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Nº 1

VICTOR SARDINHA MOITA


PROFESSOR DE POLITICA URBANA
3º ANO
940511621
940511621
vsmoita@hotmail.com
Professor: Victor Sardinha Moita-Especialista em
3/31/22 Desenvolvimento Local
UNIDADE DIDACTICA II
ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

CURSO: ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DO TERRITORIO


DISCIPLINA: POLITICA URBANA
Ano – 3º- Semestre: III-ANO 2022
Professor : Victor Sardinha Moita

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3/31/22
Desenvolvimento Local
Conteúdos
1. Conceito Base sobre Ordenamento do Território conceitos, princípios
e objectivos
2. Organização territorial
3. Enforque Sociológico e da Teoria Económica no ordenamento do
Território
4. O Ordenamento do Território como fenómeno social
5. O Ordenamento do Território como técnica
6. O Ordenamento do Território como política pública
7. Historia e a teoria da Gestão do Território
8. Novas soluções de Gestão do Território
9. Conceitos Gerais Planeamento e Planear
10.Plano Urbano e Planeamento Urbano

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Ordenamento é entendido, como defende Lopes (citado
por Condesso, 2001), como um acto de gestão do
planeamento das ocupações, um potenciar da
faculdade de aproveitamento das infra-estruturas
existentes e o assegurar da prevenção de recursos
limitados. Simplificando, é a gestão da interactividade
do homem para com o espaço natural ou físico.

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O que possui ou deverá possuir o Ordenamento

De um modo explícito ou implícito, o espaço físico, o espaço humanizado


e as correspondentes relações são considerados como o seu objecto. A
repartição do espaço pelos seus ocupantes permite, por um lado, uma
racionalização da sua utilização e por outro, a satisfação dos vários
interessados.

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Fins políticos do Ordenamento do território

1. Reforçar a coesão nacional, organizar o território, corrigir as assimetrias regionais e


assegurar a igualdade de oportunidades dos cidadãos;
2. Promover a valorização integrada das diversidades do território nacional;
3. Assegurar o aproveitamento racional dos recursos naturais, preservar o equilíbrio
ambiental, humanizar as cidades e a funcionalidade dos espaços edificados;
4. Assegurar a defesa e valorização do património cultural e natural;
5. Promover a qualidade de vida e assegurar condições favoráveis ao desenvolvimento
das actividades económicas, sociais e culturais.

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Objectivos do Ordenamento do território

1. O ordenamento do território e o urbanismo prosseguem objectivos específicos,


consoante a natureza da realidade territorial subjacente, promovendo:

1.1. Melhorar as condições de vida e de trabalho das populações, com respeito pelos
valores culturais, ambientais e paisagísticos;

1.2. Distribuir equitativamente as funções de habitação, trabalho, cultura e lazer;

1.3. Preservar e defender os solos com aptidão natural ou com aproveitamento agrícola,
pecuária ou florestal, restringindo-se a sua afectação a outras utilizações aos casos em que
tal for comprovadamente necessário;

1.4. Adequar os níveis de densificação urbana, impedindo a degradação da qualidade de


vida e o desequilíbrio da organização económica e social;

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Objectivos do Ordenamento do território

2. Nos diversos espaços, a programação, a criação e a manutenção


de serviços públicos, de equipamentos colectivos e de espaços
verdes deve procurar atenuar as assimetrias existentes, tendo em
conta as necessidades específicas das populações, as
acessibilidades e a adequabilidade da capacidade de utilização.

Desenvolvimento e localização de actividades; − Planificação e


estabelecimento de prioridades no desenvolvimento dos recursos
infra-estruturais1 ; − Implementação de equipamentos susceptíveis de
efeitos de entretenimento económico2 ; − Ordenamento de regiões
turísticas3 .

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Objectivos do Ordenamento do território
3. O ordenamento do território e o urbanismo devem assegurar a salvaguarda dos valores
naturais essenciais, garantindo que:

3.1. Os recursos hídricos, as zonas ribeirinhas, a orla costeira, as florestas e outros


locais com interesse particular para a conservação da natureza constituem objecto de
protecção compatível com a normal fruição pelas populações das suas
potencialidades específicas;

3.2. As paisagens resultantes da actuação humana, caracterizadas pela diversidade, pela


harmonia e pelos sistemas sócio-culturais que suportam, são protegidas e valorizadas;

3.3. Os solos são utilizados de forma a impedir a sua contaminação ou erosão. Uma outra
proposta é avançada por Merlin e Choay (2000), porém, os objectivos foram designados
como campos de aplicação, em virtude do grau de especificidade dos mesmos, a saber: −
Definição, evolução da estrutura urbana e eventualmente, o reforço da sua rede; −
Ordenamento, desenvolvimento e protecção das zonas rurais; −

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1.ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL
CONCEITO BASE
Segundo José Arthur Rios, L.J. Lebret definiu organização
do território como “ a técnica de valorização e
desenvolvimento do homem no quadro de unidades
territoriais ou políticas mais ou menos vastas” Segundo
Rios, a organização do território transcende os objetivos
puramente econômicos da planificação e tem como norma
a idéia de recursos e ordenamento de uma área geográfica
ao valor humano das populações.

