Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A comunicação................................................................................................................ 3
Elementos da comunicação.........................................................................................4
Tipos de comunicação................................................................................................. 5
A importância dos movimentos corporais na comunicação interpessoal....................6
A importância da roupa e dos adornos no processo de comunicação e interação......7
A importância do tempo, do espaço e da distância na comunicação interpessoal......7
A importância da comunicação para-linguística na comunicação interpessoal...........8
A importância da comunicação cara a cara.................................................................8
Funções da comunicação.............................................................................................9
Fidelidade da comunicação......................................................................................... 9
Comunicação positiva................................................................................................10
Barreiras à comunicação................................................................................................10
Barreiras da comunicação..........................................................................................11
Fatores que influenciam o comportamento comunicativo............................................12
Autoconceito e autoestima............................................................................................13
Relação de autoconceito e autoestima com o desempenho nas tarefas...................13
As primeiras impressões................................................................................................14
Fatores que contribuem para formar as 1ªimpressões.............................................14
Comportamentos nas relações interpessoais................................................................15
Comunicação interpessoal.............................................................................................15
Perceção.................................................................................................................... 15
Processos de construção da perceção do sujeito......................................................15
Modelo de estratégias de negociação interpessoal...................................................16
Estilos pessoais de comunicação...................................................................................16
Estilo comunicacional Passivo....................................................................................16
Estilo comunicacional manipulador...........................................................................17
Estilo comunicacional agressivo.................................................................................18
Estilo comunicacional assertivo.................................................................................18
Resumo......................................................................................................................18
Modelos de Comunicação............................................................................................. 19
Modelo PAPI.............................................................................................................. 19
Modelo SARA.............................................................................................................20
Modelo VIP................................................................................................................ 21
Modelo Norton..........................................................................................................22
Cultura Organizacional...................................................................................................24
Caracteristicas Comuns da Cultura............................................................................24
Modelo organizacional de três níveis de Edgar Schein..............................................25
Modelo Hofstede.......................................................................................................26
Socialização....................................................................................................................27
Os mentores e a socialização.....................................................................................28
Diferenças individuais e o comportamento no trabalho...............................................29
Enquadramento ASA..................................................................................................29
Variáveis individuais.................................................................................................. 29
Teoria da distribuição................................................................................................30
Modelo das 5 dimensões da personalidade...............................................................30
Formação do “Eu” em função da interação social.........................................................31
Caracteristicas que vão desenvolver o nosso “Eu”....................................................31
Fatores que determinam os diferentes tipos de relações interpessoais.......................31
Contexto de vida........................................................................................................31
Papel desempenhado....................................................................................................32
Conteúdo da relação..................................................................................................32
Interlocutor................................................................................................................32
A importância de estudar o comportamento organizacional........................................32
Comportamento organizacional....................................................................................33
Práticas ou forças externas da administração, em contexto organizacional.............33
Processo organizacionais (estrutura e conceção)......................................................34
Abordagem para se atingirem objetivos....................................................................35
A comunicação
Elementos da comunicação
Tipos de comunicação
A forma como vestimos comunica algo aos outros, não só através das cores
alegres, garridas ou escuras, mas através dos tecidos e do corte utilizado. O
profissional deve sentir-se á vontade, mas a forma como se veste não deve contribuir
um elemento de distração e perturbador no processo comunicacional.
Podemos dizer então que a roupa e os adornos podem dar-nos alguns traços de
personalidade do individuo com que comunicamos, ou seja, se o individuo vestir cores
garridas e cortes mais modernos e assimétricos poderão dar-nos uma ideia de que a
pessoa é mais tecno-prática, menos conservadora, que estamos diante uma pessoa
criativa que está predisposta á inovação, á proatividade e ao invés disso, na situação
oposta pessoas com cortes mais conservadores, cores mais escuras poderão então dar-
nos a ideia de serem pessoas menos capacitadas para a inovação e criatividade.
No entanto, estas conclusões poderão ser precipitadas e dar-nos informações
erradas, pelo que é manifestamente necessário a comunicação verbalizada contendo
temáticas apropriadas com o intuito de verificar se existem incongruências entre os
adornos/vestuário e a própria personalidade desse mesmo individuo. Sem haver
comunicação verbalizada podemos categorizar esse mesmo individuo de formas
diferentes mediante apenas pelos adornos e pelo vestuário, criando assim umas
primeiras impressões que poderão nada ter a ver com o individuo que temos á nossa
frente.
