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CONTEMPORÂNEA
FEV 22
Capítulo 01
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Nos próximos anos, o mundo verá o fim da forma organizacional de hoje (organização
burocrática) e o surgimento de novas arquiteturas organizacionais adequadas às novas
demandas da era pós-industrial devido a três aspectos:
1-Mudanças rápidas;
2-Crescimento e expansão das organizações;
3-Atividades que exigem pessoas de competências diversas e especializadas.
A IMPORTÂNCIA DA ADMINISTRAÇÃO
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OS DESAFIOS DA ADMINISTRAÇÃO MODERNA
Num cenário competitivo e globalizado, cada organização trabalha para alcançar seus
objetivos de maneira rápida e eficaz a fim de aumentar lucros, diminuir custos e expandir seus
negócios. Com a concorrência acirrada e mercados cada vez mais dinâmicos, a administração
precisa ser realizada de maneira contínua e coordenada em cada organização ou empresa. As
mudanças e incertezas nos maiores mercados mundiais irão propulsionar mudanças profundas
nos velhos modelos de administração. Quem não se atualizar ficará para trás e perderá
espaços antes consolidados.
O fenômeno da globalização faz com que as organizações alcem caminhos ainda mais
longos. Isso porque a expansão dos mercados e das tecnologias da informação possibilitaram
ao consumidor comprar produtos em outros países, sem sair de casa. Com o advento da
internet, as empresas passam a ser mais visualizadas pelo público e, com isso, abre espaço
para a opinião crítica, como as de especialistas, concorrentes e dos próprios clientes. Todos
esses desafios trarão muitas incertezas e desafios para a administração moderna, e é nesse
cenário que a figura do administrador se tornará peça fundamental no processo de
transformação tanto na sociedade como nas organizações.
Novas formas e modelos de organização serão necessárias, bem como uma nova
mentalidade dos administradores será imprescindível para os novos tempos. Além disso, a
sociedade está passando por grandes transformações que produzem fortes impactos nas
organizações.
2ª – Com a aplicação da força motriz à indústria, a força elástica do vapor ficou sem
aplicação até 1776, quando Wart inventou a máquina a vapor.
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
Em resumo, Taylor tinha como objetivo pagar salários melhores, reduzir custos de
produção, padronizar processos, normatizar, treinar e criar uma atmosfera positiva com
ambiente mais agradável.
Já no segundo período, Taylor defendia que as empresas tinham que combater três
males: vadiagem dos operários que reduziam a produção, desfazer o fantasma de que o maior
rendimento das máquinas provoca desemprego e o desperdício de esforço e tempo.
O que é o 5W2H?
Esta ferramenta é extremamente útil para as empresas, uma vez que elimina por
completo qualquer dúvida que possa surgir sobre um processo ou sua atividade. Em um meio
ágil e competitivo como é o ambiente corporativo, a ausência de dúvidas agiliza e muito as
atividades a serem desenvolvidas por colaboradores de setores ou áreas diferentes. Afinal, um
erro na transmissão de informações pode acarretar diversos prejuízos à sua empresa, por isso,
é preciso ficar atento à essas questões decisivas, e o 5W2H é excelente neste quesito!
O nome desta ferramenta foi assim estabelecido por juntar as primeiras letras dos
nomes (em inglês) das diretrizes utilizadas neste processo. Abaixo você pode ver cada uma
delas e o que elas representam:
Comando e controle;
Uma única maneira certa;
Mão de obra, e não recursos humanos;
Segurança e não insegurança.
Foi com a Administração Científica que começou a luta incessante e permanente pela
produtividade que iria perdurar até o final do século XX. Produtividade significa a relação entre
a quantidade de produto obtida no processo de produção e a quantidade do fator necessário
para sua obtenção.
1- Previsão;
2- Organização;
3- Comando;
4- Coordenação;
5- Controle.
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Como toda ciência, a administração deve se basear em Leis ou em princípios. Por isso,
Fayol definiu os 14 princípios gerais da Administração:
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(147,0p; km/h). Persuadido por esse êxito, o piloto de corrida Barney Oldfield, que nomeou o
novo modelo Ford de "999" em honra de uma locomotiva de corrida da época, levou o carro por
todo o país, tornando a marca Ford conhecida em todos os Estados Unidos. Ford também foi
um dos primeiros patrocinadores do Indianapolis 500.
Ford maravilhou o mundo em 1914, oferecendo o pagamento de 5,00 dólares por dia, o
que mais do que duplicou o salário da maioria dos seus trabalhadores. O movimento foi
extremamente rentável; no lugar da constante rotatividade de empregados, os melhores
mecânicos de Detroit afluíram para a Ford, trazendo seu capital humano e sua habilidade,
aumentando a produtividade e reduzindo os custos de treinamento. Ford chamou isso de
"salário de motivação" (''"wage motive"''). O uso da integração vertical pela empresa também
provou ser bem sucedida quando Ford construiu uma fábrica gigantesca, onde entravam
matéria prima e de onde saiam automóveis acabados.
