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Escola Profissional de Murça

Curso Técnico de Informação e Animação


Turística

14/10/2023

Turismo, Portugal & suas Regiões


Itinerário
Quando vamos viajar, podemos:
Seguir por um caminho, no qual, por meio da
divulgação sabemos o que visitar, onde comer,
onde descansar, etc.

A isto chama-mos de itinerário.


Exemplo de Itinerário nº1

Guarda - Mapa do itinerário acessível, disponível em: Homepage | www.visitportugal.com


Exemplo de Itinerário nº2

Tomar - Itinerário Acessível, disponível em: Homepage | www.visitportugal.com


Rota Turística
É um conjunto de itinerários que nos dá a
conhecer determinado aspecto da região ou
regiões.

A isto chama-mos de Rota Turística


Rota do Românico
Constituída por um conjunto de 58 monumentos

Pertencentes a 12 municípios

Objetivo: “dotar os monumentos e os serviços que


integram a Rota das condições necessárias para a
sua fruição e acesso por parte de toda a
comunidade”.
Início - Rota do Românico (rotadoromanico.com)

Rota do Românico, Turismo acessível, disponível em:


Turismo de Portugal
Exemplo de Rota Turística nº1

Fotografias, disponível em: Início - Rota do Românico (rotadoromanico.com)


Rota do Vinho do Porto e Douro
Composta por, pelo menos, 21 concelhos
Região Demarcada do Douro e Vale do Rio
Douro
Património Mundial da Humanidade pela
UNESCO: o Centro Histórico do Porto (1996), o
Vale do Côa (1998) e o Alto Douro Vinhateiro
(2001).
Objetivo: Proporcionar ao visitante um contacto
com esta Cultura, aumento do Enoturismo, etc.

Rota do Vinho do Porto e Douro, disponível em: Homepage | www.visitportugal.com


Exemplo de Rota Turística nº2
ROTA DOS VALES GLACIARES NA SERRA DA
ESTRELA
13 quilómetros
Na paisagem temos pastos, fragas e habitações
tipicamente serranas
Locais que a compõem: Nave de Santo António,
o Vale da Candeeira e o Covão de Ametade, que
é um vestígio de uma antiga lagoa glaciar.
Objetivo: Aproximar o visitante deste património
Natural.
ROTA DOS VALES GLACIARES NA SERRA DA ESTRELA, disponível em:
UM DESTINO E TANTO - Turismo Centro Portugal (turismodocentro.pt)
Exemplo de Rota Turística nº3
Afinal o que é o Turismo?
Envolve deslocação de pessoas;
Fenómeno Económico e Social;
Conjunto de atividades realizadas durante a viagem;

Este sistema pode ser definido como (…)


“conjunto de indivíduos, negócios, organizações
e locais que, de alguma maneira, estão
relacionados com uma experiência de viagem”,
Leiper, 1990 apud Pinto, 2010, citado em Pinto, A. Produtos Turísticos - Instrumentos de
Desenvolvimento Local Caso de Estudo - Sardoal
Património + Cultura
“Bem ou conjunto de bens, materiais, naturais ou ima
teriais, reconhecidos pela sua importância cultural(…)”
."património", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2023,
https://dicionario.priberam.org/patrim%C3%B3nio.

Património = Objetos aos quais atribuimos Valor


(Memória e Identidade).
Património, disponível em: Património | CM Murça (cm-murca.pt)
Património Cultural
Bens que comprovam a existência de uma
civilização (contam parte da sua história). Ou bens
de cultura com interesse relevante e devem ser
protegidos e valorizados.

