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RELAÇÃO INTERPESSOAL / INTRAPESSOAL

E LIDERANÇA

GUIA DE ESTUDOS

Curso Técnico: Administração de Empresas


Professores: Charles Sodré

Relacionamento Intrapessoal

Muito tem se falado sobre relacionamento. Relacionamento com o cliente,


com colaborador, com a marca, com o produto. Ótimo! Realmente o
relacionamento faz parte da base de qualquer negócio. Porém, existe um
tipo de relacionamento que não recebe a devida importância, mas que faz
toda diferença no resultado final (e também durante todo o percurso): o
relacionamento intrapessoal.

Muito confundido com o interpessoal, o relacionamento intrapessoal é a


capacidade de integração do autoconhecimento, autodomínio,
autoafirmação e a automotivação. Esse relacionamento somado ao
interpessoal resulta no conceito de inteligência emocional, que segundo
Daniel Goleman é “a capacidade de identificar os nossos próprios
sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções
dentro de nós e nos nossos relacionamentos e também, é a grande
responsável pelo sucesso e insucesso das pessoas.”

Os benefícios do autoconhecimento não são novidades dos dias de hoje e


não pertencem somente as novas gerações. Pelo contrário. Há mais de
2000 anos atrás Sun Tzu general, estrategista e filósofo chinês, fez a
seguinte afirmação: “Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não
precisa temer resultado de cem batalhas. Se você se conhece, mas não
conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se
você não conhece o inimigo nem a si próprio, perderá todas as batalhas.”
Numa organização, lidamos com diversos tipos de pessoas de
temperamentos diferentes e capacidades diferentes. Quando conhecemos
nossos limites, nossas reações e nossas motivações, a forma de encarar
situações turbulentas é vista de uma maneira mais racional e menos
exposta a nossas emoções, diminuindo assim, o risco de tomarmos
decisões impulsivas e até mesmo errôneas.

Com a movimentação do “mundo moderno” e a tão desejada 30 horas


diárias, é comum que tempo para refletir sobre si mesmo seja cada vez
mais escasso. A tarefa de nos conhecer um pouquinho mais por dia vai
sendo adiada e nos privamos de alcançar melhores desempenhos em
nossas realizações. Nossas emoções são acumuladas durantes anos e são
guardadas em uma caixinha. A grande questão é perceber que nosso
comportamento é influenciado e resultante do conteúdo que guardamos por
todo esse período.

Conflitos internos também estão presentes quando falamos de inteligência


emocional, são eles que auxiliam no fortalecimento das emoções. Portanto,
não tenha medo quando dúvidas, anseios e incertezas começarem a surgir
no meio do processo de relacionamento com você mesmo.

Quando o relacionamento intrapessoal é de fato existente, é possível notar


comportamentos positivos tão procurados entre tantos profissionais. A
facilidade na comunicação de pontos de vistas pessoais, prioridades em
ações estratégicas bem estabelecidas, energias focadas para o alcance dos
objetivos propostos por si próprio e tomadas de decisões com tranquilidade
e equilíbrio são só algumas das características de um bom relacionamento
intrapessoal.

Texto inspirado no livro “As competências das pessoas, de Cláudio Queiroz”

A CULPA É SEMPRE DO OUTRO


Do cliente, do chefe, do cônjuge, do colega, do presidente, do tempo, da
distância, da cachaça. Nunca da gente mesmo. A culpa dos nossos
fracassos é sempre terceirizada, como ferramenta que usamos para “não
sofrermos” com algum resultado à frente que não obtivemos.

E esse “não sofrermos” significa uma não-evolução que deveria existir a


partir da experiência provocada por um desafio, independente do resultado.

Acontece que o que mais vejo são empresários que botam a culpa no
governo, profissionais que transferem seus problemas para seus pares,
líderes ou à organização e, enfim, daí vai.

O problema (para esses) é que o mundo mudou. O script do passado já não


funciona mais. O jeito antigo de lidar com os desafios e resolver os
problemas novos também não vale mais.

Novos desafios precisam de novas soluções, sendo a principal delas,


definitivamente, a capacidade de se assumir a responsabilidade do seu
próprio caminho. Não adianta mais terceirizar a culpa.

Quando vejo empresários terceirizando a culpa pelos seus fracassos logo


penso que somos nós os responsáveis pelo nosso negócio, ainda que os
fatores externos tenham relevância e influenciem.

O que me faz acreditar nisso é que as adversidades estão para todos. E,


ainda assim, tantos crescem e prosperam, mesmo em épocas das mais
difíceis. Ou, um colaborador que se destaca convivendo com os mesmos
clientes e processos que outro, que não consegue desenvolver o trabalho e
vive culpando terceiros.

Culpa tem a ver com responsabilidade


Responsabilidade é o atributo que, ressignificado ao meu modo de pensar e
agir, centraliza na gente mesmo as causas (ou plantios) para os efeitos (ou
colheitas) que permeiam nosso contexto de vida e as quais colocamos as
expectativas em formato de meta, objetivo ou sonho.

