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RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Nota Prévia
Este relatório tem por objectivo descrever o estágio curricular realizado no âmbito do
curso de Contabilidade da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto
Politécnico da Guarda, realizado no Departamento de Contabilidade da empresa
Roquegest – Consultores de Gestão, Lda.
Como nota prévia, aclara-se que as cores (azul e vermelho) utilizadas no texto do
presente relatório correspondem às cores do Curso de Contabilidade.
Agradecimentos
Aos meus pais e irmã agradeço o amor incondicional, pelo apoio e coragem que sempre
me transmitiram. Aos meus familiares, amigos, colegas e na impossibilidade de nomear
todas as pessoas que me acompanharam, sem cometer faltas por omissão, agradeço a
disponibilidade dispensada, alegria e amizade que me transmitiram e que contribuiu
para o meu bem-estar.
Ficha Técnica
Índice
Introdução ..................................................................................................................... - 1 -
1.2.3 Missão.............................................................................................................. - 8 -
3.7.4 Taxas.............................................................................................................. - 60 -
Glossário de Siglas
Índice de Figuras
Índice de Quadros
Introdução
A Empresa de
Estágio
Relatório de Estágio
Trabalhadores: 10
1.2.1 Enquadramento
A Roquegest - Consultores de Gestão, Lda. foi criada em 21 de Março de 1990, pelos
seus sócios Joaquim Baltazar Roque e Fernando Marques da Paixão, os quais possuíam
habilitações e experiência relevante na área de consultoria e Gestão de empresas,
capitalizando para esta a sua notoriedade. Com um objecto social amplo nas áreas de
consultoria, elaboração de projectos, contabilidade, apoio à gestão empresarial,
formação, software, comercialização de produtos informáticos, e marketing,
desenvolveu como principais actividades a consultadoria, elaboração de projectos,
contabilidade e apoio à gestão empresarial. Todas estas actividades se realizavam na
sede da empresa, constituída por um escritório em Lisboa, tendo como área de
intervenção os concelhos limítrofes de Lisboa.
Em 1995, Joaquim Baltazar Roque foi requisitado pelo Governo de Macau para
exercer funções de Vice-Presidente do Instituto de Formação Turística de
Macau, sendo nomeada como gerente, durante esta ausência, Ângela Dias.
Em 2002 dá-se uma nova alteração na sociedade, que ainda hoje se mantém,
passando a ser constituída pelo sócio referido na Ficha de Identificação da
empresa.
1.2.2 Visão
1.2.3 Missão
Além da sua missão Global, a empresa tem ainda missões mais específicas em
conformidade com os diferentes intervenientes do processo formativo, nomeadamente:
1.2.5 Objectivos
1.3.1 Contabilidade
Numa primeira fase é efectuada a recolha de dados dos clientes, sendo de seguida
realizados todos os procedimentos de acordo com o Plano Oficial de Contabilidade
(POC)1:
1
Aprovado pelo Decreto-Lei n.º 410/89, de 21 de Novembro (MF, 1989). Importa referir que à data de
realização do estágio era este o normativo legal em vigor.
1.3.3 Consultoria
O Consultor, após a sua nomeação, avalia qual a necessidade sentida pelo cliente, tendo
em vista a definição da solução mais adequada. Posteriormente, solicita ao cliente a
realização de uma reunião para obter os dados necessários à identificação do tipo de
serviço e à elaboração da proposta.
1.3.4 Qualidade
Manual dos Processos - detalha, cada um por si, o conjunto dos processos tidos
por necessários à implementação do Sistema de Gestão da Qualidade;
Exemplares não controlados, para cujos detentores não são enviadas novas
versões.
1.3.5 Formação
Comércio;
Marketing e Publicidade;
Contabilidade e Fiscalidade;
Gestão e Administração;
Direito;
Ciências Informáticas;
Indústrias Alimentares;
Enfermagem;
Hotelaria e Restauração;
Turismo e Lazer;
Capítulo 2
Plano de Estágio
21
Relatório de Estágio
2. Plano de Estágio
2
Aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88 (MF, 1988b).
Capítulo 3
Actividades
Desenvolvidas
no Estágio
24
Relatório de Estágio
Assim, pode considerar-se que a Contabilidade é a ciência que tem como objectivo o
estudo das modificações do património, evidenciando em qualquer momento a sua
composição quantitativa, tornando-se num precioso instrumento de auxílio à Gestão.
Deste modo, com o objectivo de obter uma imagem verdadeira e apropriada da situação
financeira e dos resultados das operações da empresa, devem cumprir-se os princípios
contabilísticos geralmente aceites e prescritos pelo POC3 (Bento e Machado, 2007):
3
Importa referir que, pese embora o Sistema de Normalização Contabilístico (SNC) já se encontrar
publicado à presente data, conforme o Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho (MF, 2009), o presente
relatório apresenta todos os procedimentos contabilísticos enquadrados no POC, por ser esse o
normativo em vigor à data de realização do estágio.
tiver efeitos materialmente relevantes, esta deve ser referida na nota 1 do Anexo
ao Balanço e Demonstração de Resultados (ABDR).
Princípio da especialização (ou do acréscimo): os proveitos e os custos são
reconhecidos quando obtidos ou incorridos, independentemente do seu
recebimento ou pagamento, devendo incluir-se nas demonstrações financeiras
dos períodos a que respeitam.
Princípio do custo histórico: os registos contabilísticos devem basear-se em
custos de aquisição ou de produção, expressos quer em unidades monetárias
nominais, quer em unidades monetárias constantes4.
Princípio da prudência: significa que é possível integrar nas contas um grau de
precaução ao fazer as estimativas exigidas em condições de incerteza sem,
contudo, permitir a criação de reservas ocultas ou provisões excessivas ou a
deliberada quantificação de activos e proveitos por defeito ou de passivos e
custos por excesso. Devem também ser reconhecidas todas as responsabilidades
incorridas no período em causa ou num período anterior, mesmo que tais
responsabilidades apenas se tornem patentes entre a data a que se reporta o
balanço e a data em que este é elaborado5.
Princípio da substância sobre a forma: as operações devem ser contabilizadas
atendendo à sua substância e à realidade financeira e não apenas à sua forma
legal.
Princípio da materialidade: as demonstrações financeiras devem evidenciar
todos os elementos que sejam relevantes e que possam afectar avaliações ou
decisões pelos utentes interessados.
4
Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro (MF, 2005).
5
Estas últimas foram aditadas pelo Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro (MF, 2005).
Capital: € 19.952,00
Trabalhadores: 5
Em relação ao arquivo, são utilizadas duas divisórias, nas quais se dispõem todos os
documentos relativos à actividade do cliente, designadamente:
Documentos contabilísticos correspondentes à sua actividade no ano comercial;
3.3.3 Classificação
6
Aprovado pelo Decreto-Lei n.º 394-B/84, de 26 de Dezembro (MF, 1984).
31212 € 204,31
2432112 € 40,86
Crédito
22110014 € 245,17
Débito
31222 € 277,26
2432112 € 55,45
Crédito
22120001 € 277,26
2433122 € 55,45
31622 € 26,00
2432112 € 5,20
Crédito
22110003 € 31,20
7
Aprovado pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro (MF, 1992).
Débito
2211007 € 142,70
Crédito
31711 € 118,92
243422 € 23,78
622111 € 32,31
2432311 € 1,71
63172 € 1,71
Crédito
121 € 35,73
Débito
62212112 € 25,00
Base = Valor Total / 1,taxa = 30,00/1.20 = 25,00€
622121121 € 2,50
IVA = Base × Taxa = 25,00 × 0,20 = 5,00€ 24323199 € 2,50
Crédito
Valor do IVA = 5,00€ / 2 = 2,50€
111 € 30,00
Débito
6221511 € 22,83
2432312 € 4,57
Crédito
22110046 € 27,40
6221611 € 52,00
243231203 € 10,40 26850004 € 62,40
Crédito
Crédito
Débito
6221611 € 51,00
2432312 € 10,20
Crédito
26111008 € 61,20
6221812 € 64,65
Crédito
121 € 64,65
Débito
6221915 € 1.550,00
2432312 € 325,50
Crédito
26850022 € 1.875,50
6221931 € 425,00
Crédito
121 € 425,00
6223211 € 165,20
2432312 € 33,04
Crédito
26850014 € 198,24
Débito
6223611 € 200,00
2432312 € 40,00
Crédito
26850001 € 240,00
Débito
4250003 € 243,80
243221203 € 51,20 22110050 € 295,00
Crédito
Crédito
Débito
652 € 22,50
Crédito
111 € 22,50
Nos casos em que sejam apurados resultados relativos a obras em que ainda não tenham
sido apurados os custos totais necessários para o seu acabamento, pode ser considerada
como receita diferida uma parte dos proveitos correspondentes aos custos estimados a
suportar.
351 € 4.350,00
811 € 4.350,00
Débito Crédito
21110007 € 246,02
7111 € 205,02
2433122 € 41,00
Mês do ano
Depois desta etapa, arquivam-se os documentos, devendo-se nos termos do artigo 39º
do Código Comercial (CC), sempre que se houver cometido erro ou omissão em
qualquer assento (lançamento), efectuar o respectivo lançamento estorno, com vista a
anular ou rectificar os lançamentos efectuados anteriormente de forma incorrecta
(SITOC, 2009a).
Cada trabalhador possui no programa informático uma ficha individual com todos os
dados necessários ao cálculo dos seus salários, aplicando-se automaticamente a
percentagem de IRS a cada caso em particular, dado que o programa inclui as
respectivas tabelas de IRS. A retenção de IRS deve ser entregue na Tesouraria da
Fazenda Pública, nos correios, ou em qualquer outro local autorizado, até ao dia 20 do
mês seguinte àquele a que respeitam os rendimentos (SITOC, 2009c).
Fonte: www.seg-social.pt
Fonte: www.seg-social.pt
Fonte: www.seg-social.pt
242 – Retenção de IRS: regista a crédito o IRS retido aos trabalhadores e aos
órgãos sociais.
TSU por conta dos órgãos sociais e trabalhadores, e da conta (263) pelo valor a
pagar aos sindicatos;
2.ª Fase - Processamento dos encargos sobre remunerações por conta da entidade
empregadora dentro do mês a que respeitem: regista-se a débito da conta (645) os
encargos sobre remunerações por conta da entidade empregadora, por crédito da
conta (245) pela TSU por conta da entidade empregadora;
3.ª Fase - Pagamentos ao pessoal e outras entidades: debitam-se as contas pelos
valores creditados na 1.ª e 2.ª fase anteriormente mencionadas, por crédito da conta
de bancos.
6421 € 2.449,70
6412 € 273,60
6425 €1.417,00
Crédito
2451 € 262,23
2452 € 240,14
2621 € 1.230,01
2622 € 3.220,60
n.º 1, repartido por três montantes iguais, arredondados, por excesso, para euros.”
(SITOC, 2009b).
2411 € 25,00
121 € 25,00
2411 € 708,21
121 € 708,21
3.7.1 Enquadramento
Para Borges et al. (2007):
“O IVA enquadra-se nos denominados impostos indirectos, isto é, recai sobre o
consumo de bens e serviços, não incidindo propriamente sobre o valor
acrescentado da empresa, entendido este como tudo aquilo que esta adiciona aos
bens e serviços adquiridos no exterior, mas sim sobre a noção simplificada daquele
conceito, traduzida pela diferença entre o valor de vendas ou serviços e o valor das
compras que incorporam, trata-se de uma diferença das entradas e saídas”.