Funções da comunicação
Fidelidade da comunicação
Na comunicação, se deseja que esta seja a mais fiel possível. O ruído e a fidelidade
são as duas faces da mesma moeda. Se houver ruído reduz a fidelidade; se reduz o
ruído aumenta a fidelidade.
Há quatro fatores inseridos na fonte, que determinam a fidelidade da
comunicação:
Habilidades de comunicação: existem cinco habilidades verbais: a escrita e a
palavra (codificadoras), a leitura e a audição (decodificadoras), e o raciocínio que
engloba ambas funções. Nossa habilidade afeta diretamente na análise dos nossos
objetivos e como codificá-los de uma forma simples e clara para que sejam
entendidos.
Atitudes: afetam os meios pelos quais a fonte se comunica, sendo estas de três
formas:
a atitude para consigo – é o complexo de variáveis que se reúnem para formar a
personalidade do indivíduo. Ex: insegurança, alto estima;
a atitude para com o assunto – é a crença e/ou opinião de um determinado assunto.
Ex: os professores involuntariamente deixam transparecer suas tendências em um
assunto qualquer;
a atitude para com o recebedor – é um julgamento favorável ou não do emissor em
relação ao recebedor.
Nível de conhecimento: é o quanto a fonte domina um assunto. Obs.: mesmo a
fonte dominando o assunto, pode haver erro na comunicação pelo excesso de
termos técnicos na transmissão da mensagem.
Sistema sociocultural: é a classe social juntamente com o significado que cada
cultura dá aos hábitos e as crenças de cada indivíduo.
Comunicação positiva
Barreiras da comunicação
Existem 4 fatores que agem quer sobre o emissor quer sobre o recetor,
influenciando o seu comportamento comunicativo, quer os objetivos da comunicação,
quer da própria mensagem.
São eles: a habilidade na comunicação, as atitudes, o nível de conhecimento e o
sistema sociocultural.
Estes fatores são condicionantes de uma comunicação percetível, correta e
objetiva, sendo estes interpretados e partilhados pelo recetor ou recetores.
Quem transmite uma mensagem tem de ser hábil e ardiloso na forma como a
expressa para que desta forma consiga haver uma retroação e um feedback adequado
à mensagem transmitida, fazendo com que desta forma a mensagem consiga fluir de
uma forma adequada.
As atitudes do emissor também são elas importantes para a boa recetividade da
mensagem. As atitudes devem estar em consonância com a mensagem que o emissor
envia, ou seja, estas não deverão ser despropositadas ou desadequadas à mensagem
transmitida e, obviamente, quando é dado o feedback por parte do recetor, essas
mesmas atitudes devem ser ajustadas à mensagem em questão.
Quanto ao nível de conhecimento, o emissor que vai enviar uma mensagem aos
recetores, deve ter a consciência do nível de conhecimento do recetor em relação ao
tema que é transmitido, deve ter em atenção à linguagem, tendo esta que ser
adequada e deve ainda ter consciência do nível sociocultural dos indivíduos que vão
receber essa mesma mensagem.
Em suma podemos dizer que para haver uma comunicação fidedigna, estes 4
fatores têm que estar alinhados entre o emissor e os recetores.
Autoconceito e autoestima
As primeiras impressões
Nós categorizamos as pessoas à primeira vista, o que faz com que formemos as
primeiras impressões de alguém. Através de vários índices, estes podem ser índices
físicos (se tiver um defeito físico vamos absorver isso, e é com base nessa diferença
que categorizamos a pessoa), verbais (avaliar se a pessoa verbaliza bem, se é culta, se
sabe aprofundar os conteúdos), não verbais (postura, expressões usadas, fora de
gesticular) ou comportamentais (a forma de conhecer a pessoa a partir do
comportamento, ou seja, como é que ela age perante uma situação). Estes devem
orientar o sujeito para saber definir o seu lugar e o lugar dos outros na sociedade.
São muito importantes no meio organizacional porque o gestor é quem deve
conseguir avaliar todos estes pontos para gerir pessoas e situações.
