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Discentes:

Marte César Alculete

Salete Sérgio Gamilo

Solene Amândio Bruno

Yudel Carlitos Odavo

Tema:

Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH)

12a Classe BB2 Docente:

Zeca Bonde

Escola Secundária Amor de Deus

Quelimane

Março de 2022
Índice
Introdução...................................................................................................................................3

História da Criação da Declaração Universal dos Direitos Humanos........................................4

Assembleia Geral........................................................................................................................4

Artigos.........................................................................................................................................5

Conclusão....................................................................................................................................9

Referencias Bibliográficas........................................................................................................10

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Introdução

A DUDH – Declaração Universal dos Direitos Humanos é na realidade um documento que


determina os direitos básicos de todo ser humano, independente de seu credo (crença), etnia,
posição social, género entre outros aspectos que cada um de nós possuí.

Possuí também uma enorme importância, pois ela ajudou a consolidar a ideia de direitos
humanos, fortalecendo um activismo que actua na busca de melhorias para a humanidade e no
combate às desigualdades. A Declaração Universal dos Direitos humanos tinha como
objectivo evitar que crimes contra a humanidade e outras formas de mãos tratos humanos que
foram cometidos na guerra acontecessem novamente. Neste caso para garantir uma igualdade
dentro e fora do seu país, e que ninguém fosse aprisionado no seu país ou fora do seu país.

O documento contém no seu todo 30 artigos, e os mesmos abordam assuntos relativas aos
direitos básicos de todos seres humanos. A declaração resumidamente aborda, questões
relativas à liberdade religiosa, liberdade de expressão, direito à propriedade e condenação de
práticas como a tortura e a escravidão.

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História da Criação da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Foi elaborada por uma comissão da Organização das Nações Unidas (ONU) entre 1946 e
1948. Entrou em vigor após uma Assembleia Geral da ONU realizada em 1948. O mesmo
documento contém 30 artigos, a sua elaboração teve início em 1946 em um contexto
relacionado com eventos que se passaram durante a Segunda guerra Mundial.

E foi neste contexto de guerra e sofrimento, factores esses que iam contra os princípios da
humanidade. As grandes autoridades do mundo, por meio da recém-criada Organização das
Nações unidas, resolveram organizar um documento que enumerasse direitos básicos para
toda a humanidade.

E tal iniciativa tinha como objectivo evitar que genocídios e outros horrores que foram
cometidos na guerra acontecessem novamente. A DUDH foi elaborada por um comité
formado a partir de um secretariado organizado pela ONU, o assunto patente foi sobre os
direitos humanos. O mesmo era liderado por 9 pessoas de influência, como diplomatas e
juristas, e era liderado por Eleonor Roosevelt, embaixadora dos EUA na ONU. Tinha como
membros principais desse comité: Eleonor Roosevelt (Estados Unidos), Peng Chun Chang
(Taiwan), Charles Dukes (Reino Unido), Alexander Bogomolov (União Soviética), John
Peters (Chile), René Cassin (França), William Hodgson (Austrália) e Charles Malik (Líbano).

Actualmente, a ONU é composta por um total de 193 países-membros, todos signatários da


Declaração Universal dos Direitos Humanos. O brasil chegou ao ponto de rectificar o
documento, sendo um dos 48 países que votaram a favor da DUDH durante a Assembleia de
1948.

Assembleia Geral

Proclama a presente Declaração Universal dos Direitos do Homem como ideal comum a
atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos os indivíduos e todos os
órgãos da sociedade, tende-a constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela
educação por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu
reconhecimento e a sua aplicação universais e efectivos tanto entre as populações dos próprios
Estados membros como entre territórios colocados sob a sua jurisdição.

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Artigos

Artigo 1

Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão
e de consciência, devem agir uns com os outros em espírito de fraternidade.

