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Alex Alberto

Relatório do Estagio Pedagógico de Fisica -Escola Secundaria 15 de Outubro de


Montepuez

Universidade Rovuma

Cabo Delgado

2022
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Alex Alberto

Relatório do Estagio Pedagógico de Fisica -Escola Secundaria 15 de Outubro de


Montepuez

Relatório de carácter avaliativo da cadeira de


Estágio Pedagógico de Fisica; a ser apresentado no
Departamento de Ciências Naturais e Matemática ao
curso de Licenciatura em ensino de Matemática com
Habilitações em ensino de Física. 4º Ano.

Supervisor: dr. Santos Amane

Universidade Rovuma

Cabo Delgado

2022
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Lista de símbolos e abreviaturas

9ª A C/N – Nona turma A, curso Nocturno

DAP- Director adjunto pedagógico

ES – Escola Secundária

IFP – Instituto de Formação de Professor

MED – Ministério de Educação e Desenvolvimento

MINED – Ministério de Educação

EPF – Estágio Pedagógico de Física

PEA – Processo de Ensino e Aprendizagem

SNE – Sistema Nacional de Educação

UP - Universidade Pedagógica
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Lista de tabelas

Quadro 1 – horários de Funcionamento ou turnos

Quadro 2 – Efectivos Escolar


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Declaração

Eu, Alex Alberto, filho de Alberto Juliao Paulo e Jacinta Estevao Sambique de 23 anos de
idade, natural de Montepuez, distrito de Montepuez, província de Cabo Delgado, estudante do
curso de licenciatura em ensino de Matemática Com habilidades em Física, e Estagiário da
Escola 15 de Outubro de Montepuez declaro por minha honra que o presente relatório de
Estágio Pedagógico de Física, foi por mim produzido, como resultado das actividades que fiz
e que os seus relatos basearam-se na observação, entrevista, integridade e pelas referências
bibliográficas.

Montepuez, Agosto de 2022

____________________________________

(Alex Alberto)
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Dedicatória

Dedico este trabalho aos meus pais Alberto Juliao Paulo e Jacinta Estevao Sambique que eu
lutarei a todo vapor para erguer os vossos nomes. Dedico ainda aos meus irmao Julito,
Filomena, Nazito, Salvador, Otilio, Otilia, Leonilde, Herica e Marcelino Alberto que prometo
ser a vossa ponte para o futuro se preciarem de mim.
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Agradecimento

Este espaço é dedicado aos meus pais, tios, irmaos que me deram a contribuição para toda
vida do estudante que hoje prescrevo este relatório por mim realizado.
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Resumo

De uma forma sintética quanto aos portes face EPF realizado na Escola Secundaria 15 de
Outubro de Montepuez verifica-se que aquele estabelecimento esta em óptima Organização e
funcionamento, pelo facto de ocorrer o PEA caso especifica na área de ensino de Matemática.

Durante este período constatou-se que foi meramente o processo pelo qual o estudante
estagiário é apresentado plenamente com o que será o seu dia-a-dia. No que concerne as aulas,
dizer que estas decorreram sem sobressaltos, visto que o praticante possuía instrumentos que
lhes guiavam no processo de transmissão dos conteúdos. Para além do esforços empreendidos
por estes, valeu prontidão do supervisor que estive em cima dos acontecimentos,
aconselhando e dando algumas sugestões com visto a melhorar a futura aula. Importa referir
que nesta fase o praticante tinha capacidades de cumprir rigorosamente com as funções
didácticas, nomeadamente Introdução/Motivação, Mediação/Assimilação,
Domínio/consolidação e controle/Avaliação.

Método de ensino é determinado pela relação objectivo, conteúdo, mas na aula de Física o
professor usou vários métodos no decorrer das aulas.

Sabendo-se que a avaliação é uma das tarefas dedicadas necessária e permanente no trabalho
do docente que deve acompanhar passo a passo o PEA, não só constitui também uma forma
da qual o professor consegue descobrir as habilidades e qualidades dos seus alunos.