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PRINCÍPIOS DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

Participação Coordenação

Ordenamento
do território

Cooperação

Fonte: Ministerio do Interior do Grão Ducado do Luxemburgo ( adaptado,2003)

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Princípios
De
Ordenamento do Território

Carta de Lei de Base


Ministerio do Interior Frade
Ordenamento do
Do Grão-Ducado do
Rui Alves Da Politica de
Território
luxemburgo ( 1999) (2001) Ordenamento do
(1988) território
Sustentabilidade
Gestão do Igualdade Solidariedade
Democrático Cooperação Património comum Interegacional
nacional E da economia
Equidade
Coordenação

Equilíbrio entre a Interesse


Integrado Participação Conservação e o Publico Subisidiariedade
Desenvolvimento

Liberdade e Igualdade
Responsabilidade
Funcional Coordenação Compatibilidade
Participação

Sustentabilidade
Responsabilidade

prospectivo
Interdisciplinaridade Contratualização

Segurança Juridica
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Fonte: Ministerio do Interior do Grão Ducado do Luxemburgo ( adaptado,2003)
Características
do
Ordenamento do Território

Modiot
Alves Carlos Silva Citado por
(2001) (2001) Correia ( 2004)

Natureza voluntaria
Politícas E intervencionista
Públicas Fenómeno
Social
Natureza
incitadora

Caracter
descentralizador
Técnica
Dimensão
Nacional

Ciência Flexível
interdisciplinar

Abertura

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Fonte: Ministerio do Interior do Grão Ducado do Luxemburgo ( adaptado,2003)
1.O ENFOQUE SOCIOLOGICO E DA
TEORIA ECONOMICA NO ORDENAMENTO
TERRITORIAL

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O Ordenamento do Território como ciência

Podemos usar/entender a expressão Ordenamento do Território em quatro


sentidos:

O Ordenamento do Território como ciência . Neste sentido significa a


ciência interdisciplinar que estuda a organização, desenvolvimento e
evolução do território a várias escalas – local, regional, nacional e
supranacional de forma a compatibilizar os diferentes usos possíveis do
Território.
·

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As políticas urbanas são elaboradas e
implementadas por um conjunto de especialistas
das mais variadas áreas, uma véz que nenhum
perito de forma isolada consiga resolver todos os
problemas relativos à cidade.

Assim, temos como ciências urbanas o


Planeamento Urbano e o Desenho ou Projecto
Urbano.
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Podemos usar/entender a expressão Ordenamento do Território em quatro
sentidos:
O Ordenamento do Território como fenómeno social. Refere-se ao modo
como um território está organizado, em diversas escalas, às suas causas e
problemas.

O Ordenamento do Território como técnica. “Estudo de um território


para identificação das potencialidades a desenvolver e das necessidades a
satisfazer, no sentido de se definir um plano de acções, com a finalidade de se
conseguir, com um mínimo de custos e em tempo útil, a maximização de
produtividade e de bem-estar para os seus habitantes.

·
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HISTORIA E TEORIA DA GESTÃO DO TERRITORIO

O ordenamento do território é, fundamentalmente, a gestão da interacção


homem/espaço natural.

Consiste no planeamento das ocupações, no potenciar do aproveitamento das infra-


estruturas existentes e no assegurar da preservação de recursos limitados.

Como ampla, Oliveira (2002), citando Rexach, entende ser todo o acto de estabelecer
políticas direccionadas para a garantia do equilíbrio das condições de vida nas
diferentes partes de um determinado território, isto é, são todos os actos públicos
orientados para a obtenção de uma qualidade de vida digna.

Neste sentido, a actividade pública deve, no âmbito das suas competências, ordenar o
espaço.

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HISTORIA E TEORIA DA GESTÃO DO TERRITORIO

Ordenamento deverá ter uma função pública


porque só assim é possível controlar, de uma
forma equidistante, o crescimento espontâneo das
actividades humanas, públicas ou privadas,
evitando problemas e constrangimentos futuros,
fomentando e garantindo uma justiça
sócioespacial.

