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Ordenamento e
Gestão Territorial do Turismo
janeiro 2023
Fátima Pereira I fatimacgpereira@gmail.com
Avaliação contínua, composta por:
Trabalho de Grupo:
a) Selecionar um território;
b) Estudar as principais diretrizes de politicas públicas e os instrumentos em vigor: os
planos e as estratégias (Plano Diretor Municipal; Estratégia Turismo; Estratégia de
Reabilitação Urbana, etc)
Estrutura da disciplina
Trabalho de grupo c) Que façam uma análise DAFO do território;
d) Definir uma estratégia de intervenção e um projeto;
Objectivos específicos:
Ambiente,
Ordenamento e
Gestão Territorial do Turismo
O que significa ordenar o território?
Áreas protegidas
Ambiente, RAN
Ordenamento e REN
Gestão Territorial do Turismo Salvaguarda Património
Por detrás da formulação de uma qualquer metodologia de ordenamento do
território espreitam, inevitavelmente, princípios que importa explicitar:
Planeamento e • Cada território urbano tem que ser assumido tal qual ele hoje é, com a sua
Ordenamento do real expressão territorial, com as suas continuidades, mas também com os seus
fragmentos e vazios, com as suas periferias, com as suas diversas formas e
Território funções.
• Bom ordenamento será aquele que prossiga o objectivo de articular cada nova
intervenção com a ocupação existente, o seu património e as suas pré-
existências, contribuindo para atenuar deficiências ou aproveitar
PRINCIPIOS DE INTERVENÇÃO NO potencialidades, melhorando o conjunto.
TERRITÓRIO
Adaptado de Jorge Carvalho • A organização do habitat de um qualquer ser vivo assenta numa busca de
In
http://www.apdr.pt/congresso/2009/pdf/Sess%C3%A3o%203 funcionalidade, visando um máximo de benefícios (facilidade de acesso a
2/272A.pdf funções vitais) com um mínimo de recursos (ambientais e energéticos). O
princípio da funcionalidade, elevado a dogma pelos modernistas, não pode deixar
de estar presente em qualquer atitude de planeamento.
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Gestão Territorial do Turismo
Política pública
«Conjunto de atuações a realizar num certo período temporal por uma ou mais
entidades públicas, devendo as atuações ser destinadas a obter certos resultados
previamente escolhidos»
(adaptado de J. Ferreira Amaral, 1996)
Ambiente,
Ordenamento e
Gestão Territorial do Turismo
Ambiente,
Ordenamento e
Gestão Territorial do Turismo
6 e 7 de fevereiro 2023
Fátima Pereira I fatimacgpereira@gmail.com
Chen (1990) - “a specification of what must be done to achieve the desired goals, what other
important impacts may also be anticipated, and how these goals and impacts would be
generated”
Planear… «uma especificação do que deve ser feito para atingir as metas desejadas,
antecipando outros impactos importantes, e da forma como essas metas e impactos
devem ser gerados»
O Programa Nacional da Política de Ordenamento do território (PNPOT), aprovado pela Lei n.º 99/2019, de 5 de
setembro (1.ª revisão), é um instrumento de desenvolvimento territorial de natureza estratégica que estabelece as
grandes opções com relevância para a organização do território nacional, consubstancia o quadro de referência a
considerar na elaboração dos demais programas e planos territoriais e constitui um instrumento de cooperação com os
demais Estados membros para a organização do território da União Europeia.
Face ao cariz transversal da atividade turística, a mesma é abordada em diversas medidas do PNPOT, salientando-se,
contudo, as medidas 3.3 “Afirmar os ativos estratégicos turísticos nacionais” e 3.4 “Valorizar os ativos territoriais
patrimoniais”, que estabelecem orientações específicas para a dinamização dos ativos turísticos no território.
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“Afirmar os ativos estratégicos turísticos nacionais”
1 - O programa intermunicipal é de elaboração facultativa e abrange dois ou mais municípios territorialmente contíguos
integrados na mesma comunidade intermunicipal, salvo situações excecionais, autorizadas pelo membro do Governo
responsável pela área do ordenamento do território, após parecer das comissões de coordenação e desenvolvimento regional.