Artigo 2

Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamadas na presente


Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de
religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento
ou de qualquer outra situação. Além disso

Artigo 3

Todo o individuo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Artigo 4

Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos,


sob todas as formas, são proibidos.

Artigo 5

Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamento cruéis, desumanos ou


degradantes.

Artigo 6

Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento em todos os lugares da sua personalidade


jurídica.

Artigo 7

Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual protecção da lei. Todos têm
direito a protecção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e
contra qualquer incitamento a tal discriminação.

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Artigo 8

Toda a pessoa tem direito a recurso efectivo para as jurisdições nacionais competentes contra
os actos que violem os direitos fundamentais reconhecidos pela Constituição ou pela lei.

Artigo 9

Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.

Artigo 10

Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja equitativa e
publicamente julgada por um tribunal independente e imparcial que decida dos seus direitos e
obrigações ou das razões de qualquer acusação em matéria penal que contra ele seja deduzida.

Artigo 11

1. Toda a pessoa acusada de um acto delituoso presume-se inocente até que a sua
culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que
todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas.
2. Ninguém será condenado por acções ou omissões que, no momento da sua prática, não
constituíam acto delituoso à face do direito interno ou internacional. Do mesmo modo,
não será infligida pena mais grave do que a que era aplicável no momento qm que o
acto delituoso foi cometido.

Artigo 12

Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família, no seu domicílio
ou na sua correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. Contra tais intromissões ou
ataques toa a pessoa tem direito a protecção da lei.

Artigo 13

1. Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua residência no


interior de um Estado.
2. Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra, incluindo o seu, e
o direito de regressar ao seu país.

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Artigo 14

1. Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar de asilo


em outros países.
2. Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmente existente
por crime de direito comum ou por actividades contrárias aos fins e aos princípios das
Nações Unidas.

Artigo 15

1. Todo o individuo tem direito a ter uma nacionalidade.


2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do direito de
mudar de nacionalidade.

Artigo 16

1. A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir


família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou região. Durante o casamento e
na altura da sua dissolução, ambos têm direitos iguais.
2. O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos futuros
esposos.
3. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à protecção
desta e do Estado.

Artigo 17

1. Toda a pessoa, individual ou colectivamente, tem direito à propriedade.


2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade.

Artigo 18

Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito
implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de
manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em publico como em
privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.

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Artigo 19

Todo o individuo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de
não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração
de fronteira informações e ideias por qualquer meio de expressão.

Artigo 20

1. Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas.


2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.

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Conclusão

Depois da elaboração do nosso trabalho chegamos a concluir que, a Declaração Universal dos
Direitos Humanos – DUDH veio para rectificar o ódio entre humanos. Começando do
pressuposto que todo homem nasce livre, garantindo assim que todos se sintam muito mais
confortáveis independentemente onde este humano esteja. Nos dias actuais vários erros de
desumanidade foram quase eliminados, mais nem todos os países aceitaram as condições
impostas na Declaração. Estamos a falar de Correia do Norte onde eles são governados por
um ditador, que impõe regras nas vidas dos cidadãos. E estes não vivem livres, pois todo o
percurso de sua vida é milimetricamente controlado com o seu presidente. E outros países
começam pequenas guerras que de uma certa maneira perturbam a ordem mundial, e criam
instabilidade para todos que se encontram nestes países.

Cá em Moçambique os direitos humanos foram violados muitas vezes, ataques frequentes em


Cabo Delgado e na zona Sul do País na estrada N1 vidas foram perdidas. Ou seja algumas
pessoas ainda não aceitaram este documento que veio para garantir a igualdade e liberdade em
qualquer lugar. A criação deste documento era para que problemas como: Guerras,
Terrorismo, Torturas, Escravidão, Superioridade de raça, entre outros problemas focem
instintos. Pois acreditamos que é só questão de tempo, para que todos percebam que uma
pessoa precisa da outra para ser o que é.

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Referencias Bibliográficas

UNIC/Rio/005-Dezembro 2000

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