Nas organizações é muito importante a formação das primeiras impressões, uma
vez que é através desse primeiro impacto que vamos estabelecer uma forma de
relacionamento, mas também porque é em função desse primeiro impacto que as
pessoas são distribuídas e agrupadas (em equipas de trabalho p.e.), quando
categorizamos alguém, fazemo-lo com base em poucas informações, o que faz com
que existam disfunções da categorização que se observam na forma como a
categorização simplifica o que conhecemos dela e a forma como ela se comporta e
assim regular o nosso comportamento relacional, assim categorizar uma pessoa é
desprezar algumas características que podem não ser mencionada nessa
categorização, o que pode criar ruturas no relacionamento. Mas também permite que
com a experiência direta ou indireta possamos interagir com os outros sem grandes
hesitações.
Comunicação interpessoal
Perceção
Por norma, as pessoas que utilizam um estilo passivo têm tendência para se
sentirem bloqueadas ou paralisadas perante um determinado problema ou uma
determinada situação. Não sabem respeitar os seus próprios direitos nem são capazes
de fazer manifestações, apenas indiretamente.
Tem também medo de importunar os outros e de tomar decisões por terem medo
de dececionar as outras pessoas. Adotam sempre uma postura de submissão, tem
dificuldades em tomar decisões e denota ansiedade e insegurança
Temos aqui sintomas comuns de pessoas com determinados problemas em
enfrentar os outros e são pessoa que normalmente adotam tiques específicos, como
por exemplo roer as unhas, bater com os dedos nas mesas.
Estas pessoas acabam por perder o respeito por si próprias, desenvolverem
rancores e ressentimentos, quando comunicam com as outras pessoas. Este estilo
comunicacional designa muitas vezes os indivíduos que mediante um problema
respondem não quero dramatizar.
Geralmente este comportamento vem de uma educação e de uma desvalorização
pessoal das suas capacidades, ou seja, no seio familiar estes tipos de pessoas devem
ter passado por situações onde geralmente as suas capacidades e seu processo
comunicacional foi muitas vezes desvalorizado e posto em causa. Como consequência,
a adoção deste estilo pode levar a exploração e diminuição do individuo pelos outros.
Tem como intuito dominar e desvalorizar as outras pessoas quando este tipo de
abordagem é utilizado são visíveis sinais de menosprezo, frieza e de intolerância e
quando se vem numa posição de subordinação tendem a revoltar se contra os que lhes
é dito tomando atitudes de ser do contra ou seja discordando constantemente com
aquilo que os outros expressam e dizem.
Geralmente o tipo de pessoas com este tipo de atitudes são pessoas que falam
alto, interrompem os outros no meio do seu discurso e falam sem noção do tempo que
estão a tomar, são pessoas com atitudes e comportamentos altivos. São indivíduos que
não sabem respeitar os sentimentos dos outros.
Este tipo de pessoas quando confrontadas relativamente a estas atitudes
geralmente inventam desculpas, como por exemplo, neste mundo é preciso o homem
impor-se, recusando- se a assumir o Estilo adotado.
Esta agressividade pode ter origem no medo, desejo de vingança ou em
frustrações acumuladas. Como consequências este estilo tem dificuldade em
estabelecer relações humanas íntimas e de confiança.
Resumo
Modelos de Comunicação
Modelo PAPI
Modelo SARA
Modelo Norton
O modelo com 9 dimensões proposto por Norton tem como principal vantagem
conter dimensões que de certa forma, refletem conteúdos dos modelos anteriormente
expostos.
Algumas investigações relacionais esta dimensão à imagem do comunicador, os
estilos com o impacto dos subordinados nos superiores, a satisfação do cliente, o
desempenho dos vendedores e o desempenho dos gestores. A caracterização das nove
dimensões baseia-se em protótipos.
Dominador/Submisso
O lado dominador deste estilo caracteriza-se pelos indivíduos gostarem de ter
controlo sobre as interações sociais, por tentarem dar ordens e orientar os outros, por
falarem frequentemente e gostarem de ser o centro das atenções. Como
comportamento de domínio costumam utilizar o volume de voz, as interrupções, o
contacto visual prolongado e realizam poucas pausas.
No lado oposto, o submisso procura manter-se calados, evita ao máximo ser o
centro das atenções e cumpre todas as ordens.