Valoriza o território;
Reconhecido como um recurso económico;
No contexto da globalização, é um fator de
competitividade que diferencia e atrai.
Património Cultural, disponível em: Página Inicial - Direção
Regional de Cultura do Norte (culturanorte.gov.pt)
Divisões do Património Cultural

Património Cultural, disponível em: Página Inicial - Direção


Regional de Cultura do Norte (culturanorte.gov.pt)
Património Imóvel
“São bens imóveis que assumem relevância para
a compreensão, permanência e construção da
identidade nacional (…). São bens que
constituem testemunhos com valor de
civilização ou de cultura”. Património Imóvel, disponível em: DGPC |
Direção Geral do Património Cultural (patrimoniocultural.gov.pt)

Bens imóveis são por exemplo “património


arquitetónico, urbanístico, arqueológico ou
paisagístico (…)”.Património Imóvel, disponível em: Página Inicial - Direção
Regional de Cultura do Norte (culturanorte.gov.pt)
Património Móvel
Representam em testemunho material o valor
de civilização ou de cultura. Lei 107/2001 de 8 de setembro.
Património Imaterial
É parte da identidade e da memória coletiva.
“Compreende:
• Tradições e expressões orais, incluindo a língua como
vector do património cultural imaterial;
• Expressões artísticas e manifestações de carácter
performativo;
• Práticas sociais, rituais e eventos festivos;
• Conhecimentos e práticas relacionadas com a natureza
e o universo;
• Competências no âmbito de processos e técnicas
tradicionais”. Património Imaterial, disponível em: Página Inicial - Direção
Regional de Cultura do Norte (culturanorte.gov.pt)
Quizz - Património
• Turismo & Património | Quizizz
Recurso Turístico
“Um recurso pode atrair interesse turístico (…)” 5
TENDÊNCIAS NA ESTRUTURAÇÃO DE PRODUTOS TURÍSTICOS, disponível em:
IPDT - Turismo
Património + Recursos Turísticos
Um Recurso turístico tem a capacidade de atrair
Turismo.
O Património tem a capacidade de atrair
Turismo.

Logo, Património é um Recurso Turístico.


Recurso Turístico para explicar Produto
Turístico
“Um recurso pode atrair interesse turístico mas
não estar preparado para ser comercializado,
nem garantir a excelência, já que não tem
padrão de funcionamento, segurança ou
operação logística” 5 TENDÊNCIAS NA ESTRUTURAÇÃO DE PRODUTOS
TURÍSTICOS, disponível em: IPDT - Turismo

Mamoa 1 do Castelo-Murça
Produtos Turísticos
Existem em simultâneo com o território (precisam do
território e vice versa)
Aspetos essenciais do território que contribuem para os
produtos:

•A atratividade, notoriedade e imagem;


• A acessibilidade,
• Alojamento e restauração;
• Atividades proporcionadas, equipamentos e serviços
de apoio;
• Informação e sinalização.
Pinto, A. Produtos Turísticos - Instrumentos de Desenvolvimento Local Caso de Estudo - Sardoal
A interação dos produtos com o território

Pinto, A. Produtos Turísticos - Instrumentos de Desenvolvimento Local Caso de Estudo - Sardoal


Animação Turística
Atividades lúdicas, culturais e/ou desportivas
que contribuem para o setor do turismo.

Objetivos:
Estimular a integração dos turistas;
Proporcionar momentos de descontração e
entretenimento aos turistas;
Promover a ocupação dos tempos livres dos
públicos.
As 2 maiores dimensões da animação
turística

Cultural e Desportiva
Animação Turística
“Conjunto de atividades culturais, lúdicas, de
formação, desportivas, de difusão, de convívio e
de recreio que são oferecidas aos turistas por
entidades públicas ou privadas, pagas ou não
pagas, com o caráter de restabelecer o equilíbrio
físico e psíquico, aniquilando a monotonia, o
excesso de tensão e o stress.

(Chaves e Mesalles, 2001)


Relação Animação-Turismo
Beneficia os produto turístico bem como (hotel,
transportes, equipamentos).
Ajuda a diferenciar um destino turístico.
Complementa um produto turístico e por isso
tem importância na decisão dos turistas.
Melhora e reforça a dinâmica turística.
Relação Animação-Turismo
Potencializa e/ou rentabiliza um destino
turístico, pois, promove o consumo de
diversos produtos turísticos.

Aumenta a oferta num destino.


Bens e Serviços do Turismo
Conjunto de produtos e serviços oferecidos pelas
empresas e outras organizações, destinados ao
consumo ou a ser serem integrados no processo
produtivo (bens e serviços intermédios).

A Animação Turística é um serviço prestado aos


Turistas.
Tipos de animadores turísticos
Gestor: formação académica superior.
Responsável pelo projeto.
Técnico: formação técnica/ profissional.
Executante. Responsável pela atividade.

