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Turma: 1223-1
2) Escreva, com as suas palavras, uma justificativa para cada uma das suas
sugestões e apresente citações bibliográficas que ampliem os seus conhecimentos e
embasem as suas ideias.
a) Comunicação clara e transparente: A meu ver, a comunicação clara e
transparente deve ocorrer independentemente da posição de líder que se
ocupa. No entanto, numa posição de liderança, aquele que tem uma boa
comunicação, conseguem, não só apresentar uma visão, mas principalmente
influenciar a direção a ser tomada e encaminhar seus liderados de forma
natural e com o entendimento do que será alcançado. Martin Luther King Jr.
disse que “A maior empreitada para que qualquer movimento tenha sucesso é
manter juntas as pessoas que o formaram.”, e eu concordo em um todo, visto
que para isso, não basta falar e apontar a direção, declarando aonde se quer
chegar ou alcançar, precisa de mais! Precisa conquistar as pessoas, envolvê-
las a ponto de ter a lealdade delas e também a confiança, e certamente a
comunicação seria o primeiro ponto importante para uma boa ideia. Concordei
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demais quando li (e reli algumas vezes) partes do livro de John C. Maxwell –
O Líder 360º.
b) Empatia: Em uma relação interpessoal entre líder e equipe, liderado, a
empatia se apresenta não como uma capacidade de se colocar no lugar do
outro, a fim de criar uma conexão, mesmo porque nunca conseguiremos nos
colocar no lugar do outro pelo fato de não estarmos envoltos com a emoção
do outro, porém podemos demonstrar a nossa disposição e vontade em estar
no lugar do outro, caso fosse de fato possível. E isso, para mim, é o que
estabelece uma relação, uma conexão entre as pessoas. Com o pouco tempo
que tenho de experiência, tanto como liderada quanto como líder, aprendi que
lideramos uma missão e servimos as pessoas. Quanto mais nos colocamos na
posição de serventia às pessoas, mais elas se sentem lideradas para cumprir a
missão, pois o líder está ali para fornecer o que for necessário para que a
missão aconteça, seja no âmbito pessoal, emocional, seja nos conhecimentos,
ferramentas ou experiências. Afinal, de fato lideramos missões e servimos os
que fazem acontecer, que são as pessoas. Essa minha opinião foi formada de
forma empírica, colocando em prática meus aprendizados a partir do livro de
Laurie Beth Jones – Jesus, O Maior Líder Que Já Existiu. Obs.: Se eu estiver
equivocada, por favor, alinhe meu entendimento ao que de fato seria a
empatia no âmbito da liderança.
c) Inteligência emocional: Primeiramente, afirmo que a inteligência emocional
revela o nível de autoconhecimento de uma pessoa. E, citei esse tema logo
após a empatia, porque de fato acredito que é preciso ter um certo nível de
inteligência emocional para gerir as conexões estabelecidas e, não só
perceber, como também compreender as emoções de cada liderado, o que
acaba formando ou contribuindo ali para o ambiente como um todo. E é
necessário ter inteligência emocional para seguir equilibrando e ponderando o
desenvolver, o desenrolar do caminho à missão, conduzindo a equipe de
forma saudável e motivada, gerenciando conflitos e situações de pressão, sem
que atinja o andamento direto do trabalho de cada um. Com atitudes
construtivas e, de maneira clara, saudável e madura, alinhar as perspectivas e
expectativas de todos os envolvidos. Eu acredito que o engajamento das
pessoas em uma equipe revela o nível de inteligência emocional de um líder,
onde ele consegue “nivelar” o ambiente com o olhar em direção à missão,
independentemente das diferentes pessoas que compõem seu time.
