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História

27/02
O que é uma organização?
- Conjunto de pessoas organizadas, estruturadas em prol de um bem comum (objetivo)

Composta por:
Meios humanos
Meios não humanos técnicos

Conceito de organização
Uma organização é composta por meios humanos e meios não humanos (tecnologia).
O ser humano interage continuamente com outros seres seus semelhantes. Todo o ser
humano é limitado e por isso sente necessidade de cooperar com os outros no sentido
de ultrapassar esses mesmos limites. O homem para sobreviver não poderia obter
todos os recursos de que necessita, ou seja, os alimentos, o vestuário, obter uma casa,
um carro, entre outros. Por isso, as pessoas agem continuamente e conjuntamente
com o intuito de atingirem os seus objetivos, e é em todo este contexto que surge a
importância das organizações. De entre as várias definições de organização temos
vários autores de relevância tais como: Chiavenato, Peter Drucrer, Bernard, Smith,
entre outros autores que dizem que a organização é um sistema de atividades
conscientemente coordenadas e estruturadas de duas ou mais pessoas, e o objetivo
destas pessoas é o estarem dispostas a contribuírem para uma boa ação conjunta, em
segundo lugar estas pessoas pretendem atingir objetivos comuns e um fator
extremamente importante é serem capazes de comunicarem bem entre si, ou seja,
uma organização significa a ativação de uma estrutura onde existem pessoas
comprometidas em atividades dependentes que têm objetivos comuns. As
organizações todas elas são constituídas por recursos humanos e por recursos não
humanos. Os recursos não humanos podem denominar-se como recursos físicos,
recursos materiais, recurso financeiros, recursos tecnológicos, entre outros. As
organizações sendo elas de estrutura mais simples ou de estruturas mais complexas,
todas elas funcionam com o intuito comum, ou seja, o seu sucesso no mercado. Todas
as organizações pretendem atingir a eficácia e a eficiência organizacional sendo que
todos os colaboradores que constituem essa organização de um espreto formal estão
ligados ou associados a objetivos comuns. As organizações são extremamente
diversificadas quer em tamanho, estrutura e objetivos, porem podemos destacar dois
grandes grupos de organizações, por um lado as organizações lucrativas a que
normalmente se dão o nome de organizações e por outro lado as não lucrativa de que
são exemplo as igrejas, o exército, associações, os serviços públicos entre outros. Ou
seja, a sociedade moderna é essencialmente constituída por organizações e estas por
sua vez influenciam a vida dos indivíduos. As organizações nem sempre foram vistas da
mesma forma, houve ao longo dos séculos mudanças significativas ao nível do
funcionamento interno das organizações que também das interações e relações dos
fluxos de sinergias vindas do exterior. Primeiramente no século 19 as organizações
tinham em vista o seu funcionamento interno, ou seja, a sua coordenação interna feita
ao milímetro, as tarefas eram rotineiras, ou seja, o individuo articulava-se
perfeitamente com a máquina que operava. Meados do seculo 20 o conceito de
organização passou de um conceito mecanizado ou de sistema fechado para dar
origem a um conceito orgânico de estrutura aberta onde os vários fluxos quer internos
quer externos, se moldavam entre si e criavam relações mutuas de recetividade, onde
a principal preocupação das organizações passou do primeiro objetivo fulcral que era
obtenção de lucro para o primeiro objetivo fulcral que era a satisfação e as
necessidades dos seus clientes, dos seu colaboradores, e o lucro viria por si só em
segundo lugar associado ao máximo consumo por parte dos consumidores. A
organização deve ser considerada e analisada do ponto de vista da eficácia e da
eficiência. A organização define os seus objetivos e tenta articulá-los com o desejo e as
necessidades daqueles que nela trabalham. As pessoas têm de ser eficientes para que
a organização funcione e para que elas próprias se autorrealizem. As organizações hoje
evoluíram ao ponto de que é tão importante o seu sucesso, a sua coordenação e
estruturação dos meios humanos aos meios não humanos, tecnologia, e visam a
satisfação e a motivação dos seus colaboradores no seu local de trabalho. Hoje as
organizações prezam o bem-estar do individuo, o bem-estar do colaborador, o seu
equilíbrio quer ao nível pessoal quer ao nível profissional, as organizações hoje querem
indivíduos emocionalmente estáveis, equilibrados. Só o individuo que esteja articulado
nesta equação casa – família – organização, poderá atingir a eficiência organizacional,
visto que a eficácia visa apenas o atingir dos resultados propostos pela organização em
nome da administração.

