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Falar em relações humanas é considerar todo tipo de relação social ou interação entre os
indivíduos.
Relações humanas no trabalho, por exemplo, são necessárias pelo fato de que todos os
setores da vida exigem trabalho em grupo, o homem já não pode trabalhar sozinho. A divisão
cada vez maior do trabalho torna o dia a dia da empresa mais dependente do grupo, e dos
indivíduos que o compõe.
No trabalho, estas relações são necessárias pois toda empresa, seja ela de grande, médio ou
pequeno porte, tem como principio de funcionamento o trabalho em conjunto, a coletividade,
pois a maioria das tarefas são realizadas por grandes grupos de pessoas, onde cada um tem sua
função.
A falta de foco e a pouca importância dada as relações humanas dentro do ambiente laboral
tem afetado a produtividade de muitas empresas, onde o “empregado” fica em segundo plano.
Antes de abordar o tema, precisamos responder a algumas perguntas, sendo que tais
perguntas não devem ser respondidas a ninguém, se não a nós mesmos, ao nosso mundo
interpessoal, ao nosso interior.
1. O que é preciso para desenvolver a sensitividade social e a flexibilidade de comportamento?
2. Devemos desenvolver quais aptidões para um relacionamento com mais eficiência com os
outros?
3. Quais as forças que Impulsionam as RELAÇÕES INTERPESSOAIS?
4. Quais as forças que Restringem as RELAÇÕES INTERPESSOAIS?
Grupo é um conjunto de pessoas com objetivos comuns, em geral se reúnem por afinidades.
Mas nem sempre se ter afinidade é suficiente para manter um grupo unido, porque mesmo
em meio a afinidade, encontramos pontos de vista diferentes.
Respeitar o ponto de vista de cada componente de um grupo, suas opiniões pessoais e se
aculturar a forma de ser de cada um é de fundamental importância para podermos conviver de
forma harmoniosa e equilibrada tanto em grupo como em sociedade.
As diferenças individuais são as que se verificam entre as pessoas e podem ser ao nível das
características físicas, psicológicas e sociais.
São cinco as variáveis individuais consideradas fundamentais para a compreensão do
comportamento das pessoas:
Características biográficas, aptidões, personalidade, atitudes e valores em relação ao trabalho.
Vamos abordar como tema do nosso estudo, as características de personalidade.
A personalidade é a soma total das diferentes formas segundo as quais um indivíduo reage e
interage com os outros.
A personalidade resulta de influências do meio, da hereditariedade e da situação.
A atitude do outro
A questão da atitude é algo bem pessoal, julgar a atitude do outro sem saber definir o seu
embasamento e nem tão pouco a própria definição do que vem a ser atitude, pode nos levar a
agir de forma injusta com o nosso próximo.
O conceito de atitude é o conceito mais central de psicologia social e foi, ao longo do tempo,
aceitando definições sucessivas.
Porém, há que distinguir a noção comum e o conceito científico de atitude.
Como noção, a atitude significa um ato, uma postura do corpo ou o sentido de um
propósito.
Mas como conceito, a atitude representa um esquema mental que efetua a mediação entre
o pensamento e o comportamento, não podendo ser observável.
A divisão do trabalho cada vez maior torna o dia a dia da empresa mais dependente do
grupo, e dos indivíduos que o compõe.
Atualmente, todos os setores da vida exigem trabalho em grupo, o homem já não pode
trabalhar sozinho. A divisão do trabalho cada vez maior torna o dia a dia da empresa mais
dependente do grupo, e dos indivíduos que o compõe.
Para se chegar a solução dos problemas de relações humanas foi preciso fazer experiências,
como a de Elton Mayo, que ligou a produtividade à satisfação dos trabalhadores mudando o
ambiente de trabalho e conhecendo cada individuo.
O que mostrou que o individuo não pode se tratado de forma isolada, mas sim como um
grupo.
Atire a primeira pedra, aquele que nunca acordou sem vontade de ir trabalhar e até mesmo
sem interesse em continuar no seu emprego, isso advêm dos problemas psicológicos adquiridos
na empresa.
Vez por outra a “tristeza” pode atingir os funcionários. Atrás desta “tristeza”, vários fatores
podem ser a consequência desta maneira de ser e de estar dentro do ambiente laboral.
Quanto a sua empresa poderia ganhar em termos de produtividade, se os seus
colaboradores estivessem bem consigo mesmos?
Muitas vezes não nos damos conta de quantas faltas ao trabalho, acidentes de trabalho,
baixa produtividade, os colaboradores tem, por estarem com alguns conflitos mal resolvidos
como;
Frustração – resultante de um conteúdo inadequado às potencialidades e necessidades do
indivíduo;
Insatisfação – resultante do confronto com a esfera das aspirações, motivações ou desejos;
Angústia – resultante de um conflito psíquico, isto é, de uma contradição entre dois impulsos
inconciliáveis;
Agressividade/Hostilidade – Gerada pelas relações do trabalho, isto é: com a hierarquia, chefia
supervisão e colegas de trabalho;
Tais problemas só vão poder ser resolvidos com a implantação de uma política de Relações
Humanas mais voltadas para o conforto e o bem star do trabalhador.
