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Miguel José
Paula Ernesto
Andaque Réne
Nelson Pedro
Osvaldo Mário
Nilsa Benjamim
Comunicação
Turma: TMG 21
Quelimane
2023
Miguel José
Paula Ernesto
Andaque Réne
Nelson Pedro
Osvaldo Mário
Nilsa Benjamim
Comunicação
Turma: TMG 21
Trabalho de carácter
avaliativo referente a
disciplina de Ética de
Deontologia Profissional a ser
apresentado ao docente:
Sabonete
Quelimane
2023
Índice
1. Introdução............................................................................................................................ 4
2. Comunicação ....................................................................................................................... 5
3. Conclusão .......................................................................................................................... 14
1. Introdução
2. Comunicação
Comunicação eficaz pretende trocar mensagens de modo que a intenção do emissor seja
idêntica à interpretação do receptor. A comunicação em saúde tem como objectivo a troca de
mensagem de forma adequada, com carácter de ajuda profissional. Destina-se a facilitar a
expressão das emoções por parte do paciente ou de sua família.
Esquema de Comunicação
Comunicação em saúde e tendo em conta o referido por diversos autores (Ramos, 2012;
Hernandez, 2011; Thomas, 2006; Teixeira 2004; Avilés, 2000), considera-se a utilização de
estratégias de comunicação adequadas, utilizadas com base em conhecimentos, que permitam:
a troca de informações, o desenvolvimento de relações, bem como, o estudo da forma como a
comunicação chega e influencia os públicos a que se destina.
A relação com o outro pode ser compreendida em dois âmbitos diferentes. O primeiro, o outro
pode ser visto como um tu-como-eu, pois ele é um eu, mas que não sou eu. O outro é sempre
definido em função do eu e o eu só se reconhece com tal e encontra plena complementaridade
face a um outro eu: eu sou eu na minha relação com o outro. Nele eu me reconheço e me
projecto com uma pessoa. É na pessoa do outro que se situa a minha dignidade. Por isso o que
diz respeito ao eu deve reconhecer-se na pessoa do outro, no que se refere à dignidade e ao
valor absoluto de ser pessoa. O outro como um tu-como-eu deve constituir objecto único e a
minha razão de ser pessoa. Ele é um valor absoluto. Por isso, na nossa relação o outro merece
e deve ser aceite tal como ele é (como pessoa), colaborando com ele para o seu contínuo
aperfeiçoamento humano, como um sujeito diferente e com singularidade própria,
interioridade profunda que se revela a seu modo e infinitamente aberto.
E no segundo âmbito, o outro pode ser visto sob contrato. A relação com o outro é
estabelecida mediante um contrato que estabelece um conjunto de regras que vinculam uns
aos outros, estabelecendo acordos de vontades. E tais acordos estão fundados nas leis escritas
ou em práticas costumeiras e neles a boa-fé, a intenção primária de não enganar o outro no
acordo e não se deixar enganar.
Estes contratos estão na base da nossa vivência social. São estabelecidas em todas as
sociedades onde existam o Estado, a Política e o Direito. A justiça social é o resultado da
existência destes contratos. No contrato, os homens encaram-se reciprocamente como sujeitos
com interesses convergentes, paralelos ou até divergentes e com responsabilidade pelo bem
próprio, do outro e pelo mútuo benefício.
O Professor Roberto Veatch propôs, em 1972, que basicamente existem quatro modelos de
relação médico-paciente:
Modelo Sacerdotal;
Modelo Engenheiro;
Modelo Colegial;
Modelo Contratualista.
O Modelo Contratualista, por sua vez, estabelece que o médico preserva a sua autoridade,
enquanto detentor de conhecimentos e habilidades específicas, assumindo a responsabilidade
pela tomada de decisões técnicas. O paciente também participa activamente no processo de
tomada de decisões, exercendo seu poder de acordo com o estilo de vida e valores morais e
pessoais. O processo ocorre em um clima de efectiva troca de informações e a tomada de
decisão pode ser de médio ou alto envolvimento, tendo por base o compromisso estabelecido
entre as partes envolvidas.
