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COMUNIDADE CRISTÃ VIDEIRA – CCVIDEIRA ENSINO

VIDEIRA INTENSIVE

4. O PAPEL DO LÍDER NA
GESTÃO DAS EMOÇÕES DE UM GRUPO

Equipe:
Amanda Martins de Andrade
Ana Carolina Albuquerque Pontes
Ariane Albuquerque Queiroz
Jhonnatan Daniel Lúcio
Julia Kayene Araújo Chaves
Rosa do Nascimento Madruga Meneses
Wevertton Silva Santos

Disciplina: Liderança Interpessoal.


Professores: Darlan Antares e Emanuela Souto.

FORTALEZA
2021
INTRODUÇÃO

Em qualquer ambiente, situações de conflitos, insatisfações e desentendimentos


entre pessoas são comuns de acontecer. Cada pessoa possui sua individualidade, logo, elas
vão perceber, pensar, sentir, querer e agir, de maneira diferente e isto influencia, de forma
significativa, nas relações interpessoais. Cada ser humano possui suas questões,
elaborações, idéias e necessidades que estão voltadas para a autoaceitação e aceitação
dos outros, portanto, é comum haver discordâncias e conflitos de idéias em um grupo.
Essas diferenças não são definidas como algo bom ou ruim, mas valioso, pois
propicia uma visão diferente e novas oportunidades para um grupo se reinventar. O
problema é quando essas divergências não são resolvidas de forma sábia, aflorando
emoções negativas e gerando grandes conflitos e desentendimentos de um grupo a ponto
de impossibilitar o crescimento e desenvolvimento do mesmo.
Nessas situações, o papel do líder é fundamental para a gestão das emoções do
grupo, pois resultará em um ambiente sociável, saudável e maduro, gerando um maior
crescimento e melhor desenvolvimento da equipe.
No decorrer do presente trabalho, discorreremos melhor sobre formas de um líder
gerir essas emoções e qual a importância desta para manter um ambiente equilibrado e
saudável tanto em ambientes corporativos e espirituais, quanto em diversas áreas de sua
vida, tomando Jesus como esse grande exemplo de liderança saudável e inspiradora.

IMPORTANTE: Esse conteúdo é de autoria da Comunidade Cristã Videira, podendo ser impresso para compartilhamento da Palavra de Deus, no entanto, é
estritamente proibida a sua alteração ou veiculação sem indicação da fonte.

Rua Elizeu Oriá, 1553 - José de Alencar, Fortaleza - CE, 60830-035 


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GERINDO AS PRÓPRIAS EMOÇÕES

Para se construir um ambiente saudável, é papel do líder saber gerenciar as


emoções de um determinado grupo. Porém, para que isso seja possível, é de grande
importância que o líder, primeiramente, aprenda a gerir as próprias emoções.
Uma pessoa, independente do cargo que exerce, precisa buscar o autoconhecimento
para aprender a administrar as suas emoções. Cada indivíduo possui suas marcas, dores e
traumas que foram causadas em algum momento de sua vida, geralmente na infância, que
muitas vezes, por não cicatrizadas, reverberam nas nossas atitudes enquanto adulto. Muitos
líderes, por falta de gerenciamento de suas emoções, tornam-se pessoas autoritárias, brutas
e que geralmente gostam de impor suas vontades, usando o cargo como meio de intimidar
os que estão abaixo de sua liderança.
Nenhum tipo de dor, seja física ou emocional, é agradável, é comum do ser humano
sempre buscar evitá-las a qualquer custo. Porém, apesar de doloroso, as dores nos formam,
nos fortalecem, moldam o nosso caráter e nos traz maturidade quando lidadas e superadas.
O sofrimento é inevitável durante nossa jornada de vida, o próprio Jesus afirma essa
realidade: "Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo
vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo". (João 16:33). Jesus não
nos promete uma vida sem dor, mas ele nos faz um convite “tenham ânimo! Eu venci o
mundo”, Jesus foi 100% homem e sentiu como um homem, Ele sentiu dor e teve que
superar e lidar com suas emoções, Ele é o maior exemplo de líder da história o qual nos
inspiramos e temos como maior referência
A nossa dor nos transforma e nos fortalece, precisamos encontrar suas raízes para
aprender a gerenciá-las. Ao conhecer nossas emoções aprendemos a ter boas reações
como pensar antes de tomar qualquer decisão, ser um líder ousado, flexível, otimista e
sábio.
Somente conhecendo a si é que conhecemos o outro, apenas sabendo gerenciar as
próprias emoções que nos tornamos líderes influentes, inspiradores e capazes de gerir as
emoções de um grupo seja em um ambiente de trabalho, espiritual, familiar ou qualquer
local que possamos exercer um papel de liderança relevante.

