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Liderança e
Comunicação
Oséias Opeck
Liderança e comunicação
Índice do Conteúdo:
1 - Liderança:
O Que é?
Conceitos relacionados
Autoliderança
Estilos de liderança
Empoderamento e Delegação
2 - Autoconhecimento
O que?
Porquê?
Como?
Comportamento humano
Os 3 pilares
Estilos de personalidade
3 - Comunicação
O que é?
Comunicação assertiva
Linguagem assertiva
Metaodelo da linguagem
Feedback
Tipos de conflitos
Inteligência emocional
Contato: 47 99774-3519
E-mail: instituto.vidalider@gmail.com
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Liderança e comunicação
1 Liderança
Definição:
Liderança é a habilidade de motivar e inspirar pessoas de forma positiva.
Liderar, é dirigir pessoas. Ou seja, saber atraí-las, inspirá-las e influenciar comportamentos que atraiam
bons resultados.
De modo simplificado, liderança é a capacidade que uma pessoa possui de conduzir um grupo de
indivíduos, transformando-os em uma equipe que gera os resultados almejados pela empresa ou
organização.
Liderar com assertividade, é se posicionar de forma intencional e persuasiva, buscando excelência, para
transmitir influência e ser referência, com objetivo atrair pessoas e/ou recursos, desenvolver potenciais,
inspirando e conduzindo por um objetivo comum a alcançar e alavancar resultados.
ASSERTIVIDADE: É a habilidade social de fazer afirmação dos próprios direitos e expressar pensamentos,
sentimentos e crenças de maneira direta, clara, honesta e apropriada ao contexto, de modo a não violar o
direito das outras pessoas.
Ser assertivo é ser firme e direto sem sentir ou causar constrangimentos. É uma capacidade de se afirmar
de maneira clara, objetiva e transparente, sem delongas. Quem não assume suas posições com
autenticidade não é assertivo; é o tipo de pessoa que fica dando voltas e não se posiciona nitidamente.
Uma pessoa assertiva, de acordo com a psicologia comportamental, consiste no modo seguro e confiante
de agir, ou seja, um indivíduo que está certo de suas ações, atitudes e comportamento.
EFICÁCIA: É a capacidade de se realizar um objetivo, fazendo uma relação entre resultados pretendidos e
resultados obtidos. Eficácia é a qualidade daquilo que cumpre com as metas planejadas, ou seja, uma
característica pertencente às pessoas que alcançam os resultados esperados. (resultado)
EFICIÊNCIA: É alcançar o máximo de resultado com o mínimo de esforço, gasto de tempo e recursos.
Eficiência é a qualidade daquilo ou de quem é competente, que realiza de maneira correta as suas funções.
(processso)
RESILIÊNCIA: Termo da física que se refere a capacidade que alguns materiais possuem, devido às suas
propriedades mecânicas, de restabelecer seu estado inicial mesmo depois de ser submetido a uma
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Liderança e comunicação
condição extrema. (Esponja, borracha, mola, etc). Esse termo foi emprestado pela área de
desenvolvimento humano para se referir a capacidade que o líder deve desenvolver de se restabelecer
depois de passar por duras provas. Refere-se também ao líder capaz dar a volta por cima, se reinventar,
superar as dificuldades, nunca desistir e estar sempre pronto para assumir novos desafios.
EQUIPE: Grupo de pessoas que, não obstante possuírem perfis comportamentais completamente
diferentes, são capazes de abrir mão de suas diferenças pessoais e se engajar no cumprimento de metas e
objetivos que julgam importantes por se sentirem parte de um projeto. Isso só é possível a partir do
exemplo e orientação dada por um líder.
LÍDER: Indivíduo capaz de reunir em torno de si um grupo de pessoas que se dispõem a seguirem seu
exemplo, suas orientações e seus ensinamentos. Tudo isso para cumprirem uma meta ou objetivo. O líder
também é aquele que consegue gerar engajamento, e comprometimento, além de conquistar a confiança e
o respeito dos seus liderados. Isso não quer dizer que 100% dos membros da equipe irá simpatizar com ele,
mas o respeito e a confiança isso é possível. Liderança é uma competência que pode e deve ser
desenvolvida. Nenhum líder nasce pronto!
Criatividade: Indivíduo capaz de reunir em torno de si um grupo de pessoas que se dispõem a seguirem seu
exemplo, suas orientações e seus ensinamentos. Tudo isso para cumprirem uma meta ou objetivo. O líder
também é aquele que consegue gerar engajamento, e comprometimento, além de conquistar a confiança e
o respeito dos seus liderados. Isso não quer dizer que 100% dos membros da equipe irá simpatizar com ele,
mas o respeito e a confiança isso é possível. Liderança é uma competência que pode e deve ser
desenvolvida. Nenhum líder nasce pronto!
A liderança pode surgir de forma natural, quando uma pessoa se destaca no papel de líder, sem possuir
forçosamente um cargo de liderança. É um tipo de liderança informal. Quando um líder é eleito por uma
organização e passa a assumir um cargo de autoridade, exerce uma liderança formal.
Na liderança, essa motivação vem muito mais pelas atitudes práticas do líder do que propriamente dito
pelas palavras que ele diz.
É importante saber que o líder não nasce pronto. São várias competências que vai precisar desenvolver ao
longo de sua jornada enquanto líder. Algumas pessoas já vem com algumas características mais propícias
de fábrica, como seu perfil comportamental, estilo de temperamento e personalidade, mas é certo que boa
parte dos nossos comportamentos são aprendidos
Quando pensamos na figura do líder é importante tirarmos da cabeça a ideia de que a pessoa já nasce com
o dom para Liderar e lembrarmos que qualquer pessoa pode vir a ocupar esse papel, uma vez que a mesma
desenvolva as habilidades necessárias.
1.3.2 Autoliderança:
Autoliderança é a capacidade que o indivíduo tem, de liderar a si mesmo, utilizando de forma assertiva
seus pensamentos, emoções, comportamentos e ações para ir mais longe, fazer algo novo, enfrentar um
desafio, ver uma oportunidade no lugar de um problema e construir relacionamentos positivos – é o nível
mais básico e essencial da liderança em si.
É portanto o processo de liderar a si mesmo para estabelecer suas metas pessoais, enquanto que
autogerenciamento é o processo que lhe auxilia a desenvolver métodos para alcançá-las. Uma pessoa com
senso de autoliderança é alguém familiarizado com seus propósitos, consciente de seus limites,
habilidades e principalmente, alguém que está no controle de seus pensamentos e emoções.
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Liderança e comunicação
A liderança está relacionada com os objetivos. Fazer a coisa certa para alcançar o resultado desejado. Já o
gerenciamento está ligado às tarefas, aos processos, à administração do tempo para fazer as coisas
acontecerem do jeito certo. Liderança diz o que fazer, Gerenciamento o como fazer.
Existem vários estilos de liderança e alguns estão sendo citados aqui, mas as que mais se destacam são:
autocrático, democrático, liberal, situacional, carismático e liderança coach.
1. Estilo autocrático: Trata-se de um tipo de líder que concentra em si para praticamente todas as tomadas
de decisões. Também é conhecido como centralizador. Dificilmente pede opinião a algum membro de sua
equipe. Tem foco mais na tarefa do que no relacionamento.
Características de um líder autocrático:
➢ É autoconfiante e automotivado;
➢ Gosta de regras e de segue;
➢ Tem uma boa comunicação;
➢ Aprecia ambientes bem estruturados e trabalhos que necessitem de supervisão.
Benefícios da liderança autocrática
Uma liderança desse perfil é capaz de se comunicar de uma forma direta e clara, além de tirar o peso da
responsabilidade de cima da equipe — o que pode ser muito benéfico para alguns profissionais. Por fim, a
produtividade também pode aumentar bastante.
Principais desafios desse perfil de líder
Além de não ser bem-vindo em muitas organizações atuais, o líder autocrático pode ter que lidar com
grandes cargas de estresse — tanto as suas, por assumir toda a responsabilidade, quanto às da equipe.
Também é possível que o time deixe de ouvi-lo e se torne resistente aos seus comandos.
Exemplo: Antes de começar qualquer, ele verifica as máquinas, os materiais, os funcionários e já tem
estabelecido o que será produzido, em qual quantidade, até que horas. Cabe à equipe apenas se posicionar
e executar o seu trabalho de acordo com as regras do líder.
