacional ...............................................................................................................17
2.4 - CARACTERISTICAS DAS BASES DE DADOS RELACIONAIS .............................................................18
2.4.1 – Vantagens das bases de dados relacionais .........................................................................18
2.5 -SISTEMA DE GESTÃO DE BASES DE DADOS .................................................................................19

iii
2.5.1-História dos Sistemas de Gestão de Base de Dados ..............................................................19
2.6 -TIPOS DE SISTEMAS DE GESTÃO DE BASE DE DADOS ..................................................................19
2.7 -MODELO ENTIDADE RELACIONAMENTO (MER) ..........................................................................20
2.7.1-Entidades .............................................................................................................................20
2.7.2-Relacionamentos (Relações) .................................................................................................21
2.7.3-Atributos ..............................................................................................................................21
2.8 -CARDINALIDADE.........................................................................................................................22
2.8.1 - Tipos de Cardinalidades ......................................................................................................22
2.9 -PROCESSO DE NORMALIZAÇÃO ..................................................................................................22
2.9.1 - Primeira Forma Normal – (1FN) ..........................................................................................23
2.9.2- Segunda Forma Normal – (2FN) ...........................................................................................23
2.9.3- Terceira Forma Normal – (3FN) ...........................................................................................23
2.10 - SEGURANÇA DAS BASES DE DADOS .........................................................................................23
CAPITULO.III - CONCEPÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO NOVO SISTEMA DE INFORMATIZADO................25
3.1-Modelagem de Dados .............................................................................................................25
3.1.1-Modelação Conceptual.........................................................................................................25
3.1.2 - Modelo Conceptual de dados (MCD) ..................................................................................25
3.1.3 - Apresentação do Modelo Conceptual de dados Bruto (MCDB) ...........................................25
3.1.4-Passagem do MCDB para o MCDV ........................................................................................26
3.1.5-Ilustração do modelo conceptual de dados valido (MCDV) ...................................................27
3.1.5.1 - Ilustração do modelo conceptual de dados valido (MCDV) ...............................................27
3.1.6 - Modelo lógico de dados (MLD) ...........................................................................................28
3.1.7-Modelo físico de dados (MFD) ..............................................................................................29
3.1.7.1-Ilustração do modelo Físico de dados ................................................................................29
3.2 - ESCOLA DO SGBD ......................................................................................................................31
3.3 - ESCOLA E CONFIGURAÇÃO DO MATERIAL .................................................................................31
3.3.1 - Aspecto Hardware ..............................................................................................................31
3.3.2 - Aspecto Software ...............................................................................................................31
3.4 - MÁSCARAS DE DIGITAÇÃO ........................................................................................................32
CONCLUSÃO .....................................................................................................................................34
SUGESTÕES .......................................................................................................................................35
GLOSSÁRIOS .....................................................................................................................................35
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIAS ............................................................................................................36
ANEXOS………………………………………………………………………………………………………………………………………………..

iv
DEDICATÓRIA
A minha filha Jovita Francisco Manuel que é a força da minha espiração, em especial
as minhas avós: Inês Manuel e Antonica Manuel.

v
AGRADECIMENTO

Agradeço primeiramente a Deus todo poderoso, que me facultou para a elaboração do


presente trabalho, e a minha mãe Antonica Mateus Simão, aos meus amigos: Distinto Bunga,
Isías Ernesto Kindoke, Luyeye Pedro Lopes, Laurinda Anastácio, Ivone de Castro Mafua, aos
meus familiares: Manuel Mateus Simão e Mendes Mateus Simão, e agradeço em aqueles que
me ajudaram direita e indireictamente.
Também agredeço a todos professores do IMAG-UÍGE, em especial ao professor Engº
Família António Cabando , Nsanda Aldereth dos Santos Miango , Gaspar Mendes.
Também agredeço aos meus colegas Meridiana, Juliana Marques, Joaquim Songui
Banvuama.

vi
EPÍGRAFE

“A mente que se abre a uma nova ideia, jamais voltará ao


seu tamanho original”.
Autor: Albert Einstein

vii
RESUMO

Na maioria das instituições públicas ou privadas, precisam de sistema de informação


tais como bancos de dados, sistemas de gestão de vendas e outros.
O trabalho surge após a percepção das dificuldades em que as instituições enfrentam
no fornecimento das informações e não só, no que tange os acessos as informações de dados
de vendas , principalmente nos períodos em que estes (funcionários) se encontram de férias,
daí surge a necessidade de conceber e implementar este projecto para ANGO-ALISSAR
O quotidiano das pessoas sem as tecnologias, quase se tornou indispensável o uso destas
ferramentas, neste trabalho focamos como objectivo principal, concepção e implementação de
um sistema para gestão de pequenas e médias empresas, de uma forma ou outra contribuirá na
boa imagem da empresa, facilitando a circulação das informações aos utentes da mesma.
Termina-se então esta memória monográfica, reiterando os agradecimentos manifestados
anteriormente.

Palavras-chaves: Concepção, Implementação, Sistema, Gestão, Vendas.

viii
ABSTRACT

In most public or private institutions, they need information systems such as databases,
sales management systems and others.
The work comes after the perception of the difficulties that the institutions face in
providing the information and not only, regarding access to the sales data information, mainly
in the periods when these (employees) are on vacation, hence the need to design and
implement this project for ANGO-ALISSAR.
The daily lives of people without technologies, the use of these tools has almost
become indispensable. In this work we focus as the main objective, design and
implementation of a system for the management of small and medium-sized companies,
which in one way or another will contribute to the good image of the company, facilitating the
circulation of information to users. This monographic memory is then ended, reiterating the
acknowledgments previously expressed.
Keywords: Conception, Implementation, System, Management, Sales.

ix
LISTA DE TABELAS

Tabela nº 01: Descrição dos Recursos Humanos .................................................................... 9


Tabela nº 02: Descrição dos Recursos Materiais ................................................................... 11
Tabela nº 03: Ilustração do Modelo Físico de Dados ............................................................ 29

x
LISTA DE FIGURAS

Figura nº 01 :Organigrama Geral da Empresa ANGO-ALISSAR. .......................................... 7


Figura nº 02: Modelo Hierárquico. ....................................................................................... 17
Figura nº 03: Modelo em Rede. ............................................................................................ 17
Figura nº 04: Modelo Relacional .......................................................................................... 18
Figura nº 05: Modelo Entidade-Relacionamento .................................................................. 20
Figura nº 06: Modelo conceptual de dados bruto .................................................................. 26
Figura nº 07: Modelo conceptual de dados Validos .............................................................. 27
Figura nº 08: Modelo lógico de dados ................................................................................. 28
Figura nº 09: Tela de Splash (Inicialização).......................................................................... 32
Figura 10: Tela de Login ...................................................................................................... 32
Figura 11: Tela Principal ...................................................................................................... 33

xi
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

PAP: Prova de Aptidão Profissional.