No que concerne ao plano de aula o praticante estagiário sempre juntou-se aos colegas da
mesma classe em cada fim-de-semana para a planificação de Unidade, em seguida fazia outro
plano de aula. Isso decorreu em todas unidades didácticas.

O Relatório está estruturado em capítulos, títulos e subtítulos, que no seu todo, tornarão a
compreensão num processo inteligível, motivando eficaz.

Palavra-chave: Estágio; Ensino de Física


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Introdução

No âmbito da investigação e extensão de formação de quadros superiores para todos os níveis


em Moçambique, constitui uma das grandes aposta do Ministério de Educação MINED, a
UniRovuma e outras instituições de formação de professores. Estão empenhadas a actividades
de Práticas Pedagógicas convista a criar ao estudante estagiário um momento de confrontação
com a realidade prática, transformando os conhecimentos teóricos adquiridos na cadeira em
actividades práticas como futuro profissional da educação na formação de geração
Moçambicana.

O trabalho de pesquisa decorreu durante o estágio pedagógico da cadeira de estágio


pedagógico em Ensino de Física, na escola a cima referida, de 04/0/2022. Deste período fez-
se assistência a uma aula na primeira semana do professor (tutor) da disciplina para enterrar-
se do uso dos métodos, de 06/10/2022 á 10/11/2022 cederam-nos turmas como professor
estagiário, passando leccionar, tendo sido afeite na 8a classe turma C curso nocturno.

A finalidade deste trabalho é apresentar um relatório de estágio pedagógico em Ensino de


Física com tudo foi observado e vivido no terreno com bases teóricas e estágio pedagógico em
Ensino de Física.
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1.Objectivos de Estágio pedagógico de Física


1.1. Objectivo Geral.
 Abordar sobre o Processo de Ensino-Aprendizagem do o estágio pedagógico de Física.
1.2. Objectivos Específicos.
 Demonstrar capacidade de integração de conhecimentos;
 Articular os saberes científicos e específicos psico-pedagógicos e didácticos;
 Descrever de forma científica coerente e integrada á vivência e experiência adquirida
durante o estágio;
 Analisar cientificamente e criticamente as questões da educação, sugerir melhorias ao
projecto pedagógico da escola;
 Contribuir para a melhoria de qualidade de ensino e aprendizagem.

O relatório em processo fala o decurso de o estágio pedagógico de Física, assistência e análise


de aulas; observação do comportamento dos alunos. Observação do comportamento do
professor; do ambiente em que decorrem o PEA, dosificação do programa de ensino,
planificação diária, leccionação de aulas, mediação dos conteúdos planificados.

Devido ao carácter do trabalho, este possui uma larga importância, por um lado pelo facto de
trazer de forma ampla das várias actividades desenvolvidas na sala de aulas, por outro lado da
convivência directa com a população escolar.

Dizer que para a elaboração deste relatório de estágio pedagógico de Física recorreu-se aos
dados recolhidos através da observação directa e indirecta durante as aulas, a vivência prática
e pela consulta bibliográfica.
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I. CAPITULO: INFORMAÇÕES RELACIONADOS A ESCOLA SECUNDARIA


15 DE OUTUBRO - MONTEPUEZ
1. Localização Geográfica da Escola

Escola Secundária 15 de Outubro de Montepuez localiza-se geograficamente na província de


Cabo Delgado, distrito de Montepuez, no norte da cidade de Montepuez no bairro de Nkoripo-
Niuhula fazendo fronteira a sul e oeste pela zona residencial do bairro com o mesmo nome,
este a escola Industrial, sudeste pelo posto médico, norte pelas instalações do Instituto de
formação de professores (IFP). Esta escola dista a três quilómetros e oitocentos metros (3.800
km) do centro da cidade, estando na margem direita da estrada que da acesso a escola. A
mesma estrada prolonga até a instituicao do ensino superior Unirovuma.

2. Historial da Escola Secundária 15 de Outubro

As perseguições e assassinatos de nacionais moçambicanos pelos colonos portugueses, surge


a partir da altura em que se manifestava uma resistência dos Moçambicanos contra a
ocupação colonial. Em 25 de Junho de 1962 funda se a Frelimo e logo inicia uma nova fase de
resistência do povo Moçambicano.

