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Índice de Abreviaturas

AP – Aproveitamento Pedagógico

EA – Ensino e Aprendizagem

PEA - Processo de Ensino e Aprendizagem

PPs - Práticas Pedagógicas

PQ – Planificação Quinzenal

RGUP – Regulamento Geral da Universidade Pedagógica

UP – Universidade Pedagógica

CDM – cervejas de Moçambique

EDM – Electricidade de Moçambique


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Lista de Tabelas

Tabela01:Elementos de grupos e os respectivos temas de seminários

Tabela 02: Elementos da Escola Secundária de Napipine

Tabela 03:Elementos da Escola Secundária de Muatala

Tabela 04: Elementos da Escola Secundária de Namicopo

Tabela05:Elementos da Escola Secundária de Nampula

Tabela 06:Distribuição da Carga Horária

Tabela 07:Horário de Leccionação de Aulas


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Introdução

O presente trabalho de verificação das Práticas Pedagógicas de Educação Visual ou de Geometria


Descritiva I (PEVGD foram feitas na Universidade Pedagógica de Moçambique Delegação de Nampula.

Pré - Observação – Período que correspondente à preparação e munição do futuro Professor para o
trabalho de campo através das conferências e seminários; o critério de organização dos seminários foi
planificação pelo docente da cadeira.

Observação - É a fase da observação propriamente dita, sob forma de trabalho de campo em grupos para
cada escola.
Pós – Observação - constitui a fase de elaboração do relatório de todas as actividades As Práticas
Pedagógicas de Estagio constituem um pilar de Desenvolvimento primordial do Processo de Ensino e
Aprendizagem (EA), na integração do futuro Professor.

O trabalho têm como, fundamento ajudar o estudante praticante a si integrar, e a saber como pode
observar; planificar e leccionar as aulas de Educação Visual ou de Geometria Descritiva I (PEVGD);
elaborar os métodos, seleccionar os instrumentos de uma aula, e saber estar; saber fazer, constituíram
como elementos básicos do sucesso. E tem como objectivo.

Implementar o processo de Ensino - Aprendizagem de forma criativa e interessante de acordo com as


condições reais da escola.Organizar e implementar situações de aprendizagem recorrendo à simulações em
micro - aulas;Participar na dinâmica da escola e da sala de aulasRealizar actividades de formação tendo
em vista ao domínio de competências básicas para a leccionação de Geometria Descritiva I.

Os resultados deste relatório, são da inteira pesquisa feita pelo grupo e a pesquisa individual; e todas as
referências Bibliográficas Consultadas por mim estão bem devidamente citadas na sua respectiva
Bibliografia.

Na elaboração deste relatório usei as seguintes linhas metodológicas: Estudo dos Manuais; Contacto
Directo com o Professor; Questionários; Consultas Bibliográficas; Estudo e Análise dos dados;
Compilação dos dados; Digitação; e Leituras.
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CAPITULO I
1.1.Pré-Observação
Segundo DIA Settall (55:2003) Refere as actividades preliminares realizados,
antes das Actividades de Campo: Estudo dos Programas de Ensino;
Distribuição de grupos; entrega de credencias, Horários, seminários,
balanços de actividades do campo, observação, Planificação, e Leccionação.
Em suma todas as actividades realizadas antes do trabalho de campo.

1.1.1 Estágio Pedagógico de Educação Visual, ou de Geometria Descritiva

O Estágio Pedagógico é compreendido como o processo de vivência Prática Pedagógica de dada realidade,
onde o estudante, futuro Professor, põe em prática os conhecimentos adquiridos ao longo da sua formação
bem como exercita a sua futura profissão. Segundo plano Curricular de Educação Visual.