BD: Base de Dados.
MCDV: Modelo Conceptual de Dados Válidos.
MCDB: Modelo Conceptual de Dados Bruto.
MLD: Modelo Lógico de Dados.
MFD :Modelo físico de dados
SGBD: Sistema de Gestão de Base de Dados.
CODASYL: Comitê Para Linguagem de Sistema de Dados.
IMS: Sistema de Gestão de Informação.
SGBDR: Sistema de Gestão de Base de Dados Relacional.
IBM:Máquinas de Negócios Internacionais
MER: Modelo Entidade Relacionamento.
DER: Diagrama Entidade-Relacionamento.
SQL: Linguagem Estruturada de Consulta.
PDAs: Assistente Digital Pessoal.

xii
0. - INTRODUÇÃO

No mundo actual a tendência de utilização de serviços ou prestação de serviços com


sistemas informatizados tem sido uma repercussão muito grande tanto nas empresas de
grandes porte, pequenas e médias, visto que a informática tem sido o centro das atenções a
nível mundial.
Hoje em dia no mundo actual as tecnologias estão cada vez mais avançadas e com
uma tendência de utilizar os sistemas capazes de fluir nas prestações de serviços, com
sistemas de vendas, actualmente tem tido uma vantagem muito ampla na sociedade, nas
empresas como nas organizações. O computador é um conjunto de circuito electrónico que
tem como o propósito de auxílio no homem nos mais variados tipos de tarefas.

Nos tempos de hoje torna-se indispensável a utilização de um Sistema de Gestão de


para pequenas e médias empresas comercias, que atende todas as necessidades que qualquer
tipo de empresas seja público ou privado.

O uso de sistema de gestão para pequenas e médias empresas tem sido um veículo
cada vez mais abrangente nas organizações institucionais, que seja elas particular ou estatais.

1
0.1- PROBLEMÁTICA

Consiste na questão ou preocupação que pretendemos responder na totalidade, em


parte ou descarta-la com a pesquisa. Face ao funcionamento da empresa no acto de gestão de
pequena e média empresa caso concreto a empresa ANGO-ALISSAR do Uíge, permite-nos
fazer as seguintes perguntas:

1. Será que existe um sistema para gestão de venda na empresa?


2. A gestão de venda na empresa é eficaz?

0.2- HIPÓTESES
Hipótese é uma resposta provisória ao problema, com intenções de ser posteriormente
demonstrada. A hipótese é necessariamente uma afirmação, que consiste em uma resposta à
pergunta definida como problema. Para que isto seja possível vamos evidenciar esforços para
verificar que:
1. Sim, mas o mesmo precisa de uma nova versão.
2. Não.

0.3- OBJECTIVO GERAL


Objectivo geral do presente trabalho é a concepção e implementação de um sistema de
gestão para pequenas e médias empresas.

0.4- OBJECTIVOS ESPECÍFICOS


 Facilitar o processo de venda;
 Efectuar vendas e manter no momento ideal;
 Acessar rapidamente as informações do sistema;
 Criar Produtividade na empresa;
 Contribuir para melhoria no processo de gestão de venda na empresa;
 Incluir dados relacionados (relatórios de venda e facturas);

2
0.5- MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADAS

0.5.1- Métodos Utilizados


 Método estrutural: possibilitou-nos analisar detalhadamente a composição tanto
estrutural como funcional da empresa ANGO-ALISSAR.
 Método analítico: permitiu-nos fazermos o estudo detalhado do problema em causa,
principalmente na recolha de dados através de questionários e entrevistas aplicadas aos
responsáveis da organização com efeito de determinar a natureza do trabalho.
 Método histórico: Este método possibilitou-nos conhecer a historial da mesma
empresa.

0.5.2- Técnicas Utilizadas


 Técnica de observação: com esta empregamos para verificar ou constatar em foco a
área de tratamento de dados, a existência ou não de um programa (Software)
determinado, sendo um facto que contribuiu no enriquecimento desta monografia.
 Técnica de entrevista: desta forma permitiu-nos fazer algumas perguntas directas, que
possibilitaram-nos recolher de algumas informações úteis, acerca do funcionamento
do nosso domínio de estudo.

0.6- DELIMITAÇÃO TEMA


Sabemos que, não podemos fazer abordagem do tema sem o delimitamos. Com este
propósito delimitamo-lo de seguinte forma:
Em terno de espaço a nossa pesquisa limitou-se na empresa ANGO-ALISSAR. Em
termo de tempo os dados expostos no nosso trabalho compreendem no período de julho a
Setembro de 2020.
Também delimitamos que o nosso sistema efectuará as actividades (cadastro de
produtos, usuários).

0.7- ESCOLHA E INTERESSE DO TEMA


A motivação inicial para a escolha e interesse do tema denominado “Concepção e
Implementação de um Sistema de Gestão para Pequena e Médias Empresa, caso ANGO-
ALISSAR” é a criação, de um sistema para gerir as vendas. Visto que, tem sido uma grande
dor de cabeça gerir as vendas nas empresas. Outro grande interesse deste tema é a obtenção de
grau de Técnico Médio de Informática de Gestão.

3
0.8- DIFICULDADES ENCONTRADAS
Na criação de um sistema, exigem muitas variantes e cada uma com sua natureza, tais
como, humanos, financeiros, matérias bem como o tempo que é algo uma vez perdido não se
recupera.
A pouca oferta das bibliotecas a nível provincial, esteve presente nas nossas
dificuldades, a fraca participação do pessoal da empresa (ANGO-ALISSAR), a baixa
capacidade do sinal de Internet fornecido pelas operadoras presentes no mercado local e as
condições climáticas. Foi necessária a mão de todos para que pudéssemos ultrapassarmos as
mesmas.

0.9- ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO


O nosso trabalho está subdividido em três capítulos conforme se segue abaixo, além
dos elementos pré-textuais e pós-textuais.

CAPITULO.I-ESTUDO DO EXISTENTE
CAPITULO.II-GENERALIDADE SOBRE BASE DE DADOS
CAPITULO.III-CONCEPÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO NOVO SISTEMA
INFORMATIZADO

4
CAPITULOI-ESTUDO DO EXISTENTE

1.1 - SITUAÇÃO ACTUAL DA INSTITUIÇÃO


A empresa ANGO-ALISSAR é uma instituição que exerce actividades de
comercialização de produtos alimentares, esta sedeada em Luanda, com filiares em vários
pontos do país, o nosso sistema de estudo refere se a uma filiar situada na nossa província.
Esta empresa realiza actividades de vendas de produtos alimentares.

1.1.1 - Definição De Actividades Exercidas


A empresa ANGO-ALISSAR é uma instituição que exerce actividades de
comercialização de produtos alimentares à grossa e a retalho, está sedeada em Luanda, Filiais
em várias partes do país, o nosso trabalho de estudo refere-se a uma filial situada na nossa
província (Uíge).

1.1.2 - Breve Historial


A ANGO-ALISSAR foi fundada no dia 27 de abril de 1992 em Luanda (capital de
Angola), por sua natureza jurídica é uma sociedade por quota. É uma sociedade Limitada cujo
os seus sócios não identificados, de diferentes nacionalidades, na sua maioria são libaneses. A
Ango-alissar comércio industrial limitada sedeada em Luanda, Município da Ingombota rua
Amílcar Barca nº 5 no 1º andar, a empresa hoje em dia tem mais de 2000 trabalhadores e 95%
deles são angolanos.
Ano após anos, a empresa cresce e torna-se líder da distribuição de produtos
alimentares. E também hoje em dia está implementada em 12 províncias de Angola.
No entanto, no mês de Julho de 2011 esta empresa chegou na província do Uíge na rua
industrial, que antigamente era uma fábrica de café, mas houve necessidade de reabilitação do
edifício, porque havia carência de algumas transformações com os investimentos, deu início
com as suas actividades económicas no dia 26 de Julho de 2011, a empresa começou com 19
trabalhadores onde incluía o director geral e o gerente, e depois houve necessidade de ter um
fiel de stock para o melhor controlo das mercadorias. Com a evolução da empresa já em 2013
houve a necessidade de aumentar mais um posto de trabalho que fica situado na Bangola,
Filial Uíge.