O Ford Modelo T foi apresentado no dia 1 de outubro de 1908. Ele tinha muitas
inovações importantes, como o volante no lado esquerdo, o que foi logo copiado por todas as
outras companhias. O motor e o faixa de velocidades e o câmbio eram totalmente fechados. Os
4 cilindros eram fundidos em um bloco sólido, e a suspensão usava duas molas semi-
Elipse|elípticas. O carro era muito simples de se dirigir e, o mais importante, sua manutenção
era barata. O veículo era tão barato em 1908 (custava 825,00 dólares e o preço caía todo ano)
que na década de 1920 a maioria dos motoristas norte-americanos aprendeu a dirigir o Modelo
T, o que deixou boas memórias para milhões de pessoas.
Ford criou um sólido sistema de publicidade, Detroit, para garantir que cada jornal
transmitisse notícias e anúncios sobre o novo produto. A rede de concessionários locais de
Ford tornou o carro onipresente em praticamente todas as cidades da América do Norte. Como
revendedores independentes, as franquias enriqueceram e fizeram a propaganda não apenas
de Ford, mas também do próprio conceito de automobilismo; clubes locais de automóveis
surgiram para ajudar novos motoristas e para explorar o campo. Ford foi sempre ávido para
vender aos fazendeiros, que viram no veículo um dispositivo comercial para ajudar em seus
negócios. As vendas subiram rapidamente - vários anos tiveram 100% de lucros em relação ao
ano anterior. Sempre na busca de maior eficiência e menores custos, em 1913, Ford introduziu
a montagem em esteiras em movimento nas suas instalações, o que permitiu um enorme
aumento da produção. As vendas ultrapassaram 250.000 unidades em 1914. Por volta de
1916, tendo o preço baixado para US$360,00 para os carros de passeio básicos, as vendas
atingiram 472.000 unidades.
―Se tivesse feito o que meus clientes pediam teria construído uma carruagem com mais
cavalos ao invés do modelo T.―
Por volta de 1918, metade dos carros na América do Norte eram Modelos T. As altas
produções conseguidas por Ford têm como característica marcante a escolha de uma única cor
de veículo, que era preta. Desta forma, ele conseguia montar os veículos sem ter que
diferenciar o processo de pintura. Existe uma frase famosa que Ford escreveu em sua
autobiografia sobre a escolha da cor do veículo: "O cliente pode ter o carro da cor que quiser,
contanto que seja preto". Antes do desenvolvimento da linha de montagem, que exigia a cor
preta por sua secagem mais rápida, o Modelo T era disponível em outras cores, incluindo o
vermelho. Esse esquema era veementemente defendido por Henry Ford, e a produção
continuou até 1927; a produção final total foi de 15.007.034 unidades. Esse foi um recorde que
permaneceu por 45 anos.
Departamentalização da Administração
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Conceito: Agrupar pessoas e cargos em unidades de trabalho gerenciáveis para atingir os
objetivos organizacionais de maneira mais eficiente e eficaz.
Formas de Departamentalizar:
1. Função;
2. Produto ou serviço;
3. Território;
4. Cliente;
5. Processo;
6. Projeto;
7. Matricial;
8. Mista.
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DEPARTAMENTALIZAÇÃO MISTA: Agrega mais de um tipo de departamentalização
Ex: Departamentalização de Projeto + Departamentalização de Produtos , isso numa só
organização.
Processo Administrativo
Planejamento
Estabelecimento de objetivos
O planejamento é um processo que começa com os objetivos e define os planos para alcançá-
los. O estabelecimento dos objetivos a serem alcançados é o ponto de partida do
planejamento. A fixação dos objetivos é a primeira coisa a ser feita: saber onde se pretende
chegar para se saber exatamente como chegar até lá. Objetivos são resultados futuros que se
pretende atingir. São alvos escolhidos que se pretende alcançar em um certo espaço de
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tempo, aplicando-se determinados recursos disponíveis ou possíveis. Assim, os objetivos são
pretensões futuras que, uma vez alcançadas, deixam de ser objetivos para se tornarem
realidade.
Abrangência do planejamento
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
É o planejamento mais amplo e abrange toda a organização. Suas características são:
• é projetado no longo prazo e seus efeitos e conseqüências são estendidos para vários anos
(em geral, cinco) pela frente.
• envolve a empresa como uma totalidade, abrange todos os recursos e áreas de atividade, e
preocupa-se em atingir os objetivos em nível organizacional.
• é definido pela cúpula da organização (no nível institucional) e corresponde ao plano maior ao
qual todos os demais estão subordinados.
PLANEJAMENTO TÁTICO.
É o planejamento que abrange cada departamento ou unidade da organização. Suas
características são:
• é projetado para o médio prazo, geralmente para o exercício anual.
• envolve cada departamento, abrange seus recursos específicos e preocupa-se em atingir os
objetivos departamentais.
• é definido no nível intermediário, em cada departamento da empresa.
PLANEJAMENTO OPERACIONAL.
É o planejamento que abrange cada tarefa ou atividade específica. Suas características são:
• é projetado para o curto prazo, para o imediato.
• envolve cada tarefa ou atividade isoladamente e preocupa-se com o alcance de metas
específicas.
• é definido no nível operacional, para cada tarefa ou atividade.