2 - O programa intermunicipal assegura a articulação entre o programa regional e os planos territoriais de âmbito
intermunicipal ou municipal, no caso de áreas que, pela interdependência estrutural ou funcional ou pela existência de áreas
homogéneas de risco, necessitem de uma ação integrada de planeamento.
3 - O programa intermunicipal estabelece as opções estratégicas de organização do território intermunicipal e de investimento
público, suas prioridades e programação, em articulação com as estratégias definidas nos programas territoriais de âmbito
nacional, sectorial e regional, definindo orientações para os planos territoriais de âmbito intermunicipal ou municipal.
4 - Os planos territoriais de âmbito intermunicipal são o plano diretor intermunicipal, o plano de urbanização intermunicipal e
o plano de pormenor intermunicipal.
5 - O plano diretor intermunicipal estabelece, de modo coordenado, a estratégia de desenvolvimento territorial
intermunicipal, o modelo territorial intermunicipal, as opções de localização e de gestão de equipamentos de utilização pública
locais e as relações de interdependência entre dois ou mais municípios territorialmente contíguos, e a sua aprovação dispensa
a elaboração de planos diretores municipais, substituindo-os.
6 - Os planos de urbanização e os planos de pormenor intermunicipais abrangem parte do território contíguo dos concelhos a
que respeitam.
7 - A existência de um plano intermunicipal não prejudica o direito de cada município gerir autonomamente o seu território,
de acordo com o previsto nesse plano.
Artigo 44.º
Relações entre programas e planos territoriais
1 - O programa nacional da política de ordenamento território, os programas sectoriais e os programas especiais prosseguem
objetivos de interesse nacional e estabelecem os princípios e as regras orientadoras da disciplina a definir pelos programas
regionais.
2 - Os programas regionais prosseguem os objetivos de interesse regional e respeitam o disposto nos programas territoriais de
âmbito nacional.
3 - Os planos territoriais de âmbito intermunicipal e municipal devem desenvolver e concretizar as orientações definidas
nos programas territoriais preexistentes de âmbito nacional ou regional, com os quais se devem compatibilizar.
4 - Os planos territoriais de âmbito municipal devem ainda atender às orientações definidas nos programas intermunicipais
preexistentes.
(…)
Artigo 46.º
Vinculação
ii) as grandes opções de investimento público, com impacte territorial significativo, suas
prioridades e programação, em articulação com as estratégias definidas para a
aplicação dos fundos europeus e nacionais.
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Gestão Territorial do Turismo
Convenção da Paisagem 2000
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Ordenamento e
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Bom Jesus do Monte
Maria Madalena
Capela de Santa
“A monument is inseparable from the history to which it bears witness and
from the setting in which it occurs. The moving of all or part of a monument
cannot be allowed except where the safeguarding of that monument
demands it or where it is justified by national or international interest of
paramount importance.” IInd International Congress of Architects and Technicians of
Historic Monuments, Venice, 1964.
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Gestão Territorial do Turismo
Programa Intermunicipal dos Sacro Montes
Braga e Guimarães
“Dois territórios e uma só paisagem!” são o mote para o desenvolvimento
de um Programa Intermunicipal de Salvaguarda da Paisagem dos Sacro Montes
sustentado num elevado valor patrimonial e ambiental, em desenvolvimento nos
Programa dois municípios, tendo como objetivos específicos:
Intermunicipal
dos a) A valorização, reabilitação, restauro e promoção do património construído;
Sacro Montes b) A proteção da “mata” florestal que envolve os santuários;
c) A definição de ações para a gestão ativa e valorização da paisagem florestal;
d) A promoção de modo integrado de toda a área e de todos os recursos como
conjunto de elevado valor patrimonial e turístico.