2. Estilo visionário: Com qualidades para criar e pensar o futuro, um líder visionário tem a capacidade de
começar importantes mudanças e inspirar a equipe ao mesmo tempo em que ganha a sua confiança de
todos ao seu redor.
Características um líder visionário:
➢ É estratégico e capaz de assumir riscos;
➢ Transmite confiança, otimismo e inspira;
➢ Tem ousadia e persistência;
Benefícios da liderança visionária:
➢ Une os colaboradores;
➢ ajuda no crescimento da empresa;
➢ Atualiza os processos por meio da tecnologia e outras inovações.
Principais desafios desse perfil de líder:
Por ser orientado para o futuro, o visionário pode ter dificuldades em executar tudo o que está sendo
exigido no presente. Além disso, com grande foco no geral, eles podem deixar detalhes fundamentais para
trás.
3. Estilo servidor:
Diferentemente dos autocráticos, os líderes servidores priorizam o capital humano e dão grande valor ao
sentimento de valorização e realização profissional dos colaboradores. Dessa forma, eles conquistam
respeito, engajamento e produtividade.
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4. Liderança Burocrática:
São líderes que gostam de seguir as regras e cumprir os processos exatamente como está determinado — e
exigem o mesmo do seu time. Um líder burocrático dá muito valor às hierarquias e exige pouca criatividade
e colaboração dos membros da equipe.
Características de um líder burocrático:
➢ Gosta de detalhes, regras e organização;
➢ É bastante ético, obstinado e disciplinado;
➢ Tem foco nas tarefas.
Benefícios da liderança burocrática:
São líderes altamente eficazes em setores que exigem organização e regulamentação, como finanças,
saúde e, até mesmo, o governo. Eles cumprem os seus papéis e metas com eficiência.
Principais desafios desse perfil de líder:
Os líderes burocráticos não são os mais indicados para ambientes onde a criatividade é exigida, bem como
para lidar com colaboradores que preferem expressar as suas ideias. Atuar em empresas mais dinâmicas
também é um grande desafio.
5. Liderança de Equipe
Como o nome sugere, esse líder tem o foco na equipe — em tudo o que ele representa e também em seu
futuro. Inspiradora, a visão de uma liderança de equipe é inspiradora, mas tem uma direção e um propósito
bem definidos.
Características de um líder de equipe :
➢ Gosta de lidar com as pessoas;
➢ Tem boa comunicação;
➢ É inspirador e envolvente;
➢ Prefere ver a equipe como um todo, e não individualmente.
Benefícios da liderança de equipe:
Como esse tipo de líder tem a capacidade de trabalhar com o coração e a mente do seu time, ele
geralmente conquista bons resultados em relação à produtividade, além de aumentar o entrosamento
entre os colaboradores.
Principais desafios desse perfil de líder:
Para um líder de equipe, é mais fácil lidar sempre com o mesmo time, o que é um desafio em uma empresa
com alto índice de turnover ou que precisa ter uma redução no quadro de colaboradores. Conversar
individualmente para solucionar uma questão individual também é um desafio para ele.
6. Liderança Transcultural:
Essa é uma liderança muito positiva em locais e empresas onde existem diversas culturas diferentes —
tanto no próprio ambiente de trabalho como na sociedade. As organizações internacionais,
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7. Liderança Carismática:
Apesar de a palavra carisma sugerir que esses são líderes populistas, o termo vai muito além, e significa
pessoas que têm um poder revolucionário dentro do ambiente em que atuam. É justamente por causa
dessas atitudes que um líder carismático consegue transformar valores e conquistar a confiança do seu
time.
Características de um líder carismático:
➢ Sabe se comunicar, inspirar e envolver as pessoas;
➢ Tem objetivos bastante específicos;
➢ Tem autoconfiança e uma personalidade poderosa.
Benefícios da liderança carismática:
Esses são líderes que conseguem motivar os seus colaboradores e inspirá-los, aumentando a retenção dos
talentos e o engajamento para que os objetivos da empresa sejam alcançados. Por seus próprios meios,
eles são capazes de transmitir orientações normativas sem resistência.
Principais desafios desse perfil de líder
O líder carismático tem o desafio de não criar a dependência da sua equipe em seus estímulos emocionais.
8. Liderança Alquimista
Esse é um líder com a incrível capacidade de enxergar o quadro geral da empresa e, ao mesmo tempo, os
detalhes. Além disso, ele sabe da importância de encarar com seriedade cada pequena necessidade, seja
da organização ou do time.
Características de um líder alquimista:
➢ é detalhista;
➢ não esquece de nada nem de ninguém;
➢ valoriza os processos e também as pessoas.
Benefícios da liderança alquimista:
Como é possível imaginar, um líder alquimista traz muitos benefícios à empresa, pois consegue cuidar dos
processos de forma macro sem esquecer do micro.
Principais desafios desse perfil de líder:
Nenhum detalhe é esquecido pelo líder alquimista, o que pode fazer com que ele se sobrecarregue e
também tenha dificuldade em delegar tarefas.
9. Liderança Oportunista:
São as pessoas que têm um perfil centralizador, manipulador e egocêntrico, não abrindo espaço para que o
time se manifeste nem tenha autonomia. Por meio dessas atitudes, um líder oportunista tem a
desconfiança do seu time, mas, ainda assim, acredita que as suas atitudes são legítimas.
Características de um líder oportunista:
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A liderança liberal é focada, primordialmente, em proporcionar total liberdade para que a equipe tome
decisões e solucione os problemas da organização. Entre os estilos de liderança, o liberal é aquele que não
necessita de uma pessoa para representar o líder, pois pressupõe que os colaboradores já têm maturidade
suficiente para entrarem em consensos sem a supervisão de outros.
Características de um líder liberal:
➢ gosta de se comunicar e sabe ouvir;
➢ valoriza as ideias de outras pessoas;
➢ conhece o perfil do seu time e as necessidades da empresa.
Benefícios da liderança liberal
Por valorizar a liberdade da equipe, o líder liberal costuma desenvolver um ambiente de trabalho
harmonioso, unido e com altas taxas de retenção.
Principais desafios desse perfil de líder
Esse tipo de líder pode ter problemas com colaboradores que precisam de metas mais bem definidas e de
um suporte constante. Os profissionais que também trabalham melhor com resultados e prazos
preestabelecidos podem se sentir perdidos com uma liderança liberal.
A liberalidade pode também trazer alguns problemas. Isso porque a falta de vigilância e de
acompanhamento nem sempre é uma boa opção para qualquer tipo de organização.
Muitos colaboradores podem se sentir desmotivados e diminuírem a produtividade quando não estão
sendo avaliados por ninguém, e isso é assustadoramente comum. Sendo assim, é muito importante
conhecer bem a equipe antes de implementar este tipo de estratégia.
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Nível de desenvolvimento: Esse termo refere-se à extensão em que uma pessoa domina as habilidades
necessárias para a tarefa em questão e desenvolveu uma atitude positiva em relação à tarefa.
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Nível de desenvolvimento 1
Pouca competência e elevado comprometimento. Isso diz respeito à maneira como os liderados são
percebidos nos Níveis de Desenvolvimento 1 (D1). Muitos líderes contratam ou promovem pessoas com
baixa competência (conhecimento, habilidades e atitudes), mas que têm alto comprometimento por causa
de sua motivação inicial e vontade de aprender. Portanto, os liderados no nível inicial de desenvolvimento
têm alto comprometimento e baixa competência.
Nível de desenvolvimento 2
Pouca ou alguma competência e baixo comprometimento. No Nível de Desenvolvimento 2 (D2) o liderado
tem desenvolvido alguma competência, mas com pouco comprometimento. O líder precisa observar essa
diminuição no comprometimento e ajustar seu estilo de liderança para usar comportamentos mais
favoráveis, ou seja, o líder deve prestar mais feedbacks, ouvir mais atentamente as preocupações e
incentivar o envolvimento dos liderados nas decisões ao mesmo tempo, enfatizando ainda os
comportamentos em questão.
Nível de desenvolvimento 3
Moderada ou elevada competência e variável comprometimento. Alguns liderados gostam de receber
responsabilidades nas tomadas de decisões do dia a dia, que acontece quando passam pelos níveis D2 para
D3. Esses liderados gostam do reconhecimento por parte dos líderes, mas mesmo assim, às vezes podem
se tornar menos comprometidos, mesmo que possuam as competências necessárias.
