UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO (UNIVESP)

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM MATEMÁTICA E

CIÊNCIAS NO EF

NATHÁLIA ALBUQUERQUE

SÃO PAULO
2019
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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO (UNIVESP)

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM MATEMÁTICA E

CIÊNCIAS NO EF

NATHÁLIA ALBUQUERQUE

Relatório das atividades desenvolvidas como

requisito para aprovação na disciplina Estágio
Supervisionado em matemática e ciências no EF, do
curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade
Virtual do Estado de São Paulo.

SÃO PAULO
2019
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RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM MATEMÁTICA E

CIÊNCIAS NO EF
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RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM MATEMÁTICA E

CIÊNCIAS NO EF

Ficha de identificação

Nome: Nathália Albuquerque ________________________RA: 1707031________

Licenciatura: Pedagogia_____________________ Polo: Mococa_______________

Professor Mentor: Luciene Mattos Moreira Benedetti ________________________

Supervisor de estágio (na escola): Adriana da Silva Figueira Baldo ______________

Período do estágio: 09/09/2019 a 11/11/2019________________________________

Local do estágio: EMEB Dra. Ana Lúcia Pisani de Souza______________________

Endereço: Avenida Getúlio Vargas, 101 – Jardim Primavera____________________

Fone: (19) 3665 - 5004__ Cidade: Mococa____________________ Estado: SP____

E-mail: escola_analucia@hotmail.com___________________________________
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SUMÁRIO

1. Introdução.............................................................................................................................6

2. Caracterização da Escola-Campo de Estágio ....................................................................7

3. Atividades desenvolvidas .....................................................................................................9

Descrição das atividades de aprendizagem da docência a partir das observações das aulas.. 9
Observações referentes ao trabalho da professora em sala de aula........................................10
Observações referentes ao conteúdo trabalhado em sala de aula e a didática.......................11
Plano de aula, descrição e avaliação da aula ministrada (regência).......................................13
Plano de aula de Matemática ................................................................................................15
Descrição da aula ministrada.................................................................................................16
Plano de aula de Ciências da Natureza..................................................................................18
Descrição da aula ministrada.................................................................................................19
4. Comentários e Conclusão...................................................................................................21

5. Apêndices ............................................................................................................................23

Apêndice A...........................................................................................................................24
Apêndice B...........................................................................................................................28
6. Referências .........................................................................................................................29
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1. Introdução

Este relatório contém o relato de experiências vivenciadas na EMEB Dra. Ana Lúcia
Pisani de Souza situada em uma cidade no interior do estado de São Paulo, Mococa, para o
componente curricular Estágio Supervisionado em Matemática e Ciências do EF, do curso de
licenciatura em Pedagogia, da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP). Foi
desenvolvido através da observação, entrevistas e atividades, tendo como principal objetivo
possibilitar a vivência do trabalho pedagógico, coletivo e interdisciplinar de forma
investigativa, possibilitando a construção de conhecimento no campo educacional e do
desenvolvimento de práticas pedagógicas significativas que contribuam para a formação
docente.
O estágio foi realizado no período de 09 de setembro a 08 de novembro de 2019,
totalizando 50 horas das quais 25 horas foram realizadas na disciplina de matemática e as
outras 25 horas foram na disciplina de ciências da natureza, com o objetivo de realizar a
observação e identificação da instituição, e de práticas pedagógicas realizadas em sala de aula,
além de a participação em entrevistas com a professora mentora e a coordenadora da escola, e
em atividades pedagógicas realizadas pela professora em sala, e a possibilidade de um
momento de regência em cada uma das disciplinas observadas.
O ensino de Matemática e o ensino de Ciências da Natureza são campos extremamente
relevantes para a construção do conhecimento a cerca do cotidiano, pois em tudo que vemos e
encontramos existe matemática, além de que vários acontecimentos e fatores são explicados
através da ciência. Vale ressaltar que o ensino de Ciências da Natureza foi muito discutido até
ser consolidado e inserido no currículo da Educação Básica.
Podemos compreender através da BNCC, que o ensino de matemática tem quatro
eixos norteadores: Números e Operações (Aritmética e Álgebra), Espaço e Formas
(Geometria), Grandezas e Medidas (Aritmética, Álgebra e Geometria) e o Tratamento de
Informações (Estatística, Combinatória e Probabilidade). Fica evidente, pois, a orientação de
se pensar e de se organizar as situações de ensino-aprendizagem, privilegiando as chamadas
interconexões das diferentes áreas da Matemática e as interconexões com as demais áreas do
conhecimento, o que entendo como um caminho possível e desejável para o ensino da
Matemática.
Diante do campo de estágio que atende crianças desde o 1° ano do ensino fundamental até
alunos de 5° ano do ensino fundamental, tive a oportunidade de estagiar no 1° ano A com a
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professora Luciene Mattos Moreira Benedetti e conversar sobre a atuação docente no ensino
fundamental, bem como conhecer a instituição, e observar a sala do 1° ano A.
O estágio em Matemática e Ciências no Ensino Fundamental I é relevante porque é
através dele que o formando em Pedagogia estabelece relações entre a teoria e a práxis, bem
como tem a oportunidade de conhecer e analisar a atuação do profissional e sua prática
pedagógica. Outros objetivos que são possíveis com o estágio são a de elaboração, execução e
avaliação de o planejamento de uma aula, que contribui para a formação do aluno de
pedagogia, no estabelecimento de relações entre as ações e reflexões, pois o pedagogo se
baseia na teoria para fundamentar sua prática.
Portanto, o presente Estágio Supervisionado em Matemática e Ciências no EF teve como
objetivos aprimorar a prática em sala de aula, propiciar a aproximação da realidade
profissional por meio da participação em situações reais de trabalho, envolvendo supervisores,
alunos e campo de estágio. O estágio é uma oportunidade, única, de vivenciarmos tudo aquilo
que aprendemos em sala de aula, é uma oportunidade de conhecer, analisar e experimentar
tudo o que vemos teoricamente.