Não ganha quanto merece? A culpa é sua. Tá insatisfeito no


relacionamento? A culpa é sua. Todo cliente é problemático? A culpa é sua.
Sim, todos os resultados à sua volta, refletem você.

Somos responsáveis por aquilo que queremos receber de volta e pelo que
sentimos.

Ser responsável pelo seu trajeto abre uma visão de chegada infinita e
ilimitada. Já parou pra pensar que um dos pontos que diferencia uma
pessoa de outra de sucesso é o tanto de esforço que ela coloca além de
você? É só reparar. E não vale mentir pra si mesmo.

Por outro lado, vejo muita gente sofrer a toa por conta de temas que não
têm poder de influência para resolução. Também está aí uma ótima
desculpa para justificar sua animosidade em ir pra frente.

Responsabilidade tem a ver com equilíbrio e com o poder de assumir a


difícil missão de controlar a própria jornada. E, como sempre digo, é uma
questão de exercício e hábito. Saber que tudo pode depender de você é
viciante (exceto, claro, os fatores realmente externos e que impactam nosso
caminho em forma de acasos).

O ELEMENTO HUMANO E A SUA VARIABILIDADE

O homem é um ser gregário e como tal tem uma irreprimível


necessidade de viver em sociedade. Está inserido em vários grupos:
família, trabalho, igreja, equipes de esportes e outros e para qualquer um
desses ambientes existe uma complexidade e uma dinâmica para se viver.
Dessa forma, entendemos que o homem possui uma variabilidade enorme,
cada pessoa é um fenômeno multidimensional, sujeito às influências de
uma série de variáveis.

Entender as nuances que compõem o comportamento humano não é


algo simples de fazer, não é uma matemática. Mesmo que as empresas
tenham vários instrumentos para avaliar o comportamento, que mapeiam o
perfil e busquem levantar os traços de personalidade, as informações
obtidas não são suficientes para compreender as pessoas em sua total
complexidade.

COGNIÇÃO HUMANA

Cognição é a forma como a pessoa percebe e interpreta a si e ao seu


meio externo. Funciona como um filtro pessoal, na qual ela forma e
estabelece uma opinião sobre o que vê, sente e pensa.

A verdadeira autoconsciência existe?

Se houvesse um grupo de super-heróis dentro das empresas, um dos


principais poderes seria a autoconsciência. Em “Emotional Intelligence 2.0”,
o Dr. Travis Bradberry explica que a autoconsciência é um componente
fundamental na construção da inteligência emocional. Para o autor, a
inteligência emocional pode ser definida como uma capacidade que permite
reconhecer e compreender emoções nos outros e em si mesmo. Além
disso, engloba o potencial da pessoa utilizar essa consciência para
gerenciar os seus relacionamentos e comportamento. Ou, de acordo com a
Dra. Tasha Eurich, trata-se de saber quem somos e como somos vistos.

Em outra ocasião, a Dra. Tasha Eurich apresentou alguns dos porquês


que tornaram a autoconsciência um superpoder. Há estudos, por exemplo,
que relacionam o quanto as pessoas se vêem mais claramente com o
aumento da confiança e da criatividade. Também são tomadas decisões
mais sólidas, a comunicação é feita de maneira mais eficaz e criados
relacionamentos mais fortes. Olhar para si com maior consciência faz com
que as pessoas sejam menos propensas a mentir, enganar e roubar. Para
completar a profusão de pontos positivos, ganhamos líderes mais eficazes,
colaboradores mais satisfeitos e empresas mais lucrativas.

A própria especialista conduziu uma pesquisa para encontrar o que seriam


os “unicórnios da autoconsciência”. E eles encontraram. Mas conseguiram
encontrar muito mais do que pessoas autoconscientes, pois tiveram contato
com outra espécie: os que acreditam que são autoconscientes, mas não
são. E, o mais assustador, é que são muitos. Então, conseguimos separar
em os que são e os que pensam que são. Durante o estudo, 95% das
pessoas afirmaram ser autoconscientes, mas o número real está mais perto
de 10 a 15%. O que significa que cerca de 80% está mentindo para si
mesmo.

Os que são autoconscientes vs. os que pensam que são

Se a visualização de si e de como os outros o vêem é a autoconsciência, o


caminho para se chegar nela é por meio da introspecção. Bom, esqueça
isso. Apesar de ser uma das maiores crenças sobre autoconsciência, a
realidade é que pensar em si mesmo não está relacionado com conhecer a
si mesmo. O que os estudos analisados por Eurich trazem é que por mais
que você tente escavar os próprios pensamentos, sentimentos e motivos
inconscientes, é uma tarefa impossível. Quando isso acontece, o mais
comum é que se acabe inventando respostas que parecem verdadeiras,
mas que diversas vezes são muito erradas.

A autoconsciência é atingível, devemos procurar sempre pelo entendimento


de nós e de como nos encaixamos no mundo, tendo o cuidado, apenas, de
não cair em falsas crenças.

INTELIGENCIA EMOCIONAL

É um conceito em psicologia que descreve a capacidade de


reconhecer os próprios sentimentos e os dos outros, assim como a
capacidade de lidar com eles. A maioria das situações de trabalho é
envolvida por relacionamentos entre as pessoas. Desta forma pessoas com
qualidades de relacionamento humano, como afabilidade, compreensão,
gentileza têm mais chances de obter o sucesso.