2.Primeira tarefa na sala de aula (Analise dos conteúdos do programa de ensino em relação ao livro
de Educação Visual)
O primeiro encontro que tivemos com docente da cadeira foi no dia 16 de fevereiro, foi o dia em que a
houveram sugestões de escolha de escolas, onde cada estudante falava a escola que pretendia estagiar,
para os colegas que não estavam presentes, o docente pediu que os colegas envia-se uma mensagem que
era para procurar saber com os mesmos, qual escola eles gostariam estagiar.

O estágio Pedagógico de Educação Visual, ou de Geometria Descritiva I, começamos com os seminários,


no dia 02 de Março de 2018, o docente da cadeira, fez a distribuição de temas para os seminários, nos
grupos permanentes da turma. Que primeiramente ele com base nas escolas, Cujo estes estão
representados em forma de uma tabela:

Tabela 01: Elementos de grupos e os respectivos temas de seminários


Grupo Tema Elementos
Abu Daniel Mecasse
Jonas Elias
1º Analise dos conteúdos do programa de ensino em relação Onésimo Artur Rapoio
ao livro da 8ª classe educação visual Isac Oliveira
Fuldanio João
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Aleixo de alcino Mussave


Alexandre Maitochera
Febe pedro
2º Análise dos conteúdos do programa de ensino em relação Hipólito branquinho
ao livro da 9ª classe educação visual Julião salvador
Raimundo Viegas
Ramadane Ibraimo
Aido Paulo Egas Fazenda
Ali cassimo
Análise dos conteúdos do programa de ensino em relação Bernardo Rafael Vaquina
3º ao livro da 10ª classe educação visual Germano António Malieque
Larson Muvanguele Canhe
Mateus Crispine Macumba
Orizio Zaqueu David
Silva Afonso
Análise dos conteúdos do programa de ensino em relação Silvério Nipaco
ao livro da 11ª classe educação visual Lizete de Fátima Hemilio
4º Chale Amade
Júnior Mário Luís
Armando António Mocha
Afonso Amade Changauo
Análise dos conteúdos do programa de ensino em relação Albino Omar
5º ao livro da 12ª classe educação visual Feliciano formiga
Silva Paulo Goliate
Virgílio Arlindo Mucurrua
Assane Miguel
Jordão Mussa André
Análise dos conteúdos do programa de ensino em relação José Sérgio da Silva Cariche
6º ao livro da 11ª classe desenho e geometria descritiva José Sérgio da Silva Cariche
Valdemar Osvaldo Daniel Saíde

Abel Constantino
Canídeo Carlitos Amade
Análise dos conteúdos do programa de ensino em relação Elias Simão Ernesto Tamangila
ao livro da 12ª classe desenho e geometria descritiva Everino Daniel Amigo
7º Faustino Alindo
Grino Daniel
Omar Maurício
Fonte: O praticante

Foi numa segunda-feira que começamos as apresentações, começamos com as apresentações dos
seminários, em cada dia de apresentação apresentavam os grupos selecionados. No primeiro dia
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apresentou-se dois grupos que foram 1º e 2º que era pra entrar 3º grupo só não foi possível por falta de
tempo. As apresentações eram feitas em forma de sugestões onde cada grupo vinha apresentar a sua ordem
com base na hierarquia dos conteúdos, e justificava os porquês a mudança de ordem. E também analise
dos objectivos traçados pelo programa.

3. Entrega de credenciais nas escolas

Quando acabamos com as apresentações dos seminários, o docente orientou que o colega Ali Cassimo
leva-se as credências no registo académico, as credenciais com as respectivas escolas, onde fomos
submeter nas escolas no mesma tarde de segunda-feira, para o meu grupo fomos bem recebidos na escola
de Muatala, em fomos diractamente na secretaria eu e o colega Onésimo, a senhora que encontramos nos
pediu o protoloco que era para dar entrada da credencial, e ela disse que tinhanhamos de voltar na quarta-
feira.
Depois de darmos entrada das credencias, fomos ter com pedagógico do segundo ciclo porque ele marcou
o encontro conosco numa quarta feita, este nos atendeu de uma boa forma, procurou saber o que a gente
queria, e nos mostramos a credencia e ele observou a credencia e viu que não era original, pediu-nos a
credencial original, e um dos colegas que estava como responsável disse a ele que a credencial estava com
a pedagógica do primeiro ciclo porque haviam nomes dos colegas de outros cursos la, visto que era a
única credencial.