2. Caracterização da escola-campo de estágio

O Estágio Supervisionado em Matemática e Ciência no EF foi realizado em uma

instituição pública, a Escola Municipal Dra. Ana Lúcia Pisani de Souza que fica localizada na
Avenida Getúlio Vargas, 101, no bairro Jardim Primavera da cidade de Mococa, localizado no
interior do estado de São Paulo. As atividades no ambiente escolar foram realizadas no
período de 09 de setembro a 08 de novembro de 2019. A escola contempla Ensino
Fundamental I, desde 1° ano até o 5º ano do ensino fundamental, no qual a faixa etária dos
alunos é entre desde 6 anos até os de 11 anos. A escola conta com uma diretora Adriana da
Silva Figueira Baldo e com uma coordenadora Márcia Angelita. O horário de funcionamento
é das 7:00 as 17:00.
O bairro Jardim Primavera é um bairro de classe baixa e classe média baixa. Não
encontramos pontos comerciais próximos a escola, encontramos apenas residências simples,
porém a avenida no qual se encontra a escola é muito movimentada, já que o fluxo de
automóveis é intenso devido ao acesso ao distrito industrial em que se encontra algumas
empresas. Os alunos atendidos pela EMEB Dra. Ana Lúcia Pisani de Souza são de classe
baixa. A maioria dos alunos não possui todos os materiais necessários para ser utilizados
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durante as aulas, mas a professora sempre tem alguns materiais extras no armário que são
proporcionados para os alunos que não possui; não são todos os alunos que possui uniforme,
todos os alunos tomam o lanche servido pela escola no horário do intervalo, e almoçam na
escola antes de irem para casa ou para algum tipo de projeto.
A EMEB Dra. Ana Lúcia Pisani de Souza conta com uma boa infraestrutura. Ela
proporciona para os alunos alimentação, conta com 8 salas de aula, 1 sala dos professores, 1
almoxarifado, 33 funcionários, 1 laboratório de informática, 1 sala de leitura que se parece
com uma biblioteca no qual contêm livros utilizados em todos os segmentos, além de os de
leitura como os de conteúdos didáticos, além de que os alunos possui um horário especifico,
no ensino fundamental, para visitar a biblioteca e pegar um livro para ler em casa, 1 refeitório,
1 cozinha, 1 pátio coberto, 1 quadra de esportes coberta, 1 sala de direção e coordenação, 1
despensa, sanitários para os alunos, e sanitário para os professores e funcionários. A
iluminação está presente em toda a escola e com boa qualidade; não possui ar condicionado
nas instalações da escola.
A escola conta com atividades de passeio e visitas que são feitas fora do ambiente escolar,
e conta com atividades como projetos realizados pelos alunos em grupos são apresentadas
dentro da sala de aula, além de que podem ficar expostas pelos corredores das salas de aulas.
As atividades realizadas fora da sala de aula são planejadas pelas professoras e passadas
para a coordenação da escola que confeccionada um comunicado e entrega para a professora
para colar na agenda dos alunos e assim ser encaminhado aos pais. O horário do intervalo é
monitorado por um inspetor. Os alunos lancham e depois brincam no pátio da escola.
A família possui um papel relevante na vida escolar dos alunos, pois elas são
extremamente relevantes na constituição da bagagem cultural que os alunos levaram para
dentro do ambiente escolar. Logo, alguns temas trabalhados em sala de aula são geradores de
projetos que serão confeccionados em grupos e que vão possuir um produto final que pode ser
exposto na sala de aula ou é feito uma mostra cultural para que tragam a família para ver os
trabalhos confeccionados. A família também é convocada para as reuniões de meio e final de
semestre que é realizada pela professora para que ela possa passar aos pais como está o
desenvolvimento cognitivo de cada criança, já que a professora manda um comunicado
constando o dia e o horário de reunião para os pais de cada criança, pois a reunião é feita
individualmente.
A maioria das aulas são feitas dentro de sala de aula, mas existem aulas elaboradas
pela professora que demandam lugares diferentes e específicos. Um exemplo é a disciplina de
Ciências da Natureza que a professora explicava sobre a formação das sombras, sobre a luz
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natural e artificial, e como surge o dia e a noite, devido aos movimentos e translação e rotação
do planeta terra. Logo, a professora propôs que os alunos fossem até o pátio e observassem a
posição do sol, e realizassem diversas brincadeiras com a sombra para que pudessem
compreender como esta surge. Outras atividades sobre outros assuntos também foram
elaboradas pela professora para que utilizassem espaços como a quadra, o pátio, o auditório e
lugares próximos à escola.