Polivalente: sem formação específica.


Tarefeiro. Responsável pela tarefa.
Como deve ser o animador ?
Agregador
Líder
Confiante e transmitir confiança
Carismático
Objetivo.
Os agentes da animação turística

Agentes Locais – Têm poder de intervenção e


decisão nas estratégias de desenvolvimento
político, social e económico da região.

Produtores - Pessoas e empresas que trabalham na


produção e fornecimento de produtos e serviços
turísticos numa região.
Os agentes da animação turística
Gestores/Diretores de Animação - Planeiam e
promovem e organizam programas de animação.
Controlam as atividades, identificam e gerem
recursos e equipas de animação.

Distribuidores - Equipas de animação de um


destino turístico. Organizam a programação das
atividades de animação (Técnico)
Os agentes da animação turística
Vendedores - Quem promove as atividades de
animação e vende o destino, a unidade hoteleira e
a atividade de animação.

Compradores – Quem compra e paga as


atividades de animação.(Pode não participar ou
até oferecer).

Consumidores – Quem participa nas atividades


de animação, consomem a animação enquanto
produto.
Os agentes da animação turística
Influenciadores - Pessoas com influência sobre
os grupos de turistas (líderes).

Observadores - Clientes que não participam,


mas estão presentes a observar e divertem-se a
ver os outros fazer.
Destinos de Férias
São conhecidos por terem maior afluência de
visitantes, durante os períodos de férias (Verão,
Natal, Páscoa).
“Algarve, São Martinho do Porto e Gerês são
dos destinos mais procurados para férias em
Portugal” – Notícia do Diário de Notícias, 23/08/2023.

Férias da Páscoa. Serra da


Estrela é um dos locais mai
s procurados (rtp.pt)
Destinos de Negócios
O turismo de negócios tem capacidade de criar
novas dinâmicas económicas e sociais.
“Foi o motivo de viagem para mais de 145
milhões de turistas (14%) a nível mundial em
2012”, UNWTO, 2013 citado em Rodrigues, V. Breda, Z. Revista Turismo & Desenvolvimento,
nº21/22(2014).

É um dos 10 produtos estratégicos de Portugal.


3 regiões específicas – Porto e Norte de Portugal
(PNP), Lisboa e Algarve.
Turismo de Negócios
“(…) conjunto de organizadores, fornecedores e
instalações/infraestruturas envolvidas na
organização/desenvolvimento e entrega de
reuniões, conferências, exposições e outros
eventos relacionados, cuja realização visa alcançar
um conjunto de objetivos profissionais, de
negócios ou académicos”. Joint Meetings Industry Council [JMIC] (2011). The
meetings industry: Statement of principles and value proposition. Brussels: Joint Meetings Industry Council,
citado em Rodrigues, V. Breda, Z. Revista Turismo & Desenvolvimento, nº21/22,2014

Redução da Sazonalidade dos destinos.


Exemplo de uma entidade de Turismo de
Negócios
“A Associação Internacional de Congressos e
Convenções (ICCA) é uma comunidade global e
um centro de conhecimentos para o sector das
reuniões de associações internacionais.

(…) É especializada no sector das reuniões de


associações internacionais”. About ICCA, disponível em:
ICCA - International Congress and Convention Association - Home (iccaworld.org)