3.1. Localização geográfica da Escola

LIBÂNEO (2002, p.49) "A escola continua sendo uma instância de promoção da autorreflexão e
do desenvolvimento das capacidades intelectuais e operativas, necessária à formação da razão
crítica"

A escola secundária de Muatala, esta situada no posto administrativo de mesmo nome, ao poente
da cidade de Nampula e ao sul da escola secundária de Teacane, a 1km do posto policial de
controlo de trânsito em direcção a CDM, aproximadamente a 100m da Subestação da
Electricidade de Moçambique (EDM).
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3.1.1 Limites
 Norte: subestação da EDM;
 Nascente: Rio Muatala;
 Poente: campo de futebol;
 Sul: ginásio da escola.

Astronómica

A escola secundaria Muatala localiza-se a: 15°7’35,1’’ de latitude sul, encontra-se a 393m de


altitude em relação ao nível das águas do mar.

As suas instilações são de construção de raiz, o que demonstra o esforço do estado moçambicano
em providenciar ao povo um ensino de qualidade em locais apropriados. Ela ostenta o nome do
próprio Posto Administrativo conforme foi referido na localização geográfica.

Ainda citando as informações prestadas pela direcção da Escola o nome Muatala provem do rio
que nasce e se estende em todo bairro de Mutauanha desembocado no rio Muepelume.

4. Historial da Escola de Muatala

LIBANÊO (2011, s/p) afirma que a escola é uma cultura


organizacional o funcionamento dela é o fruto das relações
estabelecidas entre seus membros, essa cultura pode ser
modificada, pelas próprias pessoas, ela pode ser discutida,
avaliada, planejada, num rumo que responda aos propósitos da
direcção, da coordenação pedagógica, do corpo docente e
discente. Esses factores contribuem para a construção do projecto
pedagógico escolar. É certo que a escola possui a sua cultura, mas
ela é também um lugar de mediação entre as diferentes culturas.

Muatala é um rio que encontra no bairro urbano de Mutauanha na cidade de Nampula, em


direcção a Mapara, nome que ostenta o respectivo posto administrativo.
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No quadro da extensão da rede escolar, em obediência ao plano quinquenal do governo, com base
no modelo do MINED, foi concebido um projecto de construção de uma escola secundária numa
das zonas do mesmo posto, ocupando uma área de 25556m 2 para infraestruturas gerais, e uma
zona residencial com uma área 12000 m2 cuja execução estava prevista num prazo de 15 meses;
assim tendo sido iniciadas, as obras a 24 de Agosto de 2004 e concluídas a 15 de Fevereiro de
2006.

A escola foi autorizada a sua oficialização em Abril de 2006, e a 17 de Junho do mesmo ano
procedeu-se a inauguração oficial por sua excelência Ministro da educação e cultura, Dr. Aires
Bonifácio Ali. Nota-se que embora estes actos formais tenham ocorrido nas datas
supramencionadas, a escola já funcionava em pleno desde o início do aluno lectivo de 2006. Ela é
classificada como “C” com 16 salas de aulas, das quais são 4 blocos em que cada contem 4 salas
de aula, totalizando assim 36 turmas da 8º classe, divididas em dois turnos da manha e de tarde.

Actualmente, a escola lecciona da 8ª classe à 12ª classe, salienta que a escola continua a trabalhar
com igual número de salas primeiramente construídas

5. Descrição física da Escola Secundaria de Muatala

Usando a observação como técnica de recolha de dados, assim como para descrição dos
objectivos locais e seres foi possível duma forma exaustiva analisar objectivamente as
instalações. Ela encontra-se num planalto de solo argiloso.