A Frelimo desencadeia nessa fase a preparação da luta armada de libertação de Moçambique


mobilizando forças internas e externas para aderirem a este processo. Em repostas, a essa
mobilização de massas, o colonialismo Português, utilizando as suas máquinas repressivas,
empreendeu perseguições com vista a impedir o avanço dos combatentes da Frelimo.

É no caso concreto do concelho de circunscrição de Montepuez, onde aderiram a Frelimo os


Régulos Thomwa, Mualia e Gulue e os anciãos Metiquila, Gingore e Nipicha, assim quando
identificados foram presos no concelho de circunscrição, actual cidade de Montepuez, depois
de investigados, o Governador do Distrito de Porto Amélia, actual província de Cabo Delgado
ordenou o assassinato ou fuzilamento de quatro prisioneiros.

Em cumprimento desta ordem foram convidados, o Regulo Mwekama, o representante dos


Régulos do Distrito de Porto Amélia, os fuzileiros, que saíram do porto Amélia no dia 15 de
Outubro de 1964 usando a via da Mocímboa da montanha chegaram até ao lugar de
fuzilamento no monte N’nari, onde passaram toda noite. E no dia seguinte 15 de Outubro,
chegou o delegado do Distrito para assistir o acto de fuzilamento dos Régulos ora presos.
Chegado ao local a Delegação encontrou 5 prisioneiros em vez de quatro conforme a
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orientação do Governador. Assim, soltaram o Regulo Gulue, o sobrevivente e foi reconduzido


a prisão da ilha do Ibo e mais tarde na cadeia da Machava, em Lourenço Marques actual
Maputo.

O fuzilamento obedeceu a seguinte sequência: Primeiro o Regulo Thomwa; segundo o ancião


Metiquita; terceiro ancião Gingore e por último o Regulo Mualia. (DIRECCAO DA
ESCOLA: 2016).

a) A morte do Regulo Mualia

Para a morte do Regulo Mualia foi-lhe disparado sete vezes, mas a arma apenas saia água.
Pela resistência desse Regulo, teve que intervir o Regulo Mwekama, pedindo para que
aceitasse a morte pela Pátria. Na obediência da palavra do Regulo Mwekama, representante
dos Régulos do Distrito do Porto Amélia, o Regulo Mualia pediu que fizesse uma oração, o
que foi aceite e este fê-lo em língua árabe e depois aceitou a morte, mas desta vez a baioneta.
Neste local, foram sepultados os Régulos em separados e dois anciãos em vala comum, razão
pela qual existem apenas três campas no local.

Em reconhecimento do desempenho e a tradição heróica destes cidadãos o governo local em


particular o de Moçambique em geral, atribuiu o 15 de Outubro, nome da escola secundária
em memória destes heróis e foi inaugurada no dia 09 de Abril de 2010 pelo Sua Excia Dr.
Zeferino de Andrade Alexandre Martins, vice Ministro da Educação (idem).

3. Descrição das infra-estruturas

A Escola Secundária 15 de Outubro é de construção convencional, ou seja, as suas instalações


são de alvenaria, sendo vedada por um murro de vedação de blocos de cimento. Existem dois
portões que dão acesso ao interior desta, um na parte norte, este em uso e um na parte oeste,
este encontra se encerrado por motivos de controlo de acesso a escola, visto que o da zona
norte tem casa de guarda onde se centra o acesso e controlo de entradas.

As instalações escolares segundo a planta, a composição dos blocos existentes e seus


apetrechos, na óptica do grupo do trabalho de campo das PPs nesta escola, são unânimes em
afirmar que esta reúne condições que possam contribuir para alcançar os objectivos do PEA.

A Escola está ligada a um sistema de captação de água subterrânea, através de uma


electrobomba que oferece água a todas instalações e no recinto escolar onde que ela é precisa.
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Este abastecimento é independente sendo a sua gestão é de responsabilidade própria. Com


vista a responder a problemática de cortes constantes da corrente eléctrica, o sistema eléctrico
também esta ligado ao sistema de energia solar (painéis solares). A escola conta no seu
interior com uma bomba manual de abastecimento de água e reservatórios que garantem a
gestão deste precioso líquido e o uso quando necessitado (Ibid).