Tipos de planos
O planejamento produz um resultado imediato: o plano. O plano é o produto do planejamento e
constitui o evento intermediário entre os processos de elaboração e de implementação do
planejamento. Todos os planos têm um propósito comum: a previsão, a programação e a
coordenação de uma seqüência lógica de eventos, os quais deverão conduzir ao alcance dos
objetivos que os comandam. O plano é um curso predeterminado de ação sobre um período
específico que representa uma resposta a uma antecipação ao tempo no sentido de alcançar
um objetivo formulado, O plano descreve um curso de ação para alcançar um objetivo e
proporciona respostas às questões: o quê, quando, como, onde e por quem. Existem quatro
tipos distintos de planos, que podem ser estratégicos, táticos ou operacionais, conforme seu
nível de abrangência:
Procedimentos. - São planos relacionados a métodos de trabalho ou de execução. Quase
sempre, os procedimentos são planos operacionais. São representados por gráficos
denominados fluxogramas.
Orçamentos. - São planos relacionados a dinheiro, receita ou despesa, dentro de um
determinado espaço de tempo. Os orçamentos são planos estratégicos quando envolvem a
empresa como uma totalidade e abrangem um período longo, como é o caso do planejamento
financeiro estratégico. São planos táticos quando cobrem determinada unidade ou
departamento da empresa por médio prazo, como são os orçamentos departamentais de
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despesas e que envolvem o exercício anual, ou os orçamentos anuais de despesas de
propaganda etc. São planos operacionais quando a dimensão é local e sua temporalidade é de
curto prazo, como é o caso do fluxo de caixa (cash flow), dos orçamentos de reparos ou de
manutenção etc.
Programas ou programações - São os planos relacionados a tempo. os programas se
baseiam na correlação entre duas variáveis: tempo e atividades a serem executadas. Os
métodos de programação variam, indo desde programas simples (nos quais se utiliza um
simples calendário para programar atividades, como uma agenda) até programas complexos
(que exigem técnicas matemáticas avançadas ou processamento de dados por computador
para correlacionar interdependências entre variáveis). A programação — seja simples ou
complexa — constitui uma ferramenta básica no planejamento. O programa mais simples é o
cronograma: um gráfico de dupla entrada no qual as linhas representam as tarefas ou
atividades e as colunas definem espaços de tempo (horas, dias ou meses). os programas
complexos utilizam técnicas complicadas, como pert (program evaluation review technique) —
técnica de avaliação e revisão de programas.
Regras ou regulamentos. São planos operacionais relacionados a comportamentos
solicitados às pessoas. Especificam como as pessoas devem se comportar em determinadas
situações. Visam substituir o processo decisório individual, restringindo o grau de liberdade das
pessoas em determinadas situações previstas de antemão.
Organização
A palavra organização pode assumir vários significados:
Organização como uma entidade social -É a organização social dirigida para objetivos
específicos e deliberadamente estruturada. A organização é uma entidade social porque é
constituída por pessoas. É dirigida para objetivos porque é desenhada para alcançar resultados
— como gerar lucros (empresas em geral) ou proporcionar satisfação social (clubes) etc. É
deliberadamente estruturada pelo fato de que o trabalho é dividido e seu desempenho é
atribuído aos membros da organização. Nesse sentido, a palavra organização significa um
empreendimento humano moldado intencionalmente para atingir determinados objetivos. Essa
definição se aplica a todos os tipos de organizações, sejam elas lucrativas ou não, como
empresas, bancos, financeiras, hospitais, clubes, igrejas etc. Dentro desse ponto de vista, a
organização pode ser visualizada sob dois aspectos:
Organização formal - É a organização baseada em uma divisão de trabalho racional que
especializa órgãos e pessoas em determinadas atividades. É a organização planejada definida
no organograma, sacramentada pela direção e comunicada a todos por meio dos manuais de
organização. É a organização formalizada oficialmente.
Organização informal - É a organização que emerge espontânea e naturalmente entre os
ocupantes de posições na organização formal e a partir dos relacionamentos humanos como
ocupantes de cargos. Forma-se a partir das relações de amizade (ou de antagonismos) e do
surgimento de grupos informais que não aparecem no organograma ou em qualquer outro
documento formal.
Organização como função administrativa e parte integrante do processo administrativo
Nesse sentido, organização significa o ato de organizar, estruturar e integrar os recursos e os
órgãos incumbidos de sua administração e estabelecer suas atribuições e as relações entre
eles.
Trataremos aqui da organização sob o segundo ponto de vista, ou seja, a organização como a
segunda função administrativa e que depende do planejamento, da direção e do controle para
formar o processo administrativo. Assim, organizar consiste em:
• determinar as atividades necessárias ao alcance dos objetivos planejados (especialização);
• agrupar as atividades em uma estrutura lógica (departamentalização);
• designar as atividades às pessoas específicas (cargos e tarefas).
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Abrangência da organização
Organização em nível global > É a organização que abrange a empresa como uma
totalidade.
Organização em nível das operações > É a organização que focaliza cada tarefa, atividade
ou operação. É o chamado desenho dos cargos ou tarefas. É feito por meio da descrição e
análise dos cargos.
Direção
Abrangência da direção
Dirigir significa interpretar os planos para os outros e dar as instruções sobre como executá-los
em direção aos objetivos a atingir.