A escola tem 16 salas de aulas, um bloco administrativo, um bloco com 4 salas para professores
distribuídos em grupos de disciplinas, um bloco denominado laboratórios com duas salas, uma
sala é laboratório de física e a outra de Química e Biologia, um bloco que conte uma sala de
informática, uma biblioteca e papelaria, uma cantina, corredores com iluminação total, um
ginásio polivalente, casas de banhos em condições, uma guarita, um parque de estacionamento de
viaturas, um átrio de fixação de informações, com diversas fruteiras e árvores simples, jardins
com relvas um reservatório de água, três (3) para residências, salas com carteiras e climatizadas
por ventiladores, espaço para concentração e entoação do Hino Nacional, murro de Vedação e
valas de drenagem a todo canto apropriado.
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5.1 Caracterização Física da escola

A escola secundaria de Muatala é uma construção de raiz, com externamente:

 Um bloco administrativo designado por (A1), com 336m2,


 Um bloco com 4 salas para os professores com 410m2
 Quatro blocos com 4 salas de aulas cada designada (A3.4) 410 m2
 Um bloco para laboratório de biologia, química e física designado A5 com 362.32 m2;
 Um bloco para informática, biblioteca, papelaria e posto de socorros, designado A6
com 362.34 m2;
 Um ginásio coberto designado A4 com 1125 m2;
 Dois blocos sanitários para alunos e professores, designado C4 com 234.15 m2 cada;
 Um bloco para vestiário designado c5 com 278.75 m2;
 Uma cantina escolar com 150.02 m2;
 Um átrio e,
 Um pátio recreativo para os alunos, incluindo a zona de bandeira com 290 m2;
 Uma casa de tipo 3 designada c2 com 150.28 m2;
 Duas casas gémeas do tipo 2;
 Um parque com 340 m2;
 Uma passadeira com 1120 m2;
 Uma guarita para controlo e saídas com 32.83 m2;
 Um alpendre para fixação de informações;
 Um depósito de águas subterrâneo com uma capacidade para 230 m2;
 Um depósito elevado com uma capacidade para 17.5m3;
 Cinco bebedouros;
 Seis redes de incêndios;
 Drenagem;
 Coberturas em chapas 1BR, sobra asnas de madeira e pilares em tubos metálicos, aos
longos dos principais passeios interiores com 475.30 m2.
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3.1 Distribuição da segunda tarefa (planos quinzenal, trimestral, e plano de aula)


Enquanto legalizávamos a nossa estadia nas escolas, o docente deu-nos mais uma tarefa que era para
fazermos a dosificacão trimestral, e quinzenal das mesmas classes que docente orientou que o grupo
trabalhasse. Depois de termos feito os planos, ainda tínhamos de elaborar planos de aulas de um trimestre
bem como os apontamentos.
Assim feito os planos eram para serem entregues na aula seguinte, mas não foi possível porque o docente
não veio. E tinhas a recomendação de prepararmos uma aula, que so um elemento do grupo é que iria
fazer a micro aula.

3.2 Noção de Micro - Aulas


Segundo DIAS (2008) “O exercício de qualquer profissão é prático, no sentido de que se trata de
aprender a fazer “algo” ou “acção”. A profissão de professor é eminentemente prática.

Através das Micro - Aulas nós praticantes, acreditamos, uma simulação do reflexo existência, não só pelo
manuseamento do conteúdo teórico específico do curso, mas também, principalmente, pela preparação da
aula.

Um dos objectivos principais das Micro - Aulas é a prática de destrezas técnicas globais e específicas que
derivam da observação e análise de tarefas práticas baseadas em pressupostos teóricos.