O IVA é considerado um imposto plurifásico, uma vez que pretende tributar o consumo
em todas as fases do circuito económico, isto é, incide sobre todas as fases, garantindo
uma igualdade tributária, visto ser proporcional ao preço do produto ao nível do
consumidor final (Soares, 2008).
A actividade não tem que ser desenvolvida com espírito de lucro (assim numerosas
pessoas colectivas de utilidade pública ou mesmo organismos públicos terão a sua
actividade tributada), nem é necessário que se desenvolva com carácter principal,
podendo revestir natureza acessória.
Será também sujeito passivo do imposto, todo aquele que em factura ou documento
equivalente mencione IVA, ainda que o faça indevidamente, por não haver lugar a
liquidação de imposto. Tal prática, trata-se de uma medida cautelar, destinada a prevenir
eventuais fraudes fiscais.
8
O Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) entrou em vigor em 1 de Janeiro
de 2004, tendo substituído o Imposto Municipal de Sisa, abreviadamente designado simplesmente de
Sisa.
3.7.2 Isenções
Ao abrigo do artigo 9º do CIVA, são ainda isentas, entre outras, as seguintes operações:
prestações de serviços que tenham por objecto a formação profissional (n.º 10);
prestações de serviços efectuadas aos respectivos promotores por artistas e
desportistas (n.º 15);
transmissões de direitos de autor quando efectuadas pelos autores, seus herdeiros
ou legatários (nº 16);
transmissões feitas pelos próprios artistas, seus herdeiros ou legatários, de
determinados objectos de arte (nº 17);
maioria das operações bancárias e financeiras (n.º 27);
operações de seguro e resseguro, bem como as prestações de serviços conexas,
efectuadas pelos corretores e intermediários de seguros (nº 28);
locação de bens imóveis, com algumas excepções (nº 29);
operações sujeitas a IMI (nº 30);
Embora tendo estabelecida a seu favor uma isenção, os sujeitos passivos podem
renunciar a ela, optando pela aplicação normal do imposto às suas operações tributáveis,
conforme o previsto no artigo 12º do CIVA (SITOC, 2009d). Exercida a opção9, não
poderão voltar a beneficiar da isenção sem que tenham decorrido pelo menos cinco
anos. A opção só pode ser exercida, no entanto, relativamente às:
Prestações de serviços que tenham por objecto a formação profissional ou o
fornecimento pelas entidades patronais aos seus empregados de alimentação e
bebidas;
Prestações de serviços médicos e sanitários e transmissões de bens com elas
estreitamente conexas efectuadas por estabelecimentos hospitalares, clínicas,
dispensários e similares não pertencentes a pessoas colectivas de direito público
ou a instituições privadas integradas no Sistema Nacional de Saúde;
Transmissões de bens e prestações de serviços efectuadas no âmbito das
actividades de carácter agrícola (nºs 33 e 34 do artigo 9º do CIVA).
9
Mediante a entrega na serviço de finanças competente da declaração de início de actividade ou de
alterações, produzindo efeitos a partir da data da sua apresentação.
10
Desde que não sejam retalhistas sujeitos ao respectivo regime especial de tributação.
Com o objectivo de prevenir eventuais situações de evasão e/ou fraude fiscal no âmbito
do IVA, o Decreto-Lei nº 31/2001, de 8 de Fevereiro (MF, 2001), veio impedir o
exercício do direito à dedução do imposto que resulte de operações em que, com
conhecimento do sujeito passivo, o transmitente dos bens ou o prestador dos serviços,
com a intenção de não entregar ao Estado o imposto liquidado, tenha declarado o
exercício de uma actividade e não disponha de adequada estrutura empresarial
susceptível de a exercer.
Para que o imposto suportado nas operações anteriormente referidas possa ser deduzido
devem estas operações ser praticadas no âmbito das necessidades empresariais do
sujeito passivo. Contudo, não basta o cumprimento desta exigência genérica, pois exige-
se ainda que a actividade do sujeito passivo a jusante se materialize em operações
efectivamente tributadas perante a alínea a) do nº 1 do artigo 20º do CIVA, ou, não o
sendo, que caiam nas situações previstas na alínea b) do citado número e artigo (SITOC,
2009d), como é o caso das exportações e operações assimiladas a exportações e
transportes internacionais.
Já, no que se refere aos bens importados, em conformidade com o artigo 17º do CIVA,
o valor tributável:
“(…) é constituído pelo valor aduaneiro, determinado de harmonia com as
disposições comunitárias em vigor” (SITOC, 2009d).
3.7.4 Taxas
As taxas de IVA em Portugal estão definidas no artigo 18º do CIVA (SITOC, 2009d) e
no artigo 18º do RITI (MF, 1992). Na medida em que a taxa a aplicar a cada operação
económica é aquela que vigora à data em que o imposto se torna exigível, constata-se
que com a publicação da Lei n.º 26-A/2008, de 27 de Junho (AR, 2008) as taxas a
aplicar às operações realizadas em Portugal Continental e nas regiões autónomas da
Madeira e Açores são as constantes da Figura 4.
Regime Normal
Estão enquadrados no Regime Normal todos os sujeitos passivos que não beneficiem de
qualquer regime especial de tributação, conforme o disposto na alínea a) do nº 1 do
artigo 2º do CIVA:
“As pessoas singulares ou colectivas que, de um modo independente e com carácter
de habitualidade, exerçam actividades de produção, comércio ou prestação de
serviços, incluindo as actividades extractivas, agrícolas e as das profissões livres,
e, bem assim, as que do mesmo modo independente pratiquem uma só operação
tributável, desde que essa operação seja conexa com o exercício das referidas
actividades, onde quer que este ocorra, ou quando, independentemente dessa
conexão, tal operação preencha os pressupostos da incidência real de IRS e de
IRC” (SITOC, 2009d).
Os sujeitos passivos abrangidos pelo Regime Especial de Isenção, não liquidam IVA,
nem têm direito a deduzir o IVA suportado, devendo as facturas emitidas por eles conter
a expressão «IVA – Regime de Isenção».
O artigo 65º do CIVA (SITOC, 2009d) faz referência aos registos das operações e livros
obrigatórios, especificamente:
Os retalhistas sujeitos ao regime especial de tributação previsto no artigo 60.º
são obrigados a registar no prazo de 30 dias a contar da respectiva recepção as
facturas, documentos equivalentes e guias ou notas de devolução relativos a
bens ou serviços adquiridos e a conservá-los com observância do disposto no n.º
2 do artigo 48.º do CIVA;
Para cumprimento do mencionado no n.º 1 do artigo 65º do CIVA, devem os
retalhistas possuir os seguintes elementos de escrita:
a) Livro de registo de compras, vendas e serviços prestados;
b) Livro de registo de despesas gerais e operações ligadas a bens de
investimento.
Esta conta, de uso facultativo, é debitada pelo IVA suportado em todas as aquisições de
existências, imobilizado ou de outros bens e serviços, e é creditada por contrapartida das
respectivas subcontas da conta 2432 quando o IVA é dedutível e/ou, quanto às parcelas
de imposto não dedutível, por contrapartida das contas inerentes às respectivas
aquisições ou da rubrica 631, quando for caso disso (nomeadamente por dificuldades de
imputação a custos específicos). Cada uma das suas subcontas da conta 2431 deve ser
subdividida segundo a natureza das operações realizadas (existências; imobilizado; e
outros bens e serviços) e estas segundo as taxas aplicáveis (por ordem crescente).
Esta conta é debitada pelo valor do IVA suportado e dedutível nas aquisições de
existências, imobilizado e outros bens e serviços. Assim, Cada uma das suas subcontas
da conta 2432 deve ser subdividida segundo a natureza das operações realizadas
(existências; imobilizado; e outros bens e serviços) e estas segundo as taxas aplicáveis
(por ordem crescente).
Segundo o artigo 19º do CIVA (SITOC, 2009d), para apuramento do imposto devido, os
sujeitos passivos deduzem ao imposto incidente sobre as operações tributáveis que
efectuaram:
a) O imposto devido ou pago pela aquisição de bens e serviços a outros sujeitos
passivos;
b) O imposto devido pela importação de bens;
c) O imposto pago pela aquisição dos bens ou dos serviços indicados nas alíneas i)
e j) do n.º 1 do artigo 2.º, no n.º 8, na alínea a) do n.º 10 e nos n.ºs 11, 13 e 16, na
alínea b) do n.º 17 e nos n.ºs 19 e 22 do artigo 6.º;
d) O imposto pago como destinatário de operações tributáveis efectuadas por
sujeitos passivos estabelecidos no estrangeiro, quando estes não tenham no
território nacional um representante legalmente acreditado e não tenham
facturado o imposto;
e) O imposto pago pelo sujeito passivo à saída dos bens de um regime de
entreposto não aduaneiro, de acordo com o n.º 6 do artigo 15.º
Segundo Borges et al. (2007), esta conta será creditada pelo IVA liquidado nas facturas
ou documentos equivalentes emitidos pela empresa, na generalidade através de 24331
(Operações gerais). Entretanto, quando houver lugar à liquidação do IVA por força da
afectação ou da utilização de bens a fins estranhos à empresa, de transmissões de bens
ou de prestações de serviços gratuitos ou da afectação de bens a sectores isentos quando
relativamente a esses bens tenha havido dedução de imposto, utilizar-se-á a subconta
243312 (Aquisições intracomunitárias).
Esta subconta servirá para contabilizar outras regularizações anuais não expressamente
previstas nas subcontas anteriores, a efectuar no final do ano.
Reúnem-se nesta conta as operações registadas nas contas 2432, 2433, 2434 e 2437, de
forma que o seu saldo corresponda ao imposto a pagar ou em crédito, em referência a
um determinado período de imposto. Será debitada pelos saldos devedores das contas
2432 e 2434 e creditada pelos saldos credores das contas 2433 e 2434.
É ainda debitada pelo saldo devedor da conta 2437, respeitante ao montante de crédito
do imposto reportado ao período anterior sobre o qual não exista nenhum pedido de
reembolso. Após estes lançamentos, o respectivo saldo transfere-se para:
11
De referir que, no âmbito do SNC os Custos passaram a designar-se Gastos e os Proveitos passaram a
Rendimentos.
Esta conta credita-se pelo montante do imposto a pagar, com referência a cada período
de imposto, por transferência do saldo credor da conta 2435. É ainda creditada, por
contrapartida da conta 2439, pelos montantes liquidados oficiosamente. Por outro lado,
debita-se, pelos pagamentos de imposto quer este respeite a valores declarados pelo
sujeito passivo, quer a valores liquidados oficiosamente. Debita-se ainda por
contrapartida da conta 2439, na hipótese de anulação da liquidação oficiosa.
Segundo Bento e Machado (2007), esta conta destina-se a receber, por transferência da
conta 2435, o saldo devedor desta última conta, referente a um determinado período de
imposto, representando tal valor o montante de crédito sobre o Estado no período em
referência.
Esta conta destina-se a contabilizar os créditos de imposto relativamente aos quais foi
exercido o período de reembolso. É debitada, aquando da solicitação de tal pedido, por
contrapartida da conta 2437 e é creditada, aquando da decisão da administração fiscal
sobre o pedido de reembolso.