Uma das bases da comunicação interpessoal eficaz é o


desenvolvimento da inteligência intrapessoal, que se refere às habilidades
pertinentes à própria pessoa. A inteligência intrapessoal é uma capacidade
de formar um modelo preciso, verídico, de si mesmo e poder usá-lo para
agir eficazmente na vida. Para Gardner a inteligência intrapessoal
corresponde ao contato com nossos próprios sentimentos e a capacidade
de discriminá-los e usá-los para orientar o comportamento.

Segundo Golemann (2007) a inteligência intrapessoal possui três


áreas: autoconhecimento, autodomínio e automotivação.

Autoconsciência ou autoconhecimento - significa ter consciência de


si mesmo, percepção dos próprios sentimentos, conhecimento dos
comportamentos frente às situações de sua vida social e profissional. Faz-
se necessário realizar uma avaliação realista das próprias capacidades, de
modo a desenvolver o autoconhecimento gerador de autoconfiança. Sabe-
se que através do autoconhecimento é possível identificar e desenvolver as
habilidades e competências que poderão se tornar em um diferencial
competitivo ou ponto forte.

Autodomínio - Controlar os sentimentos nos mais variados


momentos e situações; administrar as emoções. Lidar com os sentimentos
apropriadamente. O Autodomínio significa lidar com as próprias emoções
de forma que facilitem a realização de suas atividades, em vez de interferir
com elas. Abrange o desenvolvimento do equilíbrio emocional para
recuperar-se de aflições emocionais.

Automotivação - é a capacidade de motivar a si mesmo, e realizar as


tarefas e ações necessárias para alcançar seus objetivos, independente das
circunstâncias. Significa estar motivado para a vida. Envolve utilizar os
sentimentos de entusiasmo, perseverança, iniciativa e tenacidade para
conquistar os objetivos e metas, de uma forma bem direcionada e segura. O
intuito é ser altamente eficaz; perseverando, mesmo diante de revezes e
frustrações.

De acordo com Maximiano (2006) a competência intrapessoal


compreende as habilidades que Henry Mintzberg chamou de introspecção,
o que significa todas as relações e formas de reflexão e ação da pessoa a
respeito dela própria, como: autoanálise, autocontrole, automotivação,
capacidade de organização pessoal e administração do próprio tempo.

Conclui-se que a inteligência intrapessoal é a capacidade de criar


motivações para si próprio e de persistir num objetivo, apesar dos
percalços; de controlar impulsos e saber aguardar pela satisfação de seus
desejos; de se manter em bom estado de espírito e de impedir que a
ansiedade interfira na capacidade de raciocinar; de ser empático e
autoconfiante.

RELAÇÕES HUMANAS

Relacionamento interpessoal é um conceito do âmbito da sociologia


e psicologia que significa uma relação entre duas ou mais pessoas. Este
tipo de relacionamento é marcado pelo contexto onde ele está inserido,
podendo ser um contexto familiar, escolar ou profissional.

INTRODUÇÃO A COMUNICAÇÃO

A comunicação interpessoal foi de grande valia para a evolução


humana, uma vez que desde a pré-história até os dias atuais percebe-se a
necessidade humana em se comunicar. Através da comunicação foi
possível estabelecer relações socioculturais, possibilitando o crescimento e
evolução da sociedade. O ser humano compreendeu que ao se comunicar e
interagir com outros seres humanos, conseguiria criar ou formar grupos que
serviriam como instrumentos para satisfazer seus diferentes tipos de
necessidades.

No dia a dia usamos a todo o momento a linguagem verbal.


Linguagem verbal é o uso da fala ou da escrita como meio de comunicação.
Linguagem não verbal é o uso de imagens, figuras, desenhos,
símbolos, dança, tom de voz, postura corporal, gestos como meio de
comunicação. A linguagem não verbal pode ser sentida até nos animais,
quando um cachorro balança a cauda quer dizer que esta feliz, ou quando
coloca a cauda entre as pernas esta com medo.
Outros exemplos de comunicação não verbal:
Sinalização de trânsito (placas indicativas, placas de trânsito,
semáforo).
Uso de cores para chamar atenção ou passar uma mensagem.
PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
De acordo com Chiavenato (2004) a comunicação é a troca de
informações entre pessoas. Constitui um dos processos fundamentais da
experiência humana e da organização social.
A comunicação interpessoal também se concretiza apesar da
distância, através da escrita, telefone ou internet como meio de transmitir as
mensagens.
Para acontecer o processo de comunicação são necessários os
seguintes elementos:
Fonte ou emissor: é a indivíduo que deseja enviar uma mensagem
falada ou escrita, por meios de sinais (verbais ou não-verbais) a uma
pessoa ou pessoas por meio da codificação do pensamento.
Codificação: é a tradução dos símbolos escolhidos pelo emissor
para que a mensagem possa ser adequadamente transmitida pelo canal.
Mensagem: é o produto codificado pelo emissor. Pode ser: fala,
texto escrito, música, movimentos, expressões faciais, e outros.
Canal ou mídia: é o meio, o veículo escolhido pelo emissor para
conduzir a mensagem. Pode se apresentar através da comunicação verbal
e da comunicação não verbal, por exemplo: visual - gestos, movimentos do
corpo, expressões faciais, postura; auditiva - tom de voz, variação de altura
e intensidade vocal; verbal
Decodificação: é a tradução da mensagem para que a mesma
possa ser compreendida pelo receptor.
Receptor: é o sujeito a quem a mensagem se dirige, é o destino da
comunicação. É o destinatário ou ouvinte é a pessoa ou grupo de pessoas
situadas na outra ponta da cadeia de comunicação.
Feedback: é o elo final no processo de comunicação. Determina se a
compreensão foi alcançada ou não. O feedback eficaz ajuda o indivíduo a
melhorar sua competência interpessoal.