O mito do comunicador
Para abordarmos o mito do comunicador, devemos tratar diretamente dos mitos que
formam a sua essência, que são:
• O mito da abertura - As prescrições relativas à “abertura” num processo de comunicação
não estão fundamentalmente erradas, mas esta atitude deve ser gerida de acordo com a
relação em si.
• O mito da objetividade - O processo de percepção humana é essencialmente subjetivo
por isso pretender ser objetivo é pretender algo que não pode ser atingido.
• O mito das técnicas de audição - A atitude da disponibilidade para ouvir os outros é mais
do que a prática de um conjunto de técnicas aprendidas, mas depende de
características que têm a ver com a qualidade da relação em si.
• O mito das fórmulas de resposta - Fórmulas do tipo “pensar antes de falar”, “descontrair”
etc.. São bons conselhos, mas não são suficientemente específicos para terem uma utilidade
real em circunstâncias comunicativas concretas.
Muitas são as pessoas que falam bem, mas são pouco suportadas quando tomam a palavra
durante um evento ou até mesmo numa palestra numa roda de amigos.
O bom comunicador utiliza-se sempre de duas características essências para a fluidez da
comunicação:
Controle – ação através do qual se define quem domina a situação durante um contato, tomando
as devidas precauções para dominar o instinto de dominação;
Empatia – ação através da qual os interlocutores se comunicam mostrando que são capazes de
se colocarem na posição do outro no momento de pontuar sobre um assunto.
A comunicação entre os seres humanos faz história através dos tempos, sendo bastante
antigo entre os povos, o ato de se comunicar.
O primeiro e mais contundente relato com relação a situação de problemas de comunicação no
processo laboral, foi a história da torre de Babel.
E por tal fato ter uma conotação espiritual, de credo entre o pessoal e o soberano é que a
uso como exemplo para falar sobre a problemática das relações interpessoais frente ao que se
crer como certo, na relação intrapessoal.
Pois sempre tentamos colocar a nossa pseudo-soberania individual interior, frente as
relações humanas no ambiente laboral, daí o porque de tantos fracassos no campo profissional
e nas relações interpessoais.
ÉTICA PROFISSIONAL
CONCEITO GERAL DE ÉTICA
ÉTICA E CIDADANIA
Nos últimos tempos, usamos com freqüência o termo cidadania em qualquer discurso ou
diálogo trivial, pois consiste, este vocábulo, devido ao seu significado abrangente, a designação que
tende a ser oportuna e adequada em inúmeras situações.
Todos experimentamos o exercício da cidadania ou o seu desrespeito na vida e, assim
acabamos perfeitamente aptos para apontar a existência ou a falta da mesma sem dificuldades. Esta
realidade permite alcançar o conteúdo que aquele termo designa a partir de um sem número de
direitos que o integram. Tais direitos, seguindo a moral de vida de uma sociedade e de seus
interesses, vão sendo estendidos e ampliados, favorecendo por conseguinte, a identificação do
significado e conteúdo da cidadania em uma quase infinita variedade de situações.
Cidadania, palavra derivada de cidade, estudada por Aristóteles, é melhor compreendida se
pensarmos a cidade como o Estado. Desse modo entendida cidadania, é possível dizer que, todo
cidadão que integra a sociedade pluralista do Estado democrático, é senhor do exercício da
cidadania, a qual, em síntese, é vocábulo que expressa um extenso conjunto de direitos e deveres.
Esta idéia, de exercício de um vasto conjunto de direitos e deveres, consiste o conceito amplo
de cidadania, cujo conteúdo, superior ao conceito estrito de cidadania, o qual é percebido
unicamente como o exercício do direito e dever políticos de votar e de ser votado, só adquire pleno
significado, no mundo contemporâneo, num Estado democrático de direito. E, normalmente, na
atualidade, quando fazemos referência à cidadania, estamos falando de seu sentido ampliado.
Como se disse a pouco, perceber o pleno alcance do conceito amplo de cidadania, hoje, exige,
necessariamente, o ambiente de vida e de convívio entre os homens típico e próprio de um Estado
democrático de direito. Em sua acepção ampla, cidadania constitui o fundamento da primordial
finalidade daquele Estado, que é possibilitar aos indivíduos habilidades de um país o seu pleno
desenvolvimento através do alcance de uma igual dignidade social e econômica.
