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TURISMO, INFORMAÇÃO E

IMAGEM

Fonte: www.pixabay.com

Slides disponibilizados pela Docente Noémi Marujo – responsável


pela UC e Docente que leciona a UC: Belmira Antunes
MÓDULO III – TURISMO, INFORMAÇÃO E IMAGEM

1-Imagem dos lugares e dos destinos turísticos: conceitos e importância


1.1- Características da Imagem turística
1.2-Formação da imagem de um destino
2- Comunicação e imagem de um destino
2.1- Métodos para medir a imagem de um destino turístico
2.1.1-Estudos de caso
3-Informação e Turismo
3.1-Procura pela Informação Turística
3.2- Fontes de Informação em Turismo
3.3-Processo de Tomada de Decisão do Turista
4-Cinema e Turismo

Noémi Marujo
27-4-2021

Noémi Marujo
2014
1- Imagem dos Lugares e Destinos Turísticos

Lugar → a porção do espaço que marca a relação do indivíduo


com o meio, no plano do vivido, evidenciando a construção de
uma rede de significados e sentidos que o caracteriza como
uma identidade própria. Ao representar identidade, o lugar
marca as diferenças que o constituem como único.
ASSIM:

“O turismo nos lugares deve ter a responsabilidade de valorizar as


particularidades (ser ‘parecido consigo mesmo’ e não imitar os outros
lugares), capitalizando-as e mostrando às comunidades que o facto do
lugar ser próprio/único é o que o faz existir e, portanto, ser atractivo”
(CASTROGIOVANNI, 2003: 47)

Logo: Cada lugar deve ser único para dar sentido a existência do sujeito (Turista).
Mas assiste-se cada vez mais à imitação de lugares para serem consumidos
por turistas.
1- Imagem dos Lugares e
Destinos Turísticos

Paris- França Umuarama, no Paraná


Fonte: https://www.pariscityvision.com/pt/paris/lugares-marcantes-de-paris/torre-eiffel/historia- Fonte: https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/100500-9-replicas-
torre-eiffel de-monumentos-famosos-que-merecem-ser-conhecidas.htm

Slide da autoria de Belmira Antunes


1- Imagem dos Lugares e Destinos Turísticos

Turismo

Apropria-se do património cultural e natural de um lugar transformando-o em


mercadoria turística para um consumo visual

“A indústria do turismo transforma tudo o que toca em artificial, cria um mundo
fictício e mistificado de lazer, ilusório onde o espaço se transforma em cenário,
‘espectáculo’ para uma multidão indiferente [...]. Aqui o sujeito entrega-se às
manifestações desfrutando a própria alienação. Esses dois processos apontam para
o facto de que ao vender-se o espaço, produz-se a não-identidade e, com isso, o
não-lugar (CARLOS, 1996:109)

Lugar Turístico = “o território onde o turismo se realiza, e onde há a


ocorrência de interacções e inter-relações temporárias entre o anfitrião e o
turista, aos quais irão permitir um contacto directo, sem barreiras (físicas ou
simbólicas) entre eles e o reconhecimento da existência do outro, recíproca
e simultaneamente” (Fratucci, 2000)
1- Imagem dos Lugares e Destinos Turísticos
Destino Turístico: Visto como uma narrativa, como uma atracção, como
uma unidade geográfica ou como um lugar onde o turismo acontece.
“Lugar importante para onde os turistas se deslocam durante as suas viagens”
(OMT, 1995).
1-Perspectiva Geográfica: Destino é uma área com limites físicos definidos,
configurando-se um elemento integrante do sistema turístico. É um lugar que possui
recursos naturais ou construídos pelo homem, contribuindo de forma inerente para
as atraccções e atraindo turistas para ficarem temporariamente no destino.
2- Perspectiva Económica: serviços e produtos
3- Perspectiva Sociocultural: O destino turístico é apresentado como o resultado da
prática social, sendo que cada atividade acontece num lugar, e essas atividades
formam o lugar (Framke, 2002).
Nota: O destino é um processo que, a qualquer momento, se remodela através dos
olhos dos turistas que participam nesse processo.
Nota: Destino é o “palco da experiência turística” que engloba um conjunto de
produtos, serviços e experiências que serão registadas pelos consumidores de
forma memorável(Ye & Tussyadiah, 2011).
Reflexão:
• LUGAR – (Conceito do sociólogo Marc Augé)
• NÃO LUGAR

• O TURISMO PODE TORNAR UM NÃO


LUGAR NUM LUGAR? COMO
• DISCUSSÃO EM SALA

Slide da autoria de Belmira Antunes


Nota de reflexão:

A importância do olhar
O destino é PERCECIONADO.