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GESTÃO EMOCIONAL DE UM GRUPO

Um líder ciente das próprias emoções, está habilitado a gerir de forma saudável as
emoções de um grupo. A seguir, veremos exemplos da importância do gerenciamento
emocional de um grupo tanto em um ambiente corporativo quanto em um ambiente
espiritual.

Ambiente Corporativo
Inteligência Emocional pode ser definida como a capacidade que o ser humano tem
de compreender e controlar as suas emoções e das pessoas que o cercam. Então por que é
importante ter um líder que saiba gerir as emoções da equipe no meio corporativo?
O líder da equipe pode ser uma ótima ferramenta para organização principalmente o
que sabe gerir a parte emocional da equipe. Sabendo lidar com as emoções o líder pode ser
franco, pode ser autêntico e ser capaz de falar sem que haja uma "carga" nas suas falas
quando dirigidas a equipe. Ele consegue ter clareza na comunicação, consegue passar tudo
aquilo que deve ser passado e todos conseguem entender, mesmo quando tem que aplicar
um feedback negativo, consegue aplicar de uma forma em que os funcionários saiam desse
feedback com vontade de melhorar, expondo sempre o que eles têm de melhor, e pontuando
o que ele precisa ser melhorado.
Durante uma crise é importante que haja um líder com a inteligência emocional, pois
ele pode utilizar e ensinar "auto-controle", permanecendo com a cabeça no lugar certo e
fazendo com que a equipe tenha o mesmo comportamento dele sendo assim uma
referência. Ele pode ensinar uma equipe a se adaptar a novos desafios, buscando sempre
formas melhores e inovadoras de conseguir passar por esse desafio, está sempre
motivando a equipe a permanecer sempre otimista mesmo quando está tudo ficando difícil.
Liderando sempre com empatia, escuta com atenção se colocando sempre no lugar do
funcionário/liderado.
Quando um gestor possui inteligência emocional, ele pode aproveitar as emoções
para o bem da organização. Os líderes muitas vezes precisam atuar como agentes de
mudança e, se estiverem cientes de como os outros reagem emocionalmente às mudanças,
poderão antecipar isso e planejar as formas mais apropriadas de introduzi-los e realizá-los.
O líder deve ser perspicaz para direcionar as tarefas ao colaborador que tem mais

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condições de resolvê-las com eficácia. Desse modo criará uma empatia com a equipe que
facilitará a execução das tarefas e irá criar um clima harmônico e tranquilo no ambiente
organizacional.
Líderes conectivos induzem e exploram interconexões entre pessoas, instituições e
processos, em toda parte, associam suas visões aos sonhos dos outros se esforçando para
resolver problemas comuns, criam um sentimento de comunidade, reúnem líderes e
liderados em torno de objetivos comuns, incentiva colaboradores a assumir
responsabilidades e fortalecem membros potenciais para serem futuros sucessores na
construção e renovação das instituições.
A comunicação dentro das organizações tem dois propósitos principais: proporcionar
informação e compreensão necessária para que as pessoas possam conduzir suas tarefas;
Proporcionar as atitudes necessárias que promovam a motivação, a cooperação e a
satisfação nos cargos. Os grupos promovem um ambiente que conduz a um espírito de
equipe e a um melhor desempenho das tarefas. A soma de interesses dos componentes do
grupo é normalmente ativada pelos estímulos e motivações, pois o convívio social e as
experiências compartilhadas com os colegas de trabalho são fontes poderosas de satisfação
no trabalho.
Para que o local de trabalho floresça e se desenvolva, o líder deve proporcionar um
local onde as pessoas sintam a vontade de compartilhar seu conhecimento. Isso significa
também compartilhar preocupações, questões, erros e idéias mal formadas em equipe. Em
locais de trabalho psicologicamente seguros, pessoas sabem que podem falhar e que suas
falhas levam à consequências, porém elas não são impedidas pelo medo interpessoal. Elas
se sentem dispostas e capazes de aceitar riscos da franqueza. Esse é o tipo de segurança
que o líder da organização precisa buscar no ambiente de sua equipe. Assim o medo
interpessoal é reduzido e o desempenho da equipe é maximizado. Os benefícios da
confiança que o líder passa para sua equipe em um ambiente de trabalho psicologicamente
seguro é o compartilhamento de idéias que podem ser potenciais para uma inovação, erros
são reportados rapidamente, para que uma ação corretiva seja imediata, união e
comunicação entre os setores e o líder. Todas essas características geram uma organização
que agrega valor na vida dos funcionários como também no mercado empresarial.