5
1.1.3 - Localização Geográfica
ANGO-ALISSAR, geograficamente está localizada na província do Uíge, no
município do Uíge, concretamente na Bangola com as seguintes mediações:
 Ao Norte está localizado com bairro Kakiuia;
 Ao Sul está localizado com bairro Kapote;
 Ao Este está localizado com bairro Candombe;
 Ao Oeste está localizado com o centro da cidade.

1.1.4 - Situação Jurídica


A ANGO-ALISSAR é organismo privado que está sob tutela do Ministério do
comércio destinada a venda de produtos alimentares. A situação jurídica da instituição, tem
haver com a operacionalização de assegurar a vendas de produtos diversos com boas
qualidades. Como costa no direito comercial do código civil 60º, 14/06/2006, da constituição
da Republica de Angola.

1.2 - ESTRUTURA ORGANIZACIONAL


A ANGO-ALISSAR comércio Indústrial Filial do Uíge tem a seguinte forma
estrutural:
 Director;
 Gerente;
 Auxiliar Administrativo;
 Auxiliar do Stock;
 Fiéis de Armazém;
 Estivador;
 Operador do Caixa;
 Motorista;
 Auxiliares de Limpeza;

1.3 - ORGANIGRAMA
Organigrama é um sistema que define a estrutura orgânica ou a hierarquia das
estruturas funcionais de uma empresa. Neste descreve-se as subdivisões da mesma e a
interdependência no seu funcionamento.

6
1.3.1 - Apresentação do Organigrama
Figura nº 01 :Organigrama Geral da Empresa ANGO-ALISSAR.

Director

Gerente

Auxiliar
Auxiliar de Stock Fiel de Armazem
Administrativa

Auxiliar de Operador de
Estivador Motorista
Limpeza Caixa
Fonte: Área Administrativa da ANGO-ALISSAR

1.4 - DESCRIÇÃO DOS POSTOS DE TRABALHO


A descrição dos postos de trabalho que encontramos é o seguinte: Descrição dos
documentos e a descrição dos recursos.
 Director: refere-se a uma pessoa que tem como a principal tarefa da direcção de
dirigir o pessoal que se encontram ao seu poder e guia-los da melhor maneira para
obter a satisfação do objectivo fixado.
 Gerente: refere-se a pessoa que em determinada empresa ou organização tem a
responsabilidade de guiar aos demais, de executar e dar ordens e de conseguir que as
tarefas sejam cumpridas de maneira correcta com o objectivo de promover a
organização.
 Auxiliar administrativo: refere-se ao profissional que presta assistência na área
administrativa de uma empresa, auxiliando o administrador e suas actividades
rotineiras e no controle de gestão financeira, administração, organização de arquivos,
gerência de informação revisão de documentos entre outras actividades.
 Auxiliar do Stock: refere-se a uma responsabilidade de um assistente de stock que faz
a triagem de lotes, verificar a organização do stock fazer a manutenção do stock

7
através de relatórios e registos diários, realizar a assistência durante carga e descarga
facilitar o manuseio das mercadorias.
 Fiéis de Armazém: refere-se ao trabalhador que recebe e armazena e entrega
matérias-primas, ferramentas, matérias, equipamentos e outras mercadorias.
 Estivador: refere-se ao técnico responsável pela colocação, retirada ou arrumação de
cargas nos porões ou sobre o convés de embarcação principal.
 Operador do Caixa: refere-se ao profissional responsável por trabalhar com
atendimento ao público com pagamento, recebimento de valores, fechamento de caixa
e emissão de notas fiscais.
 Motorista: refere-se no pessoal que faz o transporte das mercadorias, matérias/primas,
ferramentas, matérias, equipamentos e outras mercadorias.
 Auxiliares de Limpeza: refere-se ao pessoal que trata da higiene da instituição em
seus mínimos detalhes, janelas, vidros, banheiros e chão etc.

1.5 - ANÁLISE DOS RECURSOS E DESCRIÇÃO DOS DOCUMENTOS


Descrição dos Documentos Os documentos são processados pelos computadores,
armazenados de forma parcial (não possuem base de dados) e em arquivos físicos.

1.5.1 - Documentos Utilizados


Na empresa Ango-alissar, para gestão de vendas utilizamos os documentos seguintes:
 Facturar preforme: é os documentos que o cliente pode pedir quando o pretende que
monitoria de um conjunto de produto que pretende comprar num futuro próximo.
 Factura: Documento comprovativo de uma venda.
 Nota de entrega: é um documento que o fiel de armazém entrega ao cliente com a
confirmação de carimbos e assinaturas para o cliente que comprem mercadorias com
quantidades elevadas.
 Ficha de controlo de stock: é um documento que se controla a entrada e saída de
produtos no armazém.
 Nota de balanço: Controlo as vendas, e o estado da empresa (activo e o passivo da
empresa).

8
1.6 - DESCRIÇÃO DOS RECURSOS
Neste ponto iremos abordar sobre os recursos humanos, matérias e financeiros em uso
na empresa em estudo até a data presente das nossas pesquisas.

1.6.1- Recursos Humanos


Recursos humanos é o órgão da instituição cuja sua missão é fazer com que a mesmo
alcance os seus Objetivos, e garanta uma relação trabalhista proveitosa em prol da
organização, é um dos recursos primordial, que garantem o bom funcionamento de uma
organização.
Tabela nº 01: Descrição dos Recursos Humanos

Nº de Função Responsabilidade Qualificação Área de


Elementos Formação
1 Director Coordenador Técnico Contabilidade e
todas as superior Gestão
actividades que Empresarial
ocorrem no
estabelecimento
da empresa.
1 Gerente Gere as Técnico ____________
actividades da superior
empresa
1 Auxiliar Diversas Técnico Gestão R.H
Administrativo superior
1 Auxiliar do Organização do Técnico Contabilidade e
Stock stock fazer a Superior Gestão
manutenção do
stock através de
relatórios e
registos diários
1 Fiéis de Armazena e Técnico _____________
Armazém entrega matérias- Superior
primas,
ferramentas,
9
matérias, e outras
mercadorias
5 Estivadores Responsável pela Técnico Médio Ciências
colocação, Económicas
retirada ou Jurídicas
arrumação de
cargas nos porões
2 Operador de Profissional Técnico ____________
Caixas responsável por Superior
trabalhar com
atendimento ao
público com
pagamento,
recebimento de
valores
4 Motoristas Que faz o Técnico médio Ciências
transporte das económicas
mercadorias. Jurídicas
6 Auxiliares de Que trata da _____________ ____________
Limpezas limpeza em geral
da instituição

Fonte: Área Administrativa da ANGO-ALISSAR

1.6.2 - Recursos Matérias


Recurso Material são formas físicas e concretas, que ajudam a alcançar um objectivo.
Os recursos materiais são bens tangíveis que oferecem produtos ou serviços em questão, entre
elas há as matérias-primas, instalações, máquinas e a terra.