2432122 € 43,68
2432312 € 947,26
243412 € 163,97
Crédito
2433112 € 9.390,22
2433122 € 43,68
243422 € 220,09
24351 € 292,77
Sendo apurado um saldo devedor na conta 2435, ou seja, imposto a recuperar, no valor
de € 292,77, importa de seguida transferir esse saldo para a respectiva conta de IVA a
recuperar, conforme registo seguinte:
Débito Crédito
24351 € 292,77
24371 € 292,77
12
Neste regime, aprovado pelo Decreto-Lei nº 21/2007, de 29 de Janeiro (MFAP, 2007a), a factura
emitida pelo prestador do serviço não contém qualquer menção quantitativa ao IVA, apresentando
apenas o valor do serviço prestado e a expressão “IVA DEVIDO PELO ADQUIRENTE”. É o
adquirente que, aquando da contabilização da dita factura, deverá proceder à liquidação do IVA, neste
caso, uma auto-liquidação e, na medida em que tal serviço é também dedutível, evidenciará este facto,
pela dedução do IVA correspondente (MFAP, 2007a).
13
A obrigatoriedade dos sujeitos passivos de IVA enviarem por transmissão electrónica de dados a
declaração periódica de IVA impôs-se pela Portaria n.º 375/2003 (MF, 2003b).
Obrigações Declarativas
Estão previstas nos artigos 29º, 31º a 34º, 41º a 43º e artigo 67º do CIVA (SITOC,
2009d), englobando:
a) Declaração de início de actividade: deve ser entregue antes do início da actividade,
na Repartição de Finanças da área da respectiva sede, estabelecimento estável ou
domicílio;
b) Declaração de alterações: deve ser entregue quando haja alteração dos elementos
constantes da declaração de início de actividade, no prazo de 15 dias a contar da
data da alteração;
c) Declaração de cessação de actividade: deverá ser entregue no prazo de 30 dias a
contar da data da cessação da actividade;
d) Declaração periódica de imposto: no âmbito do IVA a periodicidade da declaração
(mensal ou trimestral) depende do VN registado no exercício económico anterior
àquele a que respeita a declaração de imposto, conforme se comentou no ponto 3.7.5
do presente relatório. No âmbito do IRS (Modelo 3), a declaração deve ser enviada:
de 1 de Fevereiro a 15 de Março do ano seguinte àquele a dizem respeito os
rendimentos das categorias A e H; e de 16 de Março a 30 de Abril para as outras
categorias de rendimentos. No âmbito do IRC (Modelo 22), a declaração deve ser
enviada até 31 de Maio ou até ao final do 5º mês seguinte ao final do período de
tributação se este for diferente do ano civil.
e) Declaração Anual / Informação Empresarial Simplificada (IES): deve ser enviada
anualmente até 15 de Julho uma declaração relativa às operações efectuadas no
decurso da actividade;
Obrigações de Facturação
Encontra-se prevista no CIVA, nos seus artigos 29º e 36º, e no RITI, nos artigos 23º, 27º
e 28º, a obrigação dos sujeitos passivos:
“Emitir uma factura ou documento equivalente por cada transmissão de bens ou
prestação de serviços, tal como vêm definidas nos artigos 3.º e 4.º do presente
diploma, bem como pelos pagamentos que lhes sejam efectuados antes da data da
transmissão de bens ou da prestação de serviços.” (SITOC, 2009d).
Obrigações Contabilísticas
Os sujeitos passivos são obrigados a possuir contabilidade adequada à sua situação
fiscal e ao apuramento de imposto, Em conformidade com os artigos 29º, 44º a 53º do
CIVA (SITOC, 2009d) e o artigo 31º do RITI (MF, 1992).
3.8.1 Enquadramento
Os procedimentos de controlo interno adoptados pelos órgãos de gestão de uma
empresa contribuem para a concretização dos seus objectivos ao assegurar a condução
ordenada e eficiente do seu negócio, incluindo a aderência às políticas de gestão, a
salvaguarda dos activos, a prevenção e detecção de fraude e erros, o rigor e a plenitude
dos regimes contabilísticos, o cumprimento das leis e regulamentos, e a preparação
tempestiva de informação financeira credível.
Assim, todas as empresas devem implementar um sistema de controlo interno que lhes
permita minimizar situações de ocorrência de erros, irregularidades e até mesmo
fraudes. Para tal devem ser implementados procedimentos correntes de controlo interno
nas distintas áreas funcionais da empresa, como sejam alguns dos que se irão referir a
seguir e que são prática corrente nas empresas clientes da Roquegest - Consultores de
Gestão, Lda..
3.8.2 Disponibilidades
Ao nível dos pagamentos podem adoptar-se como medidas de controlo interno (David,
2008):
Os pagamentos em dinheiro devem ser feitos apenas para despesas pequenas,
para tal deve-se constituir um fundo fixo de caixa, o qual deve ser reposto no
último dia útil de cada mês;
Para o movimento do fundo fixo de caixa deve verificar-se a autenticidade do
documento que origina o pagamento, após o registo na «Folha de Caixa»;
A reposição do fundo fixo de caixa deve ser efectuada por meio de cheque,
emitido à ordem do responsável pelo mesmo fundo;
Não devem ser permitidos vales de caixa, a não ser durante períodos de curta
duração e relacionados com a entrega antecipada do dinheiro necessário à
realização de pequenas despesas;
Não devem ser assinados cheques em branco e para evitar esta situação devem
ser assinados por duas pessoas, pelo que deverão existir duas pessoas com
poderes para movimentar as contas de depósitos à ordem.
Deste modo, a reconciliação bancária redige-se numa folha criada para o efeito, partindo
do saldo final do banco para chegar ao saldo contabilístico da empresa. A partir das
divergências encontradas faz-se o registo das operações não contabilizadas ou que
necessitam de alguma regularização.
Alguns erros que podem surgir nas classificações ou nos lançamentos dos documentos,
devido a duplicações de lançamentos, erros de lançamentos, inversão de contas,
substituição de contas ou alteração de quantias, podem ser corrigidos através de
lançamentos de estorno.
No que respeita aos pagamentos, a empresa Tintas Compinta, Lda. elabora no final de
cada mês a listagem dos valores a pagar, para depois, com base nessa listagem e por
prazos de antiguidade das dívidas, serem efectuados os pagamentos por transferência
bancária ou cheque.
Quanto aos recebimentos, no final de cada mês é elaborado um mapa da relação das
dívidas de terceiros e de acordo com os prazos de recebimento. Após o recebimento dos
pagamentos dos clientes, é emitido o respectivo recibo, juntamente com a cópia do
cheque ou talão da transferência bancária.
3.8.4 Existências
A fase da compra envolve vários procedimentos que a empresa deve executar para um
melhor controlo, evitando desperdícios e desvios de tempo, dinheiro e,
consequentemente, aumento de custos que prejudicam a obtenção de lucros por parte da
empresa. Nas operações relacionadas com compras importa definir, entre outras, as
políticas relacionadas com fornecedores, as entradas de mercadorias e serviços, a
contagem física e técnica e de controlo, bem como o controlo dos registos
contabilísticos.
Apesar dos controlos internos variarem de empresa para empresa, alguns pontos devem
ser levados em consideração nas contas a pagar, tais como:
Segregação de funções;
Sistema de autorização e aprovação;
Balanceamento periódico;
Utilização de duas pessoas independentes para a assinatura de cheques;
Cancelamento da documentação comprobatória após o pagamento;
Actualização monetária constante dos passivos;
Controle de pagamentos.
© Sandrina Pinheiro Miguel (2009) 79
Relatório de Estágio
Também, sempre que seja necessário efectuar uma operação de compra devem analisar-
se as quantidades e as condições da sua realização, para não haver falhas, para além de
dever existir um ficheiro sempre actualizado com os seguintes parâmetros:
Escolha do fornecedor;
Pedido de compra;
Nota de encomenda;
Recepção de existências;
Conferência da factura.
Em relação aos recursos humanos deve existir uma ficha individual para cada
trabalhador, na qual constem todos os dados relativos ao seu cadastro, à situação
familiar, para que essa informação esteja disponível sempre que necessária.
Capítulo 4
Trabalho de Fim
de Exercício
81
Relatório de Estágio
14
Em conformidade com o Decreto-Lei nº 79/2003, de 23 de Abril (MF, 2003a), esta demonstração é
obrigatória para as entidades que ultrapassem, no período de um exercício, dois dos limites indicados no
n.º 2 do artigo 262.º do Código das Sociedades Comerciais (CSC). Estes limites correspondem a: total
do balanço de € 1.500.000, 00; total de vendas líquidas e outros proveitos de € 3.000.000,00; e número
de trabalhadores empregados em média durante o exercício de 50 (SITOC, 2009e).
15
À semelhança da Demonstração dos Fluxos de Caixa, também esta demonstração só é obrigatória para
as entidades que ultrapassem, no período de um exercício, dois dos limites indicados no n.º 2 do artigo
262.º do CSC, conforme previsto no Decreto-Lei nº 79/2003, de 23 de Abril (MF, 2003a).
Classe 1 – Disponibilidades
A Classe 1 – Disponibilidades inclui as disponibilidades imediatas e as aplicações de
tesouraria de curto prazo. A conta Caixa (Conta 11) inclui os meios de pagamento, tais
como notas de banco e moedas metálicas de curso legal, cheques e vales postais,
nacionais ou estrangeiros (Bento e Machado, 2007).
Se algum dos documentos anteriores estiver incluído no saldo de Caixa, deve o mesmo
ser objecto de rectificação. No caso da Tintas Compinta, Lda., constata-se que a mesma
não necessita de efectuar qualquer rectificação, pois como as contagens físicas de Caixa
foram realizadas periodicamente ao longo do ano, não foram detectadas divergências.
Esta empresa também não efectuou movimentações com moeda estrangeira.
A conta Depósitos à Ordem (Conta 12) respeita aos meios de pagamento existentes em
contas à vista nas instituições de crédito (Bento e Machado, 2007). O meio mais
vulgarmente utilizado é o cheque, através do qual o titular da conta indica ao Banco que
paga à pessoa nele indicada ou ao portador, a importância respectiva.
Classe2 – Terceiros
As contas da Classe 2 - Terceiros podem ser repartidas em dois grandes grupos:
Contas de terceiros que registem as dívidas a receber e a pagar pela empresa;
Contas de acréscimos e diferimentos, onde se movimentam despesas e receitas
verificadas no exercício, mas cujas despesas ou receitas ocorram no exercício
económico seguinte.
Todos os recibos referentes ao pagamento das dívidas devem ser verificados e lançados
na contabilidade, devendo, periodicamente, analisar-se os extractos de fornecedores
para rectificar os saldos contabilísticos.
A conta Empréstimos Obtidos (Conta 23) regista todos os empréstimos obtidos pela
empresa, com excepção dos incluídos em 25 «Accionistas (sócios)» (Bento e Machado,
2007). Durante o exercício económico são verificadas, e registadas na contabilidade, as
amortizações dos empréstimos bancários, para se efectuar a separação entre
empréstimos a curto prazo e empréstimos a médio e longo prazo.
