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Brito Pascoal
Conrado Eusébio
Edio Nataniel
Edvan Marcelino
Mildo Álvaro
Licenciatura em Informática
Ambientes Virtuais de Aprendizagem
4o Ano
Universidade Licungo
Quelimane
2022
3o Grupo
Brito Pascoal
Conrado Eusébio
Edio Nataniel
Edvan Marcelino
Mildo Álvaro
Licenciatura em Informática
Ambientes Virtuais de Aprendizagem
4o Ano
Universidade Licungo
Quelimane
2022
Índice
1. Introdução............................................................................................................................ 4
3. Conclusão .......................................................................................................................... 10
4. Bibliografia........................................................................................................................ 11
1. Introdução
Diante do actual cenário social, caracterizado pela utilização e apropriação das Tecnologias
digitais em todos os sectores da vida quotidiana, as tradicionais formas de educação
transformam-se junto com a sociedade, levando professores e alunos a experimentar novas
possibilidades pedagógicos onde o aluno passa a ser agente activo na construção do seu
conhecimento. Neste contexto, Lévy (1999, p.170) assinala que “as características da
aprendizagem aberta a distância são semelhentes às da sociedade da informação como um
todo (sociedade de rede, de velocidade, de personalização etc).”
“Nenhum de nós pode saber tudo; cada um de nós sabe alguma coisa; e podemos juntar as
peças, se associarmos nossos recursos e unirmos nossas habilidades.” A aprendizagem
colaborativa leva os alunos a compreenderem um AVA como um espaço onde um sabe algo
que o outro não sabe e, juntos trocam experiências, interagem, compartilham ideias e
transformam o conhecimento. Assim, é necessário compreender um AVA para além de suas
ferramentas tecnológicas. Sua utilização se dá a partir das relações entre os sujeitos e entre
esses e as ferramentas ali disponibilizadas. (JONKINS, p. 30, 2011).
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2. Ambientes Virtuais de Aprendizagem
Acreditamos que muito mais do que o próprio ambiente, com interfaces e possibilidades de
uso de diferentes mídias, o diferencial pode estar na postura assumida pelos participantes,
considerando experiências conceitos e significados, concepções sobre o que é ensinar e
aprender, posicionamento critico e reflexivo, enfim, a atitude diante do uso de tal tecnologia
que influencia, significativamente, no processo de aprendizagem.
O uso adequado dos AVAs para uma educação inovadora deve estimular a curiosidade, a
colaboração, a resolução de problemas, a busca e a contextualização de informações (Moraes,
2002).
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sinónimo de convívio com a diversidade, a singularidade, a troca de ideias e experiências,
realização de simulações, teste de hipótese, resolução de problemas e criação de novas
situações, de forma a engajar o aluno na construção colectiva.
A partir daí, tal relevância se fortalece devido à particularidade de cada um dos actores
envolvidos neste cenário, seus anseios, suas diversidades e formações individuais. Por isso, a
importância do AVA é oferecer possibilidades distintas de forma a propiciar o processo
educativo, sem deixar de lado a respectiva abordagem pedagógica.
Com relação ao factor epistemológico, que se caracteriza pela forma como o aluno adquire o
conhecimento, várias são as considerações sobre como é o papel do aluno na construção do
conhecimento, como ele administra o tempo de estudo, a busca por conhecimento, a
maleabilidade de horários para cumprimento das actividades e o diálogo com os demais
parceiros inseridos no processo, como por exemplos, demais alunos, tutores, professores. Para
tanto, é importante que aluno seja motivado a tais acções, e é fundamental que o AVA
favoreça a real aprendizagem do aluno, despertando o desejo de aprender, disponibilizando as
informações necessárias e promovendo a interiorização dos conceitos construídos
(ALMEIDA, 2003).
Com relação ao segundo pilar, que é o factor tecnológico, a análise recai para a utilização dos
computadores e da internet na educação, contando com os recursos como correio, fórum =,
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bate-papo, conferências, banco de dados que podem ser representados por diferentes mídias
como textos, imagens, vídeos e hipertextos (ALMEIDA, 2003).
O uso dos AVA no processo de ensino presencial, no qual professor e alunos dividem o
mesmo espaço físico e a comunicação se dá de forma oral, possibilita observações das acções
e reacções dos alunos em relação ao uso deste recurso, bem como, a avaliação da qualidade
do material disponibilizado e a da interacção existente nos processos de ensino e de
aprendizagem. Assim, a intervenção que se estabelece nos ambientes virtuais propicia o
desenvolvimento construído dos participantes por meio de mediações entre estes
participantes, o meio social e o próprio ambiente, cuja influência na evolução e na
aprendizagem não diz respeito apenas à forma como ele foi estruturado e às respectivas
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informações, mas enfatiza as articulações que se estabelecem na experiência social
(ALMEIDA, p. 210, 2003).
