Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sumário
1. Conceito de organização.
4. As Funções da Empresa.
8. Responabilidade Social.
1- CONCEITO DE ORGANIZAÇÃO
Organizações são instituições sociais, cuja ação desenvolvida por seus membros é dirigida por objetivos,
sendo projetadas como sistemas de atividades e autoridade, deliberadamente estruturados e coordenados,
atuando de forma interativa com o ambiente que as cerca.
Organização é um conjunto de pessoas que atuam juntas em uma criteriosa divisão de trabalho para alcançar
um propósito comum. As organizações são um sistema cooperativo racional. As pessoas se dispõem a
cooperar entre si de maneira racional e intencional para alcançar objetivos e proporcionar resultados que
individualmente não teriam nenhuma condição de realizar.
As organizações são sistemas formados, administrados, projetados e operados por pessoas para atingir
determinado conjunto de objetivos.
As organizações constituem a alavanca do desenvolvimento econômico e social. Vivemos em uma
sociedade organizacional na qual as organizações são as principais realizadoras e impulsionadoras da
inovação e progresso. São elas que produzem bens e serviços. O grau de desenvolvimento de uma nação e a
qualidade de vida de seu povo depende fundamentalmente da qualidade e superioridade de suas
organizações.
1. As organizações perseguem metas e objetivos que somente podem ser alcançados de modo mais
eficiente e eficaz pela ação conjunta de indivíduos. Elas são instrumentos vitais para a sociedade,
onde suas realizações nos campos da indústria, educação, saúde, entretenimento, resultam em
enormes aumentos d padrão de vida da sociedade.
2. As organizações criam o ambiente em que a maioria das pessoas passa a vida, e nesse sentido, tem
uma grande influência sobre o comportamento humano.
3. As organizações funcionam como sistemas abertos, ou seja, em continua interação com seu ambiente
externo e com o qual faz trocas e intercâmbios. A complexidade organizacional deve ser explicada por uma
visão sistêmica e holística.
As organizações não são estáticas e inertes, e não são simplesmente prédios ou conjunto de salas e
maquinários. As organizações são organismos vivos e inteligentes que se ajustam e se adaptam continua e
incessantemente ao contexto ambiental em que vivem. Todavia, não são as organizações que são
inteligentes, mas as pessoas que nelas trabalham e cooperam.
Uma organização é uma coleção de pessoas trabalhando juntas em uma divisão de trabalho para alcançar um
propósito comum. Essa integração de esforços conjugados e coordenados que permite a construção de
edifícios, produção de automóveis, prestação de serviços, atendimento hospitalar, comercialização de bens e
serviços, etc., além de um infinito número de produtos e atividades especializadas. As organizações
constituem a invenção mais complexa e sofisticada do ser humano.
Dentro dessa colocação, a gestão de pessoas se faz necessárias em toda organização hoje. As unidades de
RH funcionam como consultores internos, gerando e oferecendo recursos e condições para um efetivo
gerenciamento do talento, conhecimento e do capital humano por meio dos gerentes que trabalham como
gestores de pessoas.
As organizações necessitam de recursos para funcionar (ciclos: importam recursos - insumos, energia ou
informação – processam tais recursos e exportam recursos – produtos, serviços ou informação).
Elas são formadas por prédios, instalações, equipamentos, tecnologias, sistemas, processos de trabalho,
recursos como capital e matérias-primas, etc. Todas essas coisas constituem a infra-estrutura das
organizações. A essência das organizações está nas pessoas. As pessoas são a alma das organizações, aquilo
que lhes dá vida e vigor.
As organizações são formadas por uma integração de recursos:
As empresas, como sistemas abertos, justificam seu comportamento e a ação organizacional pelos objetivos
que estabelecem, em consonância com a missão que determinam.
O Negócio da Organização
O primeiro passo é a definição do negócio da organização. Três questões são essenciais:
A tendência natural é que a resposta fique restrita ao produto ou serviço da organização. Na verdade, essa é
uma abordagem míope e imediatista. As organizações estão ampliando seu foco no negócio com conceitos
estratégicos e ampliados.
O desenho organizacional precisa ser compatível com o negócio da organização.
Missão Organizacional
Para compreender o desenho organizacional torna-se necessário antes conhecer o seu papel na organização,
isto é, é importante conhecer a missão, visão, os objetivos organizacionais e os fatores críticos para o
sucesso. No fundo, o desenho organizacional é um instrumento para cumprir a missão e alcançar os
objetivos estratégicos da organização.