Os diretores dirigem os gerentes, os gerentes dirigem os supervisores, e os supervisores
dirigem os funcionários ou operários.
A direção pode se dar em três níveis distintos:
Direção em nível global > Abrange a organização como uma totalidade. É a direção
propriamente dita. Cabe ao presidente da empresa e a cada diretor em sua respectiva área.
Corresponde ao nível estratégico da organização.
Controle
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A palavra controle pode assumir vários significados em Administração, a saber:
Controle como função restritiva e coercitiva > Utilizado no sentido de coibir ou limitar certos
tipos de desvios indesejáveis ou de comportamentos não-aceitos. Neste sentido, o controle
apresenta um caráter negativo e limitativo, sendo muitas vezes interpretado como coerção,
delimitação, inibição e manipulação. É o chamado controle social aplicado nas organizações e
na sociedade para inibir o individualismo e a liberdade das pessoas.
Controle como função administrativa > É o controle como parte do processo administrativo,
como o planejamento, a organização e a direção.
Tratar-se-á, aqui, do controle sob o terceiro ponto de vista, ou seja, o controle como a quarta
função administrativa do processo administrativo. A finalidade do controle é assegurar que os
resultados do que foi planejado, organizado e dirigido se ajustem tanto quanto possível aos
objetivos previamente definidos. A essência do controle reside em verificar se a atividade
controlada está ou não alcançando os objetivos ou resultados desejados. O controle consiste
fundamentalmente em um processo que guia a atividade exercida para um fim previamente
determinado. Como processo, o controle apresenta quatro fases. Fases do controle O controle
é um processo cíclico composto por quatro fases, a saber:
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Ação corretiva > O objetivo do controle é manter as operações dentro dos padrões definidos
para que os objetivos sejam alcançados da melhor maneira. Variações, erros ou desvios
devem ser corrigidos para que as operações sejam normalizadas. A ação corretiva visa fazer
com que aquilo que é feito seja feito exatamente de acordo com o que se pretendia fazer.
Abrangência do controle
Capítulo 02
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rotatividade do pessoal diminuiu. O interessante é que durante a experiência foram
introduzidos três intervalos de cinco minutos e a produtividade caiu por desconcentração e aí
voltaram a conceder dois intervalos (5 minutos) e a produtividade aumentou novamente.
Aumentaram a carga horária diária e a produção caiu, voltava-se ao normal. Experimentaram a
semana de cinco dias com o sábado livre e a produção voltou a subir. E assim sucessivamente
continuaram com os experimentos na fábrica.
2° período: durou cinco semanas. O grupo experimental foi isolado na sala de provas,
mantendo-se as condições e o horário de trabalho normais e medindo-se o ritmo de
produção. Serviu para verificar o efeito da mudança de local de trabalho.
11° período: Estabeleceu-se a semana de cinco dias, com sábado livre. A produção
diária do grupo experimental continuou a subir.
Grupos Informais
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gerais de Administração, departamentalização etc., os autores humanistas se concentravam
nos aspectos informais da organização como grupos informais, comportamento social dos
empregados, crenças, atitude e expectativa, motivação etc. A empresa passou a ser
visualizada como uma organização social composta de grupos sociais informais. Esses
definem suas regras de comportamento, formas de recompensas ou sanções sociais, objetivos,
escala de valores sociais, crenças e expectativas que cada participante vai assimilando e
integrando em suas atitudes e comportamento.
Relações Humanas
As relações humanas são as ações e atitudes desenvolvidas a partir dos contatos entre
pessoas e grupos. Cada pessoa possui uma personalidade própria e diferenciada que influi no
comportamento e atitudes das outras com quem mantém contato. A compreensão das relações
humanas permite ao administrador melhores resultados de seus subordinados e a criação de
uma atmosfera na qual cada pessoa é encorajada a exprimir-se de forma livre e sadia.
Relações Humanas
O advento da Teoria das Relações Humanas trouxe uma nova linguagem que passou a
dominar o repertório administrativo: fala-se agora em motivação, liderança, comunicação,
organização informal, dinâmica de grupo etc. Os conceitos clássicos de autoridade, hierarquia,
racionalização do trabalho, departamentalização, princípios gerais de administração etc.
passam a ser questionados ou deixados de lado. Subitamente, explora-se o reverso da
medalha. O engenheiro e o técnico cedem lugar ao Psicólogo e Sociólogo. O método e a
máquina perdem a primazia em favor da dinâmica de grupo. A felicidade humana passa a ser
vista sob um ângulo diferente, pois, o homo economicus deu lugar ao homem social. Essa
revolução na Administração ocorreu nos prenúncios da Segunda Guerra Mundial, ressaltando o
caráter democrático da Administração. A ênfase nas tarefas e na estrutura é substituída pela
ênfase nas pessoas. Pois, os trabalhadores são criaturas complexas com sentimentos, desejos
e motivadas por necessidades humanas e alcançam suas satisfações por meio de grupos
sociais, tendo o comportamento influenciado por liderança e seguindo normas.