É possível trabalhar a estratégia de comunicação por meio do Endomarketing


para construir a mensagem e usar a Comunicação Interna para conduzi-la até os
colaboradores por meio de um planejamento de mídias. Trabalhar para
entender os públicos internos e conseguir usar a linguagem adequada para se
comunicar com eles faz toda a diferença quando o objetivo é ir além de
informar. Entender com quem está se comunicando ajuda a determinar os
canais de comunicação que serão utilizados para alcançar os colaboradores.

Não existe um canal que falará com todos os colaboradores e atingirá todos os
objetivos planejados, isso porque não há um só público interno, mas diversos.
Se você tem um grupo com preferência por ferramentas tecnológicas
dificilmente um jornal-mural chamará à atenção dele, é preciso ter um outro
canal para alcançá-lo.

Da mesma forma, negligenciar um canal também pode prejudicar a intenção de


engajar os colaboradores. O uso do e-mail corporativo como meio de
comunicação interna pode ser sabotado pelo mesmo profissional que o está
promovendo. Como? Simples, é só não se atentar em como essa ferramenta é
vista pelos colaboradores no dia-a-dia. Se o e-mail é visto como uma parte do
processo de trabalho e não um meio de comunicação, a mensagem pode ser
considerado como um desvio e não ter a devida atenção do colaborador.
Torná-la mais atraente, desde o título do e-mail, aumenta as chances de ser lida,
o que só é possível se for olhado com carinho para a diferença de públicos.

Voltando à Comunicação Interna que engaja, pensar em construir conteúdo ao


invés de despejar informação corporativa nos colaboradores, é fazer uma
Comunicação Interna mais eficaz, com informação relevante e que faz o
colaborador se sentir realmente parte da empresa. E para fazer isso não é
necessário super treinamentos ou ferramentas e plataformas top trends, mas
uma mudança de mindset, um novo jeito de ver a estratégia da empresa, seus
colaboradores e empatia. Esse é o primeiro passo para construir uma
Comunicação Interna realmente engajadora.

NECESSIDADES HUMANAS
Entende-se como necessidade humana a sensação de ausência de
algo, carência percebida, somada a vontade de satisfazê-la. É o conjunto de
motivos fisiológico, psicológicos, sociais e de autorrealização que
condicionam o comportamento das pessoas. Em relação ao
comportamento pode-se considerá-lo como a conduta, maneira de proceder
e de agir ou reagir ao ambiente.
Faz-se necessário conhecer as necessidades humanas para
entender o comportamento humano. Abraham Maslow desenvolveu a teoria
da motivação pela qual as necessidades estão organizadas em uma
hierarquia de importância, como uma pirâmide. Na base estão as
necessidades mais baixas, consideradas como necessidades fisiológicas, e
no topo, as necessidades mais elevadas, classificadas como as
necessidades de auto realização. Considera-se como motivação o estado
íntimo que leva uma pessoa a se comportar de maneira assegurar o
alcance de determinado objetivo ou a se engajar em uma atividade para
satisfazer necessidades pessoais.
Necessidades fisiológicas:  são as necessidades primarias ou
vegetativas, relacionadas à sobrevivência do indivíduo e preservação da
espécie como: alimentação, sono, repouso, atividades físicas, satisfação
sexual, abrigo e proteção. São instintivas que já nascem com individuo.
Necessidades de segurança: manifestam-se de um comportamento
de evitar o perigo, desejo de um abrigo, uma casa, sentir seguro. São
necessidades de segurança, estabilidade, busca de proteção contra
ameaça ou privação e fuga do perigo.
Necessidades sociais: são necessidades de associação, participação,
amizade, afeto, amor e aceitação por parte das outras pessoas. Estão
relacionadas ao desejo humano de pertencer a um grupo, obter
companheirismo, afeto e amor.
Necessidade de estima:  leva-nos a procurar a valorização e o
reconhecimento por parte dos outros. Estão relacionadas à maneira pela
qual o indivíduo se vê e se avalia. Envolve auto apreciação, autoconfiança,
necessidade de aprovação social e de respeito, status, prestígio e
consideração. Inclui ainda o desejo de independência e autonomia.
Necessidades de autorrealização: são necessidades humanas mais
elevadas e significam o impulso de realizar o próprio potencial, de estar em
contínuo auto desenvolvimento e de realizar-se como pessoa humana.
Nessa relação faz-se necessário destacar os desejos, que são as
necessidades humanas moldadas pela cultura e pelas características
individuais. Os desejos são descritos como objetivos que satisfazem as
necessidades. À medida que a sociedade evolui, os desejos dos seus
membros aumentam.