A missão não deve ser restrita apenas aos produtos, serviços ou processos da organização. A missão
representa a razão da existência de uma organização.
A missão deve traduzir a filosofia da organização, seus valores e as crenças centrais que representam os
princípios básicos da organização e que balizam sua conduta ética, sua responsabilidade social e suas
respostas às necessidades do ambiente.
É a missão que agrega identidade à organização.
A missão precisa ser cultivada pelos dirigentes e deve ser difundida intensamente entre todos os membros
para que haja conscientização e comprometimento pessoa em relação ao seu alcance.
Visão Organizacional
A visão representa a imagem que a organização tem a respeito de si mesma e do seu futuro. A visão está
geralmente mais voltada para aquilo que a organização pretende ser do que para aquilo que ela realmente é.
As características básicas da visão:
A falta de uma visão dos negócios é profundamente prejudicial, pois desorienta a organização e seus
membros quanto às suas prioridades em um ambiente altamente mutável e fortemente competitivo.
“Visão sem ação não passa de um sonho. Ação sem visão é só um passatempo. Visão com ação pode mudar
o mundo”. Joel Arthur Barker.
Objetivos Globais
Um objetivo é um estado futuro desejado que se tenta tornar realidade. Na prática, os objetivos são
resultados específicos que se pretende alcançar dentro de um certo período de tempo.
Os objetivos da organização nem sempre são congruentes com os objetivos individuais que trabalham na
organização. Porém é importante que a organização defina uma estratégia em que ambas as partes ganhem,
onde o alcance de um objetivo organizacional proporcione benefícios às pessoas para que elas também
alcancem seus próprios objetivos.
4- AS FUNÇÕES DA EMPRESA
A maioria das empresas está estruturada por áreas funcionais, dentre as quais se destacam: a função
produção, a financeira, a mercadológica (marketing) e a recursos humanos.
Função Produção:
O subsistema de produção fornece as saídas de produtos e/ou serviços, estando aí agrupadas as atividades de
transformação básica. Este subsistema é constituído pelas unidades organizacionais encarregadas de suprir a
empresa com os recursos necessários para que a produção mantenha um fluxo contínuo. Decide-se então:
-Onde produzir;
-Quais os equipamentos e instalações necessários
-Qual a quantidade e o tipo de matéria-prima e mão-de-obra utilizados
-Discriminação dos métodos e das etapas de produção
-Coordenação e operação do processo produtivo para a obtenção da eficiência máxima e da qualidade total
-Desenvolvimento tecnológico e pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e processos.
A função produção existem em todas as empresas independentes de produzirem produtos ou serviços.
A maioria das empresas possui uma diretoria de produção ligada à presidência para facilitar e tornar mais
rápido o processo decisório.
Função Financeira:
Essa função tem como objetivo a obtenção de recursos financeiros para manter o negócio em operação,
usando da melhor forma o capital obtido. As principais áreas de decisão financeira são: investimentos,
distribuição de lucros e financiamento.
-Investimento: consiste na alocação do capital aos diversos projetos que a empresa pretende desenvolver,
sem esquecer os benefícios que eles devem gerar no futuro. Essa decisão envolve riscos, pois benefícios
futuros não podem ser determinados com certeza, podem ser apenas estimados. Além de selecionar novos
investimentos, a empresa precisa administrar eficientemente os recursos financeiros existentes, alocando a
cada unidade organizacional o capital necessário para suas operações.
-Distribuição de Lucros: consiste na determinação da porcentagem dos lucros a ser distribuída entre os
sócios (ou acionistas), em forma de dinheiro ou na compra de cotas (ou ações). A decisão sobre o percentual
de lucro a ser distribuído está diretamente (e é inversamente proporcional) relacionada à necessidade de
financiamento das atividades da empresa.
-Financiamento: determinará qual a melhor forma de conseguir recursos financeiros para manter as
operações e os investimentos da empresa, ou seja, estabelecer a estrutura de capital mais adequada para a
empresa. Deve-se ser levado em conta o retorno desejado pelos sócios (acionistas) e o custo do capital
(juros).
O fator humano é o melhor recurso de que a empresa pode dispor, razão pela qual deveria ser o mais bem
administrado.
A função recursos humanos visa promover oportunidades que maximizem a contribuição individual,
proporcionando condições de trabalho favoráveis ao desenvolvimento profissional e estimulando confiança,
respeito e compreensão recíproca entre empregado e empregador.
-Elaboração de planos de carreira, com base em estudos de cargos e salários, que estimulem a colaboração e
a participação dos funcionários.