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d) Desenvolvimento de equipe: E continuando com a linha de raciocínio advinda
dos tópicos anteriores, arrisco dizer que depois de usar da inteligência
emocional para criar um ambiente propício ao desenvolvimento contínuo de
cada uma das pessoas que ali estão, naturalmente e de forma individual, o
líder vai conhecendo cada um e, nas oportunidades, indicando ou fortalecendo
as habilidades, promovendo assim a colaboração mútua. E um líder lidera
muito mais pelo exemplo do que por palavras. Depois do exemplo, eu diria
que algumas coisas são primordiais para o desenvolvimento de um time:
definir as expectativas, promover a comunicação aberta, identificar e
desenvolver habilidades de forma individual, estabelecer programas de
treinamento, promover o trabalho em equipe, dar feedbacks ou retornos de
forma construtiva, reconhecer e recompensar as conquistas. E, ao final de
cada etapa, para uma equipe mais engajada, é papel do líder avaliar e ajustar
as estratégias. Um trecho que me chamou a atenção na apostila dessa
matéria foi: “Liderar significa descobrir o poder existente nas pessoas e torná-
las capazes de visualizar um futuro melhor para si mesmas e para a
organização em que trabalham. Líderes podem produzir diferenças
significativas ativando e renovando energias, construindo conexões de
qualidade e sustentáveis com os seus colaboradores e com todos em contato
com o seu trabalho. Tornam os colaboradores mais confiantes e
comprometidos com o desempenho (DUTTON, 2003).”
e) Resiliência e Adaptabilidade: Essas são duas características importantes no
contexto de liderança, especialmente em ambientes de trabalho dinâmicos e
sujeitos a mudanças constantes. Também conseguem lidar com pressões,
contratempos e mudanças sem perder o equilíbrio emocional. Eles são
capazes de manter uma atitude positiva, motivar suas equipes durante
momentos difíceis e aprender com as experiências desafiadoras. E líderes
adaptáveis são capazes de se ajustar às mudanças rapidamente, antecipar
tendências e orientar suas equipes de maneira eficaz em ambientes em
constante evolução, com certa flexibilidade e abertura para novas ideias,
métodos e processos. Ou seja, em um ambiente de negócios cada vez mais
volátil, incerto e complexo (VUCA), líderes resilientes e adaptáveis são
essenciais para conduzir suas equipes com sucesso. A meu ver, líderes
resilientes e adaptáveis são capazes de enfrentar desafios, aprender com
experiências difíceis e orientar suas equipes de maneira eficaz em ambientes
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dinâmicos. Essas características são valiosas, importantíssimas para promover
a sustentabilidade e o sucesso a longo prazo nas organizações.
Essa questão para mim está sendo a mais difícil, porque vejo como um conjunto de
ideias a serem desenvolvidas por aqueles que buscam a liderança e que,
invariavelmente, uma ideia leva à outra. Mas, tendo que escolher uma só, eu diria
que a inteligência emocional. Estruturando em formato de política:
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Integração da Inteligência Emocional nas Avaliações de Desempenho: A inteligência emocional será
considerada nas avaliações de desempenho, incentivando líderes a aplicarem suas habilidades
emocionais no ambiente de trabalho e reconhecendo seus esforços nesse aspecto.
Responsabilidades:
Líderes:
Devem estar comprometidos com o desenvolvimento contínuo de suas habilidades de inteligência
emocional. São incentivados a participar ativamente de programas de treinamento oferecidos pela
empresa.
Recursos Humanos:
Deve fornecer suporte e recursos para a implementação eficaz desta política, incluindo acesso a
programas de treinamento e workshops relevantes.
Avaliação e Atualização: Esta política será revisada periodicamente para garantir sua eficácia e
será atualizada conforme necessário para atender às necessidades em evolução da empresa.
1. Qual é a maior vantagem que cada uma delas traz ao ser colocada em ação
pelos líderes?
Eu acredito que certas habilidades todos podem adquirir através de sua busca,
porém o autoconhecimento é onde tudo se inicia. Eu diria que a maior vantagem em
um líder que tenha inteligência emocional é a capacidade de criar um ambiente de
trabalho saudável, promovendo relacionamentos positivos, comunicação eficaz,
tomada de decisões equilibrada e um alto nível de motivação e desempenho da
equipe, afinal, o resultado do líder é o rendimento, entrega e alcance da equipe.
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membros da equipe desde o início do processo de implementação. Além disso, um
planejamento estratégico e um compromisso contínuo seriam essenciais para
garantir o sucesso a longo prazo.
Referências bibliográficas
MOTTA, Paulo. Liderança na era da instantaneidade. Rio de Janeiro: FGV, 2023.
JONES, Laurie Beth. Jesus, o maior líder que já existiu. 1ª edição, Editora Sextante, 7 março 2011.