O MUNDO DAS ORGANIZAÇÕES

Atualmente vivemos em uma sociedade constituída de organizações,


quase tudo que o ser humano necessita é desenvolvido por elas. O homem
depende das organizações para tudo, inclusive nascer e morrer. Pode-se
afirmar que as empresas são organizações sociais que reúnem e utilizam
recursos para atingir um determinado objetivo. Todas as organizações são
constituídas de pessoas e recursos não humanos (recursos físicos,
materiais, financeiros, tecnológicos e etc.).

A administração é imprescindível que para garantir a existência,


sobrevivência e sucesso das organizações, sem administração as
organizações jamais teriam condições de crescer e existir. Administrar é o
processo de trabalhar com pessoas e recursos para realizar objetivos
organizacionais.

De acordo com Maximiano (2006) “As organizações são grupos


sociais que buscam realizar objetivos.” Os objetivos são os resultados
desejados. São os fins, propósitos, intenções ou estados futuros que as
pessoas e organizações pretendem alcançar, por meio da aplicação de
esforços e recursos.

Para Drucker (1994):

“ Como a organização é composta por especialistas, cada um com sua


própria área restrita de conhecimento, sua missão tem que ser muito clara.
A organização precisa ter uma só finalidade caso contrário seus membros
ficarão confusos. Eles seguirão sua especialidade, ao invés de aplicá-la à
tarefa comum.”(p.31).

Segundo Chiavenato (2004):

“A administração é um fenômeno universal do mundo moderno. As


organizações precisam alcançar seus objetivos em um cenário de
concorrência acirrada, tomar decisões, coordenar e múltiplas atividades,
conduzir pessoas, avaliar desempenho dirigido a metas, obter e alocar
recursos. Numerosas atividades administrativas são desempenhadas por
vários administradores e orientadas para áreas e problemas específicos, e
precisam ser realizadas e coordenadas de maneira integra e coesa em
cada organização.” (p.11).

A administração não é uma ciência exata. A mesma baseia-se em


princípios gerais e flexíveis, capazes de serem aplicados a situações
diferentes. Entendem-se como princípio as condições, normas ou regras
dentro dos quais o processo administrativo pode ser aplicado ou
desenvolvido. O processo administrativo é a classificação para as funções
administrativas.

Uma empresa é uma organização viva, composta pessoas e


recursos, o que realmente diferencia uma empresa das demais, mesmo que
atuem no mesmo segmento de mercado, são as pessoas que nela
trabalham. Considera-se como trabalho é toda atividade humana voltada
para a transformação da natureza, no sentido de satisfazer uma
necessidade. Nesse mesmo âmbito o dicionário Ruth Rocha (2001)
caracteriza o trabalho como: tra.ba.lho sm 1 Aplicação das atividades físicas
ou intelectuais; serviços; esforço. 2 Exercício. 3 Obra feita ou em via de
execução. Discussões ou deliberações (de uma corporação);
empreendimentos. 5 Aflições; cuidados.

GRUPO
O grupo surgiu pela necessidade do homem viver em conjunto, nesta
relação vários fenômenos estão presente, como por exemplo: comunicação,
percepção, afeição, liderança, integração, normas e outros.
Um grupo consiste em duas ou mais pessoas e que interagem para
atingir uma meta comum. O grupo é uma unidade social constituída por
pessoas com papeis interdependentes orientados para objetivos comuns e
que regulam o seu comportamento por um conjunto de normas
estabelecidas pelos próprios elementos do grupo.
Viver em comum exige, de modo geral, uma constante revisão de
nosso comportamento. Isto pode ser feito através de uma autoanálise, pois
só assim corrigiremos certas atitudes e evitaremos certas reações. Para o
indivíduo viver em sociedade precisa de um aprendizado, treinamento e
conhecimento do seu grupo e todos os fatos de ordem psicológica que
possam garantir sua permanência neste mesmo grupo.
A partir da sua formação, o grupo tende a passar por um processo de
crescimento que inclui as seguintes fases: individualidade, aceitação
mútua, subgrupos, integração. Outro aspecto relevante a ser destacado
sobre a organização de um grupo diz respeito ao seu tamanho, que deve
estar de acordo com seu objetivo, tendo sempre como meta a realização de
um grupo eficiente.
Podemos destacar alguns tipos de grupos:
 Primários e Secundários;
 Formais e Informais;
 Homogêneos e Heterogêneos;
 Temporários, Permanentes e outros.
O sucesso de uma organização é diretamente impactado pelo
desempenho de diversos grupos que interagem entre si por toda a
hierarquia da empresa.