10
Tabela nº 02:Descrição dos Recursos Materiais

Quantidade Descrição Marca Nº de Ano de


de Materiais Ocupantes Aquisição
13 Computadores HP 13 2011
5 Impressoras ____________ 5 2011
4 Estantes ___________ 4 2011
Arquivaria
2 Secretárias ___________ 2 2011
4 Fichas Tripula Viko 3 2011
4 Ar Tcl 4 2011
condicionado
15 Cadeiras ___________ 10 2011

Fonte: Área Administrativa da ANGO-ALISSAR

1.6.3 - Recursos Financeiros


Em termos financeiros a empresa é independente, ou seja, a empresa possui o seu
próprio orçamento. Nesta ótica têm arrecadado receitas através das suas actividades
comerciais na qual a mesma tem servido para a compra do material e para outras necessidades
desta.

1.7 - CRÍTICAS E PROPOSTAS DE NOVAS SOLUÇÕES


Este ponto abordaremos sobre as críticas e propostas de soluções, detalhando as
anomalias.

1.7.1 - Recursos Humanos


No recurso humano nota-se um atendimento desorganizado por parte dos funcionários,
não tem uma ordem de chegada cada cliente é atendido em qualquer momento sem uma
sublista ordenada.

1.7.2 - Recursos Matérias


A cerca das críticas sobre recursos materiais da empresa constatamos que há alguns
computadores que estão parados por falta de manutenção e a própria empresa em sim esta a
falta de uma rede local.

11
1.7.3 - Recursos Financeiros
Atendendo a subida do preço constante no mercado tem sido difícil a empresa reabastecer
o stock.

1.8 - PROPOSTAS DE NOVAS SOLUÇOES


Como proposta temos as seguintes:

1.8.1 - Solução Material


 Contratar técnico de informática para velar pela eficácia e manutenção dos materiais
técnicos;
 Pela empresa possuir o seu próprio orçamento devia maximizar mais o seu lucro e
minimizar os seus custos para aumentar mais no seu capital e para estar a evitar a
escasse de produtos no stock.

1.8.2 - Solução Informática


Com base os dados pesquisados na empresa, notamos que a um grande problema no
controlo de vendas, tal como não segurança das informações lentidão do processo de venda,
emissão de factura e outros factores que causam anomalias na empresa.

12
CAPITULO II – FUNDAMENTOS SOBRE BASE DE DADOS

2.1 - GENERALIDADE DAS BASE DE DADOS


Neste capitulo faremos sobre abordagem genérica das bases de dados, isto é, os
aspectos gerais das bases de dados, tais como conceitos, sistemas de gestão de base de dados,
segurança das mesmas.
Com as tecnologias que temos hoje em disponibilidade, as nossas vidas se tornaram
mais fáceis e as informações mais rápidas. Mas nem sempre foi assim, todas as informações
que conseguimos hoje de maneira rápida e fácil já forma manuseadas antes de um jeito difícil
e complexo.
Hoje com o aparecimento e utilidade de bases de dados podemos notar que a
celeridade ao armazenamento de grandes quantidades de informações e acesso as mesmas, e
minimizando assim o espaço de armazenamento e controlo mais eficaz.

2.1.1-Conceitos
Uma base de dados é uma ferramenta concebida para a recolha e organização de
informações. As bases de dados armazenam informações sobre pessoas, produtos,
encomendas, etc. Muitas bases de dados começam por ser uma lista num programa de
processamento de texto ou folha de cálculo.
Definição: Base de dados é um conjunto de informações estruturais ou armazenadas
sob forma organizada em um SGBD ou u m a colecção de dados inter-relacionados,
representando informações sobre um domínio específico1.

2.1.2 - Vantagens e Desvantagens


O uso das bases de dados actualmente já é facto relevante por nos disponibilizar uma
série de benefícios, mas nada que o homem faz é tão perfeito a ponto de não ter algumas
debilidades por isso fizemos uma pequena exploração das vantagens e desvantagens no uso
das mesmas.

2.1.2.1 - Vantagens
Porém o uso de base de dados como todo o software tem suas vantagens de desvantagens,
as vantagens que podemos relatar no uso de base de dados são:
 Rapidez na manipulação e no acesso à informação;
 Redução do esforço humano (desenvolvimento e utilização);

1
Material de apoio da 10ª Classe de Base de Dados e Redes de Computadores-2016.
13
 Disponibilização da informação no tempo necessário;
 Controle integrado de informações distribuídas fisicamente;
 Redução de redundância de informações;
 Compartilhamento de dados;
 Aplicação automática de restrições de segurança;
 Redução de problemas de integridade.

2.1.2.2 - Desvantagens
Como desvantagens temos as seguintes relações:
 Redundância e inconsistência de dados;
 Dificuldade no acesso aos dados;
 Isolamento dos dados;
 Anomalias de acesso concorrente;
 Problemas de segurança.

2.2 - BREVE HISTORIAL DAS BASES DE DADOS


Temos que voltar aos registos de bibliotecas, negócios em geral, registros policiais,
fichas de pacientes e todas as informações armazenadas de maneira impressa para consultas
posteriores. Foi lá que tudo começou. Havia um histórico muito longo de informações
armazenadas desta maneira e também uma metodologia de indexação e recuperação da
informação quando se precisava dela.

2.2.1 - Base de dados na década de 60


Os computadores se tornam parte efectiva do custo das empresas juntamente com o
crescimento da capacidade de armazenamento. Foram desenvolvidos dois principais modelos
de dados: modelo em rede CODASYL (Commitee for Data Systems Language) Comitê Para
Linguagem de Sistemas de Dados) e o modelo hierárquico (IMS – Information Management
System) ou Sistema de Gerenciamento de Informação. Os usuários precisavam conhecer a
estrutura física da BD para poder realizar uma consulta.

2.2.2 - Modelo de dados em rede


 Os primeiros trabalhos foram realizados em 1964 por Charles Bachman;
 Dados são representados por uma colecção de registos e os relacionamentos por meio
de links;
 É representado por um diagrama constituído por caixas e linhas;

14
 São usados apenas relacionamentos muitos-para-muitos.

2.2.3 - Modelo de dados hierárquicos


 Também se utilizava de registos para representar os dados e links para os
relacionamentos;
 São organizados na forma de uma árvore com raiz.
 O maior sucesso comercial foi o sistema SABRE, desenvolvido pela IBM e American
Airlines.

2.2.4 - Base de dados na década de 70


 Edgar Frank Codd propõe o modelo de dados relacional, que se tornou um marco em
como pensar em banco de dados. Ele desconectou a estrutura lógica do banco de dados
do método de armazenamento físico.
 O termo Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados Relacional (SGBDR –
RDBMS em inglês) foi definido durante este período.

2.2.5 - Base de dados em 1976


Peter Chen propõe o modelo Entidade-Relacionamento (ER) para projectos de banco
de dados dando uma nova e importante percepção dos conceitos de modelos de dados. Assim
como as linguagens de alto nível, a modelagem ER possibilita ao projectista concentrar-se
apenas na utilização dos dados, sem se preocupar com estrutura lógica de tabelas. Modelo
Entidade Relacionamento (MER) e Diagrama Entidade-Relacionamento (DER)

2.2.6 - Metade dos anos 80


A Linguagem Estruturada de Consulta – SQL (Structured Query Language) se torna
um padrão mundial. A IBM transforma o DB2 como carro chefe da empresa em produtos para
BD. Os modelos em rede e hierárquico passam a ficar em segundo plano praticamente sem
desenvolvimentos utilizando seus conceitos, porém vários sistemas legados continuam em
uso. O desenvolvimento do IBM PC desperta muitas empresas e produtos de BD como
Database Manager, Dbase III e outras.