A confiança e a motivação destes liderados podem variar de dia para dia. Os líderes em tal situação
precisam ouvir mais, ajudar estes liderados na solução de problemas e compartilhar mais informações
sobre as operações da organização. Em casos específicos, os liderados são competentes, mas temem novas
responsabilidades. Eles se sentem inseguros, indispostos e dependentes de outros membros da equipe e
podem não ter confiança. Isto significa que eles precisam de tranquilidade e incentivo do Líder.
Às vezes, os liderados podem se tornar desmotivados ou antipatizar com tarefas específicas e precisam do
líder para influenciar em sua motivação. Motivação ou confiança podem causar comprometimento
variável.
➢ A atribuição de tarefas não é apenas uma questão de dizer o que fazer para o liderado.
➢ Existe uma vasta gama de variação de liberdade que você pode dar para seu liderados.
➢ Quanto mais experiente e confiável é o liderado, mais liberdade você poderá dar a ele.
➢ Quanto mais crítica for a tarefa, mas cauteloso você precisa ser sobre como entender a liberdade,
especialmente se o seu trabalho ou reputação depende de conseguir bons resultados.
Para cada exemplo, as declarações são simplificadas para maior clareza. É importante você escolher uma
linguagem mais simples, dependendo da pessoa e do tipo de relacionamento. No mínimo, um “por favor” e
“muito obrigado” será importante na conversa com o liderado.
“Espere minha orientação antes de tomar qualquer ação”. Ou “Faça exatamente o que eu digo”. Ou “Siga
estas instruções precisamente”.
Estas são instruções e não há liberdade para delegar.
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Para que uma pessoa experimente um sentido de poder em sua função, precisa ter uma compreensão clara
das responsabilidades inerentes à função. Para que isso aconteça, é essencial:
– Definir claramente as responsabilidades inerentes à função. Para conferir poder às pessoas, é
importante dizer-lhes o que elas devem fazer. Quando as pessoas não têm uma compreensão clara das
suas responsabilidades, há muita confusão. Há desperdício de tempo e a energia é dissipada pela
ansiedade e pela dúvida.
– Dar às pessoas um sentido de finalidade mostrando-lhes de que maneira as suas responsabilidades
funcionais estão relacionadas às metas e objetivos do departamento. A definição clara das
responsabilidades inibe a criatividade e sufoca a iniciativa. A falta de estrutura evita que as pessoas
utilizem o seu poder de forma eficaz. Com uma clara definição de suas responsabilidades, as pessoas têm
condições de concentrar todas as energias no cumprimento da função. Quanto mais concentradas elas
estiverem, mais poder têm para alcançar o sucesso.
– Transmitir e enfatizar regularmente o cumprimento das responsabilidades. As pessoas precisam ser
capazes de enxergar a correlação entre as responsabilidades das suas funções e as metas e objetivos dos
seus departamentos e da sua empresa.
– Antes de uma pessoa ser contratada deve-se apresentar a ela uma descrição pormenorizada de suas
atribuições. A parte relativa às responsabilidades da descrição de atribuições deverá constituir a base de
avaliação do desempenho do liderado.
– Fazer a distinção entre responsabilidades e tarefas. Certifique-se de que as pessoas compreendem a
diferença entre as responsabilidades de suas funções e as tarefas a serem desempenhadas para que essas
responsabilidades sejam cumpridas. Quanto maiores a autoridade e a responsabilidade de uma pessoa,
maior a sua liberdade para determinar as tarefas que irá desempenhar.
– Ajudar as pessoas a ter um sentido de orgulho e propriedade das responsabilidades que lhe foram
designadas. O orgulho gera o desejo de êxito, o desejo de êxito faz com que as pessoas busquem no seu
intimo recursos interiores inexplorados.
– Evite a duplicação das responsabilidades. A responsabilidade acompanha a autoridade. Ao definir as
responsabilidades funcionais de uma pessoa, verifique se já não delegou essas mesmas responsabilidades
a uma outra.
– Priorizar as responsabilidades à medida que os planos mudam. A descrição de funções é um dos
instrumentos a serem utilizados para transmitir as responsabilidades da função. O poder provém de se
saber o que fazer, quando fazer e como fazer.
– Ajudar os membros da equipe a compreender mutuamente as suas responsabilidades. O poder de um
indivíduo é decidido em grande parte pelo poder do grupo.
– Transmitir as mudanças de responsabilidades de forma a construir o moral e/ou ajudar as pessoas a
crescer. É importante que um funcionário conheça o motivo pelo qual suas responsabilidades mudaram. A
decisão de aumentar ou retirar as responsabilidades de uma pessoa não deverá ser baseada
exclusivamente no desempenho do indivíduo.
Quando se transmite adequadamente as responsabilidades funcionais de um liderado, ele não apenas
compreende melhor o que se espera dele, mas também adquire um sentido maior de finalidade e orgulho –
essencial para que se tenha um sentido de poder.
Os benefícios para o líder são inúmeros. O tempo que ele passa executando essas atividades lhe trarão
grandes dividendos. Haverá maior eficiência porque todos estarão se dedicando às atividades certas.
Haverá maior produtividade porque todos estarão mais motivados e a qualidade do trabalho será melhor
porque as pessoas se sentirão mais orgulhosas. O resultado final? Maior poder para o líder.
A autoridade é uma das pedras angulares do poder. Desta forma, para conferir empowerment às pessoas
que trabalham para você, a delegação de autoridades aborda algumas questões tais como:
– Delegar autoridade sempre em proporções equivalentes à responsabilidade, pois sem autoridade, uma
pessoa é impotente na sua capacidade de execução do trabalho e consecução do sucesso.
– Ao delegar autoridade, levar em consideração a competência da pessoa, pois quando a pessoa tem
autoridade, tende a ter mais iniciativa.
– antes de contratar alguém, diga-lhe o grau de autoridade de que desfrutará.
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Um administrador confere empowerment aos outros estabelecendo padrões de excelência que lhes
permitem alcançar seu potencial pleno. Quando lhes pedem para ir além dos limites que se impõem, as
pessoas descobrem poderes que jamais imaginaram ter. Um administrador tem mais poder para alcançar
os seus próprios objetivos quando as pessoas que trabalham para ele o fazem em sua plena capacidade
Para que uma pessoa descubra o seu próprio poder pessoal e alcance o seu potencial, precisa ser desafiada
a alcançar padrões de excelência. Uma pessoa jamais pode saber do que é capaz antes de superar as suas
realizações anteriores. Para que as pessoas que trabalham para você satisfaçam a padrões de excelência é
necessário:
– certificar-se de que os padrões são elevados, porém realistas. É impossível gerar orgulho sem se
estabelecer padrões elevados
– estabelecer padrões de quantidade, qualidade, custo e tempo para cada função. O objetivo é estabelecer
padrões suficientemente elevados para que as pessoas trabalhem com afinco para alcançá-los e
suficientemente baixos para que sejam alcançáveis.
– transmita e enfatize regularmente os padrões da empresa, do departamento e da função. Todos os
padrões estabelecidos dentro da empresa, independentemente do setor, deverão enfatizar o padrão geral
de excelência da empresa.
– é responsabilidade do administrador transmitir os padrões e se assegurar da compreensão.
– motive as pessoas a alcançar a excelência. Para que uma pessoa tenha um sentido de poder, precisa
começar a ter motivação interior. A sua função é fazer de excelência a norma, e não a exceção.
– de o exemplo satisfazendo você mesmo os padrões.
– quando os outros departamentos negligenciarem os padrões de excelência, tome providências no sentido
de minimizar os efeitos adversos sobre o seu pessoal.
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Quando proporciona às pessoas a experiência de alcançar a excelência, você as ajuda a sentir com maior
intensidade o orgulho e a autoconfiança. Você também lhes dá condições de crescer e enfrentar novos
desafios. Por terem maior confiança e capacidade de realização, elas têm um maior sentido do próprio
poder.Quando as pessoas estão comprometidas com a excelência, o líder tem mais poder de conquistar
reconhecimento e sucesso.
Em ultima análise, ao gerente será atribuído o crédito pelo trabalho de qualidade superior realizado pelo
seu pessoal. Quando as pessoas são motivadas a alcançar a excelência, o gerente não precisa perder
tempo corrigindo e fazendo o trabalho delas.
Ele tem condições de empregar seu tempo em atividades que o conduzirão, juntamente com seu
departamento, ao sucesso.
“Fale-me sobre a situação e que tipo de ajuda você precisa de mim na avaliação e realização. E, então
decidiremos.”
Isso abre a possibilidade de uma maior de liberdade de análise e tomada de decisão, criando uma situação
em que as duas pessoas concordam que decisão está adequada.