3.1. Estado de Conservação das Infra-estruturas

Por se tratar de um estabelecimento novo, notam se conservadas as suas infra-estruturas,


fornecendo um ambiente são e tranquilo para o PEA. No que tange a conservação e higiene
interna da Escola (pátio, corpo docente, auxiliares e os alunos), é de salientar que todo o
pessoal apresenta se limpo e por parte dos alunos todos assistem as aulas uniformizados.

Em relação a limpeza do recinto escolar, é louvável a organização e a disponibilização de


cestos e baldes de lixo em todos os corredores e acessos públicos. Apenas lamentar a
conservação da relva apesar de abundância de água, apresenta se murchada por falta de rega e
tratamento adequado. De referir que o relva apresenta se em estado de Sequeira parecendo
que não existe água para a respectiva rega, facto que se considera negativo podendo se
corrigir em tempo curto portanto bastando para tal fazer uma escala por parte dos contínuos
para fazer a respectiva rega, o que vai permitir a recuperação de tal relvado. De referir que
este relvado oferece portanto um ambiente são para a assistência dos seres vivos dados que
nos respiramos do oxigénio elemento esse que é fabricado a partir das plantas e animais.

4. Funcionamento da Escola.

A escola secundária 15 de Outubro de Montepuez é uma escola oficial, funciona pelas normas
por leis estabelecidas pela MED, esta escola contém 3 turnos. A Escola Secundária 15 de
Outubro Montepuez funciona com 6 classes que são:

 7ª Classe
 8a classe
 9a classe
 10a classe
 11a classe
 12 a classe
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4.1. Horário de Funcionamento

A escola secundária 15 Outubro de Montepuez funciona em regime de três turnos segundo a


tabela abaixo:

Tabela nº1. Horária de Turnos


Turno Horas Classe

Manhã 06:30/11:30h 9ª á 12ª

Tarde 11:35/16:30h 8ª á 11ª

Noite 16:40/20:45h 8ª á 12ª

5. Efectividade dos professores


Portanto possuem 10 professores de Português, 8 de Matemática, 4 de História, 5 de
Geografia, 5 de Biologia, 3 de Desenho, 5 de Química, 5 de Física, 4 de Inglês, 3 de Francês
incluído a própria Directora, 2 de Educação física, 2 de Tics, 2 de Empreendedorismo. De
salienta que não tem planos para capacitação dos professores sem formação psicopedagógica,
depende da OTE.

6. Estrutura da escola (organização)


A escola Secundária 15 de Outubro de Montepuez é composta por director da escola, dois
directores adjuntos pedagógicos e um chefe da secretária. Onde cada cargo mencionado
anteriormente tem determinadas funções a zelar dentro estrutura da escola, onde:

6.1. Director da escola

 Dirigir, coordenar e controlar as actividades da escola e representa-lo no plano interno


e externo;

 Cumprir e fazer cumprir as leis, regulamentos, instruções e determinações superiores,


resolvendo os casos da sua competência e informando sobre os restantes;
 Desempenha outras funções que por leis, regulamentos ou determinações superiores
lhe sejam conferidas: distinguir e premiar os melhores funcionários que é a mais
importante de destacar;
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6.2. Director adjunto pedagógico

 Elaborar horário das turmas e dos professores;


 Orientar os coordenadores da ZIP;

6.3. Chefe da secretária

O chefe da secretária que exerce em simultâneo as actividades do chefe administrativo da


escola. O Sector administrativo tem em sua posse processos individuais dos funcionários.
Estes processos estão organizados de ordem alfabética e cada funcionário possui o seu
processo individual. Todas as pastas estão codificadas como forma de uniformização para
todos os sectores do estado. Cada código corresponde a uma informação ou documento.
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II. CAPITULO: DETALHES RELACIONADOS AO ESTAGIO PEDAGOGICO


DE FISICA
1. Fases de Estágio pedagógico de Física

O Estágio pedagógico durante a sua execução comportou três fases que são: fase prática,
teórica e final.