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HISTORIA E TEORIA DA GESTÃO DO TERRITORIO

Tipos de ocupação do homem no território; são diferentes os usos impostos ao solo.

São variados os aglomerados humanos resultantes, diferentes em dimensão e em características,


justificando-se e sendo ao mesmo tempo razão das utilizações que se estabelecem no território.

Funções como a agricultura ou a indústria, o comércio ou os serviços encontram no tipo de


aglomerado os argumentos para o seu estabelecimento, moldando e transformando a forma destes,
estabelecendo relações de cumplicidade

Os aglomerados humanos, sendo todos eles diversos e complexos nas suas razões, relacionam-se
e justificam entre si a forma que o homem encontrou para se estabelecer, ocupar e usar os recursos
da natureza.

É necessário compreender que uma vila não é uma cidade em ponto pequeno, assim como uma
aldeia não é somente um pequeno aglomerado, mas sim um povoamento do espaço com um tipo
de vivência próprio que o caracteriza e justifica.

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OBJECTIVOS DO ORDENAMENTO DO TERRITORIO
Como objectivos, :
1. O ordenamento do território e o urbanismo prosseguem objectivos específicos,
consoante a natureza da realidade territorial subjacente, promovendo:

2. Melhorar as condições de vida e de trabalho das populações, com respeito pelos valores
culturais, ambientais e paisagísticos;

3. Distribuir equitativamente as funções de habitação, trabalho, cultura e lazer;

4. Preservar e defender os solos com aptidão natural ou com aproveitamento agrícola,


pecuária ou florestal, restringindo-se a sua afectação a outras utilizações aos casos em
que tal for comprovadamente necessário;

5. Adequar os níveis de densificação urbana, impedindo a degradação da qualidade de vida e


o desequilíbrio da organização económica e social;

6. Nos diversos espaços, a programação, a criação e a manutenção de serviços públicos, de


equipamentos colectivos e de espaços verdes deve procurar atenuar
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URBANIZAÇÃO EM ANGOLA

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NOVAS SOLUÇÕES DE GESTÃO TERRITORIAL

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1. A gestão territorial através do diálogo e da participação;

2. Gestão territorial, democracia e governação participativa;

3. O uso da tecnologias de informação e da comunicação, sociedade


do conhecimento e a incorporação de novas tecnologias a gestão
do territorio .

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4. O ordenamento do território associado aos direitos à
habitação e urbanismo e ao ambiente e qualidade de
vida;

5. O ordenamento do território na promoção do


desenvolvimento económico e social e da coesão
territorial;

6. O Ordenamento do território como contribuinte da


descentralização, autonomia e participação.
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ORDENAMENTO DO TERRITORIO COMO MEDIDAS DE POLITICA PUBLICA

O ordenamento do território é uma política pública


transversal que integra objetivos de organização
territorial e desenvolvimento socioeconómico e tem
repercussão em múltiplas áreas da vida social e
económica.

A importância e a transversalidade desta política pública


ficaram implícitas na Constituição da república de Angola
que consagra e assegura um correto ordenamento do
território” como uma das tarefas fundamentais do estado.

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Desenvolvimento Local
O Ordenamento do Território como política pública
Ordenamento do território, é a política sectorial, que visa
assegurar Políticas, no quadro geográfica do país, a melhor
estrutura das implantações humanas do território, com vista
ao desenvolvimento harmónico das diferentes regiões que o
compõem;

Política de Ordenamento do Território “define e integra as acções


promovidas pela Administração Pública visando assegurar uma
adequada organização do Território nacional, na perspectiva da
sua valorização em função dos instrumentos de Ordenamento do
território previstos na . (Lei /02LBPOTU)

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ORDENAMENTO DO TERRITORIO COMO MEDIDAS DE POLITICA PUBLICA

Assim, numa segunda dimensão, no quadro da organização


económica, a tarefa de assegurar um correto ordenamento do
território assume uma importância evidente: quer para a
aplicação do princípio do planeamento democrático do
desenvolvimento económico e social;

quer para a realização de incumbências materiais, como as


que visam a promoção do bem-estar e da qualidade de vida,
no quadro de uma estratégia de desenvolvimento sustentável,
e a promoção da coesão, orientando o desenvolvimento e
eliminando diferenças económicas, sociais e territoriais;

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ORDENAMENTO DO TERRITORIO COMO MEDIDAS DE POLITICA PUBLICA

quer para a realização de incumbências operacionais,


como as que visam a criação de instrumentos de
planeamento e a integração de preocupações de
racionalidade e sustentabilidade na utilização dos recursos
naturais, no âmbito de políticas setoriais de interesse
económico e, também, dos objetivos da política agrícola ;

Ainda em matéria de organização económica sublinhamos


a ligação entre o ordenamento do território e os planos de
desenvolvimento económico, no campo dos objetivos e dos
processos.