“Me entregue sua análise da situação (motivos, opções, prós e contras) e sua recomendação. Eu vou
deixar você saber se você pode ir em frente.”
Você pode fazer análises e recomendações, mas vai verificar o raciocínio do liderado antes de decidir.
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“Decida e deixe-me saber a sua decisão, e espere pelo sinal verde antes de continuar.”
A outra pessoa é confiável para avaliar a situação e provavelmente é competente o suficiente para decidir e
implementar o plano. No entanto, por alguma razão o líder prefere manter o controle no momento certo. O
motivo para utilizar este tipo de delegação precisa ser explicado ao liderado, pois pode ser frustrante se
usado com muita frequência ou por longo tempo.
Um líder confere empowerment aos outros dando-lhes feedback sobre o seu desempenho. Se as pessoas
quiserem ter o poder de ser bem-sucedidas, precisam saber quanto e como melhorar o seu desempenho.
Um líder tem mais poder para alcançar os seus próprios objetivos quando as pessoas que trabalham para
ele compreendem em que aspectos precisam melhorar o seu desempenho.
As pessoas precisam receber feedback se quiserem alcançar os seus objetivos e todo o seu potencial. Eis
algumas das diretrizes que você deve ter em mente ao dar feedback às pessoas que trabalham para você.
– Dê orientação freqüente às pessoas. Quando as pessoas não recebem o feedback necessário, não se
sentem notadas, admiradas ou seguras. É impossível você estabelecer uma relação de trabalho eficaz com
as pessoas se não lhe der feedback.
– O feedback será feito para enfatizar o desempenho positivo, mostrar a pessoa como e onde é preciso
mudar e melhorar, motivá-la a melhorar o desempenho e gerar orgulho.
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– Fornece o feedback através de sessões de orientação abordado questões: como estão se saindo em
relação aos padrões, seus pontos fortes e fracos e as áreas em que podem se desenvolver além dos limites
da função que desempenham.
– Dê a cada pessoa uma avaliação de desempenho (avalia o desempenho e incentiva o desenvolvimento)
escrita pelo menos uma vez por ano. Certifique-se de que a análise crítica escrita é um resumo de todas as
orientações dadas à pessoa durante o ano.
– Quando der feedback através de memorandos, e-mails e cartas, não deixe de personalizá-los e enviá-los
em ocasião próximo ao acontecimento ou realização.
– Reuniões de equipe, reconhecimento por parte dos superiores hierárquicos e pequenos gestos também
são formas de dar feedback.
– Molde sempre o feedback à pessoa, personalizando-o e fazendo com sinceridade. Leve em consideração
as necessidades e personalidade da pessoa.
– Utilize as reuniões de equipe como oportunidades de dar feedback ao grupo e aos indivíduos.
– Quando as pessoas forem além dos limites do dever e realizarem algo realmente notável, procure obter o
reconhecimento do seu chefe ou de alguém hierarquicamente superior dentro da organização.
– Não dê feedback em demasia.
– Não negligencie aqueles que apresentam um alto desempenho pelo fato de terem condições de atender
sozinhos aos padrões. Forneça-lhes feedback que o ajude a ampliar os limites de suas funções.
– Seja honesto com aqueles que apresentam um baixo desempenho. Utilize sempre que possível a
abordagem positiva.
O feedback proporciona poder às pessoas porque lhes permite saber como estão se saindo na consecução
de seus objetivos e satisfação dos padrões. Permite-lhes saber quando e como precisam mudar para
alcançar o sucesso.
Através do feedback o administrador tem condições de enfatizar o desempenho positivo, gerar o orgulho e
a autoconfiança e motivar as pessoas a melhorar ainda mais o seu desempenho, apresentem elas ou baixo
desempenho.
O líder tem mais poder quando dá feedback às pessoas porque existe melhor compreensão e comunicação
entre eles e os seus subordinados. Melhor comunicação e pessoal mais motivado dão ao líder poder para
alcançar os objetivos da sua área.
“Decida e deixe-me saber a sua decisão. Então vá em frente, a menos que eu diga não.” Agora a outra
pessoa começa a controlar a ação. O Aumento da responsabilidade economiza tempo e o padrão é mais
positivo do que negativo.
Um líder confere empowerment aos outros oferecendo-lhes reconhecimento que aumente a sua
auto-estima e os motive a continuar dando o melhor de si. O poder para uma pessoa alcançar o sucesso
depende da confiança em si mesma e de sua vontade de realizar sempre um trabalho excelente. Um líder
tem mais poder para alcançar os seus próprios objetivos quando as pessoas que trabalham para ele estão
confiantes e motivadas a dar o melhor de si.
O reconhecimento incentiva as pessoas a realizar um trabalho de qualidade superior. Para isso é preciso
ter em mente ao reconhecer o potencial:
– Fazer com que as pessoas se sintam vencedoras.
– Reconhecê-las como membros de um grupo e como indivíduos.
– Verificar se o reconhecimento é adequado à realização.
– Oferecer reconhecimento de modo a transmitir uma admiração sincera
– Verificar se o reconhecimento recompensa totalmente as realizações da pessoa.
– Reconhecer tanto as pessoas como as realizações, reforçando o sentido de auto-estima.
– Reconhecer as pessoas através de elogios, avaliação de desempenho, promoções, da maior autoridade,
do financeiro, de surpresas e regalias e por fim, de trabalhar lado a lado com elas.
– Certificar-se de que o reconhecimento é igual àquele dado aos outros por realizações semelhantes.
– Modelar o reconhecimento à pessoa. O reconhecimento deve sempre ter por base o que a pessoa tiver
feito para merecê-lo e não o que você pensa da pessoa.
– Verificar se o reconhecimento ocorre no momento oportuno.
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Ao reconhecer as pessoas por seu desempenho, deixe que elas saibam como estão se saindo quando à
satisfação dos padrões estabelecidos. Com esse conhecimento, elas têm mais poder para alcançar o
sucesso. O reconhecimento também confere empowerment às pessoas, contribuindo para o seu sentido de
valor próprio. Alimenta o seu desejo de alcançar o sucesso.
Quando as pessoas se sentem admiradas e bem consigo mesma, ficam mais motivadas. Pessoas motivadas
trazem maior produtividade e eficiência, o que, por sua vez, significa poder para o administrador.
Um líder confere empowerment aos outros dando-lhes permissão para errar. Quando as pessoas têm
permissão para errar, arriscam mais e excedem os limites, o que lhes permite descobrir toda a extensão de
seu poder. O líder tem mais poder para alcançar os seus próprios objetivos quando aqueles que trabalham
para ele têm condições de utilizar toda a sua imaginação e talento.
As pessoas precisam ter permissão para errar se quiserem utilizar todo o seu poder pessoal. É preciso ter
em mente ao conceder as pessoas para falhar:
– permitir que as pessoas falhem. Para que as pessoas percebam todo o seu potencial, precisam ter
permissão para falhar. Quando essa permissão é concedida, o elemento do medo é eliminado. O medo é o
grande inimigo do poder.
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– ajudar as pessoas a ver o fracasso como uma experiência positiva. A idéia é livrá-los do medo do fracasso
para que possam dedicar todas as suas energias à consecução dos objetivos.
– Administrar o fracasso ajudando as pessoas a garantir o sucesso, ajude-as a minimizar suas falhas
dizendo-lhes quais são suas funções, confira-lhes a autoridade necessária ao desempenho da função,
estabeleça padrões de excelência, treine-os, forneça-lhes conhecimento e informações, dê-lhes feedback,
reconheça os seus esforços, confie neles e respeite-os.
– preveja e se prepare para as falhas potenciais, assim terá condições de controlá-las
– avalie o custo potencial de cada falha para o departamento e a empresa, para a pessoa e para o
administrador.
– Criar um ambiente em que as pessoas não tenham medo de errar, oferecendo diretrizes para o erro,
fazendo com que as pessoas se sintam mais a vontade com a idéia de assumir riscos.
– incentive e recompense os riscos, deixando que as pessoas saibam que você quer que elas assumam
riscos calculados.
– penalize a inatividade e a indecisão, mostre as pessoas que estas são inaceitáveis e que você prefere que
elas tomem uma decisão, ainda que errada, a que não tome alguma decisão.
– deixe que as pessoas saibam que você também erra, aplicando os mesmos princípios quando cometer um
erro. Através de suas próprias atitudes você pode lhes servir de exemplo no que diz respeito à maneira
como utilizar o fracasso como meio para chegar ao sucesso.