Perceção- olhar do turistas que


participam no processo do destino
turístico.

Slide da autoria de Belmira Antunes


1- Imagem dos Lugares e Destinos Turísticos
Imagem do Destino - factor determinante para que o consumidor visite um
determinado país, região
a) Forma a base das expectativas dos turistas
b) É o que os turistas ‘veem’ e ‘sentem’ quando pensam no destino, sendo um
conceito subjetivo, (Leisen,2011; Tan & Chen, 2012).
Porquê Subjectivo? É uma combinação complexa de vários produtos, atributos,
conceitos, valores e ideias associadas entre si, (Mackay & Fesenmaier, 1997; Tan &
Chen, 2012).

Nota: Ye & Tussyadia (2011, p. 132) - “O apelo visual da imagem num cenário
turístico é definido pelo interesse que a imagem gera quando vista pelos potenciais
visitantes inspirando-os a visitar o destino, quer sejam visitantes pela primeira vez
ou visitantes de repetição”.

Baloglu & Brinberg (1997) → “A imagem diferencia os destinos turísticos uns dos
outros e é uma parte importante do processo de decisão do viajante”
1- Imagem dos Lugares e Destinos Turísticos
Crompton (1979) → “A imagem de um destino turístico é igual à soma de
todas as convicções, expectativas, ideias, sentimentos e impressões que
um indivíduo tem acerca de um lugar”

NOTA:
- A imagem do destino turístico possui uma natureza complexa e, por isso, é
estudada sob várias perspectivas e está relacionada com diversas
disciplinas: Sociologia, Psicologia, Geografia e Antropologia

-Em todos os conceitos é possível detectar a existência de três diferentes


abordagens para caracterizar a imagem de um destino:
a)Ponto de vista perceptual: Centra-se na valorização dos atributos do
destino turístico
b) Ponto de vista afectivo: Baseia-se nos sentimentos que desperta o
destino
c) Ponto de vista global: Recolhe a valorização geral que um indivíduo
pode ter sobre o lugar
1.1- Características da Imagem turística
Nota:
Na divulgação de um destino, a imagem tem que ser válida e o seu slogan
deve reflectir as decisões do planeamento PORQUÊ?

“As imagens não são fáceis de se serem elaboradas ou mudadas… é


preciso identificar os elementos verdadeiros e os falsos, bem como os
seus pontos fortes e fracos” (Kotler, 1994; 2011).

Nota:
Cada lugar tem a sua “alma” e, portanto, é necessário que os
profissionais do turismo percebam a “alma” de um destino para
trabalhar o seu diferencial na divulgação e construção da imagem
1.1- Características da Imagem turística
Imagem Projectada e Imagem Percebida
1-Imagem Projectada:
a) Reflecte a imagem que os produtores da imagem esperam que as
pessoas percebam ou experienciem no destino (Gorp & Beneker, 2007).
b) Estas imagens podem ser projectadas intencionalmente ou
involuntariamente – imagens induzidas (Fontes comerciais-Folhetos,
etc) e imagens orgânicas (Fontes de informação não comerciais-
media)

2-Imagem Percebida:
a)É um elemento chave que desempenha um papel fundamental na eleição
do destino. A imagem de um destino incide no seu potencial de atracção
que a distingue simbólicamente dos outros destinos.
b)Associa-se ao conjunto de crenças e impressões do turista sobre um
determinado destino
1.1- Características da Imagem turística
1.1- Características da Imagem turística

Gallarza, Saura e García (2002, 2012), no estudo “Destination Image:


Towards a Conceptual Framework”, apresentam um modelo conceptual
baseado em 4 perspectivas (baseado numa revisão da literatura
empreendida por diversos autores) para a imagem do destino turístico:

1- Natureza Complexa: A imagem do destino turístico é uma combinação


de ideias, impressões e valores que os indivíduos têm sobre um destino

2- Natureza Múltipla: A imagem é vista como um objecto, uma ideia geral


ou a impressão mental tida em geral pelas pessoas

3- Natureza Relativista: Combinação de imagens detidas por indivíduos e


grupos

4- Natureza Dinâmica: Imagem de um destino como um processo


relacionado com as atitudes  varia com as dimensões de tempo e
espaço. Ou seja, a imagem muda.
1.2-Formação da imagem do destino
Balouglu e Mccleary identificam dois factores distintos no
processo de formação da imagem:
1- Estudo da relação entre a imagem e o comportamento do turista: como
a satisfação e a eleição do destino
2- Estrutura e formação da imagem em si mesma

NOTA:
Para os autores a formação da imagem do destino é causada por dois
factores principais:
Factores de Estímulo: Experiência anterior, Fontes de Informação

Factores Pessoais: Características sociais (idade, educação, estado civil)


e psicológicas (valores, motivações e personalidade)
1.2-Formação da imagem do destino
Formação da Imagem Turística ocorre em 2 Níveis (Gunn 1988;
Kastenholz 2010; Marujo 2012, etc.):
1-Imagem Orgânica: Soma de toda a informação que não é divulgada pela
propaganda ou promoção de um local ou país.

Baseada em fontes de informação não comerciais: As notícias emitidas pelos


meios de comunicação relacionadas com o destino, as opiniões dos amigos e
familiares

2-Imagem Induzida: Formada pela promoção de várias organizações


envolvidas em turismo → Fundamenta-se em fontes de informação comercial:
Folhetos, guias de viagens, etc.

Fakeye e Crompton (1991) - Imagem Experimental: Finalmente, a


componente experimental é baseada na experiência pessoal de visita do destino
Nota:
A imagem induzida é controlável
É mais difícil controlar uma imagem orgânica
Nota de reflexão
• Será possível uma imagem orgânica
poder ser usada institucionalmente e
tornar-se uma imagem induzida?

• Como?

• Exemplos: ?

Slide da autoria de Belmira Antunes


E SE PENSARMOS NO:

• BOOKING: recebimento de reviews. Apenas hóspedes que realizaram o


check-in no hotel recebem um e-mail específico com um link para fazer a avaliação da sua
experiência hoteleira.

• TRIPADVISOR: compartilha as experiências dos visitantes dos


restaurantes, hotéis e atrações turísticas diversificadas.

• THEFORK: menciona o grau de satisfação ao nível da restauração.


• ….

Slide da autoria de Belmira Antunes


1.2-Formação da imagem do destino
MODELO DE FORMAÇÃO DA IMAGEM DOS DESTINOS TURÍSTICOS
,
Exercício Prático
Após a Leitura dos Slides, consulte estes links sobre a réplica de
monumentos famosos. Seguidamente faça uma reflexão escrita ( pelo menos
meia página ) sobre o facto de países replicarem monumentos famosos e a
sua ligação aos 5 sentidos do turismo (cheirar o lugar, tocar o lugar, ouvir o
lugar, ver o lugar e saborear o lugar). Ou seja, será que todos os turistas
aceitam estas simulações?

https://viagens.sapo.pt/viajar/viajar-mundo/artigos/14-monumentos-dos-quais-
existem-replicas-consegue-identificar-o-original

https://www.innfinity.in/pt/travel/replicas-of-world-famous-tourist-monuments/
https://www.losapuntesdelviajero.com/11-replicas-de-monumentos-famosos/
2- Comunicação e imagem de
marca de um destino
• MARCA
• Porquê criar marcas?:

Slide da autoria de Belmira Antunes


2- Comunicação e imagem de marca de um destino
MARCA

“Um nome, termo, símbolo ou design ou uma combinação destes


elementos, com a intenção de identificar os bens e serviços de uma
empresa e a diferenciá-los dos concorrentes” (Kotler et al 1999; 2011)

A marca é um símbolo complexo que pode transportar seis níveis de


significados: atributos, benefícios, valores, cultura, personalidade e
utilizador.