Dramático/Reservado
Os dramáticos recorrem ao exagero, contam histórias e recorrem às metáforas e
ao comportamento não verbal para expor enfaticamente as suas mensagens. Podem
denotar caracteristicas do estilo social/emotivo.
Os reservados são mais calados e modestos, e aceitam conceder menor saliência
às suas mensagens. Correspondem, em certa medida, aos reflexivos-pensadores do
modelo SARA, assim como ao modelo estilo passivo.
Controverso/Aflitivo
As pessoas com estilo controverso, ou contendor, gostam de argumentar
enfaticamente e de modo competitivo, são confrontacionais e provocadoras, gostam
frequentemente de “ser do contro”. Podem adotar uma orientação assertiva ou
agressiva.
As aflitivas tendem a ser mais agradáveis e corteses, são pacíficas e gostam de
relações harmoniosas. Denotam uma orientação semelhante ao estilo
aflitivo/relacional e ao orientado para as pessoas.
Animados/ inexpressivos
As pessoas com estilo animado utilizam as mãos, os braços, os olhos, as
expressões faciais, a postura corporal e os movimentos para comunicar, chamar a
atenção dos seus interlocutores e concitar-lhes entusiasmo. Tendem a comunicar de
modo exuberante e vivaz. São tendencionalmente assertivos. Apresentam
semelhanças com as pessoas detentoras do estilo social/emotivo.
Os inexpressivos tendem a ser reservados, lentos e pouco expressivos (algo similar
ao que ocorre com os refletivos-pensadores apresentado no modelo SARA).
Descontraído/frenético
Os comunicadores descontraídos revelam pouca excitação, denotam um
autocontrolo permanente e nunca se agitam, mesmo sob pressão.
Os frenéticos, ao contrário, tendem a ficar tensos, perdem o autocontrolo, ficam
rapidamente excitados e comportam-se freneticamente. Numa apresentação em
publico, movimentam-se, gesticulam, entusiasmam-se, adotam um ritmo discursivo
acentuado. Podem adotar um estilo agressivo.
Atenciosos/distraído
Os indivíduos com estilo atencioso ouvem cuidadosamente os outros, transmitem
sinais não-verbais aos seus interlocutores para manter contacto empático com eles,
denotam expressão facial e postura atenciosas.
Os distraídos são fracos ouvintes e não denotam interesse pelo que os seus
interlocutores dizem.
Impressionador/insignificantes
O estilo impressionador é característico de indivíduos que apresentam uma
postura marcante e deixam nos sues interlocutores uma imagem forte. Podem
destacar-se pelo modo como vestem, falam, gesticulam ou se penteiam- ou pelas
testes controversas que advogam.
Os insignificantes são discretos e incontroversos, e vestem de modo conservador.
Aberto/ fechado
Os comunicadores abertos expressam-se livremente, são francos e expansivos,
expressam facilmente emoções e sentimentos, gostam de conversar. Correspondem,
parcialmente ao estilo social/emotivo antes mencionado.
Os indivíduos com estilo fechado são reservados, evitam exprimir opiniões, ficam
entregues a si próprios. Denotam semelhanças com estilo refletivo/pensador acima
aludido.
Amigável/hostil
O estilo amigável caracteriza um individuo sorridente, feliz, afável, geralmente
pouco competitivo e confrontacional, com quem é agradável comunicar. Assemelha-se
ao estilo orientado para as pessoas (modelo PAPI). No extremo oposto, encontra-se o
estilo abertamente agressivo, competitivo e hostil.
Cultura Organizacional
Modelo Hofstede
Socialização
Os mentores e a socialização
Define-se mentor como alguém de referência que por usar determinados métodos
e técnicas fazem com que determinadas pessoas gostem da forma com que estes
indivíduos trabalhem pois acham neles pessoas como exemplo a seguir.
Nas organizações os gestores dizem que pelo menos já tiveram um mentor nas
suas vidas. Os mentores nas organizações são extremamente importantes porque
promovem treino / formação aos seus seguidores, promovem laços de amizade/
afetividade, tem a capacidade de promoverem patrocínios para a organização,
promovem modelos aos outros indivíduos e também promovem a fixação dos
indivíduos nas organizações.