Cabe reafirmar que a utilização do ambiente virtual utilizado em um curso presencial pode se
dar de maneira a agrupar procedimentos de ensino a ferramenta de interacção para dinamizar
os processos de ensino e de aprendizagem. Mas, é importante ressaltar que “um ambiente de
aprendizagem poderá ser muito rico, porém, se o aluno não desenvolve actividades para o
aproveitamento de seu potencial, nada acontecerá” (GALVIS, p. 52, 1992).
ALMEIDA (p.12, 2000) faz uma critica ao ambiente académico quando afirma que: “a
universidade depara-se com desafios provocados pelas transformações, incertezas e
complexidade da ciência, pelas demandas da sociedade do conhecimento e pela disseminação
das TICs (Tecnologia de Informação e Comunicação) ”.
A partir dessa visão, a universidade deveria enfrentar o desafio da educação nestes tempos em
que a tecnologia faz parte do quotidiano das pessoas de forma maciça, abrindo-se para uma
postura flexível que propicie o desenvolvimento de propostas inovadoras, Analisando a
possibilidade de uma articulação colaborativa entre ensinos presenciais e a distância, a
universidade deveria deslocar o eixo da formação de professores do ensino instrucional para a
aprendizagem contextualizada e, ainda que a formação inicial de professores preveja a sua
capacitação para uma educação continuada, deve prepará-los para a inovação tecnológicas e
suas consequências pedagógicas.
O actual contexto social não permite mais que a formação inicial de professores se esquive do
desenvolvimento tecnológico e da própria educação que envolva novas possibilidades de
acesso e alcance e que se apresente outro espaço de trabalho que envolva não só professores e
pedagogos, mas também designers, analistas, entre outros profissionais.
“A alfabetização tecnológica não pode ser compreendida apenas como o uso mecânico dos
recursos tecnológicos, mas deve abranger também o domínio crítico da linguagem
tecnológico” (SAMPAIO e LEITE, p. 16, 1999).
Isso implica conhecer bem os recursos disponíveis e saber quando eles poderão servir de
auxílio para chegar aos objectivos propostos. Essa é, hoje, uma questão estratégica, básica e
de sobrevivência profissional.
“Actualmente, é preciso reforçar a preparação de professores para uma prática reflexiva, para
a inovação e a cooperação. É preciso formar profissionais reflexivos, dinâmicos, que saibam
trabalhar em equipa, buscar e seleccionar informações, tomar decisões e desenvolver a
autonomia em relação ao próprio processo de aprendizagem” (PERRENOUD, 1999).
Pensar a formação docente como uma lista de procedimentos, conteúdos, actividades ou efeito
tecnológicos é adoptar uma visão tecnicista dessa formação que se apoia na lógica racionalista
de terminalidade, fragmentação reducionismo e homogeneidade. Retomamos (PERRENOUD,
1999), afirma que, “para a formação de professores, é necessário priorizar orientações
baseadas em práticas reflexivas e participação critica”.
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3. Conclusão
Considerando a educação virtual algo cada vez mais próximo das gerações vindouras,
percebemos que o professor não pode estar alheio a mudanças tecnológicas. Ser reflexivo
remete ao pensamento introspectivo das práticas exercidas durante a docência. Um educador
reflexivo percebe, no ensino contextualizado, a possibilidade de alcançar seu aluno. Os
registros em um ambiente de aprendizagem, no nosso caso em AVA, servem para oferecer
referências de reflexão para o professor. Mesmo não o utilizando em uma educação a
distância, é possível perceber as possibilidades, às vezes também os limites, do educador que
faz uso de tecnologias para tornar a aprendizagem de seus alunos mais significativa.
Compreendemos também que tal intenção só pode ser contemplada a partir de práticas não
directivas de ensino ou pedagogias que focam o processo de ensino e de aprendizagem
centrados dos alunos, reconhecendo neles os verdadeiros sujeitos do processo. Assim, o
professor assume uma postura de mediação (VIGOTSKY, 2008) entre o que o aluno pode
potencialmente aprender e o que realmente aprende.
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4. Bibliografia
LÉVY, Pierre. A Inteligência Colectiva. 2a edição, São Paulo: Edições Loyola, 1999.
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