EQUIPE

A palavra equipe significa um grupo de pessoas que se aplicam a


uma tarefa de trabalho juntas e de forma harmoniosa, voltadas ao mesmo
objetivo. Sabe-se que é fundamental para uma equipe o entrosamento dos
seus membros, o sentido de coletividade, empatia, o gerenciamento do
conflito e a execução das tarefas de cada um para alcançar resultados de
maneira eficiente e eficaz.

Para Maximiano (2006) as características de uma equipe eficaz são


os críticos de desempenho, tais como:

Clareza de objetivos, a primeira condição para eficácia de um grupo


é a clareza dos objetivos. Uma das primeiras providências que o gestor
deve tomar é definir a missão e os objetivos, envolvendo os participantes.

Coesão. Em uma equipe coesa, os integrantes percebem-se como


parte do mesmo conjunto de pessoas e têm o interesse de continuar assim.
A tendência a coesão aumenta quando a atividade ou missão oferece o
mesmo desafio ou motivação para todos os membros do grupo e todos
percebem que a missão só pode ser realizada se trabalharem de forma
colaborativa. Outro fator que contribui para a coesão é uma experiência de
sucesso. Pessoas que tenham tido sucesso como grupo, em outras
missões, têm interesse de continuar juntas. O sucesso funciona como fator
de agregação.

Confiança. É um grau de conforto com os colaboradores. A confiança


se manifesta se no tratamento sem receios de diferenças de opiniões,
valores e atitudes. É o denominador comum, sem o qual ficam sem sentido
as ideias de coesão e afinidades entre as pessoas.

Organização. O processo de organizar uma equipe consiste


essencialmente em definir papéis e suas ligações, de forma que fique
claramente estabelecida uma estrutura orgânica capaz de realizar objetivos.
Além da definição de papéis, o processo de organização deve estabelecer
também o mecanismo de tomada de decisão.

Comunicação. Sem troca de informações, não há decisão nem


organização no grupo. Diversas evidências mostram a importância da
comunicação para o desempenho de um grupo.

Por meio da comunicação, os integrantes do grupo trocam


informação e coordenam suas tarefas individuais, os gestores motivam os
participantes da sua equipe através da distribuição de trabalhos e atividade
de forma imparcial, reconhecendo as habilidades de cada membro da
equipe, gerando consenso nas tomadas de decisões, buscando
cooperação, comprometimento e respeito, escutando e estimulando os
colaboradores a apresentação suas opiniões ou sugestões, maximizando as
chances de inovações, boas ideias e soluções.

Segundo Wilson (2002) o modo de chegar a uma decisão pode ter


efeito significativo em sua execução. É mais provável que a implementação
tenha sucesso quando todos os envolvidos estiverem comprometidos com a
ideia. As decisões impostas ou escolhidas pelo voto não terão tanta
aceitação quanto as decisões derivadas do consenso dos envolvidos na
implementação e dos atingidos pelos desdobramentos. As decisões
consensuais são sempre melhores, pois evitam o clima de “perdedor ou
ganhador”.

Portanto, conclui-se que a comunicação é o fator de ligação e


integração dos membros de uma equipe, sua utilização de maneira
equivoca, impactará diretamente no desempenho dos participantes,
podendo causar desmotivação, retrabalhos e até mesmos conflitos e
desentendimentos. Portanto, faz-se necessário a implementação de
atitudes positivas para que o processo de comunicação funcione de
maneira eficaz, contribuindo assim para o sucesso e longevidade da
equipe.

Fatores que favorecem o trabalho de equipe.


 Cooperação;
 Organização;
 Comprometimento;
 Planejamento;
 Incentivo;
 Disponibilidade;
 Conhecimento;
 Habilidade interpessoal
 Autoconhecimento;
 Respeito.
Para que a equipe obtenha resultado alguns cuidados são necessários:
 Levantar fatores: técnicos, políticos, psicológicos, sociológicos, jurídicos,
financeiros e econômicos da equipe;
 Definir claramente os papéis, metas e normas dos colaboradores;
 Ressaltar os conhecimentos - "informação é poder";
 Verificar se o objetivo geral está em consonância com objetivos
individuais;
 Gerar interdependência e sintonia entre os membros da equipe;
 Obter o comprometimento das pessoas - lidere pelo exemplo;
 Gerar consenso evitando votação para resolver um problema, para não
ter perdedores e ganhadores;
 Reconhecer um bom desempenho, estimulando e motivando;
 Compartilhar as responsabilidades;
 Controlar os resultados;
 Realizar periodicamente avaliações:
 Dar feedbacks (positivos ou negativos) para os membros da equipe;
 Analisar com realismo a situação de forma geral.

ATITUDES DE UMA COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL EFICAZ

Todas as formas de comunicação estão sujeitas a dificuldades que


comprometem a transmissão, recepção e interpretação das informações e
dos significados. Para maximizar a probabilidade de eficácia no processo de
comunicação, alguns questionamentos são necessários, como por
exemplo:

Qual é o exato objetivo? O que eu quero transmitir? Que resultado


eu espero?

Quem vai receber a comunicação? O que eles já sabem? O que


precisam saber? Qual será sua provável atitude ao recebê-la?