O ambiente de vida social de um estado democrático, cujos pilares de sustentação encontram-
se na admissão, na garantia e na efetividade dos direitos fundamentais da pessoa humana, em uma
sociedade solidária, é tornado real através da observação de vários postulados que lhe são
essenciais. São pressupostos do Estado democrático: 1) a valorização e atualidade da dignidade do
homem e o reconhecimento da importância de dispensar a todos tratamento fraternal, igualitário e
não discriminatório; 2) a confiança nos talentos e possibilidades latentes dos homens; 3) a segurança
e o crédito no valores institucionalizados pelas massas, como fundamento para o progresso do bem
comum e o alcance da justiça; 4) a aceitação da legitimidade das decisões tomadas por meio de
processos racionais e participativos de deliberação, com o consenso da maioria, que constitui o
reflexo, o resultado de debates livres entre todos; 5) respeito aos grupos minoritários; 6) e, a
compreensão de que todo o interesse geral é a síntese dos diversos interesses e idéias dos indivíduos
e dos grupos, diferentes centros de poder, que integram a sociedade pluralista.
Diante disso, percebe-se que, o conceito amplo de cidadania, está conectado e conjugado,
porque encontra aí seus princípios básicos estruturantes, aos conceitos de democracia e igualdade.
O princípio de igualdade disciplina todas as atividades públicas e tem aplicação direta nas
relações privadas, que ocorrem entre os particulares, impondo, para torná-lo real, a proibição de
discriminações e a eliminação de desigualdades fáticas nos planos social e econômico,
proporcionando a todos os cidadãos igual condição de vida e mesma posição perante o Estado
democrático.
E, também para a realização da cidadania, o princípio democrático torna indispensável a
participação popular nas tomadas de decisão.
A cidadania, no Estado democrático de direito, efetivada, oferece aos cidadãos, como iguais
condições de existência, o gozo atual de direitos e a obrigação do cumprimento de deveres, que,
resumidamente, podem ser assim apresentados: exercício de direitos fundamentais e participação; e,
os deveres de colaboração e solidariedade.
Sabendo-se que todo cidadão tem sua existência acompanhada do exercício de direitos
fundamentais e do direito de participação.
Sobre a participação, cumpri asseverar que este direito significa a capacidade de ser
consultado para as tomadas de decisão que dizem respeito à direção da sociedade em que vive o
cidadão e que, dentre os direitos de participação política, tais como a igualdade de sufrágio, o direito
de voto e de elegibilidade, e o direito de petição, ainda importa recordar outro que também a
integra, é o direito de iniciativa popular.
A iniciativa popular de leis, que cabe aos cidadãos (2º parágrafo do artigo 61 da Constituição
da República brasileira), o referendo e o plebiscito, correspondem a alternativas de participação
política (o referendo e o plebiscito devem ser determinados, para que se verifiquem, pelo Congresso
Nacional).
O exercício de todos os direitos inerentes ao Estado democrático e do direito de participação,
é acompanhado do respeito aos deveres de contribuir para o progresso social e de acatar e respeitar
o resultado final obtido em cada consulta coletiva.
A respeito dos direitos fundamentais, os quais representam, na verdade, situações
reconhecidas juridicamente sem as quais o homem é incapaz de alcançar sua própria realização e
desenvolvimento plenamente, consistindo o resultado da luta dos homens por um direito ideal, justo
e humano, que foram e vão sendo aperfeiçoados e estendidos ao longo do tempo, resta dizer que os
mesmos estabelecem faculdades da pessoa humana que permitem sua breve classificação do
seguinte modo: 1) os direitos de liberdade, como por exemplo, a liberdade de consciência, de
propriedade, de manifestação do pensamento, de associação, etc.; 2) os direitos de participação
política, tais como a igualdade de sufrágio, o direito de voto e de elegibilidade, o direito de petição;
3) os direitos sociais, que abrangem s direitos de natureza econômica, como por exemplo, o direito
ao trabalho, de assistência à saúde, à educação, etc.; 4) os direitos chamados de quarta geração, por
exemplo, o direito à preservação do meio ambiente e à qualidade de vida.
CIDADANIA
Ninguém nasce cidadão, mas torna-se cidadão pela educação. Porque a educação atualiza a
inclinação potencial e natural dos homens à vida comunitária ou social.
Cidadania é, nesse sentido, um processo. Processo que começou nos primórdios da
humanidade e que se efetiva através do conhecimento e conquista dos direitos humanos, não como
algo pronto, acabado; mas, como aquilo que se constrói.
Assim como a ética, a cidadania é hoje questão fundamental, quer na educação, quer na
família e entidades, para o aperfeiçoamento de um modo de vida.
Não basta o desenvolvimento tecnológico científico para que a vida fique melhor. É preciso
uma boa e razoável convivência na comunidade política, para que os gestos e ações de cidadania
possam estabelecer um viver harmônico, mais justo e menos sofredor.
O exemplo de Betinho.