1.1. 1ª Fase

Na primeira fase consistiu na distribuição de temas para seminários em forma de aulas


simuladas em que todos estudantes tiveram a possibilidade de testarem os seus conhecimentos
na qual verificou se um sucesso. Isto porque na medida em que o estudante simulava a aula os
outros prestávamos atenção o que os colegas transmitiam e também avaliavam o seu nível de
conhecimento. No final de cada simulação o docente desta cadeira dava as possíveis
considerações a respeito das metodologias usadas nesta disciplina.

1.2. 2ª Fase

Na segunda fase foi a vez da distribuição dos estudantes em grupo para se apresentarem nas
escolas de modo a iniciarem as suas actividades de estágio. Neste contexto os grupos
distribuídos foram acompanhados por um supervisor de modo a supervisionar os estagiários.
É nesta fase em que os estudantes iniciaram a trabalhar com os alunos, leccionando aulas.

1.3. 3a fase

A elaboração do relatório de EPF correspondeu a fase final, é aqui onde se menciona todos os
aspectos observados e leccionados com indicações do sucesso, dificuldades e sugestões para o
melhoramento do PEA.
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III. Capitulo
3.Observação das aulas de Tutor

Antes da leccionação de aulas de estágio o estudante estagiário foi submetido a uma


observação de aula leccionados pelo tutor de Física, portanto o professor de que lecciona a
disciplina em referência na 8ªC do curso nocturno. De referir que esta observação tinha como
principais aspectos a considerar: apresentação do professor; planificação; cumprimento do
programa; leccionação da aula; relação entre professor e aluno; relação entre os alunos e
disciplina durante a aula entre outros aspectos.

No que refere a apresentação do professor da disciplina de Matemática na 9ª A na qual o


proponente desenvolveu o seu estágio ele aparecia bem apresentado e uniformizado de uma
bata branca e munido de material de leccionação de aulas como é o caso de plano de aulas e
meios de ensino, 6 de Outubro do corrente ano.

Durante a leccionação da aula a professor ia explicando os conteúdos de uma forma clara e


objectiva com uma linguagem bem clara no sentido de permitir a compreensão de todos
alunos na sala de aulas e de forma a atingir os seus objectivos, refere-se aos objectivos de
aula.

Durante a observação da aula dado pelo professor de Física da turma em referência notou-se
um ambiente tranquilo de relacionamento entre a professor e seus alunos, este ambiente
permite uma boa concepção da matéria por parte dos estudantes e uma boa mediação da
matéria por parte do professor em referência. Este relacionamento culmina com um bom
relacionamento entre professor e alunos levando assim a possibilidade do professor trabalhar
num bom ambiente de trabalho e numa boa relação para o progresso de PEA.

Chegado o fim da apresentação e da leccionação da aula do tutor foi o momento para


implementação de conhecimentos daqueles conteúdos que foram aprendidos na unirovuma de
Montepuez de alguns cientistas que contribuíram bastante para evolução das ciências nas
academias. A distribuição dos estudantes estagiário em turma da Escola Secundária 15 de
Outubro, seguiu a seguinte estrutura ao grupo que estiveram a leccionar a 8 a; 9ª e 11ª classe,
do curso diurno e nocturno, turmas compostas por alunos de diferentes sexos masculino e
feminino, foi constituído por um estudante estagiário por leccionação. O autor do relatório
estava a leccionar na sala 3 da 8ª C do curso nocturno.
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3.1. Caracterização da sala de aula

A sala de aula pode ser o espaço formada para o aluno. Espaço em que ele aprende a pensar,
elabora, expressar melhor suas ideias e redignificar suas concepções ao ser introduzido no
universo dos saberes teoricamente elaborados e nos procedimentos científico da análise,
interpretação e transformação da realidade CASTRO at all (2001:125).