Qual é o melhor meio de comunicação – e-mail, reunião, telefone,


conversa pessoal?
É o momento certo? A comunicação será feita no momento
adequado para todos os precisam ter conhecimento do assunto e reagir a
ele? Todos que receberão as informações terão ocasião de vir a você para
esclarecê-la ou discuti-las? Alguém esta sendo favorecido ou prejudicado
por causa do momento?

Você dispõe de todas as informações necessárias?

Que tipo de desdobramento você espera? Como você vai se preparar


antes de fazer a comunicação para esse desdobramento esperado? Qual
será a maneira para condução a esse desdobramento?

O processo de comunicação exige planejamento, que têm como


função determinar antecipadamente quais são os objetivos que deverão ser
atingidos e o que deve ser feito para atingi-los da melhor maneira possível.
Vale ressalta aspectos como viabilidade e aceitação da mensagem por
parte do receptor, devem ser considerados e analisados criticamente. Em
seu livro Using Words, John Casson resume em apenas duas perguntas
todos os complexos problemas da boa comunicação:

1. Como transformar ideias em palavras que sejam inteligíveis e


aceitáveis tanto para nós como para os outros?
2. Como medir o que queremos dizer levando em consideração os
sentimentos dos outros, para que nossas palavras não
provoquem ansiedade neles?

Comunicação verbal eficaz

De acordo com Gold (2004) as características necessárias para o


desenvolvimento da comunicação verbal empresarial eficaz são: concisão,
objetividade, clareza, coerência, adequação e correção gramatical.

A concisão é a característica de expressar-se ao máximo de


informações com o mínimo de palavras. Procura-se informar o que deseja
sem os subterfúgios e os clichês. Para se atingir esse objetivo deve se
determinar com precisão as informações realmente relevantes, bem como
avaliar com precisão o significado das palavras e expressões utilizadas.
Qualificasse como uma comunicação concisa quando todas as palavras e
informações utilizadas tenham uma função significativa.

A objetividade refere-se às ideias que são expressas. Em todas as


situações de comunicação há inúmeras ideias que permeiam a informação
e todas elas estão direta ou indiretamente ligadas ao assunto. Sabe-se que
para se expressar com objetividade, deve-se estar atento para expor ao
receptor ou destinatário apenas as ideias relevantes, ou seja, as principais,
retirando do texto as informações consideradas supérfluas. Na objetividade,
a comunicação se articula em função das informações a serem
apresentadas e não se acrescentam elementos que distraiam ou
confundam o receptor ou destinatário. Eliminado subterfúgios e
redundâncias.
Comunicação não verbal eficaz

A linguagem do corpo é o reflexo do estado emocional da pessoa.


Cada gesto ou movimento pode ser uma valiosa fonte de informação sobre
a emoção que ela esta sentindo num dado momento. Segundo Pease
(2005) as pesquisas mostram que os sinais não verbais têm um efeito cinco
vezes maior do que as palavras pronunciadas e que quando não há
coerência entre uns e outros as pessoas, principalmente as mulheres, dão
mais importância à mensagem não verbal e desconsideram o conteúdo
transmitido oralmente. Portanto torna-se imprescindível estabelecer uma
comunicação interpessoal cheia de energia e entusiasmo, com um alto grau
de motivação, com gestos enriquecedores que confirmem a comunicação
verbal e olhar direcionado ao receptor, demonstrando atenção e interesse.

A comunicação não verbal deve gerar confiança do receptor, faz-se


necessário ter uma boa postura, com ombros eretos, peito elevado e com a
coluna vertebral alongada, manter respiração tranquila e controlada
transparecendo segurança e possuir um estilo condizente com o cargo
ocupado ou com as aspirações futuras, as roupas devem ser adequadas ao
ambiente.

Sorria, segundo Pease (2005) a ciência comprovou que quanto mais


uma pessoa sorri, mais respostas positivas obtém das outras pessoas. O
sorriso influencia diretamente as atitudes das pessoas em tornos de nós e a
forma como elas reagem a nossa presença.

Um aspecto relevante na comunicação frente a frente é a


compreensão e o respeito à zona de conforto ou zona de distância, ou seja,
à distância ou espaço entre uma pessoa e outra. Essa área varia de pessoa
para pessoa, por isso, uso bom senso é necessário para adequar-se a
necessidade de cada um.

A todo o momento, você precisa demonstrar confiança, com uma boa


postura, um toque sutil, uma atitude aberta, expressão sorridente, noção
correta de espaço ou cooperação, com abraços abertos e atitude receptiva.

Cuidado: evite expressões que possam passar negatividade, em


geral, qualquer demonstração de insegurança, raiva, hostilidade, desprezo
ou tédio é substancialmente perigosa para dinâmica social e de negócios.

DESENVOLVIMENTO DA COMUNICAÇÃO EFICAZ NAS


ORGANIZAÇÕES

Além de ser um atributo rotineiro da administração, a comunicação é


a única maneira de expressar pensamentos e difundir ideias. Segundo
Wilson a comunicação no ambiente de trabalho ocorre em dois níveis:
comunicação de rotina e comunicação promocional.
A comunicação de rotina é essencialmente reativa: reflete a cultura
da empresa, segue um conjunto de normas e exige atenção para o detalhe
e o protocolo.