Foi através do impeachment que ocorreu a luta pela redemocratização do Brasil. Foi através
deste fato que os brasileiros passaram a entender que a democracia pode funcionar.
Dali surgiu o movimento pela Ética na política, tendo como princípio o fato da democracia não
sobreviver sem Ética. Este movimento começou sem muito poder, mas foi conseguindo mobilizar o
apoio de entidades, de representantes da sociedade, de lideranças políticas, etc., ganhando a
envergadura necessária para um salto democrático e cidadão.
Nasceu a Ação da Cidadania.
Nessa Ação da Cidadania, surgida da força social, apareceu uma nova idéia para a sociedade:
combater a fome. Nela estava expressa a indignação frente à miséria, que é o maior crime moral que
a sociedade pode cometer.
A Ação da cidadania é uma ação da sociedade contra a fome. Porque a fome é a expressão
mais imediata, mais urgente da miséria. É uma ação contra a miséria, porque ela é mais ampla e se
manifesta de diferentes maneiras: na saúde, na educação, na falta de moradia, na falta de esgoto,
etc. Dessa ação de cidadania surgiu, por exemplo, o Consea – Conselho Nacional de Segurança
Alimentar, que é a parte governamental da campanha, que foi presidida por dom Mauro Morelli.
Não é demais lembrar que nos anos 70, época da ditadura, existiam vários movimentos contra
a mesma.
Naquela época, qualquer um da oposição que fosse capturado era torturado e até mesmo
morto. Mas tudo isso não impediu que os oposicionistas conseguissem seus direitos políticos e
sociais de volta, pois alcançaram o fim da censura à imprensa, anistia e as eleições diretas.
Para Betinho, o grande impulsionador daquela Ação da Cidadania, o caminho para se mudar
um país depende principalmente da sua cultura e de seus valores éticos. Ele julgava que a TV, de um
modo geral, era antiética.
Porque não proclamava os cidadãos para o protagonismo político, nem os educava nos valores
fundamentais para a vida em comum.
Então, ele nomeia e privilegia os princípios, os quais julgava mais essenciais para a participação
política dos cidadãos: igualdade, solidariedade, diversidade para se formar uma sociedade
democrática.
De forma que, uma comunidade política sem ética e cidadania está fadada não só ao
autoritarismo, mas, também, à prática da corrupção e artimanhas de favoritismo de toda espécie.
Por isto, tanto o apelo pela ética pensada na emergência do sujeito ético, e não simplesmente
em códigos de ética; quanto, a necessidade de ações de cidadania que busquem concretizar direitos,
são os modos mais eficazes e eficientes, nos dias de hoje, para que a comunidade política possa ser o
lugar privilegiado da autonomia e autorealização dos indivíduos e da própria comunidade.
Depreende-se então, que se faz necessário ter uma consciência individual para que se possa
ser responsável socialmente. Em outras palavras, a responsabilidade individual é que vai garantir um
ética, fundada em princípios e valores que norteiem o viver em comunidade.
Entretanto, não podemos pensar que é o sujeito moral imiscuído na sua individualidade, que
irá fundar uma ética. Pois, neste caso, o que pode ser moral para um, pode se imoral para outro.
Faz-se necessário um salto do individual para o coletivo, do privado para o público, do
particular para o universal. Mas, isto não quer dizer que se exija que sejamos Sócrates, Cristo,
Ghandi, Buda; ou Tiradentes, Antônio Conselheiro, Zumbi, etc.
Podemos, simplesmente fazer como alguns negros fizeram nos Estados unidos. A lei os proibia
de entrar em bares, eles entravam assim mesmo. Até que um dia aquela lei virou lixo.
Então, é preciso fundar a responsabilidade individual numa época constituída e instituída
tendo em mira o bem comum, ou seja, visando a formação do sujeito ético, porque aí é possível a
síntese entre ética e cidadania, no qual possa prevalecer muito mais uma ética de princípios, do que
uma ética do dever.
Ou seja, a responsabilidade individual deverá ser portadora de princípios e não de interesses
particulares.
Somente assim, o sujeito ético norteará um novo modo de viver e um novo sentido ético, para
que os humanos alcancem a felicidade terrena.
O PROFISSIONAL
ORIGEM DA MORAL
A moral só pode surgir, e efetivamente surge - quando o homem supera a sua natureza
puramente natural, instintiva, e possui já uma natureza social, isto é, quando já é membro de uma
coletividade. Como regulamentação do comportamento dos indivíduos entre si e destes com a
comunidade, a moral exige necessariamente não só que o homem esteja em relação com os demais,
mas também certa consciência – por limitada e imprecisa que seja – desta relação, para que se possa
comportar de acordo com as normas ou prescrições que o governam.