3. Atividades desenvolvidas

Descrição das Atividades de Aprendizagem da Docência a partir das Observações das

Aulas
Ao pensarmos na educação atual, chegamos ao ponto de que o ser humano pode ser
definido como um ser de relações porque, apesar de o ser se constituir de processos orgânicos
desde seu nascimento, é na sua vivência e nas suas relações que os indivíduos se desenvolvem
cognitivamente, afetivamente, socialmente e motoramente
A criança é um sujeito histórico social e faz parte da organização familiar que está
inserida em uma sociedade que possui sua determinada cultura em um determinado momento
histórico, marcado por um meio social em que se desenvolve, mas que também marca. A
criança possui uma natureza singular caracterizada pela capacidade de pensar e sentir o
mundo do seu próprio jeito, mas encontra na família um ponto referencial essencial. Elas são
capazes de construir o conhecimento a partir das interações estabelecidas com as outras
pessoas, seja da família seja de outras instituições, e com o ambiente em que vivem.
O conhecimento matemático é necessário para todos os alunos da educação básica,
pois é ampla a sua aplicação na sociedade contemporânea e suas potencialidades na formação
de cidadãos críticos e cientes de suas responsabilidades.
A matemática no ensino fundamental tem como objetivo principal o Letramento
Matemático que é:
“(...) a capacidade individual de formular, empregar e interpretar a matemática em
uma variedade de contextos. Isso inclui raciocinar matematicamente e utilizar
conceitos, procedimentos, fatos e ferramentas matemáticas para descrever, explicar e
predizer fenômenos. Isso auxilia os indivíduos a reconhecer o papel que a
matemática exerce no mundo e para que cidadãos construtivos, engajados e
reflexivos possam fazer julgamentos bem fundamentados e tomar as decisões
necessárias” (BRASIL, PISA, 2015, p.138)
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Assim, o Letramento Matemático é responsável por assegurar aos alunos a capacidade

de raciocinar, representar, comunicar e argumentar matematicamente, além de assegurar aos
alunos o reconhecimento de que os conhecimentos matemáticos são fundamentais para a
compreensão e atuação no mundo.
Em relação a área de Ciências da Natureza, podemos perceber que ela tem como
compromisso o desenvolvimento do Letramento Científico que este relacionado a capacidade
de compreender e interpretar o mundo, seja natural, social e tecnológico, mas também de
transformá-lo com base nos aportes teóricos e processuais das ciências.
No Ensino Fundamental, a área de ciências da natureza precisa assegurar que os
alunos tenham acesso a diversidade de conhecimentos científicos produzidos ao longo da
história, e aos processos, práticas e procedimentos da investigação cientifica. Para isso, é
relevante que os alunos sejam estimulados e apoiados no planejamento e realização
cooperativa de atividades investigas, além de o compartilhamento dos resultados das
investigações.
Assim, para se ter sucesso no ensino da área de Ciências da Natureza precisamos
promover situações nas quais os alunos possam definir problemas, levantar e analisar
hipóteses, comunicar e propor uma intervenção.
Portanto, tanto na Matemática como em Ciências da Natureza é extremamente
relevante que se promova o letramento tanto matemático como científico, para que assim
possamos, além de ensinar e estimular a aprendizagem, formar cidadãos críticos e
responsáveis com suas obrigações, e, consequentemente, ter uma sociedade bem estrutura e
formada.
Observações referentes ao trabalho da professora em sala de aula

As observações em sala de aula foram realizadas na escola EMEB Drª Ana Lucia Pisani
de Souza, na sala do 1° ano A da professora Luciene Mattos Moreira Benedetti, que contêm
25 alunos. As aulas ocorrem no período da manhã e se iniciam as 7:00 e terminam as 12:00.
A professora possui uma relação positiva com os alunos, sempre os tratando pelos
nomes, propõem atividades dinâmicas e bem planejadas, levando em consideração as
facilidades e limitações de cada aluno da sala. Sua explicação e apresentação de conteúdos e
atividades é feita em uma linguagem clara e objetiva, de fácil compreensão, de acordo com a
faixa etária dos alunos presentes nessa sala. A professora Luciene expõe todos os termos
apresentados nos conteúdos que são necessários que os alunos aprendam para a realização de
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atividades e tarefas, porém ela explica esses termos em uma linguagem clara, não se
preocupando tanto com a utilização de termos técnicos, somente os que são necessários.

