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Mariamo da Conceição Osόrio Maresso

Ambientes virtuais de aprendizagem (AVA)

(Licenciatura em Ensino Básico)

Universidade Rovuma
Nampula
2022
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Mariamo da Conceição Osόrio Maresso

Ambientes virtuais de aprendizagem (AVA)

Trabalho de Pesquisa da Cadeira de Educação e


Inovação Tecnológica, do Docente: Fausto
Abrão Henriques, Licenciatura em Ensino
Básico, 5° Ano, Faculdade de Educação e
Psicologia.

Universidade Rovuma
Nampula
2022
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Índice
Introdução...................................................................................................................................................3

Objectivo geral............................................................................................................................................3

Objectivos específicos.................................................................................................................................3

1. Ambientes virtuais da Aprendizagem (AVA)..........................................................................................4

1.1. Conceitos básicos.................................................................................................................................4

1.1.1. Ambiente...........................................................................................................................................4

1.1.2. Virtual................................................................................................................................................4

1.1.2.3. Aprendizagem.................................................................................................................................4

2.1. Estudo Individual..................................................................................................................................5

2.2. Organização da Mediação.....................................................................................................................6

2.3. Potencialidade Cooperativa..................................................................................................................6

3. Utilização de plataformas de ensino aprendizagem.................................................................................7

3.1. Importância ou vantagens da plataforma educação para o ensino superior...........................................7

3.1.2. Criar e importar conteúdo de e-learning............................................................................................7

3.1.2. Optimizar recursos académicos.........................................................................................................8

3.1.3. Diversificar os recursos das classes...................................................................................................8

3.1.4. Aumentar a interacção e a comunicação ...........................................................................................8

3.1.5. Monitorar o desempenho do estudante de forma síncrona ou assíncrona -........................................8

3.1.6. Automatizar tarefas administrativas -................................................................................................8

4. Possibilidades Tecnológicas usando o AVA............................................................................................9

5.1. Ambientes Virtuais de Aprendizagem: Uso de Educação Presencial e a Distância............................10

Conclusão..................................................................................................................................................12

Bibliografia................................................................................................................................................13
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Introdução
O desenvolvimento tecnológico fez com que o homem adquire-se novas formas de pensar e fazer
as coisas em diferentes âmbitos. Como consequência, o processo educativo não ficou de fora,
com efeito, temos hoje na área em referência a cadeira de Educação e Inovação Tecnológica, que
nesse caso é a cadeira em estudo, na qual produziu-se este trabalho sob o tema Ambientes
Virtuais de Aprendizagem que são softwares pedagógicos voltados para o desenvolvimento de
metodologias educacionais e que oferecem canais de interacção web para auxiliarem na criação
de cursos para a EaD e não só; ajudando os professores no gerenciamento de um curso e também
de seus conteúdos para os seus alunos. No desenvolvimento do trabalho trataremos de aspectos
como 1. Conceitos básicos; 2. Princípios e aspectos estruturais de Ambientes Virtuais de
Aprendizagem; 3. Utilização de Plataformas de Ensino e Aprendizagem; 4. Possibilidades
Tecnológicas utilizando o AVA e Os 5. AVAs como suporte da gestão Pedagógica. E como
forma de orientação do trabalho foram definidos os objectivos que se seguem:

Objectivo geral
 Compreender os Ambientes Virtuais de Aprendizagem.

Objectivos específicos
 Definir os Ambientes Virtuais de Aprendizagem;
 Destituir os princípios e aspectos estruturais dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem;
 Mencionar as Possibilidades Tecnológicas Utilizando os Ambientes Virtuais de
Aprendizagem;
 Reconhecer os Ambientes Virtuais de Aprendizagem como suporte da gestão
Pedagógica.
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1. Ambientes virtuais da Aprendizagem (AVA)

1.1. Conceitos básicos


O nosso estudo será conduzido com base em alguns conceitos no qual serão produzidos
construtos, deste modo, apresentamos a definição de termos que nos deixaram claros e focados a
nossa pesquisa.