– seja solidário com as pessoas quando errarem, estendendo-lhe a mão quando fracassarem,
tranqüilizando-as.
– reafirme o valor das pessoas quando errarem, deixando elas saberem que o erro não diminui o seu valor
como pessoa ou o valor que têm para o departamento.
– nunca repreenda uma pessoa se você não estiver no total controle do seu raciocínio e emoções.
– planeje a sua reação ao fracasso
– nunca constranja as pessoas na frente dos colegas
– dê às pessoas permissão para errar frisando, ao mesmo tempo, a importância de se alcançar os padrões
de excelência. Justamente por dar essa permissão as pessoas de errar, é que o administrador tem o direito
de esperar realizações até maiores porque elas têm liberdade para assumir mais riscos.
A permissão para errar faz com que as pessoas tenham mais condições de assumir riscos maiores. Quando
se libertam do medo de errar, elas têm condições de dedicar suas energias à consecução dos padrões de
excelência que você lhes estabeleceu. As pessoas ficam mais motivadas, mais criativas e mais produtivas
quando sabem que têm o seu apoio, principalmente quando cometem um erro.
Quanto mais as pessoas se esmeram e vão além de seus limites, maiores as chances de você alcançar o
sucesso. Quanto mais sucesso as pessoas tiverem, mais poder e sucesso o líder conquista para si.
“Decida onde a ação precisa ser tomada e gerencie a situação adequadamente. Agora esta é a sua área
de responsabilidade.”
Esta é a liberdade máxima que você pode dar a uma pessoa, e geralmente não é usada sem uma mudança
formal da função de trabalho da pessoa. É uma delegação estratégica de responsabilidade. Você usará este
nível máximo de deleção ao desenvolver um sucessor ou para transferir parte de suas responsabilidades de
trabalho para outra pessoa.
Um líder confere empowerment aos outros tratando-os com dignidade e respeito. Quando tratadas com
respeito, as pessoas têm mais motivação para atuar. Essa motivação precisa estar presente se as pessoas
quiserem ter o poder de ser bem-sucedidas. O líder tem mais poder para alcançar os seus próprios
objetivos quando as pessoas que trabalham para ele estão motivadas para alcançar o sucesso.
O respeito é a base para que as pessoas tenham um sentido de poder. Praticamente tudo que fazemos ou
dizemos a uma pessoa transmite respeito ou desrespeito. Eis algumas maneiras de demonstrar respeito às
pessoas que trabalham para você:
– tratar as pessoas com respeito, contribuindo para sua auto-estima.
– demonstrar respeito às pessoas dando-lhes a orientação necessária, isto é, dizer com firmeza às pessoas
quais são as suas funções.
– oferecer às pessoas os recursos adequados ao desempenho da função, fazendo com que estas sintam que
você está levando em consideração as suas necessidades.
19
Liderança e comunicação
– fornecer às pessoas as informações necessárias na hora certa para que estas não se sintam cerceadas na
sua capacidade de desempenhar a função e cumprir os prazos.
– delegar responsabilidade e autoridade às pessoas, pois não pode haver respeito sem delegação de
autoridade.
– respeitar o tempo das pessoas.
– não usurpar a autoridade das pessoas. Uma vez delegada a autoridade, nunca a retire, a não ser que a
pessoa, de algum modo, abuse dela.
– procurar formas de facilitar o trabalho das pessoas, eliminando os obstáculos e assim, facilitando o
trabalho.
– entrar em sintonia com as dificuldades das pessoas, pois desta forma, elas se sentirão respeitadas,
possuindo mais boa vontade em satisfazer às necessidades da empresa.
– ouvir as pessoas
– dar feedback às pessoas
– defender as pessoas
– respeite a privacidade das pessoas
– dê às pessoas o direito de expressar seus sentimentos
– reconhecer as dificuldades das pessoas
– respeitar as obrigações pessoais das pessoas.
– ter capacidade para reconhecer quando uma pessoa não acha que esteja recebendo o respeito que
merece.
Quando as pessoas são tratadas dessa maneira, todos vencem. As pessoas sentem que o administrador e a
empresa se preocupam com elas. Têm maior respeito e confiança em si mesmas, o que aumenta
radicalmente o seu poder para alcançar o sucesso.
Preservando o respeito próprio e a dignidade das pessoas, o administrador passa a contar com lealdade e
compromisso, e não cooperação passiva. A lealdade e o compromisso dão ao administrador condições de
se concentrar nas atividades que o conduzirão ao sucesso, em vez de se prender a problemas de moral que
surgem quando as pessoas não se sentem respeitadas. Pessoas motivadas sempre significam poder para o
líder.
DINÂMICA - Modelagem/Visualização
2 Autoconhecimento
O que é Autoconhecimento?
‘’Quando não há inimigo dentro, os inimigos de fora não podem fazer nenhum mal’’. Ditado chinês
É o caminho composto por técnicas para o crescimento pessoal e profissional que permite ter uma ampla
visão da sua essência, seus objetivos, suas qualidades e pontos a melhorar. Quando se tem consciência de
quem é, é possível saber o ‘’norte’’ da vida e o alcance do sucesso se torna mais próximo.
O autoconhecimento consiste na capacidade que o líder tem de saber quais são os seus pontos fortes e
pontos fracos. Todo líder pode e deveria conhecer seu temperamento, traços de sua personalidade, traços
de caráter, seu estilo de liderança, seu perfil comportamental, suas emoções, seus objetivos e como reage
em situações de pressão e cobrança acentuada.
20
Liderança e comunicação
O processo de se autoconhecer não é algo que vem do dia para a noite, demanda tempo e reflexão. E como
desenvolvê-lo?A seguir, vamos apresentar alguns conceitos e ferramentas.
Nível 1: Pensamento
● Faça uma caminhada. Sem destino geográfico, se perca na consciência. De preferência, com
música.
● Faça uma caminhada com um amigo. É mais fácil se abrir enquanto anda.
● Leia. É como conversar com alguém. Nesse caso, o autor.
● Pergunte “por que” três vezes. Faça uma reflexão da sua vida com essas três perguntas. Você terá
insights.
● Classifique seus pensamentos e emoções. Colocar nome nas emoções negativas reduz o seu
impacto.
● Medite. Sente, feche os olhos e respire. (A Meditação pode aumentar a produtividade no seu
trabalho)
● Exercite e pratique esportes solo.
● Saia do circuito de consciência. Durante o dia, somos levados por uma enxurrada de pensamentos.
Dê um passo ao lado e saia dela.
● Coloque um ponto de interrogação no fim das suas opiniões. Retire o ponto final e comece a se
questionar.
● Respire conscientemente. Pare de alimentar seu organismo com uma respiração curta.
● Preste atenção em sua postura e linguagem corporal. Fazer isso ajuda você entender melhor como
lidar com o estresse.
● Olhe nos olhos. Procure olhar direto no olho das outras pessoas.
Nível 2: Expressão
● Crie um manifesto pessoal. Descubra e declare sua visão, missão e valores..
● Tenha um diário. Um pequeno hábito que pode ser de apenas uma sentença por dia, mas que,
certamente, criará insights.
● Faça testes de personalidade. Algo como o teste das 16 personalidades, 4 temperamentos, os 5
tipos de caráter ou perfis compostamentais pode ajudar a entender melhor quem você é.
● Grave seus ABCs. Técnica criada por Martin Seligman para refletir sobre eventos adversos:
A: Adversidade, ou evento de ativação, que ativa um diálogo interior.
B: Belief, ou crença, que se forma em você depois do evento.
C: Consequences, ou consequências, sobre como você se sente depois do evento.
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Liderança e comunicação
● Escreva uma carta de arrependimentos. Imagine que você tem 90 anos e está escrevendo uma
carta para o seu eu de 20 anos. Pelo que você se desculparia?
Nível 3: Implementação
● Faça feedbacks e análises constantes. Sempre que tomar uma decisão, escreva o que quer que
aconteça. Um ano depois, reveja.
● Liste suas tarefas mais importantes toda noite. Descreva as três tarefas mais importantes para o
dia seguinte.
● Pratique a “Hora Honesta”. Sente com três das pessoas mais importantes da sua vida e peça
feedbacks honestos sobre o que eles acham de você.
● Diga não (por enquanto). A auto análise ajuda a entender quais são os seus desejos, vontades e
instintos. Agora, siga-os.