Segundo os autores, Szasz e Hollender (1956, cit. por Kaba & Sooriakumaran, 2007), a
comunicação na relação médico-paciente pode seguir um dos seguintes modelos:
O modelo activo-passivo: É o modelo mais antigo, no qual não existe uma interacção pois o
médico é quem possui todo o controlo da conversa, e o paciente não contribui activamente
para a mesma, pedindo apenas o conhecimento de um médico especialista. A justificação para
este modelo é que o tempo necessário para explicar uma situação ao utente, e esperar pelo seu
consentimento, iria prejudicar o seu estado de saúde.
Lasswell sustentou que uma forma de descrever um acto de comunicação é responder a cinco
questões: Quem? – Diz o Quê? – Em que Canal? – A Quem? – Com que Efeitos?
O modelo de Lasswell, embora seja útil para descrever qualquer acto comunicativo, foi,
originalmente, pensado para a descrição da comunicação mediada através de media (media é
o plural de medium), ou seja, dos meios de comunicação de massas, também designados por
meios de difusão ou por meios de comunicação social. De algum modo, é um modelo que
propõe a ideia de que a iniciativa de um acto de comunicação é sempre do emissor e que os
efeitos ocorrem unicamente no receptor, quando, na verdade, um acto comunicativo não tem
início bem definido e emissores e receptores se influenciam mutuamente. De acordo com
Lassweel, o estudo da comunicação tende a centrar-se nas interrogações que fazem parte do
seu modelo. Pode, assim, sistematizar-se o estudo da comunicação em vários campos:
De acordo com o seu modelo, os autores identificaram três ordens de problemas no estudo da
comunicação:
Quanto mais X for importante para A e B (uma pessoa importante, uma instituição
importante, etc.), mais necessidade existe para A e B restabelecerem o equilíbrio,
comunicando. Por exemplo, se X é o patrão de A e B e A gostar do patrão e B não gostar,
então A e B vão ter de comunicar entre ambos para tentarem chegar a um consenso a respeito
de X. Se X muda, mais A e B necessitam de comunicar para estabelecer a sua atitude em
relação a X.
Neste primeiro modelo, Schramm associa à fonte uma função de codificação e ao destino uma
função de descodificação. O conhecimento, ou campo de experiência, da fonte e do destino
interpenetram-se, permitindo a comunicação. Se a superfície comum aos dois campos de
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experiência é grande, a comunicação será fácil; se a superfície comum é pequena, será difícil
comunicar com a outra pessoa. Por exemplo, um físico comunicará melhor sobre física com
outro físico do que com um leigo.
Agente 1 – Meios
(Controle/Acesso/Disponibilidade)/Mensagem
(Formas-Sinal/Conteúdos) – Disponibilidade –
Percepção/Selecção – Agente 2
3. Conclusão
Torna-se mais relevante ainda “a avaliação que os utentes fazem da qualidade dos cuidados de
saúde prestados pelos técnicos, pois em grande parte esta é feita a partir da avaliação que
fizeram das competências comunicacionais dos técnicos de saúde com os quais interagiram”
(Teixeira, 2004, p. 616). No contexto da comunicação em saúde é hoje fundamental falar da
utilização de recursos tecnológicos e de meios de comunicação. O acesso e procura de
informação, por parte dos cidadãos, faz-se em grande parte através da utilização das
tecnologias de informação e comunicação. Os média têm actualmente na área da saúde um
papel relevante. Através deles é possível transmitir de forma alargada informações que se
pretende fazer chegar às pessoas.
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4. Referências Bibliográficas
Oliveira, M. S. & Werlang, B. S. (2006). Temas em psicologia. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Stuart, G. W. & Laraia, M. T. (2006). Enfermeira psiquiátrica: Principios y práctica (8ª ed.).
Madrid: Elsevier España S.A.