(1) What is ICCA? - YouTube


Turismo de Negócios e o Norte

O Porto é um dos 31 destinos mundiais mais


procurados para eventos internacionais de
negócios. Outras cidades de relevo são: Nova
Iorque, Rio de Janeiro, Zurique, Dubai, Munique
ou Milão.Turismo de negócios: Porto ascende aos 20 primeiros destinos da Europa, O Jornal Económico (2017).
Itinerário Turístico
Capacidade para atrair visitantes para os
destinos visados.
Pode ser sucessivamente expandido.
Encoraja o desenvolvimento cultural e
económico.
Fomenta a melhoria das condições educacionais
e cívicas das comunidades locais. Percursos & Ideias, nº 3 & 4, ISCET
(2011/2012).
Itinerário Turístico-Cultural
Pode incluir: museus, galerias de arte, centros
de arte, escolas e centros de estudos artísticos,
teatros, locais históricos e muitos outros.
Incorpora, ainda negócios associados à indústria
do turismo (transportes, os hotéis, os
restaurantes, os bares e cafés, as lojas, o
artesanato e a gastronomia).Percursos & Ideias, nº 3 & 4, ISCET
(2011/2012).
Pode ainda incorporar outros componentes tais
como: passeios de autocarro (sightseeing tour),
passeios de bicicleta, passeios com guias turísticos,
passeios de segway, (…) permitem aos visitantes
experienciar locais culturais de interesse. Percursos & Ideias,
nº 3 & 4, ISCET (2011/2012).

E ainda espectáculos e performances musicais,


artísticas e culturais, festivais, simpósios e
workshops. Percursos & Ideias, nº 3 & 4, ISCET (2011/2012).

Estes Itinerários vão se estruturando com base


nas expectativas e motivações dos seus
visitantes.
“Os turistas culturais gastam mais dinheiro por
viagem, realizam viagens mais longas, compram
mais e passam mais noites nos hotéis”.Percursos & Ideias, nº 3
& 4, ISCET (2011/2012).
Quizz para relembrar
• Recursos & Produtos Turísticos | Quizizz
O Novo Turista
Sensível às questões ambientais;
Sensível a culturas locais;
Consciente das questões de justiça social;
Mais independente e consciente;
Faz previamente uma avaliação cuidadosa dos produtos
turísticos;
Mais flexível mas que procura qualidade;
Que procura experiências desafiantes, autênticas e com
significado;
Com o desejo de contribuir para um impacto positivo no
destino.

Weaver & Oppermann e Boniface & Cooper, (cit. Lima & Partidário, 2002) citado em PROJECTO ECOBIKE TRAIL NA SERRA DA ESTRELA O
Itinerários Inovadores
Podemos então considerar “Inovadores”,
aqueles Itinerários que apresentam valências a
nível Social, Ambiental e Cultural.
Que usam as ferramentas tecnológicas (redes
sociais, Sistemas de GPS, etc) para proporcionar
uma melhor experiência e organizar os
produtos turísticos do destino.
SUSTENTABILIDADE
Rotas Açores – Itinerários Culturais e
Paisagísticos
“este projeto nasce da vontade de querer
estruturar a oferta cultural disponível nos Açores,
sendo esta uma região rica em tradições culturais
trazidas pelas várias gerações até ao presente”.

O “Rotas Açores” oferece ao turista (…) 48


itinerários e apresenta aos mercados uma nova
oferta, organizada e distinta, que valoriza os
locais, as comunidades e as tradições e costumes.
Projeto “Rotas Açores – Itinerários Culturais e Paisagísticos” vence Prémio Nacional do Turismo
na categoria Turismo Autêntico, disponível em:
Portal do Governo dos Açores - Portal (azores.gov.pt)
“Mesmo os consumidores de atividades mais
ligadas à natureza procuram destinos que
tenham complementarmente uma boa oferta
cultural”.

A Natureza dos Açores é, antes de tudo, as


pessoas. (Slogan).

(1) Rotas Açores - Teaser PT - YouTube

Rota dos Açores, disponível em:


Rotas Açores – Itinerários Culturais e Paisagísticos dos Açores (azores.gov.pt)
Antropologia, Cultura e Tradições desta
Rota

Desenvolvimento de
cidades, vilas e freguesias
em sopés de vulcões;
Práticas agrícolas
exploradoras de um solo tão
particular;
Atividades económicas
assentes na vida do oceano.
Rota dos Açores, disponível em:
Rotas Açores – Itinerários Culturais e Paisagísticos dos Açores (azores.gov.pt)
Tipos de Turismo
• Balnear
• Saúde e Bem Estar
• Desporto
• Sustentável
• Dark – Turismo Negro
• Enoturismo
• Alternativo
• Smart Tourism
Turismo Balnear
Atividades turísticas ligadas à recreação,
entretenimento ou descanso em praias, num
ambiente costeiro, explorando e usando os seus
recursos naturais (praia, sol e mar).
Segunda metade do século XIX – Família Real
(Cascais).
Anos 60 e inícios da década de 70 – Boom no
Turismo Nacional Sobretudo Balnear. MIRANDA, Paulo Manuel
Maranhão de - Turismo balnear e dinâmicas territoriais : casos de estudo - Praia de Mira e Praia da Tocha. Coimbra :
[s.n.], 2017. Tese de doutoramento. Disponível na WWW: http://hdl.handle.net/10316/41199
Turismo de Saúde e Bem Estar