As aulas da 8ª classe da turma C, curso nocturno são leccionadas na sala número 3 que se
localizam no bloco perto da casa de banho da escola. Ela é rectangular e a sua porta se
localiza na parede mais longa. A sala está minimamente arejada, as paredes estão limpas. A
sala tem uma iluminação suficiente, pois possuem em grande parte as lâmpadas. Usa se um
quadro verde e giz branco. Há uma secretaria para professor e carteiras dos alunos estão
arrumados em colunas com corredores que permite a circulação do professor.

3.2. Caracterização dos Alunos

A turma era composta por 58 alunos no início do ano. Contudo, a estatística feita constatei
que existem 50 alunos sendo 21 alunas e 29 alunos. A idade média é de 16 á 45 anos. A
maioria dos alunos, moram longe da escola. As línguas maternas dos alunos são: Macua,
Maconde, Swahili, Ngoni, Mwani e makwe. Estes dados podem criar dificuldades na
aprendizagem. Quanto na participação nas aulas era razoável.

3.3. Caracterização do Tutor

O professor de Física na turma onde estagiei chama se Horacio Manuel, com formação do
nível licenciatura. Depois da sua conclusão foi afecte na Escola Secundária de 15 de Outubro
de Montepuez onde se encontra até agora a exercer a função de docência.

3.4. Professor Estagiário

DUKHEIN, citados GOLIAS (1999:90) define que o professor é aquela


individualidade que, em nome das gerações adultas, transmite as novas gerações, um
conjunto de valores, competências que aquela refuta de indispensavelmente a vida
colectiva.

3.5. O professor na Escola.

Para GOLIAS (1999:96) dentre vários aspectos, o professor deverão:

 Conhecer os alunos de modo apoia-los no seu PEA;


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 Incentivar nos alunos a desenvolver atitudes responsáveis para com ele próprio, com a
família, com a sociedade e com a natureza;
 Desenvolver nos alunos capacidades, atitudes e hábitos de cooperação e de trabalho
em equipa;
 Planificar as actividades escolares;
 Motivar e organizar actividades de aprendizagem utilizando metodologia adequadas;
 Contribuir para a dignificação da profissão docente, através da sua apresentação,
conduta, equilíbrio, estabilidade e pontualidade;
 Manter-se actualizados nos domínios científicos e pedagógicos.

3.6 Inicio das aulas de professor estagiário

Para o inicio das aulas o professor estagiário mobilizava os alunos para estarem atentos,
convista a criar um ambiente favorável ao estudo, suscitando o interesse, e a ligação da
matéria anterior a nova. O professor praticante sempre fez a marcação de presenças, correcção
de tarefas de casa quando existiam, recapitulava as aulas anteriores perspectivando a nova
aula, como factor de reforço e consolidação das matérias dadas, seguindo depois da aula dada
do dia.

Na leccionação das aulas os estudantes estagiários tinham que possuir os seguintes materiais
didácticos, um plano de aula, apontamentos para os alunos, livro do aluno, giz, apagador,
régua e outros materiais necessários a leccionação da aula de Física.

Quanto aos métodos privilegiados foram: a elaboração conjunta, métodos interrogatórios,


trabalho independente e outros. O professor era pontual em todas as aulas e vinha sempre de
materiais didácticos.

3.7 Horário da Turma: C; 8ª Classe

A turma tinha 2 aulas semanais a saber: a primeira aula da semana era na 2ª feira no 1º
tempo e a outra na 5ª Feira no 5º Tempo no período da noite como mostra a tabela a baixo.

Tabela 2. Horária da Turma na disciplina de Fisica- 8ª C- Nocturna


Tem. Hora de ent, e saida 2ª f 3ªf 4ªf 5ªf 6ªf

1º 16:40 até 17:25 F


20

2º 17:30 até 18:15

3º 18:20 até 19: 05

4º 19:10 até 19:55

5º 20:00 até 20:45 F

6º 20:50 até 21:40

Fonte: Tutor da disciplina

III.8. Métodos de Ensino e Aprendizagem

De acordo com GIL (2001:49), “são procedimentos ou seja os caminhos que o autor para
chegar aos seus objectivos, sejam eles gerais e específicos.”

Para PROENÇA (1998:45), “variantes metódicas básicas, apresenta três grupos de métodos
para o uso de uma aula.”