1.1.1. Ambiente
Segundo site https://administradores.com.br/artigos/o-que-e-ambiente, consultado no dia
01/11/2022, ambiente "é a construção natural e artificial de interacções e relações de seres vivos,
coisas e objectos, transformando-os e transformando-se.

1.1.2. Virtual
Na área da Informática, refere-se a tudo que é realizado, imitado ou simulado através de
programas informáticos ou meios tecnológicos; cibernético. https://www.lexico.pt/virtual/,
consultado em 01/11/2022.

O termo virtual é utilizado para descrever variados conceitos, descrevendo tudo o que não é
palpável, tudo o que não é físico, ainda que necessite de um meio físico para existir.

1.1.2.3. Aprendizagem
Para Piletti (2004, p. 31), aprendizagem é "Um processo de aquisição e assimilação, mais ao
menos consciente, de novos padrões e novas formas de perceber, ser, pensar e agir".

De acordo os conceitos acima, podemos assim dizer, que o ambiente virtual da aprendizagem é o
local artificial, estrutura e organizado para interacções e relações entre os intervenientes do
ensino (professor, conteúdo e aluno), sem o contacto físico, mas fazendo uso dos meios
informáticos e tecnológicos para a aquisição e assimilação mais ao menos consciente, de novos
padrões e novas formas de perceber, ser, pensar e agir.

Sob ponto de vista de Almeida (2002) citado por Medina (s/a, p. 5), a expressão “Ambiente
Virtual de Aprendizagem” está relacionada a sistemas computacionais, destinados ao suporte de
actividades mediadas pelas tecnologias de informação e comunicação. Permitem integrar
múltiplas mídias e recursos, apresentam informações de maneira organizada, proporcionam
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interacções entre pessoas e objectos de conhecimento, visando atingir determinados objetivos.


2. Princípios e aspectos estruturais de Ambientes Virtuais de Aprendizagem.

As ferramentas disponíveis no AVA são classificadas de ferramentas de comunicação assíncrona


como blog, mural, fórum, e-mail e síncrona como chat; ferramentas de avaliação e construção
colectiva como testes, trabalhos, glossários; ferramentas de pesquisa de opinião como as
enquetes e questionários e ferramentas de administração como perfil, cadastro, senhas, banco
de dados, relatório de frequência e notas. (PAIVA, 2010, CITADO POR TOMELIN, 2016, p. 6)

Com relação ao aprendizado, Tomelin & Tomelin (2014) apresentam um modelo que leva em
conta três princípios educativos fundamentais que objectivam potencializar o aprendizado, que
apresentamos a seguir:

2.1. Estudo Individual


No modelo tradicional é comum que o professor identifique que existem estilos de aprendizagem
diferentes numa mesma classe: estudantes que preferem momentos individuais para estudar e se
exercitar. Da mesma forma na modalidade a distância têm-se estudantes que não se sentem
confortáveis em ficar discutindo ideias nos fóruns e participando de actividades colectivas.
Preferem dedicar tempo para se concentrar nos estudos individuais seguindo seu próprio tempo
de assimilação.
O estudo individual, como o conceito já indica, permite um aprendizado independente e de
acordo com o ritmo de cada estudante. Neste modelo o académico se sente mais confortável por
já possuir um perfil disciplinado, mais autónomo e auto-organizado.

Tomelin (2014), afirma que a reformulação do AVA da Universidade em que fez o seu estudo,
"identificou-se que além dos estilos de aprender existem momentos de aprendizagem e que
embora se tenha ferramentas diversas para construção do conhecimento há académicos que
preferem momentos individuais de estudo".
Nesta concepção, segundo os mesmos autores, organizou-se o conteúdo das disciplinas em dois
grupos: Material Referencial - composto por e-books e objectos de aprendizagem que permitem
o estudo individualizado; O Material complementar - composto por multimeios com conteúdos
convergentes ao Material Referencial e auxiliam no processo de apropriação do conhecimento.
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Contudo, há momentos que o estudante prefere ou precisa de um mediador para melhor


compreensão do conteúdo e neste propósito repensou-se a organização da mediação conforme se
descreve na sequência.

