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5 ª Aula
COMUNICAÇÃO E
ASSERTIVIDADE
Já estamos na Aula 5 e você já conhece um pouco sobre o compor-
tamento humano. Agora, vamos falar da importância da inteligência emo-
cional, inteligência interpessoal, a comunicação e assertividade no trabalho.
As pessoas interagem profissionalmente e o maior objetivo é que a comu-
nicação profissional seja de forma clara e objetiva. Então, nesta aula, vocês
irão aprender a serem mais assertivos.
Bons estudos!
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
• Conceituar assertividade;
• Identificar a importância da assertividade para a comunicação;
• Saber sobre inteligência emocional e interpessoal.
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SEÇÕES DE ESTUDO
Seção 1. Comunicação
Seção 2. Modelo das relações interpessoais/grupais
Seção 3. Assertividade
SEÇÃO 01 Comunicação
A comunicação também é trabalho coletivo e como tal, todos tem o dever de não
permitir que a carência de relacionamentos saudáveis contamine o ambiente. O grupo como
um todo deve assumir a responsabilidade pela administração dos relacionamentos presentes,
tendo por premissa que comunicação é via de mão dupla e o maior valor intrínseco ao seu
conceito é a união (HEIMBERG, 1977, p.121).
O aprendizado em grupo pode ajudar a romper com questões que impactam na qua-
lidade do ambiente. “Como sou passa a ser a concretização de um pensamento; se eu mudar
o pensamento sobre mim e sobre o outro, mudarei a mim e ao outro” (HEIMBERG, 1977,
p.402). A comunicação honesta e direta se torna o elemento de sustentabilidade das relações,
iniciando-se com a competência do diálogo interior, para depois alcançar o mundo da convi-
vência humana.
Preparamos esta aula com um enfoque voltado para o desenvolvimento das compe-
tências pessoais que entre questões abaixo relacionadas, incluem: cuidados com a aparência,
memória, percepção, senso de organização e orientação, bem como a ética. As competências
pessoais são inerentes ao próprio indivíduo e começam a ser desenvolvidas desde a primeira
infância e vão se construindo ao longo da vida. Assim, enfatizamos que as competências pes-
soais são influenciadas pelas características da personalidade, formada pelos traços de caráter
dos indivíduos e dos processos sociais aos quais estão inseridos podendo, assim, concluir,
que a aquisição de competências pessoais depende também da junção destes dois pilares do
ser humano.
Dentro de um conceito moderno de competências pessoais, Prette (2006) destaca
que além das inteligências múltiplas e teoria da inteligência emocional estarem voltadas para
a área das relações interpessoais, busca-se, também, o desenvolvimento da competência so-
cial. Pesquisas nestes campos, apontam que as pessoas socialmente competentes tendem a
apresentar relações pessoais e profissionais mais produtivas, satisfatórias e duradouras, além
de uma melhor qualidade de vida e saúde mental.
Os déficits em habilidades sociais são, geralmente, associados às dificuldades e aos
conflitos decorrentes nas relações humanas, comprometendo a qualidade de vida e contri-
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buindo para o surgimento de diversos tipos de transtornos psicológicos. Então, vamos conhe-
cer como se formam as nossas impressões?
Segundo Lane (2001), todo esse processo de reprodução das relações sociais está
baseado em como a criança, ao falar, constrói suas representações sociais, entendidas como
uma rede de relações, que ela estabelece a partir de sua situação social, entre significados e
situações vivenciadas. Uma análise ampla das representações que um indivíduo tem do mun-
do que o rodeia, é necessário e possível se as considerarmos num discurso amplo, observando
as lacunas, contradições e amplitude de seus objetivos.
É necessário, compreender suas representações sociais e isto implica, em conhecer
não só o que você pensa e fala, mas compreender, também, a situação que define o indivíduo,
o que ele produz e é capaz de produzir. Desse modo, o homem age produzindo e transfor-
mando o ambiente. Para tanto, ele pensa e planeja, e, esse pensar, se dá por meio dos signifi-
cados transmitidos pela linguagem aprendida. O pensar é uma atividade fundamental para o
indivíduo, prevendo consequências e levando a uma decisão que se transforma em uma ação
ou não ação.
Opção feita, novamente ela é pensada em termos “e se...; mas...; portanto...”, ou seja,
a contradição entre ação/não-ação é pensada agora, como avaliação ou como justificativa para
a decisão tomada. Desta forma, é necessária uma reflexão sobre os esquemas das pessoas.