ASSIM: Uma marca forte, na prática deve existir nas mentes dos
consumidores de turismo como uma fusão de valores e benefícios
imediatamente compreendidos

Portanto: uma marca deve oferecer ao consumidor valores agregados


relevantes. Ou seja, uma posição de superioridade que o distingue da
concorrência
2- Comunicação e imagem de marca de um destino
O QUE É A MARCA

VISÍVEL FUNFUNCIONAL
EMOCIONAL
Logótipo Serviço ao
Personalidade
Consumidor
Nome Percepções
Produtos
Cor Imagem
Comunicações
Registo Confiança
Atendimento
Personalizado
2- Comunicação e imagem de marca de um destino
Tipologias para a classificação da marca
Apoiada no Consumidor
1- Funcional:
Procura satisfazer as necessidades funcionais, ou seja, aquelas que
motivam a procura de produtos para resolver problemas de consumo.
Assim procura satisfazer uma necessidade externa do consumidor
2- Simbólica:
Procura responder a uma necessidade interna, procurando satisfazer uma
necessidade relacionada com a forma de ser ou aspirações sociais do
consumidor
3- Experimental:
Traduz a necessidade do consumidor possuir produtos para satisfazer
necessidades de prazer, variedade ou estimulação intelectual
2- Comunicação e imagem de marca de um destino
As Funções da Marca
Para os Consumidores
a)A Marca é uma Garantia:
Funciona como uma garantia de origem – Assegura a boa perfomance do
destino/produto

b)A Marca Identifica e Diferencia:


Nos mercados em que os destinos/produtos são semelhantes
(características físicas), a marca permite distinguir um destino do outro
facilitando o processo de selecção e de decisão de compra do consumidor

c) A Marca Cria Pertença:


A marca pode fazer com que o consumidor crie uma relação de pertença a
esse destino
2- Comunicação e imagem de marca de um destino
Tipos de Marcas Gráficas em Destinos Turísticos
MARCAS SIMBÓLCAS – A Marca centra-se numa figura ou ícone
codificado como símbolo do lugar

MARCAS NARRATIVA – A Marca centra-se numa imagem descritiva do


lugar, ou seja, uma imagem representativa do lugar.
2- Comunicação e imagem de marca de um destino
MARCAS NACIONAL – A marca centra-se nos símbolos locais oficiais
(nacionais, municipais, regionais, etc.)

MARCAS AUTÓNOMAS- A marca centra-se numa figura abstracta ou


arbitrária e não é associável a nenhum contexto real

MARCAS NOMINAL – A marca centra-se no puro nome do destino


2- Comunicação e imagem de marca de um destino
Construindo a Marca
A-5 Fases
1- Investigação, análise e recomendações estratégicas sobre o mercado
2- Desenvolvimento da identidade da marca
3- Lançamento e introdução da marca – comunicando a visão
4- Implementação da marca
5- Monitorização, avaliação e revisão
B-Requisitos para uma marca de sucesso:
• Credível
• Compreensível
• Diferenciadora
• Conter ideias com força
• Entusiasmante para os parceiros de negócio
2- Comunicação e imagem de marca de um destino
C-Elementos e Benefícios O que deve transmitir?

6- Qual é a Essência da Marca


natureza
essencial
do destino?
Benefícios 5- Que valor tem para um
emocionais visitante repetente? Valores da Marca
Como se posiciona na mente do
turista? O que faz voltar ao
destino?
4- Que factores diferenciadores das características do Personalidade
destino ou produto são apreendidos e de que forma?
3- Que benefícios psicológicos ou Emocionais retiram os
turistas da visita deste destino ou produto?
2- Que benefícios resultam das características do destino? Racionais
1- Quais são as características tangíveis, verificáveis, objectivas e
Atributos mensuráveis do destino?
património, cultura, paisagem, natureza, sol, mar, rural, genuíno, calmo, único…
2- Comunicação e imagem de marca de um destino
A Criação de uma Marca:
Deve englobar aspectos diferentes como:

a)Nome, Símbolos e Slogans

Deve ser original para evitar confusões com outras marcas

b) Traços de imagem de marca – FACILITAR A DECISÃO DE COMPRA

Em mercados competitivos, onde diversos destinos satisfazem o mesmo


tipo de necessidades, a imagem de marca permite aos consumidores
desenvolverem os seus processos de selecção de forma mais rápida e
cómoda
Nota:
Os traços da imagem de marca não são somente construídos a partir das
mensagens publicitárias – OU SEJA – todos os elementos de comunicação,
desde as características objectivas do produto ou serviço turístico, o tipo de
distribuição, o preço e os elementos integrantes da própria marca ( símbolo
ou slogan colaboram na construção da imagem de marca)
2- Comunicação e imagem de marca de um destino
Marca Turística:
Construir uma marca turística significa institucionalizar um lugar como
destino turístico e posicioná-lo como tal na opinião pública