2.2. Organização da Mediação


O estudo mediado trata de um processo educativo em que o académico conta com um professor
ou tutor que fará a mediação do aprendizado. Neste propósito, os professores e tutores
desenvolvem trilhas e roteiros de aprendizagem conduzindo o processo educativo. Nestas trilhas,
são propostos fóruns, enquetes e materiais de apoio para mediar a compreensão do conteúdo.
Os professores e tutores estão atentos às dúvidas de cada estudante e tem uma acção proactiva de
construção de recursos que auxiliem o aprendizado a partir do AVA.

Neste contexto, compreende-se que os diferentes recursos disponíveis no AVA permitem uma
aproximação dos estudantes aos mediadores (professores e tutores). A partir dos multi recursos
de interacção os estudantes podem entrar em contacto para sanar suas dúvidas e mais do que
isso, construir conhecimento.
Por outro lado, há momentos que os estudantes querem testar suas ideias e não se sentem
confortáveis em fazer com seus mediadores, preferem fazer seus ensaios com seus colegas
trocando e elaborando conhecimento. Para atender essa demanda avançamos para a
potencialidade da cooperação.

2.3. Potencialidade Cooperativa


No estudo colaborativo, método baseado na teoria vygotskiana, o importante é que o processo
educativo e a aprendizagem sejam promovidos pela interacção entre académicos com o
conhecimento e a produção de conflitos cognitivos expondo o aluno a pensamentos de alta
qualidade. Na prática, trata-se de um conjunto de recursos e situações favoráveis à troca de ideias
em que os alunos de uma mesma disciplina possam interagir. Ou seja, trata-se de uma
metodologia de aprendizagem cooperativa em que aprendemos com os colegas que participam
activamente da construção do conhecimento. Para isso, os professores e tutores propõem
recursos como web conferências e wikis que permitam o encontro dos académicos.
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3. Utilização de plataformas de ensino aprendizagem.


As plataformas digitais educacionais são ferramentas que possibilitam um ambiente de ensino
online com todas as particularidades de uma sala de aula presencial. Além disso, trazem recursos
essenciais para optimizar o desempenho das aulas e aumentar o engajamento nas aulas.

Basicamente transforma o encontro online em uma sala de aula virtual, que possibilita interacção
directa dos alunos com os professores, colaboração entre equipe, troca de informações, gestão de
aprendizado, aplicação de provas e acompanhamento de actividades em tempo real.

Um dos principais exemplos de plataformas digitais que podemos citar é o Sistema de Gestão da
Aprendizagem, mais conhecido como LMS (Learning Management System). Sua principal
função é gerenciar ambientes virtuais de ensino a distância e gerenciar recursos que facilitem a
interacção entre o aluno e o professor.

Existem muitos tipos de plataformas virtuais de aprendizagem. Mas de acordo o site


https://hed.pearson.com.br/blog/plataformas-de-aprendizagem/tipos-de-plataforma-educacional-
para-ies, consultado em 05/11/2022 os principais são:

 Plataformas de software livre;


 Plataformas desenvolvidas;
 Plataforma educacional específica para IES, que são três:
1. Acervo virtual universitário;
2. Sistema de gestão de aprendizagem;
3. Disciplinas eletivas para AVA

3.1. Importância ou vantagens da plataforma educação para o ensino superior


Para além de emular, virtualmente, o ambiente de uma sala de aula e, assim, ser capaz de
direccioná-la remotamente, as plataformas digitais oferecem muitas outras vantagens. Que
segundo o site https://hed.pearson.com.br/blog/plataformas-de-aprendizagem/tipos-de-
plataforma-educacional-para-ies, consultado em 05/11/2022, são:

3.1.2. Criar e importar conteúdo de e-learning - Não estamos falando apenas de preparar
uma aula online, mas também em gerar material interactivo e gerenciar recursos migrados de
outras fontes em diversos formatos, como: links, documentos digitais, e-books, vídeos ou
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apresentações multimídia, áudios, gráficos e até programas interactivos. Todos eles são recursos
que fazem toda a diferença para tornar a aula online tão eficiente quanto a aula presencial.