● Pratique a reação pausa-e-planejamento. Toda vez que algo sério acontecer, ao invés de reagir
imediatamente, congele tudo e tire um tempo para planejar. Finja de morto e depois decida o que
fazer.
● Peça perdão. Simples assim.
Exercício
Matriz SWOT
Forças (Strengths)
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Liderança e comunicação
Fraquezas (Weaknesses)
Quais são suas fraquezas? No que quer melhorar? Quais são as atitudes que prejudicam seu crescimento?
Oportunidades (Opportunities)
Quais oportunidades vê a sua frente?
Ameaças (Threats)
Quais ameaças podem bloquear seu caminho?
Quais conhecimentos e habilidades que podem ajudar o seu crescimento você não domina?
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Liderança e comunicação
Dê uma pontuação para cada fatia do círculo, de acordo com as áreas pessoal, profissional,
relacionamento e qualidade de vida. Cada pontuação deve ser dada somente depois de uma reflexão
gerada pelas perguntas que acompanham essa ferramenta. Obs. É muito importante que cada pontuação
seja dada com o máximo de sinceridade para que a ferramenta possa ter um resultado eficiente e eficaz.
1. SAÚDE E DISPOSIÇÃO
1. O que significa saúde para você?
2. DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL
1. O que significa desenvolvimento intelectual para você?
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Liderança e comunicação
2. Que ações você acredita que contribuem para o desenvolvimento intelectual de uma pessoa?
3. O que você costuma fazer para se desenvolver intelectualmente?
3. EQUILÍBRIO EMOCIONAL
1. Qual o seu conceito sobre inteligência emocional?
4. Você percebe com facilidade a manifestação dessas emoções e quando elas se manifestam você
tem alguma estratégia para controlar, tipo respiração, mentalização de algo bom, repetir frases
poderosas ou socar um saco de pancada por exemplo?
4. REALIZAÇÃO E PROPÓSITO
1. Qual o significado de propósito na sua vida?
3. Você sente realização naquilo que você faz seja no trabalho ou na sociedade?
4. Você sente que o trabalho profissional que você realiza está de acordo com seu propósito?
5. RECURSOS FINANCEIROS
1. Qual o significado de dinheiro para você? O que significa “ser rico”?
6. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
1. O que significa contribuição social para você?
7. FAMÍLIA
1. O que significa família para você?
2. Quem é sua família, quais as duas, três, quatro ou cinco pessoas que te vem à mente agora?
3. Como é sua relação com sua família? Você acredita que pode melhorar?
8. RELACIONAMENTO AMOROSO
1. Qual a importância do relacionamento amoroso em sua vida?
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Liderança e comunicação
9. VIDA SOCIAL
1. O que significa vida social para você?
3. Você se considera uma pessoa criativa? Qual a coisa mais criativa que você já fez?
4. O que você acredita ser necessário para ser uma pessoa plena?
12. ESPIRITUALIDADE
1. O que você pensa sobre espiritualidade?
O autoconhecimento pode ser desenvolvido constantemente e para isso existem algumas ferramentas e
métodos que permitem analisar e conhecer os padrões comportamentais de uma pessoa.
Desde a antiguidade sempre houve interesse em conhecer os diferentes tipos de comportamentos nos seus
três pilares: caráter, personalidade e temperamento.
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Liderança e comunicação
temperamentos, até os mais recentes métodos criados e desenvolvidos temos diversos meios de análise
comportamental.
Existe também o ENEAGRAMA que apresenta nove traços de personalidade, os 5 tipos de caráter, análise
transacional entre outros.
Esse guia utiliza a teoria de análise comportamental DISC que é o acrônimo de D dominância (dominance),
I influência (influence), S estável (steadiness), C conformidade (conscientiousness) e apresenta os 4 perfis
comportamentais.
DOMINÂNCIA (executor): orientado para o resultado, perfil caracterizado pela competitividade, tomada
de decisão rápida, direto ao ponto, iniciativa própria, foco em resultados, mão na massa, elevada
autoestima, objetividade, agressividade, pioneirismo, arrogância e inquisitivos. É ativo, dinâmico, líder
nato e não tem medo de assumir riscos e de enfrentar desafios.
É trabalhador e demonstra muita disposição física além de muita determinação e perseverança. Expõe-se
mais a riscos, gosta de mudanças. Prefere dar mais ordens do que recebê-las.
Estilo predominante de liderança: Exerce liderança por comandos e por ordens. Possui pulso firme para
determinar onde deseja chegar dando mais ordens do que instruções. Não é muito aberto a sugestões.
Seu medo básico: Falhar, fracassar ou parecer fraco, não conseguir realizar ou não atingir o resultado.
Aspectos comportamentais a serem desenvolvidos: paciência, ser mais compreensivos, atenção nas
pessoas, humildade, consideração pelos outros, traçar metas coletivas, empatia, saber ouvir.
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Liderança e comunicação
emocional, dados analíticos, mais foco, prazos realistas, avaliar pessoas mais pela razão, ser mais
organizado.
ESTABILIDADE (planejador): são pessoas voltadas à segurança em todos os aspectos. São agradáveis,
boas ouvintes, pacientes, sinceras, constantes, membros de equipe, estáveis, formais, autocontroladas,
amáveis, previsíveis, calmas e tenazes. Gostam de rotinas, atuam em conformidade com as regras
estabelecidas, por isso não se sentem bem quando estão na companhia de pessoas dinâmicas e ativas. São
pessoas mais introspectivas e não gostam de se submeterem a situações de riscos.
Estilo predominante de liderança: Adotam uma liderança mais aberta a opiniões e sugestões. Optam por
não emitirem ordens imperativas. São mais abertos a críticas e tendem a absorvê-las. Exercem liderança
passando instruções e direcionando sua equipe para atingir valores, cujas necessidades foram
previamente explicadas.
Seu medo básico: perder a segurança, deixar que as coisas fujam do controle, perder a estabilidade e
correr riscos.
Aspectos comportamentais a serem desenvolvidos: mais entusiasmo, flexibilidade, aceitação e interação
com outros estilos comportamentais, enfrentar desafios, ser mais tolerante, adotar um ritmo mais rápido,
assumir mais riscos.
A seguir você terá o teste de perfil comportamental para poder fazer, imprimir se preferir e conhecer qual
é o seu perfil.
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Liderança e comunicação
Escolha da lista seguir as 18 palavras que melhor descrevam suas características. Marque um (X) à
esquerda da palavra. (seja o mais verdadeiro e honesto possível)
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Liderança e comunicação
Preencha quantas palavras você escolheu de cada fator DISC e descubra qual seu perfil comportamental.
D____ I____ S____ C____
Em qual inicial você teve o maior número de palavras? Este é o seu perfil predominante.
Aproveite e faça o teste com seus liderados para saber seus perfis também
3 Comunicação
Comunicação não é sobre o que se diz ou se pretende transmitir, mas o que realmente se entende disto!
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Liderança e comunicação
COMUNICAÇÃO AGRESSIVA: Trata-se de uma comunicação desrespeitosa “eu falo o que penso”, “não
tenho papas na língua”, “o meu jeito de falar é assim”, é sarcástica, irônica, intimidadora e num tom
elevado de voz, exagerada, dogmática, carregada de piadinhas, julgamento, busca achar os culpados, gera
conflitos e é apática.
COMUNICAÇÃO PASSIVA: Comunicação que não expressa o que sente, quer agradar a todos, concorda
com todos, não sabe dizer "N Ã O", tenta evitar conflitos, gera conflito interno, frustração, acumula tarefas
e não dá conta de entregar, o que gera uma sensação de incompetência, chega um ponto que explode,
famoso surto.
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Liderança e comunicação
A PERCEPÇÃO E A LINGUAGEM
Falarei dos padrões de Metamodelos mais utilizados e como colocá-los em prática. O principal é saber
fazer uma cuidadosa formulação de objetivos para estar ciente do que buscar na fala do outro. Espere
pelas palavras, preste atenção na fala, lance mão de perguntas a fim de se chegar à origem desejada.
Um líder que busca excelência estuda e entende muitas questões da comunicação e sabe identificar falsos
positivos de comunicação.
Por exemplo: seu liderado atende um comando e confirma que entendeu, mas sua linguagem corporal fala
o contrário demonstrando recusa.
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Liderança e comunicação
Quando falamos, tentamos transmitir com palavras toda riqueza da nossa experiência sensorial percebida
e captada pelos nossos sentidos. Porém a linguagem não é real da mesma forma que a experiência é.