Santuário de Santa Maria Madalena da Falperra
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Ordenamento e
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Gestão Territorial do Turismo
A integração da paisagem
nos Instrumentos de
Ordenamento do Território
Revisão do PDM
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Santuário do Bom Jesus classificado Património Mundial da
Ordenamento e UNESCO – Paisagem Cultural
Gestão Territorial do Turismo
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Bom Jesus – 26 ha
Área de proteção – 232 ha
total: 258ha
Bom Jesus do Monte
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Sameiro
Briteiros
Capela de Santa
Maria Madalena
Guimarães
Briteiros
Capela de Santa
Maria Madalena Santa Marta das Cortiças
unidade de paisagem
o valor patrimonial presente nesta
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.
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Gestão Territorial do Turismo
Ambiente,
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Gestão Territorial do Turismo
“The archaeological ruins of Briteiros are a remarkable proof of the
existence of an important early settlement of pre-Roman origin, belonging
to the general type of so-called castros of northwest Portugal. Show clearly
character of Celtic culture, although strongly Romanized at the beginning
of the Christian era” .
www.guimaraesturismo.com
Ambiente,
Ordenamento e
Gestão Territorial do Turismo
O âmbito municipal
i) os planos territoriais de âmbito municipal estabelecem, de acordo com as diretrizes estratégicas de âmbito regional, e com
opções próprias de desenvolvimento estratégico local, o regime de uso do solo e a respetiva execução;
iii) o PDM é de elaboração obrigatória (salvo se houver um plano diretor intermunicipal) e estabelece: a estratégia de
desenvolvimento territorial municipal, o modelo territorial municipal, as opções de localização e de gestão de equipamentos de
utilização coletiva, e as relações de interdependência com os municípios vizinhos;
iv) o PU desenvolve e concretiza o PDM e estrutura a ocupação do solo e o seu aproveitamento, definindo a localização das
infraestruturas e dos equipamentos coletivos principais;
v) o PP desenvolve e concretiza o PDM, definindo a implantação e a volumetria das edificações, a forma e organização dos
espaços de utilização coletiva e o traçado das infraestruturas.
Braga,
um município onde
queremos VIVER
Braga,
um concelho que queremos
VISITAR
Braga,
um território para
INVESTIR
Braga,
rumo à CENTRALIDADE
REVISÃO 2015 - 2025 IBÉRICA
DOMÍNIOS ESTRATÉGICOS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS RELEVANTES
Braga, Braga,
um município onde queremos VIVER um território para INVESTIR
● Promover a Imagem da Cidade ● Potenciar a Atração de Empresas no Concelho
● Reordenar o Território (sem acréscimo da área total de S.U.) ● Modernizar as Áreas Industriais Existentes
● Garantir a adequada Programação da Ocupação Urbana ● Estimular a Relocalização de Empresas no Espaço Industrial
● Proteger e Valorizar a Estrutura Ecológica Municipal ● Fomentar Parcerias e Complementaridades
● Conter a Dispersão ● Aproximar o tecido empresarial do Aeroporto Sá Carneiro e
● Promover a Mobilidade Sustentável Porto de Leixões
Braga, Braga,
um concelho que queremos VISITAR rumo à CENTRALIDADE IBÉRICA
● Fomentar o Investimento Turístico nas diversas Vertentes ● Reforçar o papel da Cidade à escala Supramunicipal
● Renovar metas de crescimento Turístico visando o Turismo Global ● Reforçar a Cooperação e Potenciar Políticas de ●
● Incorporar políticas e estratégias de Preservação e Valorização do Complementaridade à Escala SupraMunicipal
Património Cultural, Natural e Imaterial no processo de planificação Reforçar o papel da Cidade nos domínios TICE, Educação e
cultural e turística Formação Profissional
● Definir um modelo de cooperação em rede com os destinos mais ● Reforçar a Vertente histórica, cultural e turística 45
próximos
UM ESPAÇO DO MUNDO, UM TEMPO BIMILENAR!
Requalificar, Posicionar e Dinamizar o Destino Braga
BRAGA, UM CONCELHO QUE QUEREMOS VISITAR