3.1.2. Optimizar recursos académicos - Sendo conteúdo digital, a maioria não exige muito
espaço ou manutenção. O conteúdo académico digital pode ser reutilizado, modificado e
actualizado de forma quase ilimitada. Essa flexibilidade no uso dos conteúdos nos permite
potencializar o uso de recursos, sem a necessidade de material físico, o que significa uma grande
economia de tempo e dinheiro para sua instituição de ensino.

3.1.3. Diversificar os recursos das classes - Ao contrário das aulas presenciais, as


plataformas educacionais abrem um mundo de possibilidades integrando recursos tecnológicos
que enriquecem a experiência em sala de aula.

Jogos interactivos, seminários online, tours virtuais em museus ou trabalhar em projectos


colectivos em tempo real são algumas das vantagens que os ambientes virtuais nos permitem
incentivar a interacção com os estudantes de forma engenhosa e criativa.

3.1.4. Aumentar a interacção e a comunicação - Por falar em interacção, é possível enviar


mensagens em massa e personalizadas imediatamente. Agende datas relevantes para os cursos,
encontros em fóruns, horários para exames ou actividades. Em geral, a plataforma educacional
promove todo um sistema de comunicação que se destaca por sua eficiência na gestão do tempo
e da informação.

3.1.5. Monitorar o desempenho do estudante de forma síncrona ou assíncrona -


Possibilidade de avaliar os alunos e seu desempenho em tempo real (síncrono) seguindo em
detalhes o processo de aprendizagem e os progressos obtidos, ou, preparar aulas e conteúdos que
o aluno possa fazer assincronicamente. Com isso, trará mais flexibilidade e autonomia para que
possam organizar seus horários e determinar o melhor momento para estudar.

3.1.6. Automatizar tarefas administrativas - Não importa se o professor trabalha com um


pequeno grupo ou com vários grupos ao mesmo tempo, uma plataforma educacional profissional
permitirá a sistematização das principais tarefas administrativas, que de outra forma envolveriam
um alto investimento de tempo e recursos humanos.
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Sabemos que manter registros de presença, listas de matrículas, avaliações, estatísticas e métricas
de utilização não é uma tarefa fácil, mas com plataformas digitais é possível automatizar a maior
parte deste trabalho e ajustá-lo às nossas necessidades administrativas.

4. Possibilidades Tecnológicas usando o AVA.


Os avanços tecnológicos têm possibilitado as pessoas de diferentes partes do mundo a se
comunicarem cada vez mais em tempo síncrono, mas assíncrono também. Os estudos mostram
que estas interacções não ocorrem somente entre sujeitos, mas com imagens, sons, vídeos,
programas virtuais etc. Assim, esses avanços têm possibilitado o surgimento de ambientes
virtuais interactivos, não somente com o objectivo de promover a aprendizagem.
Porém, ambientes digitais de aprendizagem são sistemas computacionais disponíveis na
internet, destinados ao suporte de actividades mediadas pelas tecnologias de informação e
comunicação. Permitem integrar múltiplas mídias, linguagens e recursos, apresentar
informações de maneira organizada, desenvolver interacções entre pessoas e objectos de
conhecimento, elaborar e socializar produções tendo em vista atingir determinados objectivos.
(ALMEIDA, 2003, p. 331, citado por SOARES, 2020)

As possibilidades tecnológicas usando os AVA não vão além das vantagens ou rendimentos da
TIC sobre o AVA, que foram apresentadas no capítulo anterior e que são similares às referidas
por Soares (2020):