A experiência da realidade se transforma de três formas através da linguagem:
Omissão: Não podemos transmitir tudo sobre uma experiência em palavras. Omitimos algumas partes por
não termos palavras para expressá-las, outras por pensarmos serem menos importantes e ainda outras
porque sequer as notamos.
Tipos de omissão:
Omissões Simples – Sobre o QUE se fala? Isso… Aquilo…
Falta de Índice Referencial – Sobre QUEM se fala? Eles… As pessoas… Ninguém se importa…
Comparações – Quais são as Opções? Este é o melhor… A pior coisa… Muito… Pouco…
Verbo não Especificado – de que forma é feito? Assim você me quebra… O que fizeram
Distorção: A distorção é como mudamos nossa experiência. Podemos ilustrar uma experiência tornando-a
maior ou menor. Podemos contar o que é mais importante para nós.
Tipos de distorção:
Causa e Efeito: Tudo me Afeta!
Pressuposições: Garanto que..
Equivalência Complexa: Isto é como Aquilo. Não me cumprimentou, não vai com minha cara.
Leitura Mental: Sei Ler Mentes Eu sei que você tá pensando…
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Liderança e comunicação
- Tenho que lavar o meu carro, mas estou muito cansado hoje.
- Amanhã vou tentar chegar mais cedo para terminar este serviço.
- Caso queira ser promovido, não deve deixar o inglês para depois!
- Acho que você não deveria irritar tanto o seu pai, Tiago!
FEEDBACK
“Todos precisamos de pessoas que nos dêem feedback, é assim que melhoramos” Bill Gates
“Ouve o conselho e recebe a instrução, para que sejas sábio nos teus dias por vir. Muitos propósitos há no
coração do homem, mas o desígnio do SENHOR permanecerá.” Provérbios 19:20-21.
O Feedback como uma ferramenta estruturada é um grande aliado do líder para correção e
desenvolvimento dos liderados.
1° Essa ferramenta deve ser aplicada somente em situações privativas para evitar constrangimento,
principalmente quando se tratar de um feedback de correção.
2° Quando o episódio que demanda sua aplicação não tenha passado muito tempo recomenda-se 24 horas.
3° deve-se atentar para o nível de carga emocional que um determinado evento desencadeou. Se por
exemplo ocorrer, discussão ou agressões verbais é melhor esperar os ânimos se acalmarem. Mesmo assim
é bom que o líder não espere passar muito tempo.
4° feedback só deve ser aplicado com base no comportamento. Nunca com base na percepção pessoal que
se tem de uma pessoa, pois seu objetivo é ajudar as pessoas crescerem e se desenvolverem e não as
humilhar ou constrangê-las. (ex. “você é uma pessoa grossa”, “esse teu jeito me causa nojo”, você é
ridículo”, “você é irritante”, “você é teimoso”, “você não faz nada direito”). Esse tipo de afirmação leva
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Liderança e comunicação
5° deve-se sempre evidenciar o resultado que tal comportamento trouxe para que se tenha clareza do
motivo pelo qual o feedback está sendo dado.
6° Deve ser dado com base em evidências verificadas pessoalmente por quem dá o feedback, nunca com
base no que os outros disseram a respeito de um terceiro, pois essas “informações” geralmente chegarão
distorcidas.
7° O líder deve firmar um acordo com o liderado a fim de saber do liderado o que ele pretende fazer para
que aquele comportamento não se repita. Ou se repita, quando for o caso.
8° O líder deve se colocar à disposição no que for necessário para ajudar o liderado a abandonar um
comportamento indesejado ou a dar continuidade diante de um comportamento desejado.
Feedback Estruturado
1 Estabeleça rapport.
Aqui você pode iniciar com um assunto aleatório, falando do tempo, time de futebol, política, religião (de
forma respeitosa obviamente), frio, calor, carro, moto, ou o que quer que seja que possa permitir que você
quebre o gelo e estabeleça conexão com seu interlocutor de modo que ele perceba que você é semelhante
a ele. Se você já sabe qual é o assunto de interesse do outro, melhor ainda.
5 Se for uma briga em que houve forte impacto emocional, ex; briga verbal, xingamento ou coisa do tipo.
Espere os ânimos se acalmarem.
Obs; não deixe passar mais de 1 dia.
Quando há um conflito entre as partes, quem fornece e quem recebe, é importante esperar os ânimos se
acalmarem. Os estados emocionais alterados (de raiva principalmente) tendem a colocar a pessoa na
defensiva e provavelmente ela não vai ouvir ou dar atenção a nenhuma só palavra que você disser. Espere
os ânimos se acalmarem, e eles se acalmam esteja certo disso, em seguida forneça o feedback.
6 Aplique feedback a fatos que você mesmo presenciou, seja para correção ou reforço de
comportamento.
Você deve ter presenciado o evento que está dando origem ao feedback. Apresente elementos que você
mesmo coletou, para justificá-lo. Caso contrário a pessoa vai se esquivar e até mesmo alegar que você fica
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Liderança e comunicação
dando ouvidos a fofocas. Caso um membro da equipe reclame de outro, comece a prestar atenção se
aquela reclamação tem fundamento, e assim que você mesmo constatar o fato, forneça o feedback.
7 Pergunte o que a pessoa está disposta a fazer para que tal comportamento não se repita, ou se
repetida, quando for o caso.
Gere na pessoa um comprometimento tal que ela possa declarar o que ela está disposta a fazer para
corrigir o comportamento, ou continuar. Isso é importante para que na aplicação de um próximo você
possa cobrar o compromisso assumido. Lembre-se, mesmo quando a pessoa não repetir mais o
comportamento corrigido é importante que se forneça o feedback novamente, só que elogiando, para que
a pessoa perceba que você de fato se preocupa com ela e que fornece feedback para vê-la se desenvolver.
● O que você acredita que pode ser feito para que esse resultado possa ser atingido?
● Numa escala de zero a dez, o quanto você acha que está comprometido com o resultado?
● O que você tem notado no seu comportamento que está impedindo que esse resultado
seja atingido?
● Como você sugere que possamos continuar sem que os resultados sejam atingidos?
● Se você tivesse a oportunidade de começar tudo do zero como você faria?
● Você se permitiria fazer assim e assim (especifique) para atingir o resultado?
● Se eu dissesse para deixar de fazer isso e isso (especifique) isso faria sentido para você?
● Como você se sente em perceber que os resultados não estão sendo atingidos como está
demonstrado?
● Que ações você sugere para que possamos atingir os resultados?
● Fazer isso e isso (especifique) faria algum sentido para você?
GESTÃO DE CONFLITOS
TIPOS DE CONFLITOS
Conflito latente: É aquele que tem potencial para se tornar um conflito sério, mas que aparentemente
ainda não foi detectado pelos membros da equipe.
Conflito percebido: É percebido racionalmente pela equipe, mas ainda não assumiu uma proporção a tal
ponto de gerar algum incômodo.
Conflito sentido: Nesse estágio já começa a gerar desconforto emocional e consciente entre as partes
envolvidas.
Conflito manifesto: Já é percebido por terceiros, atinge diretamente as partes envolvidas e interfere na
dinâmica, no relacionamento e nos resultados da equipe.
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
O que é?
Inteligência emocional é um conceito em psicologia que descreve a capacidade de reconhecer e
avaliar os seus próprios sentimentos e os dos outros, assim como a capacidade de lidar com eles.
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Liderança e comunicação
Qual a importância?
Uma pesquisa realizada pela revista Você S/A revela que 87% das demissões hoje em dia são por
problemas comportamentais e apenas 13% por problemas técnicos, ou seja, baixo nível de inteligência
emocional. Entre estas inadequações, a falta de gestão de tempo, autocontrole e resistência a mudanças
resultam na dispensa do empregado.
Pesquisa revela que 9 em cada 10 profissionais são contratados pelo perfil técnico e demitidos pelo
comportamental. Levantamento da Page Personnel aponta que 90% dos colaboradores são desligados das
empresas por conduta inesperada ou inapropriada
Pesquisa da Isma Brasil (International Stress Management Association) mostrou que 72% das pessoas
estão insatisfeitas com o trabalho. A pior decisão que um líder pode tomar é ignorar ou não agir para
melhorar a situação com o funcionário ou equipe insatisfeita. Segundo a pesquisa, a insatisfação em 89%
dos casos tem a ver com reconhecimento, em 78% com excesso de tarefas e em 63% com problemas de
relacionamento.
A inteligência emocional na liderança, diz respeito à capacidade que o líder possui de identificar a emoção
que está sentindo o quanto antes possível a fim de que essa não atinja proporções que fujam do controle.