A liderança
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IDENTIFICAÇÃO DOS PAPÉIS
a) CHEFE – alguém investido de autoridade formal que ocupa cargo previsto na estrutura
organizacional e que tem autonomia para representar, comandar e decidir, no âmbito de sua
função;
b) GERENTE – é a figura do chefe reforçada pelos conhecimentos e pelo exercício pleno das
funções administrativas;
Objetivos:
Pré-requisitos:
1. Confiança recíproca;
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2. Competência técnica e interpessoal para assumir a co-responsabilidade pelas tarefas
delegadas;
3. Compromisso com metas e valores comuns;
4. Feedback claro e objetivo em tempo real sobre o andamento das atividades delegadas;
5. Capacidade de auto-supervisão.
Erros na Delegação:
1. Delegar o "que" fazer, mas dizer também "como" deve ser feita a tarefa, impedindo o
subordinado de escolher seus próprios caminhos, em muitos casos mais adequados que os
anteriormente usados. Delegar responsabilidade (o quê), mas não a autoridade
correspondente. Admite-se a delegação gradual de autoridade, mas sempre existindo um
mínimo de autoridade.
2. Indefinição dos limites quanto a prazos, o início e término da tarefa, grau de autoridade.
3. Abdicação: "Não quero ver mais isso". A chefia impede a colocação de dúvidas por parte
do subordinado, aumentando a possibilidade de eventuais problemas na fase inicial da
delegação.
4. Não definir previamente formas de controle. É preciso definir o controle como uma forma de
ajuda e não como sintoma de desconfiança, em relação ao subordinado.
5. Expectativas ideais/perfeccionismo. Esperar algo do subordinado, mas não clarificar isso
com ele; depois cobrar, como se tudo já fosse do seu conhecimento. Esperar que o
subordinado executasse a tarefa igual ou melhor que a chefia (em curto prazo).
Desafios e dificuldades
Causadas pelas Chefias:
4. Não pedir delegação, não tomar iniciativa de alocar a execução de tarefas novas;
5. Evitar assumir o risco da decisão;
6. Incapacidade (técnica, psicológica etc.), não ter habilitação, competência para execução da
tarefa solicitada, preferir a segurança da rotina à ambiguidade/incerteza gerada pela execução
de novas tarefas.
Vantagens:
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Observação: ouvir atentamente e reconhecer o valor de cada membro de sua equipe,
sabendo que há diferenças. Expressar satisfação com seus esforços e realizações.
Muito se discute a respeito de liderança ser nata ou adquirida, pois isso implica
diferentes estratégias para construção dos modelos de gestão. A liderança não é inata, porém
determinadas características da personalidade pode facilitar ou dificultar a formação de um
líder e por sua experiência de vida. Além disso, mesmo que um indivíduo reúna todas as
habilidades que facilitam o exercício da liderança é preciso considerar também a influência das
variáveis situacionais. É inegável que a gestão do capital humano tornou-se crucial para os
processos de eficácia organizacional. Em época de extraordinária incerteza e na qual
predomina o conhecimento, caiu por terra o velho paradigma segundo o qual o líder era alguém
pago para pensar, enquanto o liderado era pago para fazer.
Um alerta sempre está norteando as ações do líder. Por mais que tenha a experiência
de treinamento, treinador, coordenador, líder e consultor, não existem fórmulas mágicas, nem
receitas de bolo para ser aplicada. Cada organização é única.
Finalmente devemos refletir sobre a frase de Peter Druke. ―Primeiro você tem de
perguntar o que é certo, depois o que é possível – sempre nesta ordem.
O FEEDBACK
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Poucas pessoas sabem como realmente são por dentro, como é seu temperamento,
quais são seus valores. Bem poucas fazem perguntas: será que eu trabalho bem com as
pessoas ou sou um solitário? Quais são os meus valores? Qual é o meu objetivo? Onde é o
meu lugar? Qual é minha contribuição para sociedade?
Os líderes precisam dar feedback aos seus colaboradores. As pessoas precisam ter seu
desempenho reconhecido para se sentirem motivadas a se aperfeiçoar e se preparar para
novos desafios. Procure fazer o reconhecimento em público e, quando for possível, que seja
recompensado. A recompensa não precisa ser dinheiro, pode vir na forma de prêmios, cartões,
placas, nomes no mural ou no jornal interno, ou ainda em reuniões comemorativas.
Se você for um líder de equipe, procure feedback dos membros da equipe. Pergunte se
eles sentem que você está fazendo o bastante, demais ou muito pouco. Solicitar da equipe um
feedback cada vez mais sofisticado sobre seus comportamentos serve a dois propósitos:
oferecer um excelente modelo para membros de sua equipe sobre como ser receptivo ao
feedback e, se você fizer isso da maneira certa, faz com que receba o feedback mais precioso
possível. Os membros da equipe poderão te dizer, por exemplo: ―eu gostaria que você fizesse
mais isto‖, ou ―o que queria era que você fizesse menos aquilo‖, ou ainda ―eu queria que você
continuasse a fazer desta forma‖.
Se você não tomar a iniciativa, pode acabar com apenas meio emprego. Num mundo
em mudanças, sua função é quase iniciativa pura: planejando melhorias, pesquisando
tendências, trabalhando junto a fornecedores, para antecipar problemas e assim por diante.