Os alunos, também, possuem uma relação positiva entre eles. Eles se ajudam quando
percebem que o colega precisa de uma ajuda para a realização de uma determinada atividade.
A professora trabalhou com atividade em grupos e ela escolheu os grupos e deu para observar
que mesmo a professora escolhendo o grupo, eles realizaram a atividade sem nenhum
problema.
As atividades realizadas pela professora Luciene são muito bem planejadas e
executadas. Ela planeja suas atividades de acordo com as facilidades e dificuldades dos
alunos. Ela realizada atividades dinâmicas e sempre com o auxílio dos alunos.
Durante a observação das aulas da professora Luciene, me chamou atenção os
aspectos presentes ao planejamento de suas aulas, a sua relação com os alunos e a maneira
como apresenta e explica os conteúdos. O planejamento de suas aulas é feito de uma maneira
dinâmica e de uma maneira que os alunos não se sintam entediados, além de que no início da
aula ela explica a todos os alunos e escreve na lousa qual a rotina que será seguida, deixando
claro aos alunos o quais conteúdos serão trabalhados. E, também, me chamou a atenção a
maneira como fui recebida na sala de aula, de uma maneira muito prazerosa e me senti muito
bem acolhida, já que podemos perceber que estagiários nem sempre são bem aceitos em salas
de aulas, mas a professora Luciene e todos os alunos me acolheram de uma forma muito
positiva.
A sala do 1° ano A trabalhou conteúdos de Língua Portuguesa, Matemáticas, Ciências
Humana, Ciências da Natureza, Inglês, Artes e Educação Física.

Observações referentes aos conteúdos trabalhados em sala de aula e a didática.

Sabe-se que é relevante a escolha dos métodos que o educador irá utilizar para trabalhar
esse processo de letramento matemático e letramento científico com seus alunos, pois o
professor deve despertar na criança o instinto investigativo motivado pelo entendimento da
informação que irão descobrir após várias etapas propostas pelo professor. Logo, compete aos
professores realizar atividades que possam desenvolver nas crianças capacidade de analisar,
comparar, representar, comunicar, argumentar e raciocinar, tanto em assunto matemático
quando em assuntos científicos para que assim possam chegar a um processo de ensino-
aprendizagem satisfatório.
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Hoje, entendo a importância que se tem o papel do professor de criar estratégias para um
ensino investigativo que desenvolva nos alunos o gosto pela matemática e por ciências, além
de compreenderem que essas duas disciplinas são de suma importância para a formação de
cidadão crítico e ciente de seu papel na sociedade.
Pude perceber que as aulas da professora Luciene se iniciavam no horário correto, as 7
horas da manhã e terminava ao meio dia. A professora iniciava sua aula explicando aos
alunos quais aulas irão ter e quais conteúdos serão trabalhar, além de escrever na lousa a
rotina do dia. Os alunos, então, acompanhavam as aulas que teriam através da rotina escrita na
lousa.
Após esse momento inicial da rotina, a professora inicia as aulas com o momento da
oração, e, posteriormente, da leitura. A professora escolhe uma história para ser trabalhada
naquele dia, ou um livro para ser trabalhado durante a semana, e após ler para os alunos ela
propõe uma atividade. Durante os dias que presenciei esses momentos na aula da professora
Luciene, ela trabalhou com atividade de interpretação de texto, desenho e dramatização sobre
a história que foi apresentada.
Durante as aulas, eu pude perceber que era quase inexistente momentos de
interrupções, pois a aula só era interrompida pela coordenadora ou diretora para entregar
algum recado que deveria ser entregue para os alunos ou para dar algum recado para os alunos
levar para os pais.
As aulas apresentaram começo, meio e fim, além de ocorria coerência entre os
objetivos da aula, os procedimentos adotados e os recursos didáticos utilizados pela
professora. As atividades desenvolvidas se encaixavam corretamente no tempo pré-
estabelecido pela professora na elaboração de seu planejamento, além de que as perguntas
ocorriam de ambas as partes, tanto a professora fazia perguntas aos alunos, quanto os alunos
expressavam as suas dúvidas por meio de questionamentos que eram respondidas pela
professora. Essas perguntas são de extrema importância para o desenvolvimento cognitivo das
crianças, pois é através delas que os alunos poderão construir novas hipótese para
determinados conhecimentos que serão assimilados e acomodados. Quando essas hipóteses
não se encaixam ocorrem os erros construtivos que são necessários que ocorram para que os
alunos possam estabelecer novas hipóteses que serão testadas, assimiladas e acomodadas.
A professora trabalha os conteúdos em sala de aula de maneira clara e objetiva. Expõe
os conteúdos em uma linguagem de fácil compressão, levando em consideração as facilidades
e dificuldades dos alunos. Após apresentar o conteúdo, a professora passa os exercícios que
deverão ser feitos e espera todos terminar para iniciar o momento de correção. A correção
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ocorre de maneira coletiva, se a resposta estiver incorreta a professora estimula os alunos para
encontrar o erro e explicar o porquê de aquela resposta estar incorreta, para que, assim, todos
possam perceber o erro e tentem não o cometer na próxima vez.
Utilizavam-se os livros didáticos dos alunos e fichas que continha alguns exercícios
extras que a professora utilizava para aprimorar os conteúdos apresentados pelos alunos.
Primeiramente, a professora pedia para os alunos colocar o cabeçalho no caderno, depois
realizar as atividades e por fim colar no caderno.
Os conteúdos trabalhos pela professora foram apresentados de forma correta e com a
utilização de várias estratégias didáticas, já que ela sempre diversificada suas estratégias de
acordo com a necessidade. Os conteúdos estavam sequenciados e organizados didaticamente.
As aulas eram bem dinâmicas e com uma linguagem clara, objetiva e de fácil compreensão.
Luciene é uma professora reforçadora, pois sempre reforça os conteúdos que foram
trabalhados anteriormente, além de que pude perceber que o clima da sala de aula da
professora facilita a participação dos alunos, fazendo com que possam expressar suas opiniões
de uma maneira confortável e prazerosa. Ocorre uma cooperação entre os alunos dessa sala e
a professora dá atenção igualmente a todos os alunos.