Os Ambientes Virtuais de Aprendizagem trouxeram grandes vantagens para a EaD, dentre elas a
oportunidade de organizar e gerenciar os cursos, oferecer não somente aulas virtuais, mas
também incorporá-las às aulas presenciais, promovendo assim diferentes possibilidades de
interacção entre a Internet, professores e alunos no processo de ensino-aprendizagem. Para que
isso ocorra, esses ambientes contam inúmeras ferramentas, tais como: emails, fóruns,
conferências, bate-papos, arquivos de textos, wikis, blogs etc. Assim as mídias textos, imagens e
vídeos integram e potencializam o processo de ensino-aprendizagem, através da comunicação.
Outra ferramenta importante nesses ambientes é a possibilidade de uso de hiperlinks entre textos
indicados no curso pelo professor ou nas discussões pelos participantes, pois além de permitirem
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o acesso fácil entre as diversas páginas e conteúdos da Internet, oferecem oportunidades aos
alunos de se aprofundarem em um determinado assunto e construir o seu conhecimento.
5. AVAs como suporte para gestão Pedagógica.

Uma das possibilidades da educação contemporânea e das tecnologias da informação e


comunicação (TIC) é atender às necessidades da sociedade actual, através do desenvolvimento
de procedimentos e métodos de ensino e de aprendizagem intermediados pelas ferramentas
mediáticas. O uso das TIC como suporte da gestão pedagógica, presenciais ou virtuais, é um
desafio para os profissionais da educação e para Silva, Pereira & Soares (2014) o AVA, como
nova realidade do processo de ensino-aprendizagem, fazem parte deste desafio.

De acordo Silva, Pereira & Soares (2014, p. 7)

Os ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) são uma interface acessada através da internet,
podendo ser personalizada de acordo com as demandas de cada curso (como também as
demandas individuais) através das possibilidades que este recurso oferece, seja pela iteração do
aluno com o docente, com outros alunos e com as ferramentas didáctico-pedagógicas
disponíveis. Os AVA reúnem múltiplos recursos de armazenamento, de pesquisa e de
comunicação disponíveis na internet, fomentando através de ferramentas a gestão do processo
ensino-aprendizagem, para a distribuição de conteúdo, comunicação e interacção entre os
sujeitos do processo educativo.
Embora Os ambientes virtuais de aprendizagem sejam mais conhecidos pela gestão pedagógica
do ensino no modelo à distância, estes também, podem ser usados no modelo tradicional
presencial, onde a seguir, iremos apreciar a sua aplicabilidade em cada um dos modelos.

5.1. Ambientes Virtuais de Aprendizagem: Uso de Educação Presencial e a Distância.


"O termo ambiente virtual de aprendizagem (AVA) é designado para descrever o conjunto de
sistemas necessários à gestão da aprendizagem online" (SILVA, PEREIRA & SOARES, 2014, p.
16). De acordo os mesmos autores, tais sistemas permitem a gestão de todos os processos, desde
a criação do curso até a disponibilização do material didáctico ao aluno. Os AVA são sistemas
que fornecem suporte a diversos tipos de actividades realizadas pelo aluno e pelo professor, um
conjunto de ferramentas que são usadas em diferentes situações dos processos de ensino e de
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aprendizagem. Podemos considerar os AVA como processos de ensino e de aprendizagem,


presenciais ou à distância, ganham outras possibilidades para a organização dos cursos de
maneira mais controlada. Além disso, têm potencial para possibilitar maior aproximação entre
professores e alunos dentro do processo educativo principalmente pelo carácter individualizado
dos estudos.

Neste sentido, para Almeida (2003, p. 334) citado por Silva, Pereira & Soares (2014, p. 17),
ensinar em ambientes virtuais de aprendizagem significativa:

Organizar situações de aprendizagem, planejar e propor actividades; disponibilizar materiais


de apoio com o uso de múltiplas mídias e linguagens; ter um professor que actue como mediador
e orientador do aluno, procurando identificar suas representações de pensamento; fornecer
informações relevantes, incentivar a busca de distintas fontes de informações e a realização de
experimentações; provocar a reflexão sobre processos e produtos; favorecer a formalização de
conceitos; propiciar a Inter aprendizagem e a aprendizagem significativa do aluno.
Percebe-se assim, que os AVA podem ser utilizados tanto em actividades pedagógicas on-line,
quanto presenciais. Sendo que a opção de utilizar os AVA segundo Silva, Pereira & Soares
(2014) "se apresenta como possibilidade viável para aumentar o nível de interacções entre
professores e alunos ao oferecer suporte para a comunicação e troca de informações entre os
participantes".