Eficácia versus Eficiência organizacional


Eficácia organizacional é um conceito que é medido pela obtenção dos resultados
obtidos. Do ponto de vista económico a eficácia da organização refere-se à sua
capacidade de produzir bem ou serviços no sentido de satisfazer as necessidades
sociais, ou seja, o alcance dos objetivos visados entra na esfera da eficácia porque esta
preocupa-se com o sucesso dos seus objetivos e por isso mesmo esta mais preocupada
com os aspetos externos da organização. Já o conceito de eficiência organizacional visa
sempre a relação entre os recursos e o produto final obtido, ou seja, não lhe interessa
somente os resultados, mas também pelo esforço despendido para a concretização
dos objetivos. A eficiência preocupa-se com a melhor maneira de realizar o
desempenho, preocupa-se com os meios através dos quais as situações se devem
resolver. Através desta análise podemos verificar que a eficácia e eficiência podem não
andar de mãos dadas. Uma organização pode ser eficaz, mas pode não ser eficiente, e
vice-versa.
Em suma a eficiência dá enfase aos meios, preocupa-se na feitura correta das
situações preocupa-se em resolver problemas, em salvaguardar recursos, em cumprir
tarefas e as obrigações, em treinar os colaboradores, já a eficácia dá enfase aos
resultados na obtenção de fazer as coisas corretas no atingir dos objetivos em otimizar
a utilização dos recursos na obtenção dos resultados no proporcionar aos
colaboradores essa obtenção de resultados, nessa tal dita eficácia ou seja no atingir o
objetivo proposto.

Exemplo:
10 carros para vender: vendeu os 10 foi eficaz, atingiu os resultados obtidos
Vendeu 12 foi eficiente porque otimizou os meios que tinha

Sala B257
02/03
Tema: Organização e os seus diferentes níveis (GUI)
Aula 06/03
Gestor, gestão, planeamento, papel do gestor

Gestão é o processo de se conseguir obter resultados bens ou serviços com o esforço