2.2.7 - Base de dados no início dos anos 90


Muito desenvolvimento acontece em ferramentas de desenvolvimento para o desktop
no desenvolvimento de aplicações (clienttolls), tais como Oracle Developer, Visual Basic
(Microsoft), entre outros.

15
O modelo cliente-servidor (client-server) passa a ser uma regra para futuras decisões
de negócio e vemos o desenvolvimento de ferramentas de produtividade como Access
(Microsoft) e o início dos protótipos de Object Data Base Management Systems (ODBMS).

2.2.8 - Final dos anos 90


O grande investimento em empresas de Internet impulsiona as vendas de ferramentas
para conexão Web/Internet/BD. Active Server Pages, Front Page, Java Servlets, JDBC,
Enterprise Java Beans, Oracle Developer 2000, são um exemplo dessas ferramentas.

2.2.9 - Base de dados no século 21


Vemos a decadência da indústria da Internet de uma maneira geral, mas sólidos
crescimentos em aplicações para base de dados continuam. Aparecem mais aplicações que
interagem com PDAs (Personal Digital Assistant ou Assistente Digital Pessoal), transacções
em PDVs, consolidação de vendas, etc. Três companhias predominam no amplo mercado de
base dados, IBM (que comprou a Informix), Microsoft e Oracle.

2.2.10 - Base de dados em 2003


Em 18 de Abril, morre o pai do modelo relacional, o Dr. Edgar Frank Codd mais
conhecido como “Ted”. Aos 76 anos de idade, em sua casa na Flórida. Nascido em 1923 em
Portland, na Inglaterra. O filho de pai fabricante de artigos de couro e mãe professora.

2.3 -MODELOS DE BASE DE DADOS


Um modelo de base de dados mostra a estrutura lógica de uma base de dados,
incluindo as relações e restrições que determinam como os dados podem ser armazenados e
acessados. Modelos de banco de dados individuais são projectados com base nas regras e nos
conceitos do modelo de dados mais abrangente que os designers adoptam. Modelo de base de
dados é um conjunto de regras e métodos que permite apresentar conjuntos de dados
(entidades) especificando as relações entre cada um deles. Existem vários modelos de base de
dados que são:

2.3.1 -Modelo Hierárquico


Tem duas estruturas básicas, os registos e os relacionamentos pai-filhos. Como o nome
indica existem vários registos relacionados através de uma estrutura hierárquica do tipo pai-
filhos, com vários níveis.

16
Cada registo fornece informação sobre uma entidade. Um relacionamento do tipo pai-
filhos é um relacionamento de 1:M (lê-se um para muitos) e significa que, cada registo pai
pode estar relacionado com vários registos filho, mas cada registo filho só está relacionado
com um registo pai.
Figura nº 02: Modelo Hierárquico.

Fonte: www.google.com/ =MODELO+HIERÁRQUICO (11/09/2020)

2.3.2 -Modelo em Rede


Este modelo surge tendo por base o modelo hierárquico, tendo com estas algumas
semelhanças.
Um relacionamento, neste modelo, chama-se set e é lhe atribuído um nome. O registo
pai chama-se owner e o registo filho recebe a designação de member. Ao contrário do modelo
anterior, em que um registo filho só podia ter um pai, um member pode ter mais de que um
owner. O acesso aos dados é feito de forma semelhante ao do modelo hierárquico.

Figura nº 03: Modelo em Rede.

Fonte: www.google.com/=MODELO+DE+REDE (11/09/2020)

2.3.3 -Modelo relacional

17
O modelo relacional surgiu fundamentalmente para ultrapassar algumas dificuldades e
limitações colocadas ao nível dos dois modelos anteriores. O modelo relacional procurou uma
forma de organização dos dados mais simples e, ao mesmo tempo, mais flexível - as tabelas.
Figura nº 04: Modelo Relacional

Fonte: 2.bp.blogspot.com (11/09/2020)

2.4 - CARACTERISTICAS DAS BASES DE DADOS RELACIONAIS


As bases de dados relacionais têm as seguintes características:
 Compartilhamento da dados comuns entre aplicações (Partilha);
 Busca de informações com facilidade e rapidez na pesquisa;
 Facilidade de manutenção;
 Controlo de redundância;
 Segurança e controlo de acesso entre usuários;
 Armazenamento permanente.

2.4.1 – Vantagens das bases de dados relacionais


 Consistência;
 Não redundância;
 Fácil acesso;
 Acesso concorrente;
 Integridade dos dados;
 Segurança dos dados.

18
2.5 -SISTEMA DE GESTÃO DE BASES DE DADOS
Um Sistema de Gerenciamento de Base de Dados é um conjunto de
programas que permite aos usuários criar, editar, actualizar, armazenar e recuperar dados em
tabelas de base de dados. Dados em uma base de dados podem ser acrescentados, apagados,
alterados, classificados usando um SGBD. Se você fosse um empregado em uma grande
organização, a informação sobre você provavelmente seria armazenada em diferentes tabelas
que estão ligados entre si.
Segundo Artur Azul (2006), um sistema de gestão de bases de dados é um conjunto de
programas que compõe a camada responsável pelo armazenamento e recuperação dos dados
no sistema informático. Uma coleção de itens de informação estruturados de maneira que
permite a sua consulta, actualização e outros tipos de operações processadas por meios
informáticos.
Os dados são independentes dos programas que os manipulam. Assim, o seu objectivo
é registar e manter a informação que for considerada necessária à organização ou pessoa que
gerem o sistema, disponibilizando-a automaticamente para os mais diversos fins.

2.5.1-História dos Sistemas de Gestão de Base de Dados


Os SGBD´s foram surgindo nos anos 60, nesta época a informação era armazenada em
ficheiros, e a consulta e a manutenção dos dados eram menos rápido, tendo se baseado nos
primeiros modelos físicos hierárquico e em rede. Já no início dos anos 70, começaram a surgir
os sistemas de gestão de base de dados relacionais, o que tem sido o mais comum até aos
nossos dias.

2.6 -TIPOS DE SISTEMAS DE GESTÃO DE BASE DE DADOS


Um SGBD é um software que se encarrega de armazenar, organizar e recuperar
informações gravadas em dias permanentes (HD, na maioria dos casos). O SGBD se
encarrega de tudo deixando o programa livre para focar seu esforço nas regras de negócios.
Temos os seguintes SGBDs:
 Microsoft Access;
 SQL
 SQL Server;
 MySQL;
 Oracle;
 Fireberd
19
 Poster;
 IBM Informix;
 Sybase.

2.7 -MODELO ENTIDADE RELACIONAMENTO (MER)


O Modelo Entidade Relacionamento, também chamado Modelo ER, ou simplesmente
(MER), como o nome sugere, é um modelo conceitual utilizado na Engenharia de
Software para descrever os objectos (entidades) envolvidos em um domínio de negócios, com
suas características (atributos) e como elas se relacionam entre si (relacionamentos). Em
geral, este modelo representa de forma abstracta a estrutura que possuirá o base de dados da
aplicação. Obviamente, a base de dados poderá conter várias outras entidades, tais como
chaves e tabelas intermediárias, que podem só fazer sentido no contexto de relacionais. Este
modelo de base de dados foi introduzido pelo Peter Chen.
Figura nº 05: Modelo Entidade-Relacionamento

Fonte: www.google.com/search?modelo+entidade-relacionamento (11/09/2020)

2.7.1-Entidades
Os objectos ou partes envolvidas um domínio, também chamados de entidades, podem
ser classificados como físicos ou lógicos, de acordo sua existência no mundo real. Temos dois
tipos de entidades:
Entidades físicas: são aquelas realmente tangíveis, existentes e visíveis no mundo
real, como um cliente (uma empresa) ou um produto (um computador).