Plano de Aula, Descrição e Avaliação da Aula Ministrada (Regência)

No âmbito escolar, a educação da matemática é vista como uma linguagem capaz de

traduzir a realidade e estabelecer suas diferenças. Na escola a criança deve envolver-se com
atividades matemáticas que a educam nas quais ao manipulá-las ele construa a aprendizagem
de forma significativa, pois o conhecimento matemático se manifesta como uma estratégia
para a realização das intermediações criadas pelo homem, entre sociedade e natureza.
A Matemática desempenha um papel fundamental na vida do ser humano. Esse
conhecimento nos possibilita resolver problemas no dia a dia. Tem muitas aplicações no
mundo do trabalho, e funciona como instrumento essencial para a construção de
conhecimentos em outras áreas curriculares. O futuro da educação matemática não depende
das revisões de conteúdo, mas da dinamização deste ensino. A peça chave é o professor que
deve assumir o papel de mediador ou facilitar do conhecimento para o aluno, fazê-lo refletir
que a matemática não está longe dele, mas que faz parte do seu dia-a-dia de forma simples.
A contagem tem sido indicada como uma habilidade necessária ao desenvolvimento
da capacidade de compreensão numérica. Alguns estudos apontam que os estudantes com
maior capacidade de contagem têm melhor desempenho em aritmética e são mais eficientes
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na realização de cálculos do que estudantes que possuem dificuldades no mecanismo de

contagem
Para o desenvolvimento da habilidade de contagem é preciso compreender cinco
princípios que foram formulados por Gelman e Gallistel, que são: Correspondência termo a
termo, no qual cada objeto deve ser contado somente uma vez; Ordem Estável, a ordem das
palavras, seguindo uma sequência; Cardinalidade, no qual o último nome de número indica o
total de objetos de um conjunto; Abstração, em que objetos de qualquer natureza podem ser
contados juntos; e Irrelevância da Ordem, em que a ordem de contagem dos elementos do
conjunto não interfere no total.
Portanto, a temática de contagem é relevante para ser trabalhada desde a educação
infantil porque ao contar o aluno consegue solucionar problemas do seu cotidiano que são de
fácil compreensão e resolução.
A influência da ciência e da tecnologia em nossas vidas e a rapidez com que surgem as
inovações nesses campos vem despertando um intenso debate acerca do ensino de ciências. O
professor, enquanto estudante e permanente aprendiz sobre as novas descobertas em ciências
e sobre as novas maneiras de ensinar ciências devem proporcionar aos alunos um ensino
dinâmico e inovador, tendo em vista a complexidade e a diversidade das Ciências Naturais,
impossibilitando o ensino restrito a simples memorização.
Para isso, ele precisa participar do processo de formação continuada privilegiando a
cultura de estudos, o hábito da leitura, a pesquisa e a articulação de saberes. Ao realizar seu
planejamento deve estar atento ao tempo e ao espaço empregado no trabalho, aos alunos, ao
conteúdo, aos procedimentos, às atitudes e aos recursos metodológicos disponíveis, para que
esteja de acordo com os objetivos previamente estabelecidos.
A escola formal é apenas um dos espaços em que linguagens e explicações são
construídas. O aluno, sujeito de sua aprendizagem, traz consigo um referencial próprio de seu
grupo social, com linguagem, conceitos e explicações. E a escola precisa propiciar aos
professores, meios e recursos para refletir, contextualizar, dinamizar e possibilitar a
aprendizagem, promovendo uma articulação entre os saberes de casa, da rua e do grupo social
com os do ambiente escolar.
O ensino de ciências pode ajudar consideravelmente nesse processo de articulação,
explorando as informações científicas presentes no cotidiano do aluno e, ou, divulgadas pelos
meios de comunicação através de uma análise crítica e reflexiva, oferecendo aos alunos a
oportunidade de ressignificação do conhecimento científico de modo transformá-los em
cidadãos críticos e conscientes de suas responsabilidades da sociedade em que estão inseridos.
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Portanto, a escola está inserida em um mundo de constante transformação, no qual

alunos e professores não estão alheios às tensões ocasionadas pelas mudanças ocorridas e que
poderão oportunizar a reflexão crítica e consciente diante das diversas situações que o
cotidiano poderá oferecer ao ensino de ciências e matemática no ambiente escolar.

Plano de Aula de Matemática:

Escola: EMEB Draª Ana Lúcia Pisani

Ano: 1º Ano do Ensino Fundamental
Unidade didática (disciplina): Matemática
Tema: Comparando Quantidades
Objetivo geral: Estimar e comparar quantidades de objetos de dois conjuntos, por estimativa
e/ou por correspondência.