de todos os colaboradores envolvidos nas organizações. Cabe ao administrador falar
em prol da organização, ou seja, é este o emissor quer da missão, da visão, e também
os objetivos organizacionais. No fundo o gestor é o porta-voz maior da organização. A
gestão tem as suas funções e são elas o planeamento, a organização, a direção, e o
controlo. Ou seja, cabe a gestão planificar, definir um planeamento estratégico,
organizar o papel que cada colaborador tem face a função que ocupa. A gestão tem o
papel de direcionar as tomadas de decisões que pretende com o intuito de atingir os
resultados previstos. Cada gestão tem as suas metodologias próprias, toma as suas
decisões também elas muito peculiares face à missão, à visão e à estratégia da
organização. O planeamento é um processo que visa determinar antecipadamente o
que deve ser feito e como fazê-lo. A organização deve estabelecer relações formais
entre as pessoas e também entre estas e os recursos com o intuito de atingir os
objetivos propostos. Quanto à direção esta visa determinar decisões afetar ou
influenciar o comportamento dos outros e a direção deve levar a uma motivação, a
uma boa liderança e também a uma comunicação eficaz, sendo que existem vários
tipos de liderança e que cada tipo de liderança deverá estar atuado ao funcionamento
da organização, ou seja, à situação em si. O controlo é um processo de comparação do
atual desempenho da organização com regras e com normas previamente
estabelecidas apontando as eventuais ações corretivas. Para se ser um bom gestor há
que ter aptidões e competências necessárias, tais como: dotar a eficiência e dotar a
eficácias. As aptidões dos gestores são de várias ordens e a primeira delas são as
aptidões conceptuais, ou seja, o ver a organização como um todo. Ter a capacidade de
conjugar várias funções da organização e ver como se complementem umas as outras
e perspetivar a relação da organização com o ambiente. Uma das partes da
organização poderá afetar a outra parte da organização, ou seja, o gestor tem de ter
essa consciência. Outra competência do gestor este deve ser dotado de aptidões
técnicas e estas aptidões são a capacidade para usar conhecimentos métodos ou
técnicas especificas no seu trabalho concreto. Outra aptidão ou competência do gestor
são as aptidões dos recursos e das relações humanas, ou seja, é a capacidade de
compreender motivar e obter adesão das outras pessoas. Uma capacidade de
comunicar, trabalhar e entender as outras pessoas, nomeadamente as suas atitudes e
os seus comportamentos numa determinada altura na organização, ou seja, num
determinado espaço temporal o gestor deve ter a competência ou capacidade de
conhecer e compreender cada individuo que trabalha na sua organização. A forma de
comunicar também ela tem de ser diferente de individuo para individuo. Cada
colaborador é dotado de características individuais especificas que o distinguem dos
outros indivíduos e essa características individuais podem ser visualizadas através das
habilidades e capacidades de cada um de nós, da perceção diferenciada de cada um de
nos, da personalidade diferenciada de cada um de nos, da própria criatividade
inovação mudança capacidade de investimento e desenvolvimento de cada um de nos
que faz com que mediante uma determinada situação, ada individuo manifeste um
comportamento e uma atitude também ela diferenciada dos outros. O papel do gestor
não é fácil visto ter um conhecimento muito claro de cada um de nós. A personalidade
dos indivíduos moldasse e é moldada através de duas forças por um lado
os fatores genéticos (a nossa essência, génese) também designados por fatores
sociodemográficos) e por outro lado por outra força que são as influências que os
indivíduos têm e mantem derivado as relações interpessoais e intrapessoais dos
indivíduos nas organizações.
Nota: A personalidade molda-se desde que nascemos até morrermos, através de duas
grandes forças: fatores genéticos (génese ou fatores sociodemográficos), depois
através de vivencias com outros, experiências acumuladas ao longo da vida.
Relações intergrupais: com outros grupos relações.
Relações intragrupais: dentro do próprio grupo. ESQUEMA
Para se ser um bom gestor há que ter determinadas características tais como o sentido
ou o poder de decisão, quase há ao minuto, o gestor é um estratega, o gestor deve ser
responsável, honesto, saber comunicar, saber ouvir, ou seja ser dotado de uma escuta
ativa, ser proativo e antecipar o mercado ou seja a capacidade de antever as mutações
do mercado.
Nem sempre a gestão exerceu um papel pacifico ao longo dos anos e dos seculos o
papel gestor teve de sofrer evoluções obvias de forma a se articular e se ajustar à
competitividade e alargamento do mercado. O papel do gestor no seculo 19 era um
papel extremamente rígido, extremamente formal com o passar dos seculos e com a
evolução da própria conceção organizacional o gestor passou da sua forma rígida e
quase redutora ao colaborador para uma forma mais técnico crática mais flexível e
aberta e a uma maior delegação de poderes na hierarquia das organizações, não
descurando o seu lado formal visto que um gestor é que tem o poder constitucional
fornal e todas as aptidões anteriormente descritas: planeamento organização direção
e controlo.
Estas teorias que se fora desenvolvendo ao longo dos seculos foram estudadas na área
da gestão através do uso ao recurso da metáfora, como forma explicativa de
evidenciar de uma forma mais clara os pontos fortes e os pontos fracos de cada uma
das teorias, podendo então dizer-se que não existe nenhuma teoria 100% perfeita nem
mesmo aquelas que se centrão na atualidade, todas elas têm pontos fortes ou
vantagens e todas elas têm pontos fracos ou desvantagens.
O uso ao recurso da metáfora conforma explicativa do conceito de organização desde
o século 19 até há atualidade exerce uma função explicativa, uma função pedagógica,
uma função moral, ou seja, tem a função de realçar os aspetos positivos e negativos de
algo ou alguém exerce ainda um papel explicativo retorico e de estimulação
intelectual. As metáforas transmitem uma visão enviesada das organizações e da sua
gestão. Todas as teorias das organizações são metáforas. Então não há uma só que
transmita uma visão perfeita da organização e da sua gestão. Algumas metáforas mais
usadas para compreender as organizações e para a gerir foram em primeiro lugar as
organizações vistas como máquinas ou como uma máquina. Outra metáfora a
organização como um organismo. Outra metáfora a organização como um sistema
socia aberto. Outra forma a organização como sistema político, outra forma de ver
organizações como metáforas, organizações como prisão psíquica. Organização como
cérebro e na atualidade como são vistas hoje as organizações, organizações como
culturas, visão mais atual de explicar e compreender as organizações.

- Características gerais da metáfora organização como máquina:


Esta metáfora corresponde ao que se designa como a teoria clássica das organizações.
Tem um formato organizacional mecânico regido por objetivos de racionalidade
eficiência e de clareza, visa um conjunto de departamentos dentro da unidade de
comando, ou seja, de um homem, de um chefe, visa a organização como um sistema
fechado sobre si próprio, ignora o efeito do ambiente e este tipo de organizações soa
mais propícios a ruir, falir.