RELAÇÕES DE RECIPROCIDADE
Entre os parceiros e a organização existe uma forte relação de reciprocidade: a organização espera que os
parceiros tragam contribuições e concede-lhes incentivos e recompensas para incentiva-los a aumentar suas
Contrato psicológico
Essas expectativas mútuas entre pessoas e organizações geram as condições para a definição do contrato
psicológico. Embora nem sempre haja um acordo formal ou algo claramente dito e acordado, o contrato
psicológico é um entendimento tácito entre individuo e organização, no sentido de que uma vasta gama de
direitos, privilégios e obrigações consagrados pelo uso serão respeitados e observados pelas partes
envolvidas.
A interação entre ambas as partes depende de como as expectativas mútuas estão sendo alcançadas e
satisfeitas. O contrato psicológico funciona como uma norma de reciprocidade entre as partes envolvidas.
O AMBIENTE EXTERNO
Tudo o que vimos até aqui faz parte do ambiente interno das organizações, ou ambiente organizacional.
Porém iremos tratar o ambiente externo das organizações: tudo o que ocorre fora da organização, mas que a
influencia de maneira constante e poderosa.
Para se compreender a dinâmica organizacional é preciso entender o contexto em que as organizações
vivem e proliferam. O meio ambiente ou contexto ambiental representa todas as forças externas que
influenciam as organizações e o seu comportamento.
O ambiente é algo vasto, imenso, complexo, mutável e desafiador, e trás incertezas à organização. O
ambiente não é somente composto por outras organizações, mas também de um complexo de forças e
Mapeamento do Ambiente
O ambiente é extremamente vasto e complexo, logo as organizações precisam sondar, explorar e discernir o
ambiente para reduzir as incertezas. Para isso, é necessário mapear o espaço ambiental.
Entretanto, o mapeamento ambiental apresenta quatro dificuldades:
- Seleção ambiental: é impossível conhecer todas as variáveis ambientais de uma organização de uma
só vez. Logo, é necessário selecionar seu ambiente, ou seja, escolher apenas aquelas partes que
dizem respeito à atuação ou ao objetivo da organização.
- Percepção do ambiente: é subjetiva e depende das expectativas, experiências, problemas,
convicções e motivações de cada organização. O mesmo ambiente pode ser percebido de maneira
distinta por duas organizações. A percepção ambiental envolve um conjunto de informações
selecionadas e estruturadas em razão da experiência, das necessidades e das intenções da
organização em uma certa situação.
- Consonância e dissonância: existe consonância quando as pressuposições da organização a respeito
do ambiente são confirmadas. Caso isso não ocorra, a ação organizacional será incoerente em relação
ao ambiente, devendo a organização procurar estabelecer o equilíbrio perdido, modificando suas
crenças anteriores ou buscando novas informações no ambiente.
- Limites ou fronteiras: são linhas imaginárias que definem o que é a organização e o que é o
ambiente. É difícil delimitar organização e ambiente, pois eles não são facilmente separáveis. A ação
organizacional influencia o ambiente por meio de seus produtos/serviços, e é influenciada por eles na
medida em que esses produtos e/ou serviços são determinados em virtude das necessidades e gostos
desses consumidores. Aspectos legais e fiscais também delimitam fronteiras geográficas de atuação
organizacional.
Dinâmica Ambiental
A dinâmica ambiental tenta mostras um pouco mais do comportamento ambiental. O ambiente não é uma
massa homogênea e estável, mas um campo dinâmico em que atuam inúmeras forças com naturezas,
dimensões, sentidos e direções diferentes, mudando a cada momento e fazendo com que a organização reaja
ou aja para adaptar-se a elas.
Há influências positivas e negativas ou restritivas, que facilitam ou dificultas as operações da organização,
tais como;
- Restrições: são limitações que reduzem o grau de liberdade da empresa.
- Coações: são imposições do ambiente às quais a organizações não podem deixar de atender.
- Contingências: são eventos prováveis que afetam muito a organizações.
- Problemas: são eventos correntes.
- Oportunidade: são situações favoráveis à organização.
O ambiente específico ou ambiente tarefa pode ser analisado segundo o grau de diversidade ou grau de
estabilidade que apresenta.
Segundo o grau de diversidade:
O conceito de sistema aberto adapta-se a todas as coisas vivas que mantêm relações com o meio ambiente.
Um sistema é um conjunto de elementos ou subsistemas, dinamicamente inter-relacionados, desenvolvendo
uma atividade ou funções para atingir um ou mais objetivo/propósitos.