Tanto a comunicação verbal quanto a comunicação não-verbal


devem estar em consonância com a cultura organizacional da empresa.
Segundo Chiavenato (2004) a cultura organizacional é o conjunto de
hábitos, crenças, valores e tradições, interações e relacionamentos sociais
típicos de cada organização. Representa a maneira costumeira de pensar e
fazer as coisas, e que é compartilhada por todos os membros da
organização. A cultura organizacional também envolve as normas informais
e não escritas que orientam o comportamento dos membros da organização
no cotidiano e direcionam suas ações para a realização dos objetivos
organizacionais. Cada organização tem sua própria cultura cooperativa.

A comunicação promocional, considerada como proativa, abre


oportunidade para as pessoas divulgarem pontos de vistas e influenciarem
o pensamento de outras. Nessa situação a capacidade apresentação é
extremamente importante, segundo Wilson (2002) a considera-se como
apresentação o ato de falar em público, ministrar palestras e sessões de
treinamento e apresentar ideias e informações. A apresentação é hoje uma
rotina do trabalho de todo gestor. A habilidade e a segurança de falar bem
em público trazem vantagens como: influenciar pessoas e acontecimentos,
ganhar apoio para ideias e projetos e manter a atividade e fazer
progressos.

De acordo com Wilson (2002) uma boa apresentação deve seguir os


seguintes passos:

 Determinação dos objetivos com clareza;


 Coleta de material (fatos, dados, material visual etc.);
 Estrutura da apresentação com sequência lógicas;
 Ficha com anotações;
 Conhecimento prévio do local da apresentação.
A comunicação interpessoal está presente em nossas vidas em todo
momento, foi por intermédio da mesma que a humanidade conseguiu
evoluir, criando e desenvolvendo grupos para satisfazer suas
necessidades.

Atualmente, nosso mundo é composto de organizações, que de


modo geral, produzem e desenvolvem quase tudo que necessitamos. Uma
organização é composta de pessoas que interagem entre si, utilizando
recursos para obter determinados resultados.

Diante de um contexto extremamente competitivo e repleto de


mudanças tecnológicas, econômicas, políticas e até mesmo culturais, as
organizações visualizaram na comunicação interpessoal um fator
estratégico para reduzir despesas e alcançar seus objetivos. A habilidade
humana, ou seja, a capacidade de se relacionar com pessoas faz-se
necessária em qualquer nível hierárquico organizacional. A maneira de
como os gestores se comunicação com seus colaboradores impacta
diretamente no desempenho dos mesmos. Vale ressaltar, como
apresentado anteriormente, que o mau uso da comunicação acarreta em
prejuízos para organização e em alguns casos prejudicam a relação com o
público externo, ou seja, o cliente.

A comunicação interpessoal empresarial deve apresentar


características como: clareza, concisão, coerência, objetividade, uma
linguagem formal, porém não rebuscada seguindo as regras gramáticas. A
comunicação deve ser voltada para a compreensão do receptor, com
energia, a linguagem corporal em consonância com a comunicação verbal,
com intuito de gerar confiança e credibilidade para o receptor.

O desenvolvimento da competência interpessoal está diretamente


relacionado às características individuais. Portanto, faz-se necessário
desenvolvimento da inteligência intrapessoal, que se refere ao
conhecimento inerente a própria pessoa, como modo de se portar em
determinadas situações.

Diante do que foi pesquisado conclui-se que todos profissionais que


atuam na gestão empresarial, independente do nível organizacional,
necessitam da comunicação interpessoal (verbal e não verbal) para
desempenharem suas atividade e tarefas de maneira eficaz.

BIBLIOGRAFIA
ARREDONDO Lani. Aprenda a se comunicar com habilidade e clareza. Rio de
Janeiro: Sextante, 2007.
CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando com as Pessoas: transformando o
executivo em um excelente gestor de pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
CHIAVENATO, Idalberto. O novo papel dos recursos humanos na organização.
Rio de Janeiro: Elseiver, 1999.
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria geral da administração. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2004 – 6° Reimpressão.
DEL PRETTE, Almir e DEL PRETTE, Zilda A P. Psicologia das relações
interpessoais:
Vivências para o trabalho em grupo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
GOLEMAN, Daniel. Inteligência emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução a administração. São Paulo:
Atlas, 2006 – 5° Reimpressão
MINlCUCCI, Agostinho. Relações Humanas: Psicologia das relações humanas
interpessoais. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2001.
PEASE, Allan. Desvendando os segredos da linguagem corporal. Rio de
Janeiro: Sextante, 2005.
REIMAN, Tonya. A arte da persuasão. São Paulo: Leya, 2010.
ROBBINS, Stepnhen. Comportamento Organizacional. 11ed. São Paulo:
Person Prentice Hall, 2005.
WILSON, John. Teste seu estilo de administração. São Paulo: Publifolha,
2002.
https://www.ideiademarketing.com.br/2017/07/02/sua-visao-pode-definir-sua-
comunicacao-interna/

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