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Ambiente Espiritual
O impacto de um líder na gestão de seu grupo pode ser muito bem utilizado através
das ferramentas espirituais poderosas que Deus nos dá. É da vontade de Deus que
saibamos lidar com pessoas, cuidar bem dela e dar o suporte necessário que elas precisam
para ser a melhor versão de si mesma. Usar a Sabedoria que vem do Senhor é
extraordinário. Podemos ter essas ferramentas! Essas Ferramentas são chamadas fruto do
espírito.
Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a
bondade, a fidelidade, a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei" (Gl
5:19-2)
Um líder que respeita e trata seus liderados com amor é aquele que brilha a essência
de Jesus.
Um líder que é pacífico prioriza a harmonia do seu grupo.
Um líder que busca a longanimidade como estilo de vida, é qualificado para aceitar
de modo firme e corajoso as adversidades a favor do outro! Ele tem paciência para suportar
as ofensas dos outros ou os próprios sofrimentos.
Um líder que possui a virtude da benignidade é generoso em tudo que faz.
Um líder bondoso carrega as boas ações e gentileza consigo.
Um líder fiel é digno de total confiança e consideração.
Um líder manso, se torna uma pessoa com presença agradável e muito prazeroso
em se estar por perto.
Um líder que tem domínio próprio em suas atitudes e ações é modelo de ensino e
inspiração para todos ao seu redor!
Queira ser um líder que brilha Cristo, que inspire pessoas através do seu modo de
vida e que faça a diferença em sua liderança!

A um líder cristão, algumas características são imprescindíveis, sobretudo em se


tratando de alguém que deve inspirar principalmente pelo exemplo. É sabido que há muitas
passagens bíblicas sobre o caráter de um líder e o maior de todos os exemplos é a própria
vida de Jesus; a partir dele, muitos foram tocados, mudados e inspirados a fazer mais pelo
Reino de Deus.

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Os debates atuais a cerca da importância papel do líder, de modo geral, levam em
consideração alguns traços que, além de revelar índole, também mostram seus efeitos nas
vidas dos liderados. Autores como John C. Maxwell e Kevin Wayne Johnson levam isso em
consideração, assim como o prof. dr. Bruce Winston, da Regent University, escreve em seu
artigo “The four C’s of christian leadership”, ou “Os quatro C’s da liderança cristã”, em
português. No artigo, baseado numa palestra de 2002 e publicado em 2018, o autor fala
sobre chamado (fazer o que Deus quer que você faça), competência (ser bom no que faz),
confiança (saber do que é capaz) e caráter (“boas” características). Apesar de serem todos
traços necessários a um líder, ainda assim não são suficientes.
Muitos líderes altamente preparados para a jornada de liderança caem no meio do
caminho porque não possuem saúde emocional. Peter Scazzero fala sobre isso no livro “O
líder emocionalmente saudável”, de 2015. Ele define que líderes não saudáveis vivem em
constante déficit emocional e espiritual, quando dão muito mais do que têm. O autor também
cita 4 aspectos desse tipo de líder; ele detalha cada um deles:

1. falta-lhes autoconsciência
Uma pessoa que não sabe o que está acontecendo dentro de si, incapaz de
processar o porquê de fazer o que faz e sentir o que sente está fora de sintonia consigo
mesma e com seu corpo. Às vezes, o ritmo do cotidiano faz com que seja praticamente
impossível ter esse tipo de autopercepção, mesmo ela sendo tão necessária.