 Método Expositivo;
 Método de Elaboração Conjunta;
 Método de Trabalho Independente.

Métodos são acções do professor, pelas quais se organizam as actividades do ensino e dos
alunos para atingir objectivos do trabalho docente em relação a um conteúdo específico. Eles
regulam as formas de interacção entre ensino e aprendizagem, entre professores e os alunos
visando a obtenção de novos conhecimentos.

Para LIBANEO (1994:150) “os métodos de ensino são os caminhos para atingir os
objectivos”.

3.9 Planificação

Planificar é projectar, organizar no tempo e o espaço em rentabilidade todas as determinantes


do programa do ensino ganhando o máximo de tempo e evitando imprevisões nas actividades
referentes a matéria em estudo. A planificação do ensino é um processo didáctico que torna o
professor eficaz na medida em que alcança um objectivo pré definido. A assimilação de
conhecimentos, habilidades e desenvolvimento das capacidades mentais no decurso do PEA.
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Plano de aula segundo LIBANEO (1994241‫“ )׃‬é um retalhamento do plano de ensino, este é
um projecto de actividade no qual são indicados elementos concretos da realização de
unidade didáctica, é um instrumento orientador do professor no desenvolvimento das suas
aulas”.

O professor praticante sempre planificou a sua aula como aprendeu na sala de aula e com a
orientação do docente da cadeira no âmbito das actividades do EPF. No entanto, planificou
todas as suas aulas a partir do primeiro dia que entrou na sala de aulas até o último dia das
aulas, tendo planificado as aulas, exercícios e testes. Ver apêndice, exemplo de um plano.

3.9.1 Aproveitamento pedagógico da turma

O aproveitamento pedagógico foi encorajador, visto que atingiu se a meta na ordem de 77,2%
num universo de 44 alunos avaliados. Este número viria a subir visto que alguns alunos não
fizeram a avaliação por questões de várias ordens. Por outro lado e pelo facto de alguns
alunos estarem com espírito de deixa andar. Ver anexo de pauta e aproveitamento pedagógico.

3.9.2 Relação Professor-Aluno

Duramente as aulas assistidas assim como as leccionadas, as ralações recíprocas entre o


professor e alunos, não se revestiram de algo estranho no que respeita aos casos de afinidade
emocionais ou vínculos afectivos entre professor – aluno, tal como protagonizam os
princípios. “Não estamos falando da afectividade do professor para com determinados alunos,
nem de amor pelas crianças. A relação maternal ou paternal deve ser evitada, porque a escola
não é um lar. Os alunos não são nossos sobrinhos e muito menos filhos”. (LIBÂNEO, 1995:
251).

Nesta óptica, o professor na sua actividade docente deve evitar as manifestações de relações
familiares, pois que, “Na sala de aula, o professor exerce uma autoridade, fruto de qualidades
intelectuais, morais e técnicas”.

Ao se dizer isto, não quer dizer que o professor deve injuriar os alunos, usando por vezes
termos pejorativos tal como no exemplo de que não sou vosso pai, (...) e outros termos na
tentativa de repreender os seus alunos e de mostrar a sua autoridade.
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3.9.3 Disciplina Durante As Aulas

Aquando do decurso das aulas, na classe, a disciplina mostrada pelos alunos, foi aceitável,
não teve grandes sobressaltos. Os alunos mostraram-se disciplinados, sem fazer barulho,
agitação que perturbasse o decurso normal das aulas.

Era possível os aluno mostrarem-se agitados logo no início das aulas. Portanto, mereceu à boa
atenção do chefe de turma, que mal entrasse o professor no ambiente agitado da turma, fazia a
questão de os alertar para que se mantivessem calmos. Isto foi reflectido em todo ambiente de
trabalho, julga-se ser ditado pelo carácter disciplinado do professor. Portanto, “A disciplina
da classe está directamente ligada ao estilo da prática docente, ou seja, a autoridade
profissional, moral e técnica do professor. Quanto maior for a autoridade do professor (...),
mais os alunos darão valor as suas exigências.” (LIBÂNEO, 1995: 252).