Mas esta relação de homem para homem, ou entre indivíduo e a comunidade, é inseparável
da outra vinculação originária: a que os homens – para subsistir, defender-se – mantêm com a
natureza ambiente, procurando submete-la. Esta vinculação se manifesta, antes de mais nada, no
uso e fabrico de instrumentos, ou seja, no trabalho humano.
Através do trabalho, o homem primitivo já estabelece uma ponto entre si e a natureza e
produz uma série de objetos que satisfazem as suas necessidades. O trabalho de “Corretor de
Imóveis” adquire necessariamente um caráter coletivo e o fortalecimento das coletividades o
transforma numa necessidade vital.
A necessidade de ajustar o comportamento de cada membro aos interesses da coletividade
leva a que se considere como bom ou proveitoso tudo aquilo que contribui para reforçar a união ou a
atividade comum e ao contrário, que seja como mau o perigoso o oposto, ou seja, o que contribui
para debilitar ou minar a união, o isolamento, a dispersão dos esforços, etc. Estabelece-se, assim,
uma linha divisória entre o que é bom e o que é mau, uma espécie de tábua de deveres ou
obrigações baseada naquilo que se considera bom ou útil para a comunidade.
Na atividade de “Corretor de Imóveis”, segundo a ética, um negócio só será considerado como
“bom negócio”, se ambas as partes forem satisfeitas, pois só será bom para você se for bom para
outrem.
O Conceito de Justiça corresponde também ao mesmo princípio coletivista. Como justiça
distributiva implica na igualdade na distribuição. Como justiça redistribuidora a reparação de um mal
causado a um membro da comunidade coletiva.
A moral coletivista é uma característica das sociedades primitivas que não conhecem a
propriedade privada nem a divisão de classes é uma moral única e válida para todos os membros da
comunidade. Mas ao mesmo tempo, trata-se de uma moral limitada pelo próprio âmbito da
coletividade; além dos limites do grupo, seus princípios e suas normas perdiam a sua validade. De
outra parte, a moral primitiva implicava numa regulamentação do comportamento de cada um, de
acordo com os interesses da coletividade, mas nesta relação o indivíduo via a si mesmo como parte
da comunidade ou como sua encarnação ou seu suporte.
Uma ética profissional é baseada na responsabilidade pessoal, que só será evidenciada se
criadas condições sociais para um novo tipo de relação entre o indivíduo e a comunidade. Desta
maneira, por conseguinte, somente quando um sujeito conhece uma norma, a interioriza e dispõe da
possibilidade de cumpri-la, optando livremente entre várias alternativas, pode-se afirmar que está
moralmente obrigado. Portanto o fator pessoal aqui não pode ser ignorado. Sem ele – a diferença
daquilo que sucede na esfera do direito e do trato social – não é possível falar com propriedade
moral. O fator pessoal é essencial, na obrigação moral, mas este fator não pode ser separado das
relações sociais que se agrupam em cada indivíduo e, portanto, esta obrigação não se pode explicar
como algo estritamente individual, pois também possui caráter social.
A obrigação moral supõe necessariamente uma livre escolha. Quando esta não pode verificar-
se como acontece nos casos de rígida determinação causal externa ou interna – não é admissível
exigir do agente uma obrigação moral, já que não pode cumpri-la. Mas basta a possibilidade de
escolha livremente para se dar tal obrigação. Nem toda liberdade de escolha possui uma significação
moral e traz consigo, por si só, uma obrigatoriedade moral. Num dia de descanso, minha escolha
entre ir ao cinema ou ficar em casa lendo um romance, evidencia minha liberdade de escolha e não
se relaciona com uma obrigação moral. Certamente nada me pode ser imputado moralmente pelo
fato de ter decidido por uma outra alternativa. Mas escolho entre ir ao cinema e visitar um amigo
que prometi ver na mesma hora, esta escolha é condição indispensável para o cumprimento da
obrigação moral assumida. Eu era obrigado a cumprir a promessa porque podia cumpri-la, dado que
tinha a possibilidade de escolher entre uma e outra alternativa.
A obrigação moral apresente-se assim como a determinação de meu comportamento; isto é,
orientando-a numa certa direção. Mas sou obrigado moralmente só na medida em que posso recusar
o outro caminho. Neste sentido, a obrigação moral pressupõe necessariamente minha liberdade de
escolha, mas supõe, ao mesmo tempo, uma limitação de minha liberdade. Comporto-me
moralmente, eu era obrigado por minha promessa, pelo dever de cumpri-la e, neste sentido, devia
decidir ou de uma maneira ou de outra.
A obrigação moral de um “Corretor de Imóveis” deve ser assumida livre e internamente pelo
sujeito e não importa de fora. Se acontece o ultimo caso, estaremos diante de uma obrigação jurídica
ou diante de outra pertencente ao trato social se não de uma ética profissional.