Como o estagio estava a decorrer junto com as nossas atividade na faculdade tivemos as micro-aulas
enquanto lecionávamos nas escolas.
O primeiro dia que se fez a mícro-aula foram três grupos porque outros grupos estavam indisponíveis,
outro porque estavam no estágio, e outros porque eram antes de terminar os trabalhos.
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CAPITULO II

1.Observação
Segundo NERICI (1987:103) afirmam que no contexto escolar," A observação é o conjunto de
Actividades destinadas a obter dados e informações sobre o que se passa no processo de
ensino/aprendizagem com a finalidade de, mais tarde, proceder a uma análise do processo numa
ou noutra das variáveis em foco".

1.2.Trabalho de Campo

O Trabalho de Campo nas Práticas Pedagógicas pode ser realizado de forma real ou virtual
(simulada). Na forma real, o praticante desloca-se a Escola Integrada e trabalha em ambiente
escolar verdadeiro.
Na ordem de ideia com o trecho acima, o trabalho de campo foram realizadas nas respectivas
escolas onde cada estudante estava inserido na escola a sua escolha.
Para uma boa compressão, eu elaborei um quadro onde constam os nomes dos estudantes bem
como as escolas ondem foram realizadas as PPs.

Tabela02. Grupos de Estagiários e as Respectivas Escolas


Escola Estagiários
Abel Constantino
Faustino Alindo
Escola secundária de Nampula Elias Simão Ernesto Tamangila
Júnior Mário Luís
Assane Miguel
José Sérgio da Silva Cariche
Escola secundária de Cossore Belarmino
Jordão Mussa André
Omar Maurício
Aido Paulo Egas Fazenda
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Escola secundária de Muatala Hipólito da Graça E. Branquinho


Julião Daniel Salvador
Feliciano Formigas Paulo
Onésimo Artur Rapoio
Jonas Elias Joaquim
Fuldánio João M. Maliamo
Lizete de Fatima Hermínio
Escola secundária 12 de Outubro Silva Afonso
Abú Daniel Mecase
Canídeo Carlitos Amade
Virgílio Arlindo Mucurrua
Valdimar Osvaldo Daniel Saide
Escola secundária de natikire Mateus Crispine Macumba
Orísio Zaqueu David
Ali Cassimo
Bernardo Rafael Vaquina
Henriques José Alberto
Albino Omar
Escola secundária de Napipine Aleixo de Alcino I. Muassava
Everino Daniel Amigo
Silvério Higino Nipaco
Everino Daniel Amigo
Isac João Oliveira
Buanito Chico
Escola secundária de Nampaco Ramadane Braimo
Armando António Mocha
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O Estagio Pedagógico realizou-se em simultâneo com o micro aulas, excepto algumas escolas que é o caso
das escolas secundarias de (Nampula, muatala, namicopo) estas escolas citadas assim que derem entradas
das credencias, entram em vigor com as actividades ainda no primeiro trimestre do ano lectivo 2018.

Para o meu caso, que sou da escola secundária de Muatala, começamos a estagiar duas semanas antes de
encerrarem o primeiro trimestre.

Primeiramente tivemos uma sentada com a delegada da disciplina professora Amália no dia 05 de abril,
ela foi levar o arquivo onde constavam todos documentos da disciplina de educação visual, e ela deixou
ficar alguns aspetos bem como o que a gente iria fazer durante a nossa estadia, forneceu-nos o horário da
escola, alguns planos trimestral, dossificações quinzenais, estrutura do plano de aula. E pediu que nos
fotocopiássemos a dosificaçao quinzenal, e também nos distribuiu as classes que iriamos leccionar.

Eu Aido, Onésimo, e Julião ficamos com as 8ªclasse, e os colegas Hipólito e Feliciano ficaram com
9ªclasse.

No mesmo dia fomos ter com o professor que lecciona as 8ªclasses o professor António Dramusse e nus
apresentou os horários e respectivas salas. Na semana seguinte fui mi apresentar aos alunos bem como a
assistência da aula do professor, nesse mesmo dia ele estava a fazer correção e entrega do segundo teste.