20
Entidades lógicas: são aquelas que existem geralmente em decorrência da interacção
entre ou com entidades físicas, mas que no mundo externo e real não são objectos físicos (que
ocupam lugar no espaço). Podemos encontrar os tipos de entidades segundo o motivo de sua
existência:

2.7.2-Relacionamentos (Relações)
Uma vez que as entidades são identificadas, deve-se então definir como se dá o
relacionamento entre elas. De acordo com a quantidade de objectos envolvidos em cada lado
do relacionamento, podemos classifica-los de três formas:
 Relacionamento 1..1 (um para um): cada uma das duas entidades envolvidas
referência obrigatoriamente apenas uma unidade da outra. Por exemplo, em um banco
de dados de currículos, cada usuário cadastrado pode possuir apenas um currículo na
base, ao mesmo tempo em que cada currículo só pertence a um único usuário
cadastrado.
 Relacionamento 1..n ou 1..* (um para muitos): uma das entidades envolvidas pode
referenciar várias unidades da outra, porém, do outro lado cada uma das várias
unidades referenciadas só pode estar ligada uma unidade da outra entidade.
 Relacionamento n..n ou *..* (muitos para muitos): neste tipo de relacionamento
cada entidade, de ambos os lados, pode referenciar múltiplas unidades da outra.
Assim, um objecto do tipo autor pode referenciar múltiplos objectos do tipo título, e
vice-versa.
Os relacionamentos em geral são nomeados com verbos ou expressões que
representam a forma como as entidades interagem, ou a acção que uma exerce sobre a outra.
Essa nomenclatura pode variar de acordo com a direcção em que se lê o relacionamento.

2.7.3-Atributos
Atributos são as características que descrevem cada entidade dentro do domínio. Por
exemplo, um cliente possui nome, endereço e telefone. Durante a análise de requisitos, são
identificados os atributos relevantes de cada entidade naquele contexto, de forma a manter o
modelo o mais simples possível e consequentemente armazenar apenas as informações que
serão úteis futuramente. Os atributos podem ser classificados quanto à sua função da seguinte
forma:
 Descritivos: representam características intrínsecas de uma entidade, tais como nome
ou cor.

21
 Nominativos: além de serem também descritivos, estes têm a função de definir e
identificar um objecto. Nome, código, número são exemplos de atributos nominativos.
 Referenciais: representam a ligação de uma entidade com outra em um
relacionamento.
 Simples: um único atributo define uma característica da entidade. Exemplos: nome,
peso.
 Compostos: para definir uma informação da entidade, são usados vários atributos. Por
exemplo, o endereço pode ser composto por rua, número, bairro, etc.

2.8 -CARDINALIDADE
É o número máximo e mínimo de ocorrências de uma entidade que estão associadas às
ocorrências de outra entidade que participa do relacionamento. Ou seja, a cardinalidade é
importante para ajudar a definir o relacionamento, pois ela define o número de ocorrências em
um relacionamento.

2.8.1 - Tipos de Cardinalidades


 Cardinalidade Mínima
Considera-se apenas duas cardinalidades mínimas:
Opcional: indica que o relacionamento é opcional. Representa-se pelo número 0.
Obrigatória: indica que o relacionamento é obrigatório. Representa-se pelo número 1.
 Cardinalidade Máxima
Dois valores de cardinalidades máximas são usados:
cardinalidade máxima 1 , cardinalidade máxima “muitos”, referida pela letra “n”

2.9 -PROCESSO DE NORMALIZAÇÃO


Normalização é o processo de modelar a base de dados projectando a forma como as
informações serão armazenadas a fim de eliminar, ou pelo menos minimizar, a redundância na
base. Uma base de dados dentro dos padrões de normalização reduz o trabalho de manutenção
e ajuda a evitar o desperdício do espaço de armazenamento.
Processo é um conjunto de etapas ou caminhos que nos permitem alcançar um dado
objectivo.
As Formas Normais, definidas na teoria de base de dados relacional, representam
directrizes, "regras", de como as informações ficarão organizadas na base de dados
(independente do banco, desde que seja relacional).

22
A correcta utilização das Formas Normais possibilita que evitemos anomalias e
inconsistências no banco de dados. Na minha opinião, uma base de dados perfeito, trabalha
sob as (FN) de maneira a facilitar e organizar a lógica obtenção e manipulação dos dados na
base de dados. Actualmente existe seis (6) formas normais, mas só iremos abordar de três
formas normais:

2.9.1 - Primeira Forma Normal – (1FN)


A primeira forma normal (1FN) trata de todas as ocorrências de um registro devem
conter os mesmos números de campos. A primeira forma normal (1FN) não admite
repetições, ou campos que contém mais de um valor.

2.9.2- Segunda Forma Normal – (2FN)


Podemos dizer que uma tabela está na segunda forma normal (2FN) se ela estiver na
(1FN) e todos os atributos não chave forem totalmente dependentes da chave primária
(dependente de toda a chave e não apenas de parte dela, em caso de chaves compostas). Nesta
segunda forma normal, tem como objectivo de trata das redundâncias na base de dados.

2.9.3- Terceira Forma Normal – (3FN)


Sabemos que uma tabela está na terceira forma normal (3FN) se ela estiver na (2FN) e
se nenhuma coluna não-chave depender de outra coluna não-chave. Basicamente, o objectivo
é eliminar os campos que podem ser obtidos pela equação (cálculo matemático ou lógico) de
outros campos da mesma tabela.

2.10 - SEGURANÇA DAS BASES DE DADOS


As bases de dados são utilizadas para armazenar diversos tipos de informações. A
segurança das bases de dados herda as mesmas dificuldades que a segurança de informação
enfrentam que é garantir a integridade, a disponibilidade e a confidencialidade. Um sistema de
gestão de base de dados deve fornecer mecanismo que auxiliem nesta tarefa. A preocupação
com a criação e manutenção de ambientes seguros se tornou a ocupação principal de
administrador de redes,de sistemas operacionais e de base de dados.

23
24
CAPITULO.III - CONCEPÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO NOVO SISTEMA DE
INFORMATIZADO
A modelação de um sistema permite especificar a estrutura e o comportamento
esperados do sistema, de compreender sua organização, de fechar as possibilidades de
simplificação e de gerir os riscos.

3.1-Modelagem de Dados
A modelagem de dados é uma técnica usada para a especificação das regras de
negócios e as estruturas de dados de um banco de dados. Ela faz parte do ciclo de
desenvolvimento de um sistema de informação e é de vital importância para o bom resultado
do projecto. Modelar dados consiste em desenhar o sistema de informação, concentrando-se
nas entidades lógicas e nas dependências lógicas entre essas entidades.
Modelagem de dados ou modelagem de banco de dados envolve uma série de
aplicações teóricas e práticas, visando construir um modelo de dados consistente, não
redundante e perfeitamente aplicável, em qualquer SGBD actual.
Para a criação da base de dados, é necessário que se passe por um processo de
especificações sucessivas a que tratamos por níveis de modelagem. A modelagem de dados é
constituída pelos vários níveis: MCDB, MCDV, MLD e MFD.

3.1.1-Modelação Conceptual
Essa etapa é um nível de abstracção utilizado para representar os elementos que
compõe a realidade do usuário bem como os relacionamentos entre estes componentes.