Objetivos específicos:
- Comparar quantidades
- Reconhecer os números
- Trabalhar contagem de 0 a 100
- Diferenciar os algarismos de símbolos
Número de aulas: três aulas (3 horas de duração)
Conteúdos:
- Diferentes fichas contendo os exercícios
- Conversa com os alunos sobre o tema proposto
- Contagem de 1 a 100
- Contar diferentes elementos presentes na sala de aula
Metodologia:
Aula expositiva e interativa, comtemplando:
- Sensibilização e reconhecimento da dimensão lúdica da matemática
- Organização da tabela contendo os números de 1 a 100
- Estabelecimento de expectativas sobre o tema de comparação de quantidades
- Leitura e discussão;
- Realização de Atividades.
Recursos utilizados:
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Atividades impressas, lápis e borracha, tabela de números, tampinhas de garrafa pet e palitos
de sorvete.
Procedimentos Avaliativos:
Ao final da aula observar se as crianças conseguiram compreender e realizar as atividades de
comparação propostas, além de observar a tabela de números completada pelas crianças e o
momento de contagem de objetos.

Descrição da aula ministrada

A regência de Matemática foi realizada nos dias 09, 10 e 11 de outubro de 2019, na

sala do 1° ano A do Ensino Fundamental da professora Luciene, com duração de 3 aulas de 1
hora cada, totalizando 3horas de atividades. A aula se iniciou às 7 horas com a professora
Luciene escrevendo a rotina na lousa, e ela explicou que naquele dia teria uma atividade
diferente que seria realizada por mim para os alunos. Vale ressaltar que a professora Luciene
me ajudou na confecção da aula que seria ministrada por mim para os alunos.
Para iniciar a aula, no dia 09 de outubro de 2019, eu relembrei com as crianças os
números de 1 a 100 para perceber se eles já estão com o conteúdo assimilado os números e se
estão familiarizados com eles, e conversei com eles, um pouco, sobre o tema da aula e como
seriam distribuídas as aulas para que assim eles pudessem perceber o assunto que seria
trabalhado.
Perguntei a eles o que seria comparar quantidades, já que fazemos isso no nosso dia-a-
dia. Após esse momento de conversa, entreguei uma tabelinha com alguns números, de 0 a
100, faltando e eles teriam que completar a tabela corretamente. Corrigi com a sala o
exercício.
A segunda parte da regência foi feita no dia 10 de outubro de 2019, no mesmo horário
da regência do dia anterior, das 9 horas e 50 minutos até às 10 horas e 50 minutos. Nessa aula,
trabalhei com os alunos o princípio da contagem com objetos simples como tampinha de
garrafa e palitos. Separei os alunos em grupos de cinco alunos e agrupei as tampinhas e os
palitos em diversas quantidades e pedi para que os alunos os contassem.
Após realizada essa atividade, entreguei uma folha com uma atividade impressa que
trabalharia com a quantidade de alunos, de meninas e meninos na sala de aula. Em grupo, eles
realizaram a contagem e os registros dessas quantidades completando o primeiro exercício da
atividade.
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No segundo exercício, trouxe a imagem de um grupo de alunos da sala da professora

Cláudia, e pedi que eles realizassem o mesmo procedimento de contar e registrar os resultados
obtidos.
E finalizei a aula do dia corrigindo os exercícios e pedi que eles contassem de 0 a 100.
A última parte da regência foi realizada no dia 11 de outubro de 2019, no mesmo
horário das outras duas aulas da regência. Nessa aula continuei realizando algumas atividades
que levei impressa, e pedi para que formassem os mesmos grupos.
No exercício 1, pedi para que eles observassem os dois grupos de alunos e fizessem
um X naquele que continha mais alunos. No exercício 2, eles tinham que observar os amigos
de Luiz e Juca e contá-los. Depois, deveriam registrar na frente de cada personagem, indicado
pela seta, a quantidade de amigos de cada um.

No último exercício, trouxe um desafio para os alunos realizarem. Trouxe uma

imagem contendo alunos do primeiro ano de uma sala imaginária e pedi que eles tentassem ler
as atividades e realizassem para que após todos os grupos terem finalizado iriamos fazer a
correção. Pedi para os alunos realizarem a leitura das perguntas do desafio, pois a maioria dos
alunos da turma do 1ºano A da Emeb Drª Ana Lúcia já estão alfabetizados e letrados e assim
conseguiriam realizar as atividades.
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E assim finalizei a regência do estágio supervisionado em Matemática no EFI,

corrigindo os exercícios trabalhados em sala e com uma roda de conversa sobre a importância
da contagem no nosso cotidiano.

Plano de Aula de Ciências da Natureza:

Escola: EMEB Draª Ana Lúcia Pisani
Ano: 1º Ano do Ensino Fundamental
Unidade didática (disciplina): Ciências da Natureza
Tema:
Objetivo geral: Nomear as principais partes do corpo humano, como cabeça, tronco e
membros.