Um sistema funciona com um todo organizado logicamente, o que demonstra o aspecto da totalidade que
possui.
As organizações funcionam como sistemas abertos, já que elas estão em um processo contínuo e incessante
de trocas e intercâmbio com o ambiente. As organizações são vistas como sistemas dentro de sistemas.
Todo sistema apresenta:
- Entradas (inputs): são constituídas por recursos humanos, financeiros e materiais necessários ao
funcionamento do sistema.
- Operações ou processamentos: representa a etapa de transformação dos recursos em produtos ou
serviços, por meio da tecnologia e do conhecimento.
- Saídas (outputs): compreendem as mercadorias, serviços e realizações que contribuirão para alcançar
os objetivos ou propósitos do sistema.
- Retroação (feedback): é o mecanismo responsável pela promoção do equilíbrio e da estabilidade do
sistema, possibilitando a homeostasia (equilíbrio dinâmico do sistema).
- Subsistemas: são as partes do sistema em que se desenvolvem as atividades interdependentes e
interatuantes. Nas organizações, essas partes são especializadas e interligadas por uma rede de
comunicação.
As organizações são sistemas abertos que se relacionam com o ambiente externo: elas retiram daí insumos,
que, uma vez processados, são devolvidos ao ambiente na forma de produtos e/ou serviços.
Etimologicamente “ética” (origem grega “ethos”) e “moral” (origem do latim “morale”) são palavras
sinônimas. O Dicionário Aurélio traz a seguinte definição para o termo: “Ética é o estudo dos juízos de
apreciação referentes à conduta humana susceptível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal,
seja relativamente à determinada sociedade, seja de modo absoluto”.
Ética é o conjunto de princípios morais ou valores que definem o que é certo ou errado para uma pessoa ou
grupo ou organização.
A questão ética é fundamental no mundo coorporativo porque a partir dela pode-se julgar a correção moral
de uma decisão. A preocupação com certos padrões éticos de comportamento não é nova. Entretanto, até
pouco tempo esta era uma cobrança que se limitava apenas à esfera individual, ou seja, ao empresário, e não
se aplicava à organização.
Ética coorporativa refere-se a como a companhia incorpora valores essenciais, como honestidade, confiança,
respeito e justiça, às suas políticas, práticas e processos decisórios em todos os níveis da organização.
A ética nas organizações constitui um elemento catalisador de ações socialmente responsáveis da
organização por meio de seus parceiros e dirigentes. Sem serem éticas as organizações não podem ser
competitivas, já que ética e competitividade são inseparáveis. A utilização de práticas éticas não está
necessariamente ligada à lucratividade, mas é inevitável o conflito entre práticas éticas e a ênfase no lucro.
O importante é que a utilização de práticas éticas nos negócios melhora a saúde organizacional em
quatro aspectos:
- Na produtividade: quando a administração enfatiza a ética em suas ações diante de seus parceiros, os
funcionários são afetados direta e positivamente. Quando uma organização assegura a saúde e o
bem-estar dos funcionários, tal ação se reveste na melhora da produtividade.
- Na prática administrativa ética: afetando positivamente os parceiros externos, como fornecedores e
clientes. Uma imagem pública positiva pode atrair consumidores que visualizam a imagem da
organização como favorável ou desejável.
- Na uniformização dos critérios, sobretudo de tomada de decisão na instituição, o estabelecimento de
parâmetros para solução de conflitos, a integração entre funcionários e o estímulo ao
comprometimento.
- Minimização da regulamentação pelas agencias governamentais: quando as organizações são
confiáveis quanto à ação ética, a sociedade deixa de pressionar por um reforço nas exigências legais
Código de ética
O código de ética é um instrumento de realização dos princípios, visão e missão das empresas. Orienta as
ações dos empregados e deixa clara a postura social da empresa em relação ao público com o qual se
relaciona.
Para definir sua ética e sua forma de atuar, cada empresa precisa saber o que deseja e espera de cada um dos
seus empregados. Desta forma, cada código de ética é único e formado por um conjunto de políticas e
práticas específicas que abrangem os campos mais vulneráveis e criam parâmetros de comportamento para
tornar claras as responsabilidades.
Muitas organizações têm o seu código de ética para orientar e guiar o comportamento de seus parceiros.
Duas coisas devem acontecer para que o código de ética encoraje as decisões e comportamento éticos das
pessoas.
1. As companhias devem comunicar o seu código de ética a todos os seus parceiros, isto é, às pessoas
dentro e fora da organização.