A conta Estado e Outros Entes Públicos (Conta 24) regista as relações da empresa com
o Estado, as autarquias locais e outros entes públicos, que possuam características de
impostos e taxas (Bento e Machado, 2007). Para averiguar a veracidade dos seus saldos,
periodicamente procede-se à conferência dos saldos de cada uma das subcontas da conta
24 - Estado e Outros Entes Públicos, confrontando os montantes que efectivamente
foram retidos e entregues ao Estado com os valores registados na contabilidade.
A conta Outros Devedores e Credores (Conta 26) regista as dívidas a pagar a outros
credores que não sejam os Fornecedores e as dívidas a receber de outros devedores que
não sejam os Clientes. A sua subconta 261 – Fornecedores de Imobilizado e a subconta
262 – Pessoal devem ser analisadas em particular. Na conta de Pessoal constam os
valores totais das remunerações dos trabalhadores.
A conta Ajustamentos de Dívidas a Receber (Conta 28) destina-se a fazer face aos
riscos da cobrança das dívidas de terceiros (Bento e Machado, 2007). Os ajustamentos
serão efectuados através do débito da conta 666 - Ajustamentos de dívidas a receber,
sendo reduzidos ou anulados através da conta 7722 - Reversões de ajustamentos de
dívidas de terceiros, quando deixarem de existir as situações que os originaram.
Em relação à empresa Tintas Compinta, Lda. verifica-se que não existe qualquer divida
por cobrar.
A conta Provisões (Conta 29) é constituída com o objectivo de cobrir eventuais perdas
que surjam posteriormente, como por exemplo os processos judiciais em curso, os
acidentes de trabalho, entre outros, e cujo montante não constitui um ajustamentos
(Bento e Machado, 2007). Assim, deve verificar-se se é ou não necessário criar, reforçar
ou anular as provisões, como por exemplo: verificar os saldos de clientes e
fornecedores, bem como os respectivos prazos; efectuar a actualização de câmbios;
averiguar a necessidade ou não de provisões/ajustamentos; e verificar os saldos da conta
27 ou a sua inexistência.
Classe 3 – Existências
A Classe 3 – Existências engloba os bens armazenados ou produzidos pela empresa que
se destinam a ser vendidos ou a ser incorporados no processo produtivo.
A conta Compras (Conta 31) regista, a débito, o custo das aquisições de mercadorias,
matérias-primas e bens aprovisionáveis destinados a consumo ou venda (Bento e
Machado, 2007). Nesta conta devem também incluir-se, a débito, as despesas adicionais
suportadas na compra. Esta conta será creditada por débito das respectivas contas de
existências.
No que respeita aos sistemas de inventário, cada empresa poderá optar pela utilização de
um dos dois sistemas seguintes:
Sistemas de Inventário Permanente (SIP), ou
16
Este sistema é de elaboração obrigatória para as entidades que ultrapassem, no período de um exercício,
dois dos limites indicados no n.º 2 do artigo 262.º do CSC, em conformidade com o Decreto-Lei nº
79/2003, de 23 de Abril (MF, 2003a).
Como a empresa Tintas Compinta, Lda. não ultrapassa dois dos três limites impostos
pelo artigo 262.º do CSC (SITOC, 2009e), a mesma não é obrigada a recorrer ao SIP,
pelo que adopta como método o SII. Assim, como a empresa tem uma actividade
comercial determina o CMV, através da fórmula:
Débito Crédito
€ 3.783,92
Débito
31711
318112 € 547,51 6121 € 132.107,93
3211 € 125.894,62
€ 132.107,93
Crédito
31622
Classe 4 – Imobilizado
Segundo Caiado e Madeira (2004), a Classe 4 – Imobilizado:
“(…) incluí os bens detidos em continuidade ou em permanência e que não se
destinem a ser vendidos ou transformados no decurso normal das operações da
empresa, quer sejam de sua propriedade quer estejam em regime de locação
financeira. Incluí igualmente as benfeitorias e as grandes reparações que sejam de
acrescer ao custo daqueles imobilizados”.
17
Com a aprovação do SNC, o Decreto Regulamentar n.º 2/90, aplicado no âmbito do POC, foi revogado
pelo Decreto Regulamentar n.º 25/2009, de 14 de Setembro (MFAP, 2009).
De acordo com o Decreto Regulamentar n.º 2/90 (MF, 1990), existem vários métodos
para o cálculo das amortizações do imobilizado, como sejam:
Método das Quotas Constantes;
Método das Quotas Degressivas;
Reintegrações e Amortizações por Duodécimos.
Contudo, o método das quotas degressivas não poderá ser aplicado aos seguintes
elementos:
bens adquiridos em estado de uso;
edifícios;
viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, excepto quando afectas a empresas
exploradoras de serviço público de transporte ou destinadas a ser alugadas no
exercício da actividade normal da empresa sua proprietária;
mobiliário e equipamentos sociais.
4231x € 941,38
4241x € 3.291,47
425x € 993,49
4261x € 112,86
431101 € 0,01
Importa salientar que, o registo anterior deve efectuar-se através da utilização da última
subconta passível de movimentação em cada uma das contas, contudo por existirem
muitas subcontas em cada uma das contas, apenas se exemplificou o lançamento com a
utilização de subcontas de 4 dígitos para as rubricas de equipamento básico (conta
4231x), de equipamento de transporte (4241x) e de equipamento administrativo
(4261x), assinalando o «x» a existência de mais subcontas nessa conta. No que se refere
à rubrica de ferramentas e utensílios (425x) utilizou-se a subconta de 3 dígitos.
4. 4.1 Enquadramento
Débito
71x
72x € 104.258,60
811 € 857,93
61x € 132.107,93
62x € 29.421,78
Crédito
63x € 228,66
64x € 63.962,07
65x € 65,00
66x € 5.349,21
351 € 4.350,00
811 € 4.350,00
78x € 185,16
821 € 189,13
68x € 374,29
Como a Tintas Compinta, Lda. não utiliza esta conta, a mesma não é objecto de registo.
Débito Crédito
79x € 1,71
821 € 612,67
69x € 614,38
Como a Tintas Compinta, Lda. não utiliza esta conta, a mesma não é objecto de registo.
Nos termos do nº 1 do artigo 43º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, relativo aos
incentivos fiscais de apoio à interioridade, a taxa de IRC da empresa Tintas Compinta,
Lda. é de 15%, pese embora a taxa normal de IRC prevista no nº 1 do artigo 80º do
CIRC ser de 20%.
Logo, a partir de um RAI no valor de € 2.690,27 (obtido pela diferença entre o lucro
operacional de € 3.492,07 e os prejuízos financeiros de € 189,13 e extraordinários de
€ 612,67) efectua-se a seguinte estimativa de IRC:
2413 € 775,71
861 € 775,71
18
Do Modelo 22 de IRC (Anexo 36), Lucro Tributável (€ 4.847,11) – RLE (€1.914,56) – IRC (€ 775,71).
19
Do Modelo 22 de IRC, Matéria Colectável (€ 4.847,11) × Taxa IRC (15%).
20
Do Modelo 22 de IRC, Lucro Tributável (€ 4.847,11) × Taxa da Derrama (0,75%).
21
Valor da Conta 622212 (€ 122,90) × 10% (conforme artigo 81º do CIRC).
811 € 3.492,07€
821 € 189,13
Crédito
841 € 612,67
861 € 775,71
881 € 1.914, 56
O Balancete de Encerramento encontra-se no Anexo 31, sendo ele que permite à Tintas
Compinta, Lda. proceder à elaboração dos seus documentos de prestação de contas do
exercício económico de 2008. Adicionalmente, também permite a elaboração do
Balancete Final.
4.7.1 Enquadramento
Estes documentos devem ser apresentados nos termos dos nº 4 e 5 do artigo 65º do CSC
(SITOC, 2009e), no prazo de três meses a contar da data do encerramento do exercício e
todos os documentos deverão ser devidamente assinados pela Gerência e pelo Técnico
Oficial de Contas, devidamente identificado com o seu Número de Identificação Fiscal
(NIF) e número de membro da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas.
Em conformidade com o artigo 262º do CSC (SITOC, 2009e), as sociedades que não
possuam Conselho Fiscal devem designar um Revisor Oficial de Contas (ROC) para
proceder à revisão legal, desde que durante dois anos consecutivos sejam ultrapassados
dois dos três seguintes limites:
4.7.2 Balanço
Este anexo é constituído por inúmeras notas, de forma a clarificar situações não
evidenciadas anteriormente nas demonstrações financeiras, mas que são importantes
para a tomada de decisões, de que são exemplo as notas 14 (informações adicionais
relativas ao imobilizado corpóreo e em curso), 21 (ajustamentos em rubricas do activo
circulante), 28 (dívidas ao Estado e outros entes públicos em situação em mora), 40
(variações nas rubricas de capital próprio), 41 (demonstração do custo das mercadorias
vendidas e das matérias consumidas), 45 (demonstração dos resultados financeiros) e 46
(demonstração dos resultados extraordinários).
Os sujeitos passivos de IRC são obrigados a constituir um Dossier Fiscal, excepção dos
sujeitos passivos isentos, consoante do nº 1 do artigo 9º do CIRC (SITOC, 2009b),
devendo os documentos fiscais e contabilísticos permanecer na empresa durante um
período de 10 anos, em conformidade com o nº 1 do artigo 121º do CIRC (SITOC,
2009b).
Balanço;
Demonstração de Resultados;
ABDR;
Relatório de Gestão;
O artigo 66º do CSC (SITOC, 2009e) estabelece os elementos básicos e essenciais que o
relatório de gestão deve conter, de forma a traduzir uma exposição fiel e clara da
evolução dos negócios, do desempenho e da posição da sociedade, bem como uma
descrição dos principais riscos e incertezas. O n.º 2 do mesmo artigo determina que o
relatório de gestão deve indicar a evolução da gestão nos diferentes sectores de que a
sociedade exerce actividade, designadamente no que respeita a condições de mercado,
investimentos, custos, proveitos e actividades de investigação e desenvolvimento, os
factos relevantes ocorridos após o termo do exercício, a evolução previsível da
sociedade, e, além de outra informação, uma proposta de aplicação de resultados
devidamente fundamentada
financeiros.
4.10.1. Enquadramento
O artigo 2º do CIRC (SITOC, 2009b) refere quem são sujeitos passivos de IRC:
“a) As sociedades comerciais ou civis sob forma comercial, as cooperativas, as
empresas públicas e as demais pessoas colectivas de direito público ou privado,
com sede ou direcção efectiva em território português;
b) As entidades desprovidas de personalidade jurídica, com sede ou direcção
efectiva em território português, cujos rendimentos não sejam tributáveis em
imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS) ou em IRC
directamente na titularidade de pessoas singulares ou colectivas;
c) As entidades, com ou sem personalidade jurídica, que não tenham sede nem
direcção efectiva em território português e cujos rendimentos nele obtidos não
estejam sujeitos a IRS.”.
Campo 205 ao Campo 225: inscrevem-se nestes campos os custos não aceites
fiscalmente. No caso da Tintas Compinta, Lda. preencheram-se: o Campo 206 –
Prémios de seguros e contribuições (em conformidade com o nº 4 do artigo 23º do
CIRC), no valor de € 1.572,46 e registado na subconta 622238; o Campo 211- IRC e
Outros Impostos incidentes directa ou indirectamente sobre lucros (em conformidade
com a alínea a) do nº 1 do artigo 42º do CIRC), pelo IRC no valor de € 775,71 e
registado na subconta 861; o Campo 212 – Multas, coimas, juros compensatórios e
demais encargos pela prática de infracções (em conformidade com a alínea d) do nº 1 do
artigo 42º do CIRC), no valor de € 240,00 e registado na subconta 6952; o Campo 224 –
Correcções relativas a exercícios anteriores, no valor de € 342,47 e registado na
subconta 6971; e o Campo 225 – Outras correcções a adicionar, no valor de € 1,91 e
registado na subconta 6988.