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CONCEITOS GERAIS
PLANEAMENTO E PLANEAR

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Definição do dicionário:
Planeamento é a “determinação dos objectivos e dos seus meios para os
atingir.

Planear é “fazer plano de”


Planeamento “urbano” (ou planeamento urbanístico) é o processo pelo
qual se organiza o espaço da “cidade” para que este possa receber
adequadamente os edifícios e outras construções projectadas ou a projectar.

O Planeamento e o Plano preparam o espaço para a vivência


colectiva, definindo a modelação do terreno, a pavimentação, a
infra-estrutura e o equipamento social,.

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Do mesmo modo que não se deve construir um
edifício sem projecto que garanta a sua
coerência, também não se deve construir,
mesmo que o projecto seja bom, sem que tenha
sido definida uma solução urbana (plano) que
enquadre os projectos.

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Não basta ter bons projectos porque bons
projectos de edifícios podem corresponder a
uma solução urbana desordenada, caótica,
não funcional, inestética.

O Plano precede os projectos, localiza as obras umas em


relação às outras, condicionando-as, dá indicações sobre as
suas implantações.
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CONCEITOS GERAIS
PLANO URBANO E PLANEAMENTO URBANO

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Ø Plano Urbano” (Plano de Urbanização,Plano de Pormenor) é o instrumento
técnico por excelência do urbanismo, entendido este como ciência pública.

Ø Planeamento urbano e Plano Urbano são os meios de intervenção


por excelência da Administração Pública na organização do espaço urbano
(cidade).

Ø Planeamento não se limita a produzir plano mas estes são, sem dúvida, o seu
principal resultado/produto.

ØO Plano é a formalização do Planeamento.

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Ø Plano é a concretização, num dado momento, de todas as opções,
compromissos e regras sobre o que se pensa vir a ser o futuro dessa área
urbana/”cidade”

Ø O Planeamento e o Plano pressupõem uma previsão do futuro e uma


programação de acções futuras em função da análise feita e das metas
estabelecidas.

Ø Um Plano é essencialmente um programa de intervenção


resultante de objectivos definidos, de estratégia e de capacidade de investimento
de entidades responsáveis.

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Ø Plano é a concretização, num dado momento, de todas as opções,
compromissos e regras sobre o que se pensa vir a ser o futuro dessa área
urbana/”cidade”

Ø O Planeamento e o Plano pressupõem uma previsão do futuro e uma


programação de acções futuras em função da análise feita e das metas
estabelecidas.

Ø Um Plano é essencialmente um programa de intervenção


resultante de objectivos definidos, de estratégia e de capacidade de
investimento de entidades responsáveis.

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CONCEITOS GERAIS
(Planeamento territorial)
Classificação dos Planos territoriais

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1.A actividade do ordenamento do território realiza-se
essencialmente através das técnicas de planeamento
do espaço territorial, quer rural, quer urbano.

2. A elaboração dos planos territoriais rege-se pelos


princípios da coordenação e compatibilização dos
diversos instrumentos de planeamento territorial,
económico e financeiro a nível nacional, provincial ou
local.

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2. Os planos territoriais, em razão do objecto específico ou sectorial das
matérias que abrangem, classificam-se em:
a) Planos especiais: os que abrangem áreas determinadas em função de
fins específicos de ordenamento do território, designadamente as áreas
agrícolas, áreas de turismo ( Exemplo Praia da Binga), áreas de indústria (
Urbanização Biopio Culango), áreas ecológicas( Mangal dos flamingos-
lobito) de reserva natural ( Reserva Parcial do Bufalo), de
repovoamento, de defesa e segurança, recuperação, reconversão,
requalificação ( Bairro da Luz-lobito),
, reabilitação de centros históricos ( Museu da Escravatura –
Luanda), remodelação de infra-estruturas especiais como portos (
Modernização Porto do Lobito) e aeroportos-(Benguela).
2b) Planos sectoriais: os que designadamente abrangem
sectores de infra-estruturas colectivas;como redes
viárias de âmbito nacional, provincial ou municipal,
redes de transportes, de abastecimentos de água (
Conduta de água Catumbela-Baia Farta) e energia (
Linha Lomaum –Biopio-Benguela), estações de
tratamento de fluentes ( Bacias de Oxidação Benguela
e Lobito).
3.Os planos territoriais, em razão da natureza dos espaços,
classificam-se em:

a) Planos de ordenamento rural: os que têm por objecto a


ordenação dos espaços rurais situados fora dos perímetros
urbanos, incluindo os das povoações das comunidades
rurais e os das demais povoações classificadas como rurais;

b) Planos urbanísticos: os que têm por objecto os espaços dos


centros urbanos fixados pelos respectivos perímetros ou pelos
forais relativamente aos centros com estatuto de cidade (
Centralidade da Catumbela, Baia-Farta e Lobito )
PARADIGMA DO PLANO DE ORDENAMENTO DO TERRITORIO-ANGOLANO