Termalismo Tradicional;
Talassoterapia ;
(O que é a Talassoterapia - Thalasso Nazaré Portugal (thalassonazare.com)

SPA;
Utilização das propriedades da água com finalidade
lúdica e reflexos na saúde e no bem-estar;
Águas minerais naturais.

S. Pedro do Sul, Vidago, Pedras Salgadas, Entre-os-


Rios e Luso
3 Princípios Básicos do Turismo de Saúde e
Bem Estar
“O recurso a terapias utilizando águas minero-
naturais e água do mar, nos lugares onde
existem, (…), com os seus ambientes naturais e
as suas condições climáticas, rurais, de
montanha ou marítimas;
O acompanhamento médico;
E a combinação com férias, mudança de
ambiente, repouso, encontro, actividades de
lazer e entretenimento(…)”.
Saúde e Bem Estar + Turismo
Para ter os tratamentos as pessoas têm que se
deslocar = Turistas;
Motivação é a Saúde = Turistas de Saúde;

Alguns casos podem estar sujeitos a estadias


perto do local de tratamento = Tempo Livre e aí
consome a cultura e a gastronomia do local. Medeiros,
C. & Cavaco, C. Turismo de saúde e bem-estar: termas, spas termais e talassoterapia. Universidade Católica

Portuguesa,2008. ISBN: 9789729045240 .


Turismo Desportivo

Origem - Jogos Olímpicos;


Nasce da junção do Turismo, Lazer e Desporto;
Desporto como Atração Turística;
Na ótica do turista, desporto é lazer;
Podemos ter alguém que viaja para um destino
à procura de condições para praticar uma
modalidade (e.g. Surf – Nazaré);
Eventos desportivos (Pré-Olímpicos do Voleibol).
Rosa, V. A. V. (2013). Turismo e Desporto: O turismo desportivo como fator de desenvolvimento da Região do
Alentejo. Revista Turismo & Desenvolvimento, (19), 149-176. https://doi.org/10.34624/rtd.v0i19.12567
Turismo + Desporto
Utilização das atrações desportivas:

• Parques desportivos;
• Zonas de atividade aquática e de rafting;
• Campos de golfe;
• Pistas de sky;
• Estádios;
• Pistas de patinagem.

Deslocações orientadas para os espetáculos e


encontros desportivos.
Rosa, V. A. V. (2013). Turismo e Desporto: O turismo desportivo como fator de desenvolvimento da Região do
Alentejo. Revista Turismo & Desenvolvimento, (19), 149-176. https://doi.org/10.34624/rtd.v0i19.12567
Dark Tourism
“Envolve a visita a locais reais ou recriados, associados à
morte, sofrimento, desgraça ou ao aparentemente macabro”.
Conforme citado em PORTO DARK. UMA PROPOSTA DE ITINERÁRIO TURÍSTICO, Revista Turismo y
(Stone, 2006; Farmaki, 2013.
Desarollo Local, VOL 13, Nº28, 06/2020).

Relação entre guerra, morte, tragédia e turismo. Fascínio


Humano por estes locais.
Exemplos:
• As lutas dos gladiadores romanos;
• As execuções públicas durante a época medieval (Stone, 2005; 2006.
Conforme citado em PORTO DARK. UMA PROPOSTA DE ITINERÁRIO TURÍSTICO, Revista Turismo y Desarollo Local,
VOL 13, Nº28, 06/2020).

• Visitas a morgues (MacCannell, 1989, citado em Sharpley, 2009. Conforme citado em PORTO
DARK. UMA PROPOSTA DE ITINERÁRIO TURÍSTICO, Revista Turismo y Desarollo Local, VOL 13, Nº28, 06/2020).

