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Desenvolvimento
do Turismo
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Programa
• Os Destinos Turísticos
– Definições e conceitos
– Modelos de gestão e desenvolvimento de destinos turísticos
– A competitividade dos destinos turísticos
– Modelos de competitividade
– As organizações de gestão de destinos (DMO)
– O ciclo de vida dos destinos turísticos
– Planeamento e ordenamento do território
• O Processo de Desenvolvimento Sustentável do Turismo
– Conceitos, objetivos e benefícios do turismo sustentável
– Agenda 21 para a indústria de viagens e turismo
– A capacidade de carga dos destinos
– Impactes económicos, socioculturais e ambientais do turismo
– O código de ética no turismo
– O sistema ambiental e a responsabilidade social
– Caixa de ferramentas do sistema europeu de indicadores de turismo para destinos sustentáveis
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Destinos turísticos
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Key players in the global tourism industry
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DESTINOS TURÍSTICOS
Bornhorst et al. (2009) definem destino turístico como: “A geographical region, political jurisdiction, or major
attraction, which seeks to provide visitors with a range of satisfying to memorable visitation experiences”.
• Um destino turístico tem duas funções primordiais além das outras de suporte.
• Em primeiro lugar deverá procurar melhorar o bem-estar económico e social da comunidade local residente.
• Em segundo lugar, para se classificar como destino turístico, deverá providenciar esta melhoria do bem-estar
dos turistas via a oferta de um leque de atividades e experiências que possam ser enquadradas na definição
de experiências de turismo (Ritchie & Crouch cit. in Bornhorst et al, 2009).
• Estas atividades e experiências diversas, quando experienciadas pelo visitante a um preço que está disposto
a pagar e o qual permite ao destino operar de modo sustentável (económico, ambiental, social e
culturalmente) com beneficio dos residentes pode ser, regra geral, considerado um destino turístico de
sucesso (Bornhorst et al, 2009). 5
Destinos Turísticos
• Este conceito é reforçado pela Comissão Europeia (2000) com a definição de destino
turístico como: “an area which is separately identified and promoted to tourists as a
place to visit and within which the tourist product is co-ordinated by one or more
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identifiable authorities or organisations.”
Destinos turísticos
• A literatura mais recente foca vários aspetos relacionados com destinos turísticos
que são um tema crucial no estudo do turismo dado englobarem, num único
conceito, todos os aspetos e problemática do fenómeno turístico como é o caso
da sua natureza sistémica na qual o “lugar” assume um papel fundamental.
• Candela e Figini (2009) defendem que os destinos turísticos não são agentes
microeconómicos nem agregados macroeconómicos mas sim sistemas territoriais
que fornecem, pelo menos um produto turístico (conjunto de produtos e
serviços) capazes de satisfazer as complexas necessidades da procura turística. 7
Destinos turísticos
• Embora se possa ter uma ideia do que é um destino turístico, a dificuldade reside
em obter uma definição única e clara. Davidson e Maitland (1997 cit. in Candela &
Figini, 2009:1) afirmam: “A tourism destination might be a single district, a big city
or a small town, a rural mountain or a coastal area, clearly shaped”
capacidade de carga e uso insustentável dos recursos existentes são algumas das variáveis que
mercado.
• Num destino turístico, residentes e visitantes competem por uma quantidade limitada de
recursos disponíveis.
• A variedade de bens e serviços que compõem o produto turístico tem que ser semelhantes,
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qualitativamente, para assegura o sucesso económico do destino.
Destinos turísticos
disciplina independente na área da economia aplicada embora com contornos específicos devido,
• Os referidos autores (Candela & Figini, 2009) sumarizam em quatro pontos os aspetos económicos
• No seio dos destinos turísticos é necessária a coordenação das diversas atividades produzidas por
organizações independentes.
não possam ser eficientemente providos pelo sector privado sendo, então,
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Destinos turísticos
• Candela e Figini (2009) concluem existir razões económicas que justificam a existência de uma gestão
turísticos numa análise à literatura sobre economia do turismo. Outros autores debruçam-se sobre a
temática destinos turísticos focando outros aspetos como é o caso do ciclo de vida das áreas
turísticas.
• Butler (cit. in Gomez & Maquieira, 2005:1) apresenta o conceito de ciclo de vida das áreas de turismo
(TALC:“Tourism Área Life Cicle”) segundo o qual um destino turístico passa por vários estágios de
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desenvolvimento que culminam com a estagnação do mesmo.
Destinos turísticos
• Estes estágios são diferenciados por vários fatores tais como: número de visitantes,
turístico e grau de degradação ambiental sendo este ultima fator apontado como
áreas turísticas. 14
Destinos turísticos
• Tendo em consideração que os destinos turísticos, eventualmente, atingem um estágio de estagnação este
modelo teórico objetiva demonstrar que os modelos de crescimento económico poderão ser uma ferramenta
importante para entender melhor o comportamento dinâmico das economias baseadas na indústria turística.
• Gomez e Maquieira (2005) defendem, então, que esta é uma metodologia aplicada com sucesso em outras
áreas de pesquisa como os ciclos dos negócios ou macro economias internacionais e que, como tal, poderá ser
• O modelo apresentado pelos referidos autores não contradiz, na generalidade, a hipótese TALC que assume a
degradação ambiental e congestão dos recursos públicos como os principais fatores causadores da estagnação
dos destinos turísticos embora cada um dos modelos se baseie em abordagens distintas conforme exposto.
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Ciclo de vida dos destinos
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Tourism Development
Techniques have been developed to monitor other impacts of
tourism development, such as the environmental and social
impacts of tourism, e.g.:
o environmental audit, environmental impact analysis, carrying
capacity and community assessment techniques.
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TALC- Tourism Area Life Cycle
O Ciclo de Vida do Destino
6 Fases
1ª– exploração;
2ª– envolvimento;
3ª– desenvolvimento;
4ª– consolidação;
5ª – estagnação;
6ª – estabilização, rejuvenescimento ou
declínio.
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O Destino
Caracterização da fase – Exploração
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O Destino
Caracterização da fase – Envolvimento
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O Destino
Caracterização da fase – Desenvolvimento
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O Destino
Caracterização da fase – Consolidação
Baixa Alta
INTENSIDADE
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Revitalização de
destinos turísticos maduros
• Ações a realizar
– Infraestruturas
• Eliminação das barreiras arquitetónicas
• Melhoria das vias de acesso
– Melhorar o meio envolvente urbano e o ambiente
• Tratamento paisagístico
• Ajardinamentos e embelezamentos
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Revitalização de
destinos turísticos maduros
• Ações a realizar
– Melhoria das instalações e do mobiliário urbano
• Sinalização
• Homogeneização do mobiliário urbano
• Acesso restrito a peões no centro da cidade
• Iluminação
• Acondicionamento de fachadas
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Classifications
of destinations
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Aplicação
• Escolher um destino
• Classificar o destino
• Identificar e justificar a fase do CV do destino
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