Campo 226: este campo apresenta o somatório dos Campos 204 a 225, correspondendo
a € 4.847,11.
Campo 240: como não existem correcções fiscais a deduzir ao RLE (Campos 227 a
238), a Tintas Compinta, Lda. apresenta um Lucro Tributável igual a € 4.847,11.
Campo 349: regista o imposto calculado à taxa de 15%, isto é, a Matéria Colectável no
valor de € 4.847,11 é multiplicada pela taxa de 15% de IRC, obtendo-se o montante de
€ 727,07.
Campo 351: regista o somatório dos Campos 347 (imposto à taxa normal), 349
(imposto à taxa reduzida), 350 (imposto imputável à Região Autónoma dos Açores) e
370 (imposto imputável à Região Autónoma da Madeira), que dá origem à Colecta.
Neste caso, o valor do Campo 351 coincide com o valor do Campo 349, por só existir
imposto calculado à taxa normal.
Campo 359: regista as retenções na fonte efectuadas, correspondendo no caso Tintas
Compinta, Lda. ao valor de € 16,08 e registado na subconta 243121 (retenções na fonte
em rendimentos de capitais).
Campo 360: regista o somatório dos Pagamentos por Conta, correspondendo ao
montante de € 73,72 e registado na subconta 2411.
Campo 362: regista o IRC a recuperar e corresponde ao somatório dos Campos 359 e
360, ou seja, € 89,80.
Campo 364: regista a Derrama, cuja taxa incide sobre o valor da Colecta. Uma vez que
a empresa exerce a sua actividade no Município da Guarda, a taxa de Derrama aplicável
é de 0,75%, de acordo com Ofício - Circulado n.º 020 134, de 12 de Fevereiro de 2009
(CMG, 2009). Donde, a Derrama, no valor de € 36,35, corresponde à aplicação da taxa
de 0,75% ao Lucro Tributável de € 4.847,11.
Campo 365: regista as tributações autónomas no valor de € 12,29, por aplicação da taxa
de 10% aos encargos dedutíveis relativos a despesas de representação (subconta 622212
no valor de € 122, 90), em conformidade com o nº 3 do artigo 81º do CIRC.
Campo 368: regista o total do IRC a recuperar, ou seja, ao valor negativo de € 89,80
registado no Campo 362 adiciona-se o valor positivo de € 36,35 do Campo 364 e o
valor positivo de € 12,29 do Campo 365, totalizando € 41,16 de IRC a recuperar.
Com a aprovação da IES / Declaração Anual, toda a informação que as empresas têm de
prestar relativamente às suas contas anuais passa a ser transmitida num único momento
e perante uma única entidade, através do preenchimento de formulários únicos
submetidos por via electrónica em www.portaldasfinancas.gov.pt, aprovados pela
Portaria n.º 208/2007, de 16 de Fevereiro (MFAP, 2007b).
A IES / Declaração Anual deve ser enviada pelos sujeitos passivos de IRS que possuam
ou devam possuir contabilidade organizada e pelos sujeitos passivos de IRC, incluindo s
entidades ou organismos públicos. Esta declaração anual deve ser enviada até ao dia 15
de Julho do ano seguinte àquele a que respeita a declaração, ou para os sujeitos passivos
de IRC que adoptem um período de tributação diferente do ano civil, deverá ser
apresentada até ao dia 15 do sétimo mês seguinte à data do termo desse período.
A IES / Declaração Anual da Tintas Compinta, Lda. é apresentada no Anexo 37. Assim:
Folha de Rosto
Quadro 01: menciona o período de tributação.
22
Aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, 30 de Novembro (MF, 1988a).
Capítulo 5
Análise
Económica e
Financeira
122
Relatório de Estágio
A análise financeira de uma empresa permite obter informações rápidas sobre a sua
evolução de desempenho em diferentes áreas, possibilitando detectar os pontos fracos e
os pontos fortes, bem como propor medidas correctivas para ultrapassar as dificuldades
detectadas. A análise financeira não se deve restringir à apreciação dos documentos
contabilísticos, devendo também analisar a envolvente externa e a realidade interna da
empresa, tendo em conta a envolvente macroeconómica e a envolvente sectorial.
Para o efeito vão seguir-se os passos propostos por Abreu (2007), em concreto:
1º Passo: Construção do Balanço Funcional para analisar o Equilíbrio Financeiro.
2º Passo: Construção da Demonstração de Resultados Funcional para analisar a
situação económica e rentabilidade.
3º Passo: Construção dos rácios: Autonomia Financeira; Rendibilidade Bruta das
Vendas; Rendibilidade dos Capitais Próprios; Prazo Médio de Recebimentos; Prazo
Médio de Armazenagem; Prazo Médio de Pagamentos; Ciclo de Caixa.
4º Passo: Análise Financeira baseada no Balanço e Análise Económica baseada na
Demonstração de Resultados, identificando os principais problemas e apontando
propostas de solução.
5º Passo: Análise qualitativa dos Resultados.
8 Recursos Financeiros
Fornecedores € 139.888,24 € 119.210,07
Fornecedores de imobilizado € 15.595,48 € 0,00
Estado e Outros Entes Públicos € 10.891,57 € 4.072,03
Outros Credores € 7.059,39 € 7.742,04
Acréscimos e diferimentos € 8.848,06 € 8.313,63
€ 182.282,74 € 139.337,77
9 Necessidades de Fundo de Maneio (7-8) - € 23.590,34 - € 12.520,66
10 Tesouraria Líquida (6-9) € 22.351,41 € 17.410,42
11 Activo de Tesouraria € 22.351,41 € 26.160,40
12 Passivo de Tesouraria € 0,00 € 8.749,98
13 Tesouraria Global (11-12) = 10 € 22.351,41 € 17.410,42
O Fundo de Maneio da Tintas Compinta, Lda., negativo no ano 2007, registou em 2008
um valor positivo de € 4.889,76, correspondendo a uma melhoria no equilíbrio
financeiro da empresa, na medida em que a empresa possui € 4.889,76 que, não sendo
necessários no financiamento dos Investimentos e das Necessidades Permanentes de
Exploração (Activo não Corrente), pode ser utilizado para cobrir necessidades do ciclo
de exploração.
Por seu lado, pese embora a Tesouraria Líquida ser positiva em ambos os anos,
constata-se um decréscimo da mesma em consequência directa do empréstimo obtido
junto de instituições de crédito.
No que se refere aos rácios, entendidos como a relação de quociente entre duas
grandezas correlacionadas e típicas de uma determinada situação, actividade ou
rendimento (potencial ou efectivo) de uma empresa (real ou ideal) ou de uma média de
empresas, para a presente análise vão determinar-se alguns rácios relacionados com a
Actividade, Produtividade, Rendibilidade, Liquidez e Financiamento.
VN (1 + IVA*)
Assim, uma vez que a Tintas Compinta, Lda. paga aos fornecedores depois de receber
dos seus clientes, essa situação permite-lhe investir durante 158 dias (PMR-PMP) os
valores recebidos de clientes, sem recorrer a capitais alheios ou a capitais próprios.
Produtividade de Mão-de-Obra = VN
Custos c/ Pessoal
Assim, a aptidão da empresa para gerar resultados a partir do seu VN, dos investimentos
realizados ou dos capitais investidos pelos sócios é cada vez menor. De facto, enquanto
em 2007 os sócios, por cada Euro investido, ganhavam 65,92%, já em 2008 só recebiam
15,50%, correspondendo a uma perda de remuneração de 50,42%.
Liquidez Geral (Lg), que determina a capacidade da empresa para fazer face aos
seus compromissos de curto prazo, apresenta os coeficientes de 0,94 em 2007 e de
1,09 em 2008.
Este indicador refere em que medida o passivo a curto prazo está coberto pelos activos
da mesma natureza. Como a liquidez geral só em 2008 é superior a 1, só nesse ano se
regista um baixo risco para os credores da empresa, dado que a transformação dos
activos correntes em liquidez é suficiente para fazer face às dívidas correntes, possuindo
a empresa ainda alguma margem de segurança.
Liquidez Imediata (Li), que reflecte apenas o valor imediatamente disponível para
fazer face às dívidas a terceiros de curto prazo, apresenta os coeficientes de 0,04
em 2007 e de 0,19 em 2008.
23
Existências + Dívidas de Terceiros: curto prazo + Disponibilidades
24
Dívidas de Terceiro: curto prazo
Este rácio traduz a percentagem, segundo a qual o activo da sociedade se encontra a ser
financiado por capitais próprios. Quanto mais elevado for o nível dos Capitais Próprios,
maior o nível de autonomia da empresa face a terceiros, o que não é o presente caso,
pois a empresa apresenta um valor reduzido de autonomia financeira, indicando uma
grande dependência em relação aos credores. Esta situação, que para além dos riscos
inerentes, é desvantajosa na negociação de novos financiamentos.
Solvabilidade: que determina a capacidade da empresa para esta fazer face aos
seus compromissos a médio longo prazo, apresenta 5,73% em 2007 e 8,34% em
2008.
Dado que o valor dos Capitais Próprios é inferior ao valor do Passivo, esta situação
reflecte um elevado risco para os credores da empresa, na medida em que os Capitais
Próprios não são suficientes para fazer face às Dívidas a Terceiros.
A empresa apresenta uma fraca liquidez geral e imediata, cobrindo com dificuldade o
endividamento de curto prazo através dos activos da mesma natureza. Quanto à
rendibilidade, constata-se que as rendibilidades comercial, económica e financeira são
positivas, por influência directa dos valores positivos do RLE, mas assiste-se a uma
redução significativa das mesmas, pelo que a empresa gera resultados cada vez com
mais dificuldade.
Considerações Finais
Este estágio, permitiu ainda o contacto com entidades exteriores como: Repartição de
Finanças, Instituições Bancárias, Clientes e Fornecedores da Empresa, Instituto de
Desenvolvimento e Inspecção de Trabalho, assim como, o contacto com a Segurança
Social e com a Direcção Geral dos Impostos.
Assim, pode concluir-se que as bases adquiridas ao longo deste estágio, possibilitaram
um maior aperfeiçoamento dos conhecimentos já possuídos pela estagiária ao longo do
seu percurso académico, para além de realçarem o gosto pelas áreas da Contabilística e
da Fiscalidade.
Referências Bibliográficas
Assembleia da República (AR, 2008). Lei n.º 26-A/2008, altera as redacções da alínea
c) do n.º 1 e do n.º 3 do artigo 18º e do artigo 49º, ambos do Código do IVA (CIVA),
assim como a do n.º 1 do artigo 1º do Decreto-Lei n.º 347/85, de 23 de Agosto. Diário
da República, 123, I Série, 27 de Junho.
Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas (CTOC, 2002). Aviso n.º 119/2002, publica o
Regulamento de Estágio da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas. Diário da
República, 263, II Série, 14 de Novembro.