- Vantagens e desvantagens da metáfora máquina:


Organização fragmentada.
Barreiras internas.
Existe uma fixação de objetivos e os colaboradores têm de se esforçar por cumpri-los.
Organizações dotadas de muita racionalidade onde existe o princípio máximo da
eficiência e da clareza.
Estas organizações detalham a tal ponto as tarefas para que não haja dúvidas sobre o
que cada um deve fazer.
São organizações muito compartimentadas e hierarquizadas.
São organizações onde existe muito planeamento, organização e controlo.
São organizações com fraca inovação e onde não há margem para a criatividade.

- Característica deste modelo máquina:


As regras são muito detalhadas.
Existe um alto grau de rotina.
Operações pré-programadas.
Hierarquias rígidas.
Existem nestas organizações manuais de procedimentos.
O trabalho é muito repetitivo.
Exemplo deste tipo de organizações ou serviços são fábricas, bancos e alguns serviços.
As pessoas são tratadas como peças de uma máquina.
Este tipo de organização também designado por organizações extremamente
burocráticas é moldado peça forma mecanicista de pensar, ou seja, podem ser muito
eficientes, mas a sua rigidez adapta-se com muita dificuldade as mudanças.
Este tipo de modelo adapta-se melhor quando as tarefas são precisas, quando o meio
envolvente é estável, quando se pretende produzir o mesmo produto, quando a
precisão é mais importante do que tudo o resto e quando as pessoas que trabalham na
organização se comportam como o esperado.
Este modelo é limitado quando se pretende criar formas organizacionais que
dificilmente se adaptam as mudanças do meio envolvente quando se pretende
transformar as organizações em burocracias sem sentido e se, razão de existir e
quando se pretende levar, inverter a cadeira normal dos meios e dos fins.
Por último quando se pretende provocar efeitos desumanos sobretudo nos escalões
mais baixos da hierarquia.

Trabalho de casa: METAFORA ORGANICA, CARACTERISTICAS GERAIS


(CONTRÁRIO DESTA)

Aula 09/02
Apresentação

Aula 13/03
Metáfora Orgânica

A metáfora orgânica, também designada como metáfora de organismo vivo,


perspetiva as organizações como um sistema aberto, contrariamente à metáfora
mecânica, que perspetiva as organizações como um sistema fechado.
Na metáfora orgânica, está ideia de sistema contempla um conjunto de partes
interrelacionadas e interdependentes, colocadas de modo a produzirem um todo
unificado numa determinada envolvente.
Estas organizações são vistas como um sistema, um sistema que contempla
informação, processos de transformação e processos de produção. Os sistemas obtêm
matéria-prima vinda do exterior, energia vinda do exterior, informação, recursos
humanos e são estes recursos humanos que através dos processos de transformação
concebem o produto final sob os quais os consumidores vão usufruir.
Este sistema orgânico é menos formal que a metáfora mecânica, menos redutor ao
homem, ou seja, as organizações que são estruturadas desta forma mantêm relações
de sinergia com o exterior, onde existem influências múltiplas entre a organização e o
meio envolvente, onde o primeiro objetivo é satisfazer as necessidades e as
expectativas dos consumidores. O lucro vem como consequência a esta primeira
premissa, já na metáfora mecânica como objetivo prioritário contempla o lucro em
primeira mão.

- Vantagens e desvantagens desta metáfora orgânica:


Esta metáfora orgânica postula relações do tipo determinista ou de imperativo
ambiental, visto que este tipo de organizações está muito ligado, muito associada, ao
ambiente.
Estes tipos de organizações são dotados de uma unidade funcional, ou seja, pode não
destacar o papel que os conflitos de poder e as estratégias desenvolvidas pelos atores
sociais desempenham na dinâmica organizacional, ou seja, nesta metáfora orgânica é
ignorada a questão do poder dentro das organizações.
Reconhece que o trabalhador tem necessidades que ultrapassam os da mera
sobrevivência, ao contrário da metáfora mecânica.
Considera importante a influência do meio ambiente na organização, tal como se de
um organismo biológico se tratasse este tipo de organizações tem uma forte
adaptação ao meio, ignora as questões do poder, questões de interesses e de conflitos
nas organizações.
Esta metáfora tem como desvantagem mais evidente o facto de estar muito
dependente da envolvente externa, o que poderá trazer vários inconvenientes, se as
mutações forem muito grandes nessa mesma envolvente. Ex: O 11 de Setembro.