3.1.2 - Modelo Conceptual de dados (MCD)


O modelo conceptual de dados (MCD) é o modelo que descreve a forma de
representação dos dados recolhidos para a criação de um sistema ou apenas um banco de
dados. Para a criação de um modelo é necessário que se faça um processo de especificação
que são chamados de níveis de modelagem.

3.1.3 - Apresentação do Modelo Conceptual de dados Bruto (MCDB)


Neste ponto vamos apresentar os diagramas de entidades relacionamento e que ainda
não foram aplicadas as regras de normalização.

25
Figura nº 06: Modelo conceptual de dados bruto

FUNCIONARIO CLIENTE 1,n


#cod_Funcionario PRODUTO
Nome_Funcionario #cod_Produto
#cod_Cliente
NomeOperador Designacao
Nome_Cliente Comprar
Telefone Quantidade
Genero 1,1
Email Unidade_de_Medida
Morada
Nacionalidade ValorCusto
Telefone
Foto ValorVenda
Senha Data
SenhaConfirmar NomeCategoria
NivelAcesso 1;1 1;n NomeFornecedor
Vender
Genero Notas
Funcao
1;n
1;1
Efectuar Fornecer

1;n
1;1
VENDAS
#cod_Venda
FORNECEDOR
Controlo EMPRESAS
#cod_Fornecedor
Data #cod_Empresa
1;n 1;n Nome_Funcionario
NomeOperador NomeEmpresa
Solicitar Email
PrecoUnitario Site
Telefone
Quantidade Email
Provincia
Stock Telefone
Municipio
Total Localidade
TotalGeral Nacionalidade
Mantente

Fonte: Concepção Própria

3.1.4-Passagem do MCDB para o MCDV


No ponto anterior conseguimos de recensear e descrever os objetos do nosso modelo
conceptual e as relações semânticas entre elas. Enquanto até nessa etapa é preciso saber que o
nosso MCD encontra-se de uma forma bruta, isto quer dizer que contém ainda algumas
anomalias ou erros, como redundância, atributos compostos e calculável.
Portanto a necessidade de passa-lo numa fase de normalização, isto é, corrigir todos os
erros de concepção nele encontrados.
Na fase presente procedemos a validação ou normalização do nosso modelo
conceptual respeitando algumas regras:
1. Regras de Verificação:
 Cada objeto tem que possuir um identificador;

26
 Toda redundância tem que ser eliminada.
2. Regras de Normalização:
 A primeira forma normal (1FN): Tem que se eliminar as redundâncias, e todos os
atributos dos objetos devem obedecer a regra de elementaridade;
 A segunda forma normal (2FN): Estando já (1FN), todos os atributos têm que
depender diretamente do identificador;
 A Terceira forma normal: Estando na (2FN), tem que se eliminar todas dependências
transitivas (quando os atributos não dependem diretamente do identificado do objeto,
temos que procurar o seu objeto caso não haja então temos que criar alguns objecto).

3.1.5-Ilustração do modelo conceptual de dados valido (MCDV)


Depois de ter passado por uma etapa de tratamento, a cada entidade já está com os
seus atributos validos que serão utilizados no projecto

3.1.5.1 - Ilustração do modelo conceptual de dados valido (MCDV)


Figura nº 07: Modelo conceptual de dados Validos

FUNCIONÁRIO CLIENTE
#cod_Funcionario 1,n PRODUTO
Nome_Funcionario #cod_Produto
#cod_Cliente
NomeOperador Designacao
Nome_Cliente Comprar
Telefone Quantidade
Genero
Email 1,1 Unidade_de_Medida
Morada
Foto ValorCusto
Telefone
Senha ValorVenda
SenhaConfirmar Data
NivelAcesso NomeCategoria
1;1 1;n NomeFornecedor
Genero Vender
Funcao Notas

1;n
1;1
Efectuar Fornecer

1;n
1;1
VENDAS
#cod_Venda
FORNECEDOR
Controlo EMPRESAS
#cod_Fornecedor
Data #cod_Empresa
1;n 1;n Nome_Funcionario
NomeOperador NomeEmpresa
Solicitar Email
PrecoUnitario Site
Telefone
Quantidade Email
Provincia
Stock Telefone
Municipio
Total Localidade
TotalGeral Nacionalidade
Mantente

Fonte: Concepção Própria

27
3.1.6 - Modelo lógico de dados (MLD)
Aquele em que os objetos, suas características e relacionamentos têm a representação
de acordo com as regras de implementação e limitações impostas por algum tipo de
tecnologia. Esta representação é independente dos dispositivos ou meios de armazenamento
físico das estruturas de dados por ela definidas. Modelo relacionado ao projecto de base de
dados.
Neste modelo são apresentadas as tabelas com as respetivas propriedades que farão
parte do novo sistema informatizado.
Figura nº 08: Modelo lógico de dados

FUNCIONÁRIO CLIENTE
#cod_Funcionario PRODUTO
Nome_Funcionario #cod_Produto
#cod_Cliente
NomeOperador Designacao
Nome_Cliente
Telefone Quantidade
Genero
Email Unidade_de_Medida
Morada
Foto ValorCusto
Telefone
Senha ValorVenda
SenhaConfirmar Data
NivelAcesso NomeCategoria
Genero NomeFornecedor
Funcao Notas

VENDAS
#cod_Venda
FORNECEDOR
Controlo EMPRESAS
#cod_Fornecedor
Data #cod_Empresa
Nome_Funcionario
NomeOperador NomeEmpresa
Email
PrecoUnitario Site
Telefone
Quantidade Email
Provincia
Stock Telefone
Municipio
Total Localidade
TotalGeral Nacionalidade
Mantente

28
Fonte: Concepção Própria

3.1.7-Modelo físico de dados (MFD)


O modelo físico de dados (MFD) tem como objetivo agir sobre o modelo lógico dos
dados (MLD), e tem em conta as especialidades informáticas na sua importação. Vários
aspectos relacionados ao Projecto físico da base de dados deverão ser considerados para
garantir performance no processo as estruturas relacionais ou dimensionais.
 Criação de espaço de tabela;
 Estimativa no tamanho de base de dados;
 Considerações sobre desenvolvimento de aplicações;
 Definição de índices e estruturas relacionais para os acessos;
 Definição de campos chaves e restrições
 Considerações sobre carga de tabelas

3.1.7.1-Ilustração do modelo Físico de dados


Tabela nº 03: Ilustração do Modelo Físico de Dados

Nº Tabelas Campos Domínio Tamanho

1ª Funcionário CodFuncionário Numérico Int


NomeFuncionário Alfanumérico Texto
NomeOperador Alfanumérico Texto
DataNascimento Numérico Int
Naturalidade Alfanumérico Texto
B.I Numérico Data Normal
Nacionalidade Alfanumérico Texto
País Alfanumérico Texto
Telefone Numérico Int
Email Alfanumérico Texto
Foto Alfanumérico Texto
Senha Alfanumérico Texto
SenhaConfirmar Alfanumérico Texto
NivelAcesso Numérico Int
Gênero Alfanumérico Texto
Função Alfanumérico Texto