A consciência moral somente pode existir sobre a base de consciência no primeiro sentido e
como uma forma específica desta. Por isso, também acarreta uma compreensão de nossos atos, mas
sob um ângulo específico, moral, mas, ao mesmo tempo, implica numa avaliação e num julgamento
de nosso comportamento de acordo com as normas que ela conhece como obrigatórias.
Por esta razão, o conceito de consciência está estritamente relacionado com o de
obrigatoriedade e consequentemente com o de ética profissional. Mas as normas obrigatórias se
mantêm sempre num plano geral, e, por conseguinte, não fazem referência ao modo de agir em cada
situação concreta. É a consciência moral que, neste caso, informando-se da situação e com a ajuda
das normas estabelecidas, que interioriza como suas, toma as decisões que considera adequadas e
internamente julga os seus próprios atos ao passo que, por essência, compete à moral interiorizar,
aderir ou ajeitar intimamente as normas.
ESSÊNCIA DA MORAL
Dado que a realização da moral não é assunto exclusivo dos indivíduos, é necessário examinar
as instâncias sociais que influem no seu comportamento moral e contribuem para a realização da
moral como empreendimento coletivo. Esta análise, por sua vez, se torna necessária por duas razões:
a primeira é que o indivíduo, inserido numa rede de relações sociais (econômicas, políticas e
ideológicas), integrado em determinadas estruturas, organizações e instituições sociais, ou
determinado por condições objetivas diversas (econômicas, sociais, políticas e espirituais), não pode
deixar de comportar-se moralmente sem sentir o peso, o limite, ou somente a influência desses
fatores sociais. A segunda é que não somente o indivíduo enquanto real, que age de uma maneira
livre, consciente e responsável, se comporta moralmente, mas também os organismos e instituições
sociais (família, grupos profissionais, partidos políticos, etc.), mostram no seu comportamento um
conteúdo moral.
A VIDA ECONÔMICA
“A” faz uma promessa a “B”, que está disposto a não cumprir se assim convém, de acordo
com a máxima que poderia ser a seguinte: “Se me convém, farei esta promessa, com a intenção de
não cumpri-la quando julgar oportuno”. Mas “A” não pode logicamente querer que esta máxima se
torne universal, porque, se aceitasse universalmente que se pode fazer promessas que todos podem
e tal forma não cumprir e tal forma observassem universalmente, não haveria mais ninguém que
fizesse promessas e, logo, não haveria absolutamente mais promessas. Conclui-se que um Corretor
de Imóveis nunca pode deixar de cumprir uma promessa.
CONDIÇÕES DA RESPONSABILIDADE
Detenhamo-nos agora, brevemente, nas relações entre a moral e o trato social, especificando
aquilo que une e aquilo que distingue as duas formas de comportamento humano.
1. Com o direito e a moral, o trato social cumpre a função de regulamentar as relações dos
indivíduos, regulamentação que contribui com as demais formas do comportamento normativo, para
garantir a convivência social no quadro da uma ordem determinada.
2. As regras do trato social, como as normas morais se apresentam como obrigatórias e o seu
cumprimento é consideravelmente influenciado pela união dos demais. Contudo, por mais forte que
seja esta coação externa, nunca assume um caráter coercitivo.
3. Como acontece na moral, o trato social não conta com dispositivos coercitivos que possam
obrigar a cumprir as suas regras ou normas, inclusive contra a vontade do sujeito. Estas, por
exemplo, exigem que se responda à saudação de um cumprimento ou que se ceda o lugar a um
ancião, mas nada e ninguém pode obrigar-se a cumprir esta obrigação por força.
4. As regras do trato social, como as do direito, não exigem o reconhecimento, a adesão íntima
ou seu sincero cumprimento por parte do sujeito. Ainda que se possa dar à regra uma íntima adesão,
o trato social constitui essencialmente um tipo de comportamento humano formal e exterior.
Em resumo: o trato social constitui um comportamento normativo que procura regular, formal
e exteriormente, a convivência dos indivíduos na sociedade, mas sem o apoio da convicção e adesão
íntima do sujeito (característica moral), e sem imposição coercitiva do cumprimento das regras
(interesses ao direito).
AVALIAÇÃO MORAL DA VIDA ECONÔMICA
Falemos de obrigações imobiliárias. Enquanto cada indivíduo estiver inserido, de uma maneira
ou de outra na vida econômica, a realização moral não pode deixar de ser afetada
consideravelmente pelas relações econômicas dominantes. Contudo, a vida econômica não influi
somente desta maneira na realização moral, mas também influi reclamando uma moral à altura.