Câmara Municipal da Guarda (CMG, 2009). Ofício - Circulado n.º 020 134, de 12 de
Fevereiro de 2009, aprova as taxas de Derrama a aplicar aos sujeitos passivos com
sede no Município da Guarda para o exercício económico 2008. Guarda: CMG.
Ministério das Finanças (MF, 1984). Decreto-Lei n.º 394-B/84, aprova o Código do
Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA). Diário da República, 297, I Série, 1º
Suplemento, 26 de Dezembro.
Ministério das Finanças (MF, 1988a). Decreto-Lei n.º 442-A/88, aprova o Código do
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS). Diário da República, 277, I
Série, 2º Suplemento, 30 de Novembro.
Ministério das Finanças (MF, 1988b). Decreto-Lei n.º 442-B/88, aprova o Código do
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC). Diário da República, 277, I
Série, 2º Suplemento, 30 de Novembro.
Ministério das Finanças (MF, 1989). Decreto-Lei n.º 410/89, aprova o Plano Oficial de
Contabilidade (POC). Diário da República, 268, I Série, 1.º Suplemento, 21 de
Novembro.
Ministério das Finanças (MF, 1990). Decreto Regulamentar n.º 2/90, estabelece o
regime das reintegrações e amortizações para efeitos do imposto sobre o rendimento das
pessoas colectivas. Diário da República, 10, I Série, 12 de Janeiro.
Ministério das Finanças (MF, 1991). Decreto-Lei n.º 42/91, aprova o regime de retenção
na fonte de IRS. Diário da Republica, 13, II Série, 20 de Janeiro.
Ministério das Finanças (MF, 1992). Decreto-Lei n.º 290/92, aprova o regime do IVA
nas transacções intracomunitárias (RITI). Diário da República, 298, I Série, 1º
Suplemento, 28 de Dezembro.
Ministério das Finanças (MF, 2001). Decreto-Lei nº 31/2001, altera o Decreto-Lei n.º
394-B/84 de 26 de Dezembro, que aprova o Código do Imposto sobre o Valor
Acrescentado, o Decreto-Lei n.º 290/92 de 28 de Dezembro, que aprova o regime do
IVA nas transacções intracomunitárias, e o Decreto-Lei n.º 241/86 de 20 de Agosto, que
estabelece as formalidades a observar pelos sujeitos passivos que optem pela aplicação
do IVA à transmissão ou locação de bens imóveis ou partes autónomas. Diário da
Republica, 33, I-A Série, 8 de Fevereiro.
Ministério das Finanças (MF, 2003a). Decreto-Lei nº 79/2003, altera o Decreto-Lei n.º
44/99 de 12 de Fevereiro, que institui a obrigatoriedade de adopção do sistema de
inventário permanente, da demonstração dos resultados por funções e da inventariação
física das existências, bem como alguns números e capítulos do Plano Oficial de
Ministério das Finanças (MF, 2003b). Portaria n.º 375/2003, institui a obrigatoriedade
aos sujeitos passivos de IVA do envio por transmissão electrónica de dados da
declaração periódica. Diário da República, 108, I-B Série, 10 de Maio.
Ministério das Finanças (MF, 2005). Decreto-Lei n.º 35/2005, transpõe para a ordem
jurídica interna a Directiva n.º 2003/51/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de
18 de Junho, que altera as Directivas n.º 78/660/CEE, 83/349/CEE, 86/635/CEE e
91/674/CEE, do Conselho, relativas às contas anuais e às contas consolidadas de certas
formas de sociedades, bancos e outras instituições financeiras e empresas de seguros, e
visa assegurar a coerência entre a legislação contabilística comunitária e as Normas
Internacionais de Contabilidade, em vigor desde 1 de Maio de 2002. Diário da
Republica, 34, I Série, 17 de Fevereiro.
Ministério das Finanças (MF, 2009). Decreto-Lei n.º 158/2009, aprova o Sistema de
Normalização Contabilística. Diário da República, 133, I Série, 13 de Julho.
Morais, G. e Martins, I. (2007). Auditoria Interna: Função e Processo. 3.ª ed. Lisboa:
Áreas Editora.
WEB Referências
www.dgci.min-financas.pt
www.ies.gov.pt
www.portaldasfinancas.gov.pt
www.seg-social.pt
Índice de Anexos
nº 8060
Nota__________
Decl. Anual
Analítica
Decl.
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Conta Descrição Tipo % IVA Reflexão IVA
Continua...
PLANO CONTAS
Períodica
Tintas Compinta, Lda
Página: 2 / 16
Decl. Anual
Analítica
Decl.
C/C
ME
Conta Descrição Tipo % IVAReflexão IVA
21.1.1.0045. ESQUADRIAS DA GUARDA Mov.
21.1.1.0046. ANTONIO CARLOS DIAS JUNIOR Mov.
21.1.1.0047. AFONSO GONÇALVES MONTEIRO Mov.
21.1.1.0048. OPTICAS LINCE,SA Mov.
21.1.1.0049. ANTÓNIO ALEIXO CRUZ Mov.
21.1.1.0050. BEIRANOX Mov.
21.1.1.0051. EGITECNICA Mov.
21.1.1.0052. JOAQUIM COELHO MARTINS Mov.
21.1.1.0053. JOSÉ ANTONIO PEREIRA Mov.
21.1.1.0054. ANTONIO GUEDES RIBEIRO Mov.
21.1.1.0055. JOSÉ NORBERTO SOARES Mov.
21.1.1.0056. CARLOS AQUINO MONTEIRO Mov.
21.1.1.0057. O PATUSCO Mov.
21.1.1.0058. SERGIO LOURENÇO MORGADO Mov.
21.1.1.0059. GRILO GAMA UNIPESSOAL Mov.
21.1.1.0060. EGICONSTRUÇÕES Mov.
21.1.1.0061. CARLOS MANUEL GONÇALVES NUNES Mov.
21.1.1.0062. ORLINDO COSTA VALE E FILHOS Mov.
21.1.1.0063. RESIDENCIAL BEIRA SERRA DE ANTONIO SANTOS Mov.
21.1.1.0064. JOAQUIM ARMANDO SIMÃO ANTUNES Mov.
21.1.1.0065. MANUEL QUIRINO Mov.
21.1.1.0066. MANUEL TEIXEIRA Mov.
21.1.1.0067. LUIS DE MATOS Mov.
21.1.1.0068. PEDRO MIGUEL G MENDES Mov.
21.1.1.0069. PROSALIS Mov.
21.1.1.0070. MANUEL SOARES CABRAL Mov.
21.1.1.0071. ALBINO AUGUSTO MONTEIRO LOPES Mov.
21.1.1.0072. MANUEL PONTE Mov.
21.1.1.0073. PAULO AGOSTINHO BATISTA LOPES Mov.
21.1.1.0074. ANTONIO PAULO SILVA Mov.
21.1.1.0075. ANTONIO CERCA Mov.
21.1.1.0076. TEX -TRNSP ENCOM EXPRESSO Mov.
21.1.1.0077. ANTONIO FERREIRA Mov.
21.1.1.0078. CONSTROPE Mov.
21.1.1.0079. antónio oliveira Mov.
21.1.1.0080. FRANCELINA DA CUNHA NUNES Mov.
21.1.1.0081. CARLA MARIA GUERREIRO MENDONÇA Mov.
21.1.1.0082. AMBIBEIRAS Mov.
21.1.1.0083. PAULO SANTOS Mov.
21.1.1.0084. MARIA JOSÉ COSTA ALVANÉ ASCENSÃO Mov.
21.1.1.0085. JOÃO MANUEL FRADE PINA Mov.
21.1.1.0086. SNACK BAR BOCA CHEIA Mov.
21.1.1.0087. CONST SARAIVA E AMORIM Mov.
21.1.1.0088. MARIA DULCE REIS GONÇALVES ELVAS QUADRADO Mov.
21.1.1.0089. MANUEL ANTÓNIO PINHO DE MELO Mov.
21.1.1.0090. ESTILUSMIX-DECORAÇÃO E REMODELAÇÃO,DA Mov.
21.1.1.0091. JOSÉ MANUEL DIAS MONTEIRO Mov.
21.1.1.0092. RESTAURANTE CIDALIA Mov.
21.1.1.0093. PAULO & RICARDO REBELOS,LDA Mov.
21.1.1.0094. OIT- TRANSPORTES INTERNACIONAIS,LDA Mov.
21.1.1.0095. DANIEL & AMANDIO,LDA Mov.
21.1.1.0096. ORLINDO SANTOS Mov.
21.1.1.0097. MANUEL JOAQUIM PIRES Mov.
21.1.1.0098. JOAQUIM PEREIRA GRILO Mov.
21.1.1.0099. CONDOMINIO LOTE E3 Mov.
21.1.1.0100. CLIENTES DIVERSOS SDO ABERTURA 2006 Mov.
21.1.1.0101. MANUEL JOAQUIM PIRES Mov.
Continua...
Períodica
Tintas Compinta, Lda PLANO CONTAS
Página: 3 / 16
Decl. Anual
Analítica
Decl.