Na semana seguinte que foi semana de 23 à 28 de abril, foi a semana de realizações das avaliações
províncias. Eu e meus colegas bem como os estagiários de outros cursos junto com os professores da
escola, estivemos la a controlar os testes no período da manha entravamos as 7h e os testes iniciavam as
8:00 para terminar as 9:30 e tínhamos entreva-lo de 15 minutos para as 10:15 estarmos de volta a controlar
os segundos testes, que começavam das 10:00 para terminar as 11:30 semana toda.

O controlo das provas sempre era feita com o professor e estagiário, mas nem todos os estagiários tiveram
a sorte porque alguns controlavam os testes sozinhos. No dia em que eu fiquei sozinho foi na prova de
educação visual controlei 9ª classe.
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CAPÍTULO II: OBSERVAÇÃO

5.1.2.Distribuição da Carga Horária


A distribuição da Carga Horária, foi feito pelo docente da cadeira dr. Sebastião Sarmento; assim sendo:

6.1.1.PLANIFICAÇÃO DAS AULAS

6.1.2.Planificação e Execução
O plano é um projecto, uma idealização da aula. A realização de uma aula seja qual for a sua dimensão e
perspectiva não dispensa a planificação. Este facto também é importante em todos os outros aspectos da
vida social.

O plano exige a previsão ou questionamento assente em seis aspectos básicos aos quais o Professor deverá
ter em conta. Tratando-se de uma Micro - Aula e considerando que a aula clássica inclui três partes
básicas (Néreci, 1999:100), nomeadamente:

 A preparação de condições para a realização dos objectivos visados (motivação, revisão ou


articulação com a experiência anterior);
 A acção para alcançar os objectivos (desenvolvimento com a participação da classe);e
 Trabalho em torno dos objectivos (fixação, ampliação e verificação da aprendizagem).

Para PILETTI (2006:72/73) Planificação de Aula “ É a sequência de tudo que vai ser desenvolvido em
um dia lectivo. É a especificação dos comportamentos esperados do aluno e dos meios – conteúdos,
procedimentos e recursos que serão utilizados para sua realização”.
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Nesta fase, a planificação era feitaem cada Unidade Temática e fizemos em todas as Unidades Temáticas
em grupo.

6.1.3.Plano de Aula
Para LIBÂNEO (1994:232/233), “ Plano de Ensino é um roteiro organizado das Unidades Didácticas
para um ano ou semestre”.

6.1.4.Passos de Elaboração de um Plano de Aula


 Indicar o tema central da aula;
 Estabelecer os objectivos da aula;
 Indicar o conteúdo que será objecto de estudo;
 Estabelecer os procedimentos e recursos de Ensino.

6.1.5.Aula

Sendo LIBÂNEO (1997:178), “A aula é toda situação na qual se põem conhecimentos, problema,
desafios, com fins instrutivos e formativos, que incitam as crianças e jovens a aprender”.

Aula é um conjunto de elementos que envolvem as acções do Professor e alunos dentro da sala de
aulas. Havendo neste caso a troca de conhecimentos, partindo de um Professor que pode orientar essa
troca de conhecimentos ou ideias com os objectivos de alcançar metas que esse Professor planificou.

A aula deve cumprir as seguintes exigências essenciais:

 Aplicação do nível cultural e científico dos alunos, assegurar a profundidade e solidez aos
conhecimentos assimilados;
 Selecção e organização das actividades dos alunos que possibilitam a sua independência de
pensamento, criatividade e o gosto pelo estudo;
 Empenho permanente na formação dos métodos e hábitos de estudo;
 Valorização da sala de aula como meio educativo para tornar as qualidades positivas da
personalidade dos alunos;
 Condução da actividade docente das Classes, para a formação de espírito de colectividade de cada
aluno.
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Analisando o trecho acima citado, a aula é um conjunto de posições onde há uma inteira integração de
Professor e alunos numa sala de aulas, planificadas pelos Professores, para a sua produção de
conhecimentos, a serem assimilados pelos alunos.