Ex. se uma pessoa demora a perceber que está com raiva, ou nem percebe que está com essa emoção,
tende a permanecer num estado de raiva por muito tempo, ocasionando danos ao seu próprio corpo
através de substâncias como cortisol e adrenalina. Qualquer um com quem ela interagir e falar alguma
palavra ou fazer algum gesto que seja interpretado como ofensivo, ela pode explodir em um ataque de
fúria.
Também se uma pessoa estiver “apaixonada” fica mais vulnerável para ser vítima de um golpe. Isso ocorre
porque ele está tomada por um mix de emoções que na maioria das vezes a impede de racionalizar o que
está acontecendo. Inteligência emocional, portanto, é a rapidez com que a pessoa identifica uma emoção e
decide, inteligentemente como lidará com essa emoção. Isso não quer dizer que a pessoa emocionalmente
inteligente nunca irá sentir raiva por exemplo, quer dizer apenas que percebe com mais facilidade a
emoção, faz perguntas para obter clareza do que está se passando e assim toma ações decisões mais
assertivas. As principais emoções são identificadas na fisionomia das pessoas. Elas se manifestam tão
espontaneamente que muitas vezes as pessoas não tem nem consciência de que suas fisionomias estão
denunciando a emoção que estão sentindo conforme as imagens a seguir estão representando.
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Liderança e comunicação
Foram identificadas pelo menos 27 emoções que o ser humano sente, mas são estas 7 as principais e mais
vivenciadas.
Alegria – Sempre que algo bom acontece. Geralmente algo que a pessoa esperava, algo que ela conquista.
A alegria é, de todas as emoções básicas, talvez a mais positiva: está associada de forma direta com o
prazer e a felicidade.
Tristeza – Se manifesta quando há uma perda significativa para a pessoa. Geralmente perdas que tenham
um forte impacto emocional. Essa emoção caracteriza-se por uma queda de ânimo e uma redução
significativa no nível de atividade cognitiva e de conduta.
Medo – Quando algo ameaça a segurança da pessoa, não só dela mas também das pessoas com quem ela
está conectada. É a emoção mais estudada nos animais e no ser humano.
Raiva – Se manifesta quando algum obstáculo ou impedimento fica entre o que a pessoa quer e ela.
Enquanto a raiva é frequentemente vista como uma emoção negativa, às vezes pode ser uma coisa boa,
pode ser construtiva e te ajudar a esclarecer suas necessidades.
A raiva pode se tornar um problema, no entanto, quando ela é excessiva ou expressa de maneiras que não
sejam saudáveis, perigosas ou prejudiciais para si e os outros.
Nojo – ocorre quando a pessoa vê ou sente algo que lhe causa embrulho no estômago, seja por apresentar
um odor horrível ou um aspecto gosmento. Algumas situações, o cérebro pode de maneira inconsciente
associar a situações nojentas e sempre que a pessoa se deparar com essas situações sentirá nojo.
Surpresa – Se manifesta quando algo inesperado acontece. Pode ser positiva, negativa ou neutra,
dependendo do acontecimento.
Desprezo: O desprezo é a emoção mais recente considerada pela comunidade científica como a sétima
emoção básica humana.
A função do desprezo é afirmar status, prioridade e autoridade, por isso, é comum que pessoas inseguras
experimentem sentimentos decorrentes dessa emoção. Devido a essas características é considerada uma
emoção negativa.
Alexitimia: (Neutro)
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Liderança e comunicação
Dificuldade que algumas pessoas têm para falar e identificar não só as próprias emoções, mas também as
emoções dos outros.
A tarefa fundamental dos líderes é instalar bons sentimentos naqueles que lidera.
Daniel Goleman.
No meio organizacional a Inteligência Emocional passou a ser um elemento necessário para todos os
colaboradores, uma vez que ela se torna inevitável em quase todos os aspectos da vida organizacional,
desde a liderança efetiva, a formação de equipes, o estabelecimento de uma rede de comunicação interna
e externa, desenvolvimento de potencial e desempenho humano.
Líderes de elevada autoconsciência emocional mantêm-se em sintonia com seus sinais internos,
reconhecendo como seus sentimentos os afetam e ao seu desempenho profissional. Permanecem em
harmonia com seus valores básicos, e são capazes de intuir o melhor curso de ação, conseguindo enxergar
a situação geral por trás de um cenário complexo. Líderes emocionalmente autoconscientes podem ser
francos e autênticos, capazes de falar abertamente sobre suas emoções ou com convicção das metas que
visam.
Liderança é influenciar outros. Geralmente, para realizar mudanças e assegurar a efetividade nas
organizações. É ao mesmo tempo, racional e emocional. Liderar inclui palavras e ações baseadas em um
propósito lógico, inspiração e paixão.
A seguir, você terá um exercício de autodiagnóstico de inteligência emocional para fazer e se avaliar.
Para cada item, marque com um X o nível que mais representa o quanto a afirmação se aplica a você.
... que persiste quando está frente a um novo desafio, não desistindo
nas primeiras dificuldades.
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Liderança e comunicação
... que tem uma visão realista de si mesmo(a), com adequada percepção
de suas potencialidades e limitações.
... que, quando tem alguma dificuldade com outra pessoa, procura
conversar diretamente com ela, evitando fofocas e mal entendidos.
... que é muito difícil de perder a paciência com as pessoas de que gosta
ou, se perde, logo recupera e se arrepende de ter perdido.
... que consegue expressar suas opiniões de forma clara e percebe que é
ouvida com atenção.
Este questionário tem como principal objetivo orientar a reflexão sobre os comportamentos que se
refletem em sua inteligência emocional. Depois de responder os itens, some o total de pontos alcançado e
veja a avaliação a seguir:
41 a 50 pontos: Sua Inteligência Emocional é bastante alta. Você não deve ter dificuldades para fazer
amigos, e nem se relacionar com outros de forma harmônica e produtiva.
31 a 40 pontos: Sua Inteligência Emocional é bem desenvolvida, mas você poderá desenvolvê-la ainda
mais se aprender a observar atentamente as pessoas.
21 a 30 pontos: Sua Inteligência Emocional precisa deslanchar. Observe-se e ouça o que os outros podem
te dizer com sinceridade sobre você. Treine a empatia e aprenda a observar com mais respeito os defeitos
das outras pessoas.
11 a 29 pontos: Seu grau de empatia e relacionamentos não é bom. Procure ouvir mais e falar menos.
Saiba apreciar até mesmo de particularidades que você costuma criticar nos outros.
10 pontos ou menos: Sua Inteligência Emocional é bastante baixa. Procure compartilhar mais seus
sentimentos e ideias. Acredite que é possível melhorar seus relacionamentos, mas exige trabalho
persistente, e muita disponibilidade para o outro. Procure aprender com todas as experiências, mesmo que
sejam negativas, e evite repetir situações que gerem frustração.
Esse total poderá ser usado principalmente como comparação quando você responder novamente o
questionário. Identifique os itens em que você obteve a pontuação mais alta e reconheça seus pontos
fortes. Considere, no entanto, que o “sempre” é um ideal, ou seja, tende a não refletir a realidade caso você
o tenha apontado em vários itens.
Identifique também os itens com pontuação mais baixa, seja ela qual for, e escolha dois. Para cada um,
analise:
Item: Em que situação isso é mais desafiador:
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Liderança e comunicação
O que você pode fazer para desenvolver esse comportamento nessa situação:
O que você pode fazer para desenvolver esse comportamento nessa situação:
É importante saber que o líder não nasce pronto. São várias competências que vai precisar
desenvolver ao longo de sua jornada enquanto líder. Algumas pessoas já vem com algumas
características mais propícias de fábrica, como seu perfil comportamental, estilo de
temperamento e personalidade, mas é certo que boa parte dos nossos comportamentos são
aprendidos. Sendo assim, pode-se afirmar que algumas pessoas, quando assumem uma equipe é
como que naturalmente já possuíssem algumas competências e isso certamente é uma
vantagem, já outros não. Portanto é indispensável ára um líder buscar desenvolvimento e se
equipar das capacidades e competências que o tornarão um líder eficaz.
Porém qualquer competência pode e deve ser desenvolvida. Esse eBook apresentou pelo menos
as principais para você que é líder, poder aplicar de forma objetiva e prática e assim se tornar um
líder de alta performance e alto desempenho, podendo alavancar seu potencial e atingir
resultados extraordinários com sua equipe.
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