Assim, por exemplo, num negócio afetado numa sociedade na qual o trabalho é antes de tudo meio
para subsistir e não uma necessidade humana vital, na qual domina oculto do dinheiro e na qual o
sujeito é pelo que possui privativamente, cria-se as condições favoráveis para que qualquer um
aspire a satisfazer os seus interesses mais pessoais, às custas dos demais. Fortalecem-se os impulsos
individualistas ou egoístas, porque assim um sistema econômico no qual a segurança pessoal
encontra-se tão somente na propriedade privada. A transação de uma venda visando só o interesse
de lucro, tem a sua moral apropriada (a do egoísmo), e esta impregna a sociedade por todos os
povos.
Uma nova vida econômica, sem alienação do vendedor, do comprador e do corretor,
obedecidas certas normas de ética profissional, torna-se assim uma condição necessária para uma
moral superior, na qual o bem de cada um se combine com o bem de todos (o da comunidade).
Uma linha filosófica se orienta, atualmente, para os conflitos da nossa época e a exigência de
uma orientação ética política fundamental. É esse o título de uma das conferências mais atuais de
Karl Otto Apel e é ele o autor de uma das filosofias transcendentais contemporâneas
Trata-se de uma discussão, que o filósofo levanta, sobre a possibilidade mesma de “algo como
uma ética da responsabilidade solidária.”
Diz Apel: “a paradoxalidade dessa situação se caracteriza através do seguinte dilema: de um
lado, a necessidade de uma ética intersubjetivamente vinculatória, de responsabilidade solidária da
humanidade, diante das conseqüências de atividades e conflitos humanos, nunca foi tão urgente
como nos dias atuais, e isso em função do pavoroso aumento do risco decorrente de todas as
atividades e conflitos humanos, devido ao espantoso potencial técnico da ciência. De outro lado,
parece que a fundamentação racional de uma época intersubjetivamente válida jamais foi tão difícil
quanto hoje em dia, uma vez que a ciência moderna (science), pré-ocupou o conceito de
fundamentação racional, intersubjetivamente válida, no sentido da neutralidade valorativa; por
causa disso, todas as formações teóricas não isentas de valoração parecem, a partir deste parâmetro,
só meras ideologias. Assim – conclui – precisamente, uma ética racional de superação dos conflitos
parece ser impossível, já que a ética aparece, desde logo, apenas como possível ideologia de um dos
partidos conflitantes.”
E este é o dilema que apel passa a analisar, nos seus dois aspectos: a exigência de uma ética de
responsabilidade solidária em face da crise ecológica da civilização técnico-científica e a aparente
impossibilidade racional de uma ética de responsabilidade solidária, intersubjetivamente válida, ou
seja, de efetividade entre todos os indivíduos.
Essa preocupação e a sua obra em prol dessas idéias básicas representa um momento
maior da filosofia contemporânea.
CÓDIGO DE ÉTICA
ÉTICA profissional
Estuda e regula o relacionamento do profissional com sua clientela, visando a dignidade
humana e a construção do bem estar sócio-cultural, onde o mesmo atua.
A Ética exige do profissional uma interação entre o fazer e o agir, onde o fazer diz respeito a
competência e o agir a conduta ética assumida no desempenho da sua profissão.
Cabe aos conselhos de classe regulamentar e fiscalizar a ética dos profissionais dentro da
sociedade. Ex. CRECI e CRM
Estudaremos a seguir o Código de Ética Profissional dos Corretores de Imóveis
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL
RESOLUÇÃO-COFECI Nº 326/92
Publicado em: 08/07/92
DOU. Nº 129 Fls.: 8821
(SEÇÃO I)
RESOLVE:
Art. 1º - Aprovar o anexo CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL.
Art. 1º - Este Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar a forma pela qual deve se
conduzir o Corretor de Imóveis, quando no exercício profissional.
I - considerar a profissão como alto título de honra e não praticar nem permitir a prática de
atos que comprometam a sua dignidade;
III - manter constante contato com o Conselho Regional respectivo, procurando aprimorar o
trabalho desse órgão;
IV - zelar pela existência, fins e prestígio dos Conselhos Federal e Regionais, aceitando
mandatos e encargos que lhes forem confiados e cooperar com os que forem investidos em tais
mandatos e encargos;
V - observar os postulados impostos por este Código, exercendo seu mister com dignidade;
XII - colocar-se a par da legislação vigente e procurar difundí-la a fim de que seja prestigiado e
definido o legítimo exercício da profissão;
V - prestar ao cliente, quando este as solicite ou logo que concluído o negócio, contas
pormenorizadas;
VIII - dar recibo das quantias que o cliente lhe pague ou entregue a qualquer título;
X - receber, somente de uma única parte, comissões ou compensações pelo mesmo serviço
prestado, salvo se, para proceder de modo diverso, tiver havido consentimento de todos os
interessados, ou for praze usual na jurisdição;
Art. 5º - O Corretor de Imóveis responde civil e penalmente por atos profissionais danosos ao
cliente, a que tenha dado causa por imperícia, imprudência, negligência ou infrações éticas;
I - aceitar tarefas para as quais não esteja preparado ou que não se ajustem às disposições
vigentes, ou ainda, que possam prestar-se a fraude;
XII - abandonar os negócios confiados a seus cuidados, sem motivo justo e prévia ciência do
cliente;
XV - aceitar incumbência de transação que esteja entregue a outro Corretor de Imóveis, sem
dar-lhe o prévio conhecimento, por escrito;
XVI - aceitar incumbência de transação sem contratar com o Corretor de Imóveis, com quem
tenha de colaborar ou substituir;
XVIII - reter em suas mãos negócio, quando não tiver probabilidade de realizá-lo;
XIX - utilizar sua posição para obtenção de vantagens pessoais, quando no exercício do cargo
ou função em órgão ou entidades de classe;
XX - receber sinal nos negócios que lhe forem confiados caso não esteja expressamente
autorizado para tanto;
Art. 8º - Comete grave transgressão ética o Corretor de Imóveis que desatender os preceitos
do artigo 3º, I, V, VI e IX; 4º, II, III, IV, V, VII, VIII, IX e X; 6º, I, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X. XI, XII, XIII, XIX
e XX, e trangressão de natureza leve o que desatender os demais preceitos deste Código.