A noção de ensino e sua relevância, assim como o papel do professor no processo de ensino
desenvolvido através dos AVA ganham dimensões significativas, em função das possibilidades
didáctico-pedagógicas abertas por esses ambientes. Por meio dos AVA, o acesso ao conteúdo
bem como o processo de interacção entre o professor e o grupo de alunos pode acontecer em
tempos e espaços diferenciados dos convencionais.
Assim, estudar por intermédio dos AVA possibilita o estar junto virtualmente, uma vez que
actuar nesse ambiente possibilita expressar pensamentos, tomar decisões, dialogar, trocar
informações e experiências e produzir conhecimento mesmo não limitando ao mesmo tempo e
espaço físico.
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Conclusão
Na execução do trabalho me foi oportuno intender que os Ambientes Virtuais de Aprendizagem
são sistemas computacionais disponíveis na internet, destinados ao suporte de actividades
mediadas pelas tecnologias de informação e comunicação. Que permitem por sua vez integrar
múltiplas mídias, linguagens e recursos, apresentar informações de maneira organizada,
desenvolver interacções entre pessoas e objectos de conhecimento, elaborar e socializar
produções tendo em vista atingir determinados objectivos. E que as plataformas digitais
educacionais são ferramentas que possibilitam um ambiente de ensino online com todas as
particularidades de uma sala de aula presencial, possibilitando a interacção directa dos alunos
com os professores, colaboração entre equipe, troca de informações, gestão de aprendizado,
aplicação de provas e acompanhamento; e ainda fiquei convicta que das várias possibilidades
tecnológicas no uso do AVA, os avanços tecnológicos têm possibilitado as pessoas de diferentes
partes do mundo a se comunicarem cada vez mais em tempo síncrono, mas assíncrono também.
Contudo, para que os AVAs sejam verdadeiramente um suporte pedagógico no âmbito online ou
presencial, de entre os princípios e estrutura devem possibilitar o estudo Individual, organização
da mediação e Potencialidade Cooperativa.
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Bibliografia
PILETTI, Claudino. Didáctica Geral. São Paulo, 23a edição, Ed: ática, 2004.

https://administradores.com.br/artigos/o-que-e-ambiente, consultado aos 01/11/2022.

https://www.lexico.pt/virtual/, consultado em 01/11/2022.

MEDINA, Roseclea Duarte. Ambientes Virtuais de Aprendizagem. Universidade Federal de


Santa Maria.

https://www.researchgate.net/publication/
238080258_AMBIENTES_VIRTUAIS_DE_APRENDIZAGEM_E_SUAS_POSSIBILIDADES
_CONSTRUTIVISTAS

SILVA, Fernando Carlos Alves de; PEREIRA, Geciel Alves; SOARES, Valdemir Maria Pereira.
Ambientes Virtuais de Aprendizagem: O uso das Tecnologias da Informação e Comunicação
na Prática Pedagógica. Volume 10, Universidade Federal de Goiás, 2014.

TOMELIN, Janes Fidélis; KARINA Nones. Princípio Estruturantes para a Construção de


um Ambiente Virtual de Aprendizagem. São Paulo, 2014

SOARES, Leonardo Rodrigo. Gerenciamento de Interacções Pedagógicas em um Ambiente


Virtual. Palmas, TO: EDUFT, 2020.

https://hed.pearson.com.br/blog/plataformas-de-aprendizagem/tipos-de-plataforma-educacional-
para-ies, consultado em 05/11/2022.

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