Atenção: Antes de consideramos os riscos particulares de uma marca


gráfica deve-se optar fundamentalmente por um determinado tipo de
marca dentro da riquissima tipologia disponível

Nota:
Optar entre um logotipo e um símbolo implica definir um determinado
perfil comunicacional do destino
2- Comunicação e imagem de marca de um destino
Processo de Selecção de Marcas

A)Notoriedade da Marca (se a marca é conhecida ou não)

Pode ser útil em determinadas situações para induzir a


experimentação ou para estimular a repetição

A notoriedade não implica o conhecimento dos benefícios de que a


marca é portadora

ASSIM: É possível considerar que alguém está consciente da


existência de uma determinada marca se sabe o seu nome e se
reconhece em que categoria de produto ela se enquadra

1- Notoriedade Espontânea:

Percentagem de pessoas do público-alvo que relacionam de forma


espontânea a marca com a categoria do destino ou serviço turístico
2- Comunicação e imagem de marca de um destino
2- Notoriedade Total:

Proporção de pessoas que declaram conhecer a marca após ela ter


sido expressamente mencionada .

A notoriedade total mede o reconhecimento da marca, ou seja, a


reacção de maior ou menor familiaridade que o consumidor
experimenta ao confrontar-se com ela numa revista ou etc.

3- Topo de Consciência da Mente:

Percentagem das pessoas que mencionam a marca em primeiro lugar


quando são questionadas a dizer quais as marcas que conhecem
numa dada categoria de produto

NOTA: Notoriedade:

A)Cria familiaridade com a marca e desenvolve a preferência dos


consumidores
B)É um critério de selecção na compra
2- Comunicação e imagem de marca de um destino
B)Conhecimento da Marca:

Corresponde a um estádio mais avançado do relacionamento do


consumidor com a marca

Resulta da assimilação de factos relativos à marca, designadamente os


seus benefícios e atributos

O conhecimento da marca implica a atribuição pelo consumidor de certas


qualidades à marca

C)Atitude Perante a Marca:

Os consumidores desenvolvem atitudes favoráveis ou desfavoráveis face


às empresas turísticas, produtos turísticos etc.

Nota:
É através da MARCA que os consumidores têm a possibilidade de testar
pessoalmente as promessas que lhe são feitas
2- Comunicação e imagem de marca de um destino
D)Imagem de Marca de um Destino Turístico

Percepção que os consumidores têm acerca de um destino

São os elementos que compõem um destino mais a política de acção


comunicativa

A imagem de marca: Começa com o próprio produto e com as suas


características mais relevantes + Aspectos extrínsecos ao produto
turístico (locais em que é comercializado, o tipo de pessoas que o
utiliza, o estilo da comunicação etc.

- Facilita os consumidores na recolha e tratamento da informação sobre o


produto turístico

- Diferencia e Posiciona

- Oferece razões de compra


2.1- Métodos para medir a imagem de um destino turístico

Imagem das Marcas

Familiaridade Até que ponto é conhecida


Estima Até que ponto é apreciada

Relevância Até que ponto é pertinente

Diferenciação Até que ponto é diferente


2.1- Métodos para medir a imagem de um destino turístico
A imagem de qualquer marca é estruturada por quatro dimensões:

➔DIFERENCIAÇÃO
Estabelece a sua razão de existência distinguindo a marca
de outras já existentes
É apresentada por diversos aspectos: Produto,
Comunicação, Preço etc.