29
2ª Produto #Cod_Produto Numérico Int
Cod_Barras Alfanumérico Texto
Descrição Alfanumérico Texto
Valor_Custo Numérico Int
Valor_Venda Numérico Int
Unid_Medida Alfanumérico Texto
Data Numérico Data
NomeCategoria Alfanumérico Texto
NomeFornecedor Numérico Texto
Notas Int
3ª Venda #Cod_Venda Numérico Int
Controlo Numérico Int
Data Numérico Data
Nome_Operador Alfanumérico Texto
Descrição Alfanumérico Texto
PreçoUnitário Numérico Int
Quantidade Numérico Int
Stock Numérico Int
Total Numérico Int
Total_Geral Numérico Int
Montante Numérico Int

4ª Fornecedor #Cod_Fornecedor Numérico Int


NomeFornecedor Alfanumérico Texto
Telefone Numérico Int
Email Alfanumérico Texto
País Alfanumérico Texto
Província Alfanumérico Texto
Município Alfanumérico Texto

5ª Cliente Cod_Cliente Numérico Int


NomeCliente Alfanumérico Texto
Gênero Alfanumérico Texto
Morada Alfanumérico Texto
Telefone Numérico Numero

30
3.2 - ESCOLA DO SGBD
Para elaboração do nosso processo usamos o SGBD SQLCE ;

3.3 - ESCOLA E CONFIGURAÇÃO DO MATERIAL

O nosso sistema foi programado na linguagem de programação C# (CSharp), que é


uma linguagem orientada aos objetos, criada em 2000 por Anders Heighlsberg para a empresa
Microsoft. Surgiu como uma nova forma de programação orientada aos Objectos, herdando
conceitos das linguagens de programação C e C++.
É uma linguagem que está incluída no pacote de ferramentas de programação
dominando o Visual Studio, pertencente a empresa Microsoft.

Neste ponto abordaremos, os recursos (Hardware e Software) usados para a elaboração


do nosso sistema.

3.3.1 - Aspecto Hardware

Para a escolha do material devemos ter em contas os seguintes suportes importantes,


para que o seu funcionamento, como a velocidade do processador, o tipo de processador, a
capacidade da memória RAM, a capacidade do disco de armazenamento e outros. Assim são
eles:
 Computador
Marca do computador: Compaq;
Processador: Intel (R) Inside (TM) CPU@ 1.80GHz 1.80 GHZ;
HD (Hard Disk) capacidade: 160GB;
Memória RAM capacidade: 4GB;
Monitor: Genérico PnP;
 Disco Externo
Marca SATA;
160GB;

3.3.2 - Aspecto Software

Neste ponto trataremos dos softwares usados segundo a elaboração do nosso sistema,
assim temos:

31
 Ferramenta de Desenvolvimento Visual Studio 2012 Versão Profissional;
 Software de Sistema: Windows 10 Profissional 64-bit Corporation.

3.4 - MÁSCARAS DE DIGITAÇÃO


As máscaras de digitações representam os modelos físicos ou aspectos finais de um
determinado software.
Tela de Splash: é a tela de apresentação ou inicialização do nosso sistema.
Figura nº 09: Tela de Splash (Inicialização)

Fonte: SGV (Sistema de Gestão de Vendas)

Tela de Login: esta tela permite dar acesso ao sistema, mas só para utilizadores com
previlegios e cadastrados no mesmo.
Figura 10: Tela de Login

Fonte: SGV (Sistema de Gestão de Vendas)


Tela Principal: esta tela nos possibilitará o acesso a todas funcionalidades existente no
nosso sistema, como efectuar vendas, consultar, imprimir relatórios, e outros.

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Figura 11: Tela Principal

Fonto: SGV(Sistema de Gestão de Vendas)

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CONCLUSÃO

A realização deste trabalho foi um exercício interessante na medida em que permitiu


pôr em prática os conhecimentos adquiridos ao longo da minha formação académica, numa
situação concreta. A situação presente na empresa, principalmente no que concede a gestão de
vendas, põe em causa a integridade da circulação da informação dos funcionários, uma vez
que estes estão sujeitos a reclamações.
Tendo assim passado em diversas etapas, o presente trabalho consistiu na concepção
e implementação de um sistema de vendas de pequenas e médias empresas comercias
concretamento na empresa em causa “ANGO-ALISSAR.
De acordo com a actual dinâmica que o mundo tem levado, tem se notado um grande
aumento do volume de trabalho nas instituições e a consequente constante procura pelos
meios que facilitem na elaboração dos mesmos, através destes permitirem a realização
conjunta ou desencadeada de diversas tarefas humanas, da forma menos trabalhosa possível e
em menor espaço de tempo.
O Sistema de Gestão de Venda que acabamos de desenvolver, é um Sistema de
Processamento de transacção que visa a dar suporte integrado em nível operacional das
actividades do dia-a-dia da instituição ANGO_ALISSAR.

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SUGESTÕES

A respeito do presente trabalho, temos a sugerir à instituição ANGO-ALISSAR o


seguinte:
 Que se calendarize actualização e manutenção do software para que corresponda com
a dinâmica evolutiva da instituição e do mundo tecnológico que cresce dia após dia.
 Sugerimos também que os técnicos sejam formados dia após dia para que não haja
resultados inadequados no sistema.
 Aos estimados leitores, sugerimos que aproveitem esta monografia para consulta pois
que, contém conhecimentos ligados a concepção e implementação de um Sistema de
Gestão de Venda de pequenas e médias empresas comercias.

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GLOSSÁRIOS

Dados: São conjuntos de informações quantitativas, qualitativas ou observações de


informações dentro de um sistema de computador ou um conjunto de instalações.

Informação: é o resultado de processamento, manipulação e organização de dados de


tal forma que representa uma modificação (quantitativa e qualitativa).

Consulta: é uma acção que permite buscar, pesquisa ou encontrar informações dentro
de uma tabela através do SGBD.

Base de dados: é um conjunto de colecção de dados estruturados, organizados e


armazenados de forma persistente em um SGBD.

Cardinalidades: é um dos princípios fundamentais sobre relacionamento de um banco


de dados relacional. Nela são definidos os graus de relação entre duas entidades ou tabelas.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIAS

I.Livros

 GILLENSON,MarkL.Fundamentos de Sistemas de Gerêncial de Banco de


Dados.LTC,2006.
 HEUSER,CarlosAlberto.ProjectodeBancodeDados.Sagra Luzzatto,2004.
 TEOREY,TobyJ.Projectoemodelagemdebanco de dados.Elsevier,2007.
 CARLOS ALBERTO HEUSER, 4ª Edição, Projeto de Banco de dados
 ARTUR AGUSTO AZUL. Informática 10ª classe editora
 IMONIANA, Joshua Onome. Sistemas de Informação. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.

II.Material de Apoio

 Engº Nsanda Aldereth dos Santos Miango, Base de Dados e Redes de Computadores
10ª Classe, IMAGU-23/02/2016, Inédito;
 Engº Nsanda Aldereth dos Santos Miango, Técnicas de Linguagem de Programação,
11ª Classe, IMAGU-2017, Inédito;

III.Sitologia

 Www://jessicacatarinaalmeida.blogspot.com/2013;
 www.sophia.com.br;
 Www.infowester.com/servapach.php. Acesso em 10 de Março de 2012;
 http://ptcomputador.com/software/database-software/113629.html;
 https://pt.wikiversity.org/wiki/bases_de_dados/introdução;
 https://blog.sonda.com/base-de-dados-a-importancia-da-disponibilidade-e-
seguranca-da-informacao;
 http://brunocouty.blogspot.com/2012/10/normalizacao-as-3-primeiras-formas.html;

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ANEXOS

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