Objetivos específicos:
- Localizar, nomear e representar, por meio de desenhos, as partes do corpo humano
- Explicar suas funções
- Reconhecer aspectos relacionados ao corpo humano
- Explorar os movimentos e a lateralidade
Número de aulas: três aulas (3 horas de duração)
Conteúdos:
- Discussão sobre as partes do corpo humano
- Diálogo sobre as semelhanças e diferenças do nosso corpo
- Músicas: “Pipoca” – Palavra Cantada e “Vem que vou te ensinar” - Xuxa
- Quebra-cabeça com as partes do corpo humano e seus respectivos nomes
- Cantar a música da “Cabeça, Ombro, Joelho e Pé”.
Metodologia:
Aula expositiva e interativa, comtemplando:
- Sensibilização e reconhecimento das partes do corpo humano
- Organização das partes do corpo através da montagem de um quebra cabeça
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- Estabelecimento de expectativas sobre o tema “como é o seu corpo?”.

- Leitura e discussão;
- Realização de Atividades.
Recursos utilizados:
- Quebra-Cabeça confeccionado pelo professor
- Lápis, borracha e cola.
-Computador e Datashow ou cartazes,
- Papel pardo ou Kraft
- Fichas com os nomes das partes do corpo citadas na cantiga e trabalhadas na aula
Procedimentos Avaliativos:
Ao final da aula observar se as crianças conseguiram compreender e realizar as atividades
propostas pelo professor, além de observar se montaram o quebra-cabeça corretamente e
completaram com o nome das partes do corpo de maneira correta.

Descrição da aula ministrada

A regência do Estágio Supervisionado em Ciências da Natureza no EFI ocorreu nos

dias 04, 06 e 08 de novembro de 2019 no período diurno das 7:00 as 8:00. A professora
Luciene iniciou a aula escrevendo a rotina na lousa e explicando que nesses dias iria ter uma
atividade diferente feita por mim.
No dia 04 de novembro inicie a aula escrevendo o título da aula na lousa: “Como é o
seu CORPO?” e dei um tempo para que os alunos em dupla lessem o título da aula e
conversassem com o colega sobre isso. Depois, perguntei aos alunos sobre o que iriamos
conversar e o que eles sabiam sobre o tema, e os alunos logo começaram a me responder
sobre o que, possivelmente, iriamos falar e porque esse tema era importante.
Após esse momento de diálogo sobre o tema proposto para a aula pedi que eles se
levantassem para que pudéssemos ter um momento de descontração. Apresentei aos alunos a
música “Vem que eu vou te ensinar” da cantora Xuxa e pedi que eles dançassem comigo
seguindo os comandos cantados na música. Os alunos se divertiram sorriram e adoraram
dançar a música.
Após esse momento de diversão, eu expliquei aos alunos que iriamos fazer uma
brincadeira chamada “Pipoca Dançantes” e coloquei a música “Pipoca” do grupo Palavra
Cantada, e brinquei com os alunos, uma vez somente com a música, depois mostrei o vídeo
para eles, e na última vez pedi que eles tentassem fazer como foi apresentado no vídeo. Nesse
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momento da aula, ao utilizar as músicas, eu explorei os movimentos e a lateralidade (esquerda

e direita). Incentivei a execução da coreografia da brincadeira musical. Finalizei a minha
regência do dia 04 com essas músicas e com a brincadeira musical.
No dia 06 de novembro, eu iniciei minha regência com os alunos sentados em uma
roda, com todos os alunos sentados no chão e conversei com eles sobre o desenvolvimento da
brincadeira musical, que tínhamos feito na aula passada, em relação ás dificuldades e
interações e abordei conceitos como as diferenças e semelhanças dos corpos e a bilateralidade
do corpo humano. Trouxe alguns questionamentos para serem discutidos com os alunos: Foi
fácil ou difícil dançar esta música? O que você achou mais difícil enquanto dançava? Os
movimentos para frente e para trás ou os movimentos para a direita e para a esquerda? Você
percebeu que você e o colega ao seu lado moviam para o mesmo lado a mão e o pé direito/a
ou esquerdo/a?
Ainda em roda, apresentei aos alunos os nomes das partes do corpo: cabeça, ombro,
braços, mãos, olhos, orelha, boca, nariz, pernas, joelho, pés, tronco, tórax e abdômen. E
trouxe um quebra-cabeça para que fossem montados em grupos de 4 alunos. Confeccionei os
quebra-cabeças em casa com as seguintes partes do corpo: cabeça, tronco (tórax e abdômen) e
membros com o contorno do corpo humano em tamanho real, tomando como referência a
altura dos alunos e trouxe a aula para que eles pudessem montar em uma folha de papel Kraft.
Separei os alunos em grupos de 4, e entreguei um quebra-cabeça para grupo para que
pudessem ser montados.
Após a montagem dos quebra-cabeças, pedi para que eles me entregassem para que eu
pudesse guardar para realizarmos a segunda parte da atividade na próxima aula.
A aula dia 08 de novembro, a última, eu finalizei o trabalho sobre a temática do corpo
humano. Pedi que os alunos formassem os grupos dos quebra-cabeças para que pudéssemos
confeccionar a segunda parte da atividade.
Entreguei os quebra-cabeça de cada grupo e junto com ele entreguei fichas com a
escrita dos nomes das partes do corpo citadas nas cantigas – cabeça, ombro, joelho, pés,
olhos, ouvidos, boca, nariz, tronco, tórax, membros e abdômen - e pedi para que eles lessem
essas palavras e colassem elas do lado de cada parte que correspondia as palavras. Nos grupos
os alunos compartilharam informações para a realização da atividade, como os nomes das
partes do corpo, identificando-as nos quebra-cabeças, nas fichas com os nomes, em seu
próprio corpo e no corpo dos colegas.
Após essa atividade, pedi que os alunos observassem o quebra-cabeça que montaram a
distribuição dos nomes das partes do corpo. E conversei com os alunos sobre o que eles
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tinham aprendido durante a atividade de montagem do quebra-cabeça e de identificação dos