➔RELEVÂNCIA

Mede o quanto a marca é pertinente ou tem relevância para


o inquirido
É um factor crucial para atrair e manter os consumidores
2.1- Métodos para medir a imagem de um destino turístico

➔ESTIMA
Medida de consideração que o consumidor tem pela marca

Se a marca cumpriu o que prometeu então a estima é elevada

➔FAMILIARIDADE
Se a marca conseguiu estabelecer com sucesso a sua diferenciação
relevante obtendo uma elevada estima no consumidor então o
resultado é a familiaridade

O Consumidor deve saber que a marca existe mas também deve ter um
conhecimento muito próximo daquilo que a marca representa
2.1- Métodos para medir a imagem de um destino turístico

A Relação entre os 4 Pilares

Familiaridade
Estima
} Estatura da Marca
Força Actual da Marca

Relevância
Diferenciação } Vitalidade da Marca
Potencial de Crescimento
3-Informação e Turismo
Sustentabilidade Globalização
Limitações ao crescimento Globalização do sistema turístico
= aumento da competência

Novos Turistas: Mudanças


Turismo na Sociedade de estruturais na
Valores, própria
Informação
necessidades e indústria
prioridades (Centrado no Turista)

Inovação
Turismo flexível, Tecnologias de
personalizado e Informação e Novas formas
segmentado Comunicação organizativas e de
gestão; vantagem
Forças Impulsoras competitiva
do Novo Turismo de Novos Produtos e
Alcance global boas práticas Aposta pela
(Perez et al, 2003) qualidade
3.1- A Procura pela Informação Turística

Num mercado competitivo – Caso do Turismo

- A consciência do consumidor
depende da informação que
-A selecção e escolha por um destino é disponível ao turista
e produtos de hospitalidade

A procura pela informação, por parte do turista, pode ser entendida


como a manifestação de uma necessidade de consultar várias fontes
antes de tomar uma decisão de compra.
ASSIM:
A dimensão da indústria turística, só por si, sugere a existência de
uma grande quantidade de informação que deve ser processada e
comunicada
3.1- A Procura pela Informação Turística

Exemplos de Necessidades de Informação Turística

Procura/Turistas Informação sobre destinos turísticos,


facilidades, disponibilidades, preços,
informação geográfica e sobre o clima.
Organizações de Informação sobre tendências no sector,
Marketing de dimensão e natureza de fluxos
Destinos Turísticos turísticos, políticas e planos de
desenvolvimento.
Intermediários Informação sobre tendências no
mercado turístico, destinos turísticos,
facilidades, disponibilidades, preços,
pacotes turísticos, concorrentes.
Oferta de Informação sobre empresas, turistas,
Transportes intermediários, concorrentes.
3.1- A Procura pela Informação Turística

Dimensões Estratégicas de Procura de Informação

1- Dimensão Espacial: Relacionada com a localização dos


lugares em que se efectua a procura de informação (interior
ou exterior ao consumidor)

2- Dimensão Temporal: Momento da procura de informação


em relação com a compra (Pré-compra e compra futura)

3- Dimensão Operacional: Papel que a informação


desempenha na decisão do consumidor (informação
necessária mas não suficiente e informação decisiva)

Comentário: O modelo está centrado nos lugares em que


residem os consumidores e não nos próprios destinos
turísticos
3.2- As Fontes de Informação em Turismo
Os viajantes podem ter acesso à informação que provém directamente de
várias fontes. Podem também recorrer aos fornecedores de turismo. Mas
muitos decidem consultar os intermediários do turismo
Canais de distribuição no turismo (O`Connor , 2007)
Agentes de viagens: Agem como
conselheiros para os clientes e como um
serviço de busca e reserva  Facilitam a
procura por produtos adequados e utilizam o
seu conhecimento e a sua experiência para
encontrar a melhor experiência de viagem.
Os operadores turísticos: Conjugam os
diferentes componentes de uma viagem e
comercializam-na como um produto turístico
único.
As organizações de turismo: Distribuem
informação e brochuras para os
fornecedores de turismo da sua região

NOTA: A função básica dos intermediários consiste em facilitar o processo de


compra  o intercâmbio de informações é a chave desta função
3.2- As Fontes de Informação em Turismo

As Velhas e as Novas Fontes de Informação

Primeira Etapa – “Antes da Viagem” Segunda Etapa – “Durante a Viagem”


Comunicação Interpessoal Comunicação Interpessoal
• Face a Face • Postos de informação turística
• Telefone • Organismos regionais de turismo
• E-mail
• Grupos de discussão
Meios de Comunicação Meios de Comunicação
• Jornais • Livros
• Revistas • Mapas
• Rádio • Brochuras
• Brochuras • Panfletos
• Televisão Meios de Comunicação Interactivos
• Panfletos •Quiosques de informação turística
Meios de Comunicação Interactivos •World Wide Web.
• World Wide Web •APPs
• etc. •…

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