7.1.1.Leccionação das Aulas de Geometria Descritiva I

Tabela07: Horário de Leccionação de Aulas


Tempo Entrada Saída Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
1º 12:00 12:55 DG I DG I
2º 12:55 13:55 DG I DG I
Fonte: Docente da cadeira (Tutor)

Segundo a distribuição da carga horária para a leccionação das aulas de Geometria Descritiva I

O OrniloCadalambaé quem começou com a leccionação da 1ª Aula 1, que decorreu no dia 22 de Maio,
pelas 12:00 às 13:55’, nos dois tempos; e foi uma aula introdutória. Como mostra a Unidade Temática
abaixo.

Unidade Temática:Representação Diédrica de Figuras Planas

Tema: Introdução ao Estudo de Figuras Planas

Sumário: Representação de Figuras Planas assentes nos planos de Projecção

- Projecção de Figuras planas assentes no plano de Nível;

- Projecção de Figuras planas assentes no plano de Topo;

- Projecção de Figuras planas assentes no plano de Perfil

Na terceira feira a aula da quinta-feira foi dada com João Maurício aula que decorreu no dia 27.05. de
2014, 12:00 às 13:55’ nos dois tempos, e foi uma aula de Continuação da Unidade Temática 2.Como
mostra a Unidade Temática abaixo.
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Unidade Temática: Representação Diédrica de Figuras Planas

Tema: Continuação ao Estudo de Figuras Planas

Sumário: Representação de Figuras planas assentes nos planos de Projecção

- Projecção de Figuras planas assentes no plano de Nível;

- Projecção de Figuras planas assentes no plano de Frente;

- Projecção de Figuras planas assentes no plano de Perfil.

Na terceira feira a aula da Quinta-feira foi dada comOrniloCadalamba, aula que decorreu no dia
29.05.2014, pelas 12:00 às 13:55’ nos dois tempos, e foi uma aula introdutória da Unidade Temática.
Como mostra a Unidade Temática3 abaixo.

Unidade Temática: REPRESENTAÇÃO DIÉDRICA DE SÓLIDOS

Leccionação
Tema: da 1ªaoAula
Introdução : Verdeapêndice
1
Estudo 1, no Portefólio
representação DiédricadadeCadeira
Sólidos
Unidade Temática2: Ver apêndice2no Portefólio da Cadeira
Sumário: Representação de sólidos Geométricos assente em planos dePlano de nível;

-Plano de frente; e

-em Plano de perfil

Na terceira feira a aula da quinta-feira foi dada com João Maurício, aula que decorreu no dia 03.06.2014,
pelas 12:00 às 13:55’ nos dois tempos, e foi uma aula introdutória da Unidade Temática 3. Como mostra a
Unidade Temática4 abaixo.

Unidade Temática: REPRESENTAÇÃO DIÉDRICA DE SÓLIDOS

Tema: Continuação ao Estudo de representação Diédrica de Sólidos

Sumário: Representação de sólidos Geométricos assente em planos dePlano de Topo;

-Plano Vertical ou PH, e

-de Rampa.
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8.1.1.Pontos negativos e positivos notados nas aulas

No primeiro dia de leccionação o fluxo de alunos era muito pouco, porque o docente da cadeira, orientava
simplesmente actividades de casa, esó eles faziam os trabalho em casa e entregavam nos dias
recomendados pelo docente.

Na aula seguinte notamos uma presença massiva de alunos, porque já tinha percebidos que estamos com
os estagiários. Com a nossa presença eles mostraram muito interesse de aprender a cadeira.

Nas aulas seguintes o numero de estudantes que aumentou bastante. E também notamos esse aumento de
número de estudantes participantes do 3º ano que reprovaram no ano passado a cadeira de Geometria
Descritiva I. Aspectos que nós deixaram muito satisfeitos.