nomes das partes do corpo humano. Pedi para que cada grupo contasse um pouquinho do que
tinham achado da atividade e quais foram as facilidades e dificuldades na realização da
atividade proposta.
Para finalizar a minha regência, considerando os conhecimentos prévios sobre o
assunto e a possibilidade de observação no entorno, cantarolei a cantiga popular “Cabeça,
ombro, joelho e pé”, fazendo os gestos: mãos na cabeça, nos ombros, joelhos e pés, na
primeira parte, e na segunda parte da cantiga, ainda cantarolando, eu continuei com os gestos:
mãos nos olhos, orelhas, boca e nariz. Para que os alunos percebessem a música e
acompanhassem também cantarolando.
“Cabeça, ombro, joelho e pé, Joelho e pé”. (x2)
Olhos, ouvidos, boca e nariz (x1).
Cabeça, ombro, joelho e pé. Joelho e pé (“x2)”

4. Comentários e Conclusão

O Estágio Supervisionado em Matemática e Ciências no EFI do curso de Pedagogia nos

dá a oportunidade de colocar em prática o aprendizado teórico que temos ao longo das
disciplinas trabalhadas durante esse bimestre. As atividades desenvolvidas durante o estágio
em sala de aula contribuem imensamente tanto para a professora quanto para o aluno, não
basta apenas que os profissionais sejam competentes, é necessário que tornem aprendizes do
saber. A prática permite algumas mudanças de postura, já que devemos organizar todos os
momentos da aula para que ocorra a interação dos alunos.
Portanto, o Estágio Supervisionado em Matemática e Ciências no EF I favorece a
qualificação dos estudantes, sendo a base que precisamos para conviver com a realidade
escolar, visualizando os benefícios que este exercício nos proporciona. A experiência do
estágio é algo relevante para a aquisição da prática profissional, tendo como objetivo principal
demonstrar e analisar como as atividades são importantes e nos auxiliam na formação inicial,
pois é nesse momento que colocaremos todos os conhecimentos teóricos adquiridos em
prática.
Ao realizar o presente estágio procurei desenvolver um trabalho dinâmico e prazeroso,
incentivando o envolvimento dos alunos no processo de ensino aprendizagem de forma que se
sentissem capazes de buscar e construir algo novo. Assim, o conhecimento teórico adquirido
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no decorrer do curso auxiliou dando segurança na realização das observações, na intervenção

e no auxílio da realização do momento de regência, já que busquei proporcionar aos alunos
situações desafiadoras que levam eles a compreender melhor as atividades propostas, mas
sempre respeitando o nível de conhecimento destes.
Conclui-se que, esta foi uma experiência na qual me fez crescer em minha futura
carreira docente, pois contribuiu para que compreendesse quais os aspectos são relevantes
para a formação de cidadãos críticos. Essa vivência contribuiu, ainda, para a minha formação
pessoal, pois a partir das experiencias vivenciadas pude compreender as necessidades dos
alunos dessa faixa escolar e perceber que precisamos de uma educação humanizadora que
compreenda que não estamos trabalhando com máquinas, e sim, com seres humanos que
possui qualidades, defeitos, necessidades e capacidade para aprender e ensinar, e assim, me
incentivou a lutar cada vez mais para obter uma educação de qualidades para todas as crianças
do país.
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Apêndices
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Apêndice A
Ficha de Presença – Estágio Curricular Supervisionado
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Apêndice B
Instrumento de Avaliação para o Professor Mentor
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5. Referências

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Consulta Pública. Brasília,

MEC/CONSED/UNDIME, 2015
GELMAN, R. GALLISTEL, C. R. The child’s understanding of number (1986 edn).
Cambridge, MA: Harvard University Press; 1978.

MELO, S. Pedagogia, Porta Aberta. FTD, São Paulo, 1990.

PRAET, M. DESOETE, A. Enhancing young children’s arithmetic skills through non-

intensive, computerised kindergarten interventions: A randomised controlled study.
Teaching and Teacher Education, 39, p. 56-65, 2014.

http://download.inep.gov.br/acoes_internacionais/pisa/marcos_referenciais/2015/matriz_avali
acao_matemática.pdf. Acesso em: 16 de dezembro de 2019.

"O ensino da matemática com significação nos anos iniciais da educação básica" em Só
Matemática. Virtuous Tecnologia da Informação, 1998-2019. Consultado em 17/12/2019.
Disponível na Internet em https://www.somatematica.com.br/artigos/a33/p9.php