2. dão prioridade ao ministério ao invés do casamento ou solteirice


Muitos falham ao ver o status de casado ou solteiro como uma base sólida e, ao
invés de ter essa noção, faz qualquer coisa que julgue ser mais importante. É importante
investir no ministério, mas dedicando, também, tempo e energia ao casamento ou solteirice
que podem ser usados para mostrar o amor de Deus às pessoas.

3. têm mais atividades com Deus do que sua relação com Ele pode sustentar

Enquanto liderança de uma igreja, cuidar de pessoas é uma demanda recorrente,


além de outras atividades ministeriais. Normalmente há muito o que fazer e pouco tempo
para fazê-lo. Muitos líderes dizem sim para coisas sem antes orar, pensar e pensar
prudentemente sobre o assunto, apenas por causa de sua posição.

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Viver uma vida na igreja não necessariamente significa aceitar todos os convites que
lhe oferecem, mas escolhê-los bem, depois de entregá-los a Deus, a ponto de ser capaz de
conciliar essas atividades com sua vida pessoal, tanto no que tange o emocional e o
espiritual.

4. não possuem tempo de descanso.


Há líderes que ignoram sua necessidade de descanso. É uma cultura global, não
apenas da igreja, e esse tipo de comportamento prejudicial já toma conta de muitos
ministérios. O descanso é uma prática implantada por Deus, no começo da Criação, que não
deve ser adotada somente quando se está à beira de um colapso — ou já se chegou nele.
Não é possível viver uma vida em abundância quando não há descanso.

Jesus - o Maior líder que já existiu

Sem dúvidas, Jesus é o maior líder de todos os tempos. Como líder, ele tinha uma
clara consciência de quem ele era, da sua missão e do seu dever de formar discípulos que
continuassem sua obra. Em seu estado de humilhação Jesus aprendeu a depender do Pai
em tudo e todas as suas escolhas ministeriais, desde o chamado aos discípulos até seu
triunfo na cruz, foram feitas em oração e submissão. Jesus é o nosso modelo supremo de
liderança exemplar e de maior legado. Todos são chamados a amar, servir e liderar como
ele, formando outros discípulos para que a obra de Deus continue se expandindo até a
consumação.
Augusto Cury, ao escrever o livro “O homem mais inteligente da história”, relata o
quão deslumbrante foi estudar sobre a vida de Jesus, “Apesar dos meus limites, resolvi
estudar de forma detalhada a mente do personagem mais famoso da História sob critérios
psicológicos, psiquiátricos, psicopedagógicos e sociológicos. Esperava, ao estudar a
personalidade de Jesus, encontrar uma inteligência comum, pouco criativa, pouco analítica,
pouco instigante, sem gestão da emoção, ou então um “herói” mal construído por galileus.
Entretanto, fiquei perplexo. Tornei-me um ser humano sem fronteiras. O resultado dessa
prolongada pesquisa compõe a obra O Homem Mais Inteligente da História, que será
constituída de vários volumes. A mente do mais famoso personagem de todos os tempos é
muito pouco conhecida, até mesmo pelos bilhões de seres humanos das mais diversas
religiões que o admira. Com a avalanche de estímulos estressantes que viveu desde a

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infância, Jesus tinha muitos motivos para sofrer de depressão e de ansiedade. Mas ele geriu
sua emoção? Desenvolveu uma saúde mental sólida? Teve autocontrole nos focos de
tensão? Como educador, tinha tudo para fracassar, pois escolheu um time de jovens com
vários transtornos de personalidade e que só lhe davam dor de cabeça. Mas, como
conseguir transformar pedras brutas em obras de arte? Ele teve êxito? O mundo comemora
o nascimento de um menino cuja personalidade não conhece e não sabe como se formou.
Surpreendi-me muitíssimo com essa análise e, provavelmente, muitos ficarão surpresos e
até perplexos ao ler essa obra.”
Jesus, com certeza, foi um líder que inspirou e despertou a curiosidade de pessoas,
independente de sua crença. Tornou-se esse grande exemplo de inspiração e uma destas
foi andar com pessoas de diferentes personalidades e ser um líder que soube gerir bem as
emoções de um grupo.