Desta feita, entende-se que a autoridade profissional se manifesta no domínio da matéria que
é leccionada e dos métodos de procedimento de ensino, no tanto lidar se com a classe e com
as diferenças individuais, na capacidade de controlar e avaliar o trabalho do aluno e docente.

Em prol disto, conclui-se que a disciplina na sala de aula está directamente ligada com o
carácter do professor e da sua forma de lidar com os alunos, deve respeitar os alunos para que
estes façam o mesmo, aliás, “A verdadeira fonte dos direitos é o dever. Se cumprirmos todos
os nossos deveres é fácil obter o respeito pelos direitos. Mas se deixarmos de lado os deveres
e reivindicarmos os direitos, estes fugirão de nós”. (PINTO, 1993: 27, o grande obreiro da paz
na Índia). Aqui mostra-se a pertinência de pôr em prática o velho ditado de que respeite para
que te seja respeitado.

4. Dificuldades

No tocante na parte das dificuldades, estas foram inúmeras que partiram desde o inicio até ao
fim do estágio. Neste caso verificou se a falta de acompanhamento do estagiário nas suas
actividades de leccionação de aulas pelo professor ou tutor. Muitas vezes quando fazia seu
plano para rectificar as vezes ficava longe do supervisor que na mesma altura exercia outra
actividade docente na UP delegação de Montepuez.

Outra dificuldade foi pelo facto de se dar aulas no primeiro tempo em que os alunos
chegavam atrasado.
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5. Sugestões

Do ponto de vista analítico, há que referir do bom empenho feito pela Universidade
Pedagógica Delegação de Montepuez para minimizar a problemática de falta de
conhecimentos sobre o ensino e de professor com qualidade no nosso pais e de modo
particular na nossa província. Em termo de acolhimento não há queixa, visto que a direcção
daquela escola recebeu com todo respeito os estagiários. Mas o impasse verificou se no tutor
que não acompanhavam estagiários durante o período de leccionar as aulas. Neste contexto
sugeríamos que:

 O tutor trabalhasse juntos de modo a ajudarem o estagiário em caso de dificuldades;

 Fazer um acompanhamento sequencial e construtivo.

 Serem mobilizados os alunos a chegar muito cedo de modo não perca as aulas de
primeiro tempo.
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Conclusão

O estágio pedagógico física são trabalhos curriculares articuladoras de teoria e da prática que
garante munir o estudante uma experiência sólida de conhecimentos da teoria e a prática com
situações psico-pedagógicos e didácticas que contribuem para preparar o estudante para a vida
profissional. Neste caso estágio pedagógico é uma prática de observação e leccionação de
aulas que contem vários aspectos sobretudo se ligar com o seu futuro campo de acção.

O estágio pedagógico é um verdadeiro teste de verificar o grau de preparação e de assimilação


dos conteúdos que durante anos se formou. Assistiu – se que a leccionação de das aulas usa se
a técnica de observação como a fonte de recolha de dados e o método de elaboração conjunta
e expositivo onde os conhecimentos recolhidos por parte de alunos vão ao encontro da
formação psico-pedagógica inserida no ensino – aprendizagem.
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Apêndices
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Anexos
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Bibliográfia

1. Castro, A. D.; Carvalho, M. (2001). Ensinar a Didáctica para a Escola Fundamental e


Média. Editora prisioneira; São Paulo
2. Golias, M.(1999). Educação Básica-Temáticas e Conceitos, Editora Escolar, Maputo.
3. Gil, A. C.(2001). Como elaborar um projecto de pesquisa.4ª ed. Editora Campina; São
Paulo,
4. Libâneo, J. C. (1994 e 1995). Didáctica. 24. Ed. São Paulo, Cortez Editora.
5. MINED.( 2006). História: Programa Intermédio da 9ª classe. Maputo, MINED.
6. Pinto, S.F.(1993). Cristão no Mundo. s/ed. Quelimane, Ed. Diocese de Quelimane.
7. Proença, M.C.( 1998). Didáctica de História. s/ed. Lisboa, Universidade Aberta.

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