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a. Autoconhecimento
b. Competência Interpessoal
c. Sensibilidade e Intuição
Sensibilidade são recursos importantes que dispomos para captar o que acontece a
nossa volta, mas que tendem a ser subutilizados, seja por terem sido tradicionalmente desen-
corajados pelos processos educacionais a que fomos submetidos. No mundo contemporâneo,
caracterizado por uma economia de serviços e pela presença cada vez mais marcante da mu-
lher nos diferentes campos de trabalho, alarga-se o espaço e a credibilidade para os aspectos
soft (intuição, sensações e sentimentos), os chamados intangíveis ou virtuais, em contraposi-
ção aos aspectos hard (instalações, equipamentos, matéria prima etc.), os chamados tangíveis
ou materiais.
d. Conectividade
e. Versatilidade e Adaptabilidade
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Ser um eterno aprendiz é deixar-se surpreender pelo novo, pelas descobertas e cons-
tatações, é reconhecer que sempre é possível aprender mais. Trata-se de uma postura de hu-
mildade através da qual reconhecemos nossas limitações a respeito do saber, no seu sentido
mais amplo e permanecemos abertos ao crescimento e desenvolvimento de nossas potencia-
lidades.
Para Michener (2005), as informações a respeito de outras pessoas chegam até nós, a
partir de várias fontes. Podemos ouvir algo de um terceiro ou ler fatos a respeito de alguém.
Também podemos interagir com uma pessoa e formar uma impressão dela, a partir
de sua aparência, do seu modo de falar, da sua vestimenta ou do seu histórico.
As impressões, afirma Michener (2005), tornam-se profecias autorrealizadoras quan-
do nos comportamos em relação aos outros de acordo com as suas impressões e evocamos
reações correspondentes a elas. Em suma, a percepção é o processo de utilizar informações
para construir o entendimento do mundo social e formar impressões das pessoas. Como já
estudamos nas aulas anteriores, os processos de percepção, comunicação e linguagem, bem
como as atitudes e mudanças de atitudes.
Vamos agora nos ater às competências sociais, pessoais e profissionais. Deste modo,
o homem age produzindo e transformando o ambiente e, para tanto, ele pensa e planeja,
e, esse pensar, se dá por meio dos significados transmitidos pela linguagem aprendida. O
pensar é uma atividade fundamental para o indivíduo, por se transformar em ação. Após a
opção feita, novamente ela é pensada em termos de “e se...; mas...; portanto...”; ou seja, a
contradição entre ação/não-ação é pensada agora, como avaliação ou como justificativa para
a decisão tomada e tomada de decisão nos remete ao desenvolvimento de competência social
(MICHENER,2005).
Assim, a competência social refere-se à capacidade do indivíduo, de organizar seus
pensamentos, sentimentos e ações, em função de seus objetivos e valores, considerando a
coerência entre conhecimento, emoção e comportamento, enfatizando a autenticidade, sin-
ceridade e honestidade. Pode se reconhecer uma pessoa socialmente competente, quando ela
consegue contribuir para a maximização de ganhos e minimização de perdas para si e para
aquelas com quem interagem, conciliando os aspectos afetivos, intelectuais e profissionais.
Esta pessoa, exibe comportamentos como, a capacidade de ouvir e interagir de forma
empática com seus clientes, funcionários e amigos.
3. Assertividade
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• Mulher: “José, você pode ir buscar as crianças ao colégio? Ainda preciso preparar a lição
para amanhã e não vou ter tempo”.
• Marido: “Lamento, Maria, mas acabo de chegar do trabalho e estou muito cansado, vai tu.
• Mulher: “Sei que você está muito cansado, é normal com toda essa dedicação ao seu tra-
balho. O seu chefe devia entender isso e reduzir as suas tarefas diárias, mas peço por favor
que você traga as crianças, preciso terminar esse trabalho para amanhã. Depois podemos
descansar”.
Nesse exemplo, os próprios direitos são defendidos (direito a pedir ajuda e a expressar a
opinião) sem violar os direitos do outro, uma vez que não existe nenhum tipo de ordem,
menosprezo ou agressividade em relação à outra pessoa.
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RETOMANDO A AULA
SEÇÃO 1. COMUNICAÇÃO
O homem tem natureza social e ele constrói a sua comunicação na relação com o
outro. Quanto mais relações assertivas tivermos, mais motivados seremos. A comunicação
assertiva promove bons relacionamentos interpessoais.
SEÇÃO 3. ASSERTIVIDADE
LEITURA
CONTE, Fátima Cristina; BRANDÃO, Maria Zilah da Silva. Falo ou não falo. Ex-
pressando sentimentos e comunicando ideias. Arapongas: Mecenas, 2003.
SITE
https://gestaodeequipes.com.br/assertividade-no-ambiente-de-trabalho/
FILME
MINHAS ANOTAÇÕES:
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