Procure ir em frente. No fim das contas, quem você pensa que a organização vai
querer manter, as pessoas que só fazem aquilo que lhes é dito para fazer ou as pessoas que
fazem mais do que se espera? O novo papel exige uma mudança de mentalidade. Lembre-se:
não espere que alguém lhe diga o que fazer. A liderança é conquistada, não oferecida. Adote
uma orientação de longo prazo. Você precisa pensar em termos de tarefas que podem ser
realizadas em semanas ou meses.
Avalie regulamente o quanto você se sente desafiado pelo seu trabalho. Pense na
história da selva africana: ―Todos os dias quando a gazela acorda, ela sabe que precisa comer
mais e mais rápido do que o leão, senão será morta. Todos os dias, quando leão acordar, ele
sabe que precisa correr mais do que a gazela mais lenta, ou vai morrer de fome. Como pode
ver, não importa se você é um leão ou uma gazela. Quando seu dia começar, é bom você estar
correndo‖.
A Teoria das Decisões nasceu com Herbert Simom, que a utilizou como base para
explicar o comportamento humano nas organizações. A Teoria Comportamental concebe a
organização como um sistema de decisões. Nesse sistema cada pessoa participa racional e
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conscientemente, escolhendo e tomando decisões individuais a respeito de alternativas
racionais de comportamento.
a) Percepção da situação;
b) Análise e definição do problema;
c) Definição dos objetivos;
d) Procura de alternativas de solução;
e) Escolha da alternativa mais adequada;
f) Avaliação e comparação das alternativas;
g) Implementação da alternativa escolhida.
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3 - Acreditar na unanimidade
4 - Só enxergar os sucessos
É comum acreditar que desobedecer às autoridades pode ser perigoso. Mas, para Rolf,
os líderes também erram. O que não pode ser feito é levar o pensamento a um nível inferior
para não contrariar o chefe ou por temê-lo. Isso faz com que as pessoas obedeçam a ordens
esdrúxulas. Mantenha-se crítico e desafie quem, teoricamente, sabe mais. Isso aumenta a
liberdade e a autoconfiança.
Capítulo 03
d) Ênfase nos objetivos e nos resultados- toda organização existe, não por existir,
mas para alcançar objetivos e produzir resultados, para então se dimensionar
ou crescer de forma estruturada.
e) Ecletismo nos conceitos- por ser baseada na Teoria Clássica trata-se de uma
Teoria atualizada com conceitos ecléticos.
Em resumo, a Teoria Neoclássica considera a Administração uma técnica social básica. Isso
leva à necessidade de que o administrador conheça, além dos aspectos técnicos e específicos
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de seu trabalho, também os aspectos relacionados com a direção de pessoas dentro da
organização.
Organização
As organizações são formadas por um grupo de pessoas que interagem entre si, para
atingir um determinado objetivo. As pessoas são dotadas de necessidades e anseios sócias,
tais como necessidade de segurança, reconhecimento, status socias, lazer, etc. É através das
organizações que elas conseguem atingir esse patamar social. De forma geral, as
organizações são construídas com objetivos específicos. Um dos principais objetivos das
organizações é produzir algo necessário à sociedade, sejam produtos ou serviços. Se uma
organização consegue atender de maneira satisfatória às necessidades sociais para qual ela
produz, então podemos dizer que essa empresa está cumprindo com sua função social. As
organizações não são constituídas ao acaso, pelo contrário, elas são criadas para produzir
algo. "não existe uma organização que nada produz" (Chiavenato,2005). Mesmo as
organizações sem fins lucrativos produzem algum produto/serviço, pois a razão de sua
existência é atingir um objetivo, ou necessidade social.
Objetivos Organizacionais
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Eficiência e eficácia
Esses são dois conceitos muito antigos, mas implacavelmente atuais. Principalmente
nos dias de hoje, não compreendê-los ou, o que é muito pior, confundi-los, provoca, sem
dúvida, grandes danos à performance e aos resultados.
As diferenças entre esses dois conceitos podem até parecer sutis, mas realmente são
extremamente importantes. Peter Drucker, que dispensa apresentações, é enfático em afirmar:
eficiência é fazer certo as coisas, eficácia são as coisas certas. E complementa: o resultado
depende de ―fazer certo as coisas certas‖.
EFICÁCIA é: a coisa certa; é o resultado; o objetivo: é aquilo para que se faz, isto é, a
sua missão.
Com a crescente concorrência global, as empresas estão buscando cada vez mais as
informações como uma fonte para o sucesso de seus negócios. A qualidade da informação
deve ser uma preocupação constante para aqueles que tomam decisões baseadas nessas
informações. Informações errôneas certamente irão gerar resultados desfavoráveis e
desagradáveis.
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2. É preciso especializar-se, unindo conhecimento teórico ao pragmatismo. Quando os
agricultores e funcionários domésticos passaram a trabalhar na indústria eles não precisaram
de nenhum conhecimento específico. Afinal, apertar parafusos era mais simples que as
atividades que eles já faziam. Hoje o operário que queira migrar para o trabalho do
conhecimento necessita adquirir um tipo de informação específica que lhe valha o salário.
Cada vez mais as instituições de ensino devem deixar de lado o conhecimento por si só e
ensinar aquilo que poderá ser aplicado no campo de trabalho que a pessoa deseja atuar.