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ME
Conta Descrição Tipo % IVAReflexão IVA
21.1.1.0102. CARGOMES- TRANSP NACIONAIS E INTERNAC. Mov.
21.1.1.0103. JOAQUIM PEDRO COSTA,LDA Mov.
21.1.1.0104. AUGUSTO BATISTA Mov.
21.1.1.0105. PEDRO ALMEIDA Mov.
21.1.1.0106. CONSTRUÇÕES C JESUS UNIPESSOAL,LDA Mov.
21.1.1.0107. EUGÉNIO NABUEL PRATA SOUSA Mov.
21.1.1.0108. ANTONIO JOSÉ MADEIRA MARQUES Mov.
21.1.1.0109. C.M.E. - LISBOA Mov.
21.1.1.0110. ANTÓNIO ABRANTES DA COSTA Mov.
21.1.1.0111. AIDA SANCHES GOMES Mov.
21.1.1.0112. SILDECONST- CONST E OBRAS PUBLICAS,LDA Mov.
21.1.1.0113. CONSTRUÇÕES VIMAR Mov.
21.1.1.0114. ALIPIO DOS SANTOS GONÇALVES Mov.
21.1.1.0115. PNGNEVIS Mov.
21.1.1.0116. GRACIETE Mov.
21.1.1.0117. FRANCISCO ALVES GASPAR Mov.
21.1.1.0118. VITOR MANUEL SANTOS Mov.
21.1.1.0119. MARIA FERNANDA SARAIVA Mov.
21.1.1.0120. JOAQUIM DUARTE ESTEVES Mov.
21.1.1.0121. CONSTRUÇÕES VILAR PINHEIRO Mov.
21.1.1.0122. MATERDOMOS Mov.
21.1.1.0123. JOSE AGOSTINHO Mov.
21.1.1.0124. JOSE ALBERTO FERNANDES, LDA Mov.
21.1.1.0125. RESTAURANTE CHINES OU XIANG Mov.
21.1.1.0126. P.D.M.-CONSTRUÇÃO CIVIL Mov.
21.1.1.0127. JACINTO PEREIRA Mov.
21.1.1.0128. ANTONIO FERNANDES PINA Mov.
21.1.1.0129. JOSE MADEIRA Mov.
21.1.1.0130. JOSÉ ANTÓNIO AVILA Mov.
21.1.1.0131. ISABEL B T ANDRADE Mov.
21.1.1.0132. AMILCAR SIMÃO E SANTOS, LDA Mov.
21.1.1.0133. ALVARO MARTINS SILVA Mov.
21.1.1.0134. EGICHINA-COMERCIO ART. CHI, LDA Mov.
21.1.1.0135. ARMANDO VICENTE DOS SANTOS Mov.
21.1.1.0136. CARLOS ALVES Mov.
21.1.1.0137. PEDRO RAFAEL RELVAS Mov.
21.1.1.0138. CALIFORNIA RESTAURANTES, LDA Mov.
21.1.1.0139. ZELIA MARIA ALVES Mov.
21.1.1.0140. CARLOS SANTOS ALVES Mov.
21.1.1.0141. FREGUESIA DA FAIA Mov.
21.1.1.0142. FAUSTO MONTEIRO Mov.
21.1.1.0143. JOAO MIGUEL ALVES PINHEIRO Mov.
21.1.1.0144. MARGARIDA GONÇ BERNARDO Mov.
21.1.1.0145. MARIO GONÇALVES PISSARRA Mov.
21.1.1.0146. PAULO MONTEITO POÇO Mov.
21.1.1.0147. MARIA CONCEIÇÃO M. FERR. ROCHA Mov.
21.1.1.0148. FERNANDO GARCIA CABRAL Mov.
21.1.1.0149. JOSE MARQUES BERNARDINO Mov.
21.1.1.0150. MALTA INDUSTRIAL Mov.
21.1.1.0151. ARMANDO J.J. VILAR( CAFÉ PINHEIRO) Mov.
21.1.1.0152. LUICILIA FERNANDES JANELAS Mov.
21.1.1.0153. TECNICOA Mov.
21.1.1.0154. OLI-SERVICE Mov.
21.1.1.0155. CARLOS ALBERTO MORGAFO GOMES Mov.
21.1.1.0156. CAROLINA MARIA PIRES COUTINHO Mov.
21.1.1.0157. ESCOLA SEC Nº 3 CEB DA SÉ Mov.
21.1.1.0158. ARLINDO MANUEL DOS SANTOS Mov.
21.1.1.0159. JOSE JOAQUIM PAIXAO ALVES Mov.
21.1.1.0160. JOSÉ MARQUES MATIAS Mov.
21.1.1.0161. VITOR MANUEL AUGUSTO GOMES Mov.
21.1.1.0162. JOSÉ CARVALHO Mov.
21.1.1.0163. ANIBAL SANTOS Mov.
21.1.1.0164. ALVANDRALVES Mov.
21.1.1.0165. SUSANA MARISA GOMES FRAGOSO Mov.
Continua...
Períodica
Tintas Compinta, Lda PLANO CONTAS
Página: 4 / 16
Decl. Anual
Analítica
Decl.
C/C
ME
Conta Descrição Tipo % IVAReflexão IVA
21.1.1.0166. SILÊNCIO INTERIOR Mov.
21.1.1.0167. JOSÉ FERREIRA JULIO Mov.
21.1.1.0168. ARMANDO PAULO MARQUES Mov.
21.1.1.0169. MARIA MARUES TAVARES Mov.
21.1.1.0170. DOMINGUES MANUEL GONÇALVES MALHADAS Mov.
21.1.1.0171. ANTONIO ALVES PINA Mov.
21.1.1.0172. SARA ANDREIA MADEIRA Mov.
21.1.1.0173. LUIS JOSE COELHO Mov.
21.1.1.0174. ARMANDO MARQUES Mov.
21.1.1.0175. ORLANDO OLIVEIRA MESQUITA Mov.
21.1.1.0176. JOSE PISSARRA DA FONSECA Mov.
21.1.1.0177. MIGUEL MARQUES MATIAS Mov.
21.1.1.0178. DECORSEL - JORGE MANUEL MARTINS PINHEIRO Mov.
21.1.1.0179. MARIO TELES GONÇALVES Mov.
21.1.1.0180. JOAO CUNHA ESTEVES Mov.
21.1.1.0181. PEDRO MIGUEL SANTOS Mov.
21.1.1.0182. JOAO DO NASCIMENTO NUNES Mov.
21.1.1.0183. JOSEFINA MATIAS TEIX.ARAUJO Mov.
21.1.1.0184. JOSE MATEUS Mov.
21.1.1.0185. MARIO RITO Mov.
21.1.1.0186. HELDER SEBASTIÃO Mov.
21.1.1.0187. CASIMIRO MARQUES Mov.
21.1.1.0188. SONIA PIRES Mov.
21.1.1.0189. ARLINDO PEDRO Mov.
21.1.1.0190. LURDES MOCHO Mov.
21.1.1.0191. CONDOMINIO LT C01C Mov.
21.1.1.0192. FATIMA JESUS FARIAS ESTEVES O PIPAS Mov.
21.1.1.0193. MARIA FATIMA VARELA DA CRUZ Mov.
21.1.1.0194. CARLOS MANUEL RAMOS CONTES Mov.
21.1.1.0195. EDO-CONSTRUÇÕES SA Mov.
21.1.1.0196. CONSTRUÇÕES JAIME MENDO SOC. UNIP, LDA Mov.
21.1.1.0197. HENRIQUE JOSÉ FERREIRA MARTINS Mov.
21.1.1.0198. CRISTOVÃO SAMUEL S SANTOS Mov.
21.1.1.0199. FUNERÁRIA GUARDENSE Mov.
21.1.1.0200. BARBOT Mov.
21.1.1.0201. ARMANDO TAVARES SUSANA Mov.
21.1.1.0202. ARQ SALETE MARQ UNIP, LDA Mov.
21.1.1.0203. CONSTRUÇÕES GUARDAMAR Mov.
21.1.1.0204. ANTONIO JOSE PINHEIRO Mov.
21.1.1.0205. PAULO MAURICIO B VARGES Mov.
21.1.1.0206. CARLOS CABRAL Mov.
21.1.1.0207. RICARDO ANTONIO ALMEIDA Mov.
21.1.1.0208. FERNANDO ANTONIO S GOUVEIA Mov.
21.1.1.0209. MANUEL CUNHA GONÇALVES Mov.
21.1.1.0210. CARLOS FERREIRA Mov.
21.1.1.0211. PERALTA E PERALTA Mov.
21.1.1.0212. CARLOS ALBERTO CRUZ SANTOS Mov.
21.1.1.0213. EGIHABITAR Mov.
21.1.1.0214. CARLOS COSTA Mov.
21.1.1.0215. CARLOS PROENÇA Mov.
21.1.1.0216. EGISSUMOS, LDA. Mov.
21.1.1.0217. DEAL POINT, LDA. Mov.
21.1.1.0218. MARIA LURDES COSTA Mov.
21.1.1.0219. JOSE FEIO Mov.
21.1.1.0220. MANUEL SANTOS BARAÇA Mov.
21.1.1.0221. CONDOMINIO NªSRªREMEDIOS Mov.
21.1.1.0222. HOTEL STª EUFEMIA Mov.
21.1.1.0223. ABEL ANTÓNIO CORREIA PIRES Mov.
21.1.1.0224. MIGUEL & AMELIO CONST., LDA Mov.
21.1.1.0225. MARIA TERESA F PASSOS RODRIGUES Mov.
21.1.1.0226. RAFAEL FRANCISCO GONÇALVES Mov.
21.1.1.0227. JOSE AUGUSTO MARTINS PISSARRA Mov.
21.1.1.0228. RESTAURANTE O GALEGO Mov.
Continua...
Tintas Compinta, Lda PLANO CONTAS
Períodica
Página: 5 / 16
Decl. Anual
Analítica
Decl.
C/C
ME
Conta Descrição Tipo % IVAReflexão IVA
21.1.1.0229. JOSE COELHO Mov.
21.1.1.0230. JOSE PEREIRA Mov.
21.1.1.0231. CARMAD LDA. Mov.
21.1.1.0232. ANTº. JORGE RODRIGUES Mov.
21.1.1.0233. TIAGO SANTOS COSTA Mov.
21.1.1.0234. J.VARELA, LDA. Mov.
21.1.1.0235. REVIGRES LDA. Mov.
21.1.1.0236. EGIASSISTE Mov.
21.1.1.0237. EGICAR, LDA. Mov.
21.1.1.0238. JOAO OSCAR RODRIGUES LDA. Mov.
21.1.1.0239. DAVID ALBUQUERQUE Mov.
21.1.1.0240. FATIMA TERRAS Mov.
21.1.1.0241. ALCIMENA LDA. Mov.
21.1.1.0242. FERNANDO JOSE SIMAO Mov.
21.1.1.0243. LUIS MANUEL MONTEIRO PEREIRA Mov.
21.1.1.0244. VIRGINIA PIRES Mov.
21.1.1.0245. JOSE LUIS MARTINS SERRA Mov.
21.1.1.0246. PAULO VARGES Mov.
21.1.1.0247. HATAS BAR RESTAURANTE Mov.
21.1.1.0248. SÁ PINTO LDA.- Mov.
21.1.1.0249. MANUEL JESUS PINHEIRO Mov.
21.1.1.0250. EGICRIL, LDA. Mov.
21.1.1.0251. ANTONIO GARCIA S.A. Mov.
21.1.1.0252. LEONEL CARLOS DOS SANTOS Mov.
21.1.1.0253. ANTONIO PINHEL Mov.
21.1.1.0254. JULIO TRINDADE SOC. UNIP.LDA. Mov.
21.1.1.0255. CONSTRUÇÕES SARAIVA COUTINHO LDA. Mov.
21.1.1.0256. NUNO RICARDO BRITES RAMOS Mov.
21.1.1.0257. DOMINGOS ESTEVES Mov.
21.1.1.0258. RICARDO MONTEIRO DIAS Mov.
21.1.1.0259. ALEXANDRA GONÇALVES COSTA Mov.
* 21.1.1.0260. MARIA VERGINIA PEREIRA Mov.
Decl. Anual
Analítica
Decl.
C/C
ME
Conta Descrição Tipo % IVAReflexão IVA
22.1.1.0021. SOLUÇÃO QUIMICA,LDA Mov.
22.1.1.0022. CIVILTEC,LDA Mov.
22.1.1.0023. SANCHES FILIPE & MAROCO,LDA Mov.
22.1.1.0024. SOCNACI Mov.
22.1.1.0025. FINICLASSE 2000 Mov.
22.1.1.0026. CUNHA GOMES -MAT CONST Mov.
22.1.1.0027. SERRACENTRO Mov.
22.1.1.0028. AUTO GARAGEM ALEGRIA Mov.
22.1.1.0029. MATOS E PRATA Mov.
22.1.1.0030. WURTH PORTUGAL Mov.
22.1.1.0031. RADIO F Mov.
22.1.1.0032. ANIBAL PIRES,LDA Mov.
22.1.1.0033. CHEM PLUS,LDA Mov.
22.1.1.0034. ACCES IND PORTUGAL,LDA Mov.
22.1.1.0035. VICTOR RAFAEL DE BASTOS Mov.
22.1.1.0036. JOSÉ AUGUSTO DE SOUSA E FILHO,LDA Mov.
22.1.1.0037. M.S.MENDONÇA Mov.
22.1.1.0038. LUIS RAIMUNDO DOS SANTOS Mov.
22.1.1.0039. BEIRANOX Mov.
22.1.1.0040. CASA GOMES Mov.
22.1.1.0041. MASTERDOMOS Mov.
22.1.1.0042. METALTINTAS Mov.
22.1.1.0043. TEXSA Mov.
22.1.1.0044. EGITECNICA ,SA Mov.
22.1.1.0046. ANTONIO ALFREDO SOUSA DE BRITO Mov.
22.1.1.0047. MATERJOCA Mov.
22.1.1.0048. JOAQUIM JOSE PIRES GONÇALVES Mov.
22.1.1.0049. NECAQUIMICA Mov.
22.1.1.0050. DROGARIA TERMINAL Mov.
22.1.1.0051. INCOTIN Mov.
22.1.1.0052. LABO PORTUGAL Mov.
22.1.1.0053. VIDROFUSO Mov.
22.1.1.0054. ESTORES DO MILEU Mov.
22.1.1.0056. PROTEC Mov.
22.1.1.0057. PAULO JORGE A REIS Mov.
22.1.1.0058. INCOVECA GRANITOS S.A. Mov.
22.1.1.0099. DIVERSOS ANOS ANT Mov.
Decl. Anual
Analítica
Decl.