Segundo Kram, o mentor nas organizações tem duas funções gerais: Carreira, que
incluem os tais ditos patrocínios, promovem exposição da organização, promovem
visibilidade, promovem formação e promovem também a produção de tarefas
extremamente desafiadoras. Psicológica, os mentores promovem então modelos,
aceitação, confirmação, aconselhamento e amizade.
Nesta ligação entre o mentor e os restos dos trabalhadores existem fases:
1º Iniciação, começo da relação entre o mentor e o colaborador.
2º Cultivação, ou seja, visa o cultivar a relação entre o mentor e os seus
colaboradores, onde se dá a expansão dos benefícios ao nível da carreira e ao nível de
fatores psicológicos;
3º Separação, onde existe uma mudança significativa entre o mentor e os
colaboradores e essa mudança dá-se ao nível estrutural
4º Redefinição, ou seja, a relação entre o mentor e o colaborador termina ou
assume caracteristicas diferentes. Quando o colaborador se sente à vontade para
conseguir desempenhar as suas funções na melhor forma possível, ou seja, quando já
aprendeu tudo ou quase tudo, com essa pessoa de referência (mentor).
Os mentores trazem benefícios para as organizações, na medida que tem a
capacidade de motivar os colaboradores, de manter a coesão entre os colaboradores,
fortalecer os valores nucleares entre a organização e os colaboradores e tem a
capacidade então de fixar os colaboradores.
A organização tornar-se-á mais forte, tendo então estes indivíduos como
referências e a relação que se estabelece entre os mentores e os colaboradores são
extremamente importantes para ambos.
Os mentores trabalham a construir a confiança e a fazê-la sentir-se nas
organizações. Os mentores fazem parte da cultura organizacional e como a
organização não vive isolada os sistemas de valores da sociedade devem ser estudados
e analisados em contexto organizacional porque influenciam as organizações e são
influenciados por estas organizações., sendo assim, as organizações operam
eficazmente quando todos os seus trabalhadores compartilham valores. Os valores
podem ser conscientes, podem ser desejos afetivos ou necessidades das pessoas que
guiam o comportamento e os valores refletem as ideias da sociedade sobre o que é
certo ou errado e os valores são passados de geração em geração.
Cada ser é único, com diferenças que o caracterizam, estas diferenças têm efeito
direto no comportamento, uma vez que, cada um se vai comportar de forma diferente
face a uma determinada situação, quer em contexto organizacional ou na vida pessoal.
Por isso, as diferenças são importantes para o estudo do comportamento
organizacional e da administração. Pois, gestores e líderes têm que conhecer muito
bem os seus colaboradores, tratando cada um de forma diferente, para comunicarem
bem e retirarem o melhor potencial de cada um.
Enquadramento ASA
Variáveis individuais
Atitudes: São os impulsos débeis, o que nos faz ter determinada atitude.
Todas elas fazem, articuladas, com que tenha determinados comportamentos no
trabalho, produtivos ou não, criativos, e também está relacionado com a performance.
Criatividade: É a habilidade para retirar do pensamento e produzir ideias úteis.
Inteligência emocional: Consiste em compreender os indivíduos, e envolve
capacidades em 5 áreas, sendo elas, a autoconsciência (cada um ter consciência de si
próprio, do seu potencial e capacidades), a gestão de emoções (manter o equilíbrio das
emoções (entre vida pessoal e organizacional), a motivação, a empatia e o controlo de
relações.
Estereótipo: A atribuição que fazemos a determinada pessoa e vamos incluí-la
numa determinada categoria;
Preconceito: Este se for de caráter negativo é sempre uma barreira para que não
me dê com a pessoa, mesmo confrontado com informação do que o estereótipo é
errado, a ideia não muda.
Teoria da distribuição
Contexto familiar, que é a base desde quando nascemos, onde tudo é apreendido;
Grupo amigos;
Contexto de trabalho;
Papel desempenhado
Comportamento organizacional
Práticas ou forças externas da administração, em contexto
organizacional
Poder dos RH – As organizações não funcionariam sem pessoas, pois são elas o
motor das organizações, então o poder do capital humano é extremamente
importante, porque são as nossa habilidades e capacidades que dinamizam as
organização e nos tornam interessantes perante as organizações, o comportamento
estuda a dinamização que existe entre o capital humana nacional e internacional e
verifica-se que a mão de obra portuguesa ainda tem pouca literacia, pelo q maior parte
dos quadros superiores eram ocupados por pessoas não nacionais.