Para exemplificar, nos anos 90, uma parte insignificante dos bens manufaturados
importados pelos Estados Unidos foi produzida no exterior devido aos baixos custos de mão-
de-obra. Enquanto o total de importações em 1990 representou cerca de 12 % de renda bruta
americana, as importações de países com baixos salários representavam menos de 3% e
apenas 1,5% eram manufaturados. Isso não explica porque esse país tinha de 30 a 35% dos
empregos nessa área e hoje tem apenas de 15 a 18%. Além do mais, a principal concorrência
para a manufatura americana vem de automóveis, aço e máquinas e que vêm do Japão e
Alemanha, países que têm salários até mais altos que os estadunidenses.
O Toyotismo mostra nitidamente a diferença entre a Era Industrial, que tinha o modelo
fordista, e o atual. Antigamente não havia aprimoramento da base para o topo. Os gerentes
não aprendiam com os seus subordinados, apenas lhe davam ordens. As orientações vinham
de cima e o funcionário as seguia. No modelo atual o conhecimento técnico, além de ser
imprescindível, recebe estimulo ao desenvolvimento. Aprimorando-se sempre e tornando o
processo cada vez melhor.
4. O poder está na mão das pessoas com conhecimento. Mais uma premissa de Marx que não
se concretizou é que o operário não possui e nem poderá possuir as ferramentas de produção,
portanto ele é ―alienado‖ e o capitalismo sempre o dominará. Hoje, as ferramentas são os
conhecimentos que cada trabalhador especializado possui. O conhecimento não possui mais
uma escala de valores, cada situação precisará de um tipo de know-how específico. Se o
paciente chega ao hospital com a unha encravada, de nada adianta um neurocirurgião atendê-
lo. Embora esse médico tenha estudado mais de 15 anos sua especialidade, naquele momento
seu conhecimento não tem valor algum. Quem deve fazer o trabalho é a pessoa que tem
aquele tipo de habilidade. Essas ferramentas estão acessíveis a todos. Nunca foi tão barato
obter informações e ao mesmo tempo, nenhuma época as atribuiu tanto valor.
De nada adianta uma linda sala de cirurgia se o profissional é mal pago e não possui
conhecimento suficiente a ponto de fazer a operação a contento. Hoje, as empresas dependem
muito mais dos funcionários do que eles delas. O maior valor agregado das companhias está
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na cabeça de seus colaboradores. O mau desempenho não pode mais ser atribuído a fatores
como a pobreza ou conspirações comerciais. Ele só pode vir de ignorância na aplicação de
conhecimento.
5. A Era da Informação está sendo mais do que uma mudança social. Ela é uma mudança na
condição humana. Na nossa época, quantidade de esforço não significa mais resultado. Mãos
calejadas não são mais sinônimo de trabalho honesto. Será a capacidade criativa e pensante,
que sempre nos diferenciou dos demais animais, que determinará o sucesso das pessoas na
economia mundial.
Na era industrial era preciso trabalhar em sincronia total com os outros. Na era do
conhecimento, cada um poderá encontrar o seu padrão de produtividade. Não se pode exigir
que um trabalhador da era do conhecimento tenha suas melhores idéias das 9 às 18 horas. O
segredo não é trabalhar muitas horas por dia, mas saber se o que estamos fazendo agrega
valor para nós e para a empresa. Em inglês há uma expressão ótima para isso:” work smart‖.
No Brasil, a era industrial e a da informação coexistem - e isso representa grandes desafios
gerenciais.
Volvismo
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modelo em que fossem tratados como ―partes de uma máquina‖, como acontecia no modelo
Taylorista.
O modelo Volvo da época não dava atenção ao fator humano somente dentro de suas plantas.
Ele também se preocupava em criar uma boa relação extramuros com a sociedade, através de
investimentos sociais da empresa, tais como a construção de escolas e igrejas, o que resultou
não só uma boa imagem da empresa aos olhos da sociedade, como também um maior espaço
político da empresa entre cidadãos e Estado.
Referência bibliográfica:
VIEIRA, Marcelo Milano Falcão…et al. Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2012
O primeiro caminho trilhado pelas companhias foi, portanto, investir nos processos para
garantir os resultados. Mas, na conta do capital intelectual, os valores realmente produtivos - as
pessoas - ficaram em segundo plano. Ainda hoje, grande parte das empresas tem um perfil que
dá pouca importância à gestão dos seres humanos.
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Aqueles que viram as pessoas como diferencial competitivo fizeram do RH a área
integradora das estruturas internas e externas da empresa e tornaram-se exceções,
destacando-se no noticiário. Eles sabem que a chave do sucesso é pensar globalmente e agir
localmente.
Existe uma tendência cada vez mais acentuada de adoção das tecnologias de
informação e comunicação não apenas pelas escolas, mas por empresas de diversas áreas,
sobretudo com a disseminação dos aparelhos digitais no cotidiano contemporâneo.
A Teoria Estruturalista surgiu por volta da década de 50, como um desdobramento dos
autores voltados para a Teoria da Burocracia que tentaram conciliar as teses propostas pela
Teoria Clássica e pela Teoria das Relações Humanas. Os autores estruturalistas procuram
inter-relacionar as organizações com o seu ambiente externo, que é a sociedade maior, ou
seja, a sociedade de organizações, caracterizada pela interdependência entre as empresas.