2. As companhias devem cobrar continuamente comportamento ético de seus parceiros seja por meio
do respeito aos seus valores básicos, seja por meio de práticas específicas de negócios.
Dentre vários tópicos abordados num código de ética, predominam alguns relativos às leis do país, conflitos
de interesse, proteção ao patrimônio da instituição, transparência nas comunicações internas e com os
STAKEHOLDERS, denúncia, prática de suborno e também encontramos freqüentemente tópicos relativos às
relações com os empregados, passando por contratação, desenvolvimento profissional, lealdade, respeito
entre chefes e subordinados, saúde e segurança, propriedade da informação, assédio profissional e sexual,
alcoolismo e uso de drogas, entre outros.
As organizações bem-sucedidas definem seus valores e estão continuamente preocupadas em treinar seu
pessoal para que este possa tomar decisões éticas. Os principais objetivos do treinamento em ética
organizacional são:
- Desenvolver a atenção das pessoas quanto à ética: ajudar as pessoas a reconhecer quais os assuntos
que são éticos.
- Alcançar credibilidade com as pessoas: em vez de ensinar conceitos, muitas organizações criam
situações do mundo real par ensinar comportamentos.
- Ensinar às pessoas um modelo ético de tomada de decisão: um modelo simples que ajude as pessoas
8- RESPONSABILIDADE SOCIAL
“Os lucros econômicos investidos sabiamente podem produzir benefícios sociais não apenas para poucos,
mas para todos.” Kofi Annan/2002
A citação de Kofi Annan ilustra a posição das organizações atuais a respeito da responsabilidade social.
Apesar de muito atual, a preocupação com esse tema pode ser observada já nas primeiras empresas na Idade
Moderna. Em alguns momentos ao longo da história exigia-se que as empresas e os indivíduos mais ricos
ajudassem e zelassem pelos menos afortunados. Entretanto, o caráter dessas atitudes era paternalista e a
filantropia empresarial era uma exceção. O auxílio à comunidade ocorria no âmbito dos proprietários e não
como uma política corporativa.
Idade Média
Marcos históricos Início da formação do comércio.
Valores sociais O comércio é considerado algo sujo.
preponderantes
Definição sintética de A empresa não tem direitos, tem apenas deveres para com a Igreja.
Responsabilidade Social
Idade Moderna
Marcos históricos Reforma Protestante.
Valores sociais O enriquecimento passa a ser algo legítimo. Presença marcante do
preponderantes Estado.
Definição sintética de Não há responsabilidade social. O enriquecimento dá legitimidade a
Responsabilidade Social qualquer ação empresarial.
Idade Contemporânea até a Globalização da Economia
Marcos históricos Teses liberalizantes de Adam Smith.
Valores sociais O indivíduo é o cerne das atividades econômicas, mas deve zelar pelas
preponderantes pessoas menos favorecidas.
Definição sintética de A responsabilidade social das empresas é enriquecer seus proprietários,
Responsabilidade Social desde que estejam perante a lei. De maneira paternalista, os empresários
devem, individualmente, auxiliar os menos afortunados.
Fonte: Estratégia Empresarial e Responsabilidade Social Corporativa – Um Estudo Correlacional – Dissertação de
Mestrado - Edson Ricardo Barbero - 2003 – Universidade de São Paulo
O surgimento do terceiro setor fez com que as empresas se envolvessem na resolução de problemas sociais
decorrentes da falta de ação dos Estados, e, com a globalização, essas ações também ganharam âmbito
mundial.
Neste contexto, a Responsabilidade Social passou a ser um processo que envolve diversos segmentos da
sociedade e no qual todos têm responsabilidade pelo bem estar coletivo.
A responsabilidade social significa o grau de obrigações que uma organização assume por meio de ações
que protejam e melhorem o bem-estar da sociedade à medida que procura atingir seus próprios interesses.
A definição de responsabilidade social elaborada pelo Conselho Empresarial Mundial para o
Desenvolvimento Sustentável é a seguinte:
“Responsabilidade social corporativa é o comprometimento permanente dos empresários de adotar o
comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento econômico simultaneamente à qualidade
de vida de seus empregados e de seus familiares, da comunidade local e da sociedade como um todo”.
características de três diferentes tipos de empresa: uma voltada para o negócio, outra para a satisfação dos
grupos de interesse (stakeholders) ou para a organização social e a empresa-cidadã:
Balanço Social
Para mostrar o que faz por seus profissionais, dependentes, colaboradores e comunidade, uma instituição