Globalização – vivemos ainda nesse processo hoje, pois as organizações tem de
ter competências bastante elevadas para se manterem nos mercados globais, o que
faz com que tenham de ser dotadas de ferramentas, técnicas e metodologias, de
flexibilidade e meios de coesão suficientes para fazer face às outras organizações
internacionais mais solidas e seguras, o que leva a haver muitas fusões em Portugal,
aqui o comportamento organizacional observa o facto deste mundo de negócios ser
tao rápido (transações ao minuto), este processo para alem de unir as organizações
também lhes da maior preparação.
Diversidade cultural – com a mobilidade crescente atual, entre organizações e
países há uma maior diversidade de mão de obra e o gestor tem de estar consciente
disso e saber adaptar-se a essa realidade, tentando aproveitar ao máximo essa
oportunidade.
Rapidez de mudança – Está relacionada com o anterior, o mercado exige
bastantes alterações face a exigência dos consumidores e dos concorrentes é
importante saber prever essas situações para que o nosso produto seja o preferido do
consumidor, esta rapidez esta também relacionada com a rapidez de mudança
tecnológica da organização adaptando-se ao que está a ser produzido, otimizando
tempo e recursos para sermos eficientes e eficazes.
Novo contrato psicológico – Estuda 2 aspetos importantes, hoje em dia temos de
ser polivalentes, de trabalhar sob stress, fazer muitas formações, demonstrar todos os
dias que somos bons para assegurarmos o nosso lugar, assistimos ainda a trabalhos
extremamente precários, sem garantias, com contratos curtos, o que também leva os
jovens a cada vez mais optarem pela emigração. Hoje em dia selecionam-se os
candidatos pelo coeficiente emocional, ou seja, os candidatos têm de ter um perfil
psicológico que se adequo ao cargo, ao contrário de antigamente que o facto principal
era o QI, daí terem surgido novos testes para alem das entrevistas. O antigo contrato
psicológico partiu de um pacto social, onde existia laços de amizade, afetividade, uma
vida inteira a trabalhar no mesmo lugar, lugar sustentável e solido.
Praticas de Administração – Estuda a tecnologia, de que forma a tecnologia é ou
não apropriada à função exercida e à habilitação de quem a utiliza.
O comportamento organizacional visa também estudar as origens da
administração com as antigas contribuições, assim este comportamento, vai dizer que
tem de haver sempre uma administração e um planeamento e é essa evolução que se
vai estudar.
O modelo comportamental inclui 4 competência chave no indivíduo, que vai ao
encontro das capacidades e motivações do colaborador para determinar o
desempenho individual, estuda as recompensas e castigos, para ver com a organização
as utiliza para aumentar o desempenho dos colaboradores o que também pode por
vezes provocar tensões e possíveis conflitos organizacionais, já influencia interpessoal
e comportamento de grupo podem ser afetado nas organizações, incluindo o
comportamento grupal e o dinamismo e impacto dos grupos formais criados pelas
decisões administrativas, e dos grupos informais desenvolvidos ao redor dos interesses
comuns de amizade no funcionamento da organização, esses conflitos resultam das
relações entre os grupos que podem ajudarse ou competir entre si. Conflitos que são o
resultado da competição que podem ser funcionais ou disfuncionais para a
organização. O poder e política, também se estuda, a dinâmica e os efeitos do poder
na organização.
Abordagem por metas e por objetivos – É a abordagem mais velha e usada para
definir e medir a eficácia, uma vez que reflete racionalidade e realização, mas alcançar
objetivos não garante a eficácia organizacional.
Abordagem da teoria de sistemas – Define a eficácia no contexto mais largo dos
ambientes internos e externos, esta teoria enfatiza duas considerações importantes, a
habilidade de uma organização para se adaptar ao ambiente e para focalizar o ciclo de
inputs e outputs e manter estes fluxos.
Existem vários critérios de eficácia que podem refletir o ciclo de vida da
organização: a criação, o crescimento, a maturidade e o declínio, considerando
perspetivas de curto, médio e longo prazo.