C/C
ME
Conta Descrição Tipo % IVAReflexão IVA
* 24.1.2. RETENÇÕES NA FONTE Tít.
24.1.2.1. R F REND CAPITAIS Mov.
Continua...
Tintas Compinta, Lda PLANO CONTAS
Página: 8 / 16
Períodica
Decl. Anual
Analítica
Decl.
C/C
ME
Conta Descrição Tipo % IVAReflexão IVA
* 24.3.6. IVA - A PAGAR Tít.
24.3.6.1. RESULTANTE APURAMENTO NORMAL Mov.
Continua...
Tintas Compinta, Lda PLANO CONTAS
Página: 9 / 16
Períodica
Decl. Anual
Analítica
Decl.
C/C
ME
Conta Descrição Tipo % IVAReflexão IVA
26.8.5.0007. EGIPNEUS Mov.
26.8.5.0008. EGIELECTROPINTO Mov.
26.8.5.0009. JOSÉ MANUEL PINHEIRO SANTOS Mov.
26.8.5.0010. GARAGEM D.JOSÉ Mov.
26.8.5.0011. JOSÉ ALBERTO ANTUNES Mov.
26.8.5.0012. RUBETE-EQUIP INDUSTRIAIS,S.A. Mov.
26.8.5.0013. TERRAS DA BEIRA Mov.
26.8.5.0014. EGIPOWER -REPARAÇÃO AUTO,LDA Mov.
26.8.5.0015. EXPRESSMED Mov.
26.8.5.0016. RENDAS EDIFICIO EGITINTAS Mov.
26.8.5.0017. CARLOS AUGUSTO LEMOS LIMA-160342112 Mov.
26.8.5.0018. PAULO JORGE RIBEIRO SEBASTIÃO-208832793 Mov.
26.8.5.0019. ORLINDO COSTA -SENHORIO Mov.
26.8.5.0020. VODAFONE Mov.
26.8.5.0021. ERGOFIRE, LDA Mov.
26.8.5.0022. GAM VIASOLO-ALUGUER EQUIP. Mov.
26.8.5.0023. ASS.BOMBEIROS VOLUNT.EGITANIENSES Mov.
26.8.5.0024. CONGAL Mov.
26.8.5.0025. COVIPNEUS Mov.
26.8.5.0026. INFORTECNICA Mov.
26.8.5.0027. NIPOARTE Mov.
26.8.5.0028. ELIS Mov.
26.8.5.0029. IRALDISTRIBUIÇÃO Mov.
26.8.5.0030. IPG Mov.
26.8.5.0031. PÁGINAS VERDES Mov.
Continua...
Tintas Compinta, Lda PLANO CONTAS
Página: 10 / 16
Períodica
Decl. Anual
Analítica
Decl.
C/C
ME
Conta Descrição Tipo % IVAReflexão IVA
* 31.7.2. AQUISICOES PAISE COMUNITARIOS Tít.
* 31.7.2.1. COM IVA DEDUTIVEL Tít.
31.7.2.1.0. ISENTO Mov. L21
31.7.2.1.2. TAXA NORMAL Mov. 19 2432112 L20
Decl. Anual
Analítica
Decl.
C/C
ME
* 42.4. EQUIPAMENTO DE TRANSPORTE Tít.
42.4.1. EQUIP TRANSP M NAC-C/IVA DED Tít.
42.4.1.01. ISUZU 13-71-JI Mov.
42.4.1.02. MERCEDES VITO 48-81-SR Mov.
42.4.1.03. VIAT LIG MERC TOYOTA Mov.
42.4.1.04. LIG MERC PEUGEOT 36-BB-47 Mov.
Decl. Anual
Analítica
Decl.
C/C
ME
* 58. RESERVAS LIVRES Tít.
58.1. RESERVAS LIVRES Mov.
Decl. Anual
Analítica
Decl.
C/C
ME
62.2.23.4. ROUBO/RECHEIO Mov. L28
62.2.23.5. OUTROS SEGUROS Mov.
* 62.2.23.6. VIATURAS Tít.
62.2.23.6.1. LIG.MERC 48-81-SR Mov.
62.2.23.6.2. LIG MERC 36-BB-47 Mov.
62.2.23.6.3. LIG MERC ISUZU 13-71-JI Mov.
62.2.23.6.9. VIATURAS LIG MERC Mov.
62.2.23.7. TRANSPORTE DE MERCADORIAS Mov. L28
* 62.2.23.8. OUTROS SEGUROS Tít.
62.2.23.8.1. SEG VIDA (N/ACEITE) Mov.
62.2.23.8.2. COMBINED INCAPACID POR ACIDENTE MORTE(N ACEITE) Mov.
62.2.23.9. SEG ACID PESSOAIS (VIATURAS) Mov.
* 62.2.25. TRANSPORTE DE MERCADORIAS Tít.
62.2.27. DESLOCACOES E ESTADAS Mov. L28
* 62.2.29. HONORARIOS Tít.
* 62.2.29.1. DEVIDOS A RESID.NO T.NACIONAL Tít.
62.2.29.1.1. COM IVA DEDUTIVEL Mov. 19 2432312 L24
62.2.29.1.3. OUTROS (REI) Mov. L28
* 62.2.31. CONTENCIOSO E NOTARIADO Tít.
* 62.2.31.1. CONTENC E NOTARIADO C/IVA DED Tít.
62.2.31.1.01. JOSE C.TRAVASSOS RELVA NIF 160630991 Mov.
62.2.31.2. CONTENC. E NOTARIADO ISENTOS Mov.
* 62.2.32. CONSERVACAO E REPARACAO Tít.
62.2.32.11. C/IVA DEDUTIVEL(COMERCIAIS) Mov.
62.2.32.12. C/IVA NAO DEDUTIVEL(VIAT.TUR.) Mov. L28
* 62.2.32.2. REPARAÇÃO EQUIP BASICO Tít.
* 62.2.32.2.1. REPARAÇÃO EQUIP BASICO C/IVA DED Mov.
* 62.2.32.3. CONSERVAÇÃO E REPARAÇ. DE EDIFICIOS Tít.
62.2.32.3.1. CONSERVAÇ. E REPARAÇÃO INSTALAÇÕES C/IVA Mov.
* 62.2.33. PUBLICIDADE E PROPAGANDA Tít.
* 62.2.33.1. AQUISICOES TERRITORIO NACIONAL Tít.
62.2.33.1.1. COM IVA DEDUTIVEL Mov. 19 2432312 L24
62.2.33.1.3. PUBLICIDADE ISENTO (R.E.I) Mov.
* 62.2.34. LIMPEZA, HIGIENE E CONFORTO Tít.
* 62.2.34.1. AQUISICOES TERRITORIO NACIONAL Tít.
62.2.34.1.1. IVA TAXA NORMAL Mov. 20
* 62.2.35. VIGILANCIA E SEGURANCA Tít.
62.2.35.1. COM IVA DEDUTIVEL Mov. 19 2432312 L24
62.2.35.3. OUTRAS (REI) Mov. L28
* 62.2.36. TRABALHOS ESPECIALIZADOS Tít.
* 62.2.36.1. AQUISICOES TERRITORIO NACIONAL Tít.
62.2.36.1.1. COM IVA DEDUTIVEL Mov. 20 2432312 L24
62.2.36.1.2. C/IVA N/DED Mov.
62.2.36.1.3. OUTRAS (REI) Mov. 0 L28
62.2.36.1.4. ISENTO Mov.
* 62.2.981. AQUISICOES TERRITORIO NACIONAL Tít.
62.2.981.1. COM IVA DEDUTIVEL Mov. 19 2432312 L24
62.2.981.3. OUTRAS (REI/REPR) Mov. L28
* 63. IMPOSTOS Tít.
* 63.1. IMPOSTOS INDIRECTOS Tít.
63.1.3. IMPOSTO DE SELO Mov.
63.1.4. IMP.CIRCUL AUTOMOVEL Mov.
* 63.1.7. TAXAS Tít.
63.1.7.1. TAXAS ISENTAS Mov.
63.1.7.2. TAXAS C/IVA Mov.
63.1.8. PAG PREST CONTAS Mov.
* 64. CUSTOS COM O PESSOAL Tít.
* 64.1. REMUNER.DOS ORGAOS SOCIAIS Tít.
64.1.1. ORDENADOS DA GERENCIA Mov.
64.1.2. SUBSIDIO DE REFEIÇÃO Mov.
64.1.3. SUBSIDIO DE FÉRIAS Mov.
64.1.5. SUBSIDIO DE NATAL Mov.
64.1.6. AJUDAS DE CUSTO Mov.
64.1.7. FALTAS REMUNERADAS Mov.
Continua...
Tintas Compinta, Lda PLANO CONTAS
Página: 14 / 16
Períodica
Decl. Anual
Analítica
Decl.
C/C
ME
64.1.8. SEGUROS VIDA Mov.
* 64.2. REMUNERACOES DO PESSOAL Tít.
64.2.1. ORDENADOS E SALARIOS Mov.
64.2.2. SUBSIDIO DE REFEIÇÃO Mov.
64.2.3. SUBSIDIO DE FÉRIAS Mov.
64.2.5. SUBSIDIO DE NATAL Mov.
64.2.6. AJUDAS DE CUSTO Mov.
64.2.7. FALTAS REMUNERADAS Mov.
64.2.8. ACORDO CESSAÇÃO - ISENTAS Mov.
Decl. Anual
Analítica
Decl.
C/C
ME
* 68.8.8. OUTROS NAO ESPECIFICADOS Tít.
68.8.8.1. COM IVA DEDUTIVEL Mov. 19 2432312 L24
68.8.8.3. ISENTOS Mov.
Continua...
Decl. Anual
Analítica
Decl.
C/C
ME
* 79. PROVEITOS E GANHOS EXTRAORDINARIOS Tít.
* 79.4. GANHOS EM IMOBILIZAÇÕES Tít.
79.4.2. ALIANAÇÃO DE IMOB CORP Mov. 20 2433112 3
79.8. OUT.PROV E GANHOS EXTRAOR Mov.
79.81. EXCESSO ESTIMATIVA IMPOSTOS Mov.
79.88. OUTROS PROV.E GANHOS EXTRAOR. Mov.
Os artigos constantes desta factura foram colocados à disposição do adquirente na data da mesma.