• Vista a edifícios militares (Beech, 2000. Conforme citado em PORTO DARK. UMA PROPOSTA
DE ITINERÁRIO TURÍSTICO, Revista Turismo y Desarollo Local, VOL 13, Nº28, 06/2020).

• Viagens para campos de batalha


Turismo Rural

Ponte para apresentação de professor académico.


Turismo Sustentável
O que é ser Sustentável ?

Satisfazer as necessidades do presente, sem


comprometer a possibilidade das futuras
gerações satisfazerem as suas. (WECD,1987 Report of the World
Commission on Environment and Development: Our Common Future), disponível em:
Our Common Future: Report of the World Commission on Environment and Development (un.org)
“Um turismo sustentável deve fazer um
uso adequado dos recursos ambientais,
respeitar a autenticidade sociocultural
das comunidades e assegurar que as
atividades económicas sejam viáveis no​
longo prazo. Requer ainda a participação
informada dos stakeholders, a
monitorização constante dos seus
impactos, mantendo um elevado nível
de satisfação dos turistas.” (adaptado do conceito de Turismo
Sustentável da Organização Mundial do Turismo - OMT, 2005), Sustentabilidade no turismo,
disponível em: https://business.turismodeportugal.pt/
Plano Turismo +Sustentável 20-23
• Plano Turismo +Sustentável 20-23 - YouTube
Smart Cities
São cidades sustentáveis que pensam nas pessoas,
onde o progresso social e o bem-estar são o
objetivo.
Recorrendo a:
Projectos e soluções urbanas.

Combinar a adminis­tração pública com soluções


tecnológicas e siste­mas inteligentes.
Revista Smart Cities, disponível em:
https://smart-cities.pt/
Proporcionar soluções eficientes e úteis nos
domínios da:
• Educação,
• Saúde,
• Ambiente,
• Gestão de recur­sos (água e energia),
• Sistemas de mobilida­de,
• Tratamento de resíduos.
Vídeos sobre Smart Cities
• What is a smart city ? – YouTube
• What is a smart city? | CNBC Explains -
YouTube
• Smart
city: making cities more life enhancing – by pe
ople, for people.
– YouTube
Smart Tourism/Turismo Inteligente
Pode ser um motor de inovação, um fator de
competitividade, desenvolvimento sustentável,
qualidade de vida e resiliência dos destinos
turísticos.
Combate à Sazonalidade

Tecnologia, Inovação e Cooperação.


Como considerar um destino Inteligente
Adoção de novas tecnologias para uma melhor gestão
de dados;
Promoção da sustentabilidade com um turismo
inteligente, responsável e inteligente;
Criar soluções para problemas;
Aumentar a colaboração entre diferentes destinos
turísticos. Setúbal na rota do ‘Smart Tourism Destinations’, disponível em:
Setúbal – Município Participado | Website oficial do Município de Setúbal (mun-setubal.pt)

Destinos de Smart Tourism na EU: selected


Quizz
• O Novo Turista e Alguns Segementos | Quizizz
Turismo Alternativo
Um turismo responsável;
Compreende formas de turismo que são
consistentes com os valores naturais, sociais e
da comunidade e que permitam aos residentes e
visitantes interagir de forma positiva e partilhar
experiências;
Duas concessões principais: reação ao
consumismo de massas e reação à exploração
de países em vias de desenvolvimento.
Erik Cohen (1987) “Alternative Tourism”—A Critique, Tourism Recreation Research, 12:2, 13-18, DOI:
10.1080/02508281.1987.11014508
Enoturismo
Baseado na atracção de uma região vinícola e dos
seus produtos;
Forma de marketing e desenvolvimento de um
destino ou região;
Oportunidade de marketing e vendas diretas por
parte dos produtores de vinho;