Art. 9º - As regras deste Código obrigam aos profissionais inscritos nos Conselhos Regionais.
Art. 10º - As Diretorias dos Conselhos Federal e Regionais promoverão a ampla divulgação
deste Código de Ética.
O Corretor de Imóveis responde civil e penalmente por atos profissionais danosos ao cliente, a
que tenha causa por imperícia, negligência ou infração ética. Daí a importância do CONTRATO DE
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, pois ele define a relação de consumo junto ao cliente, ou seja, somente
junto ao proprietário do imóvel. Quanto ao comprador, não acarreta ao Corretor qualquer relação de
consumo ou responsabilidade pelos riscos de evicção. O alienante sim é obrigado a resguardar ao
adquirente os riscos da evicção, salvo se excluída expressamente essa responsabilidade.
O intermediário de negócios imobiliários não está obrigado a verificar a situação jurídica do
bem (Súmula nº 07 do STF). Todavia é de responsabilidade do Corretor exigir do vendedor do imóvel
e ao seu intermédio a apresentação de todas as certidões necessárias estabelecidas na Lei nº
7.433/85 e no Decreto 93.240/86, antes do fechamento do negócio, inclusive devem apresentar a
certidão negativa do ministério do trabalho.
Dentro do rol de alguns atos no exercício da profissão, é vedado ao Corretor de Imóveis aceitar
tarefas para as quais não esteja preparado ou manter sociedade profissional fora das normas
estabelecidas em lei ou resolução do COFECI.
Outra proibição que o Código de Ética menciona é a pratica de cobrança de “OVER-PRICE”,
ou seja, novo preço colocado pelo Corretor acima daquele autorizado pelo proprietário.
Também é vedado ao Corretor locupletar-se, por qualquer forma a custa do cliente.
Da mesma forma, é terminantemente proibido ao Corretor efetuar a cobrança de
honorários em desacordo com a tabela oficial. Comete transgressão ética grave tanto aquele que
cobra valores acima quanto aquele que cobra abaixo da tabela oficial. O Código de Ética proíbe
também a prática de desvio de cliente de outro Corretor ou qualquer ato de concorrência desleal aos
colegas. É vedado ainda ao Corretor de Imóveis, abandonar os negócios confiados a seus cuidados,
sem motivos justos e previa ciência do cliente.
É terminantemente proibido ao Corretor acumpliciar-se, ou seja, tornar-se cúmplice com os
que exercem ilegalmente atividades de transações imobiliárias.
Por força do Código de Ética, é vedado ao Corretor deixar de atender as notificações para
esclarecimentos à fiscalização ou intimações para instrução de processos, ou ainda, deixar de
cumprir, no prazo estabelecido, o que for emanado do órgão fiscalizador CRECI e de suas autoridades
devidamente investidas nas suas respectivas funções.
O Corretor não pode aceitar a incumbência de transação que esteja entregue a outro Corretor
de Imóveis, sem dar-lhe prévio conhecimento por escrito, ou ainda, colaborar ou substituir outro
profissional, aceitando incumbência sem contrato escrito entre os envolvidos.
É proibido ao Corretor de Imóveis anunciar em jornais, rádios, televisões, ou qualquer outro
meio de informação capciosamente. Não é permitido também ao Corretor sinal de negocio que lhe
for confiado, caso não esteja expressamente autorizado, ou ainda, ou ainda reter em suas mão
negócios quando não tiver possibilidades de realizá-los. Por ultimo, dentro das proibições, é vedado
aos corretores que exercem funções dentro do CRECI, a obter qualquer espécie de vantagens
pessoais ou cometer abuso de poder.