Metáfora Política
Esta metáfora foi concebida como a organização sendo um sistema político, a
sociedade é vista como uma competição entre grupos com o objetivos e perspetivas
opostas. Os homens são a sociedade e a sociedade é uma extensão do homem e está
visão pode ser vista ao nível dos valores, ao nível das atitudes e esta metáfora defende
uma atitude positiva em relação às questões relacionadas com a mudança.
Esta metáfora reconhece a liberdade como forma de autonomia, mudança, ação e
crescimento qualitativo das organizações.
Esta visão não tem necessariamente de ser vista e entendida de uma forma negativa
nas organizações, mas pelo contrário, tentar entender o poder nas organizações em
determinado momento, analisá-lo, explicá-lo e contextualizá-lo.

- Vantagens e desvantagens da metáfora política:


Esta metáfora permite politizar a compreensão do comportamento humano na
organização pelo facto da tensão existente entre os interesses da organização e os de
cada indivíduo, ou seja, de cada ator organizacional possuir uma base positiva,
motivacional e estrutural.
Esta metáfora reconhece os direitos de cidadania e de obediência no interior de uma
organização, as pessoas são tentadas a ver atividade política em tudo e motivações
escondidas em todos os atos dos outros.
Estas organizações visam perceber onde estão os pontos ou focos de poder nas
organizações em determinado momento, tentar conciliá-los em prol de um objetivo
principal, que é a organização.
Nesta metáfora existe a possibilidade de sobrevalorizar o poder e a importância dos
indivíduos e de desvalorizar as determinantes dinâmicas do sistema para indicar o que
é político e a forma como a atividade política ocorre.
Ex: chefe é empregado: Temos uma reunião com chefes e colegas, mediante esta
metáfora, sem a estudar, dizemos que a chefia tem uma visão melhor da organização
do que nos, por serem hierarquicamente acima de nós, terão mais poder político. Mas
está metáfora diz que não, que por ele estar hierarquicamente acima de mim, não
significa que ele seja melhor que eu, mesmo que eu esteja hierarquicamente abaixo. A
chefia não tem essa visão, em determinado assunto, reunião, eu posso ter uma
informação, um conhecimento, muito maior do que o chefe sobre aquele assunto e
sobre o que se passa no meu departamento, do que a minha chefia. Ao falar já reunião
sobre coisas que o chefe não tem conhecimento, eu politicamente estou neste
momento acima da minha chefia, ou seja, estou a exercer poder à minha chefia. Em
determinados outros momentos será o meu chefe com o poder, se der uma instrução
ou assim. Mas em determinados assuntos em que estou mais à vontade de um
assunto, ou eu que exerço poder sobre ele.
Permite observar em determinados momentos, quem tem o poder.
Esta metáfora política está concebida para que em determinados momentos muito
específicos ela consiga prever quem exerce o poder num momento exato numa
organização.

Metáfora como cérebro


Esta metáfora como cérebro foi concebida por Herbert Simon em 1940 e 1950.
Foram estudos concebidos por este autor e outros vários autores que conceberam as
organizações como cérebros humanos com a capacidade e flexibilidade de invenção do
cérebro humano.
Segundo esta metáfora as organizações são verdadeiros sistemas de informação que
conseguem aprender e são capazes de se auto organizar como o cérebro humano.

- Vantagens e desvantagens desta metáfora cérebro:


Esta metáfora fornece sugestões significativas com o intuito, no sentido, de
incrementar a racionalidade organizacional, ou seja, os cérebros são pensantes e a
razão deve imperar, o que contribui para uma melhor eficácia sem introduzir
elementos do tipo ideológico.
Esta metáfora leva a uma mudança de personalidade que aprende a aprender e a auto
organizar se, leva a uma alteração de atitudes e da própria cultura organizacional.
Quanto mais auto-organizadas forem as organizações, mais terão de usar as decisões
não programadas, maior vai ser risco à tomada de decisões.
Esta metáfora ainda hoje é utilizada visto que as organizações têm constantemente de
se auto planearem, auto programarem, auto organizarem se, têm que constantemente
inovar, adaptar-se às mutações constantes de um mercado tão competitivo e alargado,
serem proativas, anteciparem se ao mercado, terem uma visão explícita e firme da
realidade, saberem antever e preparar o futuro.
As organizações são então seres pensantes, autorreguladas e extremamente
dinâmicas, dotadas de racionalidade e de raciocínio. Razão mais raciocínio.

Trabalho de casa: pesquisa sobre organizações aprendentes ou organizações


pensantes ou organizações em aprendizagem constante (para segunda-feira).

Aula 16/06
Tema: Eficiência versus Eficácia (grupo martita)

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