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PLANEAMENTO URBANO NA 2º METADE DO SECULO XX

NOVOS PARADIGMAS E PRINCIPAIS MEDIDAS

PLANEAMENTO PLANEAMENTO
ATÉ AO ANO- 70 APÓS ANOS- 70

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PLANEAMENTO URBANO NA 2º METADE DO SECULO XX

No período após a II Guerra Mundial ocorreram profundas alterações


tecnológicas (desenvolvimento de novas indústrias na sequência de
transformações já perceptíveis na década de 30/40).
As novas indústrias e os novos serviços tinham novas necessidades l. Este
facto gerou novas centralidades e problemas de obsolescência.
Representaram novos desafios para a Gestão Territorial
· Exemplo de medidas tomadas no Reino Unido -- 1934 – nomeados 3
comissários para repensar a política territorial ( áreas prósperas e áreas em
depressão)

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PLANEAMENTO URBANO NA 2º METADE DO SECULO XX

Características do “Planeamento” (Ordenamento do Território / Urbanismo ) após


a II GM até à crise económica da década de 70
– Planeamento urbano dirigista

– Planeamento de forma urbana futura ( Exemplo Benguela Costa Nova)


– Planeamento físico / planeamento urbanista

– Planeamento excessivamente tecnocrático

– Planeamento político ( Colonatos nas grandes Fazendas Coloniais)

– Planeamento com recursos (havia capacidade financeira)

– Uso preferencial do “zonamento”/ definição dos padrões de uso

– Planeamento herdado da segunda metade do século XIX

– Planeamento centrado na resolução das necessidades de alojamento e de infra-estruturas


Primárias ( Novas Centralidades da Baia Farta,Lobito e Catumbela.

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PLANEAMENTO URBANO NA 2º METADE DO SECULO XX
Características do “Planeamento” (Ordenamento do Território / Urbanismo ) após
a II GM após a crise económica da década de 70
Embora continue a ser um “planeamento” que visa resolver carências de habitação e infra-
estruturas
básicas, passa a ter uma componente económica e social importante.
– “Novo Planeamento” é uma resposta À crise do “Planeamento tradicional”
– Planeamento excessivamente tecnocrático
– Planeamento elitista ( Exemplo Restinga do Lobito, Bairro academico)
– Planeamento segregacionista ( Exemplos Bairro dos Navegantes e Tchioge)
– Planeamento autoritário (imposição de estilos de vida)
Planeamento uniformizador Þ Insatisfação pública com os resultados e
com os processos, um planeamento que assume claramente a sua
dimensão política, e um planeamento que visa regular processos
sócio-económicos a várias escalas territoriais
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PLANEAMENTO URBANO NA 2º METADE DO SECULO XX

NOVOS PROBLEMAS DO PLANEAMENTO


( ORDENAMENTO DO TERRITORIO E DO URBANISMO)

– Declínio das áreas centrais das grandes metrópoles

– Declínio económico
– Degradação ambiental
– Degradação do parque habitacional
– Agravamento das condições sócio-económicas
– Insuficiência de recursos

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“NOVOS PROBLEMAS” GERARAM VÁRIAS CORRENTES
DE OPINIÕES EM RELAÇÃO A MELHOR FORMA DE RESOLVER

Ø No fim do século XIX está aceite o princípio da partilha de responsabilidades


entre poder público e iniciativa privada no domínio do Urbanismo
(ordenamento do territorial).

Ø Estas críticas à “cidade liberal” do “laissez faire” abriram caminho a um


“novo Urbanismo” que pretendeu ser racional no início do século XX.

Ø As bases do planeamento moderno resultam desta conjuntura no final do


século XX.

Ø Corrente reformista progmatica que reclamava a intenção do estado para


suprir as falhas do planeamento.

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TRABALHO INDIVIDUAL
TEMA:
CISP(Centro integrado de segurança
pública) vantagens e desvantagens na
segurança das pessoas e do patrimônio
público e privado no Centro Urbano e Bairro
Sub urbanos de Benguela.
DATA DE ENTREGA: 12 ABRIL DE 2022

OBS: FISICO E DIGITAL

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