Turismo em Espaço Rural (TER) ligado ao tema o


vinho e a vinha.
“O Enoturismo como factor de desenvolvimento das regiões mais desfavorecidas”, Costa. A; Kastenholz. E. 1º Congresso de Desenvolvimento
Regional de Cabo Verde. Disponível em: Microsoft Word - 157A.doc (apdr.pt)
Apresentação 5.2
Referências Bibliográficas
• Pinto, A. Produtos Turísticos - Instrumentos de Desenvolvimento Local Caso de Estudo -
Sardoal
• 5 TENDÊNCIAS NA ESTRUTURAÇÃO DE PRODUTOS TURÍSTICOS, disponível em: IPDT
– Turismo
• "património", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2023,
https://dicionario.priberam.org/patrim%C3%B3nio.
• Património | CM Murça (cm-murca.pt)
• Património Cultural, disponível em: Página Inicial - Direção
Regional de Cultura do Norte (culturanorte.gov.pt)
• Património Imóvel, disponível em: Página Inicial - Direção
Regional de Cultura do Norte (culturanorte.gov.pt)
• Património Imóvel, disponível em: DGPC | Direção
Geral do Património Cultural (patrimoniocultural.gov.pt)
• Lei 107/2001 de 8 de setembro, disponível em: Património Móvel - Direção
Regional de Cultura do Norte (culturanorte.gov.pt)
• Património Imaterial, disponível em: Página Inicial - Direção
Regional de Cultura do Norte (culturanorte.gov.pt)
• El animador, Chaves e Mesalles (2001).
• “Algarve, São Martinho do Porto e Gerês são dos destinos mais procurados para férias
em Portugal” - Diário de Notícias, 23/08/2023.
• Rodrigues, V. Breda, Z. Revista Turismo & Desenvolvimento, nº21/22,2014
• About ICCA, disponível em:
ICCA - International Congress and Convention Association -
Home (iccaworld.org
)
• Turismo de negócios: Porto ascende aos 20 primeiros
destinos da Europa, O Jornal Económico (2017).
• Percursos & Ideias, nº 3 & 4, ISCET (2011/2012).
• PROJECTO ECOBIKE TRAIL NA SERRA DA ESTRELA O turismo
alternativo na redução da sazonalidade, Gavinho, E. (2010).
• Projeto “Rotas Açores – Itinerários Culturais e Paisagísticos”
vence Prémio Nacional do Turismo na categoria Turismo
Autêntico, disponível em:
Portal do Governo dos Açores - Portal (azores.gov.pt)
• Rota dos Açores, disponível em:
Rotas Açores – Itinerários Culturais e Paisagísticos dos Açor
es (azores.gov.pt)
• MIRANDA, Paulo Manuel Maranhão de - Turismo balnear e
dinâmicas territoriais : casos de estudo - Praia de Mira e Praia da
Tocha. Coimbra : [s.n.], 2017. Tese de doutoramento. Disponível
na WWW: http://hdl.handle.net/10316/41199
• Medeiros, C. & Cavaco, C. Turismo de saúde e bem-estar: termas,
spas termais e talassoterapia. Universidade Católica
Portuguesa,2008. ISBN: 9789729045240.
• Rosa, V. A. V. (2013). Turismo e Desporto: O turismo desportivo
como fator de desenvolvimento da Região do Alentejo. Revista
Turismo & Desenvolvimento, (19), 149-176. https://
doi.org/10.34624/rtd.v0i19.12567
• PORTO DARK. UMA PROPOSTA DE ITINERÁRIO TURÍSTICO, Revista
Turismo y Desarollo Local, VOL 13, Nº28, 06/2020
• Revista Smart Cities, disponível em: https://smart-cities.pt/
• Setúbal na rota do ‘Smart Tourism Destinations’, disponível em:
Setúbal – Município Participado | Website oficial do Município de
Setúbal (mun-setubal.pt)
• (WECD,1987 Report of the World Commission on
Environment and Development: Our Common Future),
disponível em:
Our Common Future: Report of the World Commissio
n on Environment and Development (un.org)
• Sustentabilidade no turismo, disponível em:
https://business.turismodeportugal.pt/
• Erik Cohen (1987) “Alternative Tourism”—A
Critique, Tourism Recreation Research, 12:2, 13-
18, DOI: 10.1080/02508281.1987.11014508
• “O Enoturismo como factor de desenvolvimento das
regiões mais desfavorecidas”, Costa. A; Kastenholz. E.
1º Congresso de Desenvolvimento Regional de Cabo
Verde. Disponível em:
Microsoft Word - 157A.doc (apdr.pt)

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