De acordo com Chiavenato (2003), esta teoria caracteriza-se por sua múltipla
abordagem, englobando em sua análise a organização formal e informal, recompensas
materiais e sociais e entre outros, reconhecem os estruturalistas os conflitos organizacionais,
ditos como inevitáveis. Por fim, os estruturalistas fazem uma análise comparativa entre as
organizações, propondo tipologias, como, a de Etzione (1980), na qual ele se baseia no
conceito de obediência, e a de Blau e Scott (1970), que se baseia no conceito de
beneficiário principal.
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pela outra e vice-versa. A Teoria Estruturalista pretende ser uma síntese delas,
inspirando-se na abordagem de Max Weber.
A necessidade de visualizar "a organização como uma unidade social
complexa na qual interagem grupos sociais" que compartilham alguns dos
objetivos da organização (como a viabilidade econômica da organização), mas
podem se opor a outros (como a maneira de distribuir os lucros). Seu maior
diálogo foi com a Teoria das Relações Humanas.
Novo conceito de estrutura. O conceito de estrutura é antigo. Heráclito, nos
primórdios da história da Filosofia, concebia o "logos" como uma unidade
estrutural que domina o fluxo ininterrupto do dever e o torna inteligível. É a
estrutura que permite reconhecer o mesmo rio, embora suas águas jamais
sejam as mesmas devido à contínua mudança das coisas. Estrutura é o
conjunto formal de dois ou mais elementos e que permanece inalterado seja na
mudança, seja na diversidade de conteúdos, isto é, a estrutura mantém-se
mesmo com a alteração de um dos seus elementos ou relações. A mesma
estrutura pode ser apontada em diferentes áreas, e a compreensão das
estruturas fundamentais, em alguns campos de atividade, permite o
reconhecimento das mesmas estruturas em outros campos. O estruturalismo
está voltado para o todo e com o relacionamento das partes na constituição do
todo. A totalidade, a interdependência das partes e o fato de o todo ser maior
do que a soma das partes são as características do estruturalismo.
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Segundo o conceito popular, a burocracia é entendida como uma organização onde o
papelório se multiplica e se avoluma, impedindo soluções rápidas. Todavia, a
burocracia apresenta consequências imprevistas, chamadas de disfunções.
Características da burocracia:
Caráter racional e divisão do trabalho Cada membro tem sua tarefa própria
Rotinas e procedimentos padronizados O funcionário não faz o que quer e sim o que a
burocracia impõe
Vantagens da Burocracia
Disfunções da Burocracia
Internalização das regras e apego aos Não ter flexibilidade para nada .
regulamentos
Excesso de formalismo e de papelório Tudo tem que ser por escrito e formal, criando
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arquivos gigantescos com o passar do tempo.
Resistência a mudanças Sempre fiz assim e deu certo por que mudar?
Exibição de sinais de autoridade Tem que ficar claro e escrito quem tem
autonomia e ao alcance de todos.
1- Reengenharia
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2ª Fase: Planejamento: devem-se garantir os meios (tempo, pessoas e
orçamento(recursos)), estruturar as equipes de trabalho e distribuir tarefas;
Esta abordagem da reengenharia teve de fato um impacto limitado na gestão, visto que foi
pontualmente relacionada com processos de downsizing, ou seja, com processos de
reestruturação interna que passam por redução do número de colaboradores nas
organizações. No entanto, os princípios preconizados por esta abordagem à gestão estão
ainda presentes em muitas das metodologias de melhoria da qualidade e de gerenciamento de
processos de negócios.
2- Downsizing
Redução de custos;
Rapidez na tomada de decisão;
Resposta mais rápida às ações do concorrente;
Comunicação menos distorcida e mais rápida;
Manutenção da orientação para a ação com menos análise e paralisia;
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Promoção das sinergias dentro da empresa;
Elevação da moral na gerência geral;
Criação do foco nas necessidades do cliente, e não nos procedimentos
internos;
Aumento da produtividade dos gerentes.
Planejamento;
Definição de metas;
Elaboração de princípios básicos;
Coleta de fatos;
Identificação de oportunidades;
Planejamento de melhorias;
Execução.
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Origens da Teoria Comportamental
a) A oposição ferrenha e definitiva da Teoria das Relações Humanas com ênfase nas
pessoas.
b) A teoria comportamental representa um desdobramento da teoria das relações
humanas.
c) A Teoria Comportamental critica a Teoria Clássica.
Reconhecimento Salário
É neste último patamar da pirâmide que Maslow considera que a pessoa tem que ser
coerente com aquilo que é na realidade "... temos de ser tudo o que somos capazes de ser,
desenvolver os nossos potenciais".
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Teoria X e Y
Administração;
Contabilidade;
Economia;
Sociologia;
Antropologia;
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que compunham o êxito ou não de várias organizações, procurando compreender e explicar o
modo como as empresas funcionavam em diferentes condições.
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FONTES DE PESQUISA:
chiavenato.com.br
portaldoadministrador.com.br
BIBLIOGRAFIA:
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 3ª Edição. São Paulo:
Atlas, 2002.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 4 ª Edição. São Paulo: Atlas,
1995.
Books, 1994.
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