Foi uma vez mais experiências muito positivos adquiridos.

9.1.1.Orientação dos trabalhos de estudo independente


Unidade Temática3: Ver apêndice 3, no Portefólio da Cadeira
Unidade Temática4: Ver apêndice 4,no Portefólio da Cadeira
Em todos os trabalhos de estudo independente que nós deixamos, os alunos respondiam positivamente;
um sinal muito positivo.

9.1.2.Realização do 2º Teste
Segundo PILETTII (1986:19) “Avaliação é um processo contínuo de pesquisas que visa a interpretar os
conhecimentos, habilidades e atitudes dos alunos, tendo em vista mudanças esperadas no comportamento
dos alunos, propostas nos objectivos, a fim de que haja condições de decidir sobre alternativas de
planificação do trabalho e da escola como um todo"

A avaliação é percebida como um processo Dinâmico, Continuo e sistemático que acompanha o


desenrolar do ato educativo.

Segundo LIBÂNEO (1991:196) “Avaliação como uma componente do Processo de Ensino que visa,
através da verificação e qualificação dos resultados obtidos, a determinar a correspondência destes com
os objectivos propostos e, daí, orientar a tomada de decisões em relação às actividades didácticas
seguintes”.

9.1.3.Formas de Avaliação
Avaliação realiza-se ao longo de todo período toma as seguintes formas principais.
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 Actividade de controlo sistemático;


 Actividade de controlo parcial;
 Exames.

9.1.4.A avaliação contínua inclui:


 Observação da actividade do aluno;
 Trabalho escrito;
 As discussões;
 A formulação de pergunta durante a aula;
 Trabalho individual e de grupo na sala de aula.

9.1.5.Processo de Exame da 1ª Época de Geometria Descritiva I

O exame normal, o docente da cadeira deixou-nós os conteúdos que poderíamos avaliar, e ele deixou que
nóselaborasse-mos o exame normal da cadeira.

Elaboramos o exame com a respectiva guia de correcção, como mostra a grelha de avaliação em anexo. E
o exame foi realizado no dia 10 de Junho. E corrigimos o exame junto com o docente da cadeira. E
adquirimos muitas experiências perante este todo processo.
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Conclusão

Perante este percurso de uma longa jornada das Práticas Pedagógicas de Educação Visual ou de Geometria
Descritiva I.A actividade curricular do Estágio Pedagógico de Educação Visual ou de Geometria
Descritiva I, tem um carácter teórico e prático. A componenteteórica é baseada fundamentalmente na
discussão e debates de temas relacionados com a Educação Visual ou de Geometria Descritiva I.

O objectivo principal é de preparar o futuro Professor para os desafiosinerentes à sua profissão, fornecer a
consistência científica e Pedagógica para o desempenho daprofissão. A componente prática foi
basicamente a planificação, leccionação e análise de aulas.
As práticas tiveram três fases, a primeira fase Pré-Observação, segunda fase Observação e leccionação. Na
Pré - Observação foi a organização dos grupos para irem no campo de actividades, e foi com a base do
critério do docente da cadeira.

Na observação na universidade não tivemos problemas, na planificação, foi escalado um horário para a
planificação das aulas e as actividades do grupo praticante.
E na leccionação cada praticante umdia para a leccionação das aulas; uma vez que só fomos atribuídos
uma turma do 2º ano do Curso de Educação Visual
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As Micro - Aulas, foram uma oportunidade de simulação das aulas de Educação Visual ou de Geometria
Descritiva I, apesar de todos os estudantes não terem a oportunidade de simular as aulas, com o objectivo
de vermos as experiências encontradas na realidade e também vermos as diferentes formas de
leccionarmos para complementarmos os conhecimentos; pois o ensino é um processo contínuo e
dinâmico.

Bibliografia

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NERICE, Emídio G. Introdução à Didáctica Geral. 16a ed. Editora Atlas, SA, São Paulo 1991.

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ANEXOS
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