Vejamos alguns exemplos de Jesus, gerenciando as emoções de um grupo:

Lucas 9:46
Vendo Jesus os seus discípulos estavam pensando em quem era o maior deles, ele
mostrou de forma genial sem criar dentro só grupo uma competição não saudável, Jesus
sempre usava exemplos simples que tornava a compreensão dos seus discípulos.

Lucas 22:7-34
Jesus senta para compartilhar com seus discípulos e dar lhes exemplos, mostra para
Pedro que ele ainda precisaria ser tratado em sua vida, porque ainda ele não estava
realmente pronto para se entregar por Jesus até o fim, sabemos que isso aconteceu mais
adiante após um novo encontro com Jesus e ajuda do Espírito Santo.

Lucas 24:44
Jesus mostra e os fez compreender tudo o que havia ensinado a respeito das
escrituras, deixando o ensinamento e o exemplo claro que Tudo que viveu foi o manual que
eles deveriam seguir em suas vidas.

Mateus 5:1-12
Jesus deixa nesse Sermão o manual completo para a felicidade do ser Humano,
deixando em cada entrelinhas as verdadeiras característica de alguém que é mais do que

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Feliz, sendo bem explícito que se cada ser humano deve sim seguir cara umas dessas bem
aventuranças.

LÍDER INTELIGENTE X LÍDER SÁBIO

A gestão da emoção convida os líderes não inovadores a serem mais sábios do que
inteligentes. O inteligente tem consciência do quanto sabe; o sábio tem consciência do
quanto não sabe. E, por ter consciência de suas limitações, este sempre se recicla, explora
e tem uma sede insaciável de melhorar, crescer e conhecer. O líder inteligente aprende com
seus erros; o líder sábio aprende com os erros dos outros. O líder inteligente não tem uma
boa gestão emocional, precisa quebrar a cara para aprender lições de vida. O líder sábio
economiza energia, tempo e etapas ao incorporar as experiências dos outros – e não tem
vergonha de ser flexível, aberto a sugestões.

Partindo da perspectiva da gestão das emoções, há grande diferença entre um líder


inteligente e um líder sábio. Abaixo, vejamos algumas destas diferenças.

Líder Inteligente Líder Sábio

Se informa muito; Observa muito;

Reage pelo fenômeno bateu-levou; Reage pelo fenômeno bateu-pensou;

Ama a arte de responder; Ama a arte de perguntar e elabora


respostas profundas;

Gosta de falar e ser o centro das atenções; Gosta de ouvir e só aparecer quando
necessário;

Impõe suas ideias, controla seus liderados, Expõe suas ideias, instiga seus liderados,
gosta de se autopromover; gosta de promovê-los;

Tem mais chances de formar servos. Tem muito mais chances de formar
pensadores que o substituam.

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CONCLUSÃO

Diante do presente trabalho, aprendemos sobre essa importância do papel do líder


na gestão das emoções de um grupo. Aprendemos como ser um líder sábio que não reage a
situação, mas age a partir da situação.
O líder que gere suas emoções, economiza tempo, energia, evita desgastes
emocionais por não misturar suas emoções com as emoções dos outros. Ele é flexível, se
reinventa e está aberto a sugestões, não é controlador de situações!
Um líder saudável, gere emoções em um grupo, sabendo ouvir mais e falar o
necessário, sabendo ser assertivo e sabe ser empático. Ele administra suas próprias
emoções, entende a individualidade e o espaço do outro e o respeita. Um líder que
impulsiona, motiva, desenvolve e levanta novos líderes.
O líder que gerencia emocionalmente um grupo gera um legado de referência, assim
como Jesus, que não focou em si mesmo, mas sempre no melhor para o povo. Que foi
autorresponsável por suas próprias emoções, que inspirou e formou outros líderes
saudáveis.

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BIBLIOGRAFIA

CURY, Augusto. Gestão da emoção. 1. ed. São Paulo: Benvirá, 2015.

SCAZZERO, Peter. O líder emocionalmente saudável. 1. ed. São Paulo: Hagnos, 2016.

EDMONDSON, Amy. C. A Organização Sem Medo - Criando Segurança Psicológica no


Local de Trabalho para Aprendizado, Inovação e Crescimento. 1° ed. Rio de Janeiro:
Alta Books, 2020

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